A POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL: O PERCURSO HISTÓRICO, SUA INSTITUCIONALIZAÇÃO, E A INFLUÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

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1 A POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL: O PERCURSO HISTÓRICO, SUA INSTITUCIONALIZAÇÃO, E A INFLUÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

2 0 PERCURSO HISTÓRICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Desde o Brasil colonial, a assistência aos pobres foi marcada por: um caráter filantrópico e caritativo, sob a liderança da Igreja e dos chamados homens bons, e tinha por atividade principal o recolhimento e a distribuição de esmolas. A assistência encontrava-se associada à tutela e ao controle dos grupos assistidos, inicialmente sob uma perspectiva voltada principalmente para as questões de higiene e saúde da população, confundindo-se com a assistência médica.

3 No início do século XX, como resposta ao fortalecimento das lutas sociais e trabalhistas, o Estado foi obrigado a ampliar sua ação na área social, inicialmente nas relações de trabalho: A Revolução de 1930 conduziu a questão social para o centro da agenda pública. Datam desse período: a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; a publicação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), como parte de um sistema de Previdência Social em que o acesso aos benefícios é condicionado ao pagamento de contribuição.

4 Iniciou-se assim a construção de um sistema público de proteção social, embora de base contributiva. O que isso quer dizer? Quer dizer que apenas os trabalhadores formais, com carteira de trabalho assinada e que contribuíam para a Previdência Social eram assegurados pela proteção social do Estado. Aqueles que não participavam do mercado de trabalho legalmente protegido, não Tinham acesso a esse sistema.

5 . Àqueles que não conseguiam garantir sua sobrevivência pelo trabalho ou pelo apoio familiar restavam, portanto, o provimento de amparo social pelas entidades e organizações da sociedade civil. Com isso, as pessoas atendidas pelas entidades sociais eram vistas como pobres, carentes, incapazes para o trabalho. Eram responsabilizadas pela sua situação e eram percebidas, ainda, como incapazes de lutar por seus próprios interesses e de se organizar politicamente.

6 A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL A criação do Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS),em 1938, representa a primeira tentativa de regulação e fomento público no âmbito da assistência social no País. Sua importância deve-se à preocupação do Estado com a centralização e organização das obras assistenciais públicas e privadas, cuja fiscalização ficou sob sua responsabilidade a partir de 1943.

7 Em 1942, foi fundada a Legião Brasileira de Assistência (LBA), com o principal objetivo de prestar assistência às famílias dos soldados mobilizados para a Segunda Guerra Mundial. A LBA foi instituída como um órgão de colaboração com o Estadoe por este financiada. Aos poucos passou a atuar em todas as áreas que diziam respeito à assistência social.

8 Uma de suas principais heranças para a assistência social foi a consolidação do primeirodamismo. Isso mesmo:a assistência aos pobres era delegada às primeiras-damas e não era vista como responsabilidade estatal, reiterando a caridade, a relação de ajuda, o clientelismo e o personalismo, marcas registradas da assistência social brasileira por um longo período.

9 Em 1974,devido à piora das condições sociais e ao crescimento da pobreza, por conta da estagnação econômica e da crise do petróleo enfrentadas naquela década, o Governo Federal criou, paralelamente às outras instituições já existentes, o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). A estrutura desse Ministério contava com uma Secretaria de Assistência Social, a qual foi destinada a missão de formular, em caráter consultivo, a política de combate à pobreza.

10 Diversos movimentos sociais brasileiros se restabeleceram e tomaram força neste período, constituindo-se como sujeitos de um amplo processo de luta das classes populares pela democracia e por melhores condições de vida. Vamos entender bem o que se quer dizer quando se fala em movimentos sociais :

11 Movimentos sociais:são grupos de pessoas que se unem em torno da defesa de necessidades reivindicações e interesses sociais, bem como valores culturais e políticos comuns, ganhando visibilidade social para sua causa. Constituem movimentos sociais:movimento de mulheres, movimento negro, movimento ambientalista, movimento de luta pela terra, movimento de defesa dos direitos da criança e do adolescente, entre outros. Foram esses atores sociais os responsáveis por inscrever na Constituição Federal de 1988 a marca dos direitos sociais, da democracia participativa, da descentralização e da cidadania.

12 A ASSISTÊNCIA SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 A Constituição Federal de 1988 inscreveu a assistência social como política pública no âmbito da seguridade social, proporcionando proteção à população brasileira por meio de uma série de medidas públicas contra as privações econômicas e sociais, voltadas à garantia de direitos e de condições dignas de vida. A assistência social torna-se, portanto, uma política de proteção social articulada a outras políticas sociais destinadas à promoção da cidadania, afirmando-se como direito reclamável pelos cidadãos.

13 Constituição Federal de 1988 Art A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

14 A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Proteção social devida pelo Estado a quem dela precisar; Ultrapassa nível de responsabilidade individual, familiar e comunitária; Além de provisões materiais, proporciona meios para reforço da autoestima, autonomia, inserção social, ampliação da resistência aos conflitos, estímulo à participação.

15 ASSISTÊNCIA SOCIAL Assistência Social é uma política pública regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social, LOAS, prevista na Constituição Federal de 1988, formando o tripé da Seguridade Social,estabelecida como dever do Estado e direito do cidadão. É um campo de atuação dos Assistentes Sociais e outros trabalhadores psicólogos, pedagogos, administradores - nas esfera Federal, Estadual e Municipal.

16 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL LOAS:é a Lei que institui e define o perfil da política de assistência social e lhe dá sustentação legal (o que é). PNAS:desenvolve e detalha a política de assistência socialde acordo com as definições da LOAS, traçando o seu direcionamento em termos de gestão, serviços, controle e financiamento (o que fazer). SUAS: cria instrumentos de operacionalização da Lei e da Política (como fazer).

17 MARCO LEGAL ConstituiçãoFederal 1993-Lei Orgânicada Assistência Social (LOAS) 2004 Reelaboração da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) Norma Operacional Básica do SUAS (NOB/SUAS) Norma Operacional Básica de Recursos Humanos(NOB/RH) Protocolo de Gestão articula serviços e benefícios 2009 Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais 2011 Aprovaçãoda Lei do SUAS Consolidaçãodo SUAS naloas 2011 Pagamento de Pessoal com Recursos Federais 2011 Novo Recurso- Indíce de Gestão Descentralizada- IGDSUAS Norma Operacional Básica do SUAS (NOB/SUAS)

18 POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PNAS Efetiva a assistência social como direito de cidadania e responsabilidade do Estado - institui o SUAS;

19 OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PNAS Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e/ou especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; Contribuir para a inclusão e equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural; Assegurar que as ações no âmbito da Assistência Social tenham centralidade na família e que garantam a convivência familiar e comunitária.

20 ASSISTÊNCIA SOCIAL ANTES DA LOAS Pratica meramente assistencialista Programas restritos e esporádicos Havia sempre concessões de favores O acesso a um direito era apenas através de doações O atendimento era de interesse particular As pessoas atendidas eram devedoras de favores. DEPOIS DA LOAS Assistência Social como política pública Os serviços são contínuos O cidadão têm acesso aos bens e serviços Direito assegurado por lei, que o cidadão pode reclamar e exigir Os serviços são públicos Transforma e dá autonomia para os usuários, respeitando-os como cidadãos que agem, pensam e participam.

21 FAZEM PARTE DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Usuários Órgão Gestor Secretaria Municipal de Assistência Social CRAS e CREAS Trabalhadores do SUAS Conselho Municipal Entidades da Rede Socioassistencial

22 SINTETIZANDO O SUAS: 1. O SUAS é um sistema público não contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da assistência social no campo da proteção social brasileira. 2. A regulação da dinâmica desse sistema é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

23 3. De acordo com a Constituição Federal de 1988, a LOAS de 1993, a PNAS de 2004 e a NOB/SUAS de 2005, a assistência social está configurada na forma de um sistema: baseado na noção de território; focado no atendimento à família; orientado para a garantia de atenção diferenciada nos níveis de proteção básica e especial, sendo esta de média e alta complexidade; com ações ordenadas sob o princípio matricial; organizado com base na gestão compartilhada das ações entre o Estado e a sociedade civil, sob coordenação e primazia do primeiro, na atribuição de competências técnicas e políticas diferenciadas para as diferentes esferas federativas e no cofinanciamento das ações entre elas: planejado, monitorado e avaliado por meio de sistema de informações e controlado pela sociedade civil (conselhos)

24 TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

25 I - SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF); b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.

26 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA ESPAÇO FÍSICO a. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF); b. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; c. Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas. Centro de Referência da Assistência Social CRAS CRAS Sala Multiuso Centros da criança, adolescente, juventude e idosos -Referenciados ao CRAS Domicílio do Usuário

27 II - SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE: a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); b) Serviço Especializado em Abordagem Social; c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

28 III - SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE: a) Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades: - Abrigo institucional; -Casa-Lar; - Casa de Passagem; - Residência Inclusiva. b) Serviço de Acolhimento em República; c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora; d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.

29 I -SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

30 Programa de Atenção Integral à Família PAIF Acolhida Acompanhamento Familiar Atividades Coletivas/ Comunitárias Recepção no CRAS Entrevista Visita Domiciliar Serviços Socioeducativos para Famílias Atendimento Individualizado Atendimento Domiciliar Reuniões de Planejamento Participativas Palestras Campanhas Socioeducativas Eventos Comunitárias

31 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PÚBLICO-ALVO:são famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social(pnas/2004)

32 VULNERABILIDADE SOCIAL Famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e/ou pelo acesso às demais políticas públicas.

33

34 O conjunto de providências para a implantação do CRAS deverão ser planejadas e coordenadas pelo Órgão Gestor Municipal de Assistência Social.

35 O CRAS deve localizar-se em áreas que concentram situações de vulnerabilidade e risco social Nos municípios de pequeno porte I e II, o CRAS pode localizar-se em áreas centrais,ou seja, sempre que isso representar acesso mais facilitado para as famílias vulneráveis das áreas rurais e urbanas

36 EIXOS ESTRUTURANTES DO CRAS MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR Refere-se a centralidade da família como núcleo fundamentalpara efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social; O atendimento à família deve ser planejada a partir do reconhecimento das necessidades e expectativas diferenciadas de seus membros;

37 TERRITORIALIZAÇÃO Refere-se ao território como fator determinante para compreensão das situações de vulnerabilidade e risco sociais, bem como para identificação e estímulo de potencialidades;

38 OBJETIVO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Prevenir situações de risco por meio do: desenvolvimento de potencialidades e aquisições; fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; ampliação do acessoaos direitos de cidadania; É a principal porta de entrada dos usuários à rede de proteção social do SUAS;

39 DIREITOS. DOS USUÁRIOS DO CRAS

40 * Conhecer o nome e credencial de quem o atende;. * Escuta, à informação, à defesa e provisão direta ou indireta ou encaminhamento de suas demandas de proteção asseguradas pela PAS; * Local digno e adequado para seu atendimento; * Receber explicações sobre os serviços de forma clara; * Informação sobre como e onde manifestar seus direitos;

41 Ter seus encaminhamentos por escrito, identificado. o nome do profissional; Ter protegida sua privacidade, desde que não acarrete risco a outras pessoas; Ter sua identidade e personalidade preservada; Poder avaliar o serviço recebido, contando com espaço de escuta; Ter acesso ao registro dos seus dados, se assim o desejar.

42 . COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DO

43 executar procedimentos. profissionais para escuta qualificada individual ou em grupo; identificação de necessidades e oferta de orientações a indivíduos e famílias; articular serviços e recursos para atendimento, encaminhamento e acompanhamento das famílias e indivíduos;

44 . trabalhar em equipe; produzir relatórios (resolução CRESS) e documentos necessários ao serviço; * desenvolver atividades socioeducativas de apoio, acolhida, reflexão e participação, que visem o fortalecimento familiar e a convivência comunitária.

45 AÇÕES DESENVOLVIDAS NO CRAS

46 AÇÕES DESENVOLVIDAS NO CRAS: Entrevista familiar; Visita domiciliar e institucional; Palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos; Grupo: oficina de convivência e de trabalho socioeducativo para famílias, seus membros e ações de capacitação e de inserção produtiva; Campanhas socioeducativas; Encaminhamento e acompanhamento de famílias, seus membros e indivíduos; Reuniões e ações comunitárias;

47 Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais; Atividade lúdica nos domicílios com famílias em que haja criança com deficiência; Produção de material para capacitação e inserção produtiva, para oficinas lúdicas e para campanhas socioeducativas, tais como vídeos, brinquedos, materiais pedagógicos e outros destinados aos serviços socioassistenciais; Deslocamento da equipe para atendimento de famílias em comunidades quilombolas, indígenas, em calhas de rios e em zonas rurais.

48 ACESSO DAS FAMÍLIAS. AO Demanda espontânea; Busca ativa; Indicação e ou encaminhamento pela rede de serviços socioassistenciais;

49 QUESTÕES GERAIS. Horário de funcionamento Trabalhadores

50 Alojamentos provisórios Repúblic a Órgão Gestor ou Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS Abrigo Institucional Famílias Acolhedoras Residência Inclusiva Casa-lar

51 DESAFIOS DO SUAS Equipes de referência suficientes Condições de trabalho nos equipamentos sociais Qualidade dos serviços oferecidos Co-financiamento assumido pelos Estados Garantir capacitação para os trabalhadores e para o controle social

52 AGRADEÇO A OPORTUNIDADE! AGRADEÇO A ATENÇÃO! Janice Merigo Assistente Social social@fecam.org.br janice.merigo@unisul.br (48)

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