DIREITO TRIBUTÁRIO COOPERATIVO
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1 DIREITO TRIBUTÁRIO COOPERATIVO Coordenadores: Brasil P. P. Salomão Marcelo Viana Salomão Rodrigo Forcenette Renato Lopes Becho Paulo César Andrade Siqueira Guilherme Krueger Marco Túlio de Rose André Branco de Miranda Naíla Gonçalves Lopes Ivanete Regoso José Aparecido Moreno dos Santos Eliseu Alves Fortes Elson Sugigan Jonathan Barros Vita Marcelo Viana Salomão Ives Gandra da Silva Martins Fernanda de Castro Juvêncio Brasil P. P. Salomão Charles William McNaughton Thiago Strapasson Paulo Roberto Cardoso Braga Fábio Canazaro Rodrigo Forcenette Fábio Pallaretti Calcini Maria Rita Ferragut Ricardo Augusto Bernardes Toniolo 2008
2 Os Autores Revisão Fábio Luiz de Carvalho Capa Deborah Mattos Diretor responsável Marcelo Magalhães Peixoto D635 Direito tributário cooperativo / coordenadores: Brasil P. P. Salomão, Marcelo Viana Salomão, Rodrigo Forcenette; autores: Renato Lopes Becho... [et al.]. - São Paulo : MP Ed., Inclui bibliografia ISBN Cooperativas - Legislação - Brasil. 2. Cooperativas - Impostos - Brasil. 3. Cooperativismo - Brasil. 4. Direito tributário - Brasil. I. Salomão, Brasil. P. P. II. Salomão, Marcelo Viana. III. Forcenette, Rodrigo CDU: : (81) Todos os direitos desta edição reservados a MP Editora Av. Brigadeiro Luís Antonio, 613, 10º andar São Paulo-SP Tel./Fax: (11) adm@mpeditora.com.br
3 APRESENTAÇÃO As cooperativas, no Brasil, receberam um tratamento jurídico especial a partir da Constituição Federal de Nenhum outro tipo de instituição, empresa ou associação obteve tamanha atenção do Poder Constituinte Originário. Sem sombra de dúvidas, notória é a importância deste tipo de associativismo à atividade econômica. Trata-se de um dos principais instrumentos capazes de propiciar o desenvolvido sócio-econômico do Estado. No entanto, anos se passaram e muitos dos problemas ainda pendem de resolução, sobretudo no campo tributário, donde interesses das mais diversas ordens acabam prevalecendo. O presente trabalho, assim, compila, em uma mesma obra, pensamentos, reflexões de estudiosos do direito tributário e do cooperativismo. Levantar conceitos e princípios fundamentais, pontos polêmicos, acertos e desacertos cometidos pelo legislador, pela jurisprudência dos Tribunais Superiores, serviram de propósito para elaboração dos artigos. Busca-se, com o mesmo, estabelecer caminhos seguros a serem percorridos pelos profissionais ligados ao cooperativismo, bem como propostas de mudanças e alternativas para sua evolução. Os coordenadores
4 SUMÁRIO A CONSTRUÇÃO DO DIREITO COOPERATIVO 9 Renato Lopes Becho 1. A dignidade da pessoa humana, valor social do trabalho e o cooperativismo Igualdade e cooperativismo Princípios do cooperativismo As características das sociedades cooperativas no CC 18 O ATO COOPERATIVO NO DIREITO COMPARADO 21 Paulo César Andrade Siqueira 1. Preâmbulo: breve introdução ao direito comparado Os conceitos Ato cooperativo O conceito de ato cooperativo 36 ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS NO BRASIL 43 Guilherme Krueger CENÁRIO CONSTITUCIONAL E A VISÃO PARA A EDIÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR TRIBUTÁRIA COOPERATIVISTA 61 Marco Túlio de Rose 1. Panorama constitucional brasileiro Importância do ato cooperativo Reconhecimento constitucional e efeitos O porquê da Lei Tributária Cooperativista Ameaças ao panorama 66 DISCIPLINA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS PELO CÓDIGO CIVIL E PELA LEI Nº 5.764/71 69 André Branco de Miranda 1. Introdução As sociedades cooperativas no contexto do direito de empresa O capítulo das sociedades cooperativas no Código Civil Conclusão 111 ICMS E COOPERATIVAS DE CONSUMO E PRODUÇÃO 113 Naíla Gonçalves Lopes e Ivanete Regoso 1. Da competência tributária do ICMS na CF de Das principais características das sociedades cooperativas Da não-incidência do ICMS sobre o ato cooperativo Jurisprudência Conclusões 133 5
5 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA INCIDÊNCIA DO PIS E COFINS NO REGIME DA NÃO-CUMULATIVIDADE NAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA E DE CONSUMO 135 José Aparecido Moreno dos Santos, Eliseu Alves Fortes e Elson Sugigan 1. Introdução Conceito de cumulatividade Conceito de não-cumulatividade Histórico Do regime da não-cumulatividade Do crédito presumido Conclusão 148 IOF E OS ATOS DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO CONSIDERAÇÕES PROPEDÊUTICAS: PREMISSAS TEÓRICAS E IDENTIFICAÇÃO DOS INSTITUTOS COMO PONTOS DE PARTIDA PARA O CONHECIMENTO CIENTÍFICO 151 Jonathan Barros Vita 1. Do direito positivo como fenômeno lingüístico e das normas jurídicas: em sentido lato, estrito e concreto Das cooperativas e seus atos Dos atos praticados pelas cooperativas: os atos cooperativos e os atos não cooperativos/operações de mercado Das cooperativas de crédito: espécies e tipos de negócios específicos Do IOF Não-incidência, imunidade, isenção, alíquota zero e 164 não-tributação Dos atos das cooperativas de crédito e o IOF Conclusões Bibliografia 170 INCIDÊNCIA DAS DENOMINADAS CONTRIBUIÇÕES AO SISTEMA S NAS SOCIEDADES COOPERATIVAS 171 Fernanda de Castro Juvêncio 1. Origem do Sistema S Fundamentação legal das contribuições ao Sistema S A criação do Sescoop 180 TRATAMENTO JURÍDICO E TRIBUTÁRIO DA PRODUÇÃO ESPECIAL. POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 183 Brasil P. P. Salomão ATO COOPERATIVO E TRIBUTAÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS 197 Charles William McNaughton 1. Delimitação do tema Das sociedades cooperativas de trabalho Do ato cooperativo Do Imposto Sobre a Renda 205 6
6 5. A Contribuição Social sobre o Lucro Ato cooperativo e regime de tributação de IRPJ e CSLL Conclusões 216 AS TAXAS DE SAÚDE SUPLEMENTAR EXIGIDAS PELA ANS SOBRE AS SOCIEDADES COOPERATIVAS 219 Thiago Strapasson 1. Introdução As taxas no sistema tributário nacional A taxa de saúde suplementar Conclusão Bibliografia 235 A TRIBUTAÇÃO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO 237 Paulo Roberto Cardoso Braga 1. Introdução Ato cooperativo: conceito e sua correlação com a tributação Teoria finalística do ato cooperativo: uma nova visão Conclusões 255 A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DOS SÓCIOS E DOS DIRIGENTES EM RELAÇÃO AO PASSIVO TRIBUTÁRIO DA SOCIEDADE COOPERATIVA 257 Fábio Canazaro 1. Introdução A sociedade cooperativa e a figura dos sócios e dos dirigentes no Código Civil A responsabilidade tributária dos sócios e administradores: interpretação e aplicação do disposto no CTN Conclusões 273 A NÃO-INCIDÊNCIA DO ISS SOBRE A ATIVIDADE PRATICADA PELAS COOPERATIVAS DE TRABALHO MÉDICO 275 Rodrigo Forcenette 1. Campo de incidência do ISS A atividade praticada pelas cooperativas de trabalho médico Não-incidência do ISS sobre os atos cooperativos praticados pelas cooperativas de trabalho médico Não-incidência do ISSQN sobre planos de saúde Conclusões 296 FUNRURAL: SUA INCONSTITUCIONALIDADE E CONSEQÜENTE DESNECESSIDADE DE RETENÇÃO PELAS COOPERATIVAS 299 Fábio Pallaretti Calcini 1. Introdução Funrural: histórico legislativo Inconstitucionalidade do Funrural: vicissitudes da Lei nº 8.540/92 e alterações legislativas 304 7
7 4. Legitimidade processual das cooperativas para questionarem a exação do Funrural Conclusões 318 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DOS DIRIGENTES DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS 321 Maria Rita Ferragut 1. Introdução Conceitos e características dos sócios, acionistas e administradores Da separação patrimonial entre os bens sociais e os bens dos respectivos sócios e acionistas Teoria da desconsideração da personalidade jurídica Responsabilidade tributária Art. 135, do CTN Responsabilidade pessoal do administrador mesmo quando o ilícito beneficiar a sociedade? Dissimulação do ato que ensejou a responsabilidade pessoal do administrador Responsabilidade dos dirigentes das sociedades cooperativas 337 DA NÃO-INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO EXIGIDA DAS PESSOAS JURÍDICAS CONTRATANTES DE COOPERATIVAS DE TRABALHO: LEI Nº 9.876/ Ricardo Augusto Bernardes Toniolo 1. As cooperativas de trabalho e suas principais características no ordenamento jurídico brasileiro O ato cooperativo no direito constitucional nacional Da indevida equiparação entre cooperativa e empresa e a LC nº 84 de Da ilegalidade da incidência do inciso IV, do art. 22, da Lei nº 8.212/ Conclusões Bibliografia 356 O ICMS NAS IMPORTAÇÕES FEITAS POR COOPERATIVAS 357 Marcelo Viana Salomão SOCIEDADES COOPERATIVAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS - CONCEITO DE ATO COOPERATIVO PARECER 381 Ives Gandra da Silva Martins Resposta 384 8
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