Gestão Financeira de Empresas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gestão Financeira de Empresas"

Transcrição

1 Gestão Financeira de Empresas Módulo 6 Decisões de investimento de longo prazo Prof. Luiz Antonio Campagnac luiz.campagnac@gmail.com

2 Livro - Texto Administração Financeira: princ princípios, pios, fundamentos e práticas brasileiras I. Introdução à Administração Financeira II. O Ambiente dos Negócios III. A Decisão de Investimento IV. A Decisão de Financiamento V. Administração Financeira de Curto Prazo VI. Tópicos Especiais em Finanças

3 Decisões de investimento de longo prazo Módulo 6: Decisões de investimento de longo prazo 1. Introdução 2. Decisões de investimentos de longo prazo e a importância do orçamento de capital 3. Fluxo de caixa livre 4. Métodos de avaliação de projetos 5. Práticas de orçamento de capital 6. Métodos contemporâneos de avaliação de projetos. 7Resumo 8Questões 9 Exercícios 10 Bibliografia adicional 11 Anexo TIR dupla.

4 Decisões de investimento de longo prazo e a importância do orçamento de capital. Envolvem a avaliação e seleção de propostas de investimento de recursos financeiros por um prazo superior a um ano, com o objetivo de propiciar retorno aos proprietários desse capital. Orçamento de capital é a seleção dos projetos aprovados e a quantificação dos recursos a serem alocados.

5 Fases da Análise de Investimentos: comparação ativos físicos e financeiros Projeto Físico Investimento em Títulos Determinação do custo do projeto Determinação do preço da ação ou do título. Estimação do fluxo de caixa do projeto e Estimação do fluxo de dividendos ou de do valor residual do investimento. juros de um título e de seu preço de venda final. Consideração do risco dos fluxos de caixa Consideração do risco do recebimento de dividendos ou juros. Determinação da taxa de desconto, em Determinação da taxa de retorno função do custo do capital e do risco. exigido, em função do risco. Cálculo do Valor Presente do ativo Cálculo do Valor Presente dos dividendos futuros esperados da ação. Comparação do Valor Presente com os Comparação dos retornos esperados ao custos: maior aceita, se não rejeita o dispêndio inicial, se maior compra o projeto. título.

6 O processo de orçamento de capital e informações de suporte: Geração de propostas Determinação das alternativas viáveis, mediante avaliação e análise Tomada de decisão Implantação Acompanhamento Informações sobre a vida econômica do projeto. Custo de capital e taxa de retorno exigida. Entradas e saídas de caixa do projeto. Possíveis respostas dos concorrentes ao projeto. Possíveis implicações do projeto para o Planejamento Estratégico da empresa.

7 O fluxo de caixa livre e o Investimento É o fluxo de caixa líquido do projeto após os ajustes de gastos que não envolvam saída de caixa ( depreciação, exaustão ou amortização, ativos dados em pagamento, financiamentos não onerosos e outros. INVESTIMENTO: é o montante líquido a ser aplicado no projeto, já considerados os diversos ajustes necessários para contemplar os financiamentos gerados por recursos não onerosos, tais como: fornecedores salários a pagar ou tributos a pagar, ativos que serão utilizados mediante operações de leasing e recursos obtidos com a possível venda de equipamentos a serem substituídos.

8 Telecomunicações Sul do Brasil TSB - Cálculo do Valor do Investimento - Ano 0 - EM R$ 1,00 Aquisição de ativo imobilizado (líquido) (+) Acréscimo de capital de giro (=) Investimento Fluxo de Caixa Livre TSB - Fluxo de Caixa Livre - Ano 1 - Em R$ 1,00 1. Receitas Líquidas Pessoal Serviços de Terceiros Interconexão/Interligação Depreciação/Amortização Custo das Mercadorias Vendidas Outros (=) Lucro Bruto (-) Despesas de Comercialização Pessoal Serviços de Terceiros Provisão para Devedores Duvidosos e Perdas Fundo de Telecomunicações Depreciação e Amortização Outras (-) Despesas Gerais e Administrativas Pessoal Serviços de Terceiros Depreciação e Amortização Outras (=) Lucro antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR) (-) Juros (=) Lucro antes do Imposto de Renda - LAIR (-) Imposto de Renda (34%) (=) Lucro Líquido após o Imposto de Renda (+) Depreciação (Fábrica e Administração) (=) Fluxo de Caixa (+) Valor residual 14. (=) Fluxo de Caixa Livre

9 Telecomunicações Sul do Brasil Telecomunicações do Sul do Brasil - TSB - Projeções de Fluxos de Caixa Livres Anos R$ 1,00 Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 1. Investimentos em Ativos Permanentes (+) Capital de Giro Inicial (=) Investimento Receitas Líquidas (-) Custos dos Serviços Prestados e das Mercadorias Vendidas Pessoal Serviços de Terceiros Interconexão/Interligação Depreciação/Amortização Custo das Mercadorias Vendidas Outros (=) Lucro Bruto (-) Despesas de Comercialização Pessoal Serviços de Terceiros Provisão para Devedores Duvidosos e Perdas Fundo de Telecomunicações Depreciação e Amortização Outras (-) Despesas Gerais e Administrativas Pessoal Serviços de Terceiros Depreciação e Amortização Outras (=) Lucro antes de Juros e Imposto de Renda LAJIR (-) Juros (=) Lucro antes do Imposto de Renda - LAIR (-) Imposto de Renda (34%) (=) Lucro Líquido após o Imposto de Renda (+) Depreciação (Fábrica e Administração) (=) Fluxo de Caixa (+) Valor residual (=) Fluxo de Caixa Livre

10 Métodos de avaliação de projetos TRADICIONAIS: Avaliação por fluxo de caixa descontado: Tempo de retorno (payback), tempo de retorno descontado, VPL valor presente liquido, Índice de rentabilidade, TIR - taxa interna de retorno, e TIR modificada. CONTEMPORÂNEAS Avaliação relativa: Uso de múltiplos Avaliação por direitos contingentes: Teoria das Opções Reais

11 Payback ou Tempo de retorno Payback é o período de tempo necessário para que as entradas líquidas de caixa recuperem o o valor a ser investido no projeto. Exemplo: os fluxos de caixa livres do investimento proposto para a TSB são apresentados a seguir. Quanto tempo é preciso esperar até que os fluxos de caixa livres acumulados deste investimento recuperem o capital investido? ( )

12 Payback ou Tempo de retorno Regra do payback um investimento é aceitável quando o retorno do capital investido se dá num tempo igual ou menor que aquele determinado (padrão da empresa). payback < padrão da empresa aceita-se o projeto payback = padrão da empresa aceita-se o projeto payback > padrão da empresa rejeita-se o projeto

13 Payback ou Tempo de retorno Vantagens Fácil de entender Leva em conta a incerteza de fluxos de caixa mais distantes. Favorece a liquidez Desvantagens Ignora o VDT Exige período limite arbitrário Ignora fluxos de caixa pós payback. Dificulta aprovação de projetos de longo prazo.

14 Payback descontado É o período de tempo necessário para recuperar o investimento inicial, considerando os fluxos de caixa descontados. Este método foi desenvolvido para corrigir uma das principais falhas do payback, que é não considerar o valor do dinheiro no tempo. Nenhum dos dois, no entanto, considera o que ocorre com os fluxos de caixa após o payback.

15 Valor Presente Líquido - VPL VPL é o valor presente das entradas líquidas de caixa menos o valor presente das saídas de caixa para investimento, descontadas ao custo de capital da empresa. VPL= FC 0 + FC 1 + FC 2 + FC 3 + FC FC n (1+ k) (1+ k) 2 (1+ k) 3 (1+ k) 4 (1+ k) n FC = fluxo líquido de caixa; k = o custo de capital; n = a vida útil do projeto. Nesse cálculo, as saídas de caixa são representadas por valores negativos.

16 Valor Presente Líquido - VPL A lógica do VPL é a de que se o projeto está remunerando a empresa ao seu custo de capital ele estará gerando caixa suficiente para pagar os juros e para remunerar os acionistas de acordo com suas exigências. Se, além disso, o projeto gera um VPL positivo, significa que a empresa estará aumentando sua riqueza ao aceitá-lo. Exemplo: TSB VPL = ( ) (1+0,17) (1+0,17) 2 (1+0,17) 3 (1+0,17) 4 (1+0,17) 5 Resolvendo a equação temos: VPL = $

17 VPL Valor Presente Líquido Regra do Valor Presente Líquido - um projeto de investimento deve ser aceito se o VPL for positivo e rejeitado se ele for negativo. VPL > 0 aceita-se o projeto VPL = 0 aceita-se o projeto VPL < 0 rejeita-se o projeto

18 VPL Vantagens Leva em consideração VDT Os VPL s podem ser somados. Dependem apenas dos fluxos de caixa e do custo de capital. Desvantagens Depende da determinação do custo de capital. (APT, CAPM) Conceito de difícil assimilação pelos empresários.

19 Observações sobre o VPL As propostas de investimento de capital com VPL = 0 são quase impossíveis de ocorrerem. Caso ocorram, a decisão poderá ser por aceitá-las, pois remuneram a empresa em sua exigência de retorno, e evitam a busca fora da empresa de alternativas de investimento. Existem dificuldades de natureza prática, por exemplo, no ajuste do risco nos projetos de orçamento de capital; na mensuração dos benefícios gerados por alguns projetos, que às vezes pode ter um VPL próximo de zero, mas que poderá trazer uma imagem positiva para a empresa (empresa-cidadã). Adicionalmente o mercado secundário para a maioria dos ativos físicos é menos eficiente que para ativos financeiros. Os ajustes quanto à liquidez dos ativos também são problemáticos.

20 Índice de Rentabilidade IR Índice de rentabilidade é o índice que mede o número de vezes que as entradas de caixa descontadas, cobrem o investimento realizado no projeto. FC 1 + FC 2 + FC 3 + FC FC n (1+ k ) (1+ k ) 2 (1+ k ) 3 (1+ k ) 4 (1+ k ) n IR = FC 0 IR= Exemplo: TSB = 1,05 Anos FCL FCL Descontado ? =

21 Índice de Rentabilidade IR O fluxo de caixa das entradas representa 1,05 vezes o fluxo de caixa das saídas. O projeto está agregando valor para os acionistas. O IR informa o número de vezes que o investimento retorna. O VPL dá a mesma informação em $. Regra do Índice de Rentabilidade - um projeto de investimento deve ser aceito se o IR for maior ou igual a 1,0 e rejeitado ele for menor que 1,0. IR > 1,0 aceita-se o projeto IR = 1,0 aceita-se o projeto IR < 1,0 rejeita-se o projeto

22 IRR TIR: taxa interna de retorno. TIR: é a taxa de retorno que iguala o fluxo de caixa das saídas ao das entradas. É a maior taxa de retorno do fluxo de caixa, porque outra acima dela torna o VPL negativo. Com a TIR procuramos determinar uma única taxa de retorno para sintetizar os méritos de um projeto. Essa taxa é dita interna, no sentido de que depende somente dos fluxos de caixa de certo investimento, e não de taxas oferecidas em algum outro lugar. Quanto maior a TIR, melhor será o projeto. Cálculo: FC 0 + FC 1 + FC 2 + FC 3 + FC FC n = 0 (1+ TIR) (1+TIR) 2 (1+ TIR) 3 (1+ TIR) 4 (1+ TIR) n

23 TIR: taxa interna de retorno. Exemplo: TSB ( ) = (1+ TIR) (1+ TIR) 2 (1+TIR) 3 (1+TIR) 4 (1+TIR) 5 HP 12 C f clear FIN CHS g CF o g CF j g CFj 3 g Nj g CFj f IRR 18,74%

24 TIR: observações Regra da TIR um projeto de investimento é aceitável se sua TIR for igual ou superior ao custo de capital da empresa. Caso contrário, deve ser rejeitado. TIR > k e aceita-se o projeto TIR = k e aceita-se o projeto TIR < k e rejeita-se o projeto O custo de capital da empresa é tido como a taxa de retorno exigida pela empresa em seus projetos de investimento.

25 Alguns problemas especiais com o cálculo da TIR Se os fluxos de caixa de um projeto forem convencionais (saídas, seguidas de entradas ao longo da vida do projeto), e se os projetos forem independentes, então o VPL e a TIR irão levar ás mesmas decisões de aceitar ou rejeitar. Se um projeto apresentar um fluxo de caixa não convencional, poderá apresentar mais de uma TIR. Fluxos de caixa não convencionais se o fluxo de caixa é do tipo empréstimo, significando entrada de caixa primeiro e depois saídas de caixa, a TIR é realmente uma taxa de empréstimos e quanto menor melhor. Múltiplas taxas de retorno se os fluxos de caixa se alternam, saídas, entradas, saídas, mais de uma TIR é possível. Neste caso, a regra do VPL funciona melhor.

26 Conflitos entre VPL e TIR Projetos independentes. Nos projetos independentes os dois métodos VPL e TIR conduzem às mesmas decisões de rejeição ou aceitação. Ou seja, dado um custo de capital da empresa, qualquer projeto que tenha um VPL positivo terá uma TIR superior ao custo de capital. Qualquer projeto rejeitado por um dos métodos o será pelo outro também. Projetos mutuamente exclusivos. Nestes tipos de projetos já não acontece o mesmo. Os dois métodos podem levar a diferentes soluções. Isto ocorre pelas taxas de reinvestimento implícitas em cada um dos métodos. Ou seja, como serão reinvestidos os fluxos de caixa gerados pelos projetos. No caso do VPL, os fluxos de caixa gerados serão reinvestidos pelo custo de capital. No caso da TIR, os fluxos de caixa serão reinvestidos pela taxa interna de retorno. Projetos com vidas diferentes. O mesmo problema verificado com projetos mutuamente exclusivos acontece aqui.

27 TIRM Taxa interna de retorno modificada É a taxa de desconto à qual o valor presente do custo de um projeto é igual ao valor presente de seu valor final, onde o valor final é encontrado como a soma dos valores futuros das entradas de caixa capitalizados ao custo de capital da empresa Regra da TIRM um projeto de investimento é aceitável se sua TIRM for igual ou superior ao custo de capital da empresa. Caso contrário, deve ser rejeitado. TIRM > k e aceita-se o projeto TIRM = k e aceita-se o projeto TIRM < k e rejeita-se o projeto

28 Resumo dos métodos m de avaliação de investimentos M étodo Sigla O bservação R estrições P ayback PB Período de tem po em que o D esconsidera o período in v e stim e n to in ic ia l restante do projeto. retornará. P ayback PB D Período de tem po em que o D esconsidera o período descontado in v e stim e n to in ic ia l restante do projeto. retornará, descontando-se o c u sto d e c a p ita l. V alor presente V PL É o valor no presente dos É o m ais correto para lí q u i d o valores a serem ob tid os n o m axim izar a riq u eza d o f u t u r o, d e s c o n t a d o s à t a x a acionista, pois considera o m é d i a d e a t r a t i v i d a d e d a valor do dinheiro no tem po, em p resa. c o n s i d e r a n d o o c u s t o d e capital. Índice de M e d e o n ú m e r o d e v e z e s q u e É u m m é t o d o q u e c o n d u z à s ren tab ilid ad e a som a das entradas de caixa m esm as d ecisões d o V P L, descontadas ao custo de com a diferença de que capital, cobre o investim ento indica a solução em form a realizado no projeto. d e u m i n d i c a d o r d e proporcionalidade. T a x a i n t e r n a d e T I R retorn o T a x a i n t e r n a d e retorn o m o d i f i c a d a É a t a x a d e d e s c o n t o q u e i g u a la o s f lu x o s d e e n t r a d a e saída. O u, a taxa que iguala o v a lo r p r e s e n t e lí q u i d o a ze ro. T I R M É a t a x a d e d e s c o n t o à q u a l o valor presente do custo de um projeto é igual ao valor presente de seu valor final, onde o valor final é e n c o n t r a d o c o m o a s o m a d o s valores fu tu ros d as en trad as de caixa, capitalizados ao custo de capital da em presa É m e n o s c o n s i s t e n t e c o m a m a x i m i z a ç ã o d a r i q u e z a d o a c i o n i s t a, p o d e a c e i t a r projetos com taxas altas, m as pouco factíveis. É m e n o s c o n s i s t e n t e c o m a m a x i m i z a ç ã o d a r i q u e z a d o a c i o n i s t a, p o d e a c e i t a r projetos com taxas altas, m as pouco factíveis.

29 Métodos Contemporâneos de Avaliação Quando os retornos dos projetos de investimento não são totalmente quantificáveis no fluxo de caixa do projeto, ou seja, nem todos os benefícios são quantitativos e existem alguns benefícios qualitativos, os empresários passam a utilizar parâmetros diferentes para a análise de decisão de investimentos. Os principais métodos são a avaliação relativa e a avaliação por direitos contingentes.

30 Avaliação Relativa ou Analógica Vale-se da comparação como forma de avaliar a empresa. São estabelecidos indicadores padrões médios do setor em estudo e a empresa avaliada tem seus indicadores comparados a esses padrões. Relacionam variáveis econômico-financeiras das empresas, tais como: preço das ações no mercado, lucro, vendas, valor contábil das ações.

31 Avaliação Relativa ou Analógica A escolha do índice adequado para a avaliação pode ser feita de duas maneiras. Fundamentos: os indicadores são relacionados às informações básicas da empresa. O fluxo de caixa é relacionado à taxa de crescimento de lucros, os índices de pagamento ao risco, o nível de vendas à margem de lucros. Comparações: os indicadores da empresa avaliada são relacionados a indicadores médios do setor e a indicadores de outras empresas similares.

32 Avaliação Relativa - continuação Existe, neste método, margem de subjetividade, principalmente na determinação do que é comparável. Por exemplo, em uma listagem de empresas do mesmo ramo de atividades, mesmo perfil de fornecedores e clientes, mesmas características operacionais o índice preço - lucro médio pode variar muito quando se retiram outliers da amostra. A abordagem de avaliação relativa apresenta as imperfeições acima mencionadas exatamente por ser mais próxima da realidade do mercado. Sua utilização implica subjetividade na medida em que o mercado nem sempre é objetivo.

33 Avaliação por direitos contingentes Conhecida por Modelos de Precificação de Opções. A idéia base é a vinculação de um valor, chamado opção, a determinado ativo. O valor só existirá caso este ativo assuma determinado valor pré-estabelecido. A utilização recente; surgiu da necessidade de se justificar quantitativamente a alocação de recursos privados em grandes projetos de investimento, tais como privatização de segmentos da infraestrutura econômica. A decisão de investimento desses projetos foi considerada como uma opção de investimento, semelhante ao modelo desenvolvido por Black e Scholes (1972) para ativos financeiros.

34 Opções Reais Conforme DIXIT e PINDYCK (1995:105), as oportunidades de investimento são consideradas opções de investimento; o detentor da opção tem o direito, mas não a obrigação de realizar o investimento. A vantagem de se utilizar a técnica das opções reais está em evitar que o decisor abandone um projeto de investimento cujo valor presente líquido é negativo, quando calculado pelo tradicional método de fluxo de caixa descontado. A teoria das opções reais permite flexibilizar a irreversibilidade da decisão de investimento, ao invés de apenas ser positivo, o valor presente de um fluxo de caixa esperado de um projeto deve exceder o custo do projeto em uma quantia igual ao valor de manter a opção de investimento viva.

35 Questões para discussão

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL Orçamento de capital Métodos e técnicas de avaliação de investimentos Análise de investimentos Leia o Capítulo 8 do livro HOJI, Masakazu. Administração

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

PAYBACK - CALCULANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO

PAYBACK - CALCULANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO PAYBACK - CALCULANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO Cálculo e interpretação do Payback Desvantagens do Payback Vantagens do Payback Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex

ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex Alguns conceitos Custos fixos: aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem

Leia mais

As técnicas mais difundidas para avaliar propostas de investimentos são:

As técnicas mais difundidas para avaliar propostas de investimentos são: 18 CAPÍTULO 1 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO (continuação) 2. Técnicas de Orçamento de Capital 2.1 Técnicas de análise de Orçamento de Capital As técnicas de análise de orçamentos de capital são utilizadas

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO LAJIDA OU EBITDA LAJIR OU EBIT SEPARAÇÃO DO RESULTADO OPERACIONAL DO FINANCEIRO Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante

Leia mais

Decisões Empresariais. Logística. Administração Financeira. Administração financeira (finanças corporativas) Investimento.

Decisões Empresariais. Logística. Administração Financeira. Administração financeira (finanças corporativas) Investimento. Logística Prof. Clóvis Luiz Galdino Administração Financeira Administração financeira (finanças corporativas) Administração: ato de reger, governar ou gerir negócios públicos ou particulares. Finanças:

Leia mais

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 APSP Análise do Projeto do Sistema Produtivo Aula 7 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 Análise da Viabilidade Econômica O que é Economia? É a ciência que se preocupa em administrar escassos recursos disponíveis

Leia mais

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Data: VPL(VAL) Valor Presente Líquido ou Valor Atual Líquido O valor presente líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido (VAL)

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL 16/08/2011 1 CAPITAL: Refere-se aos ativos de longo prazo utilizados na produção; ORÇAMENTO: é o plano que detalha entradas e saídas projetadas durante

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

Capítulo 3 Projeções contábeis e financeiras 63

Capítulo 3 Projeções contábeis e financeiras 63 Sumário Capítulo 1 Conceitos de matemática financeira 1 1.1 Introdução 1 1.2 Taxa de juro nominal e taxa de juro real 3 1.2.1 Fórmula 3 1.3 Capitalização simples 4 1.3.1 Fórmulas 4 1.4 Capitalização composta

Leia mais

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Análise de Investimentos

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Análise de Investimentos ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Prof. Me. Jorge França Análise de Investimentos Jorge França: Graduado em Engenharia pela UFF-RJ; Pós-graduado em Gestão da Qualidade (UFMG), Marketing (ESPM e UFRJ), Gestão Empresarial

Leia mais

Regras de Decisão na Avaliação de Investimentos

Regras de Decisão na Avaliação de Investimentos Regras de Decisão na Avaliação de Investimentos A ordenação de projetos e a decisão sobre sua aceitação para inclusão no orçamento envolvem cinco métodos: (1) período de recuperação do investimento (payback);

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia

Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia MBA em Gestão Empresarial Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia Slides Teóricos Aula 2 20/fev/10 CLIQUE GESTÃO PARA FINANCEIRA EDITAR O ESTILO E CONTROLADORIA

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO DE CAPITAL

ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO DE CAPITAL ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO DE CAPITAL 1. Introdução Uma empresa é administrada para satisfazer os interesses e objetivos de seus proprietários. Em particular, a organização de atividades econômicas em

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 06: ANÁLISE E CONTROLE ECONÔMICO- FINANCEIRO TÓPICO 01: ANÁLISE POR ÍNDICES Fonte (HTTP://WWW.FEJAL.BR/IMAGES/CURS OS/CIENCIASCONTABEIS.JPG) ANÁLISE POR INTERMÉDIO

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica

Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica O fluxo de caixa resume as entradas e as saídas efetivas de dinheiro ao longo do horizonte de planejamento do projeto, permitindo conhecer sua rentabilidade

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

Outros Tópicos Importantes na Elaboração do Fluxo de Caixa

Outros Tópicos Importantes na Elaboração do Fluxo de Caixa Outros Tópicos Importantes na Elaboração do! O Tratamento da Remuneração do Trabalho dos Dirigentes! Outras Contas Econômicas que não geram efeito sobre o caixa! A Projeção dos investimentos em ativo imobilizado

Leia mais

Gestão Financeira de Organizações

Gestão Financeira de Organizações Gestão Financeira de Organizações Módulo 10 - Política de Dividendos e Relações com Investidores Prof. Luiz Antonio Campagnac e-mail: luiz.campagnac@gmail.com Livro Texto Administração Financeira: princípios,

Leia mais

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

SEM0531 Problemas de Engenharia Mecatrônica III

SEM0531 Problemas de Engenharia Mecatrônica III SEM0531 Problemas de Engenharia Mecatrônica III Prof. Marcelo A. Trindade Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia de São Carlos - USP Sala 2º andar Prédio Engenharia Mecatrônica (ramal

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DLPA DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS A DLPA expõe as variações ocorridas, durante o exercício, na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Ela pode ser incluída na DMPL Demonstração das Mutações

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis Prof.: Marcelo Valverde Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis 3.1 Análise do

Leia mais

IFRS PME Imobilizado e Arrendamento

IFRS PME Imobilizado e Arrendamento IFRS PME Imobilizado e Arrendamento Luciano Perrone lucianoperrone@rptreinamento.com.br www.rptreinamento.com.br Julho de 2011 REFLEXÃO INICIAL Fonte: www.uol.com.br Fonte: www.uol.com.br Fonte: Portal

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015 PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) OU TAXA

Leia mais

FLUXO DE CAIXA BÁSICO E ARRENDAMENTOS PORTUÁRIOS

FLUXO DE CAIXA BÁSICO E ARRENDAMENTOS PORTUÁRIOS FLUXO DE CAIXA BÁSICO E ARRENDAMENTOS PORTUÁRIOS Ângelo da Silva Agosto/2011 Conceitos 2 Lucro econômico (L) = Receitas Custos (deve embutir o custo de capital, diferindo do lucro contábil) Um projeto

Leia mais

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE! Como calcular o fluxo de caixa! Qual a fórmula para determinar a capacidade de pagamento! Como analisar a liquidez Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... XXXXX. Salário para boa condição de vida. Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente

SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... XXXXX. Salário para boa condição de vida. Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente ADMINISTRAR ----- NÃO É ABSOLUTO. SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... INTEGRAÇÃO = PESSOAS / EMPRESAS = ESSENCIAL SATISFAÇÃO FINANCEIRA RESULTANTE DA SINERGIA Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente

Leia mais

COMO QUALIFICAR O PREÇO DE VENDA DE SEUS PRODUTOS (UTILIZANDO AS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS FORMAÇÃO DE PREÇOS)

COMO QUALIFICAR O PREÇO DE VENDA DE SEUS PRODUTOS (UTILIZANDO AS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS FORMAÇÃO DE PREÇOS) COMO QUALIFICAR O PREÇO DE VENDA DE SEUS PRODUTOS (UTILIZANDO AS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS FORMAÇÃO DE PREÇOS)! A TIR e o VPL Na Formação do Preço Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Avaliação da Viabilidade Econômico- Financeira em Projetos Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Elias Pereira Apresentação Professor Alunos Horário 19:00h às 23:00 h com 15 min. Faltas Avaliação

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA Amanda de Campos Diniz 1, Pedro José Raymundo 2

Leia mais

BREVE ANOTAÇÕES SOBRE O PAYBACK

BREVE ANOTAÇÕES SOBRE O PAYBACK BREVE ANOTAÇÕES SOBRE O PAYBACK! O Payback na análise de investimentos! Quais as limitações do Payback! Quais as vantagens do Payback! Possíveis soluções para utilização adequada do Payback Paulo Dragaud

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O LUCRO LÍQUIDO E O FLUXO DE CAIXA

AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O LUCRO LÍQUIDO E O FLUXO DE CAIXA AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O LUCRO LÍQUIDO E O! Principais diferenças! Diferentes visões do lucro operacional! Separação entre as operações o financiamento. Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

Contabilidade Avançada Fluxos de Caixa DFC

Contabilidade Avançada Fluxos de Caixa DFC Contabilidade Avançada Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Prof. Dr. Adriano Rodrigues Normas Contábeis: No IASB: IAS 7 Cash Flow Statements No CPC: CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa Fundamentação

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA. comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA. comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto Introdução As técnicas de avaliação econômica são utilizadas para converter os dados

Leia mais

Gestão Financeira de Organizações

Gestão Financeira de Organizações Gestão Financeira de Organizações Módulo 7 - Custo de Capital e Estrutura de Capital Prof. Luiz Antonio Campagnac e-mail: luiz.campagnac@gmail.com Livro Texto Administração Financeira: princípios, fundamentos

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

REC 3600 Finanças 1 primeira prova

REC 3600 Finanças 1 primeira prova REC 3600 Finanças primeira prova Roberto Guena de Oliveira Setembro de 204 Nome Gaba² to nº usp:. Em um mundo com apenas duas datas, uma investidora dispõe de R$60 no ano corrente e pode fazer o li investimento

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM Objetivos Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho A EMPRESA NO MODELO DO BALANÇO PATRIMONIAL: análise das demonstrações financeiras Compreender a importância da padronização

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09 Demonstração de Fluxo de Caixa Demonstração de Fluxo de Caixa A partir de 28.12.2007 com a publicação

Leia mais

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa A Projeção de Investimento em Capital de Giro! Dimensionamento dos Estoques! Outras Contas do Capital de Giro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados,

Leia mais

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira Juros e Taxas de Juros Tipos de Empréstimos Valor Atual Líquido Taxa Interna de Retorno Cobertura de Manutenção de Dívidas Juros e Taxa de Juros Juro é

Leia mais

COMO DETERMINAR O PREÇO DE LANÇAMENTO DE UMA AÇÃO NA ADMISSÃO DE NOVOS SÓCIOS

COMO DETERMINAR O PREÇO DE LANÇAMENTO DE UMA AÇÃO NA ADMISSÃO DE NOVOS SÓCIOS COMO DETERMINAR O PREÇO DE LANÇAMENTO DE UMA AÇÃO NA ADMISSÃO DE NOVOS SÓCIOS! Qual o preço de lançamento de cada nova ação?! Qual a participação do novo investidor no capital social?! Por que o mercado

Leia mais

Análise de Viabilidade em Projetos

Análise de Viabilidade em Projetos MBA em Projetos Análise de Viabilidade em Projetos Professor: Milton Juer E-mail: mmjuer@gmail.com ANÁLISE DE VIABILIDADE EM PROJETOS AVALIAÇÃO: TRABALHO Estudo de caso e/ou lista de exercícios individual

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Módulo Contabilidade e Finanças PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI

Leia mais

Crédito. Adm. Geral. Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I

Crédito. Adm. Geral. Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I Adm. Geral Prof. Marcelo dos Santos Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Garantir melhores decisões financeiras na empresa;

Leia mais

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO 1 Fundamentos sobre Capital de Giro O objetivo da Administração Financeira de Curto

Leia mais

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS! Se as linhas de crédito estão escassas, qual a melhor estratégia para suprir a empresa com recursos?! É possível manter a

Leia mais

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto)

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) Bibliografia Básica: FANOR MBA Internacional - Finanças DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) CONTATOS: www.netofeitosa.com.br contato@netofeitosa.com.br (85)

Leia mais

Aula 7 - Cálculo do retorno econômico

Aula 7 - Cálculo do retorno econômico Aula 7 - Cálculo do retorno econômico Cálculo do retorno econômico Para comparar os custos e os benefícios de um projeto social, precisa-se analisá-los em valores monetários de um mesmo momento do tempo.

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS NOTA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Curso: Administração de Empresas Turma: Disciplina: Administração Financeira Professor : Maxwell Lucena / Aluno(a): Maxwe R.A.: Assinatura: Data: / / 1ª. Questão

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Segurança financeira. Garanta sua renda mensal. Recolocação no mercado de trabalho pode não ser tão fácil Precisa estar preparado para altos e baixo.

Segurança financeira. Garanta sua renda mensal. Recolocação no mercado de trabalho pode não ser tão fácil Precisa estar preparado para altos e baixo. Dicas para o Sucesso Dedicação Atualização de conhecimento mercado que pretende atuar. Segurança Financeira nunca utilize todos os seus recursos. Não arrisque sua segurança. Segurança financeira Garanta

Leia mais

100.000 (CHS) CF0; 30.000 (CFj) 3 (Nj); 40.000 (CFj); 6% (i); (f) (CF0)

100.000 (CHS) CF0; 30.000 (CFj) 3 (Nj); 40.000 (CFj); 6% (i); (f) (CF0) Exercícios Resolvidos 1. Em qual dos dois investimentos deve-se aceitar, levando em consideração os índices do VPL, TIR e PAYBACK? Justifique sua resposta. Taxa mínima de atratividade é de 6% Período Investimento

Leia mais

Prof. Msc. David Custódio de Sena sena@ufersa.edu.br

Prof. Msc. David Custódio de Sena sena@ufersa.edu.br Prof. Msc. David Custódio de Sena sena@ufersa.edu.br ESTUDO DE VIABILIDADE FINANCEIRA DE PROJETOS Projeto de viabilidade É um projeto de estudo e análise, ou seja, é um projeto que procura verificar a

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

Resumo de Análise de Projetos de Investimento

Resumo de Análise de Projetos de Investimento Agosto/2011 Resumo de Análise de Projetos de Investimento Valor Quanto vale um ativo? Quanto vale uma empresa? Quanto vale um projeto? Valor Contábil É o valor da empresa para a Contabilidade. Ou seja,

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 8 Demonstração do Resultado do Exercício

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 8 Demonstração do Resultado do Exercício 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração do Resultado do Exercício Tópicos do Estudo Demonstração do Resultado do Exercício. Custo das Vendas. Despesas Operacionais. Resultados não Operacionais

Leia mais

Métodos de Análise de Investimentos

Métodos de Análise de Investimentos Aula Capítulo 11 Métodos de Análise de Investimentos 11.1- Introdução Neste capítulo mostraremos aplicações de valor presente líquido (VPL) e taxa interna de retorno (TIR) em comparações de fluxos de caixa

Leia mais

Correção da Prova. Questões: 7, 8, 12, 20, 21, 22, 24, 34, 45 e 46

Correção da Prova. Questões: 7, 8, 12, 20, 21, 22, 24, 34, 45 e 46 Correção da Prova Questões: 7, 8, 12, 20, 21, 22, 24, 34, 45 e 46 Questão 7 Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de mercadorias para revenda três tipos de mercadorias: I, II e III. O valor total

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Resumo sobre Métodos de Análise de Investimentos

Resumo sobre Métodos de Análise de Investimentos 1. Introdução Resumo sobre Métodos de Análise de Investimentos Pode-se definir Investimento como sendo um sacrifício hoje em prol da obtenção de uma série de benefícios futuros. Sob o enfoque das finanças

Leia mais

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa 1. Calcule o valor presente do fluxo de caixa indicado a seguir, para uma taxa de desconto de 1 % ao mês, no Resposta: $13.147,13 2.

Leia mais

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL Terceiro Módulo: Parte 4 Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL AN V 3.0 [54] Rildo F Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br http://etecnologia.ning.com 1 Viabilidade

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA ANÁLISE FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS INTEGRAÇÃO DOS CONCEITOS CONTÁBEIS COM OS CONCEITOS FINANCEIROS FLUXO DE OPERAÇÕES E DE FUNDOS VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA Possibilita um diagnóstico

Leia mais

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Marketing Prof. Sidney Leone Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Hoje Você Aprenderá: Demonstrativos financeiros da empresa (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL etc...) Análise econômicofinanceira.(fluxo

Leia mais

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA PARTE I 1 1) Calcular a taxa de juros trimestral proporcional às seguintes taxas: a) 24% ao ano. b) 36% ao biênio c) 6% ao semestre 2) Determinar a taxa de juros anual proporcional, das as seguintes taxas:

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 17.488 25.888 Fornecedores e outras obrigações 17.561 5.153 Contas a receber

Leia mais

Lockheed Tristar: Premissas: Lockheed Tristar: Premissas: Início Vendas:

Lockheed Tristar: Premissas: Lockheed Tristar: Premissas: Início Vendas: ADM 1351 Orçamento de Capital: Métodos Métodos de Avaliação de Prof. Luiz Brandão 2005 2 BRANDÃO Finanças Decisão de Investim. Decisão de Financ. Ativo Circulante Passivo Circulante Dívidas de L.Prazo

Leia mais

ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO

ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL 5 Aula Disciplina : GESTÃO FINANCEIRA Prof.: Carlos Nogueira Agenda 19h00-20h15: Matemática Financeira 20h15-20h30: Métodos de Avaliação

Leia mais

Análises: Análise Fundamentalista Análise Técnica

Análises: Análise Fundamentalista Análise Técnica Análises: Análise Fundamentalista Análise Técnica Análise Fundamentalista Origem remonta do final do século XIX e princípio do século XX, quando as corretoras de bolsa tinham seus departamentos de análise

Leia mais