ESTÁGIO NA LICENCIATURA E POSSIBILIDADES PARA O DIÁLOGO ENTRE A UNIVERSIDADE E ESCOLA

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1 ESTÁGIO NA LICENCIATURA E POSSIBILIDADES PARA O DIÁLOGO ENTRE A UNIVERSIDADE E ESCOLA Resumo Kalline Pereira Aroeira 1 - UFES Grupo de Trabalho. Práticas e Estágios nas Licenciaturas Agência Financiadora: não contou com financiamento Analisa possibilidades de diálogo entre a universidade e escola, por meio de atividades desenvolvidas pela disciplina de estágio supervisionado curricular em curso de licenciatura. Estuda como a articulação de ações desenvolvidas entre a universidade e escola nos Estágios, pode contribuir para a construção de saberes. As questões organizadoras deste texto privilegiam discutir como a convivência com a escola pública, durante o Estágio Supervisionado, permite que alunos de licenciatura construam práticas pedagógicas por meio de um Estágio em que haja diálogo entre a universidade e escola, enfatizando nesse contexto a articulação entre o professor da escola e o professor da universidade e seus pares. Baseia-se em um quadro de referências teóricas preocupado com a teoria crítica, que tem contribuído para esclarecer os problemas relacionados à prática pedagógica, já que ressalta a importância da reflexão crítica e colaborativa como um procedimento de resolução dos conflitos que existem na ação. Constitui um estudo decorrente da reflexão em relação ao processo de supervisão de estudantes e da docência com essa disciplina. Recorre a pesquisa bibliográfica e documental, utilizando como fonte: portfólios produzidos por estagiários e bibliografias sobre o tema. Como principais resultados e conclusões, o estudo indica que além da necessidade de um projeto institucionalizado que interligue ações entre a universidade e escola, subsidiando o diálogo entre a escola e a universidade, essa perspectiva pode ser potencializada durante as atividades de Estágio, ao ocorrer a prática de parceria entre o supervisor e o professor da escola campo, enfatizando-se nessa parceria o processo coletivo de planejamento e intervenção, bem como, a articulação com os outros pares da escola nesse processo. Palavras-chave: Estágio. Universidade. Escola. Introdução Nesta reflexão damos ênfase as possibilidades de diálogo construídas entre a universidade e escola, por meio de atividades desenvolvidas pela disciplina de Estágio 1 Doutora em Educação: Universidade de São Paulo- São Paulo. Professora Adjunta da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Formação de Educadores FEUSP (GEPEFE). aroeiraka@hotmail.com.. ISSN

2 37267 Supervisionado Curricular em curso de licenciatura. Estudamos como a articulação de ações desenvolvidas entre a universidade e escola nos Estágios, pode contribuir para a construção de saberes. Consideramos que o Estágio é fundado na práxis, assume importante contribuição na produção de saberes por futuros professores, referenciando a reflexão como meio de redimensionar e ressignificar a prática. Compreendemos o Estágio na perspectiva de aproximação da realidade e atividade teórica (PIMENTA; LIMA, 2004). Nesse contexto, a pesquisa é uma estratégia para a produção de conhecimentos em que se faz necessária a análise, a problematização, a reflexão e a proposição de soluções às situações de ensinar e aprender. Para tanto, nesta discussão, baseamo-nos em um quadro de referências teóricas preocupado com a teoria crítica, que tem contribuído para esclarecer os problemas relacionados à prática pedagógica, já que ressalta a importância da reflexão crítica e colaborativa como um procedimento de resolução dos conflitos que existem na ação. Referese a uma pesquisa qualitativa com ênfase em reflexões decorrentes do contexto de um trabalho colaborativo da universidade com a escola-campo, que recorre a pesquisa bibliográfica e documental, utilizando como fonte: portfólios produzidos por estagiários no período de atuação como supervisora numa universidade pública, dos anos 2011 a 2014, e bibliografias sobre o tema. Entendemos que no Estágio pode ocorrer um movimento dialético, de superação, para se chegar a um outro momento, a partir de um processo de construção e recriação coletiva da prática do futuro professor, o qual pode produzir um outro movimento, o de síntese, em relação a aprender a ser professor sendo professor, numa experiência de trabalho colaborativo e de estágio como um componente teórico e prático. Vale ressaltar que não se trata de supervalorizar ou subvalorizar o potencial dos Estágios, mas de analisar como estes, quando valorizam a mediação do trabalho docente como fator determinante na mobilização de saberes, podem contribuir para a construção de saberes. No âmbito da formação do futuro professor, compreendemos que o Estágio não é um momento de aprendizagem solitária, nesse contexto, podem ser produzidos saberes pelos diversos atores envolvidos nesse processo formativo, alunos estagiários, professores orientadores, professores da escola e seus demais pares. Em face a essas concepções, como questão organizadora deste texto privilegiamos discutir como a convivência com a escola pública, durante o Estágio Supervisionado, permite

3 37268 que alunos de licenciatura construam práticas pedagógicas por meio de um Estágio em que haja diálogo entre a universidade e escola, enfatizando nesse contexto a articulação entre o professor da escola e o professor da universidade e seus pares. Para tanto, o texto está organizado em duas seções de discussão, em que enfocamos os seguintes aspectos: reflexão sobre a interação entre universidade e escola no âmbito do estágio supervisionado; contextualização em relação à produção de possibilidades colaborativas nas atividades de estágio na escola. Diálogo entre a Universidade e Escola, por meio de atividades desenvolvidas pela disciplina de Estágio Supervisionado Curricular em curso de Licenciatura Quando é que começamos a ser professor? O Estágio é o primeiro momento em que podemos ser professor, assumir as primeiras experiências com a docência e aprender sobre a profissão, numa relação em que é preciso haver diálogo entre a universidade e a escola de ensino básico. O estágio supervisionado não é um momento de aprendizagem solitária, nesse contexto, podem ser produzidos saberes pelos diversos atores envolvidos nesse processo formativo, alunos estagiários, professores orientadores, professores da escola e seus demais pares. O conceito de colaboração (ou cooperação), destacados neste trabalho tem suporte nas teorias de estudos sócio-interacionistas de Vygotsky em que as trocas interpessoais são elementos necessários para o desenvolvimento dos indivíduos. Para Vygotsky (1987, p. 17) [...] a colaboração entre pares ajuda a desenvolver estratégias e habilidades gerais de solução de problemas pelo processo cognitivo implícito na interação e na comunicação. Segundo o autor, a linguagem é fundamental na estruturação do pensamento, sendo necessária para comunicar o conhecimento, as ideias do indivíduo e para entender o pensamento do outro envolvido na discussão ou na conversação. O trabalho em colaboração com o outro, segundo essa teoria, enfatiza a zona de desenvolvimento proximal (ZDP) que é algo coletivo porque transcende os limites dos indivíduos. Desse modo, a aprendizagem aconteceria através do compartilhamento de diferentes perspectivas, pela necessidade de tornar explícito seu pensamento e pelo entendimento do pensamento do outro mediante interação oral ou escrita. Nesse sentido reportar a esse conceito na formação de professores deve-se ao fato de que estes ao formarem-se, formam também a escola e produz a profissão docente (NÓVOA,

4 ). Além disso, não se pode ignorar nesse contexto que os conceitos a cooperação entre pares fundamentam o novo modelo de formação que pressupõe a prática reflexiva do ensino e a autonomia profissional. Segundo Giovanni (1998) tanto no Brasil como em outros paises, a ideia de que as instituições devem colaborar entre si não é nova, mas é crescente no País a participação e o envolvimento dos professores em experiências dessa natureza. Cabe salientar nesse contexto, que o estágio supervisionado como componente curricular, como afirmam Pimenta e Lima (2004), pode não ser uma completa preparação para o magistério, mas é possível nesse espaço, professores, alunos e comunidade escolar e universidade trabalharem questões básicas de alicerce, como: o sentido de profissão, o que é ser professor na sociedade em que vivemos, como ser professor, a escola concreta, a realidade dos alunos nas escolas de ensino fundamental e médio, a realidade dos professores nessas escolas. A necessidade aí evidenciada é que os projetos de estágio articulem escolas e universidades, tomando a realidade para a reflexão, em que o professor da universidade oriente o processo de formação do estagiário com a colaboração dos pares envolvidos (professores e pedagogos). Confrontar as diferentes realidades da escola básica contribui para que ocorra uma integração formativa entre estagiário, instituição formadora e contexto educacional e para que ele perceba os sentidos da educação escolar nas suas múltiplas determinações, incluindo aprendizagens em relação à organização escolar, ao local em que a escola está situada, ao diagnóstico da escola, às crianças e à Educação Física escolar. Nesse contexto formativo, para reinventar a escola de ensino básico é imprescindível que o projeto de Estágio seja assumido no Projeto Político-Pedagógico da instituição, porque o estagiário não pode reduzir-se à condição de um visitante do ambiente escolar. Ele deve ser co-partícipe da discussão e da compreensão dos processos que envolvem escola-campo e a escola formadora. Vivenciar conflitos e desafios numa aproximação com a instituição escolar, com os contextos reais da profissão faz com que as escolas se tornem para o futuro professor, espaços de aprendizagem e não só de mera aplicação de conhecimentos. Algumas possibilidades de diálogo coletivo desenvolvidas na disciplina de Estágio Supervisionado Curricular em curso de licenciatura Em decorrência da aproximação com o Estágio na condição de pesquisadora e professora de Estágio/Prática de Ensino enquanto componentes curriculares, aqui

5 37270 apresentamos possibilidades que temos investido na formação de futuros professores e na produção de práticas pedagógicas na formação inicial, considerando as relações que se estabelecem entre a universidade e escola na perspectiva da aprendizagem da profissão docente em diferentes espaços e linguagens. Assim como Franco (2012), consideramos a prática pedagógica como palavra sinônima de prática educativa: São práticas as que se organizam intencionalmente para atender determinadas expectativas educacionais solicitadas/requeridas por uma dada comunidade social. Nesse sentido, elas enfrentam, em sua construção, um dilema essencial: sua representatividade e seu valor advêm de pactos sociais, de negociações e deliberações com um coletivo. Ou seja, as práticas pedagógicas se organizam e se desenvolvem por adesão, por negociação, ou ainda, por imposição. (FRANCO, 2012, p. 3). A prática pedagógica extrapola a sala de aula, pois convive com decisões que antecedem a prática de sala de aula, tais como o enfoque epistemológico a utilizar, a existência de recursos didáticos de suporte, a escolha de métodos e procedimentos (FRANCO, 2012). Elas enfrentam, em sua construção, conforme apresenta a autora, um dilema essencial: sua representatividade e seu valor advêm de pactos sociais, de negociações e deliberações com um coletivo. Diante disso, ao pensarmos sobre a produção de práticas pedagógicas no âmbito dos Estágios/Práticas de Ensino, destacamos como possibilidade a abordagem colaborativa e dialógica em espaços coletivos de intervenção/reflexão no Estágio/Práticas de Ensino, uma vez que essa opção favorece um rico momento para começar a aprendizagem da profissão e para exercitar o diálogo coletivo sobre a práxis entre os pares da universidade e escola. Como registram um dos grupos de nossos estagiários em seus relatórios: No que diz respeito à disciplina de Estágio Supervisionado, foram de suma importância as reflexões e recomendações ocorridas durante as aulas de segundafeira, a visão e exposição das ideias, críticas e sugestões tanto dos colegas quanto das professoras acrescentam e de fato faz com que o grupo reflita e aprimore para próxima aula. E importante que este processo continue (PORTFÓLIOS DE ESTÁGIO, 2012, [s.p.]). A compreensão de que nos valemos sobre a abordagem colaborativa no contexto da produção de práticas pedagógicas no Estágio/Prática de Ensino parte da ideia que o Estágio é o primeiro momento em que podemos ser professor, assumir as primeiras experiências com a docência e aprender sobre a profissão, numa relação em que é preciso haver diálogo entre a universidade e a escola de ensino básico.

6 37271 Nesse contexto, podem ser produzidos saberes pelos diversos atores envolvidos nesse processo formativo, alunos estagiários, professores orientadores, professores da escola e seus demais pares. Nos apropriamos com isso, do conceito de colaboração (ou cooperação), destacados nas teorias de estudos sócio-interacionistas de Vygotsky (1987) em que as trocas interpessoais são elementos necessários para o desenvolvimento dos indivíduos. Com base nessa visão, sustentamos que de forma colaborativa, a problematização das práticas educativas pelos professores e estagiários favorece a criação de um modo de ser e estar na profissão durante as experiências do estágio. Essa construção favorece o entendimento da própria identidade profissional porque ela se constrói também Pelo significado que cada professor [futuro professor], enquanto ator e autor, confere à atividade docente no seu cotidiano a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas representações, de seus saberes e de suas angústias e anseios, no sentido que tem em sua vida o ser professor (PIMENTA, 2002, p. 19). Acreditamos dessa maneira que o sucesso da aprendizagem dos futuros professores passa por ambientes de colaboração e cooperação e diálogo entre eles e os docentes, sendo necessário o permanente feedback dos supervisores para que o formando descubra e desenvolva competências pessoais e profissionais (através dos processos de autorreflexão, partilha e ações coletivas). Por isso, ao assumirmos a abordagem dialógica, baseamo-nos na visão de que os futuros professores assumem a condição de autores e de coautores das práticas pedagógicas, o que tem a ver com o que Freire (1997) define por verdadeira aprendizagem, quando [...] os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e de reconstrução do saber ensinando ao lado do educador, igualmente sujeito do processo (FREIRE, 1997, p. 29). Almejamos com isso a docência de melhor qualidade (RIOS, 2002), a valorização identitária e profissional do professor, a compreensão do trabalho docente como campo específico de intervenção na prática social. Sobre isso, durante os processos de supervisão de futuros professores temos identificado que a articulação dialógica entre estagiários observadores, estagiários professores, professores regentes e professor supervisor é um fator importante para a construção de uma prática docente de qualidade pelo futuro professor; os alunos professores, ao assumirem o papel de colaboradores no processo da reflexão didática de sua atividade docente, adotam atitudes de interação e de coletividade pedagógica no contexto da Escola Básica.

7 37272 Entretanto, para essa ocorrência é necessário que o contexto da proposta de Estágio da instituição formadora evidencie um pensamento orientador no sentido de desenhar um processo de Estágio que possibilite uma interlocução entre a teoria e a prática. Nessa relação, é preciso valorizar uma preocupação intensa em instaurar oportunidades para a compreensão e a ressignificação da prática pedagógica produzida por futuros professores num processo institucionalizado entre universidade e escola. As condições objetivas, os espaços em que esse projeto é implementado precisam contar com um acompanhamento efetivo dos professores supervisores e com o suporte da rede de ensino que acolhe esse projeto formativo, que, de forma colaborativa, necessita estar aberta a articular-se com a universidade em prol de atividades formativas de estagiários e professores nas escolas do município. É preciso, portanto, que nessa articulação seja delineado o papel da escola e da universidade nesse processo, bem como do professor supervisor, do professor regente e outros pares da escola. Outro aspecto que destacamos é que a prática da supervisão necessita ser estruturada principalmente no próprio ambiente escolar, mediada pela reflexão coletiva. Essa característica nomeadamente reúne possibilidades não apenas para orientar um diálogo da universidade com a escola como também da escola com a universidade. Diante desse contexto, ao vivenciarmos esse ambiente favorável a produção de saberes docentes, e ao pesquisarmos a potencialidade do estágio colaborativo (AROEIRA, 2009), identificamos que com essa abordagem é possível explorar diversas linguagens dentre elas a escrita, por meio da pesquisa e produção de portfólios, a linguagem plástica com a produção de materiais didáticos para as aulas de Estágio, a linguagem do vídeo e da fotografia, por meio da elaboração do acompanhamento e registro iconográficos das aulas produzidas pelos estagiários professores e escolares, e por que não a linguagem da informática, uma vez que temos experimentado a interação por meio de mídias de relacionamento na internet, como espaço de troca entre estagiários e escolares, assim como compartilhamento de conteúdos relacionados a aulas ministradas pelos estagiários professores. Nessa visão temos perspectivado o desenvolvimento de práticas pedagógicas de futuros professores em espaços de instituições escolares do sistema municipal e estadual de ensino público, tendo a escola como importante lócus de formação docente. No espaço da escola, e da convivência com instituições públicas de ensino, a interação e a importância da pesquisa e do olhar observador do estagiário permitem as aprendizagens do trabalho educativo, assim como construir concepções que contribuam para a melhoria da formação,

8 37273 especialmente quando se considera o Estágio como atividade instrumentalizadora da práxis (PIMENTA, 1995; PIMENTA; LIMA, 2004). Defendemos desse modo, que no espaço da sala de aula da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, o estagiário depara-se com a profissão e com a aprendizagem docente, vivenciando a regência compartilhada e a significativa participação no estabelecimento de redes coletivas de trabalho com a escola, podendo desse modo assumir uma conduta de negação ao dualismo educadores e educandos, o que, nas palavras de Vázquez (1977, p. 160), partindo da concepção da práxis em Marx, [...] implica na ideia de uma práxis incessante, contínua, na qual se transformam tanto o objeto como o sujeito. Desse modo, como identificam os estudantes estagiários: a práxis tão mencionada e buscada durante o estágio se efetiva com a realização da produção de novas práticas pedagógicas, que se faz tão importante na disciplina de estágio supervisionado, e na nossa formação (PORTFÓLIOS DE ESTÁGIO, 2011, [s.p.]). No espaço da universidade investimos na ideia de se estabelecer o planejamento de redes coletivas de trabalhos com a escola, a formulação de práticas interdisciplinares, e na sistematização de Seminários de Estágios, os quais podem ser um dos exemplos das ações de parceria entre universidade e escola, visto que contemplam a produção, o olhar e as interrogações vividas no decorrer dessa trajetória. No contexto de nossa experiência com a supervisão e orientação de estagiáriosprofessores de, no âmbito da escola e universidades públicas no estado do Espírito Santo, temos construído nossas intervenções considerando o planejamento participativo, desenvolvido por meio da interação entre professor supervisor, professor regente da escolacampo, estagiários e escolares. Nessa realidade observamos que os alunos da universidade e da escola manifestam envolvimento e protagonismo nas atividades de ensino e aprendizagem nesse contexto. Como registra o depoimento a seguir, essa interlocução, marca sua contribuição no processo de construção de saberes docentes: De fato, esse estágio supervisionado foi muito importante para a nossa formação, pois aprendemos a ser professor. Descobrimos e tentamos resolver, junto com os alunos, professores e colegas, os desafios que a turma tem. Só temos que agradecer (PORTFÓLIOS DE ESTÁGIO, 2013, [s.p.]). Por fim, salientamos que para conduzir esses processos formativos, temos identificado, como professora supervisora nos últimos cinco anos numa universidade pública, a importância e a necessidade de atuar no chão das escolas campo, junto com os professores

9 37274 regentes, desenvolvendo o acompanhamento e a orientação as atividades de observação e regência compartilhada nesses espaços, assim como os momentos de socialização de reflexões relacionadas as práticas pedagógicas e do planejamento e pesquisa na universidade, valendonos da interlocução, diálogo e colaboração para o desenvolvimento e mobilização de saberes docentes. Considerações Finais O questionamento que se apresentou para nós no exercício da produção deste texto, e que tem nos acompanhado na atividade de professora supervisora, atuando nesse processo de Estágio, e de estudante do tema, privilegiam discutir a relação entre a escola pública, o Estágio Supervisionado/Práticas de Ensino em Educação Física, assim como indagar como a articulação de ações desenvolvidas entre a universidade e escola nos estágios, pode contribuir para a construção de saberes. Entendemos que é necessário investigar as práticas que ocorrem nos estágios em licenciatura, ampliando as suas potencialidades à luz das teorias. É preciso mais uma vez ressaltar o futuro professor, como autor ou coautor das práticas pedagógicas no processo formativo de estágio, pois este vivencia modos de ser professor, mas, para vencer e compreender os desafios da aprendizagem docente, é necessário o suporte de um processo de reflexibilidade que medeie a significação e a ressignificação da atividade docente. A necessidade aí evidenciada é de que os projetos de estágio nasçam da articulação entre escolas e universidades, tomando a realidade como objeto da reflexão, de modo que o professor da universidade oriente o processo de formação do estagiário com a colaboração dos pares envolvidos (professores e pedagogos), promovendo-se a formação contínua dos professores da escola e dos professores formadores. Por outro lado, é necessário o desenvolvimento de projetos de formação profissional focando um processo de Estágio Supervisionado que supere um trabalho hierarquizado e solitário entre escola e universidade. Nesse contexto, o estágio pode contribuir para uma atitude questionadora e para a construção de saberes, na medida em que supere uma relação distanciada entre os estagiários, os professores universitários e os professores do ensino médio. Assim, o estágio supervisionado, que caracteriza a formação colaborativa entre universidade e escola, é pautado em relações de co-participação, parceria e colaboração, num diálogo constante entre essas instituições.

10 37275 Em síntese, as análises aqui empreendidas permitem identificar duas questões centrais quando nos remetemos aos processos de estágios na escola básica e a suas possibilidades de promover oportunidades de ações colaborativas. A primeira é que, para que o estágio potencialize a construção de saberes não só dos professores-alunos como também dos demais professores, é necessário estar ancorado num projeto que promova a reflexão sobre a atividade docente não só no plano individual, mas também no coletivo, sendo essa reflexão amparada pela fundamentação teórica. A segunda é que o estágio, no âmbito de formação de professores, pode apontar aprendizagens significativas, desde que tenha como referência a escola nas suas possibilidades e limitações, entretanto sem ignorar a troca de experiência e a participação de todos (pares da escola e universidade). REFERÊNCIAS AROEIRA, Kalline Pereira. O estágio como prática dialética e colaborativa: a produção de saberes por futuros professores f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, FRANCO, Maria Amélia Santoro. Práticas Pedagógicas nas múltiplas redes sociais. In: ALVES, Nilda e LIBÂNEO, J.C. (org.). Doze temas da pedagogia: as contribuições do pensamento em Currículo e em Didática. São Paulo: Cortez Editores, 2012, v. 1, p FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, GIOVANNI, L. M. Do professor informante ao professor parceiro: reflexões sobre o papel da universidade para o desenvolvimento profissional de professores e as mudanças na escola. Caderno CEDES, Campinas, v. 19, n. 44, Campinas, p , abr NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. Porto: Dom Quixote, PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 2. ed. São Paulo: Cortez, Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, PORTFÓLIOS DE ESTÁGIO. Material de avaliação final da disciplina de estágio supervisionado da educação física no ensino médio ministrada no ano de Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, 2011.

11 37276 PORTFÓLIOS DE ESTÁGIO. Material de avaliação final da disciplina de estágio supervisionado da educação física no ensino médio ministrada no ano de Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, PORTFÓLIOS DE ESTÁGIO. Material de avaliação final da disciplina de estágio supervisionado da educação física no ensino médio ministrada no ano de Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, RIOS, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, VÁZQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, VYGOTSKY, L. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

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