FERTILIZANTES. Fertilizantes/Fosfato/Potássio



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Transcrição:

Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 7ª Edição FERTILIZANTES Os produtores de Fertilizantes vêm pleiteando há anos uma reforma fiscal que possa trazer a isonomia tributária entre o produto importado e o nacional. O produto importado tem tarifa zero e não há incidência de ICMS (imposto estadual), ao contrário do produto nacional, onerado em operações interestaduais com alíquotas que chegam a 8,4% e carga tributária total (IR, PIS, Cofins, ICMS e CFEM) que chega a 3,8% para o Fosfato e 41,6% para o Potássio. As mineradoras fornecedoras de insumos para Fertilizantes estão empenhadas em tornar o Brasil menos dependente da importação de Fertilizantes e buscam, com seus investimentos, garantir a segurança necessária ao suprimento de matérias-primas. Com isso, esperam contribuir para reduzir as importações e gerar empregos para os brasileiros, compromissos históricos de um setor marcado pelo comprometimento da indústria com o desenvolvimento do País. Dreamstime Banco de imagens 38

FOSFATO O Brasil é o sexto maior produtor mundial de Fosfato, com cerca de 6,2 milhões de toneladas de concentrado em 211. Isto representa 3,25% da produção mundial estimada em 191 milhões de toneladas. Com os novos investimentos previstos, a produção deverá alcançar 11,6 milhões de toneladas anuais para os próximos cinco anos. A produção mundial de Rocha Fosfática está concentrada em sete países, destacando-se China, Estados Unidos, Marrocos, Rússia, Tunísia, Brasil e Jordânia. A China é a líder em produção, com 72 milhões de toneladas (USGS 212). 2 18 16 14 12 1 8 6 4 2 25 2 15 1 5 PRODUÇÃO CONCENTRADO FOSFÁTICO EM MILHÕES DE TONELADAS 135 137 141 22 Fonte: USGS 212 71,8 22 23 24 147 25 142 26 147 5, 5,5 5,7 5,6 5,9 6,1 6,7 5,6 6,3 6,2 76,8 23 98,3 24 27 167 PREÇO DO FOSFATO EM US$/TONELADA 14, 25 15, 26 121, 27 28 192, 28 158 29 29 176 21 92, 95, 21 Mundo 191 211 126, 211 Brasil Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 7ª Edição Fonte: Aliceweb 212 Valor médio do ano Preço 39

Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 7ª Edição Reservas O Brasil tem 31 milhões de toneladas em reservas de minério contido (USGS 212). Essas reservas estão concentradas, principalmente, em Minas Gerais com 68%, seguido de Goiás com 14%, São Paulo com 6% e outros com 12%. Importação A Rocha Fosfática é utilizada principalmente na fabricação de Fertilizantes, embora também seja insumo para a fabricação de sabão, detergentes e de outros produtos de limpeza e de ração animal. O Brasil é o 4º consumidor mundial de Fertilizantes, ficando atrás apenas da China, da Índia e dos Estados Unidos. A importação em 211 cresceu vertiginosamente, principalmente, dos produtos intermediários de Fósforo, que saltou de 1,2 milhão de toneladas em 21, correspondente a US$ 561,3 milhões, para 2,1 milhões de toneladas em 211, com um custo de US$ 1,3 bilhão. Adubos/Fertilizantes com Nitrogênio, também tiveram um aumento considerável na importação, já que em 21 foram importadas 416,5 mil toneladas, correspondendo a US$ 148,9 milhões, saltando para 1,1 milhão de toneladas e US$ 498,5 milhões em 211. No total, foram 6,3 milhões de toneladas de produtos intermediários importados, principalmente, do Marrocos (25%), EUA (21%), Rússia (14%), China (13%) e Israel (1%), que custaram US$ 3,3 bilhões ao País. Já os bens primários de Fósforo tiveram crescimento moderado na quantidade, mas expressivo aumento nos dispêndios (US$ 135,1 milhões em 21 para US$ 27,3 milhões em 211), sendo a origem dos mesmos, principalmente, no Marrocos (47%), Argélia (23%) e Peru (16%). ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FOSFATADOS EUA Brasil Marrocos Israel Rússia China EUA 21% Marrocos 25% Rússia 14% Israel 1% China 13% Outros 17% 4 Fonte: SECEX/MDIC/DNPM 212

POTÁSSIO O Brasil é o décimo segundo maior produtor de Potássio, com produção aproximada de 4 mil toneladas em 211. Esse volume representa aproximadamente 1% da produção mundial estimada em 37 milhões de toneladas. O Canadá é líder em produção, com 11,2 milhões de toneladas. A produção de Potássio fertilizante no Brasil, iniciada em 1985, está restrita ao complexo mina/ usina Taquari Vassouras e esteve a cargo da Petrobrás Mineração S/A Petromisa, até outubro de 1991. Em face à extinção da Petromisa, todos os direitos minerários passaram para a Petrobrás, por meio de cessão de direitos. Assim, a Petrobrás arrendou à Vale S.A. os direitos referentes à concessão de lavra, que inclui o complexo mina/usina de Taquari Vassouras, por um prazo de 25 anos. 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, Reservas 144, 24 Fonte: Aliceweb 212 192, 25 PREÇO DO POTÁSSIO EM US$/TONELADA 176, 26 222, 27 567, 28 63, 29 374, 21 413, 211 Valor médio do ano Em termos mundiais, o Canadá com (46%) e a Rússia com (34%) são os dois principais países em reservas, bem como os maiores produtores mundiais, com cerca de (48,7%) do total produzido (dados de 21). O Brasil ocupa a 4ª posição, com reservas de 3 milhões de toneladas de minério contido, sendo 3,6% das reservas globais (USGS 212). Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 7ª Edição 41

Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 7ª Edição Importação A crise mundial de 29 aliviou as compras pelo Brasil de Cloreto de Potássio que em 28 bateram o recorde com importações de US$ 3,8 bilhões, uma vez que o País não produz o quanto necessita. A quantidade importada em 211 alcançou 7,6 milhões de toneladas, sendo 27% maior do que o volume de 21, que foi de 6 milhões de toneladas. O custo para o País com a importação de Cloreto de Potássio, em 211, foi de US$ 3,4 bilhões. 8. 7.2 6.4 5.6 4.8 4. 3.2 2.4 1.6 8 6.788 24 Fonte: Aliceweb 212 4.983 25 IMPORTAÇÃO DO POTÁSSIO EM MIL TONELADAS 5.4 26 6.762 6.751 27 28 Até novembro/212 Importação: 6.297 mil toneladas 3.417 29 6.4 21 7.611 211 Importação Vale S.A. 42

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE POTÁSSIO Canadá Fonte: Adaptado de IFA 28 e Anda 212 Consumo Brasil Alemanha Israel Rússia e Belarus Canadá 35% Alamanha 12% Israel 6% Rússia e Belarus 41% Outros 6% O principal uso do Cloreto de Potássio é como Fertilizante, sendo o setor agrícola o responsável pela maior demanda desse produto. Em termos mundiais, mais de 95% da produção de Potássio são utilizados como Fwertilizantes, sendo que 9% dessa produção se apresenta na forma de Cloreto de Potássio e o restante é consumido pela indústria química. A produção brasileira, embora tenha crescido nos últimos anos, está ainda muito abaixo da demanda interna. A produção supre apenas 9% dessa necessidade e 91% são importados. Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 7ª Edição 43

Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 7ª Edição Ranking mundial do Consumo de Fertilizantes Posição NPK Part. Nitrogênio Part. Fósforo Part. Potássio Part. 1º China 29% China 31% China 28% China 19% 2º Índia 16,5% Índia 16% Índia 2% EUA 16% 3º EUA 12% EUA 11% EUA 1% Brasil 15% 4º Brasil 6,5% Indonésia 3% Brasil 9% Índia 12% 5º Indonésia 3% Brasil 3% Paquistão 2% Indonésia 4% Milhões de toneladas nutrientes 178,2 17,7 41,1 29,4 Participação do Brasil Consumo: 6,5% 3% 9% 15% Produção: 2% 1% 3,2% 1% Fonte: IFA, ANDA 212 1 Produção 8 6 Importação 4 2 Nitrogênio Fonte: ANDA/SIACESP 212 CONSUMO BRASILEIRO 211 EM MILHÕES DE TONELADAS DE NUTRIENTES 2,5 Mt 3,2 Mt 22% 78% 47% 53% Fósforo 3,7 Mt Potássio Nota: Produção de Fósforo inclui produção com matérias-primas internacionais 8% 92% 44

Legenda: Legenda: LOCALIZACÃO DAS MINAS DE FOSFATO E POTÁSSIO NO BRASIL Mina de Fosfato em projeto Prospectos de Fosfato a viabilizar Prospecto de Potássio a viabilizar Mina de Fosfato em operação Mina de potássio em operação Fonte: ANDA/SIACESP 212 Vale - Maicurú Petrobrás - Itacotiara CPRM/Norfértil - Igraraçu CPRM - Miriri Galvani/Fosfértil - Patrocínio Bunge - Ipanema Yara/Bunge Anitápolis INB/Galvani Santa Quitéria Galvani - Angico dos Dias Itafós - Arraias Vale Taquari Vassouras Galvani - Irecê Copebrás/Fosfértil - Catalão Galvani - Lagamar Bunge Fertilizantes - Araxá Fosfétil - Patos de Minas Fosfétil - Tapira Socal - Registro Bunge Fertilizantes - Cajati Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 7ª Edição 45