ESTRUTURAS DE MADEIRA Dimensionamento de Elementos Estruturais em Madeira Segundo a NBR 7190:1997

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTRUTURAS DE MADEIRA Dimensionamento de Elementos Estruturais em Madeira Segundo a NBR 7190:1997"

Transcrição

1 ESTRUTURAS DE MADEIRA Dimensionamento de Elementos Estruturais em Madeira Segundo a NBR 7190:1997

2 Peças tracionadas são aquelas sujeitas à solicitações axiais de tração, geralmente denominadas tração simples. São as peças de verificação mais simples, pois não envolvem o perigo de instabilidade, ao contrário da compressão. Na prática, existem inúmeras situações em que encontramos elementos estruturais sujeitos a tração, podendo citar: tirantes, contraventamentos de torres, estruturas espaciais e barras de treliças.

3 As peças de madeira submetidas a um esforço axial de tração apresentam comportamento elastofrágil até à ruptura, sem a ocorrência de valores significativos de deformações antes do rompimento. Nas estruturas, a tração paralela às fibras ocorre principalmente nas treliças e nos tirantes de madeira.

4 Nas barras tracionadas axialmente os estados limites últimos se configuram por ruptura das fibras na seção líquida ou na seção bruta quando não houver furos. ft,sd = Nt,sd / An ft,rd ft,sd = Tensão solicitante de cálculo; Nt,sd = Esforço normal solicitante de cálculo; An = Área líquida da seção; Resistência média à tração ft,rd = Resistência de cálculo à tração. ft,rd = Kmod*(0,7*ft0,m)/1,8 Coeficiente de modificação

5 Coeficiente de modificação (Kmod) É o coeficiente de modificação que leva em consideração os efeitos da duração do carregamento, da umidade do meio ambiente e da qualidade do material. Kmod = Kmod 1 * Kmod 2 * Kmod 3 Classe de umidade Classe de carregamento Categoria da madeira

6 Coeficiente de modificação (Kmod)

7 Coeficiente de modificação (Kmod)

8 Coeficiente de modificação (Kmod) 1ª categoria Peças isentas de defeitos; 2ª categoria Peças com poucos defeitos; 3ª categoria Peças com muitos defeitos (nós em ambas as faces, não pode ser utilizada como estrutura permanente). A NBR 7190, recomenda que, em caso de dúvida, seja sempre considerada 2ª categoria.

9 Na madeira, a tração pode ocorrer com orientação paralela ou normal às fibras. As propriedades referentes às duas solicitações diferem consideravelmente. A tração paralela provoca alongamento das células ao longo do eixo longitudinal, enquanto que a tração normal tende a separar as células da madeira perpendicular aos seus eixos, onde a resistência é baixa, devendo ser evitada.

10 Tabela de resistência da espécies conforme a NBR 7190/97 Dicotiledôneas

11

12 Tabela de resistência da espécies conforme a NBR 7190/97 Coníferas

13 Visando-se a padronização, a NBR 7190/1997 adota o conceito de classes de resistência, permitindo a utilização de várias espécies com propriedades similares em um mesmo projeto. O lote deve ter sido classificado e o revendedor deve apresentar certificados de laboratórios idôneos para um determinado lote.

14 Área líquida da seção (An) A área útil deve considerar a redução por furos ou entalhes na seção quando a redução da área resistente for superior a 10% da peça íntegra. Número de furos An = Ag n*af Área bruta da seção Área de um furo

15 Área líquida da seção ( An)

16 Estado limite de serviço Limite de esbeltez O índice de esbeltez é muito importante no dimensionamento de peças comprimidas, nas quais pode ocorrer o fenômeno da flambagem. Nas peças tracionadas, o índice de esbeltez não tem importância fundamental, pois o esforço de tração tende a retificar a haste, reduzindo a excentricidade construtiva inicial. Contudo, as Normas fixam valores mínimos de coeficiente de esbeltez, a fim de reduzir efeitos vibratórios provocados por impactos, vento, etc. Segundo a NBR 7190 a esbeltez de peças tracionadas deve ser menor que λ=173.

AULA 02: DIMENSIONAMENTO DE PEÇAS TRACIONADAS

AULA 02: DIMENSIONAMENTO DE PEÇAS TRACIONADAS UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA AULA 02: DIMENSIONAMENTO DE

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 14 Peças de Madeira em Compressão Simples Centrada

Estruturas de Aço e Madeira Aula 14 Peças de Madeira em Compressão Simples Centrada Estruturas de Aço e Madeira Aula 14 Peças de Madeira em Compressão Simples Centrada - Limites de Esbeltez; - Peças Curtas e Medianamente Esbeltas; - Peças Esbeltas; - Compressão Normal e Inclinada em Relação

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 15 Peças de Madeira em Flexão

Estruturas de Aço e Madeira Aula 15 Peças de Madeira em Flexão Estruturas de Aço e Madeira Aula 15 Peças de Madeira em Flexão - Flexão Simples Reta; - Flambagem Lateral; - Flexão Simples Oblíqua; Prof. Juliano J. Scremin 1 Aula 15 - Seção 1: Flexão Simples Reta 2

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte Dimensionamento de Estruturas em Aço Parte 1 Módulo 3 2ª parte Sumário Módulo 3 : 2ª Parte Dimensionamento de um Galpão estruturado em Aço Dados de projeto página 3 1. Definição página 5 2. Combinações

Leia mais

unitário por se tratar de dimensionamento de peças de seção simples, sem compartilhamento de carregamento; os fatores de condição de serviço,

unitário por se tratar de dimensionamento de peças de seção simples, sem compartilhamento de carregamento; os fatores de condição de serviço, Cap. 4 Avaliação numérica dos critérios normativos 123 4.4 Critérios da norma canadense Assim como a NBR 7190/97, o código canadense propõe uma resistência característica à compressão paralela às fibras

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Compressão normal às fibras Compressão Inclinada em relação às fibras Tração Paralela Cisalhamento CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Exemplo

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS PEÇAS TRACIONADAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ESTRUTURAS METÁLICAS PEÇAS TRACIONADAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ESTRUTURAS METÁLICAS PEÇAS TRACIONADAS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá Peças Tracionadas Denominam-se peças tracionadsas as peças sujeitas a solicitação de tração axial, ou tração simples. Tirantes

Leia mais

2.3.3 Norma canadense

2.3.3 Norma canadense ap. 2 Revisão bibliográfica 47 2.3.3 Norma canadense Nos anos 80, o projeto de estruturas de madeira no anadá passou a incorporar as mudanças que se manifestaram em outros países e, sobretudo, tornando

Leia mais

3 DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO SIMPLES 3.1 CONCEITOS GERAIS 3.2 EQUAÇÃO DE DIMENSIONAMENTO FORÇA AXIAL RESISTENTE DE CÁLCULO

3 DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO SIMPLES 3.1 CONCEITOS GERAIS 3.2 EQUAÇÃO DE DIMENSIONAMENTO FORÇA AXIAL RESISTENTE DE CÁLCULO 3 DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO SIMPLES As condições para o dimensionamento de peças metálicas à tração simples estão no item 5.2 da NBR 8800. Essa seção (seção 5) da NBR trata do dimensionamento de elementos

Leia mais

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da Cap. 2 Revisão bibliográfica 38 2.3.2 Norma australiana A norma australiana referente ao projeto das estruturas de madeira AS 1720.1 (Timber Structures) foi publicada em 1997 pela Standards Association

Leia mais

Curso de Graduação em Engenharia Civil

Curso de Graduação em Engenharia Civil Disciplina: Estruturas de Madeira - 8º Período Professor: Hélio Cardoso Martim Ementa: Determinação das forças devido ao vento nas edificações (NBR 6123); Florestas naturais, reflorestamento e utilização

Leia mais

Barras prismáticas submetidas à força axial de tração

Barras prismáticas submetidas à força axial de tração 4 Barras prismáticas submetidas à força axial de tração Este capítulo apresenta o dimensionamento de barras prismáticas submetidas à força axial de tração, incluindo barras ligadas por pinos e barras redondas

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS MÓDULO I

ESTRUTURAS METÁLICAS MÓDULO I estruturasonline. ESTRUTURAS METÁLICAS MÓDULO I Projeto de um galpão treliçado 09 Dimensionamento (elementos comprimidos) DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS COMPRIMIDOS Barras prismáticas submetidas à força

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO UNIDADE II - ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS DE ALMA CHEIA INTRODUÇÃO No projeto no estado limite último de vigas sujeitas à flexão simples calculam-se,

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2

ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2 PUC Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2 Professor: Juliano Geraldo Ribeiro Neto, MSc. Goiânia, junho de 2016. 9.5 CONDIÇÕES

Leia mais

Ajuda de uso do Programa TACO Versão setembro de 2002

Ajuda de uso do Programa TACO Versão setembro de 2002 Ajuda de uso do Programa TACO Versão setembro de 00 TÓPICOS DE AJUDA Introdução Limitação e responsabilidades de uso do programa TACO Algumas Questões sobre o cálculo de elementos de estrutura de madeira

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Flexão simples reta Flexão oblíqua Flexão composta Flexo-tração Flexo-compressão Estabilidade lateral de vigas de seção retangular Flexão

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 05 Peças de Aço Comprimidas

Estruturas de Aço e Madeira Aula 05 Peças de Aço Comprimidas Estruturas de Aço e Madeira Aula 05 Peças de Aço Comprimidas - Compressão e Flambagem - Flambagem por Flexão (Global) - Dimensionamento conforme a Norma (Sem Flambagem Local) Prof. Juliano J. Scremin 1

Leia mais

Construções Metálicas I AULA 5 Compressão

Construções Metálicas I AULA 5 Compressão Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Ouro Preto - MG Construções Metálicas I AULA 5 Compressão Introdução Denomina-se coluna uma peça vertical sujeita à compressão centrada. Exemplos de peças

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DADOS PARA DIMENSIONAMENTO

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DADOS PARA DIMENSIONAMENTO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DADOS PARA DIMENSIONAMENTO CAMPO MOURÃO 2014 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. TRAÇÃO... 3 2.1. Corpos de

Leia mais

Figura 8.1: Alguns tipos de ligações.

Figura 8.1: Alguns tipos de ligações. 8 Ligações Metálicas As ligações metálicas consistem em elementos de ligação, como enrijecedores, chapas de ligação, cantoneiras e consolos, e meios de ligação, como soldas, parafusos, barras redondas

Leia mais

Nota: Engenharia Civil. Disciplina: Sistemas Estruturais. Turma:

Nota: Engenharia Civil. Disciplina: Sistemas Estruturais. Turma: Engenharia Civil Exame Final: 2014 Disciplina: Sistemas Estruturais SE14-EFb Nota: Turma: Aluno: Matrícula: Orientações: Leia atentamente todas as instruções da prova. Não é permitida a comunicação entre

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Superestrutura de Ferrovias. Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Superestrutura de Ferrovias. Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 259 Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 259 Universidade Federal de Ouro Preto

Leia mais

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço EAD - CBCA. Módulo2. Parte 2

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço EAD - CBCA. Módulo2. Parte 2 Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço EAD - CBCA Módulo2 Parte 2 Sumário Módulo 2 : 2ª Parte Dimensionamento de um Mezanino Estruturado em Aço 1º Estudo de Caso Mezanino página 3 1. Cálculo da

Leia mais

Parte 4 Dimensionamento de vigas de madeira serrada

Parte 4 Dimensionamento de vigas de madeira serrada Parte 4 Dimensionamento de vigas de madeira serrada I. Critérios adotados: Quando do dimensionamento de uma viga de madeira serrada devemos adotar os critérios de: imitação de tensões imitação de deformações

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte Dimensionamento de Estruturas em Aço Parte 1 Módulo 2 2ª parte Sumário Módulo 2 : 2ª Parte Dimensionamento de um Mezanino Estruturado em Aço 1º Estudo de Caso Mezanino página 3 1. Cálculo da Viga V2 =

Leia mais

5. Ações e Segurança em Projetos de Estruturas de Madeira Generalidades

5. Ações e Segurança em Projetos de Estruturas de Madeira Generalidades 5. Ações e Segurança em Projetos de Estruturas de Madeira 5.1. Generalidades De acordo com a ABNT NBR 7190:1997, o projeto deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado é composto por: Memorial

Leia mais

FLEXÃO COMPOSTA RETA E OBLÍQUA

FLEXÃO COMPOSTA RETA E OBLÍQUA Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV620-Construções de Concreto Armado FLEXÃO COMPOSTA RETA E OBLÍQUA Profa. Rovadávia Aline Jesus Ribas Ouro Preto,

Leia mais

ESTRUTURAS DE MADEIRA

ESTRUTURAS DE MADEIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACET - ENGENHARIA CIVIL SINOP ESTRUTURAS DE MADEIRA Prof. MSc. Letícia Reis Batista Rosas eng.leticiarosas@gmail.com Identificação A resistência da madeira é identificada

Leia mais

Alta resistência. Coeficientes Parciais γ f : Combinações Ações Especiais / Normais

Alta resistência. Coeficientes Parciais γ f : Combinações Ações Especiais / Normais Propriedades Gerais dos Aços: Propriedade Valor Módulo de Elasticidade E = 200.000 MPa Módulo de Elasticidade Transversal G = 70.000 MPa Coeficiente de Poisson ν = 0,3 Coeficiente de Dilatação Térmica

Leia mais

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte Condições de Equilíbrio Estático Interno Equilíbrio Estático Interno Analogamente ao estudado anteriormente para o Equilíbrio Estático Externo, o Interno tem um objetivo geral e comum de cada peça estrutural:

Leia mais

Aula 05 BARRAS COMPRIMIDAS

Aula 05 BARRAS COMPRIMIDAS DEPEC Departamento de Engenharia Civil do CEFET/RJ ESTRUTURAS 4 ESTRUTURAS METÁLICAS Aula 05 BARRAS COMPRIMIDAS Barras Prismáticas Submetidas à Compressão Assim como no dimensionamento de barras submetidas

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 03 Peças de Aço Tracionadas (1)

Estruturas de Aço e Madeira Aula 03 Peças de Aço Tracionadas (1) Estruturas de Aço e Madeira Aula 03 Peças de Aço Tracionadas (1) - Conceito Geral - Área de Seção Transversal Líquida An - Área de Seção Transversal Líquida Efetiva Ae (Coef. Ct) Prof. Juliano J. Scremin

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO UNIDADE II - ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES COM CONECTORES TIPOS DE CONECTORES Rebites Conectores instalados a quente Aperto muito impreciso e variável

Leia mais

P-Δ deslocamentos horizontais dos nós da estrutura ou efeitos globais de segunda ordem;

P-Δ deslocamentos horizontais dos nós da estrutura ou efeitos globais de segunda ordem; 3 Estabilidade e Análise Estrutural O objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das ações na estrutura (esforços normais, cortantes, fletores, torsores e deslocamentos), visando efetuar verificações

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENF372 Construções de Madeira

Programa Analítico de Disciplina ENF372 Construções de Madeira 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Florestal - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 2 2 Períodos

Leia mais

CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Estruturas de Aço. Tópico:

CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Estruturas de Aço. Tópico: CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Estruturas de Aço Tópico: Conceituação de Ligações e Dimensionamento e Verificação de Ligações Parafusadas. 1 1. Conceitos Gerais O termo LIGAÇÃO se aplica

Leia mais

Sistemas Estruturais

Sistemas Estruturais Notas de aula Prof. Andréa 1. Elementos Estruturais Sistemas Estruturais Uma vez especificados os tipos de aço comumente utilizados em estruturas metálicas, determinadas as características geométricas

Leia mais

Estruturas Metálicas

Estruturas Metálicas Estruturas Metálicas Estruturas Metálicas Vantagens: Precisão na fabricação das peças alto controle de qualidade; Garantia das propriedades dos matérias; Resistente a choques e vibrações; Obras mais rápidas

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 12 Bases de Cálculo

Estruturas de Aço e Madeira Aula 12 Bases de Cálculo Estruturas de Aço e Madeira Aula 12 Bases de Cálculo - Ensaios de Madeira; - Correlações entre as Propriedades Mecânicas; - Combinações de Ações e Segurança; Prof. Juliano J. Scremin 1 Aula 12 - Seção

Leia mais

PILARES EM CONCRETO ARMADO

PILARES EM CONCRETO ARMADO PILARES EM CONCRETO ARMADO DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO Pilares Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes. (ABNT NBR

Leia mais

SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO. Generalidades. (Item 6.1 da NBR 8800/2008)

SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO. Generalidades. (Item 6.1 da NBR 8800/2008) SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO Ligações em Estruturas Metálicas MAJ MONIZ DE ARAGÃO Generalidades d (Item 6.1 da NBR 8800/2008) Item 6.1 NBR 8800 / 2008 Elementos de ligação:

Leia mais

TIMBER CALC. Ferramenta computacional automatizada para a verificação de elementos estruturais de madeira. Manual do usuário.

TIMBER CALC. Ferramenta computacional automatizada para a verificação de elementos estruturais de madeira. Manual do usuário. TIMBER CALC Ferramenta computacional automatizada para a verificação de elementos estruturais de madeira Manual do usuário Autores: João Pedro Tumelero Marinês Silvani Novello PASSO FUNDO RS 2018 APRESENTAÇÃO

Leia mais

TIPOS DE CONECTORES. Conector: Meio de união que trabalha através de furos feitos nas chapas.

TIPOS DE CONECTORES. Conector: Meio de união que trabalha através de furos feitos nas chapas. ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES COM CONECTORES Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá TIPOS DE CONECTORES Conector: Meio de união que trabalha através de furos feitos nas chapas. Rebites; Parafusos comuns;

Leia mais

Parâmetros para o dimensionamento

Parâmetros para o dimensionamento Parâmetros para o dimensionamento Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html Projeto em Alvenaria estrutural Concepção estrutural; Modulação; Integração entre estrutura

Leia mais

Equações Diferenciais aplicadas à Flexão da Vigas

Equações Diferenciais aplicadas à Flexão da Vigas Equações Diferenciais aplicadas à Flexão da Vigas Page 1 of 17 Instrutor HEngholmJr Version 1.0 September 21, 2014 Page 2 of 17 Indice 1. CONCEITOS PRELIMINARES DA MECANICA.... 4 1.1. FORÇA NORMAL (N)...

Leia mais

MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS I - ESTRUTURAS RESISTENTES MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS É um conjunto de elementos ligados entre si que tem a finalidade de suportar cargas e transferi-las ao solo. Os esforços externos ativos ou cargas que

Leia mais

ST_Terças. Memória de cálculo. Largura: 18.00m; Comprimento: 49.00m; Pé direito: 6.00m; Inclinação do Telhado: 3.00%; 3 linhas de correntes;

ST_Terças. Memória de cálculo. Largura: 18.00m; Comprimento: 49.00m; Pé direito: 6.00m; Inclinação do Telhado: 3.00%; 3 linhas de correntes; ST_Terças Memória de cálculo X Y Z Engenharia de Estruturas Cliente: Obra: Trabalho: Responsável: Site da ST_ Apresentacao Terça de Cobetura P.R. 1. DADOS GEOMÉTRICOS Aplicação: Perfil: Sistema: Características:

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 16 Peças de Madeira em Cisalhamento e Flexão Composta

Estruturas de Aço e Madeira Aula 16 Peças de Madeira em Cisalhamento e Flexão Composta Estruturas de Aço e Madeira Aula 16 Peças de Madeira em Cisalhamento e Flexão Composta - Cisalhamento e Cargas Junto aos Apoios ; - Entalhes; - Flexocompressão e Flexotração; Prof. Juliano J. Scremin 1

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS. Vigas em Flexão Simples DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A NBR-8800:2008. Prof Marcelo Leão Cel Prof Moniz de Aragão Maj

ESTRUTURAS METÁLICAS. Vigas em Flexão Simples DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A NBR-8800:2008. Prof Marcelo Leão Cel Prof Moniz de Aragão Maj SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO ESTRUTURAS METÁLICAS DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A NBR-8800:2008 Vigas em Flexão Simples Prof Marcelo Leão Cel Prof Moniz de Aragão Maj 1 Peças em

Leia mais

Conceituação de Projeto

Conceituação de Projeto Noção Gerais sobre Projeto de Estruturas Metálicas Etapas e documentos de projetos Diretrizes normativas e Desenhos de projeto Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc UFAM Conceituação de Projeto Pré-projeto ou

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS AO CISALHAMENTO

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS AO CISALHAMENTO DIMENSIONAMENTO DE VIGAS AO CISALHAMENTO O dimensionamento de uma viga de concreto armado no estado limite último engloba duas etapas, cálculo da armadura transversal, ou armadura de cisalhamento, para

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS, MADEIRAS E ESPECIAIS

ESTRUTURAS METÁLICAS, MADEIRAS E ESPECIAIS ESTRUTURAS METÁLICAS, MADEIRAS E ESPECIAIS TARSO LUÍS CAVAZZANA Engenheiro Civil, Mestre em Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais, MBA em Gestão Empresarial tarsocavazzana@yahoo.com.br Plano de ensino

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída)

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída) ESTRUTURS DE CONCRETO RMDO Lista para a primeira prova Questão 1) P1 V1 P2 V4 P3 V2 V3 4m 2m 3m V5 P4 h ' s s b d Seção das vigas: b=20cm ; h=40cm ; d=36cm Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m

Leia mais

AULA 03: DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS

AULA 03: DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA AULA 03: DIMENSIONAMENTO DE

Leia mais

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido Como se pôde ver até agora, a tecnologia do concreto protendido é essencialmente a mesma do concreto armado, com a

Leia mais

11 APENDICE B - INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO NA RESISTÊNCIA.

11 APENDICE B - INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO NA RESISTÊNCIA. 11 APENDICE B - INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO NA RESISTÊNCIA. 11.1 Nós Os nós causam desvios localizados nas fibras com inclinações excessivas. A figura 127 ilustra o efeito do enfraquecimento

Leia mais

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido Como se pôde ver até agora, a tecnologia do concreto protendido é essencialmente a mesma do concreto armado, com a

Leia mais

SUMÁRio ,. PARTE - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE CISALHAMENTO. CAPíTULO 1 TENSÕES DE CISAlHAMENTO NA FlEXÃO EM REGIME ELÁSTICO 12

SUMÁRio ,. PARTE - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE CISALHAMENTO. CAPíTULO 1 TENSÕES DE CISAlHAMENTO NA FlEXÃO EM REGIME ELÁSTICO 12 SUMÁRio,. PARTE - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE CISALHAMENTO CAPíTULO 1 TENSÕES DE CISAlHAMENTO NA FlEXÃO EM REGIME ELÁSTICO 12 1.1 Condições de equilíbrio na flexão simples 12 1.2 Cisalhamento nas vigas de

Leia mais

Ligações por entalhes ou sambladuras

Ligações por entalhes ou sambladuras Ligações por entalhes ou sambladuras d a Compressão normal às fibras Tensão de cálculo de compressão normal às fibras: Fd: força de cálculo de compressão normal às fibras Ac : área de contato que pode

Leia mais

PERFIS DISPONÍVEIS NO mcalcperfis O programa permite a verificação de 19 tipos de perfis formados a frio e 23 tipos de perfis laminados e soldados.

PERFIS DISPONÍVEIS NO mcalcperfis O programa permite a verificação de 19 tipos de perfis formados a frio e 23 tipos de perfis laminados e soldados. mcalcperfis 2008 Cálculo de Vigas e Colunas mistas aço-concreto Apresentamos o mais novo lançamento da família mcalc: o programa mcalcperfis. O mcalcperfis é uma calculadora de perfis de aço, que roda

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 17 Peças de Madeira Ligadas por Parafusos e Pregos

Estruturas de Aço e Madeira Aula 17 Peças de Madeira Ligadas por Parafusos e Pregos Estruturas de Aço e Madeira Aula 17 Peças de Madeira Ligadas por Parafusos e Pregos - Generalidades sobre Ligações em Madeira; - Ligações com Pinos Metálicos; Prof. Juliano J. Scremin 1 Aula 17 - Seção

Leia mais

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA. Módulo

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA. Módulo Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA Módulo 3 Sumário Módulo 3 Dimensionamento das vigas a flexão 3.1 Dimensionamento de vigas de Perfil I isolado página 3 3.2 Dimensionamento

Leia mais

Curso de Estruturas Metálicas

Curso de Estruturas Metálicas Elementos Comprimidos Este capítulo se aplica a barras prismáticas submetidas à força axial dc compressão. Para que um elemento comprimido seja estável, devemos ter, com base na expressão geral da segurança

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim CONTRAVENTAMENTO ESTRUTURA DE COBERTURA As telhas se apóiam sobre as ripas que se apóiam sobre os caibros Que transmitem toda carga para as treliças(tesoura). que se

Leia mais

Treliças Definição Métodos dos Nós ou Método de Cremona

Treliças Definição Métodos dos Nós ou Método de Cremona Treliças São estruturas constituídas por barras de eixo retilíneo, articuladas entre si em suas extremidades, formando malhas triangulares. As articulações (ou juntas) são chamadas de nós. Como as cargas

Leia mais

PERFIS DISPONÍVEIS NO

PERFIS DISPONÍVEIS NO mcalcperfis 3.0 Apresentamos a atualização do programa mcalcperfis. O mcalcperfis é uma calculadora de perfis de aço, que roda independente de qualquer programa, assumindo uma função de calculadora de

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS

ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS Luan Matheus Moreira 1, Carlos Humberto Martins 2 RESUMO: Em pilares de concreto armado, a

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá LIGAÇÕES Edificações Ligações entre vigas; Ligações entre viga e coluna; Emenda de colunas; Emenda de vigas; Apoio de colunas;

Leia mais

ESTRUTURAS TUBULARES E FLAMBAGEM DE COLUNAS

ESTRUTURAS TUBULARES E FLAMBAGEM DE COLUNAS ESTRUTURAS TUBULARES E FLAMBAGEM DE COLUNAS P R O F. L U C I A N O R. O R N E L A S D E L I M A l u c i a n o l i m a u e r j @ g m a i l. c o m SUMÁRIO 2 Introdução Características Geométricas Processos

Leia mais

2. CONCRETO. 2.1 CIMENTO : Cimentos padron izados pela norma OIN Escolha dos cimentos Cimentos não padronizados

2. CONCRETO. 2.1 CIMENTO : Cimentos padron izados pela norma OIN Escolha dos cimentos Cimentos não padronizados -----------------------:------~---~~- 00 OlJ[rOODO BIBLIOGRAFIA MAIS IMPORTANTE............................................... XIX NOTAÇÕES............................ XXIII 1. INTRODUÇÃO. 2. CONCRETO.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS TRAÇÃO E COMPRESSÃO. Curso de Projeto e Cálculo de Estruturas metálicas

LISTA DE EXERCÍCIOS TRAÇÃO E COMPRESSÃO. Curso de Projeto e Cálculo de Estruturas metálicas LISTA DE EXERCÍCIOS TRAÇÃO E COMPRESSÃO Exercício 01 - Considere a cantoneira de abas iguais L4 X ¼ ASTM A36 da figura. Não há conexão Determine a máxima tração admissível para a cantoneira Passo 1 Verificar

Leia mais

Base de Aerogeradores: Comparativo de Dimensionamento Modelo MEF e Modelo Biela/Tirante André Puel 1

Base de Aerogeradores: Comparativo de Dimensionamento Modelo MEF e Modelo Biela/Tirante André Puel 1 Base de Aerogeradores: Comparativo de Dimensionamento Modelo MEF e Modelo Biela/Tirante André Puel 1 1 IFSC Instituto Federal de Santa Catarina / Departamento Acadêmico da Construção Civil / puel@ifsc.edu.br

Leia mais

Figura 4.1: Chapa submetida à tração =

Figura 4.1: Chapa submetida à tração = 4 Exercícios de Tração 4.1 Resolvidos Ex. 4.1.1 Chapa simples tracionada Calcular a espessura necessária de uma chapa de 100 mm de largura, sujeita a um esforço axial de 100 KN (10 tf), figura 4.1. Resolver

Leia mais

I. TIPOS DE LIGAÇÃO I.1. INTRODUÇÃO:

I. TIPOS DE LIGAÇÃO I.1. INTRODUÇÃO: I. TIPOS DE LIGAÇÃO I.1. INTRODUÇÃO: Neste curso estudaremos as ligações usuais em estruturas metálicas. O termo ligações é utilizado para ligações entre componentes de um perfil, emendas de barras, ligações

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte Dimensionamento de Estruturas em Aço Parte 1 Módulo 1 2ª parte Sumário Módulo 1 : 2ª Parte Dimensionamento de Estruturas em Aço 1. Considerações gerais página 3 2. Combinação das ações para verificação

Leia mais

Figura 4.1: Chapa submetida à tração. f y = 250MP a = 25kN/cm 2 A área bruta necessária pode ser determinada através do escoamento da seção bruta:

Figura 4.1: Chapa submetida à tração. f y = 250MP a = 25kN/cm 2 A área bruta necessária pode ser determinada através do escoamento da seção bruta: 4 Exercícios de Tração 4.1 Resolvidos Ex. 4.1.1 Chapa simples tracionada Calcular a espessura necessária de uma chapa de 100 mm de largura, sujeita a um esforço axial de 100 kn (10 tf) de cálculo, figura

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FLEXÃO NORMAL SIMPLES LUNA ANDRADE GUERRA DE PAOLI

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FLEXÃO NORMAL SIMPLES LUNA ANDRADE GUERRA DE PAOLI UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FLEXÃO NORMAL SIMPLES LUNA ANDRADE GUERRA DE PAOLI Professor:

Leia mais

Modelo de Segurança da Norma Brasileira de Projeto de Estruturas de Madeira

Modelo de Segurança da Norma Brasileira de Projeto de Estruturas de Madeira Modelo de Segurança da Norma Brasileira de Projeto de Estruturas de Madeira GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS DA MADEIRA-GIEM UNIVERSIDADE EDERAL DE SANTA CATARINA USC Prof. Dra. Ângela do Valle Departamento

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS 2 Sistemas Estruturais

ESTRUTURAS METÁLICAS 2 Sistemas Estruturais PUC Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS METÁLICAS 2 Sistemas Estruturais Professor Juliano Geraldo Ribeiro Neto, MSc. Goiânia,2016. 2.1 ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Leia mais

Barras prismáticas submetidas a momento fletor e força cortante

Barras prismáticas submetidas a momento fletor e força cortante Barras prismáticas submetidas a momento fletor e força cortante Introdução Os esforços mais comuns de incidência em vigas estruturais são a força cortante e o momento fletor, os quais são causados por

Leia mais

2 Treliça de Mörsch 2.1. Histórico

2 Treliça de Mörsch 2.1. Histórico 2 Treliça de Mörsch 2.1. Histórico Quando é aplicado um carregamento a uma viga de concreto armado, desenvolvem-se campos de tensões de tração, os tirantes, e campos de tensões de compressão, as bielas.

Leia mais

Níveis de Protensão. Prof.: Raul Lobato

Níveis de Protensão. Prof.: Raul Lobato UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CONCRETO PROTENDIDO Níveis de Protensão Prof.: Raul

Leia mais

ESTRUTURAS NOÇÕES BÁSICAS

ESTRUTURAS NOÇÕES BÁSICAS ESTRUTURAS NOÇÕES BÁSICAS Profa. Ana Maria Gontijo Figueiredo 1) TERMINOLOGIA Estrutura: Parte resistente de uma construção ou de uma máquina, objeto ou peça isolada, cuja função básica é o transporte

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 08 Vigas de Alma Cheia (3)

Estruturas de Aço e Madeira Aula 08 Vigas de Alma Cheia (3) Estruturas de Aço e Madeira Aula 08 Vigas de Alma Cheia (3) - Vigas de Alma Não-Esbelta sem Contenção Lateral (FLT) - Vigas de Alma Esbelta (ANEXO H da NBR 8800/2008 ) Prof. Juliano J. Scremin 1 Aula 08

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS EM TRELIÇAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS EM TRELIÇAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS EM TRELIÇAS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá As treliças são constituídas de segmentos de hastes, unidos em pontos denominados nós, formando uma configuração geométrica

Leia mais

Estudo de Caso - Prédio Comercial de 2 pavimentos EAD - CBCA. Módulo

Estudo de Caso - Prédio Comercial de 2 pavimentos EAD - CBCA. Módulo Estudo de Caso - Prédio Comercial de 2 pavimentos EAD - CBCA Módulo 7 h Sumário Módulo 7 Estudo de Caso - Prédio Comercial de 2 pavimentos 1. Concepção página 5 1.1. Análise da Arquitetura página 5 1.2.

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS. Dimensionamento de Elementos Estruturais em Aço Segundo a NBR 8800:2008

ESTRUTURAS METÁLICAS. Dimensionamento de Elementos Estruturais em Aço Segundo a NBR 8800:2008 ESTRUTURAS METÁLICAS Dimensionamento de Elementos Estruturais em Aço Segundo a NBR 8800:2008 Condições de segurança Msd é o momento fletor solicitante de cálculo; Vsd é a força cortante solicitante de

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM ALUMÍNIO COM BASE NA NBR 8800/2008

DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM ALUMÍNIO COM BASE NA NBR 8800/2008 DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM ALUMÍNIO COM BASE NA NBR 8800/2008 Marcia J. C. dos Santos 1 e Marcio L. V. N. de Moraes 2 E-mail: marciajordanna@hotmail.com

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL TEORIA DAS ESTRUTURAS II

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL TEORIA DAS ESTRUTURAS II CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL TEORIA DAS ESTRUTURAS II PROFESSOR: Eng. CLÁUDIO MÁRCIO RIBEIRO ESPECIALISTA EM ESTRUTURAS Estrutura Definição: Estrutura é um sistema destinado a proporcionar o equilíbrio

Leia mais

3º FORUM MINEIRO DE ALVENARIA ESTRUTURAL

3º FORUM MINEIRO DE ALVENARIA ESTRUTURAL 3º FORUM MINEIRO DE ALVENARIA ESTRUTURAL PARÂMETROS DE PROJETO DE ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO Eng o. Roberto de Araujo Coelho, M.Sc. 1 NBR 15961 1 : Projeto Requisitos mínimos para o projeto

Leia mais

1. Introdução. Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ. Alguns exemplos de estruturas submetidas a esforços

1. Introdução. Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ. Alguns exemplos de estruturas submetidas a esforços Tração Programa de Pós-GraduaP Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ Professor: Luciano Rodrigues Ornelas de Lima 2 1. Introdução Alguns exemplos de estruturas

Leia mais

ANÁLISE ESTRUTURAL E DIMENSIONAMENTO DOS PÓRTICOS INTERNOS DE UM EDIFÍCIO COMERCIAL

ANÁLISE ESTRUTURAL E DIMENSIONAMENTO DOS PÓRTICOS INTERNOS DE UM EDIFÍCIO COMERCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS ANÁLISE ESTRUTURAL E DIMENSIONAMENTO DOS PÓRTICOS INTERNOS DE UM

Leia mais

Escola de Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Departamento de Engenharia Elétrica

Escola de Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Departamento de Engenharia Elétrica PROBLEMA 01 (Sussekind, p.264, prob.9.3) Determinar, pelo Método dos Nós, os esforços normais nas barras da treliça. vãos: 2m x 2m PROBLEMA 02 (Sussekind, p.264, prob.9.5) Determinar, pelo Método dos Nós,

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I 0 Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

Tema III. TRAÇÃO E COMPRESSÃO 3.1. Introdução. Esforços solicitantes são esforços (efeitos) internos:

Tema III. TRAÇÃO E COMPRESSÃO 3.1. Introdução. Esforços solicitantes são esforços (efeitos) internos: Tema III. TRAÇÃO E COMRESSÃO 3.1. Introdução Esforços solicitantes são esforços (efeitos) internos: Força normal ou axial (N), É definida como força axial ou normal a carga que atua na direção do eixo

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 07 Vigas de Alma Cheia (2)

Estruturas de Aço e Madeira Aula 07 Vigas de Alma Cheia (2) Estruturas de Aço e Madeira Aula 07 Vigas de Alma Cheia (2) - Flexão em Vigas de Alma Não-Esbelta com Contenção Lateral - Tabela G.1 da NBR 8800 / 2008 ( FLA e FLM em vigas de alma não-esbelta ) - Esforço

Leia mais

Código de Hamurabi, Rei da Babilônia, 1750 A.C., dizia: Principais fatores de incerteza no cálculo estrutural

Código de Hamurabi, Rei da Babilônia, 1750 A.C., dizia: Principais fatores de incerteza no cálculo estrutural A preocupação com a segurança das construções não é recente. Código de Hamurabi, Rei da Babilônia, 1750 A.C., dizia: Se a construção cair e matar o filho do proprietário, o filho do construtor será morto

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 06 Vigas de Alma Cheia (1)

Estruturas de Aço e Madeira Aula 06 Vigas de Alma Cheia (1) Estruturas de Aço e Madeira Aula 06 Vigas de Alma Cheia (1) - Introdução: Estados Limites Últimos para Vigas - Ideias Básicas para o Dimensionamento de Vigas em Aço - Classificação das Vigas Metálicas

Leia mais