FLUXO DE CAIXA BÁSICO E ARRENDAMENTOS PORTUÁRIOS

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1 FLUXO DE CAIXA BÁSICO E ARRENDAMENTOS PORTUÁRIOS Ângelo da Silva Agosto/2011

2 Conceitos 2 Lucro econômico (L) = Receitas Custos (deve embutir o custo de capital, diferindo do lucro contábil) Um projeto (ou concessão) abrange vários períodos, de forma que teremos vários lucros econômicos, tantos quantos forem os períodos: L 0 +L 1 +L 2 +L

3 Conceitos 3 Taxa de desconto (d): Os agentes econômicos valorizam remuneração presente frente a do futuro (preferência pela liquidez); A taxa de desconto representará remuneração desejada pelo investidor considerado o risco relativo ao projeto a ser concedido. L 0 + L 1 /(1+d) + L 2 /(1+d) 2 + L 3 /(1+d)

4 Conceitos 4 Valor Presente Líquido (VPL) = L 1 + L 2 /(1+d) + L 3 /(1+d) 2 + L 3 /(1+d) VPL VPL* d* d

5 Conceitos 5 VPL (Valor Presente Líquido) é o valor presente do fluxo de caixa ao longo do projeto. O valor de um projeto (ou de uma empresa) depende de sua capacidade de gerar fluxo de caixa futuro (renda econômica). Representa, na verdade, uma proxy.

6 Conceitos 6 Apenas os valores financeiros: Pelo regime de caixa, não regime de competência. O VPL trabalha com valores esperados. O VPL deve considerar todos custos relevantes sejam eles privados ou sociais.

7 Conceitos 7 TIR (Taxa Interna de Retorno) é a taxa intrínseca de rendimento. É uma taxa hipotética que zera o VPL. VPL VPL* VPL=0 d* TIR d

8 Fluxo de caixa livre 8 Há duas fontes financiadoras para uma empresa: o proprietário (acionistas) e o capital financeiro (bancos). Usa-se o fluxo de caixa livre (FCL) que remunera não só o acionista como também os financiadores. A alternativa seria o fluxo de caixa do acionista, no qual se retira também o financiamento e os seus encargos.

9 Fluxo de caixa livre 9 Entrada do fluxo de caixa: Receita (projeção): tarifa x quantidade Saída do fluxo de caixa: Despesa e custos (projeção) Investimento Impostos e contribuições (ISS, PIS, COFINS, CSLL, IRPJ) Remuneração do capital.

10 Fluxo de caixa livre 10 Parcelas do FCL (baseada na DRE): Receita operacional líquida = Receita Operacional Bruta Impostos sobre o faturamento (ISS/PIS/COFINS) Lucro operacional bruto = Receita operacional líquida Custo do serviço prestado (operacional) Lucro operacional líquido = Lucro operacional bruto Despesas administrativas depreciação Resultado líquido do exercício = Lucro Operacional líquido IRPJ&CSLL

11 Fluxo de caixa livre 11 Parcelas do FCL: Mas a DRE é regime de competência, não regime de caixa. Lucro (L) = Resultado do Exercício + Depreciação Investimentos VPL = L 0 + L 1 /(1+d) + L 3 /(1+d) 2 + L 3 /(1+d) Na prática, nos projetos iniciantes, temos: VPL = -I + (R 1 -C 1 )/(1+d) + (R 2 -C 2 )/(1+d) 2 + (R 3 -C 3 )/(1+d)

12 Fluxo de caixa livre 12 VPL VPL* Remuneração de capital definida pela agência = 8,3% d TIR = 13,65%

13 Fluxo de caixa livre 13 Objetivo econômico do EVTE Limitar a remuneração de capital do licitante a um valor máximo definido pela agência. Implicitamente, a TIR do projeto deve ser maior do que a remuneração de capital definida pela agência. Duas opções tradicionais: Maior valor de outorga a ser pago ao poder concedente: representa uma saída (custo) no fluxo de caixa; Menor tarifa a ser paga pelo usuário: representa uma entrada (receita) a valor menor no fluxo de caixa.

14 Fluxo de caixa livre 14 VPL Introdução e maximização do valor de outorga OU minimização da receita VPL* Iguala a TIR de projeto à remuneração regulada Remuneração de capital regulada TIR d

15 Tipos de achados 15 Concepção equivocada da norma regulatória e/ou da premissa do EVTE: determinação ou recomendação para alteração ou melhoramento. Desacordo das normas e/ou premissas com a execução do EVTE: determinação para correção da incompatibilidade. Erros de planilha: determinação para correção do EVTE. Normas regulatórias ou premissas do EVTE compatibilidade fluxo de caixa

16 Pontos de investigação 16 Metodologia do custo de capital: O mais empregado é o WACC custo médio ponderado de capital (exógeno ao fluxo de caixa). Fluxo de caixa livre ou do acionista: Se utilizar o fluxo de caixa livre, o desconto deve ser pelo WACC; Se utilizar o fluxo de caixa do acionista, o desconto deve ser pelo CAPM (custo do capital próprio); O mais comum é a combinação do fluxo de caixa livre com o WACC.

17 Pontos de investigação 17 Fluxo real (WACC real) ou nominal (WACC nominal): Se utilizar o fluxo de caixa real, o desconto deve ser pelo WACC real; Se utilizar o fluxo de caixa nominal, o desconto deve ser pelo WACC nominal; O mais comum é a opção pelos valores reais. Projeção da movimentação de carga: Baseada em premissas de mercado (aumento da produção, fatia de exportação, concorrência); Observar se a capacidade do empreendimento limita a movimentação a partir de determinado período.

18 Pontos de investigação 18 Uso equivocado dos cenários de projeto: Deve ser utilizado o cenário intermediário; Se for utilizar o otimista ou o pessimista, deve haver razões explícitas. Capacidade projetada do empreendimento: Observar se o empreendimento não está superdimensionado para a oferta de carga no prazo de arredamento; Foi-se à época dos empreendimentos faraônicos.

19 Pontos de investigação 19 Investimento: Verificar a necessidade dos equipamentos e seus preços (benchmarking com arrendamentos similares). Custos operacionais: Verificar a razoabilidade do quantitativo da força de trabalho e salários; Realizar benchmarking com arrendamentos similares.

20 Pontos de investigação 20 Depreciação do investimento: Deverá está completamente depreciado ao final do projeto; Deve haver também a depreciação das instalações já existentes. Base do cálculo do IRPJ: Deve ser o lucro operacional líquido depois da CSLL, não antes; Verificar se o escalonamento do IRPJ está sendo considerado. Compensação de prejuízos passará a ser adotado brevemente nos arrendamentos.

21 Pontos de investigação 21 Valor de outorga: = downpayment + parcela variável + parcela fixa; Verificar estudos ou laudos de avaliação dos imóveis arrendados no porto em análise ou em outros portos com o objetivo de avaliar o valor fixo da outorga; O downpayment deve ser limitado a 20% do VPL; Quando parcela variável é estabelecida a priori, ou seja, quando não sai residualmente do limite de 20% do downpayment, verificar a sua razoabilidade frente ao que é cobrado do restante dos arrendamentos.

22 Pontos de investigação 22 Erros de manipulação de fórmulas: Pesquisar pela ferramenta auditoria do Excel. Escassez de fontes dos dados: Problema a ser eliminado ou minimizado. Técnicas de análise de risco: Análise de sensibilidade (análise do ponto de nivelamento) e análise de cenários. Fim...

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