SOCINAL S.A- CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO



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Transcrição:

SOCINAL S.A- CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CAPITAL - EXERCICIO 2014 SUMÁRIO 1. Introdução; 2. Política Institucional para Gestão do Risco de Capital; 3. Estrutura, e Responsabilidades: 4. Metodologia para Gestão do Risco de Capital; 5. Plano de Capital e resultados alcançados no ano; 6. Conclusão; 7. Divulgação. 1. INTRODUÇÃO Em atendimento ao disposto no artigo 7º da Resolução 3.988 publicada pelo Banco Central do Brasil em 30 de junho de 2011, a SOCINAL FINANCEIRA evidencia neste relatório, a descrição de sua estrutura de gerenciamento de risco de capital, devidamente aprovada por sua Diretoria Executiva e por seu Comitê de Controles Internos e gestão de riscos (CCI). O gerenciamento de risco de capital trata-se de um processo contínuo com os seguintes objetivos: Monitorar e controlar o capital mantido pela Instituição; Avaliar a necessidade de capital face aos riscos a que a instituição está sujeita; Planejar as necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos da Instituição. 2. POLÍTICA INSTITUCIONAL PARA GESTÃO DO RISCO DE CAPITAL O gerenciamento de capital tem como objetivo prever o capital necessário para suportar o crescimento da instituição e planejar as fontes adicionais de capital, de forma a manter a compatibilidade entre o PRE (Patrimônio de Referência Exigido) e o PR (Patrimônio de Referência), em conformidade às exigências legais dadas pela Resolução nº 4.193 do Banco Central do Brasil. Para tal, algumas premissas operacionais do modelo estratégico devem ser pontuadas: (i) (ii) (iii) (iv) A Socinal é um financeira atuante nos seguimentos de crédito pessoal consignado, Crédito imobiliário com garantias reais e crédito a pessoas jurídicas de pequeno porte, com taxas prefixadas ou indexadas ao índice de preços, tem ticket médio pequeno e de pouca exposição individual sobre o patrimônio; Sua estrutura de capital e composta de 100% de recursos próprios sem a existência, até o fim deste exercício de 2014, de nenhum instrumento de dívida vinculado ou atrelado ao capital; Não realizou neste ano e não tem em suas posições operações que requeiram oferta de garantias, aval ou fiança; e Todas as suas operações de crédito e captação se caracterizam como Banking tendo sua tesouraria dedicada à remuneração do capital próprio e a prestação de serviços de crédito aos seus clientes. A Socinal Financeira, atualmente, não participa de nenhum conglomerado ou tem participação societária em empresas e, em consonância com sua estrutura e porte operacional, adota uma SOCINAL S.A - CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Página 1

política de gestão e controle de capital austera e conservadora, quer seja pelos limites operacionais definidos pelo acordo de Basiléia (Resoluções 4192 e 4193 e regulamentações complementares) ou por condições de mercado que, tempestivamente, podem afetar as posições e colocar em risco o capital da instituição. 3. ESTRUTURA E RESPONSABILIDADES As principais áreas participantes desse processo de gerenciamento são: Diretor Executivo destacado para atuar, gerenciar e controlar as políticas, processos e a estrutura de Capital. Gerencia de Controladoria e Gestão de Riscos - responsável pela elaboração das projeções de orçamento de capital, monitoramento e do acompanhamento da sua execução. Departamento de Contabilidade que executa o preparo e o envio para o Banco Central do DLO (Documento de Limites Operacionais) com as informações referentes ao requerimento de capital mínimo apurado e o PR da instituição. Auditoria Interna - responsável por verificar o cumprimento e a documentação pertinente ao processo de gerenciamento de capital. Os principais mecanismos de controle usados na gestão dos riscos de Capital são: I Ferramentas orçamentárias e de fluxo de caixa, onde se projeta as posições ativas e passivas da instituição, mensura os resultados, os ativos ponderados pelo risco (RWA), o Patrimônio de Referência (PR) e o Patrimônio de Referência Exigido (PRE) (Res. 4192 e 4193 CMN). As ferramentas foram construídas em modelo Excel e atendem ao controle do fluxo de caixa futuro, do orçamento da companhia, da precificação dos ativos e passivos e da apuração e monitoramento das parcelas de capital e os limites operacionais para fazer frente aos riscos de mercado, de crédito e operacional. II Planejamento estratégico anual da instituição com definição e revisão dos limites operacionais e dos parâmetros de negócios; e III. Simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital e em seus negócios. 4. METODOLOGIA PARA GESTÃO DO RISCO DE CAPITAL A Diretor responsável pelo Gerenciamento de Capital, com base nas ferramentas e premissas disponíveis, atualiza e estressa o modelo visando avaliar e prever futuras necessidades de capital futura em bases no mínimo trimestral e sempre que necessário, atua proativamente, apresentando metas e propondo objetivos estratégicos visando a melhor performance operacional dentro das linhas de atuação e limites de risco traçados pelos acionistas e pelo Comitê de Controles Internos e gestão de riscos (CCI). 5. PLANO DE CAPITAL E RESULTADOS ALCANÇADOS NO ANO O planejamento estratégico para o biênio 2015/2016, no que concerne ao plano de capital para a Socinal, prevê a não distribuição de lucro no período e o reforço do patrimônio visando preparar a empresa para a entrada no mercado de micro - crédito pessoal de curto prazo, segmento que deverá ser explorado em parceria com operadores correspondentes do segmento. A provisão de funding para este novo produto deverá vir diretamente dos próprios parceiros que, além de prover os recursos também farão a retenção dos riscos e benefícios do fluxo de caixa destas operações o que deverá minimizar a necessidade de capital adicional para fazer frente ao volume destes novos ativos nas posições próprias da Socinal Financeira. SOCINAL S.A - CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Página 2

Resultados alcançados na gestão do plano de capital - 2014: 5.1 Amortização parcial das posições de DPGE I sem alienação fiduciária - para fazer frente a resolução 4115 de 26/07/2012 em seu art. 3º que define o fluxo de redução compulsória destes títulos em carteira, acarretando liberação de limites operacionais e folga de exigibilidade de capital para fazer frente ao estoque destes títulos. Resultado: processo concluído com redução de 47,3% das posições com resgate de parte substancial destes títulos no ano de 2014 e a substituição por emissões em Letras de câmbio. O Capital de R$ 12 milhões em 31/12/2014 e suficiente para o enquadramento do estoque do título nos atuais R$ 8,8 milhões; 5.2 Distribuição de lucros acumulados aos acionistas conforme decisão em assembléia no valor de 1,675 milhões mantendo a capitalização da instituição dentro de patamares confortáveis para execução do plano orçamentário do próximo biênio 2015/2016. A Basiléia da Socinal em 2014 se encontra em 29,63 ante 29,58 de 12/2013; 5.3 Quadro de limites operacionais e enquadramentos (modelo Bacen) 11.2 - DETALHAMENTO DAS MARGENS DE REQUERIMENTO RELATIVAMENTE AO RWA - BASILÉIA III 2014 Patrimônio de referência para comparação com o rwa 13.209 Patrimônio de referência (PR) 13.209 Excesso dos recursos aplicados no ativo permanente 0 Capital destacado para operações com o setor público 0 Ativos ponderados por risco (rwa) 44.586 Rwa para risco de crédito por abordagem padronizada - rwacpad 36.348 Rwa para risco de mercado 0 Rwa para risco op. abordagem padronizada - rwaopad - (bia) 8.238 Margem sobre o patrimônio de referência requerido 8.305 Patrimônio de referência mínimo requerido para o rwa 4.905 Margem sobre o patrimônio de referência nível 1 requerido 10.757 Patrimônio de referência nível i para comparação com rwa 13.209 Patrimônio de referência nível i 13.209 Patrimônio de referência nível i mínimo requerido para o rwa 2.452 Margem sobre o capital principal requerido 11.203 Capital principal para comparação com rwa 13.209 Capital principal cp 13.209 Capital principal mínimo requerido para o rwa 2.006 Margem sobre o PR considerando a Rban 8.092 Patrimônio referência mínimo requerido para o rwa e para Rban 5.117 Valor correspondente ao Rban 212 Capital principal mínimo requerido instrum. elegíveis cap complementar 2.285 Capital principal mínimo requerido instrum. elegíveis nível ii 2.006 5.4 Testes de estresse das taxas de juros e redução da liquidez dos mercados. Resultado: A) Os resultados obtidos nas simulações de perda de valor das carteiras de crédito que possam comprometer o Patrimônio Líquido em 5%, 10% e 20% foram: Dezembro de 2014 5% - aumento previsto de 4,11% a.a na taxa básica de juros; 10% - aumento previsto de 8,37% a.a na taxa básica de juros; e 20% - aumento previsto de 17,36% a.a na taxa básica de juros. SOCINAL S.A - CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Página 3

Junho de 2014 5% - aumento previsto de 5,86% a.a na taxa básica de juros; 10% - aumento previsto de 12,02% a.a na taxa básica de juros; e 20% - aumento previsto de 25,35% a.a na taxa básica de juros. B) Valor estimado de variação no valor da carteira em percentil ocasionado pela variabilidade e retornos nas taxas básicas de juros históricas em frequência anual versos o valor do Patrimônio de Referência: Dezembro de 2014 1º percentil R$ 758.323,00 com acréscimo previsto de + 6,02% do PR; 99º percentil R$ (284.690,00) com perda prevista de (2,26%) do PR Junho de 2014 1º percentil R$ 658.937,00 com acréscimo previsto de + 4,59% do PR; 99º percentil R$ (397.293,00) com perda prevista de (2,76%) do PR 6. CONCLUSÃO No Exercício de 2014 foi providenciado o pagamento relativo a distribuição de lucros aos acionistas no valor de R$ 1,675 Milhões de Reais conforme definido em assembléia de acionistas em 05/02/2014. A Socinal, com previsto no plano estratégico para o biênio 2013 e 2014, fortaleceu sua estrutura de capital no ano de 2013 e passou a ajustar suas posições de risco visando encurtar o prazo médio de retorno de seus ativos, focando no mercado de desconto de recebíveis performados e com direito de regresso com prazo de até 90 dias, reduzir a exposição ao PDGE I e captar via emissão de Letras de Câmbio dentro dos limites de garantia do FGC. Esta estratégia surtiu o efeito esperado no ano de 2014 com um mercado propenso a diluir seu risco de exposição a papeis de grandes bancos com remuneração menor e, aproveitando o aumento do limite garantido pelo FGC, investir em pequenas e médias empresas do sistema financeiro com remuneração proporcionalmente maior. Os testes e simulados de estresse das posições, com aumento simulado dos volumes, das taxas e de variáveis macroeconômicas do mercado de crédito, não identificou a necessidade de reavaliação do Capital social ou mesmo de ações relevantes no intuito de reformular as estratégias definidas para o triênio 2012 / 2014. A SOCINAL Financeira vem trabalhando em plena consonância com o novo acordo da Basiléia III e dentro dos limites prudentes de exposição do capital social e do Patrimônio de Referência (PR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Riscos (RWA). O Comitê de Controles Internos e gestão de riscos (CCI) e a Diretoria de Gestão de Risco de Capital entendem que o monitoramento deve ser constante e ser capaz de antever a necessidade de ações corretivas e de ajustes na medida do crescimento da organização, diversificação de produtos e a busca de atuação em novas áreas e segmentos do mercado. SOCINAL S.A - CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Página 4

7. DIVULGAÇÃO Em atendimento ao artigo 7º da Resolução BACEN nº 3988/2011, a SOCINAL Financeira torna este documento público e o disponibiliza em seu endereço eletrônico: www.socinal.com.br Araruama 3 de Abril de 2015. Maria Madalena Américo Marinho Diretoria responsável pelo Gerenciamento de Risco de Capital Comitê de controles internos e gestão de risco - CCI PARECER DA AUDITORIA INTERNA SOBRE OS CONTROLES E ATUAÇÃO DA ÁREA DE GESTÃO DE RISCO DE CAPITAL DA SOCINAL FINANCEIRA: Acompanhamos a atuação do comitê de Controles Internos e Risco na gestão do risco de capital na instituição e damos parecer favorável aos cálculos e projeções que definem as diretrizes propostas neste relatório (item 5), bem como na atuação constante e estruturada do comitê visando a eficiências dos processos com o menor risco agregado para os negócios da SOCINAL FINANCEIRA no exercício 2014. Araruama, 09 de Abril de 2015. Carlos Henrique de Almeida Junior. Auditora Interna. CRC: 117817/P CRC/RJ SOCINAL S.A - CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Página 5