CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO"

Transcrição

1 Setembro 2004 Semana Braskem sobre Tecnologia Vinílicos Márcio Andrade CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO SEMANA DA TECNOLOGIA BRASKEM 2004 Márcio Andrade

2 Para refletir... "Em qualquer processo natural a ENTROPIA (desordem) sempre aumenta." 2ª Lei da termodinâmica Resposta Número da amostra Agenda O O que é CEP? Ferramentas de Uso na Estatística As Variações e suas Causas O O Controle Estatístico de Processo Processo Capaz e Não-Capaz

3 O que é C.E.P.? CEP significa CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO CEP não se refere a uma técnica, algoritmo ou procedimento específico. CEP é uma filosofia de otimização relacionada à melhoria contínua do processo, usando ferramentas estatísticas. O que é C.E.P.? CEP é um componente chave para a Qualidade do Produto e do Processo. CEP visa maximizar os lucros através de: melhoria na qualidade do produto. aumento na produtividade redução de perdas redução de emissões etc.

4 Agenda O O que é CEP? Ferramentas de Uso na Estatística As Variações e suas Causas O O Controle Estatístico de Processo Processo Capaz e Não-Capaz Ferramentas Geralmente as ferramentas utilizadas no CEP incluem: Fluxogramas Gráficos XY Gráficos do Pareto Diagramas de Causa-e-efeito efeito Histogramas de Freqüência Diagramas de Controle de Dispersão Cada ferramenta é simples para implementar Essas ferramentas estão usualmente utilizadas simultaneamente.

5 Fluxogramas Fluxogramas (Flow ( charts) não têm base estatística são excelentes ferramentas para visualização de etapas Mostram... o progresso do trabalho o fluxo de material ou informação em uma seqüência de operações. Fluxogramas Fluxogramas são úteis para uma análise inicial de um processo.

6 Exercício 1 Controle da cerveja para um churrasco. Resposta Controle da cerveja para um churrasco.

7 Gráficos XY Gráficos XY apresentam variáveis de processo plotadas contra o tempo ou em uma seqüência cronológica. Não têm base estatística, mas revelam: tendências relações entre as variáveis Gráficos XY Gráficos XY podem ser usados para estudar as relações entre as variáveis. No exemplo abaixo, as relações podem ser difíceis de identificar. Porém, se utilizarmos escalas apropriadas... Resposta Número da amostra

8 Gráficos XY A relação entre as 2 variáveis se torna mais clara. Obviamente, este método pode não ser tão simples quando se avaliam muitas variáveis. Resposta Número da amostra Para refletir... Se eu pudesse resumir toda a minha mensagem em poucas palavras, eu diria: reduza a variação W. Edwards Deming Resposta Número da amostra

9 Diagrama de Pareto Vilfredo Pareto ( ) 1923) descobriu que: 80% da riqueza da Itália estava nas mãos de 20% da população; 20% dos clientes eram responsáveis por 80% das vendas; 20% dos componentes representavam 80% do custo, etc. Estas observações foram confirmadas por Juram (1960) e resultaram no que hoje é conhecido com Princípio de Pareto. Diagrama de Pareto O Princípio de Pareto define que: Nem todas as causas de um fenômeno particular ocorrem com a mesma freqüência nem com o mesmo impacto. Estas características podem ser ilustradas usando diagramas de Pareto.

10 Diagrama de Pareto O Diagrama de Pareto mostra os fatores mais freqüentes que ocorrem em um processo. A análise destes diagramas permitem o uso racional dos recursos para enfrentar as causas e bloqueá-las. las Exercício 2 Causa de notas baixas nas provas (abaixo da média): Não estudei suficiente : A matéria é muito difícil : Esqueci o dia da prova : Estudei a matéria errada : Estava com dor de cabeça : Tive um mal dia antes da prova : Confiei no que eu sabia : Só errei besteiras :

11 Resposta Cont % Não estudei suficiente A matéria é muito difícil Esqueci o dia da prova Estudei a matéria errada Estava com dor de cabeça Tive um mal dia antes da prova Confiei no que eu sabia Só errei besteiras Diagrama de Causa e Efeito Diagramas de Causa-e-efeito efeito também são chamados: Diagramas do Ishikawa (Dr. Kaoru Ishikawa,, 1943) Diagramas de espinha de peixe Diagramas de Causa-e-efeito efeito não têm um fundamento estatístico, mas são excelente ajuda para solução de problemas.

12 Diagrama de Causa e Efeito Diagramas de Causa-e-efeito efeito podem revelar relacionamentos importantes entre variáveis e as muitas causas possíveis. Fornecer uma visão adicional do comportamento do processo. Diagrama de Causa e Efeito Máquinas Métodos Materiais Produto Meio- Ambiente Mão de Obra Medidas

13 Exercício 3 O BOLO NÃO CRESCEU? POR QUE? Exercício 3 O BOLO NÃO CRESCEU? ETAPAS PARA A CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO: Estabeleça a de comum acordo uma definição que descreva o problema selecionado nos seguintes termos: o que é,, onde ocorre, quando ocorre, e sua extensão. Faça a a pesquisa das causas por um dos seguintes métodos: m Um brainstorming ( tempestade de idéias ) ias ) ) sobre as possíveis causas, sem preparação prévia; Uso da folha de verificação pelos membros do grupo, para detectar causas e examinar as etapas do processo mais de perto. Construa o diagrama: coloque o problema jáj definido no quadro anterior; desenhe as categorias de causa tradicionais (método, material, mão-de-obra de-obra e máquina) m e/ou outras que auxiliem na organização dos fatos mais importantes; aplique o resultado do brainstorming às s categorias principais apropriadas; para cada causa, questione por que isso acontece?,, considerando as respostas como contribuidoras da causa principal. Proceda à interpretação do gráfico, no sentido de pesquisar as causas básicas b do problema: observe aquelas que aparecem repetidamente; obtenha o consenso do grupo; colete os dados para determinar a freqüência relativa das diferentes causas.

14 Exercício 3 Histogramas de Freqüência O histograma de freqüência é um gráfico muito efetivo e facilmente interpretado para dados. O histograma de freqüência é uma ferramenta estatística fundamental do CEP. Fornece informação sobre: a média dos dados a variação apresentada pelo dados o modo de variação se o processo está dentro especificações

15 Histogramas de Freqüência No histogramas de freqüência leva-se em conta as seguintes regras: Os intervalos devem estar igualmente espaçados Os intervalos devem ser selecionados para ter valores convenientes. O número de intervalos está usualmente entre 6 e 20. Para refletir... A A melhoria na qualidade nunca é um acidente, mas sempre o resultado de um esforço inteligente John Ruskin

16 Exercício 4 Dois fabricantes forneceram seus melhores instrumentos de medição de vazão para avaliação pelo pessoal de Instrumentação da Fábrica. Ambos foram instalados na mesma tubulação. Precisamos da medição de vazão com a melhor precisão. Os resultados das medições estão apresentados a seguir. Qual dos dois instrumentos você recomendaria? Caso 1 2,57 2,43 2,41 2,40 2,56 2,15 2,24 2,36 2,66 2,76 2,39 2,40 2,26 2,40 2,05 2,57 2,17 2,21 2,57 2,44 2,80 2,62 2,76 2,41 2,61 Caso 2 2,34 2,61 2,66 2,24 2,46 2,55 2,56 2,14 2,41 2,40 2,47 2,59 2,41 2,47 2,79 2,46 2,57 2,40 2,45 2,40 2,21 2,46 2,56 2,39 2,38

17 Caso 1 2,57 2,43 2,41 2,40 2,56 2,15 2,24 2,36 2,66 2,76 2,39 2,40 2,26 2,40 2,05 2,57 2,17 2,21 2,57 2,44 2,80 2,62 2,76 2,41 2,61 Caso 2 Média= 2,45 2,34 2,61 2,66 2,24 2,46 2,55 2,56 2,14 2,41 2,40 2,47 2,59 2,41 2,47 2,79 2,46 2,57 2,40 2,45 2,40 2,21 2,46 2,56 2,39 2,38 Média= 2,45 Caso 1 2,57 2,43 2,41 2,40 2,56 2,15 2,24 2,36 2,66 2,76 2,39 2,40 2,26 2,40 2,05 2,57 2,17 2,21 2,57 2,44 2,80 2,62 2,76 2,41 2,61 Freqüência Histograma 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0 Bloco Média= 2,45 Desvio padrão = 0,200

18 Caso 2 2,34 2,61 2,66 2,24 2,46 2,55 2,56 2,14 2,41 2,40 2,47 2,59 2,41 2,47 2,79 2,46 2,57 2,40 2,45 2,40 2,21 2,46 2,56 2,39 2,38 Histograma Média= 2,45 Freqüência ,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0 Bloco Desvio padrão = 0,142 Comparando... Freqüência Histograma 0 2,0 Caso2,1 2,2Média 2,3 2,4 2,5 + 1σ 2,6 2,7 + 2,8 2σ 2,9 3,0+3σ 1 2,45 2,25 2,65 2,05 2,85 1,85 3,05 Bloco 2 2,45 2,31 2,59 2,17 2,73 2,03 2,87 % de dados no 68,3% 95,4% 99,7% intervalo

19 Escolhido: Instrumento 2 2,34 2,61 2,66 2,24 2,46 2,55 2,56 2,14 2,41 2,40 2,47 2,59 2,41 2,47 2,79 2,46 2,57 2,40 2,45 2,40 2,21 2,46 2,56 2,39 2,38 Histograma Média= 2,45 Freqüência ,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0 Bloco Desvio padrão = 0,142 Agenda O O que é CEP? Ferramentas de Uso na Estatística As Variações e suas Causas O O Controle Estatístico de Processo Processo Capaz e Não-Capaz

20 Variações e suas causas Processos que não estão em um estado de controle estatístico apresentam variações excessivas exibem variações que mudam com o tempo Um processo em um estado de controle estatístico é dito estar estatisticamente estável. Variações e suas causas Gráficos de controle são utilizados para detectar se um processo está estatisticamente estável. Eles diferenciam entre as variações que são normalmente esperadas do processo devido a causas comuns que mudam no tempo devido a causas especiais ou conhecidas.

21 Causas Comuns Variações devidas a causas comuns têm pequeno efeito no processo são inerentes ao processo em razão: da natureza do sistema do modo como o sistema é administrado do modo como o processo é organizado e operado Exercício 5 O que você faria? Os novos padrões de qualidade do produto exigem que as variações na vazão sejam, no máximo, de +2%, ou seja, o desvio padrão tolerável é de 0,016. Histograma Freqüência ,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0 Bloco Média= 2,45 Desvio padrão = 0,142

22 Causas Comuns Variações devidas a causas comuns têm pequeno efeito no processo são inerentes ao processo em razão: da natureza do sistema do modo como o sistema é administrado do modo como o processo é organizado e operado unicamente podem ser eliminadas por: modificações no processo mudando o processo são a responsabilidade da alta administração Causas Especiais Variações devidas a causas especiais são: identificáveis exceções ao sistema consideradas anormalidades freqüentemente específicas a: um determinado operador um determinado equipamento um determinado lote de material, etc. Investigação e remoção de variações ligadas a causas especiais são a chave para a melhoria do processo.

23 Importante! Nota: Às vezes a diferenciação entre entre causas comuns e causas especiais não é clara. Para refletir... O O estado de controle estatístico não é um estado natural para os processos de produção. Muito pelo contrário, é uma meta a ser alcançada pela eliminação, uma a uma, das causas especiais de variação, como resultado de muito esforço e determinação. W. Edwards Deming

24 Agenda O O que é CEP? Ferramentas de Uso na Estatística As Variações e suas Causas O O Controle Estatístico de Processo Processo Capaz e Não-Capaz Até amanhã!

25 O que é C.E.P.? CEP significa CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO CEP não se refere a uma técnica, algoritmo ou procedimento específico. CEP é uma filosofia de otimização relacionada à melhoria contínua do processo, usando ferramentas estatísticas. O que é C.E.P.? CEP é um componente chave para a Qualidade do Produto e do Processo. CEP visa maximizar os lucros através de: melhoria na qualidade do produto. aumento na produtividade redução de perdas redução de emissões etc.

26 Gráficos de Controle Os princípios para a aplicação de gráficos de controle são muitos simples e estão baseados no uso combinado de gráficos XY testes de hipóteses Gráficos de Controle O procedimento é amostrar o processo em intervalos regulares; plotar o dado estatístico (ou alguma medida de performance), por exemplo: médias, intervalos, variáveis, número de defeitos, etc. verificar (graficamente) se o processo está sob controle estatístico se o processo não estiver sob controle estatístico, tomar ações.

27 Gráficos de Controle Gráficos de controle fazem suposições sobre os dados estatísticos analisado, a saber são independentes,, i.e., um valor não é influenciado por seu valor passado e não afetará valores futuros; estão distribuídos normalmente,, i.e., os dados têm uma função de densidade de probabilidade normal. Gráficos de Controle Média (µ) µ ~ = x = 1 n n i= 1 x i Desvio Padrão (σ) σ ~ = s = 1 n 1 n i= 1 ( x i x) 2

28 Curva Normal Função de Densidade de Probabilidade Normal Densidade de Probabilidade Média Estatística Curva Normal Função de Densidade de Probabilidade Normal Densidade de Probabilidade Média Estatística

29 Probabilidade Função de Densidade de Probabilidade Normal Densidade de Probabilidade 99,7% 95,4% 68,3% Média Estatística Probabilidade A distribuição normal N(µ,σ 2 ) tem várias propriedades distintas: A distribuição normal tem forma de sino e é simétrica; A média, µ,, é localizada no centro; A probabilidade de que um ponto, x, esteja a uma certa distância da média certa além do meio é dada por: Pr(x > µ σ) ) = Pr(x > µ -1.96σ) ) = Pr(x > µ σ) ) = Pr(x > µ -3.09σ) ) = σ é o desvio padrão dos dados

30 Gráficos de Controle Os Gráficos de Controle são distribuições normais com uma dimensão de tempo Densidade de Probabilidade Tempo Característica Gráficos de Controle Gráficos de Gráficos de Controle são gráficos XY com distribuições normais sobrepostas Característica Média Tempo

31 Gráficos de Controle Uma regra prática é dividir o intervalo em 6 faixas e verificar a distribuição dos pontos nestas faixas. Característica Média Tempo Limites de Controle Uma regra prática é dividir o intervalo em 6 faixas e verificar a distribuição dos pontos nestas faixas. LSC Característica LIC A B C C B A 2,5% 13,5% 34% 34% 13,5% 2,5% Média Tempo Limites de Controle

32 Para refletir... Não ponha a sua fé naquilo que a estatística diz, até que você considere cuidadosamente aquilo que ela não pode dizer. William W. Watt Exercício 6 E SE: houver uma mudança espontânea e todos os pontos passassem a ficar numa faixa estreita? Característica Média Tempo

33 Padrões Anormais Um processo também pode ser considerado fora de controle, mesmo quando todos os pontos caem dentro dos limites de controle. Alguns destes padrões foram estudados por Nelson (1985) e estão ilustrados a seguir. Padrões Estatísticos Anormais TESTE 1 Um único ponto além da zona A, ou seja, acima do LSC ou abaixo do LIC. TESTE 2 Nove pontos consecutivos na mesma metade do gráfico, ou seja, todos acima da linha média ou abaixo desta.

34 Padrões Estatísticos Anormais TESTE 3 Seis pontos consecutivos constantemente aumentando ou diminuindo no gráfico. TESTE 4 Quatorze pontos consecutivos alternando-se para cima e para baixo no gráfico. Padrões Estatísticos Anormais TESTE 5 Dois em três pontos consecutivos na zona A. TESTE 6 Quatro em cinco pontos consecutivos na zona A ou B.

35 Padrões Estatísticos Anormais TESTE 7 Quinze pontos consecutivos na zona C (acima ou abaixo da linha média). TESTE 8 Oito pontos consecutivos de ambos os lados da linha média, com nenhum na zona C. Exercício 6 E SE: houver uma mudança espontânea e todos os pontos passassem a ficar numa faixa estreita? Característica Média Tempo

36 Para refletir... "Em qualquer processo natural a ENTROPIA (desordem) sempre aumenta." 2ª Lei da termodinâmica Resposta Número da amostra Resultados Estatísticos

37 Como Estruturar o CEP Crie um histórico dos dados de interesse, durante um período significativo (geralmente 1 ano); Elimine os pontos com desvios conhecidos (ex: paradas da Unidade, falha no instrumento); Determine a média e o desvio padrão; Calcule e LIC e LSC; Faça o acompanhamento dos dados; Após a implantação de melhorias, os Limites podem ser alterados. Exercício 7 O instrumento de medição de vazão foi instalado! As medições estão sob controle estatístico? 3,3 3,0 2,7 2,4 2,1 1,8 1,

38 Controle Avançado Aumento da Produção, Qualidade, etc. Metas de Produção e Restrições Dados Históricos, Referencia, Melhoria do Controle Aumento da Produção, Melhoria da Qualidade Ou Redução de Custos Estabilização e reposicionamento Lucratividade da Planta O Controle de Processo contribui para reduzir perdas e maximizar a lucratividade Lucratividade Ótima Optimum Profitability Devido à APC & Optimization Otimização Região de Máxima Lucratividade Lucratividade da Planta Região de Operação Normal Região Lucrativa Ponto de Break Even Perdas devido a Instabilidades fora de Controle Perdas devido a Paradas não Programadas Tempo

39 Objetivos e Metas Direção para o Negócio Objetivos do Negócio Objetivos da Produção Objetivos da Planta Maximizar Resultado Maximizar Volumes e Margens Maximizar Capacidades Assegurar Qualidade Minimizar Custos Objetivos do Projeto de Controle Reduzir Variabilidades Agenda O O que é CEP? Ferramentas de Uso na Estatística As Variações e suas Causas O O Controle Estatístico de Processo Processo Capaz e Não-Capaz

40 Somente processos estáveis devem ter sua capacidade avaliada. Capacidade do processo A A Capacidade de um processo é também outro conceito importante no CEP. Verifica: a variabilidade das características do processo se o processo é capaz de produzir produtos em conformidade com as especificações Estudos da capacidade de um processo distinguem entre a adequação a limites de controle e limites de especificação (também chamados limites de tolerância)

41 Capacidade do processo Se o processo está sob controle, então virtualmente todos os pontos permanecerão dentro dos limites de controle. Estar dentro do limites de controle não garante necessariamente que os limites de especificação são satisfeitos. os limites de especificação são usualmente definidos pelos clientes. Capacidade do processo Processo sob controle e o produto satisfaz as especificações. LIE LIC LSC LSE Os limites de controle estão dentro dos limites de especificação

42 Capacidade do processo Processo sob controle mas alguns lotes não satisfazem às especificações. LIC LIE LSE LSC Os limites de especificação estão dentro dos limites de controle Capacidade do processo A Capacidade do Processo é definida a partir da faixa µ ± ±3σ,, a qual é denominada faixa característica do processo. Se o processo estiver sob controle e se for verdadeira a suposição de normalidade, 99,73% dos valores da variável de interesse devem estar nesta faixa.

43 Capacidade do processo Como µ e σ são desconhecidos, eles deverão ser estimados por meio de dados amostrais. Um processo pode não ser capaz por apresentar: Elevada variabilidade. Média deslocada em relação ao ponto médio dos limites de especificação.

44 Análise da Capacidade Limite superior: µ + 3σ ou x + 3 s Limite inferior: µ - 3σ ou x - 3 s Capaz ou não-capaz? Inicialmente é necessário determinar se o processo tem distribuição próximo à normal

45 Capaz ou não-capaz? O índice Cp é definido por: Cp = LSE - LIE 6 σ LSE - limite superior de especificação LIE - limite inferior de especificação Condições: O processo esteja sob controle estatístico. Que a média (µ) esteja centrada no valor nominal. Capaz ou não-capaz? Cp = LSE - LIE 6 σ Uma forma simples de compreender o Cp: LSE - LIE = o que se deseja produzir 6 σ = a variabilidade natural do processo. O valor mínimo aceito para Cp é 1,33

46 Classificação do processo Cp Comparação com a especificação Proporção de off-spec (p) LIE LSE Capaz ou adequado Cp 1,33 p 64 ppm LIE LSE Aceitável 1 Cp < 1,33 64 ppm < p 0,27% LIE LSE Incapaz ou inaceitável Cp < 1 p > 0,27% Interpretação natural O índice Cp tem uma interpretação natural: % da faixa de especificação utilizada = = 1/Cp x 100 Exemplos: Cp = 1,33 75% da faixa Cp = 1,0 100% da faixa Cp = 0,90 110% da faixa

47 Exercício 8 O nosso processo tem os seguintes valores históricos, quanto à temperatura de reação: Média: 60ºC Desvio padrão: 2ºC O projeto exige que a temperatura da reação seja controlada entre 52 e 68ºC. O processo é capaz de atender à especificação do projeto? Resposta 8 Média: 60ºC Desvio padrão: 2ºC Mínimo: 52ºC Máximo: 68ºC Média: 60ºC (A média está coerente) Cp = LSE - LIE 6 σ Cp = Cp = 1,333 O processo é capaz!

48 Resposta 8 LIE LIC MEDIA LSC LSE Média deslocada Se a média do processo não coincide com a média da especificação, então usamos o índice Cpk. Este pode ser interpretado como uma medida da capacidade real ou índice de performance do processo.

49 Capacidade Real Cpk = MIN [ LSE -x, x -LIE ] Quando há apenas o limite inferior de especificação: Cpi = µ -LIE 3 σ Quando há apenas o limite superior de especificação: Cps = LSE - µ 3 σ Procedimento Resumido Escolha um período para avaliação, excluindo os pontos cuja variação seja justificada por ocorrências anormais (ou seja, processo deve estar sob controle estatístico). Verifique se a distribuição é normal, por meio de um histograma. Se a curva é normal, calcule o Cp e trace os limites inferior e superior. Se a curva não é normal, se a média está deslocada ou se há apenas LIE ou LSE, calcule o Cpk. Defina os valores para LIC e LSC.

50 Exercício 9 O nosso processo tem os seguintes valores históricos, quanto à PUREZA do produto: Média: 97% Especificação atual: 95% (mínimo) Desvio padrão: 0,4% A Área de Vendas identificou um potencial cliente, mas que exige uma especificação mínima de 95,8%. Podemos garantir a qualidade e atender ao novo cliente? Resposta 9 Média: 97% Desvio padrão: 0,4% Espec (min): 95% Quando há apenas o limite inferior de especificação: Cpi = µ -LIE 3 σ Cpi = ,4 Cp = 1,67 O processo atual é capaz!

51 Resposta 9 Média: 97% Desvio padrão: 0,4% Nova espec (min): 95,8% Quando há apenas o limite inferior de especificação: Cpi = µ -LIE 3 σ Verificar se o cliente aceita 0,27% do produto off-spec! Cpi = 97 95,8 3. 0,4 Cp = 1,00 O processo atual não é capaz! Procedimento Resumido A mensagem do estudo de capacidade do processo é: primeiro reduzir a variação no processo então buscar a médiaalvo do processo Alvo Desvio da média Redução na variação

52 Controle Avançado Aumento da Produção, Qualidade, etc. Metas de Produção e Restrições Dados Históricos, Referencia, Melhoria do Controle Aumento da Produção, Melhoria da Qualidade Ou Redução de Custos Estabilização e reposicionamento Bom trabalho!

53 Setembro 2004 Semana Braskem sobre Tecnologia Vinílicos Márcio Andrade

Controle Estatístico do Processo (CEP)

Controle Estatístico do Processo (CEP) Controle Estatístico do Processo (CEP) CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO É UM MÉTODO QUE PERMITE CONTROLAR CONTÍNUAMENTE AS CARACTERÍSTICAS CHAVES DE UM PRODUTO E PROCESSO, VISANDO A SUA MELHORIA. ORIGEM

Leia mais

Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP

Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP Capacidade do processo Após verificar se um processo está estável, sob controle estatístico

Leia mais

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Engenharia da Qualidade II Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente.

Leia mais

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO. Profª Sheila Oro

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO. Profª Sheila Oro CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Profª Sheila Oro 1 A Estatística e Deming Willian Edwards Deming (1900 1993) Pai do milagre industrial japonês; Os Estados Unidos só o descobriram na década de 80.

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ.

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ. Versão: 2016.00 Pag.: 1 de 8 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão da Fase Analítica que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela Norma de Acreditação PALC, na

Leia mais

Controle Estatístico da Qualidade

Controle Estatístico da Qualidade Controle Estatístico da ESQUEMA DO CAPÍTULO 15.1 MELHORIA E ESTATÍSTICA DA QUALIDADE 15.2 CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE 15.3 CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO 15.4 INTRODUÇÃO AOS GRÁFICOS DE CONTROLE

Leia mais

Controle Estatístico de Processo

Controle Estatístico de Processo PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 1 Controle Estatístico de Processo PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 2 O QUE É UM PROCESSO? conjunto de atividades executadas com um certo objetivo ou finalidade conjunto de

Leia mais

AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE

AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE Introdução: Atribui-se a Kaoru Ishikawa a popularização e mesmo em alguns casos a elaboração inicial do que ele chamou de ferramentas da Qualidade. Vamos discorrer sobre

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 47 Aula 3 - Métodos e filosofia do

Leia mais

Disciplina: Gestão da Qualidade

Disciplina: Gestão da Qualidade Disciplina: Gestão da Qualidade As Sete Ferramentas da Qualidade: Cartas de Controle Prof. Fernando Porto Introdução As cartas de controle, conhecidas originalmente como gráficos de Shewhart ou gráficos

Leia mais

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09 Prof. Eduardo R Luz - MsC AULA 1 SUMÁRIO A Administração da Qualidade O Controle da Qualidade CEP Origem e história Outros conceitos relacionados ao CEP

Leia mais

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP Controle - 3 Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho 1 Realizar o Controle da Qualidade Preocupa-se com o monitoramento dos resultados do trabalho, a fim de verificar se estão sendo cumpridos

Leia mais

CEP Controle Estatístico de Processo

CEP Controle Estatístico de Processo CEP Controle Estatístico de Processo Publicador: Diogo Piszxzalka Autor: Anônimo Formação: Eng.º Mecânico pela Universidade Luterana do Brasil & Técnico em Gestão da Qualidade (IESE) CEP Controle Estatístico

Leia mais

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT 1 Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - CEP. Profª Drª Sheila Regina Oro

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - CEP. Profª Drª Sheila Regina Oro CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - CEP Profª Drª Sheila Regina Oro A Estatística e Deming Willian Edwards Deming (1900 1993) Desenvolveu uma filosofia para a melhoria da produtividade, que é composta por

Leia mais

Controle da Qualidade. Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite

Controle da Qualidade. Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite Controle da Qualidade Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite Nesta Unidade: 4.1 Variabilidade de processos 4.2 Características da Qualidade 4.3 Gráficos de Controle

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN ROGÉRIO FEROLDI MIORANDO KARINA ROSSINI Objetivos da disciplina Permitir aos alunos o entendimento

Leia mais

Ferramentas para o controle de qualidade

Ferramentas para o controle de qualidade Ferramentas para o controle de qualidade Tiago M. Magalhães Departamento de Estatística - ICE-UFJF Juiz de Fora, 21 de março de 2019 Tiago M. Magalhães (ICE-UFJF) Ferramentas para o controle de qualidade

Leia mais

4 Capabilidade de Processos

4 Capabilidade de Processos 4 Capabilidade de Processos Cp, Cpk 4.1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP) Na natureza não existem dois exemplares exatamente iguais da mesma coisa. Há alguma variabilidade em toda parte,

Leia mais

CEP CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

CEP CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 1 Walter Andrew Shewhart 1923 EUA Bell telefones Substituir inspeção de todas as peças Surge controle do processo e inspeção por amostragem gráficos de controle 1954 Indústrias japonesas Sob orientação

Leia mais

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade Roteiro da apresentação Controle de Qualidade 1 2 3 Outras técnicas Lupércio França Bessegato UFMG Especialização em Estatística 4 5 Setembro/2008 6 7 do Processo de produzir itens de acordo com as especificações

Leia mais

Aula 14. Controle Total da Qualidade EAD 762

Aula 14. Controle Total da Qualidade EAD 762 Aula 14 Os consumidores percebem maior risco na compra de serviços do que na compra de produtos Controle Total da Qualidade Os consumidores usam o preço e evidências EAD 762 físicas como as maiores pistas

Leia mais

AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira

AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira 3º semestre ISHIKAWA: classificou as técnicas de controle estatístico em três grupos de complexidade

Leia mais

7 Ferramentas do Controle de Qualidade. Curso: Engenharia Mecatrônica Disciplina: Controle de Qualidade Prof. Ricardo Vitoy

7 Ferramentas do Controle de Qualidade. Curso: Engenharia Mecatrônica Disciplina: Controle de Qualidade Prof. Ricardo Vitoy 7 Ferramentas do Controle de Qualidade Curso: Engenharia Mecatrônica Disciplina: Controle de Qualidade Prof. Ricardo Vitoy Controle de qualidade Departamento responsável por inspecionar, analisar, registrar

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Teorema do Limite Central (TLC) Introdução ao Controle Estatístico

Leia mais

Controlo Estatístico do Processo

Controlo Estatístico do Processo Controlo Estatístico do Processo Gestão da Produção II LEM-24/25 Paulo Peças CEP Os processos produtivos apresentam sempre um dado nível de variabilidade como resultado apenas da sua aleatoriedade intrínseca.

Leia mais

Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Jean Carlos Teixeira de Araujo

Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Jean Carlos Teixeira de Araujo Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Jean Carlos Teixeira de Araujo jcta@cin.ufpe.br 1 Agenda Introdução; Gráficos X e R; Gráficos X e S; Gráfico CUSUM; Gráfico EWMA; Exemplos utilizando a ferramenta

Leia mais

Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P

Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Itajubá/MG 20 de Julho de 2000 Objetivo geral Apresentar os conceitos e as ferramentas básicas do CEP, destinadas ao

Leia mais

CEP: Controle Estatístico de Processo

CEP: Controle Estatístico de Processo CEP: Controle Estatístico de Processo CEP: Controle Estatístico de Processos CEP (SPC Statistical Process Control) é uma técnica estatística para verificar a qualidade de um produto, durante o processo

Leia mais

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas

Leia mais

Controle de Qualidade

Controle de Qualidade Outras técnicas Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato Especialização em Estatística Roteiro da apresentação 1 2 3 4 5 6 7 do Processo do Processo de produzir itens de acordo com as especificações

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 6

Engenharia da Qualidade I Aula 6 Engenharia da Qualidade I Aula 6 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Gráfico de Controle Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro Os gráficos de controle surgiram devido à necessidade de introduzir

Leia mais

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO Planejar a Qualidade O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade,

Leia mais

Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos

Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Prof. Diego Por que medir a estabilidade e capacidade/capabilidade? Principais erros dos gestores SOB CONTROLE 1 Tratar uma causa comum

Leia mais

Unidade 3 Inspeção para aceitação. Prof a. Dr a. Luciana Leite

Unidade 3 Inspeção para aceitação. Prof a. Dr a. Luciana Leite Unidade 3 Inspeção para aceitação Prof a. Dr a. Luciana Leite Conteúdo 3.1 Inspeção da Qualidade 3.2 Riscos e parâmetros 3.3 Tipos de amostragem 3.4 Planos de amostragem 3.5 Inspeção Retificadora Inspeção

Leia mais

Comunicado Técnico 12

Comunicado Técnico 12 Comunicado Técnico 12 ISSN 2177-854X Maio. 2011 Uberaba - MG Controle Estatístico de Processo Responsáveis: MSc Alessandra Costa Vilaça E-mail: Alessandra@fazu.br Mestre em Engenharia Química, Professora

Leia mais

Gráfico de Controle Estatístico

Gráfico de Controle Estatístico Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Programa de Pós-graduação Gráfico de Controle Estatístico Tópicos Avançados em Análise de Desempenho de Sistemas Pedro Melo e Eduardo Bonadio 22

Leia mais

Carta de controle para o desvio-padrão

Carta de controle para o desvio-padrão Carta de controle para o desvio-padrão O desvio padrão é um indicador mais eficiente da variabilidade, principalmente para amostras grandes (a amplitude perde eficiência). Recomenda-se o uso da carta Xb

Leia mais

Ferramentas de gestão da Qualidade parte 2

Ferramentas de gestão da Qualidade parte 2 Departamento de Gestão e Economia - DAGEE Ferramentas de gestão da Qualidade parte 2 Prof. Francisco R. Lima Jr. eng.franciscojunior@gmail.com Roteiro da aula Mais algumas ferramentas da qualidade: Poka

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 7 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 7 (montgomery) Controle Estatístico de Qualidade Capítulo 7 (montgomery) Capacidade do Processo Introdução Cartas de Controle Instrumento de monitoramento e detecção de desvios na estabilidade do processo Considerando

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 24 Aula 1 - Introdução Cesar Augusto

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Cronograma parcial DPS1037 Data Aula Conteúdo 10/ago 1 Introdução à Engenharia da Qualidade

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Gestão da Qualidade. Profa. Maria do Carmo Calado

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Gestão da Qualidade. Profa. Maria do Carmo Calado FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Gestão da Qualidade Profa. Maria do Carmo Calado Aula 2 A Era da Qualidade Total Objetivos: Possibilitar a compreensão das características, princípios

Leia mais

Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos.

Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Página 1 de 8 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Objetivo geral: Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Etapa 1 Para refletir: De acordo com a definição de

Leia mais

Profa. Lidia Rodella UFPE-CAA

Profa. Lidia Rodella UFPE-CAA Profa. Lidia Rodella UFPE-CAA O que é estatística? É conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, coletar, organizar, descrever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos,

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 5 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 5 (montgomery) Controle Estatístico de Qualidade Capítulo 5 (montgomery) Gráficos de Controle para Variáveis Relembrando Dois objetivos do CEP: Manter o processo operando em condição estável durante maior parte do tempo;

Leia mais

LAN 2740 Parte II Controle estatístico da qualidade na indústria de alimentos Profa. Responsável: Thais Vieira. Índices de Capacidade de processo

LAN 2740 Parte II Controle estatístico da qualidade na indústria de alimentos Profa. Responsável: Thais Vieira. Índices de Capacidade de processo LAN 2740 Parte II Controle estatístico da qualidade na indústria de alimentos Profa. Responsável: Thais Vieira Controle Estatístico de Processos - Gráficos de controle por variáveis Índices de Capacidade

Leia mais

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas.

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas. 1. Inferência Estatística Inferência Estatística é o uso da informção (ou experiência ou história) para a redução da incerteza sobre o objeto em estudo. A informação pode ou não ser proveniente de um experimento

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite

Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite Engenharia da Qualidade Profa. Luciana Rosa Leite Unidade 1 Introdução à Engenharia Da Qualidade 1.1 Evolução da Gestão da Qualidade 1.2 Revisão de conceitos estatísticos Exercícios Evolução da Gestão

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PO-LFX-1002 Revisão 07 Data 08/11/2017 Título IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE INCERTEZA Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Controle de Qualidade de Medicamentos Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto

Leia mais

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM - PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO Profa. Ms. Priscila Torres AMOSTRA Porção do material separado, seguindo o procedimento de amostragem definido. A quantidade retirada deve ser suficiente para

Leia mais

Um Processo é CEP. Vantagens do CEP CEP 1/4/2013. Processo. Prof. Diego

Um Processo é CEP. Vantagens do CEP CEP 1/4/2013. Processo. Prof. Diego Um Processo é Influências CEP Prof. Diego Entradas Processo Saídas Observações 2 CEP O CEP, ao contrário da inspeção 100%, prioriza ações sobre as causas especiais, ou seja, sobre a origem do problema.

Leia mais

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Processos.

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Processos. Roteiro da apresentação 1 Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato 2 3 4 UFMG Especialização em Estatística Setembro/2008 5 6 7 8 Gráfico de Controle de Shewhart Hipóteses do gráfico de controle

Leia mais

Capacidade de Processo

Capacidade de Processo Roteiro Capacidade de Processo 1. Limites de Especificação 2. Índices de Capacidade do Processo 3. Alarmes vs. Itens Não Conformes 4. Limites de Especificação sobre Componentes 5. Referências Capacidade

Leia mais

1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS

1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS 1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS A metodologia conhecida como projeto de experimentos foi introduzida por Fischer em 1935 e inicialmente aplicada a experimentos de agricultura. Posteriormente,

Leia mais

Gráfico de Pareto. Ferramentas da Qualidade

Gráfico de Pareto. Ferramentas da Qualidade Gráfico de Pareto Gráfico de Pareto Ferramentas da Qualidade O que é? Gráfico de barras verticais que evidencia a priorização de temas. Princípio de Pareto (sociólogo e economista italiano - 80/20) Juran.

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 4 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 4 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS ENGENHAIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 4 CATAS DE CONTOLE PAA VAIÁVEIS POFESSOES: CALA SCHWENGBE TEN CATEN Tópicos desta aula Cartas de Controle para Variáveis Tipo 1: Tipo : Tipo 3: X X X ~ e e S e Tipo

Leia mais

STATISTICAL QUALITY CONTROL AND PROCESS CAPABILITY ANALYSIS FOR VARIABILITY REDUCTION OF THE TOMATO PASTE FILLING PROCESS

STATISTICAL QUALITY CONTROL AND PROCESS CAPABILITY ANALYSIS FOR VARIABILITY REDUCTION OF THE TOMATO PASTE FILLING PROCESS STATISTICAL QUALITY CONTROL AND PROCESS CAPABILITY ANALYSIS FOR VARIABILITY REDUCTION OF THE TOMATO PASTE FILLING PROCESS Grupo 4: André Andrejewski, Gregóryo Pacheco, Jessica Santos e Marina Costa CE219

Leia mais

QUALIDADE Grau até o qual um conjunto de características satisfaz as necessidades! Cumprimento dos requisitos pré determinados no Escopo do projeto;

QUALIDADE Grau até o qual um conjunto de características satisfaz as necessidades! Cumprimento dos requisitos pré determinados no Escopo do projeto; SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2 COMPETITIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO SATISFAÇÃO DOS CLIENTES! INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ISO 9001 ISO /03/2015 QUALIDADE! GERENCIAMENTO DE PROJETOS GESTÃO DE QUALIDADE

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ISO 9001 ISO /03/2015 QUALIDADE! GERENCIAMENTO DE PROJETOS GESTÃO DE QUALIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS Prof.: Heloisa Campos COMPETITIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL SATISFAÇÃO DOS CLIENTES! INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

x P(X = x) 0,1 0,7 0,2

x P(X = x) 0,1 0,7 0,2 GET001 Fundamentos de Estatística Aplicada Lista de Exercícios Módulo IV Parte a Profa. Ana Maria Farias 2017-1 CAPÍTULOS 1 e 2 1. Com objetivo de planejamento, um banco determinou a distribuição de probabilidade

Leia mais

AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal

AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal 1 AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal Ernesto F. L. Amaral 20 de agosto de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario

Leia mais

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Alcantaro Corrêa Presidente da FIESC Sérgio Roberto Arruda Diretor Regional do SENAI/SC Antônio José Carradore Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC Marco

Leia mais

Ferramenta 6 Diagrama de causa e efeito

Ferramenta 6 Diagrama de causa e efeito ferramentas apresentadas 1. Brainstorming 2. Estratificação 3. Folha de Verificação 4. Diagrama de Pareto 5. Gráfico sequencial / carta de tendência Gerência da Qualidade - Engenharia de Produção - UFRGS

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 4

Engenharia da Qualidade I Aula 4 Engenharia da Qualidade I Aula 4 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro O processo de melhoria contínua de produtos e processos envolve basicamente as seguintes

Leia mais

Proposta De Modelo Simplificado Para Implementação Do Controle Estatístico De Processo (Cep) Na Indústria Química / Petroquímica De Processo Contínuo.

Proposta De Modelo Simplificado Para Implementação Do Controle Estatístico De Processo (Cep) Na Indústria Química / Petroquímica De Processo Contínuo. Proposta De Modelo Simplificado Para Implementação Do Controle Estatístico De Processo (Cep) Na Indústria Química / Petroquímica De Processo Contínuo. Herbert Pereira de Oliveira (UFBA / ÁREA 1) herbert@ufba.br

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 7 FUNÇÃO PERDA QUADRÁTICA

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 7 FUNÇÃO PERDA QUADRÁTICA ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 7 FUNÇÃO PERDA QUADRÁTICA PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Tópicos desta aula Função de Perda de Taguchi (ou Função Perda Quadrática) Abordagem Tradicional

Leia mais

Controle estatístico, manutenção e confiabilidade de processos. Profa. Rejane Tubino

Controle estatístico, manutenção e confiabilidade de processos. Profa. Rejane Tubino Controle estatístico, manutenção e confiabilidade de processos Profa. Rejane Tubino Cartas de controle- CEP Aplicação: quando se necessitar verificar quanto de variabilidade do processo é devido à variação

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO. Suelí Fischer Beckert

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO. Suelí Fischer Beckert ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO MSA 4. EDIÇÃO Suelí Fischer Beckert CARACTERÍSTICAS ESTATÍSTICAS DE UM EXPERIMENTO 2 uma medida de posição; uma medida de dispersão; o tipo de distribuição que está ocorrendo,

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS Ferramentas da Qualidade CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (3/4) Gráficos de controle Gráfico de controle de variáveis Gráfico de controle de atributos Gráficos de Controle

Leia mais

3 Modelo Matemático Definições Iniciais. Denote-se, em geral, o desvio-padrão do processo por σ = γσ 0, sendo σ 0 o

3 Modelo Matemático Definições Iniciais. Denote-se, em geral, o desvio-padrão do processo por σ = γσ 0, sendo σ 0 o Modelo Matemático 57 3 Modelo Matemático Este trabalho analisa o efeito da imprecisão na estimativa do desvio-padrão do processo sobre o desempenho do gráfico de S e sobre os índices de capacidade do processo.

Leia mais

Capacidade de Processo Material Complementar

Capacidade de Processo Material Complementar Capacidade de Processo Material Complementar Exemplo Pistões Anéis de pistão para motores de automóveis produzidos por processo de forja Objetivo: Controle estatístico para diâmetro interno dos anéis por

Leia mais

6- Probabilidade e amostras: A distribuição das médias amostrais

6- Probabilidade e amostras: A distribuição das médias amostrais 6- Probabilidade e amostras: A distribuição das médias amostrais Anteriormente estudamos como atribuir probabilidades a uma observação de alguma variável de interesse (ex: Probabilidade de um escore de

Leia mais

Método de Análise e. Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT

Método de Análise e. Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Método de Análise e Solução de Problemas Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Introdução Esta metodologia de trabalho é mais uma etapa do processo de qualidade. Não é, e não pode ser encarada como um modismo

Leia mais

Unidade II TÉCNICAS DE RACIONALIZAÇÃO. Prof. Me. Livaldo dos Santos

Unidade II TÉCNICAS DE RACIONALIZAÇÃO. Prof. Me. Livaldo dos Santos Unidade II TÉCNICAS DE RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS Prof. Me. Livaldo dos Santos Objetivos Ferramentas para análise dos processos Etapas do Processo de Racionalização Outras técnicas de apoio à melhoria

Leia mais

É o resultado indesejável de um processo ou trabalho; É o não atendimento de um requisito especificado;

É o resultado indesejável de um processo ou trabalho; É o não atendimento de um requisito especificado; Objetivo Problema TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADE, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS Apresentar ferramentas para o tratamento de não conformidades e de solução de problemas. ANÁLISE BÁSICA DE UM PROBLEMA CONCEITOS

Leia mais

Gestão da Qualidade. Profº Emerson Oliveira Técnico em Mecânica. Gestão da Qualidade

Gestão da Qualidade. Profº Emerson Oliveira Técnico em Mecânica. Gestão da Qualidade Profº Emerson Oliveira emerson.oliveira@ifsc.edu.br O que é qualidade? O termo qualidade tem sido confundido com luxo, beleza, virtudes, etiquetas, preço alto ou baixo, entre outros. Não que cada um desses

Leia mais

Ficha Facultativa de Avaliação de Controlo Estatístico de Qualidade

Ficha Facultativa de Avaliação de Controlo Estatístico de Qualidade Ficha Facultativa de Avaliação de Controlo Estatístico de Qualidade Cotação: 2 Valores a adicionarem à nota do Teste Final (com um máximo total de 20 Valores). Regra: Entregar na aula de CGQ de 14 de Novembro

Leia mais

5. Carta de controle e homogeneidade de variância

5. Carta de controle e homogeneidade de variância 5. Carta de controle e homogeneidade de variância O desenvolvimento deste estudo faz menção a dois conceitos estatísticos: as cartas de controle, de amplo uso em controle estatístico de processo, e a homogeneidade

Leia mais

FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FERRAMENTAS DA QUALIDADE FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO ou Diagrama de Ishikawa ou Diagrama Espinha de Peixe 1 Este diagrama permite que um grupo identifique, explore, e exiba graficamente, em detalhes cada

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS Unidade 6 Gerenciamento de Qualidade. Luiz Leão

GESTÃO DE PROJETOS Unidade 6 Gerenciamento de Qualidade. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático Conceitos de qualidade Planejamento da qualidade em projetos Stakeholders Revisões / Auditorias Controle de Qualidade Garantia

Leia mais

2)Para o exercício anterior e usando os limites de controle e estimativas revistas para este processo, determine se este está estável. Justifique.

2)Para o exercício anterior e usando os limites de controle e estimativas revistas para este processo, determine se este está estável. Justifique. ª LISTA DE ESTATÍSTICA (apresentar os cálculos com 4 casas decimais) )Em uma fábrica de produtos de higiene foram medidos os pesos de sabonetes em amostras de tamanho cinco. Supõe-se que o peso dos sabonetes

Leia mais

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza Inferência 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média Renata Souza Aspectos Gerais A estatística descritiva tem por objetivo resumir ou descrever características importantes

Leia mais

Workshop de Implementação de Melhorias. 15 de julho de 2011

Workshop de Implementação de Melhorias. 15 de julho de 2011 Workshop de Implementação de Melhorias UEFS Feira de Santana 15 de julho de 2011 1 Etapas ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 ETAPA 5 ETAPA 6 ETAPA 7 ETAPA 8 Capacitação de servidores na metodologia gestão

Leia mais

GQS Medidas. André Luís Duarte. exatasfepi.com.br

GQS Medidas. André Luís Duarte. exatasfepi.com.br exatasfepi.com.br GQS Medidas André Luís Duarte O que adquire entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem. Provérbios 19:8 Qualidade de software Papel dos números Fontes de ruído

Leia mais

Introdução FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DA QUALIDADE. Introdução. Ferramentas para a gestão da qualidade

Introdução FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DA QUALIDADE. Introdução. Ferramentas para a gestão da qualidade Introdução FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DA QUALIDADE Ferramentas da Qualidade são técnicas utilizadas para definir, mensurar, analisar e propor soluções para os problemas que interferem no bom desempenho

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP)

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP) CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP) Aplicação das ferramentas da qualidade na ind. de cosméticos Ministrante: Carlos Alberto Trevisan Carlos & Trevisan S/C Ltda Contatos: trevisan@bighost.com.br

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva C E N T R O D E M A T E M Á T I C A, C O M P U T A Ç Ã O E C O G N I Ç Ã O UFABC Estatística Descritiva Centro de Matemática, Computação e Cognição March 17, 2013 Slide 1/52 1 Definições Básicas Estatística

Leia mais

Gráficos de Controle

Gráficos de Controle Gráficos de Controle CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Prof. Cesar Taconeli taconeli@ufpr.br Prof. Walmes Zeviani walmes@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Departamento de Estatística

Leia mais

09/05/2017. Prof. Mônica Suely Guimarães de Araujo

09/05/2017. Prof. Mônica Suely Guimarães de Araujo Prof. Mônica Suely Guimarães de Araujo 1. Mapeamento do Processo 2. Lista de Verificação 3. Diagrama de Pareto 4. Matriz de Prioridade 5. Brainstorming: Tempestade Cerebral 6. Diagrama de Causa e Efeito

Leia mais

AULA 02 Distribuição de probabilidade normal

AULA 02 Distribuição de probabilidade normal 1 AULA 02 Distribuição de probabilidade normal Ernesto F. L. Amaral 02 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH)

Leia mais

Módulo 5. Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis

Módulo 5. Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis Módulo 5 Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis Conteúdos deste módulo Estudos por atributos Método da tabulação cruzada Caso 1 Método da tabulação cruzada Caso

Leia mais

Proposta de Modelo Simplificado para Implementação do Controle Estatístico de Processo (CEP) na Indústria Química / Petroquímica de Processo Contínuo

Proposta de Modelo Simplificado para Implementação do Controle Estatístico de Processo (CEP) na Indústria Química / Petroquímica de Processo Contínuo 1 Proposta de Modelo Simplificado para Implementação do Controle Estatístico de Processo (CEP) na Indústria Química / Petroquímica de Processo Contínuo Herbert Pereira de Oliveira (UFBA) Maria de Fátima

Leia mais

Noções de Exatidão, Precisão e Resolução

Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Exatidão: está relacionada com o desvio do valor medido em relação ao valor padrão ou valor exato. Ex : padrão = 1,000 Ω ; medida (a) = 1,010 Ω ; medida (b)= 1,100

Leia mais

Monitoramento da qualidade do processo de manutenção de extintores. Carolina Lopes Caroline Selis Mariana Almeida Pedro Henrique Pedro Moraes

Monitoramento da qualidade do processo de manutenção de extintores. Carolina Lopes Caroline Selis Mariana Almeida Pedro Henrique Pedro Moraes Monitoramento da qualidade do processo de manutenção de extintores Carolina Lopes Caroline Selis Mariana Almeida Pedro Henrique Pedro Moraes Índice 1) Resumo; 2) Introdução; 3) Referencial Teórico; 4)

Leia mais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais Controle de Qualidade II 1. Capacidade de Processo Roteiro 2. Avaliação da Qualidade de Medidas 3. Inspeção por Amostragem 4. Referências Capacidade de Processo Prof. Lupércio F. Bessegato 1 Roteiro 1.

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais