Palestra do Projeto Saber Contábil PIS e COFINS e o Sistema Monofásico de Tributação Josefina do Nascimento Pinto 23 de outubro de 2018
Conteúdo programático 1 Tributação Monofásica de PIS e Cofins 2 Lei nº 10.485/2002 3 Lei nº 10.147/2000 4 Lei 10.865/2004 5 Responsável Tributário 6 Comércio Atacadista e Varejista 7 Simples Nacional 8 Cadastro de produtos 9 Soluções de Consulta da Receita Federal 10 Perguntas e respostas do Simples Nacional 7.21 e 7.22
1 - Tributação Monofásica O regime monofásico de PIS e Cofins, também conhecido como tributação monofásica ou concentrada, consiste em mecanismo semelhante à substituição tributária, pois o legislador atribui a um determinado contribuinte a responsabilidade pelo tributo devido em toda cadeia de um produto e desonera as demais operações de comercialização.
2 - Lei nº 10.485/2002 Conhecida como a Lei de autopeças A Lei nº 10.485/2002 Dispõe sobre a incidência das contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), nas hipóteses que menciona.
2 - Lei nº 10.485/2002 De acordo com o art. 3º da Lei nº 10.485 de 2002 a alíquota do PIS e da COFINS depende do destinatário da venda, confira: Art. 3 o As pessoas jurídicas fabricantes e os importadores, relativamente às vendas dos produtos relacionados nos Anexos I e II desta Lei, ficam sujeitos à incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS às alíquotas de: I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente, nas vendas para fabricante: a) de veículos e máquinas relacionados no art. 1 o desta Lei; ou b) de autopeças constantes dos Anexos I e II desta Lei, quando destinadas à fabricação de produtos neles relacionados;
2 - Lei nº 10.485/2002 II - 2,3% (dois inteiros e três décimos por cento) e 10,8% (dez inteiros e oito décimos por cento), respectivamente, nas vendas para comerciante atacadista ou varejista ou para consumidores. 2 o Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, relativamente à receita bruta auferida por comerciante atacadista ou varejista, com a venda dos produtos de que trata: I - o caput deste artigo; e II - o caput do art. 1 o desta Lei, exceto quando auferida pelas pessoas jurídicas a que se refere o art. 17, 5 o, da Medida Provisória n o 2.189-49, de 23 de agosto de 2001
2 - Lei nº 10.485/2002 Retenção Art. 3º Estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os pagamentos referentes à aquisição de autopeças constantes dos Anexos I e II desta Lei, exceto pneumáticos, quando efetuados por pessoa jurídica fabricante: (Redação dada pela lei nº 11.196, de 2005) I - de peças, componentes ou conjuntos destinados aos produtos relacionados no art. 1 o desta Lei; II - de produtos relacionados no art. 1 o desta Lei. 4 o O valor a ser retido na forma do 3 o deste artigo constitui antecipação das contribuições devidas pelas pessoas jurídicas fornecedoras e será determinado mediante a aplicação, sobre a importância a pagar, do percentual de 0,1% (um décimo por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep e 0,5% (cinco décimos por cento) para a Cofins. 5 o O valor retido na quinzena deverá ser recolhido até o último dia útil da quinzena subseqüente àquela em que tiver ocorrido o pagamento.
2 - Lei nº 10.485/2002 Retenção Art. 3º 7 o A retenção na fonte de que trata o 3 o deste artigo: I - não se aplica no caso de pagamento efetuado a pessoa jurídica optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - Simples e a comerciante atacadista ou varejista; (Incluído pela lei nº 11.196, de 2005) II - alcança também os pagamentos efetuados por serviço de industrialização no caso de industrialização por encomenda.
Lei nº 10.485/2002 Anexo I
3 - Lei nº 10.147/2000 Conhecida como Lei dos medicamentos, cosméticos, perfumaria e higiene pessoal. O legislação também elegeu como responsável tributário pelo recolhimento do PIS e da COFINS o fabricante e importador dos produtos relacionados na Lei nº 10.147/2000 (sistema monofásico). Assim quem revende mercadoria enquadrada neste sistema (optante ou não pelo Simples Nacional), não calcula PIS e Cofins sobre esta receita.
3 - Lei nº 10.147/2000 No sistema monofásico de PIS e de Cofins de que trata a Lei nº 10.147 de 2000, a tributação fica concentrada em uma única etapa da produção, isto porque o fisco elegeu o industrial e o importador como responsável pelo recolhimento das contribuições. De acordo com artigo 2º da Lei nº 10.147/2000, são reduzidas a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda dos produtos do tributados pelo sistema monofásico pelas pessoas jurídicas não enquadradas na condição de industrial ou de importador.
3 - Lei nº 10.147/2000 Art. 1 o A Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS devidas pelas pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação dos produtos classificados nas posições 30.01; 30.03, exceto no código 3003.90.56; 30.04, exceto no código 3004.90.46; e 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06; nos itens 3002.10.1; 3002.10.2; 3002.10.3; 3002.20.1; 3002.20.2; 3006.30.1 e 3006.30.2; e nos códigos 3002.90.20; 3002.90.92; 3002.90.99; 3005.10.10; 3006.60.00; 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01; 3401.20.10; e 9603.21.00; todos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto n o 7.660, de 23 de dezembro de 2011, serão calculadas, respectivamente, com base nas seguintes alíquotas: (Redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013)
3 - Lei nº 10.147/2000 a) produtos farmacêuticos classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00: 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) e 9,9% (nove inteiros e nove décimos por cento); (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004) b) produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07, exceto na posição 33.06, e nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01, 3401.20.10 e 96.03.21.00: 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento) e 10,3% (dez inteiros e três décimos por cento); e (Redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013)
4 - Lei nº 10.865/2004 Dispõe sobre a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a importação de bens e serviços Esta lei é conhecida como a Lei do PIS e Cofins Importação. As alíquotas do PIS e Cofins Importação sofreram alteração em 2015 (Lei 13.137/2015).
4 - Lei nº 10.865/2004 Alíquotas de Importação Art. 8º da Lei nº 10.865/2004 *Somente as empresas que apuram o PIS e a COFINS pelo sistema não cumulativo poderão creditar do valor pago na importação
4.1 - Lei nº 10.865/2004 Confira aplicação das alíquotas sobre a receita:
5 - Responsável Tributário No sistema monofásico o fisco elegeu como responsável tributário pelo recolhimento do PIS e da COFINS o fabricante e o importador dos produtos relacionados na legislação. A exemplo podemos citar a Lei nº 10.485/2002 e Lei nº 10.147/2000. O legislador concentrou a tributação das contribuições no fabricante e importador, e isto independe do seu regime tributário, se apura o PIS e a COFINS pelo regime cumulativo, não cumulativo ou Simples Nacional.
5.1 - Responsável Tributário As alíquotas da coluna débito devem ser aplicadas quando a venda for realizada pelo responsável tributário: fabricante ou, importador, ainda que apure o PIS e a COFINS pelo regime cumulativo, não cumulativo ou Simples Nacional..
6 - Comércio Atacadista ou varejista Sobre a receita de venda de mercadorias sujeitas ao sistema monofásico, o comércio atacadista ou varejista (desde que não seja o importador) não vai calcular o PIS e a COFINS. Isto porque o fornecedor na condição de fabricante ou importador já recolheu estas contribuições de forma concentrada (única etapa), conforme determina a legislação. Esta regra aplica-se às empresas do Lucro Real, Presumido e Simples Nacional.
6.1 - Sistema Monofásico x Alíquota zero Conforme determina a legislação, sobre a receita de venda de mercadorias sujeitas ao sistema monofásico pelo comércio atacadista e varejista está sujeita a alíquota zero de PIS e a COFINS. 2 o do Art. 3º da Lei nº 10.485/2002: Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, relativamente à receita bruta auferida por comerciante atacadista ou varejista... Esta regra aplica-se inclusive às empresas optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123/2006.
7 - Simples Nacional O Simples Nacional surgiu com a Lei Complementar nº 123/2006 e está em vigor desde 1º de julho de 2007. A partir de 1º de julho de 2007 o Simples Nacional substituiu o antigo Simples Federal (Lei nº 9.316/1996). Neste regime as empresas optantes recolhem através uma única guia (DAS) vários tributos: ICMS, ISS, IPI, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e CPP.
7 - Simples Nacional Tributos não inclusos no Simples Nacional: IOF; II; IE; Imposto de Renda sobre ganhos e rendimentos; ITR; FGTS; Contribuição Previdenciária do Trabalhador e do empresário; PIS, COFINS e IPI sobre importação de bens e serviços PIS/Pasep e Cofins em regime de tributação concentrada ou substituição tributária;...entre outros,
7. Simples Nacional Alteração Lei Complementar nº 155/2016 A Lei Complementar nº 123/2006 sofreu importantes alterações com a publicação da Lei Complementar nº 155/2016: Alterou o limite do MEI de 60 mil para 81 mil Alterou o limite da EPP de 3,6 milhões para 4,8 milhões Reduziu de 6 (seis) tabelas para 5 (cinco) Reduziu de 20 (vinte) faixas de faturamento para 6 (seis) Criou a figura da parcela a deduzir Instituiu a exigência da ECD Investidor Anjo Autorizou pequenos produtores de bebidas aderir ao Simples Extinguiu a majoração das alíquotas em 20%, quando ultrapassado os limites ou sublimites do Simples Nacional - ( 16 e 17 do art. 18 da LC 123/2006) Vigência: 2018
7. Simples Nacional Novas Tabelas LC nº 155/2016 Anexo I Comércio Anexo II Indústria Anexo III Serviços Fator r igual ou superior a 28% Anexo IV Serviços não inclui a CPP Anexo V Serviços Fator r inferior a 28% * LC 155/2017 extinguiu o Anexo VI da LC 123/2006
7. Simples Nacional Novas Tabelas Alíquotas Com as novas tabelas do Simples Nacional e a parcela a deduzir temos duas alíquotas: -Nominal e a Efetiva Alíquota nominal é aquela antes de abater a parcela a deduzir. Para identificar a alíquota efetiva, você precisa: RBT12 - Alíquota nominal - Parcela a deduzir [(RBT12 x Alíquota nominal) parcela a deduzir] / RBT12 RBT12: receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração
7. Simples Nacional Novas Tabelas Alíquotas Fórmula de cálculo da alíquota efetiva:
7. Simples Nacional Novas Tabelas Anexo I
7. Simples Nacional Novas Tabelas Anexo II
7. Simples Nacional Novas Tabelas Anexo II - cont
7.1 - Impactos do Sistema Monofásico no Simples Nacional -Fabricante e Importador Anexo II da LC 123/2006 -Comércio Atacadista e Varejista Anexo I da LC 123/2006
Simples Nacional 7.1 - Sistema monofásico Art. 25 da Resolução 140/2018-6º A ME ou EPP que proceda à importação, à industrialização ou à comercialização de produto sujeito à tributação concentrada ou à substituição tributária para efeitos de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deve segregar a receita decorrente da venda desse produto indicando a existência de tributação concentrada ou substituição tributária para as referidas contribuições, de forma que serão desconsiderados, no cálculo do Simples Nacional, os percentuais a elas correspondentes. (Lei Complementar n 123, de 2006, art. 2, inciso I e 6 ; 18, 4 -A, inciso I, 12 )
Simples Nacional 7.1 Sistema monofásico - Resolução 140/2018 Art. 25 7º - Na hipótese prevista no 6º: I - a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deverá ocorrer com observância do disposto na legislação específica da União, na forma estabelecida pela RFB; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e 6º; art. 18, 4º-A, inciso I) II - os valores relativos aos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional serão calculados tendo como base de cálculo a receita total decorrente da venda do produto sujeito à tributação concentrada ou à substituição tributária das mencionadas contribuições. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e 6º; art. 18, 4º-A, inciso I e 12).
7. 2 - Fabricante e Importador Anexo II da LC 123/2006 Mas veja como fica a carga tributária para o fabricante ou importador de produtos do sistema monofásico de PIS e Cofins
7.2 - Fabricante e Importador Anexo II da LC 123/2006 Além do DAS de R$ 12.835,52 a empresa optante pelo Simples terá de recolher através de DARF aos cofres da Receita Federal a importância de R$ 19.650,00. A carga tributária será de 21,66%. *Solução de Consulta nº 99.077/2017 trata deste tema
7.3 - Comércio Atacadista ou Varejista Anexo I da LC 123/2006 *Observar arredondamentos* Com a segregação da receita, o comércio (não importador) retirou os percentuais destinados ao PIS e a COFINS. Evitando assim o cálculo e pagamento indevido destes tributos no Simples.
8 - Cadastro dos produtos Para evitar equívocos no cálculo Tanto do PIS e da COFINS, como do Simples Nacional, mantenha o cadastro de produtos e mercadorias atualizados de acordo com a legislação vigente. Como vimos nos exemplos, embora a empresa seja optante pelo Simples Nacional, deverá calcular o DAS Documento de Arrecadação do Simples o PIS e a Cofins sobre a receita de venda de seus produtos e mercadorias objeto de sua importação.
8 - Cadastro dos produtos PIS/Cofins - CST A Instrução Normativa 1009/2010 Criou Tabelas de Códigos de Situação Tributária de PIS e COFINS. Para cadastrar tanto entradas (compras) como as saídas (vendas), é necessário utilizar os códigos destas tabelas. Confira na as Tabelas com o CST do PIS/COFINS.
CÓDIGO TABELA II e III IN nº 1009/2010 CST - PIS/PASEP e COFINS: Descrição Saída 01 Operação Tributável com Alíquota Básica 02 Operação Tributável com Alíquota Diferenciada 03 Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto 04 Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero 05 Operação Tributável por Substituição Tributária 06 Operação Tributável a Alíquota Zero 07 Operação Isenta da Contribuição 08 Operação sem Incidência da Contribuição 09 Operação com Suspensão da Contribuição 49 Outras Operações de Saída
CÓDIGO TABELA II e III IN nº 1009/2010 CST - PIS/PASEP e COFINS: Descrição - Entrada 50 Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno 51 Operação com Direito a Crédito Vinculada Exclusivamente a Receita Não Tributada no Mercado Interno 52 Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita de Exportação 53 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno 54 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 55 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 56 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação 60 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno 61 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita Não-Tributada no Mercado Interno 62 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita de Exportação
CÓDIGO TABELA II e III IN nº 1009/2010 CST - PIS/PASEP e COFINS: Descrição - Entrada 63 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno 64 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 65 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 66 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação 67 Crédito Presumido - Outras Operações 70 Operação de Aquisição sem Direito a Crédito 71 Operação de Aquisição com Isenção 72 Operação de Aquisição com Suspensão 73 Operação de Aquisição a Alíquota Zero 74 Operação de Aquisição sem Incidência da Contribuição 75 Operação de Aquisição por Substituição Tributária 98 Outras Operações de Entrada 99 Outras Operações
9 - Solução de Consulta da RFB SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 106, DE 25 DE JULHO DE 2016, http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idato=78 042&visao=anotado No âmbito do Simples Nacional, a receita decorrente da venda de produto sujeito a tributação concentrada ou a substituição tributária para efeitos de incidência da Cofins, recebe o tratamento diferenciado previsto no 6º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, e na Solução de Divergência Cosit 18, de 09 de setembro de 2013. Os incisos I e II do caput do art. 3º da Lei nº 10.485, de 2002, estabelecem hipóteses de concentração da incidência da Cofins em relação aos produtos que mencionam, sendo aplicável o referido tratamento diferenciado à receita decorrente da venda de tais produtos
10 - Perguntas e Respostas do SN 7.21. Como deve apurar o valor devido mensalmente no Simples Nacional a ME ou EPP optante que procede à importação ou à industrialização de produto sujeito à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica)? Ela deve destacar a receita decorrente da venda desse produto e, sobre tal receita, aplicar a alíquota efetiva calculada a partir da alíquota nominal prevista no Anexo II da Lei Complementar nº 123, de 2006, porém desconsiderando, para fins de recolhimento em documento único de arrecadação (DAS), os percentuais correspondentes à contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, nos termos do art. 18, 4A, inciso I da mesma Lei Complementar. Os valores relativos a essas contribuições serão recolhidos na forma da legislação própria da tributação concentrada. (Orientação conforme Solução de Consulta Cosit nº 4, de 18/06/2013 e Solução de Divergência Cosit, nº 4, de 28/04/2014.)
10 - Perguntas e Respostas do SN 7.21. continuação Notas: 1. No PGDAS-D, o usuário deve selecionar a atividade de venda de mercadorias industrializadas, COM substituição tributária/tributação monofásica, selecionando no list box dos tributos PIS e Cofins a opção tributação monofásica, a fim de que o aplicativo desconsidere os percentuais desses tributos sobre a receita destacada. 2. As receitas decorrentes da venda de produtos sujeitos à tributação monofásica continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional.
10 - Perguntas e Respostas do SN 7.22. Como deve apurar o valor devido mensalmente no Simples Nacional a ME ou EPP optante que procede à comercialização de produto sujeito à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica)? Ela deve destacar a receita decorrente da venda desse produto e, sobre tal receita, aplicar a alíquota efetiva calculada a partir da alíquota nominal prevista no Anexo I da Lei Complementar nº 123, de 2006, porém desconsiderando, para fins de recolhimento em documento único de arrecadação (DAS), os percentuais correspondentes à contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, nos termos do art. 18, 4A, I, da mesma Lei Complementar. (Orientação conforme Solução de Consulta Cosit nº 173, de 25/06/2014)
10 - Perguntas e Respostas do SN 7.22 continuação Notas: No PGDAS-D, o usuário deve selecionar a atividade de revenda de mercadorias, COM substituição tributária/tributação monofásica, selecionando no list box dos tributos PIS e Cofins a opção tributação monofásica, a fim de que o aplicativo desconsidere os percentuais desses tributos sobre a receita destacada. As receitas decorrentes da venda de produtos sujeitos à tributação monofásica continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional
Bibliografia Leis: nº 10.147/2000, 10.485/2002, 10.865/2004, 10.637/2002 e 10.833/2003 Perguntas e Respostas 7.21 e 7.22 do Simples Nacional: http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/arquivos/manual/perguntaosn.pdf Solução de Consulta COSIT nº 99.077/2017 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idato=83 826 Solução de Consulta COSIT nº 106/2016 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idato=78042&visao=anot ado CRC SE http://www.crcse.org.br/arquivos/palestras/apostila-pis-cofins.pdf Guia Tributário: Simples Nacional Produtos com Tributação Monofásica Dedução https://guiatributario.net/2015/01/26/simples-nacional-produtos-com-tributacaomonofasica-deducao/ Simples Nacional fabricante de produtos do sistema monofásico deve recolher PIS e COFINS em DARF s próprios Siga o Fisco
Obrigada! Jô Nascimento