A INDÚSTRIA DE PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO Fundação Getulio Vargas FGV Março 2015
A SONDAGEM ABCIC DESEMPENHO RECENTE DA CONSTRUÇÃO
A Sondagem - Metodologia EMPRESAS
A Sondagem - Metodologia Temas Pesquisados : Qualitativos Importação de aço Produção de concreto auto adensável Produção de estruturas metálicas Execução pré-fabricados nos canteiros de obra Utilização ferramenta BIM Investimento em capital fixo em 2013 e 2014 Tipo de investimento realizado Dificuldades para realização de investimentos Fatores limitativos à realização de investimentos Quantitativos Número de empregados em 31/12/2013 Volume de produção de pré-fabricados em 2013 Quantidade de cimento consumida em 2013 Quantidade de aço consumida em 2013 Capacidade instalada da empresa Distribuição da produção de concreto em 2014 Distribuição do destino das vendas por tipo de obra em 2014
A Sondagem - Metodologia Ponderação: Apenas as perguntas sobre Distribuição do destino das vendas por tipo de obra em 2014 e Tipo de concreto (protendido ou armado) foram ponderadas pelo volume de produção de pré-fabricados de concreto (em m 3 ), as demais são apresentadas sem ponderação. Resultados sem ponderação Resultados com ponderação Peso
Perfil das empresas Número de empresas: 45 Total de empregados em 31/12/2013: 12.066 Volume de produção de pré-fabricados em 2013 (m 3 ): 1.064 milhão Capacidade de produção (m 3 ): 1.678 milhão Quantidade de cimento consumida no processo produtivo em 2013 (t): 419.582 Quantidade de aço consumido no processo produtivo em 2013 (t): 115.203
Ocupação na indústria de materiais e equipamentos, 2013 Fonte: RAIS/ Caged. Elaboração FGV
Perfil das empresas
Perfil das empresas Importação de aço Não; 75.6% Sim; 24.4% Cordoalhas; 40.9% Vergalhão; 36.4% Em relação a 2012, houve um aumento na participação do vergalhão (32%) Fios; 22.7%
Perfil das empresas Distribuição da produção de concreto protendido
Perfil das empresas Distribuição da produção de concreto armado
Perfil das vendas Distribuição da produção, por tipo de obra
Perfil das vendas Ranking por tipo de obra
Outras comparações 2012-13 Houve queda de 9% do número de trabalhadores por empresas, que passou de 295 em 2012 para 268 em 2013. A produção de pré-fabricados no ano (1.063.581 m3) representa uma média de 24.724 m3 por empresa, o que significou pequeno aumento (0,8%) em relação a 2012. O consumo por empresa de cimento e aço foi de cerca de 10 mil t e 2,8 mil t, respectivamente. Na comparação com o ano anterior, o consumo médio de cimento caiu 3% e o de aço manteve-se relativamente estável (alta de 0,3%).
Investimentos 44,0% das empresas consultadas afirmaram que em 2014 investiram mais na comparação com 2013 e 32,6% indicaram redução. O saldo de 11,5 pontos percentuais (p.p.) representou uma diminuição forte em relação a 2013, quando 55,0% assinalaram aumento dos investimentos e apenas 10,0% indicaram diminuição Na comparação com outros segmentos da indústria de transformação, é o maior saldo. Entre as indústrias de materiais de construção, a diferença entre os que aumentaram os investimentos e os que diminuíram foi de apenas 4%. No segmento da construção, de apenas 2%. Composição dos investimentos realizado
Investimentos Dentre as empresas que responderam a pesquisa 55,6% tiveram dificuldade de realizar investimentos. Os fatores que limitaram total ou parcialmente são:
Investimentos Para 2015 os investimentos devem crescer: 31,1% aumentarão seus investimentos, enquanto 15,6% indicaram diminuição. O saldo (15,5%) é maior que o assinalado para 2014. No entanto ficou abaixo da média da indústria de transformação (23%). Por outro lado é superior ao da indústria de materiais (5%) e ao da construção (13%).
A SONDAGEM ABCIC DESEMPENHO RECENTE DA CONSTRUÇÃO
CENÁRIO RECENTE 8,00% 6,9% 6,00% Indústria* 4,00% Comércio** 2,00% 1,12% 0,00% -2,00% 2013 2014 0,0% -4,00% -6,00% -5,73% -8,00% (*) Produção de insumos da construção; (**) Volume de vendas do comércio varejista de materiais de construção Fonte: IBGE
CENÁRIO RECENTE Emprego com carteira na construção 3.700.000 3.600.000 3.500.000 Taxa acumulada no ano: 3.400.000 2012: 6,30% 3.300.000 3.200.000 3.307.297 2013: 1,81% 2014: -0,07% 3.100.000 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 Fonte: : MTE, Sinduscon-SP/FGV
CENÁRIO RECENTE Emprego com carteira na construção 12,00% 10,91% 10,00% 9,46% 8,00% 7,00% 6,30% 6,00% 2012 4,00% 2013 2,00% 2,33% 1,81% 2014 0,00% -1,22% -1,35% -0,07% -1,34% -0,91% -0,07% Imobiliário Infraestrutura Obras de instalação Total -2,00% Fonte: : MTE, Sinduscon-SP/FGV
CENÁRIO RECENTE Emprego com carteira na construção, jan15/jan14 0,00% -1,00% -2,00% -3,00% -4,00% -5,00% -6,00% -7,00% -6,15% -6,14% -8,00% -7,33% -9,00% -10,00% -9,52% Fonte: : MTE, Sinduscon-SP/FGV
Lançamentos de Imóveis Comerciais e residenciais Fonte: SIM/Criactive
IMPORTÂNCIA DO MCMV E PAC Sondagem da construção 105,0 102,3 101,8 103,3 100,0 95,0 95,3 96,0 96,9 98,6 99,7 % 91,4 90,0 85,0 80,0 ISA-CST IE-CST ICST Geral PAC MCMV Fonte: FGV
Índice de Confiança Empresarial Índice com ajuste sazonal, média 2010-2015 = 100 Fonte: : FGV/IBRE
SONDAGEM DA CONSTRUÇÃO LIMITAÇÕES À MELHORIA DOS NEGÓCIOS Demanda Insuficiente 23,7 42,8 Competição no Próprio Setor 30,1 29,6 Escassez de Mão de Obra Qualificada 25,0 36,1 Limitações de Ordem Financeira 11,6 22,2 Acesso a Crédito Bancário 10,9 20,9 Custo de Mão de Obra 17,0 18,1 Outros Custo de Matérias Primas 7,4 10,1 16,2 15,5 Fev/14 Fev/15 Escassez de Terreno 3,6 6,8 Escassez de Material e/ou Equipamentos 4,0 2,5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Fonte: FGV/IBRE
PERSPECTIVAS 2015 Emprego com carteira na construção 3.650.000 3.600.000 3.550.000 3.500.000 3.450.000 3.400.000 3.350.000 3.300.000 3.250.000 3.200.000 Fonte: MTE, Sinduscon-SP/FGV
PERSPECTIVAS 2015 Política econômica: arrumar a casa Inflação: ajuste de preços administrados Juros: contenção dos preços livres Contas públicas: ajuste fiscal Foco na infraestrutura Investimentos privados (concessões) Investimentos públicos (PAC) Obras do PMCMV fase 2 e contratações da fase de transição Recuperação da confiança das famílias e dos empresários