Boletim de Conjuntura Imobiliária. Julho de 2013

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Transcrição:

Boletim de Conjuntura Imobiliária Julho de 2013 Brasília, Agosto de 2013

Sumário Ressalvas Técnicas... 4 Introdução... 5 1. Atividade Econômica... 6 1.1. Cenário Nacional... 6 1.1.1. Consumidor... 6 1.1.2. Indústria... 7 1.1.3. Construção Civil... 9 1.1.4. Taxa de desocupação... 9 1.2. Distrito Federal... 10 1.2.1. Volume de Vendas no comercio varejista do DF... 10 1.2.2. Construção Civil... 11 2. Índice de Preços... 12 2.1. IGP-M (FGV)... 13 2.2. IGP-DI (FGV)... 13 2.3. IPC (FIPE)... 13 2.4. IPCA (IBGE)... 13 2.5. INCC (FGV)... 13 3. O Sistema Financeiro Nacional... 14 3.1. Base Monetária... 14 3.2. Operações de Crédito... 14 3.3. Distribuição Setorial de Crédito... 15 4. Benchmark... 16 4.1. Poupança... 21 4.2. Certificado de Depósito Bancário CDB... 21 4.3. Índice Bovespa - Ibovespa... 22 4.4. Índice Brasil 50 - IBrX-50... 22 2

4.5. Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC. 22 4.6. Índice Imobiliário IMOB... 22 4.7. Índices de rentabilidade Imobiliária... 23 5. Oferta de Imóveis DF... 24 5.1. Comercialização... 24 5.1.1. Imóveis residenciais à venda... 25 5.1.2. Imóveis Comerciais à Venda... 28 5.2. Locação... 30 5.2.1. Imóveis Residenciais para Locação... 30 5.2.2. Imóveis Comerciais para Locação... 33 6. Séries Históricas... 35 6.1. Residencial... 35 6.1.1. Venda... 35 6.1.2. Locação... 37 6.2. Comercial... 38 6.2.1. Venda... 38 6.2.2. Locação... 39 7. Índice Imobiliário Secovi-DF... 41 7.1. Comercialização... 41 7.2. Locação... 43 8. Conclusão... 44 9. Coordenação e Execução... 46 10. Equipe Técnica... 47 11. Colaboração Técnica... 47 12. Contato... 48 3

Ressalvas Técnicas Alguns aspectos devem ser esclarecidos sobre a análise empírica realizada neste trabalho. Primeiramente, todos os apartamentos de locação e comercialização considerados são seminovos ou antigos, ou seja, não há nenhum lançamento presente no cálculo dos índices. Segundo, os bairros incluídos na delimitação de Brasília, para conveniência da nossa análise foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste. A amostragem foi feita através de levantamento de dados nas imobiliárias que atuam no DF. O total foi de 40.127 imóveis. Os dados aqui presentes são referentes ao mês de julho do ano de 2013. Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: 4

Introdução O estudo realizado neste boletim tem objetivo de ser um insumo para pesquisa e análise da conjuntura do mercado imobiliário no Distrito Federal. Esperamos que estudantes, imobiliárias, corretores, pesquisadores, investidores e interessados na compra, venda ou aluguel de imóveis possam retirar deste estudo empírico informações que lhes sejam úteis. Em razão disto, percebemos a necessidade de acrescentar à análise dos dados um perfil macroeconômico do país e da região, apresentando na primeira parte do trabalho dados da atividade econômica, dos índices de preços e do sistema financeiro nacional, além de uma análise de benchmarking, com algumas alternativas de investimento. Em seguida, encontram-se os índices acerca dos imóveis do DF, onde podem ser encontrados o volume de ofertas, preços por metro quadrado bem como valores medianos dos imóveis contemplados por tipo e região. Na parte final do boletim, obtém-se uma análise de séries históricas, promovendo comparações temporais. Esta análise foi feita graças à consolidação da base de dados, o que nos permitiu apresentar índices com segurança estatística. Aos interessados apenas nas informações chave, existe uma versão mais sucinta e comercial deste estudo imobiliário, também realizada pela Econsult em parceria com o Secovi-DF, distribuída virtualmente no portal do sindicato (www.secovidf.com.br). 5

1. Atividade Econômica No mês de Julho, o Comitê de Política Monetária (COPOM) se reuniu e, tendo em vista a aceleração da inflação no ano, decidiu utilizar o mecanismo da taxa de juros para tentar controla-la. A taxa básica de juros, a Selic, foi ajustada em 0,5 p.p. passando para 8,5% ao ano. Segundo o próprio comitê, a medida assegurará o declínio da inflação e a permanência da tendência decrescente para o próximo ano. 1.1. Cenário Nacional 1.1.1. Consumidor Em julho, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou o menor nível observado desde maio de 2009. A queda foi de 4,07% em relação a junho de 2013, atingindo 108,3 pontos. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, responsável pela elaboração do índice, a principal razão para a queda do ICC foi a insatisfação dos consumidores brasileiros com a situação econômica do país. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. 6

1.1.2. Indústria A queda observada em junho no Índice de Confiança da Indústria (ICI) continuou no mês de julho, porém de maneira mais acentuada no último mês. A queda observada no índice foi de 4% de junho para julho, atingindo o valor de 99,6 pontos. Segundo a FGV, a segunda queda consecutiva no índice pode ser atribuída ao cenário atual pessimista nos negócios e também à queda nas expectativas. O Índice de Situação Atual e o Índice de Expectativas reduziram 4,0% e 4,1%, respectivamente, no último mês. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. Em contrapartida, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que de maio para junho havia retraído, apresentou estabilidade de junho para julho, permanecendo em 84,4%. 7

Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. Após a queda que havia apresentado em maio, a produção industrial retomou sua ascensão em junho. A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física divulgada pelo IBGE apresentou o aumento de 1,9% em junho. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 8

1.1.3. Construção Civil O nível de atividade na construção civil calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) voltou a cair em junho. O índice que havia apresentado aumento de 3,08%, agora reduziu em 5,54% passando a 44,3 pontos. Fonte: CNI; Elaboração: Econsult. 1.1.4. Taxa de desocupação A taxa de desocupação referente ao mês de junho foi de 6%, apresentando apenas um pequeno aumento em relação aos meses anteriores. Em relação ao mês de junho de 2012, a taxa apresentou pouca redução de apenas 0,1 pontos percentuais. 9

1.2. Distrito Federal 1.2.1. Volume de Vendas no comercio varejista do DF O Volume de Vendas no Comércio Varejista do DF, que havia apresentado um aumento de abril para maio, tornou a diminuir em junho. O valor observado foi de 102,3 pontos. Em relação ao mês de junho do ano anterior, o aumento foi de 1,90%. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 10

Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 1.2.2. Construção Civil Na construção civil, foi observada a continuidade da queda no Custo Unitário Básico do Distrito Federal. O índice, divulgado pelo Sinduscon-DF, apresentou queda de 0,04% atingindo o valor de R$ 993,13 por m². Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. 11

Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. 2. Índice de Preços Fontes: FGV, IBGE e FIPE; Elaboração: Econsult. 12

2.1. IGP-M (FGV) Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas/IBRE, o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) variou positivamente em 0,26% no mês de julho quando comparado com o mês de junho. O IPA, subíndice do IGP-M, que representa 60% do valor total do índice, alterou 0,30% em relação ao mês anterior. Outros subíndices do IGP-M são o IPC, 30% do total, que variou negativamente em 0,07% e o INCC, 10% do total, que apresentou taxa de variação de 0,73%. 2.2. IGP-DI (FGV) No mês de julho, o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela FGV/IBRE, registrou alta de 0,14% em relação ao mês de junho. 2.3. IPC (FIPE) O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), obteve variação negativa de 0,13% em relação a junho. 2.4. IPCA (IBGE) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE, apresentou alteração positiva de 0,03% em julho. Na categoria Habitação DF houve um crescimento de 0,57% em relação ao último mês. 2.5. INCC (FGV) O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), disponibilizado pela Fundação Getúlio Vargas, obteve a variação de 0,48% no presente mês. Um crescimento inferior ao observado no mês de junho. Analisando Materiais, Serviços e Equipamentos e Mão de Obra notase variações positivas de 0,40% e de 0,55%, respectivamente. 13

3. O Sistema Financeiro Nacional 3.1. Base Monetária 1 No mês de julho, a base monetária apresentou uma elevação em relação a junho, atingindo R$ 211,54 bilhões, o que representa um aumento de 3,62%. Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult. 3.2. Operações de Crédito Ainda em julho, a relação entre o crédito e o PIB seguiu a tendência observada nos últimos meses, apresentando alta. O volume de crédito passou de 54,7% em junho, para 55,2%, mostrando um acréscimo de 0,5 pontos percentuais e atingindo o montante de R$ 2,531 trilhões. 1 Base Monetária: passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. 14

Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult. O saldo de crédito direcionado totalizou R$ 1,086 trilhões em junho, após elevação de 2,9% no mês, refletindo aumentos de 3,3% nas operações a pessoas físicas e de 2,6% nas relativas a pessoas jurídicas. Nas carteiras de pessoas físicas destaca-se a expansão de 3% no saldo de crédito imobiliário. Os créditos providos pelos bancos públicos, que possuem participação expressiva de recursos direcionados, seguiram apresentando desempenho significativo. No mês de julho, os créditos oriundos de instituições bancárias públicas apresentaram elevação mensal de 3,5%, alcançando R$1,273 trilhões e ampliando assim sua representatividade para 50,3% do total de crédito do sistema financeiro. 3.3. Distribuição Setorial de Crédito No mês de junho, novamente o crescimento na oferta de crédito ao setor privado se manteve constante, variando 1,60%. O grande destaque vai para o setor público, que teve uma variação de 5,8% com relação ao mês de maio. A oferta de crédito ao setor da indústria apresentou crescimento levemente maior que o do último mês, variando 1,70%, ante crescimento de 1,4% em maio. O aumento do crédito ao comércio voltou a desacelerar, apresentando crescimento de 1,2%. 15

O crédito destinado ao setor habitacional mostrou novamente alta expressiva, crescendo 2,9%, o mesmo nível que apresentou no mês passado. O acumulado de 12 meses para o setor habitacional também se manteve constante, crescendo 33,80% nos últimos 12 meses. Fonte BCB, Nota à Imprensa; Elaboração: Econsult 4. Benchmark Fontes: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg; Elaboração: Econsult. ¹rendimento no 1 dia do mês ²contratado a taxas flutuantes DI Em julho, depois da contração de alguns índices no mês de junho, o Ibovespa, o IBRX-50, o IGC e o IMOB voltaram a apresentar resultados positivos, 1,64%, 1,61%, 1,24% e 0,15% respectivamente. Dessa forma todos os índices analisados obtiveram crescimento durante o período. 16

O CDB apresentou crescimento levemente superior aos números dos últimos meses, com uma alta de 0,71% em julho, enquanto a Poupança obteve um crescimento mais tímido, com um rendimento de 0,48%, ante 0,46% em junho. No mês de julho, tanto o Dólar quanto o Euro mantiveram o movimento de alta que vinham apresentando nos últimos quatro meses. Em relação ao mês de junho, o Dólar apresentou uma alta de 2,01% e o Euro de 4,37%. Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg; Elaboração: Econsult. O gráfico acima mostra os índices de benchmark acumulado em 12 meses. As barras em escuro mostram a variação do último mês com o mesmo mês de 2012, nesse caso de junho de 2013 a junho do ano passado. Já os valores apresentados com clareamento mostram quanto os mesmos índices acumularam de janeiro a dezembro de 2012, para fins de comparação. O desempenho acumulado de alguns indicadores, nos últimos doze meses, segue apresentando variação negativa. O Ibovespa chegou à -14,02%, já o IBRX-50 e o IMOB apontaram retração de 4,02% e 10,35% respectivamente. A Poupança permaneceu com um desempenho abaixo do CDB. A diferença acumulada (dos últimos doze meses) entre os dois índices também aumentou. Até junho de 2013, a Poupança apresentava um rendimento 17

acumulado de 5,31% e, em julho, o acumulado foi de 4,94%. O CDB acumulado de junho era de 7,43%, passando para 7,48% em julho. O Euro seguiu valorizando-se mais que o Dólar. No desempenho acumulado em relação ao Real, o Euro valorizou 18,56%, enquanto a moeda americana aumentou em 12,10% pontos percentuais. Fonte: Bm&fBovespa; Elaboração: Econsult. A variação no Índice Imobiliário (IMOB), após alguns meses apresentando variações negativas, voltou a crescer e obteve uma alta de 0,15% em relação ao mês de junho. Fonte: BCB; Elaboração: Econsult. ¹rendimento no 1 dia do mês ²contratado a taxas flutuantes DI 18

No último mês, tanto a poupança quanto o CDB seguiram com tendência de crescimento. O CDB apresentou rendimento de 0,71%, enquanto que a poupança apresentou um rendimento de 0,48% na maior parte do mês. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. O Índice de Rentabilidade mede o rendimento anual de um investimento imobiliário obtido por meio de aluguel. As cidades analisadas foram Brasília, Águas Claras e Guará, que possuem amostras mais expressivas, garantindo assim a qualidade do índice. As categorias analisadas foram quitinetes, apartamentos de 1, 2 e 3 quartos nas cidades citadas. Dentro dessa amostra, as quitinetes em Águas Claras apresentaram a maior rentabilidade, 0,44% no mês de julho. Na categoria quitinetes, Brasília apresentou rentabilidade de 0,42%, Águas Claras 0,46%, enquanto as quitinetes localizadas no Guará apresentaram rentabilidade de 0,39%. Brasília apresentou taxas de rentabilidade mais baixas em relação a Águas Claras e Guará para apartamentos de 2 quartos. A título de ilustração 19

do Índice de Rentabilidade, uma quitinete em Águas Claras, que possui o maior índice de rentabilidade, comprado pelo valor hipotético de R$ 169.000,00, renderia de aluguel R$ 9.328,80 por ano. Os gráficos abaixo mostram a evolução dos índices de rentabilidade das categorias analisadas por cidade durante os últimos 12 meses. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 20

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 4.1. Poupança Os valores depositados em poupança são remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%, ou 70% da meta mensalizada dessa taxa nos demais casos. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma remuneração. Fonte: Banco Central do Brasil 4.2. Certificado de Depósito Bancário CDB São títulos emitidos pelos bancos nos quais eles se comprometem a pagar juros sobre uma aplicação dentro de um prazo definido. Essa taxa de juros pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante. Nesse último caso, a taxa muda de acordo com a variação de um índice. No boletim analisamos o CDB contratado a taxas flutuantes DI, que é a taxa média diária das operações no mercado interfinanceiro. O CDB pode ser resgatado antes do prazo definido sofrendo incidência de impostos. Fonte: Banco Central do Brasil 21

4.3. Índice Bovespa - Ibovespa É o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. Corresponde ao valor atual de uma carteira constituída em 1968 e retrata o comportamento dos principais papéis negociados na BM&FBOVESPA. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.4. Índice Brasil 50 - IBrX-50 O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez. Apresenta a vantagem operacional de ser mais facilmente reproduzido pelo mercado. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.5. Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC O Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC) tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira hipotética composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.6. Índice Imobiliário IMOB O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 22

4.7. Índices de rentabilidade Imobiliária Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: Preço mediano do aluguel Preço mediano de venda x 100 Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou seja, sua compra, e não leva em consideração a valorização do imóvel. 23

5. Oferta de Imóveis DF Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. O gráfico acima representa a evolução da oferta total de imóveis no Distrito Federal nos últimos seis meses, englobando comercialização e locação. 5.1. Comercialização Tabela I - Oferta de imóveis para comercialização no DF Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. 24

No mês de julho foram colocados para comercialização 29.842 imóveis residenciais e 2.198 comerciais. Seguindo a tendência dos meses anteriores a maior participação nesses números foram de imóveis de 2 e 3 dormitórios. 5.1.1. Imóveis residenciais à venda Tabela II - Preço mediano dos imóveis residenciais à venda discriminados por perfil e cidade, em R$. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Tamanho da amostra estatisticamente insuficiente para apuração dos índices. 25

Tabela III Mediana do preço por metro quadrado dos imóveis residenciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Tamanho da amostra estatisticamente insuficiente para apuração dos índices. Novamente, os maiores preços observados no Distrito Federal estão em Brasília para todas as categorias observadas. Em relação à mediana do preço por metro quadrado, os menores valores para casas foram encontrados no Paranoá, enquanto que para apartamentos ficaram entre Núcleo Bandeirante e Sobradinho. 26

A tabela a seguir apresenta dados e características particulares referentes aos bairros de Brasília. Tabela IV Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. 27

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Em julho, o metro quadrado mais caro de Brasília foi encontrado na Asa Sul para apartamentos de 1 dormitório. O maior preço mediano foi visto nesse mês nas casas de 4 dormitórios no Lago Sul. 5.1.2. Imóveis Comerciais à Venda Tabela V- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. O maior valor mediano para imóveis comerciais à venda, no mês de julho, foi apresentado para lojas no Setor de Indústria. O menor valor mediano foi encontrado para lojas em Planaltina. 28

Tabela VI- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. 1 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Nota-se que o maior valor mediano por metro quadrado foi encontrado para lojas na Asa Sul, enquanto para salas comerciais, ocorreu na Asa Norte. Para salas comerciais, o maior valor mediano foi encontrado no Lago Norte.Analisando apenas o valor mediano das salas comerciais, o maior valor foi encontrado no Lago Norte. A Asa Sul apresentou o maior valor mediano por metro quadrado para lojas, enquanto que a Asa Norte foi o destaque para salas comerciais. 1 Devido a limitações no mecanismo de coleta de dados, imóveis localizados em condomínios de regiões próximas ao Lago Sul são eventualmente anunciados como Lago Sul, sendo incluídos na amostra. 29

5.2. Locação Tabela VII- Oferta de imóveis para locação no DF. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. O total de imóveis disponíveis para locação é de 8.038, dos quais 73,0% são residenciais e 27,0% comerciais. A maior participação nesse número de imóveis residenciais foi de apartamentos de 2 dormitórios. 5.2.1. Imóveis Residenciais para Locação Tabela VIII - Preço mediano dos imóveis residenciais ofertados no período destinados à locação, discriminados por perfil e cidade, em R$. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Tamanho da amostra estatisticamente insuficiente para apuração dos índices. 30

Tabela IX - Preço mediano por metro quadrado do aluguel dos imóveis residenciais ofertados, discriminado por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Cidade/Tipo Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 24 26 20 18 18 * * * Brasília 35 32 29 26 31 27 19 19 Brasília - Condomínio * * * * * 13 13 13 Ceilândia 18 * * * * 175 11 * Cruzeiro * * 22 21 * * * * Gama * * 16 16 * * 13 * Guará 24 20 19 20 * 16 17 14 Paranoá * * * * * * * * Núcleo Bandeirante * 16 15 * * * * * Riacho Fundo * * * * * * * * Samambaia * 17 15 15 * * * * Sobradinho * * 14 13 * * * * Taguatinga 14 15 14 15 * 16 15 14 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Tamanho da amostra estatisticamente insuficiente para apuração dos índices. Brasília destaca-se pelos maiores preços medianos e medianos por metro quadrado na categoria imóvel residencial para locação. Taguatinga se destaca por apresentar baixo preço mediano, além de apresentar os menores valores medianos por metro quadrado. 31

Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. O bairro que possui os maiores valores medianos para aluguel é o Lago Sul, já o que possui os menores valores é a Asa Norte. O maior valor mediano por metro quadrado é observado em quitinetes na Asa Sul, custando R$ 44,00. 32

5.2.2. Imóveis Comerciais para Locação Tabela XI - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais para locação ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Na locação de imóveis comerciais, Águas Claras se destaca com os maiores valores medianos do aluguel de lojas e o Setor de Indústria para salas comerciais. O menor preço do aluguel por metro quadrado para lojas foi encontrado em Sobradinho e, para salas comerciais, em Ceilândia. 33

Tabela XII - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. 1 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Em Brasília, a Asa Sul se destaca com a maior mediana do aluguel em lojas, enquanto o Lago Norte atinge a menor mediana do aluguel observada para salas comerciais. 1 Devido à limitações no mecanismo de coleta de dados, imóveis localizados em condomínios de regiões próximas ao Lago Sul são eventualmente anunciados como Lago Sul, sendo incluídos na amostra. 34

6. Séries Históricas Uma análise de séries de dados históricos para as cidades com maior peso no total de imóveis e os perfis de imóveis mais frequentes na amostra permite a identificação de um padrão nos movimentos dos preços a cada mês para os últimos seis meses. Assim, a análise de tais dados, ao tomar essas variações de preços como referência, pode ajudar a entender o comportamento do mercado imobiliário ao longo do tempo em cada localidade analisada. 6.1. Residencial 6.1.1. Venda Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 35

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. O valor dos imóveis residenciais para comercialização permaneceu estável nas três cidades analisadas. Porém, observa-se um crescimento acentuado nos valores de quitinetes no Guará. 36

6.1.2. Locação Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 37

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Os gráficos acima apresentam os preços de locação por m² em Águas Claras, em Brasília e no Guará. Nas três cidades, os preços seguem com variações muito pequenas em relação ao mês anterior. Em Brasília, houve um pequeno aumento nas casas de 4 dormitórios e uma queda nas casas de 3 dormitórios. 6.2. Comercial 6.2.1. Venda Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 38

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Em julho, os imóveis comerciais à venda tiveram seus valores praticamente inalterados em relação a junho, seguindo tendência do ano de 2013. 6.2.2. Locação Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 39

Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. * Dados relativos a sala comercial no Guará estão indisponíveis para esse período. Os preços de lojas nas principais cidades do DF apresentaram pouca variação em julho em relação ao mês anterior. Já em relação a salas comerciais, Águas Claras teve uma queda nos preços, voltando ao mesmo valor observado em maio. 40

7. Índice Imobiliário Secovi-DF O Índice Imobiliário Secovi-DF foi criado com o intuito de refletir, mês a mês, o comportamento geral dos preços dos imóveis ofertados no Distrito Federal, para possibilitar a análise do mercado imobiliário de forma objetiva e fornecer bases estratégicas para a formulação de expectativas sobre o desempenho desse mercado nos próximos períodos. 7.1. Comercialização Nos mês de julho, o Índice Imobiliário de Comercialização teve uma variação positiva de 0,066% em relação ao mês de junho. Mesmo sendo um breve crescimento, ele já mostra uma estabilidade se comparado com as quedas dos últimos meses. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 41

Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. O índice imobiliário apresentou pequena elevação, como mostra o gráfico acima. Em julho o índice registrou 110,084 pontos. Continuando a tendência de 2013, o índice apresentou uma redução de 4,40% se comparado ao mês de julho de 2012. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 42

7.2. Locação No mês de julho, o Índice Imobiliário de Locação obteve novamente variação negativa em relação ao mês anterior. Em julho, o valor foi de 1,308%. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult 43

Ainda em julho, a variação registrada foi negativa de 0,70% em relação ao mês de junho, se contrapondo a tendência dos meses anteriores que obtiveram variação positiva. O índice atingiu o valor de 106,704. O último mês foi o primeiro mês do ano a obter resultado inferior ao mesmo período de 2012, com uma redução de 0,70% em relação a julho de 2012. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 8. Conclusão Em julho, houve reunião do COPOM e tendo em vista controlar a inflação que novamente se encontrou acima da meta, a taxa básica de juros, Selic, foi aumentada em 0,5 p.p. passando a 8,5%. Os índices de confiança do consumidor e da indústria reduziram 4,07% e 4,0%, respectivamente. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada permaneceu estável em relação a junho, continuando em 84,4%. Na construção civil, o nível de atividade voltou a reduzir, apresentando uma queda de 5,54%. As vendas no comércio varejista no DF apresentaram um aumento de 1,9% em relação ao mês anterior. No mês de julho, o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou uma variação positiva de 0,26% em comparação a junho. O IGP-DI teve aumento de 0,14% no período. Já o IPC, calculado pela FIPE variou negativamente em 0,13% no mês em relação ao último mês. 44

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em julho, variou positivamente 0,03%, enquanto o INCC apresentou uma alta de 0,48%. A base monetária apresentou um crescimento de 3,62%, atingindo o valor de 211,54 bilhões. Houve também um crescimento na relação crédito/pib no mês de julho, confirmando a tendência de aumento observado nos últimos meses, elevando em 0,5 pontos percentuais em relação ao mês de junho, chegando assim ao patamar de 55,2%, atingindo o montante de R$ 2,531 trilhões. Em junho, quatro índices apresentaram uma contração. Foi ressaltada queda de 9,30% no IBRX-50, de 9,48% no IMOB e de 8,01% no IGC. O índice Ibovespa foi o que apresentou maior retração com variação de negativa de 11,31% no mês de junho. Todos os índices analisados apresentaram crescimento. O Ibovespa, o IBRX-50, o IGC e o IMOB que mostraram retração no mês de junho, obtiveram um crescimento de 1,64%, 1,61%, 1,24% e 0,15%, respectivamente. A Poupança aumentou moderadamente no último mês, com um crescimento de 0,48%, enquanto o CDB obteve aumento mais elevado em comparação com os últimos meses e apontou uma elevação de 0,71 pontos percentuais. O Dólar e o Euro voltaram a mostrar um crescimento frente ao Real, a moeda americana cresceu 2,01%, enquanto a moeda européia obteve uma alta de 4,37%. Analisando a nossa amostra obtida, Brasília continua sendo a cidade do DF que apresenta os maiores valores para locação e comercialização de imóveis residenciais. Porém os maiores preços de lojas e salas comerciais são apresentados em Águas Claras e Setor de Indústrias. 45

9. Coordenação e Execução Secovi-DF Presidente Carlos Hiram Bentes David Vice-Presidente Ovídio Maia Filho Vice - Presidente de Comunicação 1ºVice-Presidente Administrativo Robson Cunha Moll e Marketing Gilvan João da Silva Vice-Presidente de Incorporações Glauco Oliveira Santana Vice - Presidente Comercial Luiz César de Castro Barreto 2ºVice-Presidente Administrativo Esmeraldo Dall Oca 1ºVice-Presidente Financeiro Romeu Gonçalves de Carvalho 2ºVice-Presidente Financeiro Alberto Fernandes de Sousa Suplentes: Gil Henrique Pereira Marcos Fabrício Moraes Garzon Presidente do Conselho Consultivo Miguel Setembrino Emery de Carvalho Conselho Fiscal 1º Conselheiro Maria Thereza Pereira Silva Conselho Fiscal - Suplentes: 1º Conselheiro Carlos Ananias Barbosa 2º Conselheiro Giordano Garcia Leão 2º Conselheiro Paulo Hernani de Araújo 3º Conselheiro Frederico Mancuso Attié 3º Conselheiro Antônio Guilherme Pereira do Valle 46

Delegados Representantes Junto à FECOMÉRCIO/DF. Efetivos: 1º Delegado Miguel Setembrino Emery de Carvalho Suplentes: 1º Delegado João Balduíno de Magalhães 2º Delegado Túlio César Barbosa Siqueira 2º Delegado Ovídio Maia Filho 10. Equipe Técnica Econsult Presidente Institucional Gustavo Roncador Borges Diretor de Projetos Humberto Bernal de Rezende Coordenador do Projeto Filipe Carneiro Bicalho Consultores Filipe Bizarria do Carmo Lucas Chieregatti Machado Guilherme Costa Chadud Moreira Nathália Mendes Nascimento Apoio do Departamento de Economia da UnB Professor Supervisor Roberto de Goes Ellery 11. Colaboração Técnica ESTAT Responsável Técnico: Patrícia Aguiar Moreira Site: www.estatconsultoria.org 47

12. Contato SECOVI DF Sindicato da Habitação Setor de Diversões Sul, Bloco A, Nº44 Centro Comercial Boulevard, Salas 422/424 (61) 3321-4444 www.secovidf.com.br Econsult Consultoria Econômica Departamento de Economia da Universidade de Brasília Campus Darcy Ribeiro (61) 3107-6604 www.econsult.org.br 48