RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

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1 ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

2 S Ebitda de R$ 1.221,6 milhões 93 parques em operação Programa Raízes 1 a empresa brasileira a emitir títulos verdes com certificação internacional 6.772,2 GWh de energia gerada 479 colaboradores Lucro líquido de R$ 19,6 milhões R$ 9,4 milhões investidos pelo Programa Raízes até dezembro de 2017 Programa Raízes ganha Prêmio Eco Amcham ,6 MW de capacidade Mais 48,3 MW de capacidade entregues em 2017 (Complexo eólico Pedra Cheirosa) instalada em operação beneficiários diretos

3 S Hoje atingimos um patamar de maturidade que nos permitiu colocar em prática uma agenda focada na eficiência FOCO NA EFICIÊNCIA GARANTE LUCRO EM 2017 (G4-1, G4-2) Desde sua fundação, a CPFL Renováveis trazia grandes promessas e perspectivas. A Companhia vivenciou períodos e desafios distintos ao longo de sua história marcada por ciclos. Tivemos o ciclo de crescimento, da entrega dos ativos, a fase operacional e hoje atingimos o patamar de maturidade como negócio que permitiu colocar em prática uma agenda focada em eficiência, que foi fundamental na conquista do resultado financeiro positivo em Renováveis vem trabalhando com dedicação para conseguir atender às expectativas de seus acionistas, colaboradores, parceiros, analistas e do mercado como um todo. É importante ressaltar que os últimos três anos foram extremamente intensos devido ao volume de projetos, entregues conforme o orçamento planejado e com antecipação do cronograma. Em 2016, entraram em operação dois grandes complexos eólicos no Rio Grande do Norte e uma PCH, totalizando 255 3

4 S MW de capacidade instalada. Em 2017, entregamos mais um complexo de geração eólica Pedra Cheirosa, no Ceará, novamente antes do prazo previsto e incorporando mais 48 MW ao nosso portfólio. Com isso, passamos de uma empresa de projetos para uma empresa de operações, com mais de 2GW de capacidade de geração de energia. Estamos entregando o crescimento com a disciplina financeira que prometemos desde a fundação da Companhia. Hoje, com orgulho, comunicamos que encerramos 2017 com lucro líquido. Depois do período de crescimento, com entrega de projetos e um endividamento mais elevado, como é característico do setor, estamos entregando resultados financeiros consistentes e reduzindo a alavancagem. Mais do que nunca, agora é essencial buscarmos a excelência operacional. Nesse sentido, implantamos no último ano um sistema unificado de acompanhamento de nossos ativos, promovendo maior eficiência e qualidade na gestão de nossas operações. A iniciativa exigiu o comprometimento de toda nossa equipe para que não houvesse nenhuma interrupção em nossas atividades. O sucesso da implantação do novo centro de controle, em Jundiaí (SP) demonstra nossa maturidade e capacidade de ação. Ao mesmo tempo, aperfeiçoamos nossas ferramentas de controle e gestão de riscos. No último ano, tivemos melhora em nossa classificação de risco de crédito, o que traz novas oportunidades de financiamento e crescimento. Também neste ano, nos tornamos a primeira empresa da América Latina a emitir títulos verdes com certificação internacional. Renováveis vai continuar sua trajetória de sucesso nos próximos anos. Em um mercado cada vez mais competitivo, com atuação preponderante de grandes empresas e novos players, enfrentaremos novos desafios e oportunidades. Contamos com a vantagem de participar de um grande conglomerado e ter uma grande experiência no setor, com times de primeira linha em todas as áreas. Seguimos otimistas com o cenário econômico brasileiro, com a previsão de aquecimento da economia no país em O crescimento da demanda por energia deverá impulsionar ainda mais investimentos em geração por fontes renováveis. Com uma gestão operacional sólida, atuação participativa de todos os colaboradores, entrega de projetos com economia e agilidade, a CPFL Renováveis vai continuar sua trajetória de sucesso nos próximos anos. É esse histórico e essa perspectiva que relatamos nas próximas páginas deste relatório. Boa leitura. 4

5 S CONSOLIDANDO CAMINHOS E COLHENDO BONS FRUTOS A consolidação de um importante ciclo de crescimento e a entrega de resultados. Assim foi o ano de 2017 para a CPFL Renováveis. Com constante aperfeiçoamento da gestão de processos e melhor estrutura de capital, conseguimos apresentar resultados consistentes, que beneficiaram todos os nossos públicos de interesse. As fontes renováveis têm papel importante no setor elétrico brasileiro e, a cada ano, esse mercado está se consolidando. Os recentes leilões marcaram uma nova fase no setor, com atuação predominante dos grandes grupos que possuem capacidade de execução, escala, robustez financeira e experiência para empreender grandes projetos. À medida que o mercado cresce, a CPFL Renováveis ganha novas oportunidades. Mesmo com o ambiente mais desafiador para novos projetos houve diminuição de preços nos leilões, temos uma escala e um portfólio de projetos que nos permite selecionar e implantar usinas e parques eólicos que tragam valor para a empresa, para os acionistas e para os demais stakeholders. Com a recente queda da taxa de juros no Brasil e a maior liquidez no mercado, pretendemos manter uma estrutura eficiente de capital que nos permita ambicionar novos projetos. No biênio , adotamos uma metodologia internacional para gestão de projetos, ou seja, treinamos todo o quadro de funcionários, uniformizamos procedimentos e processos e aperfeiçoamos a gestão de fornecedores, além de atrair e desenvolver colaboradores de alto nível. Isso traz reflexos positivos na entrega dos projetos, todos dentro do orçamento e do cronograma planejados. Hoje, a CPFL Renováveis está consolidada como eficiente operadora, com 93 usinas em funcionamento, o que nos permitiu apresentar melhor desempenho econômico-financeiro em relação aos períodos anteriores. Mesmo com alguns eventos desfavoráveis, registramos bons resultados graças à superação da equipe diante dos obstáculos, como a substituição de um fornecedor relevante de O&M de parques eólicos. Diante desse importante desafio, nossa 5

6 S equipe trouxe soluções operacionais e técnicas com rapidez, e mitigou possíveis prejuízos de longo prazo. A Companhia avançou também nas melhorias de seus processos internos, evoluindo em sua maturidade operacional, na gestão corporativa e na entrega de projetos. Hoje, temos grande capacidade para acompanhar e gerenciar riscos dos projetos em implantação, um diferencial da CPFL Renováveis. Na área de operação e manutenção, o ano de 2017 representou a execução e implantação de sistemas, padronizações, controle e planificação dos ativos e operações, iniciativas que haviam sido desenhadas e planejadas nos períodos anteriores. Agora, entramos em uma nova fase, de colher os frutos, de gerar resultados positivos, cumprindo o que prometemos a todos os nossos stakeholders nos últimos anos. Provamos nossa capacidade de gerenciar uma Companhia com múltiplos ativos em diferentes fontes de energia, e vamos continuar Aproveito para agradecer a confiança de nossos acionistas e a extraordinária dedicação e contribuição de nossos colaboradores e parceiros ao longo do ano desenvolvendo projetos competitivos, acompanhados pelos princípios da sustentabilidade presentes no DNA da Companhia. O produto que oferecemos depende do respeito ao meio ambiente e à sociedade, portanto seguimos investindo em projetos para o desenvolvimento social nas regiões onde atuamos, de forma a compartilhar o crescimento da Companhia com todos. É importante destacar também que o ano de 2017 representou uma transição societária no Grupo CPFL Energia, que detém participação controladora na CPFL Renováveis. No início do ano, a chinesa State Grid concluiu a aquisição da participação controladora no Grupo CPFL Energia e, posteriormente, realizou oferta mandatória de tag along aos acionistas minoritários. A State Grid é a maior empresa de energia elétrica do mundo, com grande foco em tecnologia e visão estratégica de longo prazo, características importantes para o desenvolvimento do Grupo no Brasil. Finalmente, vale ressaltar que a CPFL Renováveis está preparada para aproveitar as oportunidades que o mercado brasileiro irá oferecer, com a recente melhoria do ambiente econômico e a evolução e modernização do setor elétrico que se avizinha. Aproveito para agradecer a confiança de nossos acionistas e a extraordinária dedicação e contribuição de nossos colaboradores e parceiros ao longo do ano. ANDRE DORF Presidente do Conselho da CPFL Renováveis 6

7 S MATRIZ DE MATERIALIDADE 7

8 S SEIS CAPITAIS FINANCEIRO Recursos disponíveis para serem utilizados na produção de bens ou na prestação de serviços. INTELECTUAL Intangíveis organizacionais baseados em conhecimento. SOCIAL E RELACIONAMENTO Instituições e os relacionamentos dentro e entre comunidades, grupos de partes interessadas e outras redes. (G4-28, G4-32) Renováveis publica seu relatório de sustentabilidade desde a criação da empresa, há sete anos. Este é o terceiro ano consecutivo em que utilizamos a metodologia do Comitê Internacional de Relatos Integrados (IIRC) para apresentar nossas ações, conquistas, desafios, avanços e oportunidades anuais. Ao mesmo tempo, trazemos nossos indicadores segundo a versão G4 da Global Reporting Initiative (GRI), opção de acordo Essencial. O documento abrange o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2017 e apresenta as informações financeiras e de gestão da empresa, considerando como podem, em contexto externo ao negócio, criar valor em curto, médio e longo prazo para todos os nossos públicos de interesse. Para tanto, foram abordados os temas considerados mais relevantes por nossos principais stakeholders e pela alta administração, incluindo a realização de consultas com públicos externos, colaboradores e as nossas lideranças. Para medir, avaliar e apresentar os resultados da Companhia de maneira integrada e transparente, o presente relatório utiliza-se do conceito conectividade da informação, que considera os seis capitais de uma organização: INFRAESTRUTURA Objetos físicos manufaturados (diferentes de objetos físicos naturais) disponíveis a uma organização para uso na produção de bens ou na prestação de serviços. HUMANO Competências, habilidades e experiência das pessoas e suas motivações para inovar. NATURAL Recursos ambientais renováveis e não renováveis e processos ambientais que fornecem bens ou serviços que apoiam a prosperidade passada, presente e futura de uma organização. 8

9 S MATRIZ DE MATERIALIDADE (G4-18, G4-19, G4-20, G4-21, G4-24, G4-25, G4-26, G4-27) Em 2017, com o objetivo de garantir uma participação maior dos nossos colaboradores na definição dos temas considerados mais críticos para a Companhia, a consulta realizada junto aos nossos stakeholders foi ampliada. Mantendo a lista de 15 temas identificados no processo de elaboração do relatório do ciclo anterior¹, foram realizadas consultas, por meio de questionário online e entrevistas, com os seguintes públicos: colaboradores, comunidades, órgãos reguladores, associações do setor, poder público, instituição financeira e fornecedores. Durante o processo, os stakeholders foram questionados sobre a probabilidade e magnitude dos impactos gerados pelos temas consultados, definindo se os mesmos ocorrem dentro ou fora da organização. Complementarmente, foram realizadas entrevistas com os diretores da Companhia e executivos selecionados. A adoção da consulta por meio eletrônico permitiu a participação de 23,8% dos colaboradores da Companhia, 1 Foram mantidos os aspectos socioambientais e econômicos identificados em estudos setoriais disponibilizados pela Global Reporting Initiative (GRI), Sustainability Accounting Standards Board (SASB) e o Índice RepRisk de risco reputacional (ferramenta de avaliação de reputação utilizada pela RoceboSAM). garantindo uma maior legitimação de todo o processo de definição dos temas para o nosso relatório. Com a conclusão do processo de consulta, foi elaborada uma matriz para apresentar o posicionamento dos 15 temas considerando a vertente de relevância para o negócio e de relevância para os stakeholders e uma tabela ilustrando, os 10 temas mais relevantes e a respectiva correlação com os aspectos materiais da GRI, os indicadores reportados, os limites dos impactos gerados e os respectivos capitais. Importante para os stakeholders Importante para o negócio Abaixo, segue a referência para os 15 temas consultados e em destaque os temas considerados materiais para o Relatório Anual e de Sustentabilidade Gestão socioambiental 2 Comunidades Locais 3 Gestão de projetos 4 Gestão de ativos 5 Cenário macroeconômico 6 Geração de resíduos e efluentes 7 Gestão na cadeia de valor 8 Mercado de carbono 9 Conformidade legal 10 Ambiente regulatório 11 Recursos humanos 12 Saúde e segurança dos colaboradores e das comunidades 13 Direitos humanos e diversidade 14 Ética e corrupção 15 Mudanças nos padrões climáticos (emissões atmosféricas) 9

10 S TEMAS DE INTERESSE LIMITE (DENTRO DA ORGANIZAÇÃO) LIMITE (FORA DA ORGANIZAÇÃO) ASPECTOS GRI RELACIONADOS E INDICADORES CAPITAIS TEMAS DE INTERESSE LIMITE (DENTRO DA ORGANIZAÇÃO) LIMITE (FORA DA ORGANIZAÇÃO) ASPECTOS GRI RELACIONADOS E INDICADORES CAPITAIS Comunidades Locais Todas as operações Comunidades Fornecedores Poder Público Comunidades Locais (G4-SO1; G4-SO2) Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Impactos na Sociedade (G4-SO11) Impactos Econômicos Indiretos (G4-EC7; G4-EC8) Capital Social e de Relacionamento Gestão Socioambiental Todas as operações Associações do setor Comunidades Fornecedores Poder Público Instituições Financeiras Órgão Regulador Energia (G4-EN3) Água (G4-EN8) Biodiversidade (G4-EN11; G4-EN12; G4-EN14) Efluentes e Resíduos (G4-EN23) Geral (G4-EN31) Capital Social e de Relacionamento Capital Natural Cenário Macroeconômico Todas as operações Associações do setor Fornecedores Poder Público Instituições Financeiras Órgão Regulador Estratégia e Análise (G4-1; G4-2) Desempenho Econômico (G4-EC1; G4-EC2) Capital Financeiro Gestão de Projetos Todas as operações Associações do setor Comunidades Fornecedores Poder Público Instituições Financeiras Órgão Regulador Estratégia e Análise (G4-1; G4-2) Pesquisa e Desenvolvimento (G4-EU8) Capital de Infraestrutura Capital Intelectual 10 Ambiente Regulatório Todas as operações Associações do setor Fornecedores Poder Público Instituições Financeiras Órgão Regulador Estratégia e Análise (G4-1; G4-2) Governança (G4-34; G4-38; G4-39; G4-40) Conformidade (G4-EN29; G4-SO8) Geral (G4-EN31) - Segurança das Comunidades e dos Colaboradores Todas as operações Associações do setor Comunidades Fornecedores Poder Público Instituições Financeiras Saúde e Segurança no Trabalho (G4-LA6; G4-EU25) Capital Social e de Relacionamento Gestão na Cadeia de Valor Todas as operações Comunidades Fornecedores Poder Público Instituições Financeiras Perfil Organizacional (G4-12) Avaliação de Fornecedores em Práticas Trabalhistas (G4-LA14) Capital Social e de Relacionamento Gestão de Ativos Todas as operações Fornecedores Instituições Financeiras Órgão Regulador Perfil (G4-EU1; G4-EU2; G4-EU4) Capital de Infraestrutura Associações do setor Associações do setor Comunidades Comunidades Perfil (G4-10) Conformidade Legal Todas as operações Fornecedores Poder Público Conformidade (G4-EN29; G4-PR9; G4-SO8) Concorrência Desleal (G4-SO7) Capital de Infraestrutura Recursos Humanos Todas as operações Fornecedores Poder Público Desempenho Econômico (G4-EC3; G4-EC5) Emprego (G4-LA1; G4-LA2; G4-LA3) Capital Humano Instituições Financeiras Instituições Financeiras Treinamento (G4-LA9; G4-LA10; G4-LA11) Órgão Regulador Órgão Regulador

11 S 11

12 S Em 2017, o Brasil possuía um total de empreendimentos de geração de energia em operação, totalizando 157 GW de potência instalada, dos quais 11,71% são provenientes de fontes renováveis (eólica, solar, biomassa e PCHs). Percebe-se, porém, que haverá um aumento nesse percentual nos próximos anos, com 41,5% dos empreendimentos em construção voltados para essas fontes, o que fica ilustrado nos gráficos da página 13. De acordo com o Plano Decenal de Energia aprovado pelo Ministério de Minas e Energia, essa tendência deve se consolidar e se manter no futuro. O plano prevê expansão de cerca de 41 GW na capacidade instalada de geração de energia até 2026, sendo 19 GW de usinas eólicas e solares, proporcionando uma diversificação da matriz energética brasileira. Com relação às fontes renováveis, o custo de geração eólica já caiu cerca de 23% desde , promovendo a competitividade desta fonte ao redor do mundo e no Brasil. Por outro lado, especialistas acreditam que não haja mais espaço para financiamento público envolvendo grandes hidrelétricas, em razão de questões ficais, ambientais e indígenas. Assim, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance, a participação de fontes renováveis na matriz energética das Américas deve chegar 12 2 Os dados fazem parte do relatório Renewable Power Generation Costs da International Renewable Energy Agency (Irena), o maior fórum mundial de promoção de energias renováveis.

13 S a quase 60% em 2040, incluindo as hidrelétricas, mas com destaque para o crescimento de eólica e solar, que se tornam cada vez mais competitivas. O ponto que se torna mais crítico nesse cenário é a garantia de geração, já que tais fontes são intermitentes e dependem de condições climáticas. Porém, com avanços na tecnologia de armazenamento de energia e redução em seus custos, os estudos preveem maior flexibilidade para utilização dessas fontes. Especificamente na América Latina, está previsto um aumento de 66% na capacidade total de geração nesse período. Os atuais 4% provindos das fontes eólica e solar deverão subir para 37%. Já nas projeções para o Brasil, percebe-se um aumento expressivo da geração fotovoltaica a partir de 2027, chegando a uma capacidade de geração de 104 GW em Já a eólica deve chegar a 40 GW. Esses números representam uma média de crescimento de 7 GW por ano provindos de fontes renováveis, triplicando a capacidade de geração atual. Diante desse cenário e do crescimento da demanda por energia, acreditamos que a geração a partir de fontes renováveis está passando por uma nova fase, com maior segurança dos financiadores e preços em baixa, além da participação mais efetiva dos grandes grupos no setor. Isso tudo traz novas oportunidades, em um mercado cada vez mais competitivo. Uma prova disso é o fato de o mercado brasileiro de títulos verdes (conhecidos como green bonds) já ter ultrapassado R$ 11 bilhões emitidos por empresas nacionais, desde junho de 2015 (quando foi inaugurado este mercado) até setembro de Além disso, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), espera-se um investimento na ordem de R$ 1,4 trilhão entre 2017 e 2026, com vistas a alcançar uma expansão de 11,8 GW para a fonte eólica e 7 GW para a solar. Renováveis pretende continuar sua trajetória nesse cenário promissor, demonstrando que possui capacidade de crescimento aliada à eficiência de geração e qualidade de gestão. CAPACIDADE DE GERAÇÃO DO BRASIL EMPREENDIMENTOS EM OPERAÇÃO* Tipo Quant. Potência fiscalizada (MW) CGH ,45 CGU 1 0,05 EOL ,73 PCH ,63 UFV ,32 UHE ,99 UTE ,58 UTN ,00 Total ,75 CGH Central Geradora Hidrelétrica CGU Central Geradora Undi-elétrica EOL Central Geradora Eólica EMPREENDIMENTOS EM CONSTRUÇÃO* PCH Pequena Central Hidrelétrica UFV Central Geradora Solar Fotovoltaica UHE Usina Hidrelétrica EMPREENDIMENTOS COM CONSTRUÇÃO NÃO INICIADA* 1% 0% 0% 8% 0% 3% 30% 26% 14% 1% 40% 0% * Fonte: BIG ANEEL - 01/ % 31% 13% Tipo Quant. Potência fiscalizada (MW) CGH 7 10,39 EOL ,55 PCH ,18 UFV ,05 UHE ,10 UTE ,20 UTN ,00 Total ,47 8% 3% 8% 11% Tipo Quant. Potência outorgada (MW) CGH 1 1,00 EOL ,61 PCH ,22 UFV ,29 UHE 7 694,18 UTE ,86 Total ,16 UTE Usina Termelétrica 19% UTN Usina Termonuclear 22% 13

14 S MODELO DE NEGÓCIO ESTRATÉGIA E OBJETIVOS 14 RISCOS E IMPACTOS UM OLHAR VINDO DA CHINA

15 S MODELO DE NEGÓCIO (G4-3, G4-4, G4-6, G4-8) Com destaque no mercado de energia renovável no Brasil, atuamos nas quatro principais fontes de geração de energia elétrica: hídrica, eólica, solar e biomassa. Os ativos estão distribuídos em 58 municípios e oito estados brasileiros, comercializando energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Em um setor que está em franca expansão o PDE aponta que as fontes renováveis devem chegar a 35% da matriz instalada no país em 2026 (com exceção da fonte hídrica), buscamos aperfeiçoar diariamente nossos processos e tecnologias, aumentando a competitividade e a qualidade dos projetos desenvolvidos no país. NOSSOS CAPITAIS (1) FINANCEIRO: R$ 646,3 milhões investidos (2) NATURAL: ,29 m³ de água retirada para operação (3) HUMANO: 479 colaboradores (4) INTELECTUAL: Desenvolvimento do Programa Geração de Ideias (5) SOCIAL E DE RELACIONAMENTO: R$ 4,5 milhões investidos no Programa Raízes em 2017 (6) INFRAESTRUTURA: R$ 552,0 milhões em custo de geração de energia PROJETOS EM CONSTRUÇÃO GERAÇÃO DE ENERGIA (EM OPERAÇÃO) GERANDO VALOR COMPARTILHADO PARA: Deslocamento Indenizações Conflitos com comunidades PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCH) PCH Boa Vista 2 29,9 MW de capacidade instalada Contratos de arrendamento Escassez de água Mudança dos ventos Emissões de GEE (biomassa) PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCH) 39 usinas 423,0 MW de capacidade instalada 1.297,3 GWh de geração de energia PARQUES EÓLICOS 45 parques 1.308,5 MW de capacidade instalada 4.440,2 GWh de geração de energia USINAS TERMELÉTRICAS (BIOMASSA DE CANA-DE-AÇÚCAR) 8 usinas 370,0 MW de capacidade instalada 1.033,1 GWh de geração de energia USINA SOLAR (FOTOVOLTAICA) 1 usina 1,1 MW de capacidade instalada 1,5 GWh de geração de energia PRINCIPAIS IMPACTOS INVESTIDORES/ACIONISTAS COMUNIDADES Satisfação das comunidades atendidas CLIENTES Energia de qualidade gerada COLABORADORES Desenvolvimento profissional EBITDA de R$ 1.221,6 milhões Lucro líquido de R$ 19,6 milhões 86,3% de favorabilidade pessoas beneficiadas diretamente na fase II do programa ( ) 6.772,2 GWh de energia gerada Média de 55,5 horas de treinamento por colaborador 15

16 S REPRESENTAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS NOSSOS ATIVOS Parques Eólicos Usinas Movidas a Biomassa 2 1. O vento faz as pás do aerogerador se movimentarem A produção de açúcar gera o bagaço de cana. 2. O bagaço da cana-de-açúcar alimenta uma caldeira Esse movimento ativa um gerador que o transforma em energia elétrica. 3. A energia gerada é injetada na rede de transmissão O vapor sob pressão é conduzido até a turbina. 4. O movimento da turbina aciona o gerador que produz energia elétrica. 5. A energia é injetada na rede de distribuição. 16 Usinas Solares Pequenas Centrais Hidrelétricas A luz solar é absorvida pelas células fotovoltaicas das placas. 2. Essa energia proveniente da luz é transferida para os elétrons dentro das placas que ganham movimento. 3. O movimento dos elétrons gera uma corrente elétrica. 4. A energia gerada é injetada na rede de transmissão A água do reservatório é conduzida para a casa de força. 2. Dentro da casa de força, as pás das turbinas hidráulicas giram por meio da força da água. 3. Esse movimento faz com que seja criada uma corrente elétrica de média tensão. 4. A corrente criada é elevada por meio de um alternador e injetada na rede de transmissão. 5. A água volta ao curso natural do rio sem perda de volume e característica.

17 S NOSSA VISÃO (G4-56) Energia é essencial ao bem-estar das pessoas e ao desenvolvimento da sociedade. Nós acreditamos que produzir e utilizar energia de forma sustentável é vital para o futuro da humanidade. NOSSA MISSÃO Gerar energia a partir de fontes renováveis, em harmonia com o meio ambiente e a sociedade, promovendo o amadurecimento do mercado de energia limpa. 17 NOSSOS PRINCÍPIOS Criação de valor Sustentabilidade Segurança e qualidade de vida Empreendedorismo e inovação Compromisso Superação Confiança e respeito Agilidade

18 S ESTRATÉGIA E OBJETIVOS Eficiência das operações, Crescimento, Sustentabilidade e Relacionamento, Gestão de Pessoas e Estrutura de Capital essas são as diretrizes de um Planejamento Estratégico que tem garantido nossa trajetória de sucesso no setor. Porém, para mantê- -la é preciso aproveitar as oportunidades de crescimento e buscar constante aperfeiçoamento de gestão, entregando projetos robustos e eficientes por meio de uma estrutura sólida. 18 PLANO DE CRESCIMENTO ESTRUTURADO Atuação alinhada às diretrizes do governo para diversificar a matriz energética brasileira com foco nas fontes renováveis Priorização de três pilares: Greenfield, Fusões e Aquisições e Otimização da Operação são sustentados pela habilidade técnica e de gestão. Crescimento orgânico por meio de vendas de projetos em leilões do setor - hoje possuímos quase 3 GW em projetos em nosso pipeline de desenvolvimento Acompanhamento de oportunidades de mercado no setor - hoje contamos com mais de 4 GW de oportunidades para análise. Investimento em pessoas e tecnologia para garantir a otimização dos projetos do nosso portfólio atual. Análise específica dos potenciais impactos sociais e ambientais dos projetos, priorizando sempre as diretrizes de sustentabilidade em todas as etapas. Aperfeiçoamento constante de nosso desempenho operacional, o que resulta em ótimos níveis de crescimento e entrega de projetos dentro do cronograma previsto e economia em relação ao orçamento previsto.

19 S Além disso, cumprimos de forma rígida a legislação nacional e seguimos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção. Também somos anualmente avaliados pelo International Finance Corporation (IFC), que regula o cumprimento dos Padrões de Desempenho, entre eles a avaliação e gestão de riscos e impactos socioambientais, condições de emprego e trabalho, eficiência de recursos e prevenção da poluição, saúde e segurança da comunidade, aquisição de terras e reassentamento involuntário, conservação e gestão sustentável dos recursos naturais vivos, povos indígenas e patrimônio cultural. POLÍTICA DE GESTÃO INTEGRADA Para concretizar e encaminhar assuntos relacionados a estes temas, criamos a Política de Gestão Integrada, que possui os seguintes compromissos: Gerar resultados que permitam a remuneração do capital investido, de forma sustentável, buscando atingir o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Atuar dentro de critérios de qualidade do produto, ambientais, saúde ocupacional, segurança do trabalho e responsabilidade social em todas as fases dos empreendimentos. Estimular fornecedores e parceiros a adotarem práticas socialmente responsáveis e garantir que os critérios de saúde ocupacional, segurança do trabalho e responsabilidade social, definidos por nós, sejam atendidos no desenvolvimento de suas atividades. Promover a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico nos processos e atividades. Incentivar a conservação de recursos naturais e a prevenção da poluição, por meio de ações preventivas e de mitigação de impacto socioambiental. Prevenir acidentes e incentivar a melhoria da saúde ocupacional dos colaboradores por meio de um ambiente de trabalho agradável, seguro e saudável. Promover a transparência nas atividades junto às comunidades abrangidas pelos empreendimentos, construindo uma relação de confiança entre as partes. Conduzir os trabalhos em conformidade com os requisitos legais brasileiros e outros requisitos aplicáveis, normas dos sistemas de gestão adotados e regras do setor, além de respeitar os acordos e convenções coletivas e os instrumentos internacionais de proteção aos trabalhadores ratificados pelo Governo Brasileiro. Assegurar, por meio do nosso sistema de gestão integrado, a prevenção de ocorrências relacionadas ao trabalho infantil, trabalho escravo, compulsório e/ou forçado em toda sua cadeia de valor. Valorizar a diversidade e o respeito às pessoas com necessidades especiais. Melhorar continuamente o desempenho do Sistema de Gestão Integrado observando os requisitos de qualidade, meio ambiente e segurança. 19

20 S (G4-2, G4-14) RISCOS E IMPACTOS Na CPFL Renováveis, a Gestão de Riscos está diretamente associada ao planejamento estratégico, pautado nos pilares de eficiência operacional, crescimento, sustentabilidade, pessoas e estrutura de capital. Em 2017, seguimos com o mapeamento dos riscos estratégicos realizado em 2016, conjuntamente com a política que busca garantir a integração e o alinhamento do tema riscos com outros aspectos do negócio, incluindo processos, pessoas, tecnologia e conhecimento. Focando nessa inter-relação, foram mapeados todos os aspectos que podem representar ameaças ao negócio, os quais serão quantificados e avaliados. Dessa maneira, a tomada de decisões se dá de forma segura e coerente com nossas estratégias. Esse trabalho é fundamentado por nossa Política de Gestão de Riscos, que tem por objetivo descrever e regulamentar o gerenciamento corporativo de riscos da Companhia, as principais responsabilidades das partes envolvidas e os limites de exposição aos principais riscos estratégicos. GESTÃO COMPARTILHADA O mapa de riscos estratégicos integra nossa Política de Gestão de Riscos Corporativos e define as seguintes diretrizes no que se refere à Gestão de Riscos: Estar presente em todas as atividades, sendo de responsabilidade de todos os colaboradores. Anteceder-se à tomada de decisão, garantindo a preservação e a criação de valor para a Companhia. Focar na melhoria contínua dos processos por meio do monitoramento, das frequentes revisões e avaliações dos possíveis riscos. Ter preservada sua autonomia para garantir visão ampla e qualificada. 20

21 S Seguindo esse direcionamento, utilizamos os princípios da precaução como parte de nossa gestão de riscos e incluímos avaliação ambiental e social na fase de prospecção de projetos. Também nos mantemos atualizados em relação aos regulamentos do setor e, em cumprimento à Resolução Normativa número 696 da Aneel, que determina a elaboração de planos de segurança de barragem pelas usinas do sistema elétrico, desenvolvemos e entregamos em 2016 nosso primeiro Plano de Ação de Emergência (PAE) para a PCH Americana. Em 2017 preparamos 14 PAEs, com abrangência em cerca de 56 municípios na área de influência direta e indireta dos nossos ativos. O PAE estabelece procedimentos técnicos e administrativos para situações de emergência com a finalidade de mitigar consequências de eventual ruptura da barragem. Além disso, ele tem a função de organizar o fluxo de comunicação entre a PCH e a Defesa Civil, e fornecer todas as informações necessárias para que esse órgão elabore os Planos de Contingência de Proteção e Defesa Civil Municipal. Em um cenário macroeconômico adverso nos últimos três anos ( ), os riscos associados à baixa demanda por energia renovável, risco de mercado, indisponibilidade de recursos financeiros, não comercialização de energia e restrição no escoamento da energia, foram as principais preocupações enfrentadas. Os impactos associados às nossas operações estão apresentados neste relatório, nos capitais e nos indicadores de desempenho. 21

22 S UM OLHAR VINDO DA CHINA A State Grid Corporation of China ( State Grid ) é a maior empresa global de serviços e a segunda colocada no ranking da Fortune 500 em Com sede em Beijing, possui mais de 927 mil empregados e mais de U$ 300 bilhões de receita anual. Com atuação em oito países além da China, o grupo escolheu o Brasil para a realização do primeiro grande investimento em países não-asiáticos. De 2010 a 2012, a State Grid Brazil Holding (SGBH) adquiriu 100% das ações de 14 companhias nacionais de transmissão de energia. O modelo de fornecimento confiável, econômico, limpo e sustentável da State Grid já beneficia algumas das maiores cidades brasileiras. São quase seis mil quilômetros de linhas de transmissão operados pela chinesa nos próximos 30 anos de concessão. Ao cobrir Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e outras grandes áreas próximas aos centros de carga, a SGBH passa a ocupar o terceiro lugar entre as empresas de transmissão de energia do Brasil. Grande propagadora de eficiência e tecnologia, a State Grid traz perspectivas positivas para o Grupo controlador da CPFL Renováveis e, portanto, para nossos negócios. A presença de um acionista do porte da companhia chinesa já melhorou a classificação de risco do Grupo, abrindo portas para novas possibilidades de financiamentos. STATE GRID EM NÚMEROS 3 US$ 600 BILHÕES em ativos US$ 360 BILHÕES de faturamento Atuação nas Filipinas, Brasil, Portugal, Austrália, Hong Kong, Itália, Geórgia e Grécia A presença chinesa em um negócio brasileiro traz um novo olhar, com distinções culturais que podem contribuir para uma gestão cada vez mais sólida e sustentável. A diligência do conglomerado internacional, que condiz com a nossa postura interna, fortalece o Grupo e nossa atuação no mercado brasileiro. Com foco cada vez maior em fontes renováveis, a State Grid só tem a somar. Diante das novidades, desenvolvemos um programa voltado para alta performance e maior produtividade, que também pretende auxiliar a integração cultural: O TAO do Futuro. 3 Valores de 2017 Cobre 88% do território chinês Operações em estados brasileiros US$ 11 bilhões em investimentos no setor elétrico brasileiro desde 2010 Mais de 12 1,1 bilhões de clientes na China 22

23 S O TAO DO FUTURO: CAMINHO DE ALTA PERFORMANCE Protagonismo, autorresponsabilidade e alta performance são algumas das palavras-chave do programa O TAO do Futuro, desenvolvido durante o ano de O principal objetivo do programa foi preparar nossa liderança para expandir sua percepção sobre o contexto de mundo atual e, através de mecanismos trazidos pelo programa, descobrir novas formas de atuação, colocando como ponto de partida o autoconhecimento para o alcance da alta performance, gerando maior produtividade e valor diferenciado para todos. Criado após a chegada da empresa chinesa State Grid como controladora da CPFL Energia, o projeto foi implantado a partir de workshops presenciais, sessões de diálogo, atividades de multiplicação do conhecimento e pílulas de conhecimento (envio periódico de textos inspiradores sobre temas discutidos nas atividades). A iniciativa recebeu o nome O TAO, que significa O Caminho, pois evidencia a importância da reflexão sobre conceitos inovadores nas relações humanas. O mote central foi Interculturalidade como alavanca para alta performance, com inserção frequente sobre a cultura chinesa para os colaboradores. O treinamento ultrapassou o ambiente de trabalho nos escritórios da Companhia e passou a fazer parte do dia a dia dos participantes, mesmo fora da empresa, sobretudo por meio da prática de mindfullness, um dos pilares do programa. O programa também ajudou a liderança a refletir e se preparar para o futuro, engajando cada vez mais os colaboradores na cultura e nos propósitos da Companhia, além de abrir espaço para as diferenças e para as mudanças culturais no Grupo, que trazem importantes aprendizados, tanto na vida pessoal quanto no ambiente organizacional. 23

24 S COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA ESTRUTURA 24 PERFIL DA LIDERANÇA ÉTICA E TRANSPARÊNCIA

25 S (G4-7) Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa são os quatro pilares de nossa estrutura de governança. A partir da mensuração de indicadores com base nos temas prioritários para o negócio, garantimos uma adequada gestão de desempenho, trazendo valor ao negócio, de forma sólida e ética. Renováveis é uma companhia de capital aberto e pertencente à categoria "A" da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 4 e está listada no Novo Mercado 5, segmento com o mais alto nível de governança corporativa da B3. As ações da Companhia são negociadas no mercado sob o código CPRE3, sendo o capital social composto exclusivamente por ações ordinárias, totalmente integralizadas. Os Conselhos e Comitês possuem representantes de todos os grupos de acionistas e todas as operações entre empresas do grupo passam pelo mesmo processo de concorrência comercial Para mais informações sobre a CVM, visite o site Os relatórios da CPFL Renováveis se encontram no link: 5 Para mais informações, visite: Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa são os quatro pilares de nossa estrutura de governança

26 S (G4-13, G4-17) COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA 12,24% 1,64% Em junho de 2017, a Companhia anunciou a aquisição de participação acionária relevante do Banco BTG Pactual, instituição financeira com sede na cidade do Rio de Janeiro, que em 31 de dezembro de 2017, totalizava ações, correspondendo a 6,2% das ações ordinárias da CPFL Renováveis 6. 51,60% 1 2,60% 6,25% FIP BRASIL ENERGIA 26 6 Em Fevereiro de 2018, a Companhia divulgou um Fato Relevante em que comunicou aos seus acionistas e ao mercado que o preço por ação de sua Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) foi questionado pela CVM e que a State Grid Brazil Power Participações S.A. recorreria dessa decisão. No dia 08 de março de 2018, a Companhia divulgou outro Fato Relevante sobre (i) o recebimento de recurso contra decisão da área técnica da CVM no âmbito da oferta pública de aquisição de ações por alienação de controle da CPFL Renováveis; e (ii) a suspensão dos prazos para atendimento do Ofício da CVM divulgado no dia 20 de fevereiro de ,93% ¹ Via CPFL Geração 6,18% Data base: dezembro ,35% 8,21% MERCADO

27 S ESTRUTURA (G4-34, G4-38, G4-39, G4-40) O órgão mais alto na nossa estrutura de governança é o Conselho de Administração, que é assessorado por dois Comitês (Financeiro e Operacional), cada um deles com cinco membros independentes, pela Diretoria Executiva e pela Auditoria Interna. Além disso, possuímos um Conselho Fiscal permanente. O presidente do mais alto órgão de governança não integra a Diretoria Executiva da Companhia. COMITÊS E CONSELHOS QUANTIDADE DE MEMBROS MEMBROS INDEPENDENTES NATUREZA DOS COMPROMISSOS DIVISÃO POR GÊNERO Financeiro 5 0 Estratégica 100% masculino Operacional 5 0 Estratégica 100% masculino Conselho de Administração Conselho Fiscal 9 2 Estratégica 3 1 Estratégica 9,1% feminino 90,9% masculino 33,3% feminino 66,7% masculino 27 Visite nosso site, aba Relações com Investidores para acessar o Estatuto Social.

28 S PERFIL DA LIDERANÇA (G4-39, G4-40) Os membros do Conselho de Administração são indicados pelos acionistas e eleitos em Assembleia Geral com base no grau de conhecimento sobre o negócio, reputação ilibada e conduta aderente aos objetivos dos acionistas. Os profissionais indicados para a posição de conselheiros de administração devem também atender às exigências da Lei das Sociedades por Ações e não possuir interesses conflitantes aos interesses da empresa. O órgão é responsável por formular e implantar políticas (inclusive de longo prazo), além de eleger e supervisionar a gestão dos diretores. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE Atualmente, o Conselho de Administração é composto por nove membros e seus respectivos suplentes, sendo dois conselheiros independentes, e exercem mandato unificado de um ano. Por contarem com experiência no setor, os integrantes trazem um conhecimento valioso para as decisões e definições de nossas estratégias 7. Vale ressaltar que o presidente do mais alto órgão de governança não integra a Diretoria Executiva da Companhia. Em dezembro de 2017, o órgão era composto da seguinte forma 8 : 7 O currículo de cada Conselheiro pode pode ser visitado no site Companhia>Administração NOME CARGO DATA DA POSSE TÉRMINO DO MANDATO Andre Dorf Presidente do Conselho Gustavo Estrella Vice-Presidente do Conselho Karin Regina Luchesi Conselheiro Efetivo Futao Huang Conselheiro Efetivo Andre Franco Sales Conselheiro Efetivo Oderval Esteves Duarte Filho Conselheiro Independente Efetivo William Schmidt Ogalha Conselheiro Efetivo José Roberto Mattos Curan Conselheiro Independente Efetivo Fernando Mano da Silva Conselheiro Efetivo Vitor Fagali de Souza Conselheiro Efetivo Eduardo dos Santos Soares Conselheiro Efetivo Rodolfo Coli da Cunha Conselheiro Efetivo Xinjian Chen Conselheiro Efetivo Marcelo Antônio Gonçalves Souza Conselheiro Efetivo Bruno Alberto Lima Franco Conselheiro Efetivo Guilherme Weege Conselheiro Efetivo Em 2017 aconteceram 18 reuniões, sendo 11 delas presenciais. Saiba mais em > Governança Corporativa > Atas de reuniões e Assembleias 8 Em 23 de fevereiro de 2018 foi anunciada a renúncia de Gustavo Sousa ao cargo que assumia na CPFL Renováveis. Ele deixou o mandato no dia 02 de março de 2018.

29 S CONSELHO FISCAL DIRETORIA EXECUTIVA De caráter permanente, compete ao Conselho Fiscal da Companhia fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários, além de avaliar as demonstrações financeiras do exercício social, opinar sobre as propostas do Conselho de Administração a serem submetidas à Assembleia Geral sobre a modificação do capital social, emissão de debêntures, distribuição de dividendos, incorporações, planos de investimento e fusões e aquisições. Além disso, cabe ao Conselho Fiscal supervisionar as atividades dos auditores independentes. Com mandato anual e possibilidade de reeleição, este conselho é composto por três membros efetivos (uma mulher e dois homens) e três suplentes. Seu objetivo é manter independência frente à nossa estrutura de negócios e por isso não pode ser composto por membros da administração ou colaboradores do grupo. Durante 2017, foram realizadas 5 reuniões. Composição do Conselho Fiscal Assim como em nosso Conselho de Administração, os integrantes do Conselho Fiscal trazem um conhecimento de mercado que nos ajuda nas decisões e nas definições de estratégia. O currículo de cada um pode ser visitado no site > Governança > Administração. A Diretoria Executiva é responsável pela gestão dos nossos negócios, colocando em prática as diretrizes estipuladas pelos conselheiros. A Diretoria é composta pelas posições de Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Diretor de Operação e Manutenção, Diretor de Engenharia e Obras e Diretor de Novos Negócios. Todos os diretores são estatutários, eleitos pelo Conselho de Administração para um mandato de dois anos com direito a reeleição. Composição da Diretoria Executiva 9 NOME Para promover nosso crescimento em bases sustentáveis, esses diretores identificam as oportunidades de mercado, garantem a otimização operacional e a estruturação financeira dos projetos, além de comercializarem a energia dos mesmos. Todos os membros possuem capacidade efetiva para gerir, implantar, construir e operar os ativos da organização. O currículo de cada um pode ser visitado no site > Governança > Administração. CARGO 29 MEMBRO CARGO DATA DA ELEIÇÃO DATA DA POSSE Andre Ricardo Toledo Saretta Conselheiro Efetivo Yuehui Pan Conselheiro Efetivo Ran Zhang Conselheira Efetiva Chenggang Liu Conselheiro Suplente JiaJia Conselheiro Suplente Andre Felipe Fernandes Figueira Conselheiro Suplente Fernando Mano da Silva 9 Alessandro Gregori Filho 9 Futao Huang Alberto dos Santos Lopes Adriano Martins Vignoli Diretor-Presidente Diretor Financeiro e de Novos Negócios Diretor Vice-Presidente Diretor de Engenharia e Obras Diretor de Operação e Manutenção 9 Na Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 09 de março de 2018, ocorreu a eleição do Sr. Fernando Mano da Silva para o cargo de Diretor Presidente e do Sr. Alessandro Gregori Filho para o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia, mantendo-se interinamente na posição de Diretor de Novos Negócios.

30 S ÉTICA E TRANSPARÊNCIA (G4- SO3, G4-SO4, G4-SO5, G4-HR3) Conscientes de nossa responsabilidade para um mundo mais ético, assumimos importantes compromissos no que se refere à conduta de nossos colaboradores e de nossas lideranças, com diretrizes claras dispostas em nosso Código de Conduta Ética, que estimula a atuação correta e incentiva a reflexão. E, para reforçar nosso compromisso, nossas atividades são submetidas a avaliação de riscos e auditorias internas dos processos operacionais e de negócio, incluindo verificações quanto ao cumprimento da legislação anticorrupção, impedindo possíveis envolvimentos ou casos de favorecimento a servidores públicos ou órgãos reguladores. Além disso, mantemos um Comitê de Ética e um Canal de Denúncias disponível a todos os colaboradores, fornecedores, parceiros e comunidade, que funciona de forma independente, sigilosa e imparcial para garantir a transparência e a efetividade da ferramenta. Graças a esse trabalho, não possuímos em nossa história nenhum caso de corrupção ou não conformidade com regulamentos e códigos, o que se deve à integridade de nossas atividades e colaboradores. Desenvolvemos o Programa Ética Viva, fornecendo ferramentas, que facilitam a reflexão prática dos colaboradores sobre o que é ética e suas implicações no dia a dia, permitindo um maior entendimento da atuação de cada um, onde empregam sua atenção e o que influencia suas escolhas; um maior alinhamento com os valores humanos e os valores da empresa, bem como suas consequentes manifestações discursivas e comportamentais, atuando e orientando de forma mais ética e positiva por meio de situações reais vivenciadas na empresa. Durante o ano de 2017, o Canal de Ética registrou 3 casos relacionados à possível assédio moral, agressão ou discriminação. Todos os contratos padrão de fornecimento possuem cláusula específica sobre corrupção e os fornecedores devem reconhecer que têm conhecimento e leram nosso Código de Conduta Ética. 30 Para saber mais sobre nosso trabalho no que se refere à ética nas relações, visite o nosso site.

31 S ÉTICA VIVA O Programa Ética Viva inclui diversas ações que visam promover a ética de maneira mais profunda entre nossos colaboradores, além de ajudar na formação e reflexão de princípios que direcionam escolhas e comportamentos. Durante o ano de 2017, sessenta colaboradores foram treinados nos 3 módulos e 142 em pelo menos um módulo do programa. Com o objetivo de divulgar todo o conteúdo dos treinamentos, foi também estruturado um evento específico para multiplicadores que ficaram responsáveis por replicar a mensagem para os times alocados em nossos parques e usinas. Como apoio às atividades desenvolvidas pelo programa, também foi realizado, em parte, o treinamento 7 Temas I, que aborda os principais causadores da falta de ética: Indiferença, Inação, Inverdade, Inconsequência, Incoerência, Incompetência e Intencionalidade negativa. A previsão é que o treinamento seja concluído em E a iniciativa já trouxe resultados concretos: de acordo com uma pesquisa interna realizada em março de 2017, apenas quatro meses após o lançamento do programa, mais de 90% dos participantes afirmaram que já avaliam mais atentamente as consequências de suas ações dentro da empresa. Possuímos diretrizes claras dispostas em nosso Código de Conduta Ética, que estimulam a atuação correta e incentivam a reflexão de todos os colaboradores SOMOS P.R.O. Com o objetivo de criar, estruturar, padronizar e revisar nossos processos, criamos a Campanha P.R.O. Processos Revisitados e Otimizados, que nos auxiliará no mapeamento e estruturação dos principais processos da Companhia, de forma a torná-los mais ágeis e seguros. Afinal, ao aumentar a produtividade dos colaboradores, aumentamos a competitividade da organização. Na primeira etapa da campanha P.R.O. foram envolvidas três áreas Licenciamento Ambiental, Tesouraria e Gestão de Contratos. A ideia é que, paulatinamente, outros processos considerados estratégicos também sejam abrangidos. O nome do programa remete a conceitos que a iniciativa necessita para ter êxito, como a proatividade e o protagonismo de cada colaborador, que de fato é quem utiliza os processos no dia a dia. 31

32 S IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS ENGAJAMENTO 32 PROGRAMA RAÍZES

33 S INVESTIMENTOS COM PROTEÇÃO SOCIOAMBIENTAL - QUADRO RESUMO (R$) Licenciamento Ambiental - Obras - Boa Vista ,00 Licenciamento Ambiental - Obras - Pedra Cheirosa ,52 (G4-EN31) Desde a criação da CPFL Renováveis, a sustentabilidade e seus três pilares (ambiental, social e econômico) permeiam todas as atividades da Companhia, ancorados na ética, transparência, diálogo e o respeito às diversidades culturais. Para garantir que tais aspectos sejam considerados em todas as decisões, a Política de Sustentabilidade, que relaciona as diretrizes estratégicas do Grupo ao negócio da CPFL Renováveis, enfatiza a redução e a mitigação dos impactos socioambientais, bem como o compartilhamento e a geração de valor aos nossos públicos de interesse. Com foco na estruturação de nossos processos internos nessa área, foi criada em 2017 a Superintendência de Sustentabilidade, que promoveu a integração entre as gerências de Licenciamento Ambiental, Meio Ambiente Operações, Sustentabilidade Corporativa e Responsabilidade Social, e Relações Governamentais. A Superintendência de Sustentabilidade atua em todas as fases dos projetos da companhia, ou seja, prospecção, desenvolvimento, construção e operação. Em 2017, demos ênfase na revisão de procedimentos internos, aperfeiçoamento de gestão e um olhar transversal que abrange a sustentabilidade corporativa, bem como a gestão de relações governamentais, os projetos e as operações da Companhia. Com isso, é possível trabalhar com uma melhor visão do território em que atuamos, focando Meio Ambiente - Operações ,52 Meio Ambiente - Novos projetos ,07 Programa Raízes (Subcrédito) ,73 Total ,84 33

34 S em três frentes - Gestão de Impacto; Investimento Social Privado (Programa Raízes) e Ação de Relacionamento. Um bom exemplo de integração é o Plano de Relacionamento com os Municípios Prioritários, desenvolvido por meio da metodologia de gestão social dos territórios, com foco em uma atuação integrada e promovendo resultados consistentes e de longo prazo, com mais sinergia e aceitação nas comunidades onde atuamos. Além do mapeamento social que já realizamos, demos início ao trabalho de planejamento de longo prazo por meio da metodologia de Licença Social para Operar, com o qual será possível melhorar a previsibilidade dos riscos e impactos sociais, além de propor soluções de maneira ainda mais assertiva, customizada e eficiente, direcionando melhor os recursos e reduzindo riscos. Com esse foco, investimos em 2017 um total de R$ ,84 milhões em proteção socioambiental, conforme tabela a seguir. BOA VISTA 2 PEDRA CHEIROSA OPERAÇÕES NOVOS PROJETOS PROGRAMA RAÍZES Estudos Ambientais 5.997, , , ,07 0,00 Gestão Ambiental preventiva , , ,78 0,00 0,00 34 Programas de Monitoramento Ambiental , , ,44 0,00 0,00 Programas Sociais , , ,42 0, ,535,73 Comunidades Tradicionais 0, ,03 0,00 0,00 0,00 Compensação Ambiental , , ,00 0,00 0,00 Plantio e Recuperação Florestal* 0,00 0, ,00 0,00 0,00 Destinação de Resíduos* 0,00 0, ,00 0,00 0,00 Total , , , , ,535,73 * Plantio/recuperação florestal e resíduos no período de obras: custos são contabilizados diretamente pelas contratadas

35 S AÇÕES... Implantação dos novos projetos em 2017 sem comprometimento do cronograma de obra motivado por questões socioambientais....e INVESTIMENTOS Total de R$ 19,5 MILHŌES em proteção socioambiental. 585 PROGRAMAS de monitoramento ambiental executados em 2017 nas operações. Nas obras foram executadas 57 campanhas de monitoramento na PCH Boa Vista 2 e 55 campanhas de monitoramento no complexo eólico Pedra Cheirosa, com cerca de 100 profissionais envolvidos CAMPANHAS de monitoramento ambiental por ano (média de quatro campanhas por dia). 314 LICENÇAS de operação vigentes CONDICIONANTES ambientais controladas. 118 AÇÕES de relacionamento com órgãos governamentais realizadas em Os centros de comunicação social instalados nas obras fizeram um total de 409 ATENDIMENTOS em 2017, sendo 280 PCH Boa Vista 2 e 129 no complexo eólico Pedra Cheirosa. R$ 2,9 MILHŌES na construção do no complexo eólico Pedra Cheirosa, entregue durante o ano. R$ 2,0 MILHŌES investidos em gestão de impacto ambiental na construção da PCH Boa Vista 2. R$ 8,6 MILHŌES direcionados às operações. R$ 1,0 MILHÃO em novos estudos ambientais. R$ 4,5 MILHÕES no Programa Raízes em Total realizado de dispêndios sociais em 2017 (gestão de impacto, Ação de relacionamento e Investimento Social Privado): R$ 6,0 MILHÕES. 35

36 S PRINCIPAIS INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS DE 2017 O Programa Raízes já investiu R$ 9,4 MILHÕES até 2017 e conta, atualmente, com 16 projetos em execução. Redução de custos operacionais a partir de iniciativas de gestão e negociações junto aos órgãos ambientais (R$ 934 MIL). Oferecemos um total de HORAS de treinamento para nossos 479 colaboradores. 224 FAMÍLIAS FAVORECIDAS por processos de arrendamentos, somando um total de R$ 20 milhōes pagos pelo uso das terras. (G4-EU22) Todos esses trabalhos estão baseados no nosso comprometimento de seguir os compromissos propostos pelo Pacto Global das Nações Unidas, pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pelo Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo e pela Coalizão Brasil Clima, contribuindo de maneira efetiva para o desenvolvimento sustentável do Brasil e do mundo. (G4-15) Nosso desempenho na geração de energia contribui efetivamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 7) na busca pelo aumento da participação de energias renováveis alternativas na matriz energética. Acesse > ODS para mais informações sobre o tema. 36

37 S IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS (G4-SO1, G4-SO2, G4-HR8) A avaliação de impacto social é realizada com base no processo de licenciamento ambiental dos ativos e no levantamento socioeconômico que integra a metodologia do Programa Raízes (saiba mais na página 40) para os projetos em fase de desenvolvimento. Em 2017 foram realizados estudos com a análise dos impactos ambientais e sociais das áreas de influência direta e indireta dos seguintes empreendimentos: Costa das Dunas, Esplanada, Farol de Touros, Figueira Branca, Gameleira, Iraúna IX, Iraúna X e Iraúna XI. Na fase de instalação e operação, realizamos um monitoramento contínuo que geram relatórios de desempenho para atestar os compromissos firmados nos Estudos de Impacto Ambiental exigidos na obtenção da Licença de Operação e suas subsequentes renovações. Os Estudos de Impacto Ambiental são disponibilizados publicamente nos principais locais de acesso aos munícipes (prefeitura, órgãos ambientais, etc). O diagnóstico social inclui a caracterização histórica, entendimento demográfico, levantamento das informações acerca do Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico, entendimento da infraestrutura básica, principais atividades econômicas, organização social, local, atividades tradicionais, uso e ocupação do solo. Caso seja identificada a presença de qualquer comunidade tradicional ou povos indígenas que possuam direitos assegurados por legislação ou normas internacionais específicas, é iniciado o tratamento específico dentro do processo de licenciamento ambiental, com a elaboração dos respectivos estudos sociais. Nesse aspecto, no âmbito do licenciamento ambiental do Complexo Eólico Pedra Cheirosa, localizado no município de Itarema (Ceará), realizou-se o Projeto Básico Ambiental do Componente Indígena, em análise pela FUNAI para o atendimento à legislação de proteção dos povos indígenas. Os potenciais impactos negativos nas comunidades locais nos dois projetos em implantação no período de Complexo Eólico Pedra Cheirosa, em Itarema (CE) e a Pequena Central Hidrelétrica Boa Vista 2, em Varginha (MG) -, foram identificados na fase de diagnóstico para o Licenciamento Ambiental, considerando: natureza, abrangência, temporalidade, reversibilidade, sinergia, cumulatividade, relevância e magnitude com e sem medidas. A proposição de medidas de mitigação foi encaixada em planos e programas ambientais implantados na fase construtiva, com acompanhamento e monitoramento dos resultados. Também no último ano, graças a um cuidado especial da equipe de sustentabilidade, pudemos superar desafios referentes à área indígena nas proximidades do Complexo Eólico Pedra Cheirosa (CE) e ao assentamento do Movimento dos Sem Terra da região. Os Centros de Comunicação Social presentes em todas as comunidades onde temos projetos em implantação, promove transparência sobre todas as nossas ações e favorece o relacionamento com os moradores que podem sofrer qualquer tipo de interferência a partir da implantação de nossos ativos. 37

38 S ENGAJAMENTO Em 2017 estabelecemos um procedimento específico para o relacionamento com as comunidades locais, determinando um padrão a ser adotado durante o processo de comunicação, com a definição de um fluxo de registro e controle das interações realizadas e o controle adequado para todas as demandas recebidas. Durante todo o processo de licenciamento, são consideradas e consultadas as instituições relacionadas à constituição de área e representatividade das comunidades tradicionais locais. Tais comunidades são convidadas para as etapas que incluem participação popular, como audiências e reuniões públicas. Vale ressaltar que diversas reuniões são realizadas em campo com as comunidades, para posterior emissão de anuência da instituição representativa dessas comunidades para a continuidade do desenvolvimento do empreendimento. Como forma de engajamento da população, é realizado um mapeamento dos stakeholders locais e/ou regionais, que orientará as estratégias de atuação naquela região. Também mantemos Centros de Comunicação Social em todas as obras em andamento, com a presença de profissionais de comunicação, assistência social e psicólogos, mesmo quando não é uma condicionante legal. Além disso, é usual a publicação de materiais impressos e cartilhas com a finalidade de divulgar dados gerais sobre o empreendimento, estreitar o canal de diálogo com a empresa, e esclarecer dúvidas das comunidades e dos trabalhadores terceirizados, contando também com uma curadoria realizada pela área de assessoria de imprensa. Em 2017, no Complexo Eólico Pedra Cheirosa foram realizadas 15 oficinas de Diagnóstico Sócio Participativo DSP com as comunidades da Área de Influência, totalizando 249 participantes. Nessas oficinas foram discutidos com as comunidades temas relevantes como identificação das necessidades locais, visão da comunidade sobre a obra, sugestões e melhorias identificadas pela comunidade. 38

39 S CASE BATE PAPO COM A COMUNIDADE PROJETO PCH BOA VISTA 2 O objetivo do Café no PAS (Posto de Atendimento Social) foi criar um ponto de intercessão entre a CPFL Renováveis e comunidade, fortalecendo os vínculos de confiança, respeito e interação. A ação propicia momentos de reflexão e debates e elabora sentimentos sobre as experiências vividas, amenizando ou resolvendo os impactos negativos oriundos do empreendimento, de forma preventiva. As ações foram focadas nas demandas oriundas da própria comunidade levando em consideração os moradores da área diretamente atingida, os moradores do entorno e da comunidade em geral. Ao todo foram realizados 33 encontros, recebendo uma média de 15 pessoas por reunião e um total de 495 pessoas. Cada encontro foi programado e realizado de acordo com as demandas manifestadas pelos interessados ou identificadas pela equipe do Posto de Atendimento, sempre com o cuidado da escuta e olhar psicossocial. Vídeos institucionais e educativos foram apresentados, permitindo a oportunidade de discutir vários temas de acordo com o conceito de cada grupo, abrangendo questões jurídicas, psicológicas, sociais, ambientais, segurança e de legislação específica do empreendimento. Por meio deste projeto percebeu-se uma nítida diminuição da ansiedade pela comunidade local, maior aceitação e disponibilidade quanto às ações do empreendimento. Prova disso foi o índice favorável de negociação com os proprietários das áreas atingidas, concluindo o processo com 100% de forma amigável. 39

40 S PROGRAMA RAÍZES (G4-EC7, G4-EC8) Desde a criação da empresa, temos atuado diretamente no crescimento sustentável das regiões onde temos nossas operações, proporcionando soluções inovadoras que favorecem o desenvolvimento da sociedade. Nesta linha, em 2013, foi criado o Programa Raízes, iniciativa de Investimento Social Privado que que visa contribuir para o aumento do impacto social, ambiental e econômico positivo nas comunidades do entorno onde a CPFL Renováveis atua. Tendo por base três pilares (Segurança Hídrica; Compromisso com as Gerações Futuras; Cadeias Produtivas), o programa possui os seguintes objetivos norteadores: melhoria das condições socioeconômicas e ambientais das nossas regiões de atuação; integração e fortalecimento dos nossos laços com a comunidade; compreensão das necessidades e prioridades locais para a definição dos investimentos do programa; promoção de um maior conhecimento e maturidade da comunidade para a construção do desenvolvimento local com base nos princípios da sustentabilidade e das agendas locais. Presença em 3 ESTADOS, 13 MUNICÍPIOS, 30 COMUNIDADES BENEFICIADOS diretos esperados para a fase II 2016 a BENEFICIADOS indiretos esperados para a fase II 2016 a PROFISSIONAIS envolvidos nos projetos. Resultado positivo de 86,3% na pesquisa de satisfação realizada em Investimentos de R$ 9,4 MILHÕES até dezembro de Mais R$ 5,2 MILHÕES em investimentos esperados até o final de Cronograma de implantação varia de 12 A 18 MESES de atividades. 40

41 S Após serem escolhidos pela comunidade, os projetos são aprovados por nosso Comitê de Sustentabilidade, garantindo uma visão estratégica do negócio às iniciativas. Para a implantação deste modelo de operação, são constituídas comissões de acompanhamento com membros da comunidade local, sistema de monitoramento e avaliação. Também são promovidas ações de comunicação apoiadas em nossa estratégia de governança, sendo todo o processo norteado por nossas políticas de sustentabilidade e investimento social privado, com aprovação pelo Conselho de Administração. PROGRAMA RAÍZES GANHA PRÊMIO ECO AMCHAM Segurança Hídrica é um dos pilares de nosso programa de investimento social privado por ser uma questão de extrema importância para os moradores da região Nordeste, onde possuímos diversos ativos. Uma das ações nesta linha é o Projeto de Segurança Hídrica no Rio Grande do Norte, que viabilizará o acesso à água para mais de moradores de nove comunidades de João Câmara e São Miguel do Gostoso (RN) nos últimos dois anos. A iniciativa foi vencedora do Prêmio ECO 2017, na categoria Desenvolvimento Local/Relacionamento com as Comunidades, realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).

42 S O programa possui comissões de acompanhamento (formadas por membros da comunidade local e parceiros) e um sistema de monitoramento e avaliação. Os projetos a serem apoiados são selecionados pelo Comitê de Sustentabilidade a partir de Diagnóstico Social (adequação e possibilidades de benefício às realidades locais), Equipe e Recursos Financeiros (capacidade operacional e institucional próprias), Agenda Local (realizar interações com políticas públicas), Perenidade (alternativas para a manutenção ou continuidade dos projetos) e Convergência com nosso foco. CINESOLAR Projeto do Instituto CPFL em parceria com o Programa Raízes da CPFL Renováveis em 2017, o Cinesolar é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia limpa e renovável, a energia solar. O projeto conta com dois carros equipados com placas solares que possibilitam a exibição de filmes e apresentações artísticas. No interior dos veículos há cadeiras para o público, sistema de som, projeção e telão. Além da exibição de filmes, o Cinesolar realiza diversas atividades relacionadas à sustentabilidade e meio ambiente por meio de oficinas artísticas e lúdicas. Na área de influência da CPFL Renováveis, 12 municípios foram beneficiados dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, contabilizando participantes das sessões de cinema e 661 participantes das oficinas. 42

43 S DESTAQUES DE 2017 Um dos destaques do ano aconteceu em Minas Gerais com o projeto Cadeia Produtiva do Leite para a capacitação e assessoria técnica de produtores rurais em Palmital de Minas (MG), município de Cabeceira Grande, área de influência da PCH Mata Velha. Realizado em parceria com a associação católica Cáritas Diocesana de Paracatu, o projeto gerou um aumento de 24% na produção de leite na região, além da melhoria na qualidade do pasto. Outro destaque do programa foi a campanha Chega de Silêncio!, ação de mobilização do projeto Compromisso com as Gerações Futuras, focado na prevenção as violações dos direitos de crianças e adolescentes, com destaque para a violência sexual em Unaí (MG) e João Câmara, Parazinho e São Miguel do Gostoso (RN). A iniciativa realizou um mapeamento da rede de proteção existente para a quebra da cultura do silêncio no que diz respeito, em especial, às situações de exploração e abuso sexual contra crianças e adolescentes. Como reconhecimento do trabalho realizado, a pesquisa de favorabilidade do Programa Raízes nos territórios de atuação demonstrou resultado positivo de 86,3% e destaque para os Projetos de Cadeia Produtiva no Ceará e Segurança Hídrica no Rio Grande do Norte. Para 2018, além dos nove projetos em andamento, cinco novos estão previstos nos pilares Cadeia Produtiva e Gerações Futuras, contando com grandes parcerias: Unicef, ONG Operação Sorriso, Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema/ Rio Grande do Sul), dentre outros. Ceará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio Grande do Sul serão os estados contemplados pelo Programa Raízes em

44 S CAPITAL FINANCEIRO CAPITAL DE INFRAESTRUTURA 44 CAPITAL INTELECTUAL CAPITAL HUMANO CAPITAL SOCIAL E RELACIONAMENTO CAPITAL NATURAL

45 S O ano de 2017 foi o início de um novo período para a CPFL Renováveis com a concretização do ciclo de crescimento e a consolidação dos resultados. Ao alcançarmos um lucro líquido de R$ 19,6 milhões e uma receita líquida de R$ 2,0 bilhões, comprovamos a eficiência de nossa estratégia de crescimento sustentável aliado à disciplina financeira. Consolidamos nossa base de ativos operacionais e terminamos o ano com capacidade instalada em operação de 2.102,6 MW e mantivemos o histórico de entregas de projetos antecipadas e dentro do orçamento, sempre com o compromisso da responsabilidade socioambiental por meio da realização de projetos estruturantes com o Programa Raízes. Continuamos trabalhando para garantir uma estrutura de capital sólida, uma governança estruturada e uma gestão eficiente, sem deixar de lado os princípios que regem nosso negócio, como a ética e sustentabilidade. 45

46 S CAPITAL FINANCEIRO Após anos de investimentos e crescimento estrutural, chegamos a um patamar de maturidade corporativa entregando resultados consistentes. Esse ano também buscamos alternativas de geração de valor com estratégias de comercialização que trouxeram resultados positivos para a Companhia. Nossa receita líquida alcançou R$ 2,0 bilhões, um aumento de 19,0% em relação ao ano anterior. O Ebitda subiu de R$ 993,1 milhões para R$ 1,2 bilhões, o que representou um acréscimo de 23,0% no ano, com uma margem Ebitda de 62,4%, em comparação a de 60,3% do ano anterior. Devido à melhora no cenário macroeconômico, as despesas financeiras líquidas foram de R$ 510,8 milhões, diminuição de 4,9% em relação ao ano anterior. Em 2017 atingimos o lucro líquido de R$ 19,6 milhões, primeiro resultado positivo desde a abertura de capital em Tudo isso só foi possível graças RECEITA LÍQUIDA Em 2017, a nossa receita líquida atingiu R$ 1.959,1 milhões, aumento de 19,0% em comparação com a de Essa variação pode ser explicada principalmente pela entrada em operação de novos ativos: complexos eólicos Campo dos Ventos e à nossa sólida estrutura de crescimento e de gestão, aliada ao comprometimento de todos os nossos stakeholders. Seguimos buscando linhas alternativas de financiamento, com debêntures de infraestrutura e novas possibilidades de captação analisando riscos e garantindo retorno ao acionista. Ao mesmo tempo, entregas antecipadas de projetos que permitem a venda de energia no mercado livre, possibilitando melhores resultados para Companhia. que tiveram entrada em operação gradual de maio a dezembro de 2016 e a entrada do complexo eólico Pedra Cheirosa, em junho de 2017 com 48,3 MW de capacidade em operação, e também por estratégias de comercialização de energia DEMONSTRATIVO DE (G4-EC1) (R$ MIL) VS 2016 Receita líquida ,0% Ebitda ,0% Margem Ebitda 62,4% 60,3% 2.1 p.p. Resultado líquido ( ) N.A. Investimentos ,5% COMPOSIÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA POR FONTE 1 EÓLICA ,6% 58,4% 13,5% 12,5% BIOMASSA 1 São Benedito, com 231 MW de capacidade visando a maximização de resultados. A participação da fonte solar foi de 0,02% em 2017 e ,9% 29,1% PCH 46

47 S CUSTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA (R$ MIL) vs 2016 Custo de compra de energia ( ) ( ) 36,3% Amortização de prêmio do risco hidrológico (GSF) (2.359) (2.359) - Encargos de uso de sistema (99.690) (89.964) 10,8% PMSO 1 ( ) ( ) 8,2% Custo de geração de energia elétrica ( ) ( ) 19,8% Depreciação e amortização ( ) ( ) 15,0% Total dos custos com geração de energia elétrica + depreciação e amortização ( ) ( ) 17,6% 47 1 Pessoal, material, serviços de terceiros e outros. Em 2017, o custo de compra de energia totalizou R$ 248,3 milhões, um valor 36,3% superior ao registrado em 2016 (+R$ 66,2 milhões). Essas variações devem-se basicamente ao maior GSF (PCHs) em 2017 (R$ 73,8 milhões) versus 2016 (R$ 10,0 milhões) e às compras de energia para atender exposição no mercado de curto prazo. Tais itens foram parcialmente compensados pelo reconhecimento de indenização contratual dos Complexos Campo dos Ventos e São Benedito no valor de R$ 56,2 milhões em 2016, que não se repetiu em Já os nossos custos com PMSO atingiram R$ 201,6 milhões, um aumento de 8,2% em relação ao custo de 2016, em função do aumento do custo de pessoal com a internalização das operações de O&M, após pedido de autofalência de um fornecedor, com consequente redução dos custos de operação, e também pelo aumento do portfolio e compra de cavaco para algumas usinas de biomassa.

48 S DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (R$ MIL) VS 2016 Despesas com pessoal (69.696) (64.510) 8,0% Serviços de terceiros 1 (62.363) (39.136) 59,3% Outros (53.440) (89.103) -40,0% Despesas gerais e administrativas ( ) ( ) -3,8% Depreciação & Amortização (7.038) (5.326) 32,1% Amortização do direito de exploração ( ) ( ) 1,9% EBITDA Em 2017, o nosso Ebitda totalizou R$ 1,2 bilhão, 23,0% superior ao de 2016 (+R$ 228,5 milhões). A margem Ebitda atingiu 62,4% em 2017, 2,1 p.p. superior à de Esse resultado foi influenciado principalmente pelo aumento de 19,0% na receita líquida e pelo menor volume de provisões e baixas de ativos não circulante em 2017 que foram parcialmente compensados pelos maiores custos com geração de energia em função basicamente do GSF e do crescimento do portfólio. Excluindo os efeitos não recorrentes, o Ebitda teria sido de R$ 1,3 bilhão em 2017 versus R$ 1,1 bilhão em Os ajustes no Ebitda consideram itens extraordinários ligados à condição hidrológica (GSF) e eventuais ocorrências relevantes nos ativos da Companhia. Os ajustes relacionados aos itens extraordinários que afetaram o Ebitda da Companhia estão descritos na tabela abaixo: 48 Total das despesas gerais e administrativas + depreciação e amortização ( ) ( ) -0,8% EBITDA E EBITDA AJUSTADO 1 Considera despesas de ocupação, material e serviços profissionais Em 2017, as nossas despesas gerais e administrativas, excluindo depreciação e amortização, totalizaram R$ 185,5 milhões, uma redução de 3,8% em relação às de 2016 (-R$ 7,3 milhões). Entre os principais fatores estão: Aumento nas despesas com pessoal devido ao maior número de colaboradores e pelo acordo sindical. Crescimento nas despesas com consultoria voltados para melhor eficiência em informática, financeiro, suprimentos e honorários advocatícios relacionados aos projetos corporativos. Redução no montante de provisões para perdas e no registro de baixas de ativos e direitos em 2017 (R$ 45,9 milhões) em relação ao de 2016 (R$ 81 milhões). (R$ MIL) VS 2016 Ebitda ,0% Margem ebitda 62,4% 60,3% 2,0% Itens ajustados ,1% Baixas e provisões ,4% GSF Receita ,5% GSF Custo ,0% Ebitda ajustado ,1% Margem ebitda ajustada 68,7% 65,9% 2,8%

49 S RESULTADO FINANCEIRO Em 2017, o nosso resultado financeiro foi negativo em R$ 510,8 milhões, melhora de 4,9% (+R$ 26,5 milhões) em relação ao de (R$ MIL) VS 2016 Receitas Financeiras ,1% Despesas Financeiras ( ) ( ) -3,3% Resultado Financeiro ( ) ( ) -4,9% RESULTADO LÍQUIDO Em 2017, atingimos lucro líquido foi de R$ 19,6 milhões ante a um prejuízo de R$ 143,7 milhões em 2016, em decorrência do nosso Ebitda. Adicionalmente, houve uma menor despesa financeira líquida consequência do cenário macroeconômico atual. REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS Conforme disposto no Estatuto Social, distribuiremos como dividendo obrigatório, no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. Em virtude do resultado apresentado acima e da estimativa de geração de caixa, a nossa administração irá propor a destinação dos resultados do exercício social findo em 31 de dezembro de 2017, face à apuração de lucro líquido ajustado da Controladora no montante de R$ 14,5 milhões. Adicionalmente, a nossa administração submeterá à aprovação dos acionistas em Assembleia Geral, prevista para ocorrer no dia 26 de abril de 2018, a proposta de (i) a distribuição de dividendos obrigatórios referentes ao exercício social de 2017 no montante de R$ 3,6 milhões, sendo R$ 0,01 por ação ordinária; e (ii) a destinação do remanescente do lucro líquido no montante de R$ 10,9 milhões para a reserva estatutária de reforço de capital de giro, nos termos do parágrafo 2º, do artigo 27 do Estatuto Social da Companhia. Apresentamos mais detalhes na tabela a seguir: 31/12/2017 R$ Lucro líquido do exercício ,42 (+) Realização da conta de ajuste de avaliação patrimonial ,06 Lucro líquido ,48 (-) Reserva legal ,37 49 Lucro líquido ajustado nos termos do art. 202 da LSA (Base de cálculo dos dividendos obrigatórios) ,11 Dividendos mínimos obrigatórios propostos - 25% ,78 Constituição da reserva de reforço de capital de giro ,33 Quantidade de ações Dividendos por ação 0,

50 S INVESTIMENTOS Em 2017, investimos R$ 646,3 milhões basicamente em dois principais projetos: complexo eólico Pedra Cheirosa e PCH Boa Vista 2. PROJETO ENTRADA EM OPERAÇÃO CAPACIDADE (MW) GARANTIA FÍSICA (MWm) Complexo eólico Pedra Cheirosa (CE) 2T17 48,3 26,1 PCH Boa Vista 2 (MG) 1T20 29,9 14,8 50

51 S ENDIVIDAMENTO Encerramos 2017 com endividamento total de R$ 6.510,8 milhões, montante 1,6% superior ao endividamento do 4T16 (R$ 6.407,9 milhões). Considerando os empréstimos ponte (que serão quitados com as captações de dívida de longo prazo), as dívidas da Companhia possuem prazo médio de 4,9 anos e custo médio nominal de 8,7% a.a. (126,5% do CDI de 31 de dezembro de 2017). DÍVIDA POR INDEXADOR DEZEMBRO DE 2017 CDI 4,0% IGPM 51 54,0% PREFIXADO TJLP IPCA CRONOGRAMA DE AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA (R$ MILHÕES) DEZEMBRO DE ,9 5,0 DIVIDA LÍQUIDA/EBITDA (R$ MILHÕES) 1 4,8 4,7 4,4 4, , , , , , ,4 34,5% 1.259,1 813,2 823,3 699,3 993, , , , ,6 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 Caixa DÍVIDA LÍQUIDA EBITDA 12 MESES ALAVANCAGEM (X) 6,7% 0,9% 1 O saldo de caixa considera a conta reserva (aplicações financeiras vinculadas) de R$ 586,8 milhões no encerramento do 4T17 (R$ 476,7 milhões no encerramento do 4T16). 2 Considera encargos financeiros no valor de R$ 113,6 milhões em O saldo de caixa considera a conta reserva (aplicações financeiras vinculadas) de R$ 586,8 milhões no encerramento do 4T17 (R$ 476,7 milhões no encerramento do 4T16).

52 S CAPITAL DE INFRAESTRUTURA (G4-9, G4-EU1, G4-EU2, G4-EU4) Com a entrada em operação dos complexos eólicos Campo dos Ventos, São Benedito (2016) e Pedra Cheirosa (2017), além da entrega da PCH Mata Velha (2016), o ano de 2017 marcou uma nova etapa de gestão para a CPFL Renováveis. A empresa virou majoritariamente operacional e foi necessário colocar em prática uma série de ações voltadas para elevar nosso nível de gestão e atuar de forma cada vez mais proativa na manutenção dos ativos, provando que nossa equipe está pronta e capacitada para atender às demandas do negócio. Nesse sentido, foram concluídas muitas das etapas do programa Avançar (mais informações na página 54), com o objetivo de elevar o nível de controle e gestão operacional da Companhia, melhorando nossa eficiência na produção de energia e na gestão orçamentária. Outro fato de grande importância ocorrido no último ano foi a criação do Centro de Operação Integrado (COI). Com uma plataforma centralizada, passamos a controlar e acompanhar remotamente todos os ativos de maneira unificada. Dessa forma, temos ferramentas para auxiliar nossas tomadas de decisão com base em impactos diretos da operação, o que nos possibilita enfrentar um dos nossos maiores desafios: a atuação em diferentes fontes energéticas e em diversas regiões do país. Graças ao comprometimento e expertise de nossa equipe, a integração do Centro de Operação Integrado com mudança para a cidade de Jundiaí (SP) não gerou qualquer interrupção em nossas operações. Ao mesmo tempo, continuamos investindo em tecnologia nos empreendimentos com a implantação de sistemas de suporte que nos permitirão antecipar falhas e, com isso, aumentar nosso índice de confiabilidade, gerando ainda mais eficiência para nossas operações. Tudo isso, sem deixar de lado o foco nas entregas de nossos projetos dentro do orçamento e do prazo historicamente, temos comemorado entregas antecipadas na maioria de nossas obras. Mantendo essa tendência, em junho de 2017, entrou em operação o complexo eólico Pedra Cheirosa, localizado em Itarema (CE), com 23 aerogeradores e 48,3 MW de capacidade (suficiente para abastecer uma cidade de 120 mil habitantes) e com garantia física de 26,1 MWm. A entrada antecipada da operação do ativo consolida nossa liderança em geração de energia renovável no Brasil. 52

53 S RAIO X DE ATUAÇÃO 1, CAPACIDADE INSTALADA EM OPERAÇÃO - POR FONTE 1 (EM MW) 1.308, , , ,9 CAPACIDADE INSTALADA EM OPERAÇÃO - POR REGIME - (EM MW) 888,7 Número de usinas / parques em operação 93 EÓLICA BIOMASSA PCH SOLAR ACR ACL ,1 1, ,3 ENERGIA GERADA - POR FONTE (EM GWh) 6.772, , ,3 ENERGIA GERADA - POR REGIME - (EM GWh) 6.772, ,9 COMPRIMENTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO: 1.087,4KM 230KV 138KV 69KV MENOR QUE 69KV AÉREAS SUBTERRÂNEAS 1 As usinas eólicas de Atlântica I, Atlântica II, Atlântica IV, Macacos, Juremas, Pedra Preta, Costa Branca e Morro dos Ventos II participaram do MCSD (Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits) durante o período de julho a dezembro de Desse modo, durante este período, essas usinas passaram a ter contratos temporários no ACL. Esse efeito foi representado na capacidade instalada das eólicas, ao separá-la entre ACL e ACR. 346,7km 260km 292km 188,7km 1.004,4km 83km

54 S PROJETO AVANÇAR Em busca de excelência e reconhecimento dos processos internos de operação e manutenção, desenvolvemos o Programa Avançar. A iniciativa reúne um portfólio de 20 projetos totalmente alinhados aos nossos objetivos estratégicos e que foi pensando de forma a elevar o nível de controle e gestão operacional da Companhia a padrões internacionais de excelência. O programa começou com a implantação de um sistema de gestão estratégica, um amplo mapeamento de processo de negócio e uma reestruturação organizacional da área de Operação e Manutenção. Inicialmente, foram identificadas necessidades fundamentais e implantados projetos estruturantes. Na sequência, as metodologias de controle e gestão e de organização de processos foram padronizadas, com prioridade para projetos de sistematização de procedimentos, finalizando com iniciativas inovadoras, que preveem novos patamares de eficiência. E, como foi mencionado, entre as principais ações para aprimorar o nível de gestão, ocorreu o lançamento do COI em Jundiaí (SP), marco importante para melhor gerir os ativos em operação, bem como permitir a diminuição dos custos com operação e manutenção dos ativos ao integrar todos os ativos da Companhia em uma única plataforma. Essa iniciativa colabora para nossas tomadas de decisão, com base em impactos diretos da operação. 54

55 S MULTAS E SANÇÕES (G4-PR9) Cada contrato possui características e regras de ressarcimentos específicas, caso o montante de energia gerado seja inferior ao contratado. Normalmente, para os contratos comercializados no mercado regulado, são estabelecidos limites e prazos para entrega da geração. Esses contratos são analisados mensalmente para estimar o eventual montante a ser ressarcido. No período contratual de julho de 2016 a junho de 2017 (montante total a ser dividido em 12 parcelas iguais a partir de agosto de 2017, isto é, ressarcimento de setembro de 2017 a agosto de 2018), foram pagos R$ 910 mil, em função da geração abaixo de 90% da energia contratada, ao valor de 115% do preço do contrato. No período contratual de setembro de 2016 a agosto de 2017 (montante total a ser dividido em 12 parcelas iguais a partir de outubro de 2017, isto é, ressarcimento de outubro de 2017 a setembro de 2018), foram pagos R$ 10,2 milhōes, em função da geração abaixo de 90% da energia contratada, ao valor de 115% do preço do contrato. Além disso, foram pagos R$ 50 mil pela geração abaixo de 90% da energia contratada ao preço do contrato. Neste mesmo período, o valor total das multas por geração entre 90% e 130% da energia contratada ao valor de preço da cessão (R$ 185 /MWh), totalizou R$ 7,1 milhões. Já no caso de geração entre 90% e 130% da energia contratada ao valor do preço do contrato, foram pagos R$ 34,8 milhōes. 55

56 S CAPITAL SOCIAL E DE RELACIONAMENTO A missão da CPFL Renováveis é gerar energia a partir de fontes renováveis, em harmonia com o meio ambiente e a sociedade, por meio da consolidação de relações de confiança, respeito mútuo e promoção do diálogo transparente com as partes interessadas. Assim, podemos gerir os possíveis impactos causados por nossa atividade, bem como contribuir para o desenvolvimento local, por meio de ações socioambientais integradas e adequadas às realidades, às necessidades e à cultura das comunidades e das regiões onde atuamos. 56 Mantemos um histórico de bom relacionamento com as comunidades, ressaltando que nossa gestão em sustentabilidade é um fator preponderante para o sucesso de nossas atividades.

57 S Em 2017, implantamos o Projeto Corporativo de Diretrizes para o Relacionamento com Stakeholders que previu a elaboração, divulgação e capacitação dos colaboradores quanto ao fluxo de gestão e tratamento das demandas de comunidades, governos e lideranças, por meio de canal específico, contando ainda com um procedimento de gestão dos dispêndios sociais. Para tanto, mantemos um canal de comunicação permanente para atendimento geral por meio do dialogo@cpflrenovaveis.com. br. O objetivo é centralizar e estabelecer um padrão de gestão no atendimento e tratamento das demandas (pedidos, reclamações, sugestões, etc), garantindo uma relação de confiança, transparência e respeito entre as partes. Vale ressaltar que na fase de implantação, durante o período de obras, a Companhia também instala Centros de Comunicação Social em locais estratégicos, garantindo um atendimento diferenciado às comunidades locais. Em 2017, contabilizamos um total de 565 atendimentos, considerando os diversos públicos de relacionamento da Companhia. Os principais assuntos foram danos ambientais, indenização, governo, obra, solicitação de doação e patrocínios. Vale considerar que a maioria das demandas foi considerada com baixo nível de criticidade. (G4-SO11) Garantindo um alinhamento geral, uma coerência na atuação social e um posicionamento institucional nos empreendimentos durante as fases de desenvolvimento, implantação e operação, estabelecemos em 2017 um planejamento integrado dos dispêndios sociais relacionados a ações sociais de cunho voluntário ou obrigatório, sendo classificados em três modalidades: Gestão de impacto, Ação de Relacionamento e Investimento Social Privado. A gestão de impacto é relativa ao tratamento dos impactos socioambientais gerados pelos empreendimentos e realizado por meio de ações socioambientais mitigadoras, compensatórias ou corretivas. As ações de relacionamento são pontuais e voluntárias para auxílio social local. O Investimento Social Privado é realizado por meio do Programa Raízes (saiba mais na página 40), composto por ações estruturantes próprias ou em parcerias, com recursos financeiros voluntários ou obrigatórios, incluindo utilização de incentivos fiscais de qualquer natureza. Sobre o total de investimento em programas sociais, saiba mais na página

58 S FORNECEDORES (G4-12, G4-LA14, G4-HR5, G4-HR6) Acompanhando a evolução da gestão da Companhia, foi criada em 2017 a Superintendência de Suprimentos com o objetivo de rever processos e práticas em compras e logística. A área busca implementar as melhores práticas de mercado e atuar no desenvolvimento de pessoas, aportando conhecimento ao negócio e garantindo a governança corporativa. Suprimentos também inclui a Fornecedores cadastrados Fornecedores que estiveram ativos em Movimentação em R$ no ano 809,8 MM Base segmentada entre fornecedores gestão Administrativa, e recentemente integrou a área de Gestão de Contratos. Esta última área dá suporte aos gestores técnicos dos contratos, integrando a gestão de fornecedores, procedimentos contratuais comerciais e financeiros. Com isso, a gestão de Suprimentos ganha eficiência e reduz perdas nos processos de contratação, assumindo um papel cada vez mais estratégico para a Companhia. Importação 126 Material Serviço A gestão de fornecedores na CPFL Renováveis está alinhada com elevados critérios de sustentabilidade e em conformidade com o Código de Conduta da Companhia, entre outros. Por exemplo, com o compromisso de combater todas as formas de trabalho infantil na cadeia de fornecimento, no momento de qualificação dos fornecedores, incluimos a responsabilidade expressa de não utilizar mão de obra infantil ou escrava. Para apoiar a implantação da área e atender as novas demandas, foi criada também uma Coordenação de Planejamento e Performance, que a apoia com ferramentas de automatização e indicadores. Ao estabelecer estratégias de otimização de compras, desenvolveremos um direcionamento específico para cada categoria de mercadoria, o que deverá reduzir o prazo de compras e ainda impulsionar o desenvolvimento da cadeia de fornecedores locais. 58

59 S UM EXEMPLO DE RESILIÊNCIA No último ano, passamos por uma situação atípica e emergencial quando um grande fornecedor anunciou a saída do Brasil. Um plano de contingência e de preparação para uma transição, com o envolvimento de todas as áreas da empresa, foi estabelecido, e o fornecimento de serviços e materiais, nacionais e internacionais, foram absorvidos pela área de Suprimentos da CPFL Renováveis. O desafio exigiu a estruturação de uma equipe multidisciplinar envolvendo várias áreas que atuou de forma colaborativa e focada e em um prazo recorde colocou em prática uma solução rápida e eficiente. Esta mobilização emergencial evitou que os problemas nas máquinas se agravassem e permitiu o início da recuperação da situação operacional das plantas. Além disso, paralelamente à estruturação e execução do plano de contingência, foram estudadas alternativas para a continuidade do O&M destes parques no longo prazo. A estratégia mostrou-se com o melhor equilíbrio entre custo, retorno e risco e, posteriormente foi implementada nas plantas. O aspecto mais sensível do desafio foi realizar a transição das máquinas que eram mantidas pelo fornecedor para a equipe de Operação e Manutenção da CPFL Renováveis e todo o processo transcorreu conforme o planejado. Estes acontecimentos trouxeram muitas inquietações, mas ofereceram também oportunidades de aprendizado e o reforço da percepção de que somos capazes de reagir às demandas e adversidades de um mercado dinâmico como é o setor de energia do Brasil. 59 Em meio a situações atípicas, a CPFL Renováveis se mostra capaz de reagir às demandas de um mercado dinâmico.

60 S CAPITAL INTELECTUAL (G4-DMA EUSD EC EU8) A inovação é elemento essencial no cotidiano de uma empresa pioneira em seu setor. Como parte de um mercado em constante evolução tecnológica, aproveitamos nosso conhecimento interno e as oportunidades disponíveis no mercado com o objetivo de assegurar a competitividade e a eficiência de nossos projetos e empreendimentos. Para tanto, atuamos com foco em três frentes: 1Projetos Estratégicos: com médio grau de inovação (tecnologias existentes, mas pouco ou ainda não exploradas no Brasil ou no setor), que possibilitem vantagens competitivas no médio e longo prazo. Exemplos: geração eólica com armazenamento, resíduos sólidos e outros. 2Projetos de Excelência Operacional: buscando o aumento da eficiência de nossos ativos e processos por meio da Inovação Incremental, desenvolvendo e implantando tecnologias inovadoras que tragam resultados no curto e médio prazo, como redução de custos e eficiência operacional. 3 Promoção da cultura de inovação: ao criar um ambiente colaborativo, com ações que promovam o engajamento dos colaboradores, fomentamos a inovação em nosso dia-a-dia. A área de Tecnologia da Informação (TI) também tem recebido atenção especial desde 2016, com o objetivo de buscar eficiência e inovação ao centralizar a gestão de todos os sistemas cujos projetos e ativos estão tomando maiores proporções. No último ano, foi finalizada a estruturação da área, com investimentos em infraestrutura e, para os próximos anos, pretendemos investir em eficiência de sistemas para melhorar ainda mais nossas operações. 60

61 S AEROGERADORES VERTICAIS Em 1888, Charles F. Bruch, um industrial voltado para eletrificação em campo, ergueu na cidade de Cleveland, Ohio (EUA), o primeiro cata-vento destinado à geração de energia elétrica. Após modificações e aplicação de modernas tecnologias, esse modelo de aerogerador de eixo horizontal passou a ser usado amplamente no mundo, inclusive no Brasil. Porém, estudos mais recentes mostram que o uso de eixos verticais pode trazer alguns benefícios. Atentos a essas oportunidades, pautados pela inovação e sempre buscando eficiência, estamos participando de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em parceria com a CPFL Energia, para desenvolvimento de um aerogerador de eixo vertical com tecnologia 100% nacional. A principal inovação é associada ao rotor, que possui uma tecnologia de tenso- -estrutura e uma membrana de alta resistência (que funciona como pá), composta de fluoreto de polivinilideno (PVDF). E essa combinação de tecnologia e material oferece resistência ao vento e gera estabilidade para a estrutura da turbina. O protótipo está sendo testado preliminarmente no litoral paulista. Ao concluir essa fase, serão instalados e testados outros protótipos, com potência estimada de 1,5 MW, em Campo dos Ventos (RN), para avaliação de seu comportamento em áreas com maior incidência de ventos. 61

62 S PROGRAMA GERAÇÃO DE IDEIAS Com menos de um ano de duração, o programa Geração de Ideias recebeu 15 sugestões de melhorias e inovação dos colaboradores da Companhia. Desse total, cinco já estão em funcionamento, quatro em estruturação, duas em implementação e quatro em criação. O objetivo do programa é oferecer espaço livre para os colaboradores apresentarem suas ideias, fomentando o espírito empreendedor e inovador dentro da empresa. As ideias são selecionadas inicialmente pelo gestor imediato de cada colaborador e, em seguida, são avaliadas e aprovadas pela equipe de Inovação. As principais ideias transformadas em projetos que já estão em andamento são: 62 Vai e Vem do Livro: espaço criado para incentivar a leitura e troca de livros entre os colaboradores E-learning SAP: para atendimento rápido aos usuários do software, com foco no aumento da eficiência do processo de análise e aprovação de documentos Leilão de Ativos: colaboradores podem adquirir equipamentos da empresa que serão substituídos ou descontinuados. O primeiro leilão aconteceu em 2017 e teve 11 notebooks disponíveis.

63 S CAPITAL HUMANO (G4-10, G4-LA1, G4-LA3) Nosso quadro de colaboradores é motivo de orgulho para a Companhia. Profissionais capacitados e comprometidos com nossas políticas e nosso planejamento estratégico garantem um time integrado, que fomenta nosso desenvolvimento e, no dia-a-dia, é responsável tanto pela sustentação das atividades já consolidadas quanto pelo andamento de novos projetos. Em 2017, foram desligadas do quadro da Companhia 85 pessoas, representando uma taxa de rotatividade de 18%, um pouco acima do ano anterior (16,7% com o desligamento de 72 colaboradores). Com relação a licença parental, das 10 mulheres que saíram no último ano, 7 voltaram ao trabalho, assim como os 21 homens. O perfil da maioria dos profissionais continua sendo de homens com idade até 40 anos, com grande parte dos colaboradores 10 concentrados na região Sudeste A área de Gestão de Pessoas não faz o controle das empresas terceirizadas, o controle é realizado por cada área contratante. Não foram considerados os Conselheiros no relatório.

64 S PERFIL DOS NOSSOS COLABORADORES TOTAL: NORDESTE TOTAL: TOTAL: CENTRO-OESTE TOTAL MASCULINO FEMININO SUDESTE 2017 = = = A 30 ANOS 31 A 40 ANOS 41 A 50 ANOS 51 A 60 ANOS ACIMA DE 61 ANOS SUL CATEGORIA FUNCIONAL Cargos gerenciais Cargo com nível superior Cargos sem nível superior

65 S BENEFÍCIOS E ACORDOS DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA (G4-LA2) Os benefícios que oferecemos aos nossos colaboradores estão alinhados ao que é previsto na legislação brasileira e às melhores práticas de mercado, incluindo seguro de vida, assistência médica, assistência odontológica, vale refeição, vale alimentação, complementação de auxílio previdenciário, gratificação de férias, licença parental, vale transporte e vale combustível. Os benefícios de vale Natal, estacionamento, auxílio moradia e auxílio creche são oferecidos por elegibilidade conforme políticas internas da Companhia. Oferecemos também o benefício da licença não remunerada, permitindo aos colaboradores que se ausentem do trabalho por até 60 dias, para as seguintes situações: realização de curso ou programa de qualificação profissional; extensão do período de afastamento após licença-maternidade; ou licença para outros assuntos pessoais do colaborador. Além disso, colaboradores efetivos têm a possibilidade de adesão ao plano de Previdência Privada (PGBL), administrado pela Bradesco Vida e Previdência, de acordo com a elegibilidade do cargo, aplicando-se o percentual de contribuição sobre o salário, com a contrapartida da empresa em igual valor. (G4-EC3) Reconhecemos e apoiamos a liberdade sindical e de associação, assim como o direito de sindicalização e de negociação coletiva, por se tratarem de valores diretamente relacionados ao desenvolvimento e ao progresso de sistemas econômicos e sociais. Todos os colaboradores contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) são abrangidos por Acordos de Negociação Coletiva (ACT), representando 98,61% do total da empresa. Os colaboradores Estatutários e Estagiários não se enquadram nas regras do ACT. (G4-11) Não possuímos uma diretriz específica, prevista em políticas, códigos, manuais ou definições em acordos coletivos sobre o prazo mínimo de antecedência para notificar os colaboradores sobre mudanças operacionais. Porém, quando há situações de mudança, mantemos um diálogo aberto com todas as partes envolvidas, para que não haja impacto nos processos internos e no cotidiano dos colaboradores afetados. 65

66 S REMUNERAÇÃO (G4-EC5; G4-LA13) A remuneração de nossos profissionais considera as responsabilidades de cada cargo, tendo como base os valores praticados pelo mercado para os profissionais que exercem funções equivalentes em Companhias do setor de energia elétrica e outros setores comparáveis pelo porte econômico-financeiro, além de considerarmos as melhores práticas em gestão de pessoas. Apesar de não utilizarmos o salário mínimo como referência para a definição das remunerações, observamos que o menor salário praticado pela empresa para o gênero masculino é de R$ 1.551,74, o que representa 65,6% acima do salário mínimo local (R$ 937,00). No caso feminino, o menor salário é de R$ 1.457,50, representando 55,6% acima do salário mínimo Temos em ACT uma cláusula de Piso Salarial, que corresponde ao valor de R$1.181,91

67 S SAÚDE E SEGURANÇA (G4-LA6, G4-EU25) Prezando pela Qualidade de Vida de nossos colaboradores, contamos com um programa que promove atividades como ações no Dia Mundial da Saúde, Convênios e Parcerias, Grupo de Corridas, Ação Nutricional, entre outras. Além disso, temos o Programa Fale Comigo que oferece suporte em 4 áreas: Jurídica, Psicológica, Social e Financeira, com atendimentos confidencias e que também podem ser utilizados pelos dependentes legais do colaborador. Em relação à Segurança do Trabalho, ressaltamos os vários projetos, elaborados em 2017, com intuito de preservar a integridade física dos nossos colaboradores e na busca por uma cultura de segurança que faça da CPFL Renováveis, uma empresa referência em Segurança. Entre os destaques estão: 67 Treinamentos para os nossos times de campo, com intuito de elevar o nível de capacitacão e conhecimento dos nossos colaboradores. Realização de Diálogos de Segurança e Visitas da Alta Direção no campo, com o propósito de ouvir os nossos colaboradores, melhorar as condições de trabalho e ressaltar o comprometimento da CPFL Renováveis com as pessoas.

68 S Inserção de Projeto Piloto de Reconhecimento - Ranking de Segurança, que teve como objetivo reconhecer e premiar as melhores Práticas em Saúde e Segurança em nossas operações e obras. Campanhas de Segurança, como: Abril Verde e Maio Amarelo que tiveram como objetivo sensibilizar as pessoas para prevenção de Incidentes e Acidentes no trabalho e no Trânsito. Semana Interna de Prevenção de Acidentes com o tema Nosso Maior Valor é a sua Segurança!. Contratação de empresa especializada para levantamento de Requisitos Legais. Em 2017, tivemos 23 acidentes sem afastamento e 13 com afastamento, envolvendo colaboradores do quadro próprio e contratado. A taxa de gravidade de lesões ficou em 29,22 e a de frequência foi 3,22. Além disso, tivemos 8 colaboradores afastados por mais de 15 dias por motivo de doença não relacionada ao trabalho. Também foram realizadas diversas campanhas de saúde, entre elas: adesão a seguro odontológico em São Paulo, eliminando a carência para novas inclusões; acompanhamento de colaboradores com doenças crônicas; campanha de vacinação contra o vírus da gripe; palestra sobre depressão no Dia Mundial da Saúde; evento de power yoga/meditação; avaliação do programa de acompanhamento nutricional; campanha de ergonomia; campanha de exames periódicos nos escritórios de São Paulo e Jundiaí; grupo de caminhada e corrida; palestra realizada com médica especialista sobre câncer de mama no mês de conscientização do Outubro Rosa; vídeo sobre os cuidados da saúde do homem no mês de conscientização do Novembro Azul; campanha de check-up para os cargos elegíveis conforme política interna, campanha de esclarecimento e conscientização da Febre Amarela, além da campanha de vacinação nos escritórios de São Paulo e Jundiaí e sistema de reembolso para os colaboradores de outras localidades. 68

69 S (G4-LA9, G4-LA10, G4-LA11) Valorizamos os talentos que ajudam a construir nossa história de sucesso, e por isso, acompanhamos de perto o desempenho e desenvolvimento de nossos colaboradores. Duas vezes ao ano, todos os colaboradores participam do Ciclo de Avaliação de Desempenho (1º semestre e anual), proporcionando a avaliação dos resultados obtidos no desempenho de suas atividades e análise das competências organizacionais e de liderança (quando aplicável), recebendo ao final do processo feedback individual de seus gestores diretos. Para os cargos de coordenação, aplicamos a avaliação 180º, que consiste na participação das equipes na avaliação de seus gestores, e para os gerenciais, é aplicada a avaliação 360º, com a inclusão da avaliação de pares e clientes internos. Anualmente são realizados Comitês de Calibragem para todos os ocupantes dos cargos de coordenadores, gerentes, superintendentes e diretores. Utilizamos a metodologia Matriz de Talentos 9Box para avaliação de nossos coordenadores, gerentes e superintendentes por meio da matriz de Desempenho x Potencial. Nestas, são observados itens como atingimento de Metas Corporativas e Individuais; resultados da Pesquisa de Clima Organizacional; Análise de Potencial (Assessment 69

70 S Executivo estruturado, com apoio de consultoria externa especializada); e Avaliação de Competências Organizacionais. Para avaliação da Diretoria Executiva, são consideradas as dimensões de competência de liderança, comportamentos e do potencial de cada executivo. Após a análise absoluta de cada gestor, os resultados são calibrados com a validação cruzada junto a todos os diretores. Em seguida é validada a posição final de cada colaborador avaliado na matriz 9Box. Para a plotagem dos nossos diretores, a calibragem é concluída com a validação em Reunião do Conselho de Administração. Com esta ferramenta, identificamos altos e baixos desempenhos para a tomada de decisão bem informada sobre pessoas, mapeando profissionais com potencial para ocupar posições de maior complexidade, subsidiando nosso Plano de Sucessão e identificando ações de retenção e desenvolvimento profissional. Na capacitação de nossa equipe, investimos e estimulamos seu desenvolvimento contínuo, através de cursos internos e apoio financeiro para capacitação em cursos técnicos, graduação, pós-graduação, MBA e idiomas. Em 2017, oferecemos 1.643,07 horas de treinamento para cargos gerenciais, 8.490,11 horas para cargos de nível superior e ,49 horas para cargos sem nível superior. Tais treinamentos significaram uma média de 33,53 horas por colaborador de cargo gerencial, 41,02 horas por colaborador de nível superior e 73,85 horas por aqueles em cargos sem nível superior, conforme tabela a seguir. 70 MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR CATEGORIA FUNCIONAL E GÊNERO TOTAL DE COLABORADORES NÚMERO DE HORAS MÉDIA Cargos gerenciais ,07 33,53 Cargos de nível superior ,11 41,02 Cargos sem nível superior ,49 73,85 Masculino ,32 62,89 Feminino ,35 35,15

71 S CAPITAL NATURAL Com atuação consistente e buscando de forma contínua a mitigação de impactos ao meio ambiente, a Companhia está sempre atenta aos princípios sustentáveis em todas as etapas de seus empreendimentos e ações, com foco na preservação dos recursos naturais nas regiões onde atua. Em 2017, houve boas notícias em relação aos processos de licenciamento ambiental, como por exemplo, em Pedra Cheirosa (CE), que teve a emissão de licenças para operação do complexo eólico com antecedência em relação ao prazo inicial. Em Boa Vista 2 (MG), por sua vez, a empresa finalizou os estudos de casos sociais e conseguiu neutralizar posições contrárias, garantindo que não houvesse nenhuma paralisação na obra. Além disso, em nosso portfólio, alcançamos todas as licenças e autorizações necessárias para habilitação dos projetos no Leilão

72 S No que diz respeito ao consumo de energia dentro da organização, contabilizamos o uso de ,9 kwh em eletricidade considerando 21 usinas e quatro escritórios da Companhia, 416,84 litros de diesel, 2048,41 litros de gasolina e 324,68 litros de etanol. (G4-EN3) Consumo de eletricidade (kwh) ,90 Consumo de diesel (l) 416,84 Consumo de gasolina (l) 2.048,41 Consumo de etanol (l) 324,68 72 Nas operações da CPFL Renováveis durante o ano houve consumo de ,47 m³ de água em PCHs e 6.469,82 m³ de água em Centrais Geradoras Eolielétricas, com total de ,29 m³ de consumo de água. (G4-EN8) Consumo de água PCH (m³) Consumo de água EOL (m³) , ,82 Total (m³) ,29

73 S Na área de descarte de materiais e resíduos perigosos, a Companhia seguiu utilizando as ferramentas de coprocessamento, incineração e sítio de disposição de resíduos sólidos. Na sequência são apresentados os resultados de geração de resíduos nas operações, incluindo o escritório da Companhia, e os resíduos gerados na implantação da PCH Boa Vista 2 e do complexo eólico Pedra Cheirosa. (G4-EN23) RESÍDUOS GERADOS NA OPERAÇÃO POR RÓTULO DE LINHA (KG) Reciclagem 5.948,01 Incineração / Coprocessamento ,63 Aterro 9.373,48 Total ,13 Vale destacar que em 2017 não houve acréscimo de Áreas de Preservação Permanente (APP) e reservas legais - regiões de alto valor para a biodiversidade -, em relação ao ano anterior. Portanto, os números continuam iguais: EÓLICOS PCH UTE TOTAL GERAÇÃO DE RESÍDUOS NA OPERAÇÃO (POR FONTE) FONTE RÓTULOS DE LINHA QUANTIDADE (KG) Reciclagem 1.445,71 Biomassa Incineração / Coprocessamento 753,83 Aterro 4.517,00 GERAÇÃO DE RESÍDUOS DE IMPLANTAÇÃO (EM TONELADAS) PCH Boa Vista 2 Resíduos recicláveis Resíduos orgânicos Resíduos perigosos 1.329,66 8,55 53,44 Áreas Protegidas (KM²) Áreas Adjacentes (KM²) 24,38 5,29 2,83 32,50 26, ,68 73 PCH Reciclagem 2.299,70 Incineração / Coprocessamento 4.606,90 Resíduos de construção civil 304,00 Aterro 1.860,01 Reciclagem 1.659,69 Eólica Incineração / Coprocessamento 8.185,90 Aterro 1.103,64 Escritório Reciclagem 542,91 Aterro 1.892,83 Total Geral ,13 Complexo eólico Pedra Cheirosa Resíduos recicláveis Resíduos orgânicos Resíduos perigosos Resíduos de construção civil 16,48 0,12 3,95 80,55

74 S Os principais biomas pertencentes a estas áreas são mata atlântica, restinga litorânea, dunas e falésias, lagoas costeiras. Em 2017, também seguimos com as ações de proteção ambiental implantadas em 2016 e não foram apontados impactos negativos sobre a biodiversidade dessas áreas protegidas. (G4-EN11, G4-EN12) Os programas de avifauna, mastofauna e herpetofauna nos complexos eólicos fazem o monitoramento de fauna e flora em algumas de nossas unidades. Com base em procedimentos e orientações de órgãos ambientais, os programas comparam os resultados com dados da União Internacional para a Conservação da Natureza, com o objetivo de constatar a situação das espécies envolvidas. Durante o ano, os estudos sobre biodiversidade identificaram as seguintes espécies no Rio Grande do Norte: uma espécie de ave vulnerável - Spinus yarrellii (pintassilgo-do- -nordeste) e uma espécie de réptil quase ameaçada - Amphisbaena heathi (cobrinha-de-duas-cabeças). No Rio Grande do Sul foram catalogadas as aves tuco-tuco Ctenomys minutus vulnerável; ema Rhea americana quase ameaçada; gavião cinza Circus cinereus vulnerável e noivinha do rabo preto Xolmis dominicanus vulnerável, além do mamífero jaguatirica Leopardus pardalis vulnerável. Já nas PCHs da região Sul, mais especificamente em Santa Catarina, onde também são desenvolvidos os programas de monitoramento de fauna, foram apontadas as espécies de mamíferos morcego falso-vampiro (Chrotopterus auritus) quase ameaçado; gato- -do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) vulnerável; lontra (Lontra longicaudis) quase ameaçado, e veado-mão-curta (Mazama nana) vulnerável. Por último, nas PCHs de Minas Gerais, há registros dos mamíferos morcego (Lonchophylla dekeyseri) quase ameaçado, e lontra (Lontra longicaudis) quase ameaçada, além da ave arara canindé (Ara ararauna) quase ameaçada. (G4-EN14) 74

75 S MUDANÇAS CLIMÁTICAS (G4-EC2; G4-EU5) A geração de energia por fontes renováveis é diretamente afetada pelas mudanças climáticas, assim como alguns fatores naturais específicos, como aumento ou diminuição de ventos ou chuvas. Por isso, trabalhamos para manter um portfólio diversificado, tanto em termos de fontes quanto de localização, diferencial que minimiza riscos e proporciona menor suscetibilidade a condições adversas. Para acompanhar as variações climáticas, as vulnerabilidades e os possíveis impactos do clima na geração de energia nas diversas fontes, contamos com uma área de Climatologia e Estudos Energéticos responsável pelos estudos históricos e comparativos sobre as condições do clima. Em 2017, aderimos ao movimento Coalizão Brasil Clima, que se pauta por propostas voltadas à redução das emissões de gases de efeito estufa e à economia descarbonizada. A Coalizão defende políticas e incentivos econômicos reais, que estabeleçam a institucionalização do mercado de carbono e valorize produtos renováveis. Também fazemos parte do Carbon Disclosure Program (CDP), que reúne investidores institucionais preocupados com aspectos relacionados ao impacto das empresas nas mudanças climáticas, e participamos nos seguintes fóruns externos: Conselho de Líderes: nosso Diretor-Presidente participa do Conselho de Líderes (liderado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Câmara Temática do Clima (CT Clima) do CEBDS. Estudo sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável no setor Elétrico. Além disso, atualmente possuímos nove projetos registrados de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) elegíveis para comercialização, sendo cinco complexos eólicos e quatro PCHs, além de um projeto de Verified Carbon Standard (VCS). Não houve transação durante o ano de 2017, mas foi estabelecido contrato com consultoria especializada para apoio na gestão do portfólio, com o objetivo de alavancar possíveis clientes. Também realizamos estudos internos sobre a precificação do carbono, colaborando para os trabalhos realizados nesse sentido pela CPFL Energia. 75

76 S Vale ressaltar que somos a primeira empresa de toda a América do Sul a receber certificado internacional da Climate Bonds Initiative pela emissão de títulos verdes no Brasil. Com a operação, captamos R$ 200 milhões que foram utilizados na construção dos projetos eólicos Campos dos Ventos e São Benedito, com 231 MW de capacidade instalada, localizados no Rio Grande do Norte. O green bond é um título de dívida que exige que os recursos captados sejam aplicados em projetos ambientalmente sustentáveis. A Climate Bonds Initiative é uma organização internacional sem fins lucrativos e a única no mundo que trabalha exclusivamente para promover investimentos em larga escala na economia de baixo carbono. O Sistema de Certificado de Energia Renovável (RECS) é um sistema voluntário para o comércio de certificados de energia renovável que foi criado pelo I-REC Standard (comércio internacional) e REC Brasil para estimular o desenvolvimento de energia renovável. Renováveis possui dois empreendimentos certificados: PCH Ninho da Águia e Solar Tanquinho. Até o ano de 2017 foi comercializado o valor total de certificados. Atualmente, o mercado REC ainda é incipiente, mas existe uma expectativa de aumento da demanda devido a acordos internacionais para compensar as emissões do consumo de energia para as empresas. Renováveis pretende certificar novos projetos adicionais até abril de 2018 para diversificar o portfólio atual. Os preços de venda são definidos de acordo com a demanda do mercado em parceria com o instituto de certificação. 76

77 S EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA (GEE) 12 (G4-EN15, G4-EN16, G4-EN17) Com atenção aos impactos de nossas atividades nas mudanças climáticas, buscamos entender e gerenciar nossas emissões de gases de efeito estufa, assumindo uma postura eficiente e proativa para sua redução. Em 2017 realizamos, pelo quarto ano consecutivo, nosso inventário de emissões de GEE em conjunto com a CPFL Energia, utilizando o sistema CLIMAS, uma ferramenta para gestão dos impactos das organizações nas mudanças climáticas, que abrangeu os 93 empreendimentos da Companhia. No ano, emitimos 123,2 mil toneladas de CO2e no Escopo 1, emissões diretas, que concentra a maioria de nossas emissões, em função das atividades de queima de biomassa nas caldeiras das usinas. Em comparação com as emissões totais de 2016 o resultado variou em 4,08%, em decorrência do crescimento de nossas operações. Já nos Escopos 2 e 3 (indiretas) as emissões não sofreram alterações significativas. 77 EMISSÕES POR ESCOPO (T CO 2 E) Escopo , ,66 Escopo 2 30,81 30,81 Escopo 3 383,63 388,87 Total de emissões , ,34 12 Os resultados do inventário de emissões de GEE são elaborados a partir dos conceitos e diretrizes estabelecidas pelas seguintes metodologias: GHG Protocol; Guias, orientações e ferramentas de cálculo do PBGHGP; Normas ISO e referentes à contabilização e divulgação das emissões de GEE provenientes das operações; Metodologias da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC); e 2006 IPCC Guidelines for National GHG Inventories.

78 S Renováveis está preparada para avaliar oportunidades e atuar diligentemente com vistas a resultados de longo prazo. Não direcionamos nossas ações para rumos que não gerem valor para a empresa, e vamos continuar atentos a isto. A tendência é que teremos um movimento de consolidação ainda maior nos próximos anos. Com responsabilidade e atenção constante na sustentabilidade, vamos seguir crescendo e aperfeiçoando nossos projetos, gerando maior produtividade e valor para todos os stakeholders. Com o aumento da competitividade do mercado o que é positivo para o país teremos que manter ou elevar ainda mais a competitividade de nossos projetos, com um bom planejamento, uma estrutura sólida e uma gestão eficiente. Dessa forma, está prevista para 2020 a entrada em operação da PCH Boa Vista 2 em Varginha (MG). Com obras iniciadas em fevereiro de 2017, a PCH terá 29,9 MW de capacidade instalada. Atualmente, as obras ocorrem de acordo com o planejado e estão em fase de concretagem das estruturas e fabricação dos equipamentos eletromecânicos. EVOLUÇÃO DO PORTFÓLIO CONTRATADO ATÉ 2020 (MW) ,4% % 20% 62% 100% Solar Biomassa PCH Eólico Total em operação Em construção Total contratado 78 Além disso, já temos mapeados 7 GW em projetos para expansão, sendo aproximadamente 3 GW em novos ativos para construção (em diferentes etapas de execução) e mais de 4 GW em oportunidades para fusões e aquisições. PIPELINE (POR FONTE) CAPACIDADE (MW) Eólica PCH 242 Solar 352 Total 2.574

79 S UMA EMPRESA PREPARADA PARA AS OPORTUNIDADES E DESAFIOS DO MERCADO Após uma fase importante de crescimento da fonte hídrica no país nas últimas décadas, acredito que continuaremos a ter nos próximos anos oportunidades para o desenvolvimento de projetos de geração eólica e solar dentro da matriz energética brasileira. Renováveis teve um crescimento sustentável e sólido nos últimos anos, atingindo 2,1 GW de capacidade instalada sem perder o foco no alto nível de eficiência de suas operações. Hoje, estamos ainda mais prontos para contribuir de maneira sustentável com o fortalecimento da matriz energética brasileira. Em uma perspectiva externa enxergo o futuro ainda com muitas oportunidades para as fontes renováveis no Brasil. Internamente, vejo uma empresa muito sólida e preparada para explorar esse crescimento com uma equipe de excelência. Nossos colaboradores são hoje um importante diferencial no mercado de renováveis: profissionais responsáveis por operar nossos ativos com eficiência e qualidade, por entregar projetos dentro do prazo e do custo, e prontos para prospectar e colocar em prática novos empreendimentos no Brasil. O modelo do setor elétrico deve passar por melhorias nos próximos anos e por isso precisamos estar prontos para entregar o que temos de melhor nesse cenário de mudanças: um alto nível de eficiência operacional, com alta disponibilidade de nossas máquinas, obtidos a partir de uma equipe altamente capacitada. Dessa forma, conseguiremos ser cada vez mais competitivos nesse processo de crescimento que se vislumbra para o mercado de energia renovável. A busca pela superação e pela melhoria contínua está em nosso dia a dia e em nosso DNA. Por isso, com uma equipe de ponta, é gratificante dizer que a CPFL Renováveis está estruturada e preparada para continuar contribuindo com o crescimento sustentável da matriz energética brasileira, com foco em eficiência operacional e sempre em busca de novas oportunidades para uma atuação cada vez mais sustentável e com criação de valor para todos os públicos envolvidos com nosso negócio. FERNANDO MANO DA SILVA Diretor-Presidente da CPFL Renováveis 79

80 S CONTEÚDO DA GRI [G4-32] 80

81 S CONTEÚDO GERAL DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES ESTRATÉGIA E ANÁLISE G4-1 Declaração do principal tomador de decisão da organização G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 3 20, 31 G4-14 Descrição sobre como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente que a organização subscreve ou endossa PERFIL ORGANIZACIONAL G4-3 Nome da organização 15 Assento no Conselho: ABEEólica, ABRAGEL, COGEN. G4-4 Principais marcas, produtos e serviços 15 G4-5 Localização da sede da organização 87 G4-6 Países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os aspectos da sustentabilidade do relatório G4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedade 25 G4-8 Mercados em que a organização atua G4-16 Participação em associações e organizações em que a empresa tem assento, participa de projetos ou comissões, contribui com recursos financeiros, considera estratégica a sua participação - Coordenação de Grupo de Trabalho: APINE. Participação em grupos de trabalho: ABEEólica, ABRAGEL, APINE e ABRACEEL. Membro colaborador do projeto Energia Sustentável do Instituto Acende Brasil. 81 G4-9 Porte da organização 52 G4-10 Perfil dos empregados (tipo de contrato e gênero) 63 G4-EU1 Capacidade instalada discriminada por fonte primária de energia e por regime regulatório. 52 G4-11 Percentual de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva 65 G4-EU2 Produção líquida de energia, discriminada por fonte de energia primária e por sistema regulatório. 52 G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organização G4-13 Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de fornecedores G4-EU4 Comprimento de linhas de transmissão e distribuição aéreas e subterrâneas, discriminadas por sistema regulatório. 52

82 S DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES G4-EU5 Alocação de permissões (Subsídios) de emissões de equivalentes de CO2, discriminadas por estrutura mercado de créditos de carbono. 75 G4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento, por grupo de stakeholders PERFIL DO 9 ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES G4-28 Período coberto pelo relatório 8 G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não cobertas pelo relatório G4-18 Processo de definição do conteúdo do relatório e os limites dos Aspectos G4-19 Lista dos temas materiais 9 G4-20 Limite, dentro da organização, de cada aspecto material 9 G4-21 Limite, fora da organização, de cada aspecto material G4-29 Data do relatório anterior mais recente G4-30 Ciclo de emissão de relatórios - Anual G4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo 87 G4-32 Opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela GRI G4-33 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório 8 - Não houve verificação externa. 82 G4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores G4-23 Alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios anteriores ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento G4-26 Abordagem para envolver os stakeholders Não houve reformulações de informações fornecidas no Relatório anterior. Não houve alteração de escopo e limites dos aspectos materiais. G4-34 Estrutura de governança da organização 27 G4-38 Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês G4-39 Presidente do mais alto órgão de governança 27, 28 G4-40 Critérios de seleção e processos de nomeação para o mais alto órgão de governança e seus comitês ÉTICA E INTEGRIDADE G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização 27 27, 28 17

83 S CONTEÚDO ESPECÍFICO CATEGORIA ECONÔMICA DESEMPENHO ECONÔMICO DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES CATEGORIA AMBIENTAL ENERGIA DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES G4-EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído 46 G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização 72 ÁGUA G4-EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas G4-EC3 Cobertura das obrigações no plano de pensão de benefício definido G4-EC5 Variação da proporção entre o salário mais baixo da organização, discriminado por gênero, comparado a o salário mínimo local IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS G4-EC7 Desenvolvimento e Impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos G4-EN8 Total de água retirada por fonte 72 BIODIVERSIDADE G4-EN11 Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências de áreas protegidas e áreas de alto valor para a Biodiversidade, situadas fora das áreas protegidas G4-EN12 Impactos significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade em áreas protegidas e áreas de alto valor para a Biodiversidade situadas fora de áreas protegidas G4-EC8 Impactos econômicos indiretos significativos, inclusive a extensão dos impactos PESQUISA E 40 G4-EN14 Número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em outras listas de conservação 74 G4-DMA EUSD EC (antigo EU8) Atividades e investimentos em pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de disponibilizar eletricidade mais confiável e promover o desenvolvimento sustentável. 60 EMISSÕES G4-EN15 Emissões diretas de Gases de Efeito Estufa Escopo 1 G4-EN16 Emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa provenientes da aquisição de energia Escopo

84 S DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES G4-EN17 Outras emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa - Escopo 3 77 G4-LA3 Taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade, por gênero 63 EFLUENTES E RESÍDUOS SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO G4-EN23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição CONFORMIDADE 73 G4-LA6 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos, por gênero e região 67 G4-EN29 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos ambientais GERAL G4-EN31 Total de investimentos e gastos com proteção ambiental CATEGORIA SOCIAL PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE EMPREGO G4-LA1 Número total e taxas de novas contratações e rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região G4-LA2 Benefícios concedidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período Não houve aplicação de multas ambientais com valores significativos em G4-LA8 Temas relativos a saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos TREINAMENTO E EDUCAÇÃO G4-LA9 Média de horas de treinamento por ano, por empregado, por gênero e categoria funcional G4-LA10 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que contribuem para a continuidade da empregabilidade dos empregados em período de preparação para a aposentadoria G4-LA11 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho e desenvolvimento, por gênero e categoria funcional Os acordos coletivos mencionam que a empresa disponibilize plano de assistência médica e aperfeiçoamento profissional para todos os colaboradores. 84

85 S DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM PRÁTICAS TRABALHISTAS DIREITOS INDÍGENAS G4-LA14 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a práticas trabalhistas 58 G4-HR8 Número total de casos de violação de direitos de povos indígenas e tradicionais e medidas tomadas a esse respeito 37 Em 2017, não houve violação de direitos dos povos indígenas. CATEGORIA SOCIAL DIREITOS HUMANOS CATEGORIA SOCIAL SOCIEDADE NÃO DISCRIMINAÇÃO COMUNIDADES LOCAIS G4-HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas TRABALHO INFANTIL 30 G4-SO1 Percentual de operações com programas de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local G4-HR5 Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas 58 Em 2017, não foi reportado qualquer caso de operações e fornecedores considerados de risco para ocorrência de trabalho infantil. G4-SO2 Operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades locais G4-EUSD SO (antigo EU22) Número de pessoas físicas e economicamente deslocadas por grandes projetos, discriminados por tipo de projeto COMBATE À CORRUPÇÃO TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO G4-HR6 Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas 58 Em 2017, não foi reportado qualquer caso de operações e fornecedores considerados de risco para ocorrência de trabalho infantil, forçado, escravo ou análogo ao escravo. G4-SO3 Número total e percentual de operações submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção e os riscos significativos identificados G4-SO4 Comunicação e treinamento em políticas e procedimentos de combate à corrupção G4-SO5 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas

86 S DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES DESCRIÇÃO PÁGINA COMENTÁRIOS / OMISSÕES POLÍTICAS PÚBLICAS CATEGORIA SOCIAL RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO G4-SO6 Valor total de contribuições financeiras para partidos políticos e políticos, discriminado por país e destinatário/ beneficiário - A empresa não realiza contribuições financeiras a políticos e/ou partidos políticos. No caso de vínculos necessários com setores governamentais, a área de relações governamentais é a responsável por traçar as diretrizes da Companhia, que são pautadas pela transparência, legalidade e boas práticas reconhecidas pela sociedade. SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE G4-EU25 Número de acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa, entre os quais decisões e acordos judiciais, além de casos judiciais pendentes relativos a doenças CONFORMIDADE G4-PR9 Valor monetário de multas significativas por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços CONCORRÊNCIA DESLEAL G4-SO7 número total de ações judiciais movidas por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados - A empresa não possui nenhuma ação judicial relativa ao tema. CONFORMIDADE G4-SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos - Não tivemos multas no âmbito regulatório no ano de 2017

87 S 87

88 S ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais - R$) 1. CONTEXTO OPERACIONAL Energias Renováveis S.A. ( CPFL Renováveis ou Companhia ) é uma sociedade por ações de capital aberto, com sede na Avenida Doutor Cardoso de Melo, n 1.184, no município de São Paulo - SP, constituída com o objetivo principal de atuar como holding e tem como principais atividades, conforme determinado em seu objeto social: a) Investimento no capital social de sociedades no segmento de energias renováveis. b) Identificação e desenvolvimento de potenciais de geração de energia e exploração dos referidos potenciais. c) Comercialização de energia elétrica, que compreende a compra e venda, a importação e exportação de energia elétrica para outros comercializadores, geradores, distribuidores ou consumidores que tenham a livre opção de escolha do fornecedor, bem como atuação perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. Capital circulante líquido negativo Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia apresentou nas informações contábeis individuais e consolidadas o capital circulante líquido negativo no montante de R$ e R$ , respectivamente. Na controladora, o equacionamento do capital de giro no exercício de 2018 será alcançado mediante aportes da controladora direta ou indireta através de mútuo financeiro no montante de até R$ , já aprovado em ATA de reunião do Conselho de Administração realizada em 1 de fevereiro de 2018, em adição a recebimentos de suas controladas diretas e indiretas decorrentes, principalmente, de resultados acumulados. Já para o capital circulante líquido negativo consolidado, além do mútuo financeiro já mencionado, temos a expectativa de liberação, ainda no 1º semestre de 2018, de recursos dos financiamentos de longo prazo para as obras de construção das usinas eólicas de Pedra Cheirosa I e II e da PCH Boa Vista 2, que serão aplicados na liquidação do atual endividamento de curto prazo obtido através de empréstimos ponte. A maior parte das controladas diretas e indiretas foram constituídas ou adquiridas com o propósito específico de implantar e explorar o potencial de pequenas centrais hidrelétricas ( PCHs ), usinas termelétricas movidas à biomassa, parques eólicos e projeto de geração de energia solar, conforme descrito nas notas explicativas nº 1.1 a nº Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCHs Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía as seguintes concessões e autorizações outorgadas pela ANEEL para exploração do potencial hidrelétrico: PCHs Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW) Alto Irani 1 Res /10/ anos 21,0 Americana 1 Contrato de Concessão n /11/ anos 30,0 Andorinhas 1 Des /11/2005 Indeterminado ** 0,5 Arvoredo 1 Res.606 5/11/ anos 13,0 Barra da Paciência 1 Res /12/ anos 23,0 Buritis 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 0,8 Capão Preto 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 4,3 Chibarro 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 2,6 Cocais Grande 1 Res /12/ anos 10,0 Corrente Grande 1 Res.17 14/1/ anos 14,0 Diamante 1 Portaria /11/ anos*** 4,2 Dourados 1 Contrato de Concessão n /11/ anos 10,8 Eloy Chaves 1 Contrato de Concessão n /11/ anos 18,8 Esmeril 1 Contrato de Concessão n /11/ anos 5,0 Figueirópolis 1 Res.198 4/5/ anos 19,4 Gavião Peixoto 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 4,8 Guaporé 1 Res /11/2005 Indeterminado ** 0,7 Jaguari 1 Contrato de Concessão n /11/ anos 11,8 Lençóis 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 1,7 Ludesa 1 Res /12/ anos 30,0 Mata Velha 1 Res /5/ anos 24,0 Monjolinho 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 0,6 Ninho da Águia 1 Res /12/ anos 10,0 Novo Horizonte 1 Res /11/ anos 23,0 Paiol 1 Res.406 6/8/ anos 20,0 Pinhal 1 Contrato de Concessão n /11/ anos 6,8 Pirapó 1 Des /11/2005 Indeterminado ** 0,8 Plano Alto 1 Res.607 7/11/ anos 16,0 Saltinho 1 Desp /11/2005 Indeterminado ** 0,8 continua 88

89 S PCHs Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW) Salto Góes 1 Res /8/ anos 20,0 Salto Grande 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 4,6 Santa Luzia 1 Portaria /12/ anos 28,5 Santana 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 4,3 São Gonçalo 1 Res.13 13/1/ anos 11,0 São Joaquim 1 Contrato de Concessão n /11/ anos 8,1 Socorro 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 1,0 Três Saltos 1 Contrato de Concessão n /11/ anos*** 0,6 Varginha 1 Res /12/ anos 9,0 Várzea Alegre 1 Res /12/ anos 7,5 Subtotal 423,0 Boa Vista 2 2 Portaria 502 6/11/ anos 29,9 Cachoeira Grande 3 Res /10/ anos 16,0 Cherobim 3 Em andamento * ,0 Penedo 3 Em andamento * ,0 Santa Cruz 3 Res /12/ anos 12,5 Santa Luzia Alto 3 Despacho n /4/ anos 0,8 Tombo 3 Em andamento * ,0 Subtotal 90,3 Total 543,2 * Resolução autorizativa em processo de obtenção.** Potenciais hidráulicos iguais ou inferiores a 5,0 MW estão dispensados de concessão, permissão ou autorização,devendo apenas serem registrados junto à ANEEL. *** Ao término do contrato de concessão o registro vigorará por prazo indeterminado (1) - Operação (2) - Construção (3) - Em desenvolvimento A autorização do projeto hidrelétrico Aiuruoca, não está sendo mais apresentada em decorrência da desistência do mesmo. Os prazos das autorizações e concessões são contados a partir da data da assinatura dos respectivos contratos Projetos de geração eólica Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía as seguintes autorizações outorgadas pela ANEEL para exploração do potencial eólico: Projetos Eólicos Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW) Atlântica I 1 Portaria /2/ anos 30,0 Atlântica II 1 Portaria 148 3/3/ anos 30,0 Atlântica IV 1 Portaria 147 3/3/ anos 30,0 Atlântica V 1 Portaria 168 3/12/ anos 30,0 BVP Geradora ** 1 Resolução 093 7/3/ anos 50,0 Campo dos Ventos I 1 Resolução /3/ anos 25,2 Campo dos Ventos II 1 Portaria /4/ anos 30,0 Campo dos Ventos III 1 Resolução /3/ anos 25,2 Campo dos Ventos V 1 Resolução /3/ anos 25,2 Canoa Quebrada 1 Resolução /12/ anos 57,0 Canoa Quebrada (Rosa dos Ventos) 1 REA /6/ anos 10,5 Costa Branca 1 Portaria /10/ anos 20,7 Enacel 1 Resolução /11/ anos 31,5 Eurus I 1 PRT /4/ anos 30,0 Eurus III 1 PRT /4/ anos 30,0 Eurus VI 1 Portaria /8/ anos 8,0 Foz do Rio Choró 1 Resolução 306 4/6/ anos 25,2 Icaraizinho 1 Resolução /8/ anos 54,6 Juremas 1 Portaria /9/ anos 16,1 Lagoa do Mato 1 REA /6/ anos 3,2 Macacos 1 Portaria /9/ anos 20,7 continua 89

90 S Projetos Eólicos Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW) Morro dos Ventos I 1 PRT /7/ anos 28,8 Morro dos Ventos II 1 PRT /6/ anos 29,1 Morro dos Ventos III 1 PRT 685 4/8/ anos 28,8 Morro dos Ventos IV 1 PRT 686 4/8/ anos 28,8 Morro dos Ventos IX 1 PRT /7/ anos 30,0 Morro dos Ventos VI 1 PRT 663 7/27/ anos 28,8 Paracuru 1 Resolução /8/ anos 25,2 Pedra Cheirosa I 1 REA 387/2014 4/8/ anos 25,2 Pedra Cheirosa II 1 REA 359/ /7/ anos 23,1 Pedra Preta 1 Portaria /10/ anos 20,7 Praia Formosa 1 Resolução 307 4/6/ anos 105,0 Santa Clara I 1 Portaria 609 1/7/ anos 30,0 Santa Clara II 1 Portaria 683 4/8/ anos 30,0 Santa Clara III 1 Portaria 610 1/7/ anos 30,0 Santa Clara IV 1 Portaria /7/ anos 30,0 Santa Clara V 1 Portaria 838 8/10/ anos 30,0 Santa Clara VI 1 Portaria /7/ anos 30,0 São Domingos 1 REA /3/ anos 25,2 Taíba Albatroz 1 Resolução /12/ anos 16,5 Ventos de São Benedito 1 REA /2/ anos 29,4 Santa Mônica 1 REA /3/ anos 29,4 Santa Úrsula 1 REA /3/ anos 27,3 Ventos de Santo Dimas 1 REA /2/ anos 29,4 Ventos de São Martinho 1 REA /3/ anos 14,7 Subtotal 1.308,5 continua Projetos Eólicos Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW) Baixa Verde 2 Em andamento * ,6 Cajueiro 2 Em andamento * ,3 Costa das Dunas 2 Em andamento * ,1 Farol de Touros 2 Em andamento * ,0 Figueira Branca 2 Em andamento * ,5 Gameleira 2 Em andamento * ,7 Iraúna I 2 Em andamento * ,4 Iraúna II 2 Em andamento * ,4 Iraúna IX 2 Em andamento * ,4 Iraúna X 2 Em andamento * ,4 Iraúna XI 2 Em andamento * ,4 Iraúna XII 2 Em andamento * ,4 Subtotal 285,6 Total 1.594,1 * Resolução autorizativa em processo de obtenção. ** Nova denominação da Bons Ventos. (1) - Operação (2) - Em desenvolvimento 90

91 S As autorizações dos projetos eólicos Curral Velho I, II e IV; Iraúna XIII, XIV, XV, XVI, XVIII; Portal das Falésias I, II, III e IV e Praia Atalaia, não estão sendo mais apresentadas em decorrência da desistência dos mesmos. Os prazos das autorizações são contados a partir da data da assinatura das autorizações Sazonalidade A receita operacional e os custos de geração das PCHs, dos parques eólicos e das usinas termelétricas movidas a biomassa sofrem relevante impacto da sazonalidade ao longo de todo o ano, com as seguintes características: A menor velocidade média dos ventos faz com que os parques eólicos apresentem menores volumes de geração no 1º semestre; 1.3. Projetos de geração à biomassa Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía as seguintes autorizações outorgadas pela ANEEL para exploração de energia movida a biomassa: Projeto Biomassa Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW) Alvorada 1 Res /10/ anos 50,0 Baía Formosa 1 Res /5/ anos 40,0 Baldin 1 Res /9/ anos 45,0 Bio Ester 1 Res /5/ anos 40,0 Buriti 1 Res /12/ anos 50,0 Coopcana 1 Res /2/ anos 50,0 Ipê 1 Res /4/ anos 25,0 Pedra 1 Prt /2/ anos 70,0 Total 370,0 (1) - Operação Os prazos das autorizações são contados a partir da data da assinatura das autorizações Projetos de geração de energia solar Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía a seguinte autorização outorgada pela ANEEL para exploração do potencial solar: Projeto Solar Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW) Solar 1 1 Of.ANEEL n 961/ /10/2012 Indeterminado* 1,1 Total 1,1 * Usina com capacidade reduzida, dispensada de outorga, devendo apenas ser registrado na ANEEL. (1) - Operação A safra da cana de açúcar na região Sudeste inicia-se em abril e tem seu término previsto para novembro. Já a safra da região Nordeste tem seu ciclo de produção entre agosto e março do ano posterior; Dado que o reconhecimento das receitas das usinas eólicas e de algumas usinas de biomassa seguem a geração efetiva dessas usinas, observa-se que, de forma geral, o primeiro semestre do ano seja um período com menores receitas do que o segundo semestre para esses ativos. O período de chuvas favorece a geração das PCHs das regiões Sudeste e Centro-Oeste no 1º e 4º trimestres, enquanto no Sul, o período de chuvas favorece a geração no 2º e 3º trimestres; Além disto, os efeitos na contabilização das receitas das PCHs são consequência da garantia física de cada usina, sazonalizada, a qual é registrada na CCEE. As diferenças entre a energia gerada e a garantia física são cobertas pelo MRE - Mecanismo de Realocação de Energia. A quantidade de energia gerada, acima ou abaixo da garantia física, é valorada por uma tarifa denominada Tarifa de Energia de Otimização - TEO, que cobre somente os custos de operação e manutenção da usina. Esta receita ou despesa adicional será mensalmente contabilizada para cada gerador. Por fim, caso as usinas do MRE não gerem o somatório das garantias físicas, por condições hidrológicas desfavoráveis, todas as usinas rateiam a diferença valorada pelo Preço de Liquidação de Diferenças PLD, este efeito é definido como GSF ( Generation Scaling Factor vide nota explicativa nº 30). Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia não possuía nenhuma usina fora do MRE. (i) Aquisição da totalidade de participação societária vinculada ao bloco de controle da CPFL Energia S.A. Todas as informações relacionadas a aquisição da totalidade de participação societária vinculada ao bloco de controle da controladora da CPFL Energia S.A. estão descritas na nota explicativa nº 32 das demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de Decisão de prosseguir apenas com as Ofertas Públicas de Aquisição de Ações (OPAs) por Alienação de Controle. Conforme fato relevante divulgado em 7 de julho de 2017, a CPFL Energias Renováveis S.A. ( CPFL Renováveis ) e a CPFL Energia S.A. ( CPFL Energia ) ( Companhias, quando em conjunto) receberam correspondência da State Grid Brazil Power Participações Ltda. ( State Grid Brazil ), informando que em 12 de junho de 2017, a CVM solicitou por meio dos Ofícios 152 e 153/2017/CVM/SER/ GER-1, que a State Grid Brazil protocolasse na CVM os laudos de avaliação relacionados às Ofertas Públicas de Aquisição de Ações OPAs para Cancelamento de Registro e para Saída do Novo Mercado das Companhias, ou, alternativamente, protocolasse na CVM a documentação ajustada das ofertas prevendo apenas as OPAs por alienação direta de controle da CPFL Energia e por alienação indireta de controle da CPFL Renováveis. 91

92 S Em resposta aos Ofícios, a State Grid Brazil decidiu seguir somente com as OPAs por Alienação de Controle das Companhias. Adicionalmente, os documentos referentes às OPAs de cada uma das Companhias foram devidamente ajustados de modo a refletir a decisão informada, tendo sido apresentados à CVM em 12 de julho de Em 31 de dezembro de 2017 e na data de aprovação dessas Demonstrações Financeiras, o processo da Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) encontrava-se em andamento. A atualização sobre esse processo encontra-se na nota explicativa n APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram aprovadas pela Diretoria Executiva em 02 de março de 2018, admitindo posteriormente a inclusão da nota explicativa n a) Base de preparação Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do BRGAAP) As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP) e normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. A Companhia também se utiliza das orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico Brasileiro e das normas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL ), quando estas não são conflitantes com as práticas contábeis adotadas no Brasil e/ou com as práticas contábeis internacionais. Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão. Após a sua emissão, somente os acionistas tem o poder de alterar as demonstrações financeiras. b) Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: os instrumentos financeiros não-derivativos designados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo; e pagamentos contingentes assumidos em uma combinação de negócio são mensurados pelo valor justo; c) Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas exige que a Administração da Companhia e suas controladas faça julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da Companhia e suas controladas revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e também aplicadas de maneira prospectiva. As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material nos saldos contábeis de ativos e passivos no exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2017 estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Imobilizado (nota explicativa nº 12) aplicação das vidas úteis definidas e principais premissas em relação aos valores recuperáveis; Intangível (nota explicativa nº 13) - principais premissas em relação aos valores recuperáveis; Provisões para custos socioambientais e desmobilização de ativos (nota explicativa nº 18) - reconhecimento e mensuração: principais premissas sobre a probabilidade e magnitude das saídas de recursos; Provisões para riscos trabalhistas, tributários e cíveis (nota explicativa nº 19) reconhecimento e mensuração: principais premissas sobre a probabilidade e magnitude das saídas de recursos; Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota explicativa nº 24.2) - principais premissas em relação aos valores recuperáveis do intangível de Direito de Exploração. Instrumentos financeiros (nota explicativa nº 25.3) - principais premissas utilizadas na mensuração do valor justo. d) Moeda funcional e moeda de apresentação A moeda funcional da Companhia e suas controladas é o Real, e as demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão sendo apresentadas em milhares de reais. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. e) Informações por segmento A Companhia apresenta suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas considerando somente um segmento operacional, o de geração e comercialização de energia elétrica gerada e comprada por meio de contratos de longo prazo, que representam integralmente a receita total da Companhia e suas controladas, uma vez que a natureza dos serviços e 92

93 S processos de produção, categoria de clientes e dos serviços, métodos de distribuição e comercialização e outros aspectos, como o ambiente regulatório, são os mesmos para os diversos tipos de usinas (biomassa, solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas). Adicionalmente, não existe controle separado para nenhuma usina. É desta forma que a Administração e o Conselho de Administração da Companhia e suas controladas avaliam a performance das usinas e alocam os recursos necessários. f) Demonstração do valor adicionado A Companhia e suas controladas elaboraram as demonstrações do valor adicionado ( DVA ) individual e consolidada nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às companhias abertas e como informação suplementar às demonstrações financeiras em International Financial Reporting Standards - IFRS, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as IFRSs. 3. BASE DE CONSOLIDAÇÃO E INVESTIMENTO EM CONTROLADAS As demonstrações financeiras individuais e consolidadas incluem as demonstrações da CPFL Renováveis e suas controladas abaixo relacionadas: Empresas Forma de Consolidação Participação - % Forma de Participação - % Empresas Consolidação Direta Indireta Direta Indireta Aiuruoca Integral - 100% Mohini Integral - 100% Alto Irani Integral 100% - Morro dos Ventos I Integral - 100% Arvoredo Integral - 100% Morro dos Ventos II Integral - 100% Atlântica I Integral 100% - Morro dos Ventos III Integral - 100% Atlântica II Integral 100% - Morro dos Ventos IV Integral - 100% Atlântica IV Integral 100% - Morro dos Ventos IX Integral - 100% Atlântica V Integral 100% - Morro dos Ventos VI Integral - 100% Baixa Verde Integral 95% - Navegantes Integral 95% - Barra da Paciência Integral - 100% Ninho da Águia Integral - 100% Bio Alvorada Integral 100% - Novo Horizonte Integral - 100% Bio Buriti Integral 100% - Paiol Integral - 100% continua Empresas Forma de Consolidação Participação - % Forma de Participação - % Empresas Consolidação Direta Indireta Direta Indireta Bio Coopcana Integral 100% - PCH Holding Integral 100% - Bio Ester Integral 100% - PCH Holding 2 Integral 100% - Bio Formosa Integral 100% - PCH Participações Integral 41% 59% Bio Ipê Integral 100% - Pedra Cheirosa I Integral 100% - Bio Pedra Integral 100% - Pedra Cheirosa II Integral 100% - Bioenergia Integral 100% - Pedra Preta Integral - 95% Boa Vista 2 Integral 100% - Penedo Integral 100% - BVP Integral - 100% Plano Alto Integral 100% - BVP Geradora Integral - 100% Rio Claro Integral - 94% Cachoeira Grande Integral 100% - Rosa dos Ventos Integral 100% - Cajueiro Integral 95% - Salto Góes Integral 100% - Campodos Ventos I Integral - 100% Santa Clara I Integral 100% - Campodos Ventos II Integral - 100% Santa Clara II Integral 100% - Campodos Ventos III Integral - 100% Santa Clara III Integral 100% - Campodos Ventos V Integral - 100% Santa Clara IV Integral 100% - Cherobim Integral - 89% Santa Clara V Integral 100% - Chimay Integral - 100% Santa Clara VI Integral 100% - Cocais Grande Integral - 100% Santa Cruz Integral 100% - Corrente Grande Integral - 100% Santa Luzia Integral - 100% Costa Branca Integral - 95% Santa Mônica Integral - 100% Costa das Dunas Integral 90% - Santa Úrsula Integral - 100% DESA Eólicas Integral - 100% São Benedito Integral - 100% DESA PCH 1 Holding Integral - 100% São Domingos Integral - 100% Dobrevê Energia Integral 100% - São Gonçalo Integral - 100% Eólica Formosa Integral - 100% SIIF Cinco Integral - 100% Eólica Holding Integral 100% - SIIF Desenvolvimento Integral 9% 91% Eólica Icaraizinho Integral - 100% SIIF Enérgies Integral 100% - continua 93

94 S Empresas Forma de Consolidação As empresas Bonanza; Campo dos Ventos IV; Desa Comercializadora; Distância; Eurus V; Laranjinha; Morro dos Ventos; Renascer; WF Wind Holding V, VII, VIII, X e XI, não estão sendo mais apresentadas pois foram incorporadas em 28 de dezembro de 2017 pela Dobrevê Energia (nota explicativa nº 11). Participação - % Forma de Participação - % Empresas Consolidação Direta Indireta Direta Indireta Eólica Paracuru Integral - 100% Solar 1 Integral 100% - DESA Eurus I Integral - 100% Sul Centrais Elétricas Integral - 100% DESA Eurus III Integral - 100% T-15 Integral 100% - Eurus VI Integral 100% - Tombo Integral 100% - Farol de Touros Integral 90% - Turbina 16 Integral 100% - Figueira Branca Integral 100% - Turbina 17 Integral 100% - Figueirópolis Integral - 100% Varginha Integral - 100% Gameleira Integral 100% - Varginha - DESA Integral - 94% Jayaditya Integral - 100% Várzea Alegre Integral - 100% Juremas Integral - 95% Ventos de Santo Dimas Integral - 100% Ludesa Integral - 60% Ventos de São Martinho Integral - 100% Macacos Integral - 95% WF1 Holding Integral - 100% Mata Velha Integral - 100% 4. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS As principais políticas contábeis utilizadas na preparação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente em todos os períodos apresentados Combinação de negócios Nas demonstrações financeiras consolidadas as combinações de negócios são registradas pelo método da aquisição. A contrapartida transferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, que é calculado pela soma dos valores justos dos ativos transferidos, dos passivos incorridos na data de aquisição para os antigos controladores da adquirida e das participações emitidas pela Companhia e controladas em troca do controle da adquirida. Os custos relacionados à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos. As participações dos acionistas não controladores, que correspondam a participações atuais e conferem aos seus titulares o direito a uma parcela proporcional dos ativos líquidos da Companhia e de suas controladas no caso de liquidação, são mensuradas com base no valor justo das participações não controladoras nos valores reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida Instrumentos financeiros Ativos financeiros São reconhecidos inicialmente na data em que foram originados ou na data da negociação em que a Companhia ou suas controladas se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O desreconhecimento de um ativo financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos respectivos fluxos de caixa do ativo expiram ou quando os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Companhia e suas controladas possuem os seguintes principais ativos financeiros: 94 Os principais critérios de consolidação estão descritos a seguir: a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas. b) Eliminação de participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas. c) Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas. d) Os valores das participações dos acionistas não controladores no patrimônio líquido consolidado são de R$ em 31 de dezembro de 2017 (R$ em 31 de dezembro de 2016). a) Mensurados pelo valor justo por meio do resultado: são ativos mantidos para negociação ou designados como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia e suas controladas gerenciam esses ativos e tomam decisões de compra e venda com base em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e sua estratégia de investimentos. Esses ativos financeiros são registrados pelo respectivo valor justo, cujas mudanças são reconhecidas no resultado do exercício. b) Empréstimos e recebíveis: são ativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo e, após o reconhecimento inicial, avaliados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável.

95 S Passivos financeiros São reconhecidos inicialmente na data em que são originados ou na data de negociação em que a Companhia ou suas controladas se tornam parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas controladas possuem os seguintes passivos financeiros: Planos de contribuição definida As obrigações por contribuições aos planos de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas com pessoal quando os serviços relacionados são prestados pelos empregados. As contribuições pagas antecipadamente, quando realizadas, são reconhecidas como um ativo na extensão em que um reembolso de caixa ou uma redução em pagamentos futuros seja possível. a) Outros passivos financeiros ao custo amortizado: são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, deduzidos de quaisquer custos de transação atribuíveis, e, posteriormente, registrados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. O desreconhecimento ocorre quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. Os ativos e passivos financeiros somente são compensados e apresentados pelo valor líquido quando existe o direito legal de compensação dos valores e haja a intenção de liquidação, em uma base líquida, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. As classificações dos instrumentos financeiros (ativos e passivos) estão demonstradas na nota explicativa n Capital social Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Os custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquidos de quaisquer efeitos tributários Benefícios a empregados Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante do pagamento esperado caso a Companhia e suas controladas tenham uma obrigação presente legal ou construtiva de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. Plano de pagamento baseado em ações O plano de remuneração baseado em ações para empregados e outros provedores de serviços similares é mensurado pelo valor justo dos instrumentos de patrimônio na data da outorga. O valor justo das opções concedidas determinado na data da outorga é registrado pelo método linear como despesa no resultado do exercício durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas da Companhia sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimônio. No fim de cada período de relatório, a Companhia revisa suas estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimônio que serão adquiridos. O impacto da revisão em relação às estimativas originais, se houver, é reconhecido no resultado do exercício, de tal forma que a despesa acumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no patrimônio líquido na conta que registrou o benefício aos empregados. Outros benefícios de longo prazo a empregados A obrigação líquida da Companhia e suas controladas em relação a outros benefícios de longo prazo a empregados é o valor do benefício futuro que os empregados receberão como retorno pelo serviço prestado no ano corrente e em anos anteriores. Esse benefício é descontado para determinar o seu valor presente. Remensurações são reconhecidas no resultado do exercício Arrendamentos No começo de um contrato deve-se determinar se ele é ou contém um arrendamento. Um ativo específico é o objeto de um arrendamento caso o cumprimento do contrato dependa do uso daquele ativo. O contrato transfere o direito de usar o ativo caso o contrato transfira o direito ao arrendatário de controlar o uso do ativo subjacente. Os arrendamentos, nos quais os riscos e benefícios permanecem substancialmente com o arrendador, são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos e/ou recebimentos relacionados aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesas e/ou receitas na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos, nos quais se contemplem não só o direito de uso de ativos, mas também a transferência substancial dos riscos e benefícios para o arrendatário, são classificados como arrendamentos financeiros. Para os arrendamentos financeiros em que a Companhia ou suas controladas atuam como arrendatárias, os bens são capitalizados no ativo imobilizado no início do arrendamento, em contrapartida a um passivo mensurado pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. O imobilizado é depreciado de acordo com a política aplicável para o ativo. Para os arrendamentos financeiros em que a Companhia ou suas controladas atuam como arrendadora, o investimento é inicialmente reconhecido pelos custos incorridos na construção e/ou aquisição do bem. Em ambos os casos, as receitas/despesas financeiras são reconhecidas no resultado do exercício durante o período do arrendamento, de modo que seja obtida uma taxa constante sobre o saldo do investimento e/ou passivo existente. A Companhia e suas controladas participam de transações de arrendamento operacionais relacionados ao uso de terrenos dos parques eólicos. 95

96 S 4.6. Adiantamento para futuro aumento de capital Adiantamentos de recursos recebidos da controladora e destinados a aporte de capital que são concedidos em caráter irrevogável. São reconhecidos pelo valor justo e classificados como passivo não circulante quando a quantidade de ações a serem emitidas não é conhecida. Em contra partida, os na controladora também são reconhecidos pelo valor justo, classificados como ativo não circulante e apresentados na rubrica de Investimento Provisões para desmobilização de ativos Aplicável às controladas, que exploram parques eólicos que, nos contratos de arrendamento do terreno onde instalados, assumiram obrigações de retirada de ativos no final do prazo do contrato. A provisão foi inicialmente mensurada ao seu valor justo e, posteriormente, é ajustada a valor presente e mudanças no valor ou na tempestividade dos fluxos de caixa estimados. Os custos de desmobilização do ativo são capitalizados como parte do valor contábil do ativo relacionado e serão depreciados ao longo da vida útil remanescente do ativo Imobilizado Intangível Inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, direito de exploração de concessões, software e servidão. Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição, construção ou formação e estão deduzidos da depreciação acumulada e, quando aplicável, pelas perdas acumuladas de redução ao valor recuperável. Incluem, ainda, quaisquer outros custos para colocar os ativos no local e em condição necessária para que este esteja em condição de operar da forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados e os custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. No caso de substituição de componentes do ativo imobilizado, o novo componente é registrado pelo custo de aquisição (reposição) caso seja provável que traga benefícios econômicos para a Companhia e suas controladas e se o custo puder ser mensurado de forma confiável, sendo baixado o valor do componente reposto. Os custos de manutenção são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas médias anuais variáveis de 5% a 26%, levando em consideração a vida útil estimada dos bens e também a orientação do órgão regulador. Os ativos estão sendo depreciados por essas taxas, desde que a vida útil estimada dos bens não ultrapasse o prazo da concessão e/ou autorização, quando, então, são depreciados por este prazo. Os ganhos e as perdas na alienação e/ou baixa de um ativo imobilizado são apurados pela comparação dos recursos advindos da alienação com o valor contábil do bem e são reconhecidos líquidos, dentro de despesas gerais e administrativas, na rubrica Outros Provisões para custos socioambientais Considerando que: (a) até a entrada em operação comercial das PCHs ou das eólicas, a Companhia e suas controladas obtém todas as licenças ambientais e, consequentemente, tem uma obrigação de cumprir as obrigações nelas constantes para poder operar; (b) que essa obrigação decorre de eventos já ocorridos (construção da usina); e (c) que se espera que exista saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos futuros, a Companhia e suas controladas provisionam os custos socioambientais no passivo circulante e não circulante e incorpora tal custo no ativo imobilizado durante o período de construção dos empreendimentos. Após a entrada em operação, tais custos são registrados diretamente no resultado. A provisão é inicialmente mensurada ao seu valor justo e, posteriormente, é ajustada a valor presente e por mudanças no valor ou na tempestividade dos fluxos de caixa estimados, os quais são considerados suficientes para os desembolsos futuros das controladas durante a fase de construção e operação das usinas em operação. Direito de Exploração de concessões e autorizações. Conforme determinado na Interpretação Técnica ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial, os direitos de autorização de exploração são classificados no balanço patrimonial da controladora na rubrica Investimentos, enquanto no balanço patrimonial consolidado são classificados na rubrica Intangível. A Administração da Companhia e suas controladas não esperam que o valor alocado como direito de exploração dessas aquisições seja dedutível para fins fiscais e, portanto, constituiu imposto de renda e contribuição social diferidos relacionados à diferença entre os valores alocados e as bases fiscais destes ativos. Outros ativos intangíveis São ativos adquiridos pela Companhia e suas controladas, com vidas úteis finitas, mensurados pelo custo, deduzidos da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável Redução ao valor recuperável ( impairment ) Ativos financeiros não derivativos Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável, que pode ocorrer após o reconhecimento inicial desse ativo e que tenha um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados. A Companhia e suas controladas avaliam a evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento, tanto no nível individualizado, como no nível coletivo, para todos os títulos significativos. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente materiais são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento desses títulos com características de risco similares. 96

97 S Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia e suas controladas utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. que estiverem diretamente relacionados a itens registrados diretamente no patrimônio líquido, na combinação de negócios, ou na conta de ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido reconhecidos líquidos desses efeitos fiscais. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber/compensar esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. Ativos não financeiros Os ativos não financeiros com vida útil indefinida são testados anualmente para a verificação se seus valores contábeis não superam os respectivos valores de realização. O ágio, quando integrante do valor contábil de um investimento em uma controlada, por não ser reconhecido individualmente, é testado em conjunto com o valor total do investimento, como se fosse um ativo único. Os demais ativos sujeitos à amortização e/ depreciação são submetidos ao teste de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil possa não ser recuperável. O valor da perda corresponderá ao excesso do valor contábil comparado ao valor recuperável do ativo, representado pelo seu valor em uso Provisões As provisões são reconhecidas em virtude de um evento passado, quando há uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável e se for mais provável do que não provável a exigência de um recurso econômico para liquidar essa obrigação. Quando aplicável, as provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de desembolso de caixa futuros esperados a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo. Conforme facultado pela legislação tributária, determinadas controladas consolidadas optaram pelo regime de tributação com base no lucro presumido. A base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social é calculada à razão de 8% no cálculo do imposto de renda e 12% no cálculo da contribuição sobre a receita bruta proveniente da venda de energia elétrica e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares de 15%, acrescida do adicional de 10%, para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Por esse motivo, essas controladas consolidadas não registraram imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízos e diferenças temporárias e não estão inseridas no contexto da não cumulatividade na apuração do Programa de Integração Social - PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Resultado por ação O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo exercício, considerando os efeitos dilutivos e de instrumentos conversíveis em ações (vide nota explicativa nº 20(h)) Reconhecimento de receita A receita operacional advinda do curso normal das atividades da Companhia e suas controladas é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia e suas controladas, de que os custos associados possam ser estimados de maneira confiável e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. A receita proveniente da venda da geração de energia é registrada com base na energia gerada e com tarifas especificadas nos termos dos contratos de fornecimento ou no preço de mercado em vigor, conforme o caso Imposto de renda e contribuição social As despesas de imposto de renda e contribuição social são calculadas e registradas conforme legislação vigente e incluem os impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto para os casos em Novas normas e interpretações ainda não adotadas Diversas novas normas e emendas às normas e interpretações IFRS foram emitidas pelo IASB e ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de A Companhia e suas controladas não adotaram as normas novas ou revisadas a seguir: a) IFRS 9 / CPC 48 - Instrumentos financeiros O IFRS 9 / CPC 48 será aplicável para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de Esta norma estabelece novos requerimentos para classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Os ativos financeiros serão classificados em três categorias: (i) mensurados ao valor justo por meio do resultado; e (ii) mensurados pelo custo amortizado, baseado no modelo de negócio pelo qual eles são mantidos e nas características de seus fluxos de caixa contratuais e; (iii) mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Com relação aos passivos financeiros, a principal alteração relacionada aos requerimentos já estabelecidos pelo IAS 39 / CPC 38 requer que a mudança no valor justo do passivo financeiro designado ao valor justo contra o resultado, que seja atribuível

98 S a mudanças no risco de crédito daquele passivo, seja apresentada em outros resultados abrangentes e não na demonstração do resultado, a menos que tal reconhecimento resulte em uma incompatibilidade na demonstração do resultado. A Administração da Companhia e suas controladas realizou uma avaliação dos potenciais impactos na adoção da norma IFRS 15 Receitas com clientes, e concluiu não terem impactos relevantes nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Em relação ao impairment de ativos financeiros, o IFRS 9 requer o modelo de expectativa de perda no crédito, ao contrário do modelo de perda efetiva do crédito mencionada no IAS 39 / CPC 38. O modelo de expectativa de perda no crédito requer que a Companhia e suas controladas registrem contabilmente a expectativa de perdas em créditos e mudanças nessas expectativas a cada data de reporte para refleti-las desde o reconhecimento inicial. Ou seja, não é mais necessário que o evento ocorra para que seja reconhecida a perda no crédito. No que tange às modificações relacionadas à contabilização de hedge, o IFRS 9 mantem os três tipos de mecanismo de contabilização de hedge previstos no IAS 39, mas traz maior flexibilidade no que tange os tipos de transações elegíveis à contabilização de hedge, mais especificamente a ampliação dos tipos de instrumentos que se qualificam como instrumentos c) IFRS 16 / CPC 06 (R2) - Arrendamentos Emitida em 13 de janeiro de 2016, estabelece, na visão do arrendatário, nova forma de registro contábil para os arrendamentos atualmente classificados como arrendamentos operacionais, cujo registro contábil passa a ser realizado de forma similar aos arrendamentos classificados como financeiros. No que diz respeito aos arrendadores, praticamente mantém os requerimentos do IAS 17 / CPC 06 (R1), incluindo apenas alguns aspectos adicionais de divulgação. O IFRS 16 / CPC 06 (R2) será aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de A Administração da Companhia e suas controladas está avaliando os potenciais impactos da adoção deste novo pronunciamento. de hedge e os tipos de componentes de risco de itens não financeiros elegíveis à contabilização de hedge. Adicionalmente, o teste de efetividade foi renovado e substituído pelo princípio de relacionamento econômico. Ainda, a avaliação retroativa da efetividade do hedge não é mais necessária e ocorreu a introdução de exigências adicionais de divulgação relacionadas às atividades de gestão de riscos de uma entidade. 5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 98 A Administração da Companhia e suas controladas realizou uma avaliação dos potenciais impactos na adoção da norma IFRS 9 Instrumentos Financeiros, e concluiu não terem impactos relevantes nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. b) IFRS 15 / CPC 47 e Esclarecimentos ao IFRS 15 - Receita de contratos com clientes O IFRS 15 / CPC 47 estabelece um modelo simples para contabilização de receitas provenientes de contratos com clientes e substituirá o guia atual de reconhecimento da receita presente no IAS 18 / CPC 30 (R1) - Receitas, IAS 11 / CPC 17 (R1) - Contratos de Construção e as interpretações relacionadas. Esta norma estabelece que uma entidade deve reconhecer a receita para representar a transferência (ou promessa) de bens ou serviços a clientes de forma a refletir a consideração de qual montante espera trocar por aqueles bens ou serviços. A norma introduz um modelo para o reconhecimento da receita que considera cinco passos: (i) identificação do contrato com o cliente; Controladora Consolidado 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 Circulante Saldos de caixa e bancos Aplicações financeiras: Certificado de depósitos bancários (a) Fundos de investimento (b) Operações compromissadas em debêntures (a) Total de caixa e equivalentes de caixa (ii) identificação da obrigação de desempenho definida no contrato; (iii) determinação do preço da transação; (iv) alocação do preço da transação às obrigações de desempenho do contrato e (v) reconhecimento da receita se e quando a companhia cumprir as obrigações de desempenho. Pelos novos requerimentos do IFRS 15, a entidade reconhece a receita somente quando (ou se) a obrigação de desempenho for cumprida, ou seja, quando o controle dos bens ou serviços de uma determinada operação são efetivamente transferidos ao cliente. Adicionalmente, esta norma estabelecerá um maior detalhamento nas divulgações relacionadas aos contratos com clientes. O IFRS 15 será aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de (a) Essas aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário - CDBs e debêntures compromissadas, e são remunerados a taxas médias equivalentes a 95,24% do Certificado de Depósito Interbancário CDI, na data do balanço (100% em 31 de dezembro de 2016). (b) Representam valores aplicados no Fundo Atlântica, o qual foi constituído em setembro de 2012 e tem como característica aplicações pós-fixadas lastreadas no CDI, substancialmente em CDBs, letras financeiras, títulos públicos federais, debêntures compromissadas de instituições financeiras de grande porte e fundos de investimentos de baixo risco e alta liquidez. A taxa de remuneração deste fundo é 101,53% do CDI na data do balanço (101,45% em 31 de dezembro de 2016).

99 S Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e compõem-se do saldo de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras com liquidez imediata, sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 6. APLICAÇÕES FINANCEIRAS E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Referem-se a títulos de capitalização com prazo de vencimento superior a 90 dias, de alta liquidez, sujeito a um insignificante risco de mudança de valor Aplicações financeiras vinculadas 6.1. Aplicações financeiras Consolidado Controlada Agente financeiro Tipo de aplicação Consolidado Vencimento Indexador Remuneração 31/12/ /12/2016 Bons Ventos BNB Fundo aberto indeterminado diversos 72,83% Bons Ventos BNB Fundo aberto indeterminado diversos 97,01% Representam os valores aplicados nos Fundos Abertos BNB FI Curto Prazo Automático e BNB FI Curto Prazo Institucional. Os fundos tem como característica aplicações em títulos federais e/ou operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais Títulos e valores mobiliários Agente financeiro Tipo de aplicação Tipo de aplicação Vencimento Indexador Remuneração 31/12/ /12/2016 Banco do Brasil Fundo aberto Indefinido Diversos 88,94%* 88,94%* Banco do Brasil CDB Diversos DI 0,00% 0,00% - BNB LFTs Indefinido Diversos 99,00%* 99,00%* BNB Fundo aberto e CDB Indefinido Diversos 96,42%* 96,42%* BNB CDB Ago/28 DI - Bradesco (FIC) Federal Indefinido Diversos 100,82%* 100,82%* Citibank Fundo Citi Cash Blue Indefinido Diversos 97,13%* 97,13%* Itaú Fundo Soberano Indefinido Diversos 99,41%* 99,41%* Itaú CDB/Op. Compromissada Diversos DI 90,00%* 90,00%* Santander Fundo Títulos Públicos Indefinido Diversos - Bradesco Fundo Atlânticas Indefinido Diversos 101,53%* 101,53%* Consolidado * Remuneração média na data base, tendo como referência o depósito interbancário DI Controlada SIIF Enérgies Bons Ventos Bons Ventos Agente financeiro BNB Sulamérica Itaú Tipo de aplicação Vencimento Indexador Remuneração 31/12/ /12/2016 Titulo de capitalização Titulo de capitalização Titulo de capitalização indeterminado TR 100,00% indeterminado TR 100,00% indeterminado TR 100,00%

100 S Referem-se a contas reserva constituídas nas controladas, de acordo com os respectivos contratos de empréstimos e financiamento, e deverão ser mantidas até a amortização dos mesmos. Em 31 de dezembro de 2017, as garantias estavam 100% integralizadas, com exceção da conta referente a controlada Ludesa, que ainda não possuía garantias integralizadas e sem prazo limite para constituição total. Os instrumentos financeiros relativos a essas contas reserva são contratados exclusivamente para atendimento às exigências legais e contratuais e são designados como empréstimos e recebíveis. Os saldos das contas reserva destinados as garantias dos empréstimos e financiamentos são apresentados por instituição financeira no quadro abaixo: Consolidado Instituição Financeira 31/12/ /12/2016 BNDES BNB NIB Bradesco Banco do Brasil Total Composição do contas a receber sem considerar o saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa: Controladora Consolidado 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 CCEAR* CER** Mercado Livre PROINFA Total * Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado. ** Contrato de Energia de Reserva. A Administração da Companhia e suas controladas entendeu não ser necessária a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa por não haver expectativa de perdas em toda a carteira de recebíveis em 31 de dezembro de Composição por vencimento do contas a receber em 31 de dezembro de 2017: 100 Controladora Consolidado 7. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Controladora Consolidado 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 Concessionárias e permissionárias Operações realizadas na CCEE Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7) Total Vencidos Até 90 dias* A vencer Até 60 dias Mais de 60 dias Total * Refere-se, substancialmente, a débitos do agente ELETROBRÁS (PROINFA), relativo às transações realizadas no âmbito desse mercado. Até 21 de janeiro de 2018, o montante total já havia sido recebido.

101 S 8. IMPOSTOS A RECUPERAR 9. OUTROS CRÉDITOS NÃO CIRCULANTE Controladora Consolidado 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 Instituição Financeira Consolidado 31/12/ /12/2016 Impostos de renda e contribuição social a compensar - IRPJ e CSLL (a) Imposto de renda retido na fonte - IRRF (b) Programa de integração social - PIS (c) Contribuição para financiamento da seguiridade social - COFINS (c) Outros Ativo circulante Ativo não circulante Total (a) Refere-se a antecipações ocorridas no ano, créditos tributários gerados por pagamentos efetuados a maior de acordo com o regime de lucro real e saldo negativo de exercícios anteriores. (b) Refere-se a retenções sobre aplicações financeiras que não dependem de decisões judiciais ou administrativas para que sejam utilizadas. (c) Referem-se, basicamente, a créditos retidos na fonte por órgãos públicos sobre a venda de energia. Créditos a receber - consórcios (a.i) Provisão para perda Baldin Bioenergia S.A. (a.i) (13.838) (13.838) Ajuste a valor presente Baldin Bionergia S.A. (a.i) (23.774) (23.774) Contratos de pré-compra de energia (a.ii) Despesas pagas antecipadamente (b) Créditos a receber - consórcios (c) Despesas antecipadas - repactuação ANEEL (d) Outros créditos a receber Total a) Baldin Bioenergia S.A. Em 2008, a Companhia constituiu a SPE denominada CPFL Bioenergia S.A. com o objetivo de formar um consórcio para construir, operar e manter uma usina termelétrica movida a biomassa (bagaço de cana), com capacidade de geração de 45 MW. Esse consórcio foi firmado em conjunto com o Grupo Baldin, através da controlada Baldin Bioenergia S.A. (parte não relacionada), pelo prazo de 17 anos. De acordo com os instrumentos jurídicos integrantes dessa transação, destacamos os seguintes: (i) a CPFL Bioenergia foi a responsável primária pelo financiamento da construção do empreendimento e, em contrapartida, a Baldin Bioenergia deveria reembolsar o valor correspondente a sua participação no consórcio (50%); e (ii) a CPFL Bioenergia realizou pré-pagamento à Baldin Bioenergia referente à entrega futura de energia a ser gerada pelo empreendimento (parcela do Grupo Baldin), pelo prazo de 15 anos a partir da data de entrada em operação da usina. A Administração da Baldin Bioenergia S.A. protocolou, em 25 de junho de 2012, pedido de recuperação judicial. Até 31 de dezembro de 2017, o processo de recuperação judicial ainda não havia sido encerrado. Em 31 de dezembro de 2017, a exposição total da Companhia relacionada às operações da Baldin Bioenergia S.A. compreende: (i) O montante é composto da seguinte forma: (1) R$ de valor de principal, referente ao direito da controlada CPFL Bioenergia S.A. receber da Baldin Bioenergia S.A. os investimentos realizados para a construção da usina (50% do investimento inicial). (2) R$1.000 de créditos a receber. A Companhia por meio de sua controlada CPFL Bioenergia adquiriu, em 6 de novembro 101

102 S de 2014, Cessão de Créditos Sem Coobrigação, Direitos e Obrigações e Outras Avenças do Itaú Unibanco S.A., um dos credores do plano de recuperação judicial. O valor de crédito cedido foi de R$26.100, que descontado a valor presente déficit de geração de energia na controlada Bio Coopcana. Esse montante será recebido através do desconto da parcela mensal de serviços de manutenção durante os anos de 2034 a resultou no montante desembolsado de R$ (3) (R$13.838) de provisão para perdas no saldo a receber. A Administração da Companhia, com base nas informações disponíveis sobre a situação financeira e operacional da Baldin Bioenergia S.A., mantém provisão para cobrir potenciais perdas no saldo a receber da Baldin Bioenergia S.A. em 31 de dezembro de 2017, a qual julga suficiente para cobrir riscos d) O montante de R$3.042 (R$5.073 em 31 de dezembro de 2016) refere-se a repactuação do risco hidrológico de geração (GSF), anuído pela ANEEL (vide nota explicativa nº 30). Dentro da rubrica de Outros créditos circulante, está contabilizada a parcela de curto prazo de mesma natureza, no montante de R$2.850 (R$3.177 em 31 de dezembro de 2016). na realização desse saldo. (4) (R$23.774) de ajuste a valor presente. Em decorrência da aprovação pela Assembleia Geral de Credores em 10 de novembro de 2014, do novo plano de recuperação judicial e da expectativa de recebimento, a Companhia registrou em 31 de dezembro de 2014, ajuste a valor presente dos créditos a receber, líquidos da provisão para perdas. (ii) O montante de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016), refere-se a pagamentos antecipados do contrato de pré-compra de energia realizado entre a CPFL Bioenergia e a Baldin. A realização desse saldo tem ocorrido por meio do recebimento de energia. b) O montante de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016), refere-se: (i) a parcela de longo prazo de pagamentos antecipados de encargos feitos à Eletrobrás das controladas da Companhia que possuem contratos do PROINFA, vinculados ao REIDI - Regime Especial de Incentivo para o Desenvolvimento da Infraestrutura, e que está sendo alocada ao resultado como redutora da receita pelo período remanescente dos contratos de venda de energia dessas controladas. Na rubrica de Outros créditos - circulante, a parcela de curto prazo de mesma natureza, está contabilizada no montante de R$965 (R$795 em 31 de dezembro 2016). 10. PARTES RELACIONADAS A Companhia tem como controlador a CPFL Geração de Energia S.A. ( CPFL Geração ). Energia S.A. detém 100% do capital social da CPFL Geração e possui as seguintes empresas como acionistas controladores: State Grid Brazil Power Participações S.A. Companhia controlada indiretamente pela State Grid Corporation of China, companhia estatal chinesa cujo principal negócio é desenvolver e operar empresas no setor energético. ESC Energia S.A. Companhia controlada pela State Grid Brazil Power Participações S.A. As participações diretas e indiretas em controladas estão descritas na nota explicativa n 3. Foram considerados como partes relacionadas os acionistas controladores, controladas e coligadas. As principais transações estão relacionadas a seguir: 102 c) Créditos a receber - consórcios O montante de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016), refere-se: (i) R$6.464 (R$6.464 em 31 de dezembro de 2016) refere-se à compra de matéria-prima pela controlada Bio Ester para a melhoria da geração de energia. Esse montante está sendo discutido por meio de um procedimento arbitral com o consorciado desse projeto para garantia de seu reembolso. (ii) R$6.376 (R$6.261 em 31 de dezembro de 2016) refere-se ao adiantamento realizado ao consorciado da controlada Bio Formosa, para financiamento da construção do sistema de recolhimento de palha e ponta de cana de açúcar, com o objetivo de aumentar a quantidade de insumos fornecidos. Esse montante está sendo recebido através do desconto da parcela mensal de serviços de manutenção até o ano Na rubrica de Outros créditos - circulante, a parcela de curto prazo de mesma natureza está contabilizada no montante de R$569 (R$522 em 31 de dezembro 2016). (iii) R$2.745 reconhecido em 31 de dezembro de 2016, ajustado a valor presente, referente ao direito a receber diante do Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (nota nº 5) Banco Bradesco Subtotal continua

103 S Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Contas a receber de clientes (nota nº 7) e receita (nota nº 21) Atlântica I Atlântica II Atlântica IV Atlântica V Barra da Paciência Bio Alvorada Bio Coopcana Bio Ester Bio Formosa Bio Ipê Bio Pedra Campo dos Ventos I Campo dos Ventos III Campo dos Ventos V Chimay Costa Branca CPFL Brasil Jayaditya Juremas Macacos Mata Velha Mohini Morro dos Ventos II Novo Horizonte Paiol Pedra Preta continua Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Salto Goés Santa Luzia Solar Subtotal Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Outros créditos (a) Alto Irani Arvoredo Atlântica I Atlântica II Atlântica IV Atlântica V Barra da Paciência Bio Alvorada Bio Buriti Bio Coopcana Bio Ester Bio Formosa Bio Ipê Bio Pedra Bioenergia Boa Vista BVP Geradora continua 103

104 S Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Campo dos Ventos I Campo dos Ventos II Campo dos Ventos III Campo dos Ventos IV Campo dos Ventos V Chimay Cocais Grande Corrente Grande Costa Branca CPFL Paulista Dobrevê Eólica Formosa Eólica Icaraizinho Eólica Paracuru Eurus I Eurus III Eurus VI Figueirópolis Jayaditya Juremas Ludesa Macacos Mata Velha Mohini Morro dos Ventos I Morro dos Ventos II continua Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Morro dos Ventos III Morro dos Ventos IV Morro dos Ventos IX Morro dos Ventos VI Ninho da Águia Novo Horizonte Paiol Pedra Cheirosa I Pedra Cheirosa II Pedra Preta Plano Alto Rosa dos Ventos Salto Goés Santa Clara I Santa Clara II Santa Clara III Santa Clara IV Santa Clara V Santa Clara VI Santa Luzia Santa Mônica Santa Úrsula Santo Dimas São Benedito São Domingos São Gonçalo continua 104

105 S Controladora Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 São Martinho SIIF Cinco Solar Sul Centrais Elétricas T Tombo Varginha Várzea Alegre Subtotal Total circulante Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Não circulante Empréstimos a receber Figueirópolis Sócios não controladores (b) (116) 854 Sul Centrais Elétricas Subtotal (116) 863 Total não circulante (116) 863 Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Passivo Circulante Fornecedores (nota nº 14) e custo e despesa (nota nº 22) Aiuruoca Arvoredo (482) - Authi (2.214) (2.643) Bio Alvorada (4.614) - Bioenergia (744) - Campo dos Ventos I (388) (74) Campo dos Ventos III (388) (723) Campo dos Ventos V (242) (332) CPFL Brasil (2.808) (2.572) CPFL Piratininga (158) - CPFL Telecom (43) - Ludesa (112) - Macacos (251) - Mata Velha (213) (467) Mohini (244) - Morro dos Ventos II (1.204) - Nect Consultoria (373) 255 Ninho da Águia (5.137) - Novo Horizonte (155) (489) Pedra Cheirosa I (16.983) - Pedra Cheirosa II (17.164) - Pedra Preta (502) - Santa Luzia (821) (568) 105 continua

106 S Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Santa Mônica (876) (201) Santa Úrsula (910) (553) Santo Dimas (1.234) (984) São Benedito (1.398) (1.205) São Domingos (715) (1.030) São Gonçalo (956) - São Martinho (469) (469) Varginha (3.301) - Subtotal (65.099) (12.055) Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Empréstimos com controladas (c) Alto Irani (332) (5.461) Arvoredo (649) (618) Barra da Paciência (263) (261) Bio Buriti (949) (1.805) Bio Formosa (16) Bio Ipê (265) (1.355) Bio Pedra (3.998) (3.255) BVP Geradora (5.962) (5.678) Chimay (3.370) (4.362) continua Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Cocais Grande (482) (459) Corrente Grande (4) Eólica Formosa (4.756) (4.657) Eólica Icaraizinho (2.532) (5.831) Eólica Paracuru (1.636) (2.849) Eurus VI (833) (894) Figueirópolis (1.472) Jayaditya (1.504) (1.370) Mohini (3.672) (4.336) Ninho da Águia (984) (937) Paiol (184) (189) PCH Holding (2.319) (5.606) PCH Participações (1.500) Pedra Cheirosa I (353) (934) Pedra Cheirosa II (601) (969) Plano Alto (298) (3.164) Rosa dos Ventos (362) (556) Santa Clara I (973) (1.426) Santa Clara II (1.975) (2.614) Santa Clara III (955) (2.443) Santa Clara IV (846) (3.251) Santa Clara V (1.038) (3.127) Santa Clara VI (969) (3.407) Santa Mônica (112) Santa Úrsula (78) Santo Dimas (72) São Benedito (43) continua 106

107 S Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 São Gonçalo (436) (415) SIIF Cinco (365) (295) SIIF Enérgies do Brasil (4.967) (2.831) Sul Centrais Elétricas (292) (194) Varginha (234) (223) Várzea Alegre (203) (193) Subtotal (49.557) (79.262) Outros passivos (d) Boa Vista Campo dos Ventos I Campo dos Ventos IV (50) - Campo dos Ventos V CPFL Energia (5.357) - Eólica Icaraizinho Mohini Salto Goés SIIF Cinco Solar Subtotal (5.407) - Total circulante ( ) (91.317) Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Não circulante Empréstimos com controladas (c) Alto Irani (5.723) - Bio Buriti (1.486) - Bio Ipê (1.261) - Bio Pedra (519) - Chimay (2.275) - Eólica Formosa (3.475) - Eólica Icaraizinho (5.055) - Eólica Paracuru (1.978) - Eurus VI (178) - Figueirópolis (5.741) - Jayaditya (593) - Mohini (2.482) - PCH Holding (4.376) - PCH Participações (2.232) - Pedra Cheirosa II (314) - Plano Alto (3.203) - Rosa dos Ventos (439) - Santa Clara I (815) - Santa Clara II (994) - Santa Clara III (1.816) - Santa Clara IV (2.847) - Santa Clara V (2.508) - Santa Clara VI (2.868) - SIIF Cinco (496) - Sul Centrais Elétricas (170) - continua 107

108 S Controladora Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Subtotal (53.844) - Adiantamento para Futuro Aumento de Capital CPFL Geração (AFAC) (e) Subtotal Total não circulante (53.844) - Patrimônio líquido CPFL Geração (AFAC) (e) Pagamento baseado em ações (Diretoria) Total Consolidado Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Cia Leste Paulista Energia (g) Cia Luz e Força de Mococa (g) Cia Sul Paulista Energia (g) CPFL Brasil CPFL Geração CPFL Paulista CPFL Piratininga RGE Rio Grande Energia RGE Sul Distribuidora de Energia Subtotal Outros créditos CPFL Paulista Subtotal Consolidado Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (nota nº 5) Banco Bradesco Subtotal Contas a receber de clientes (nota nº 7) e receita (nota nº 21) Cia de Luz e Força Santa Cruz (g) Cia Jaguari de Energia (g) continua Total circulante Consolidado Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Não circulante Aplicações financeiras vinculadas (nota nº 6.3) e receita financeira (nota nº 23) Banco Bradesco Subtotal continua

109 S Consolidado Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Empréstimos a receber Sócios não controladores (b) (253) Subtotal (253) Total não circulante Consolidado Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Nect Consultoria (373) 255 RGE Rio Grande Energia (207) (76) RGE Sul Distribuidora de Energia (90) - Subtotal (14.741) (67.576) Consolidado Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Passivo Circulante Fornecedores (nota nº 14) e custo e despesa (nota nº22) Authi (2.214) (2.643) Cia de Luz e Força Santa Cruz (g) (1) - Cia Jaguari de Energia (g) (20) - Cia Leste Paulista Energia (g) (7) - Cia Luz e Força de Mococa (g) (3) - Cia Sul Paulista Energia (g) (13) - CPFL Brasil (2.938) (55.154) CPFL Paulista (5.236) (5.384) CPFL Piratininga (277) - CPFL Serviços (3.304) (4.561) CPFL Telecom (43) - CPFL Transmissão Morro Agudo (3) - CPFL Transmissão Piracicaba (12) (13) continua Consolidado Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Adiantamentos de clientes (nota nº 17) Cia Jaguari de Energia (g) CPFL Brasil CPFL Paulista CPFL Piratininga RGE Rio Grande Energia RGE Sul Distribuidora de Energia Subtotal Outros passivos e custo e despesa (nota nº22) Baesa (36) Ceran (62) Chapecoense Geração (50) Cia de Luz e Força Santa Cruz (g) Cia Jaguari de Energia (g) Cia Leste Paulista Energia (g) continua 109

110 S Consolidado Consolidado Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Cia Luz e Força de Mococa (g) Cia Sul Paulista Energia (g) CPFL Brasil (f) (6.766) - CPFL Energia (5.357) - CPFL Geração (56) - CPFL Paulista (1) - CPFL Piratininga Enercan (59) Epasa (23) RGE Rio Grande Energia Subtotal (11.957) (230) Empréstimos e financiamentos (nota nº 15) e despesa financeira (nota nº23) Banco Bradesco (934) (37.297) Subtotal (934) (37.297) Debêntures (nota nº 16) e despesa financeira (nota nº23) Banco Bradesco (9.716) (4.281) Subtotal (9.716) (4.281) Ativo Passivo Resultado 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 CPFL Paulista CPFL Piratininga RGE Rio Grande Energia RGE Sul Distribuidora de Energia Subtotal Empréstimos e financiamentos (nota nº 15) Banco Bradesco Subtotal Debêntures (nota nº 16) e despesa financeira (nota nº 23) Banco Bradesco (h) Subtotal Adiantamento para Futuro Aumento de Capital CPFL Geração (AFAC) (e) Subtotal Total não circulante Total circulante (37.348) ( ) Não circulante Adiantamentos de clientes (nota nº 17) Cia Jaguari de Energia (g) continua Patrimônio líquido CPFL Geração (AFAC) (e) Pagamento baseado em ações (Diretoria) Total

111 S a) Refere-se principalmente aos rateios de despesas de mão-de-obra e fiança bancária. b) Valores a receber de sócios não controladores que celebraram contratos de mútuo, visando à concessão de financiamento, para que o acionista não controlador pudesse integralizar sua parcela de capital subscrito nas controladas (em decorrência dos aumentos de capital pela CPFL Renováveis), evitando que sua participação acionária fosse diluída. O contrato estabelece que a liquidação Controladora 31/12/2015 Adição Juros Pagamento 31/12/2016 Empréstimos a receber (1.194) Empréstimos com controladas (52.583) deverá ocorrer na data que a SPE distribuir dividendos a seus acionistas. A remuneração é de 8% a.a. + IGP-M. c) Refere-se a contratos de mútuo com a controladora CPFL Renováveis, com vencimentos até abril de 2024 e remuneração de TJLP+2% a.a., para capital de giro. d) Refere-se aos valores de rateio de despesas entre empresas do grupo. e) Em 29 de dezembro de 2016, o acionista CPFL Geração de Energia S.A realizou um aporte no montante de R$ por meio de contrato de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), firmado em 26 de dezembro de Em decorrência do processo de Oferta Pública de Ações (OPA) não ter se encerrado, em 1 de dezembro de 2017, foi realizado o aditamento do contrato de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), onde foi definido que a integralização de capital ocorrerá na primeira Assembleia Geral após a liquidação financeira da referida OPA, consequentemente, o montante de AFAC foi reclassificado para o passivo não circulante. Controladora 31/12/2016 Adição Juros Pagamento 31/12/2016 Empréstimos a receber (155) (116) Empréstimos com controladas (26.423) Dividendos Dividendos a receber: 111 f) Refere-se a indenização devida, de acordo com condições contratuais, pelo não fornecimento de energia dos Complexos Campo dos Ventos e São Benedito. g) Em 31 de outubro 2017, ocorreu a incorporação das distribuidoras Companhia Luz e Força Santa Cruz, Companhia Leste Paulista de Energia, Companhia Sul Paulista de Energia e Companhia Luz e Força de Mococa pela Companhia Jaguari de Energia. h) A partir de janeiro de 2017, em decorrência de determinadas restrições contratuais oriundas de contratos de financiamentos junto ao BNDES, algumas SPEs do Grupo CPFL Renováveis, quando não geraram energia em volume suficiente para cumprimento de seus contratos de venda de energia, ficaram impossibilitadas de realizarem compras de energia no mercado spot e nesses casos a Companhia passou a ser a responsável por honrar esse déficit de geração, repassando o volume de energia deficitário às controladas sem custo para as mesmas. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 ocorreram as seguintes movimentações nos mútuos: Controladora 31/12/ /12/2016 Alto Irani Atlântica I Atlântica II Atlântica IV Atlântica V Bio Coopcana Bio Formosa Bio Ipê Bio Pedra continua

112 S Controladora Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 ocorreram as seguintes movimentações nos dividendos: 31/12/ /12/2016 Boa Vista Campos dos Ventos III Campos dos Ventos IV Dobrevê Energia Eólica Holding Eurus V - 97 Eurus VI Farol de Touros 1 - Gameleira 4 - PCH Holding PCH Participações Pedra Cheirosa I Pedra Cheirosa II Plano Alto 1 - Rosa dos Ventos Salto Góes Santa Clara I Santa Clara II Santa Clara III Santa Clara IV Santa Clara V Santa Clara VI SIIF Enérgies Solar T Turbina Controladora 31/12/2015 Adição Recebimento 31/12/2016 Dividendos ( ) Controladora 31/12/2016 Adição Recebimento 31/12/2017 Dividendos ( ) Dividendos propostos e a pagar: Controladora Consolidado Passivo Passivo 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 CPFL Geração Sócios não controladores

113 S Adiantamento para futuro aumento de capital AFAC Saldos referentes a aporte de capital a título de adiantamento para futuros aumentos de capital em suas controladas. O saldo em 31 de dezembro de 2016 foi integralizado nas controladas em 2017, enquanto que, para o de 31 de dezembro de 2017, a Companhia pretende integralizá-los até 31 de março de Controladora Movimentação dos adiantamentos para futuro aumento de capital dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016: Ativo 31/12/ /12/2016 Baixa Verde Bio Alvorada Bio Buriti Bio Coopcana Bio Ester Bio Formosa Bio Pedra Boa Vista Cajueiro Campo dos Ventos IV - 7 Dobrevê Energia Eólica Holding Farol de Touros 8 22 Figueira Branca 7 87 PCH Holding - 5 PCH Holding Pedra Cheirosa I Pedra Cheirosa II SIIF Desenvolvimento - 52 SIIF Enérgies T Turbina Controladora 31/12/2015 Adição Integralização 31/12/2016 AFAC ( ) Controladora 31/12/2016 Adição Integralização 31/12/2017 AFAC ( ) Pessoal-chave da Administração Controladora Consolidado Passivo Passivo 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 Benefícios de curto prazo a empregados Salários e honorários Encargos sociais e benefícios Remuneração variável: Participaçãos nos lucros Outros Benefícios de longo prazo a empregados (a) Total

114 S Foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária realizada em 27 de abril de 2017, o montante de R$9.341, para a remuneração global anual da Administração da Companhia e suas controladas referente ao período de maio de 2017 a abril de A Companhia e suas controladas não oferecem outros benefícios no desligamento de seus membros da Alta Administração, além daqueles definidos pela legislação trabalhista vigente no Brasil. (a) Programa de Incentivo a Longo Prazo Refere-se ao Plano de Incentivo de Longo Prazo para Executivos, que consiste na premiação em recursos financeiros, tendo como orientador o comportamento das ações da Companhia no mercado e uma expectativa de valorização, bem como os resultados da mesma, utilizando fórmulas paramétricas de cálculo e concessão de Unidades Virtuais de Valor (UVV). O Plano não contempla a distribuição de ações aos executivos e tão somente as utiliza para fins de monitoramento das expectativas estabelecidas no Plano Estratégico de Longo Prazo da Companhia, também aprovado pelo Conselho de Administração. O plano vigente tem duração de 2014 a 2020 e prevê as outorgas relativas a 2014, 2015 e O prazo de vigência é de 6 anos, com carência de dois anos para a primeira conversão de cada outorga anual. O prazo de conversão de cada outorga é gradual, em até 5 anos e em 3 conversões (33/33/34%). O Programa prevê realização parcial, de acordo com a relação entre a valorização esperada e efetivamente apurada, de acordo com a expectativa do Plano Estratégico, havendo gatilho de resultado mínimo esperado, bem como atingimento superior ao inicialmente projetado, limitado a 150%. Controladora 31/12/ /12/2016 Composição da equivalência patrimonial: Equivalência patrimonial Amortização de juros capitalizados (1.364) (1.365) Amortização direito de autorização* ( ) ( ) Impostos diferidos* Subtotal (73.150) (70.967) Total *Apresentado líquido R$ Direito de exploração, líquido dos impostos diferidos Participações em empresas controladas diretas e indiretas: INVESTIMENTOS Controladora 31/12/ /12/2016 Participações societárias permanentes avaliadas por equivalência patrimonial: Pelo patrimônio líquido da controlada Adiantamentos para futuro aumento de capital Direito de exploração de atividade de geração - autorização excluindo os efeitos fiscais Total do investimento

115 S Controladas diretas Quantidade (mil) de ações/quotas Participação no capital % Patrimônio líquido Resultado do Exercício Participação patrimônio líquido Resultado de equivalência patrimonial 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Alto Irani % Atlântica I % Atlântica II % Atlântica IV % Atlântica V % Baixa Verde 53 95% 84 (139) (132) (70) Bio Alvorada % (1.246) (1.246) Bio Buriti % Bio Coopcana % Bioenergia % Bio Ester % Bio Formosa % (19.451) (19.451) Bio Ipê % Bio Pedra % Boa Vista % Cachoeira Grande % (6.502) Cajueiro 45 95% 347 (123) (117) (34) Campo dos Ventos IV ** - 0% Costa das Dunas 54 90% 601 (124) (112) (95) Dobrevê Energia % Eólica Holding % Eurus V ** - 0% (3) Eurus VI % Farol de Touros 50 90% 204 (112) (101) (111) Figueira Branca % 111 (91) (91) (91) Gameleira % 885 (102) (102) (107) 115 continua

116 S Controladas diretas Quantidade (mil) de ações/quotas Participação no capital % Patrimônio líquido Resultado do Exercício Participação patrimônio líquido Resultado de equivalência patrimonial 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Navegantes % 3 (31) 3 32 (29) (27) PCH Holding % PCH Holding % (1.038) (1.038) (11.383) PCH Participações % Pedra Cheirosa I % Pedra Cheirosa II % Penedo % Plano Alto % Rosa dos Ventos % Salto Góes % Santa Clara I % Santa Clara II % Santa Clara III % Santa Clara IV % Santa Clara V % Santa Clara VI % Santa Cruz % (5.689) SIIF Desenvolvimento 173 8% (46) (4) (10) SIIF Enérgies % Solar % 459 (2.014) (2.014) (445) T % Tombo % 932 (5) (5) - Turbina % (41.581) Turbina % (3) Subtotal Campo dos Ventos IV ** - 0% (25) - (61)

117 S Controladas indiretas Quantidade (mil) de ações/quotas Participação no capital % Patrimônio líquido Resultado do Exercício Participação patrimônio líquido Resultado de equivalência patrimonial 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Aiuruoca % (31) (31) (14.055) Arvoredo % Barra da Paciência % Bonanza ** - 0% - (2.144) (2.144) - BVP % BVP Geradora % Campo dos Ventos I % (3.683) Campo dos Ventos II % (403) (403) 586 Campo dos Ventos III % (3.129) Campo dos Ventos V % (4.194) Cherobim % 2 (1.758) (1.565) - Chimay % Cocais Grande % Corrente Grande % Costa Branca % Curral Velho I * - 0% (13) Curral Velho II * - 0% (8) Curral Velho IV * - 0% (8) Desa Comercializadora ** - 0% - (2) - 13 (2) - Desa Eólicas % Distância ** - 0% - (500) (500) - Eólica Formosa % Eólica Icaraizinho % Eólica Paracuru % Eurus I % (1.793) Eurus III % continua

118 S Controladas indiretas Quantidade (mil) de ações/quotas Participação no capital % Patrimônio líquido Resultado do Exercício Participação patrimônio líquido Resultado de equivalência patrimonial 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Figueirópolis % Jayaditya % Juremas % Laranjinha ** - 0% - (733) (733) - Ludesa % Macacos % Mata Velha % (12.593) (12.593) (3.744) Mohini % Morro do Vento ** - 0% - (783) (783) - Morro dos Ventos I % Morro dos Ventos II % (1.870) Morro dos Ventos III % Morro dos Ventos IV % Morro dos Ventos IX % Morro dos Ventos VI % (627) Ninho da Águia % Novo Horizonte % (1.420) (1.420) (251) Paiol % PCH Participações % Pedra Preta % Renascer ** - 0% - (583) (583) - Rio Claro % (135) (881) (127) 10 (828) - Santa Luzia % Santa Mônica % (7.379) Santa Úrsula % (5.330) São Benedito % (1.510) São Domingos % (5.640) 118 continua

119 S Controladas indiretas Quantidade (mil) de ações/quotas Participação no capital % Patrimônio líquido Resultado do Exercício Participação patrimônio líquido Resultado de equivalência patrimonial 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 São Gonçalo % SIIF Cinco % SIIF Desenvolvimento % (46) (42) (70) Sul Centrais Elétricas % Varginha % Varginha - DESA 1 94% - (364) - 10 (342) - Várzea Alegre % Santo Dimas % (4.459) São Martinho % (3.871) WF 1 Holding % 329 (74) (74) (25) WF Wind Holding V ** - 0% WF Wind Holding VII ** - 0% WF Wind Holding VIII ** - 0% * Empresas incorporadas pela SIIF Desenvolvimento em 14 de dezembro de ** Empresas incorporadas pela Dobrevê Energia S.A. em 28 de dezembro de 2017.

120 S Movimentação dos investimentos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de controladora: Saldo em 31/12/2015 Aumento de capital Redução de capital Amortização Capitalização de Juros Transferência de Investimento Resultado de equivalência patrimonial Dividendos Saldo em 31/12/2016 Alto Irani (3.243) Atlântica I Atlântica II Atlântica IV Atlântica V Baixa Verde (70) Bio Alvorada (5.500) Bio Buriti (3.109) Bio Coopcana (1.000) Bioenergia Bio Ester (1.428) Bio Formosa (99) Bio Ipe (61) (6.943) Bio Pedra (15.100) (249) (47.333) Boa Vista Cachoeira Grande (6.502) (5) 130 Cajueiro (34) Campos dos Ventos IV (36) Costa das Dunas (95) Dobrevê Energia (21.565) (18.172) Eólica Holding (151) Eurus V (3) - 38 Eurus VI (23) (974) Farol de Touros (111) Figueira Branca (91) continua

121 S Saldo em 31/12/2015 Aumento de capital Redução de capital Amortização Capitalização de Juros Transferência de Investimento Resultado de equivalência patrimonial Dividendos Saldo em 31/12/2016 Gameleira (107) Navegantes (27) - 32 PCH Holding (28.979) PCH Holding (11.383) PCH Participações (12) (11.874) Pedra Cheirosa I (3.372) Pedra Cheirosa II (2.702) Penedo Plano Alto (2.600) (167) Rosa dos Ventos (10.035) Salto Góes (37.538) (583) Santa Clara I (238) (11.191) Santa Clara II (215) (11.715) Santa Clara III (185) (13.247) Santa Clara IV (146) (9.264) Santa Clara V (138) (10.758) Santa Clara VI (110) (6.870) Santa Cruz (5.689) SIIF Desenvolvimento (10) SIIF Enérgies (35.833) Solar (445) T Tombo Turbina (41.581) Turbina (3) - 10 Subtotal do investimento (89.488) (1.365) (36) ( ) Campos dos Ventos IV* (61) - (25) Total do investimento (89.488) (1.365) ( ) *Provisão para perda de investimento, valor reclassificado para o passivo não circulante

122 S Saldo em 31/12/2016 Aumento de capital Redução de capital Amortização Capitalização de Juros Transferência de Investimento Incorporação Resultado de equivalência patrimonial Dividendos Saldo em 31/12/2017 Alto Irani (15.002) Atlântica I (3.494) Atlântica II (2.904) Atlântica IV (11.300) (3.266) Atlântica V (1.812) Baixa Verde (132) - 80 Bio Alvorada (4.000) (1.246) (930) Bio Buriti (7.186) Bio Coopcana (2.383) Bioenergia Bio Ester (3.641) (3.180) Bio Formosa (19.451) Bio Ipê (61) (7.413) Bio Pedra (249) (32.010) Boa Vista (22) Cachoeira Grande Cajueiro (117) Campo dos Ventos IV (25) (38) Costa das Dunas (112) Dobrevê Energia (17.499) Eólica Holding (11.218) Eurus V (50) Eurus VI (23) (1.336) Farol de Touros (101) (1) 184 Figueira Branca (91) Gameleira (102) (3) 885 Navegantes (29) - 3 PCH Holding (10.726) continua

123 S Saldo em 31/12/2016 Aumento de capital Redução de capital Amortização Capitalização de Juros Transferência de Investimento Incorporação Resultado de equivalência patrimonial Dividendos Saldo em 31/12/2017 PCH Holding (1.038) PCH Participações (25.534) Pedra Cheirosa I (4.981) Pedra Cheirosa II (5.141) Penedo Plano Alto (2.300) (8.001) Rosa dos Ventos (10.274) Salto Góes (3.436) Santa Clara I (237) (11.015) Santa Clara II (215) (12.236) Santa Clara III (185) (13.409) Santa Clara IV (146) (11.477) Santa Clara V (138) (12.649) Santa Clara VI (110) (8.928) Santa Cruz SIIF Desenvolvimento (81) (4) SIIF Enérgies (94.129) Solar (2.014) T (663) Tombo (5) Turbina (17.218) Turbina Subtotal do investimento (21.322) (1.364) (25) ( ) Campo dos Ventos IV* (25) Total do investimento (21.322) (1.364) ( ) *Provisão para perda de investimento, valor reclassificado para o passivo não circulante.

124 S Direitos de exploração líquidos dos efeitos fiscais Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a Companhia possuía saldo de direito de exploração das seguintes SPEs: 31/12/2015 Amortização Controladora Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2016 Aiuruoca (22.503) - Alto Irani (5.371) Arvoredo (1.156) Atlântica I 291 (11) Atlântica II 291 (11) Atlântica IV 291 (11) Atlântica V 291 (11) Baixa Verde Barra da Paciência (1.460) Bio Ester (620) Boa Vista Cachoeira Grande Cajueiro Campos dos Ventos I (55) Campos dos Ventos II (172) Campos dos Ventos III (66) Campos dos Ventos IV (3.642) - Campos dos Ventos V (55) Cocais Grande (1.028) Corrente Grande (912) Costa Branca (952) Costa das Dunas Eólica Formosa (6.984) Eólica Icaraizinho (11.232) Eólica Paracuru (7.156) continua 31/12/2015 Amortização Controladora Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2016 Eurus I (1.367) Eurus III (1.367) Eurus V (3.642) - Eurus VI (44) Farol de Touros Figueira Branca Figueiropolis (224) Gameleira Juremas (788) Ludesa (2.864) Macacos (1.032) Mata Velha (613) Morro dos Ventos I (1.093) Morro dos Ventos II (65) Morro dos Ventos III (1.089) Morro dos Ventos IV (1.089) Morro dos Ventos VI (1.089) Morro dos Ventos IX (1.137) Ninho da Águia (1.028) Paiol (1.804) Pedra Cheirosa I Pedra Cheirosa II Pedra Preta (1.024) Penedo Plano Alto (4.000) Rosa dos Ventos (2.440) Salto Goes (1.324) Santa Clara I (157) continua 124

125 S Controladora Controladora 31/12/2015 Amortização Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2016 Santa Clara II (157) Santa Clara III (157) Santa Clara IV (157) Santa Clara V (157) Santa Clara VI (157) Santa Cruz Santa Mônica (18) Santa Ursula (18) São Benedito (36) São Domingos (52) São Gonçalo (1.129) SIIF Cinco (4.296) Tombo Varginha (925) Várzea Alegre (772) Ventos de Santo Dimas (18) Ventos de São Martinho (18) Total do direito de exploração, líquido impostos diferidos (70.967) (29.787) /12/2016 Amortização Controladora Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2017 Alto Irani (5.368) Arvoredo (1.156) Atlântica I 280 (8) Atlântica II 280 (8) continua 31/12/2016 Amortização Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2017 Atlântica IV 280 (8) Atlântica V 280 (8) Baixa Verde Barra da Paciência (1.460) Bio Ester (620) Boa Vista Cachoeira Grande (1.752) - Cajueiro Campo dos Ventos I (128) Campo dos Ventos II (172) Campo dos Ventos III (128) Campo dos Ventos V (128) Cocais Grande (1.028) Corrente Grande (912) Costa Branca (952) Costa das Dunas Eólica Formosa (6.984) Eólica Icaraizinho (11.232) Eólica Paracuru (7.156) Eurus I (1.364) Eurus III (1.368) Eurus VI (44) Farol de Touros Figueira Branca Figueirópolis (224) Gameleira Juremas (788) continua 125

126 S Controladora Controladora 31/12/2016 Amortização Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2017 Ludesa (2.864) Macacos (1.032) Mata Velha (1.052) Morro dos Ventos I (1.096) Morro dos Ventos II (68) Morro dos Ventos III (1.092) Morro dos Ventos IV (1.092) Morro dos Ventos VI (1.092) Morro dos Ventos IX (1.140) Ninho da Águia (1.028) Paiol (1.804) Pedra Cheirosa I (199) (3.386) Pedra Cheirosa II (180) Pedra Preta (1.024) Penedo Plano Alto (4.000) Rosa dos Ventos (2.440) Salto Góes (1.324) Santa Clara I (160) Santa Clara II (160) Santa Clara III (160) Santa Clara IV (160) Santa Clara V (160) Santa Clara VI (160) Santa Cruz (850) - Santa Mônica (216) Santa Úrsula (216) continua 31/12/2016 Amortização Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2017 São Benedito (216) São Domingos (212) São Gonçalo (1.132) SIIF Cinco (4.295) Tombo Varginha (928) Várzea Alegre (772) Ventos de Santo Dimas (216) Ventos de São Martinho (216) Total do direito de exploração, líquido impostos diferidos (73.150) (5.988) O direito de exploração é amortizado pelo prazo remanescente das respectivas autorizações/concessões, a partir da entrada em operação dos empreendimentos. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia identificou eventos que geraram a necessidade de registro de provisão para redução ao valor recuperável do Direito de exploração de Pedra Cheirosa I, no montante liquido de R$3.386, para os demais não houve a necessidade de constituição de provisão. 126

127 S Informações financeiras das controladas Ativo Passivo Patrimônio Líquido Receita Líquida Lucro (Prejuízo) 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Aiuruoca (31) (14.055) Alto Irani Arvoredo Atlântica I Atlântica II Atlântica IV Atlântica V Baixa Verde (139) (74) Barra da Paciência Bio Alvorada (1.246) Bio Buriti Bio Coopcana Bio Ester Bio Formosa (19.451) Bio Ipê Bio Pedra Bioenergia Boa Vista Bonanza BVP BVP Geradora Cachoeira Grande (6.502) Cajueiro (123) (36) Campo dos Ventos I (3.683) Campo dos Ventos II (403) 586 Campo dos Ventos III (3.129) Campo dos Ventos IV (25) (61) continua 127

128 S Ativo Passivo Patrimônio Líquido Receita Líquida Lucro (Prejuízo) 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Campo dos Ventos V (4.194) Cherobim (1.758) - Chimay Cocais Grande Comercializadora de Energia Corrente Grande Costa Branca Costa das Dunas (124) (105) Curral Velho I (13) Curral Velho II (8) Curral Velho IV (8) Desa Eólicas Distância Dobrevê Eólica Formosa Eólica Holding Eólica Icaraizinho Eólica Paracuru Eurus I (1.793) Eurus III Eurus V (3) Eurus VI Farol de Touros (112) (123) Figueira Branca (91) (91) Figueirópolis Gameleira (102) (107) Jayaditya Juremas Laranjinha continua

129 S Ativo Passivo Patrimônio Líquido Receita Líquida Lucro (Prejuízo) 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Ludesa Macacos Mata Velha (12.593) (3.744) Mohini Morro dos Ventos Morro dos Ventos I Morro dos Ventos II (1.870) Morro dos Ventos III Morro dos Ventos IV Morro dos Ventos IX Morro dos Ventos VI (627) Navegantes (31) (28) Ninho da Águia Novo Horizonte (1.420) (251) Paiol PCH Holding PCH Holding (1.038) (11.383) PCH Participações Pedra Cheirosa I Pedra Cheirosa II Pedra Preta Penedo Plano Alto Renascer Rio Claro (135) (881) - Rosa dos Ventos Salto Góes Santa Clara I Santa Clara II Santa Clara III continua

130 S Ativo Passivo Patrimônio Líquido Receita Líquida Lucro (Prejuízo) 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2016 Santa Clara IV Santa Clara V Santa Clara VI Santa Cruz (5.689) Santa Luzia Santa Mônica (7.379) Santa Úrsula (5.330) Santo Dimas (4.459) São Benedito (1.510) São Domingos (5.640) São Gonçalo São Martinho (3.871) SIIF Cinco SIIF Desenvolvimento (46) (77) SIIF Enérgies Solar (2.014) (445) Sul Centrais Elétricas T Tombo (5) - Turbina (41.581) Turbina (3) Varginha Varginha - DESA Várzea Alegre WF 1 Holding (74) (25) WF Wind Holding V WF Wind Holding VII WF Wind Holding VIII WF Wind Holding X WF Wind Holding XI

131 S i) Incorporações Em 29 de setembro de 2017, os acionistas da Dobrevê Energia S.A. aprovaram, por meio de Assembleia Geral Extraordinária, aumento de capital social dessa companhia mediante versão do patrimônio líquido da Campo dos Ventos IV Energia S.A. ( Campo dos Ventos IV ) e da Eurus V Energias Renováveis S.A. ( Eurus V ), sem emissão de ações, não havendo portanto mudança no percentual de participação dos acionistas dessa companhia. Adicionalmente, foram aprovadas as incorporações das controladas: WF Wind Holding V S.A, WF Wind Holding VII S.A, WF Wind Holding VIII S.A, WF Wind Holding X S.A, WF Wind XI S.A, Laranjinha Energética S.A, Bonanza Energética S.A, Renascer Centrais Elétricas S.A, Desa Comercializadora Energética S.A, Morro dos Ventos Energética Renováveis S.A, Distancia Energética S.A, Campo dos Ventos IV e Eurus V pela Dobrevê Energia S.A, nos termos do Protocolo de Incorporação e Justificação e dos Laudos de Avaliação, também aprovados na referida data. O patrimônio líquido total incorporado foi de R$ IMOBILIZADO Terrenos Edificações, obras civis e benfeitoria Máquinas e equipamentos Controladora Veículos Móveis e utensílios Em curso Saldo em 31/12/ Custo histórico Depreciação acumulada - (978) (1.536) (104) (337) - (2.955) Total Terrenos Edificações, obras civis e benfeitoria Máquinas e equipamentos Controladora Veículos Móveis e utensílios Em curso Saldo em 31/12/ Custo histórico Depreciação acumulada - (1.492) (1.605) (119) (269) - (3.485) Adições Baixas - - (1.420) (260) (96) (1) (1.777) Transferências* (5.654) - Transferências - custo** - - (1.198) - (33) (31) (1.262) Depreciação - (459) (3.943) (104) (67) - (4.573) Baixa de depreciação Transferências diversas - depreciação** Saldo em 31/12/ Custo histórico Depreciação acumulada - (1.951) (4.353) (105) (283) - (6.692) Total 131 Adições Baixas - - (1.451) (275) (560) (21) (2.307) Transferências* (4.680) - Transferências - custo** Transferências - custo*** (2) Depreciação - (514) (769) (105) (95) - (1.483) Baixa de depreciação Transferências - depreciação*** - - (382) 2 (1) - (381) continua Taxa média de depreciação % - 25 a a a 19 6 a 7 *Transferências em decorrência de unitizações. **Transferência entre imobilizado e intagível. ***Referem-se a transferências para adequações entre grupos do ativo imobilizado, as quais não alteram o montante de despesa de depreciação registrada no período, uma vez que não tiveram as respectivas vidas úteis alteradas.

132 S Consolidado Consolidado Terrenos Reservatórios, barragens e adutoras Edificações, obras civis e benfeitoria Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Em curso Total Saldo em 31/12/ Custo histórico Depreciação acumulada (14.718) ( ) ( ) ( ) (643) (2.949) (1.667) ( ) Adições Baixas - - (421) (2.042) (275) (565) (25.827) (29.130) Transferências* ( ) - Transferências - custo** Transferências - custo*** (795) (36) (137) (1.434) (23.173) (13) 99 (1.667) Depreciação (6.660) (46.161) (30.664) ( ) (188) (417) - ( ) Baixa de depreciação Transferências - depreciação*** (7) (1.211) (967) (5.374) (1.002) (6.869) Saldo em 31/12/ Custo histórico Depreciação acumulada (22.596) ( ) ( ) ( ) (737) (3.189) - ( ) Adições Baixas (22) (132) (140) (14.881) (828) (591) (6.232) (22.826) Transferências* ( ) - Transferências - custo** (1.237) - (33) (58) (1.328) continua Transferências - custo*** Terrenos Reservatórios, barragens e adutoras Edificações, obras civis e benfeitoria Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Em curso Total (1.893) ( ) (103) Depreciação (7.040) (49.727) (35.979) ( ) (227) (408) - ( ) Baixa de depreciação Transferências - depreciação** Transferências - depreciação*** Redução ao valor recuperável dos ativos (48) (32) (689) (2.413) (16) (474) (14.787) (15.261) Saldo em 31/12/ Custo histórico Depreciação acumulada (30.317) ( ) ( ) ( ) (320) (3.159) - ( ) Taxa média de depreciação % 5 a 6 5 a 6 6 a 7 5 a 6 16 a 17 6 a 7 * Referem-se, principalmente, a baixa de ativos sem expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização, das controladas Aiuruoca R$13.638, Cachoeira Grande R$6.513, Santa Cruz R$5.699, Cherobim R$1.748, Bio Alvorada R$1.376 e Bio Ester R$ Além disso, foram realizadas baixas decorrentes de inventários e levantamento de ativos obsoletos no valor de R$ **Transferências em decorrência de unitizações. ***Transferências entre imobilizado e intangível. ****Referem-se as transferências para adequações entre grupos do ativo imobilizado, as quais não alteram o montante de despesa de depreciação registrada no período, uma vez que não tiveram as respectivas vidas úteis alteradas. 132

133 S Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía saldo de imobilizado em curso nas seguintes SPEs: Imobilizado em curso 31/12/2017 Bio Alvorada (b) Bio Ester (b) Bio Ipê 651 (b) Boa Vista (c) BVP Geradora (b) CPFL Renováveis (b) Eólica Formosa 902 (b) Gameleira 556 (a) Jayaditya (b) Mata Velha (b) Mohini 922 (b) Paracuru 537 (b) Pedra Preta (a) Penedo 985 (a) Tombo 933 (a) Outros Projetos Total (a) Empreendimento em fase de desenvolvimento. (b) Referem-se, basicamente, a melhorias ainda não concluídas nos ativos que já estão em operação, visando à otimização da geração de energia. (c) Previsão para entrada em operação no 1º trimestre de As autorizações das PCHs e dos parques eólicos poderão ser renovadas no final dos seus respectivos prazos, a critério do Poder Concedente. As concessões de PCHs, caso não sejam renovadas, deverão ser devolvidas ao Poder Concedente no final de seus respectivos prazos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi registrada despesa de depreciação no montante de R$ (consolidado), sendo que R$ classificada no grupo Custos de geração de energia elétrica na rubrica Depreciação e amortização, R$4.639 no grupo Despesas gerais e administrativas na rubrica Depreciação e amortização. Garantias Em 31 de dezembro de 2017, o valor total de imobilizado dado em garantia às instituições financeiras é de R$ , referente a contratos de empréstimos e financiamentos celebrados na modalidade FINAME (nota explicativa nº 15). Início de operação a) Pedra Cheirosa I Conforme Despacho nº 1.826, emitido pela ANEEL em 27 de junho de 2017, estabeleceu-se o início de operação comercial das 12 unidades geradoras de KW cada, totalizando KW de capacidade instalada do Parque Eólico Pedra Cheirosa I, localizado no município de Itarema, Estado do Ceará. b) Pedra Cheirosa II Conforme Despacho nº 1.827, emitido pela ANEEL em 27 de junho de 2017, estabeleceu-se o início de operação comercial das 11 unidades geradoras de KW cada, totalizando KW de capacidade instalada do Parque Eólico Pedra Cheirosa II, localizado no município de Itarema, Estado do Ceará. Redução ao valor recuperável dos ativos (Impairment) Para os exercícios apresentados, a Companhia avaliou eventuais indicativos de desvalorização de seus ativos que pudessem gerar a necessidade de testes sobre o valor de recuperação. Tal avaliação foi baseada em fontes externas e internas de informação, levando-se em consideração variações em taxas de juros, mudanças em condições de mercado, dentre outros fatores. O valor recuperável foi calculado com base em seus valores em uso de cada unidade geradora de caixa, quais sejam as usinas de geração de energia (projetos), utilizando a abordagem do fluxo de caixa livre para o acionista, técnica de avaliação que reflete o fluxo de caixa futuro de cada projeto. Para este exercício a Administração se baseou em premissas do orçamento plurianual, informações de mercado disponíveis e em desempenho em períodos anteriores. 133

134 S As premissas utilizadas para cálculo do fluxo de caixa descontado de cada projeto, incluíram: (i) taxas de desconto; (ii) expectativas de volume de geração de energia; (iii) expectativas em relação aos preços futuros de energia; (iv) disponibilidade de capacidade de geração de energia; (v) período de concessão/autorização; (vi) prorrogação das concessões/autorizações para as PCHs e (vii) outras condições de mercado. Sobre a taxa de desconto, a Companhia utilizou a metodologia CAPM para estimar o custo de capital do acionista para cada unidade geradora de caixa, sendo composta por: (i) estimativa da taxa livre de risco (utilizou-se como parâmetro o retorno do título do governo americano para 20 anos T-Bond); (ii) diferencial de inflação entre a projeção para os Estados Unidos e Brasil; coeficiente Beta calculado utilizando peers do setor de energia renovável; (iii) prêmio de risco de mercado calculado pela diferença do retorno médio do índice SP&500 e a taxa livre de risco; (iv) adição do risco de tamanho calculado pela Duff & Phelps e (v) adição do risco país calculado pela média do índice Emerging Markets (EMBI+BR) apurado pelo Banco JP Morgan (EMBI+). Como resultado dos testes realizados, foi reconhecida em dezembro de 2017 provisão para perdas nos projetos Bio Baia Formosa (R$13.486) e Solar Tanquinho (R$1.775). Estas perdas foram alocadas na demonstração de resultado na rubrica gerais e administrativas (nota explicativa nº 22). O reconhecimento da provisão para perda ao valor recuperável dos ativos se deu em função do cenário desfavorável para os negócios destas controladas e foi calculado com base em seus valores em uso. 13. INTANGÍVEL A composição e movimentação do saldo do intangível é como segue: Controladora Imobilizado em curso Outros ativos intangíveis Saldo em 31/12/ Custo histórico Amortização acumulada (7.408) Adições Baixas (3.990) Transferências - custo* (977) Transferências - custo** (390) continua Imobilizado em curso Controladora Outros ativos intangíveis Amortização (3.155) Transferências - amortização** 390 Baixas de Amortização Saldo em 31/12/ Custo histórico Amortização acumulada (6.859) Adições Baixas (4.439) Transferências - custo* Transferências - custo** (65) Amortização (2.399) Transferências - amortização* (21) Transferências - amortização** 65 Baixas de amortização Saldo em 31/12/ Custo histórico Amortização acumulada (4.659) Taxa média de amortização - % 20 *Transferências entre imobilizado e intangível. ** Referem-se as transferências para adequações entre grupos do ativo intangível, as quais não alteram o montante de despesa de amortização registrada no período, uma vez que não tiveram as respectivas vidas úteis alteradas. 134

135 S Consolidado Consolidado Imobilizado em curso Adquirido em combinações de negócios Outros ativos intangíveis Saldo em 31/12/ Custo histórico Amortização acumulada ( ) (21.377) ( ) Adições Reversão Transferências - outros ativos* Transferências diversas - custo** - (2.152) (2.152) Baixas*** (7.284) (14.907) (22.191) Provisão para perda**** (40.433) - (40.433) Amortização ( ) (5.110) ( ) Baixa amortização*** Transferências diversas - amortização** Saldo em 31/12/ Custo histórico Amortização acumulada ( ) (18.377) ( ) Adições Baixa - (4.812) (4.812) Provisão para perda**** (16.244) - (16.244) Total continua Imobilizado em curso Adquirido em combinações de negócios Outros ativos intangíveis Transferências - custo* Transferências - custo** - (64) (64) Amortização ( ) (3.855) ( ) Baixa amortização Transferências - amortização* Transferências - amortização** Redução ao valor recuperável dos ativos (5.130) (47) (5.177) Saldo em 31/12/ Custo histórico Amortização acumulada ( ) (17.083) ( ) Taxa média de amortização - % *Transferências entre imobilizado e intangível. **Referem-se a transferências para adequações entre grupos do ativo intangível, as quais não alteram o montante de despesa de amortização registrada no período, uma vez que não tiveram as respectivas vidas úteis alteradas. ***A Companhia reconheceu, na data da associação com a DESA, passivos contingentes avaliados ao seu valor justo na combinação de negócios, no montante de R$7.591, decorrente de riscos cíveis, cuja contrapartida foi registrada no ativo intangível. Em outubro de 2016 houve a baixa desse montante, devido ao encerramento dos processos. Além disso, em dezembro de 2016 foram realizadas baixas decorrentes de inventários e levantamento de ativos obsoletos. ****Provisão para perda de investimento/intangível de direito de exploração das SPEs Aiuruoca, Cachoeira Grande, Campo dos Ventos IV, Eurus V e Santa Cruz (nota explicativa nº 22). Total 135

136 S A Companhia possuía saldos de direito de exploração das seguintes SPEs: Consolidado Consolidado Saldo em 31/12/2015 Amortização Baixa /provisão para perda Saldo em 31/12/2016 Saldo em 31/12/2015 Amortização Baixa /provisão para perda Saldo em 31/12/2016 Aiuruoca (40.433) Alto Irani (8.148) Arvoredo (1.752) Atlântica I 442 (17) Atlântica II 443 (17) Atlântica IV 443 (17) Atlântica V 443 (17) Baixa Verde Barra da Paciência (3.576) Bio Ester (948) Boa Vista Bons Ventos (36.372) Cachoeira Grande Cajueiro Campos dos Ventos I (55) Campos dos Ventos II (168) Campos dos Ventos III (66) Campos dos Ventos IV (3.642) - Campos dos Ventos V (55) Cocais Grande (1.560) Corrente Grande (2.172) Costa Branca (1.524) Costas das Dunas Eólica Formosa (11.028) Eólica Icaraizinho (17.015) Eólica Paracuru (11.304) Eurus I (2.076) Eurus III (2.076) Eurus V (3.642) - Eurus VI (36) Farol de Touros Figueira Branca Figueiropolis (336) Gameleira Juremas (1.260) Ludesa (7.236) Macacos (1.644) Mata Velha (928) Morro dos Ventos I (1.644) Morro dos Ventos II (96) Morro dos Ventos III (1.644) Morro dos Ventos IV (1.644) Morro dos Ventos VI (1.644) Morro dos Ventos IX (1.716) continua continua

137 S Consolidado Consolidado Saldo em 31/12/2015 Amortização Baixa /provisão para perda Saldo em 31/12/2016 Saldo em 31/12/2015 Amortização Baixa /provisão para perda Saldo em 31/12/2016 Ninho da Águia (1.560) Paiol (2.736) Santa Luzia (2.820) Pedra Cheirosa I Pedra Cheirosa II Varginha (1.404) Várzea Alegre (1.164) Ventos de Santo Dimas (18) Ventos de São Martinho (18) Direito de autorização ( ) (47.717) Pedra Preta (1.644) Penedo Plano Alto (6.060) Rosa dos Ventos (3.696) Consolidado 137 Salto Goes (2.004) Santa Clara I (156) Saldo em 31/12/2016 Amortização Baixa /provisão para perda Saldo em 31/12/2017 Santa Clara II (156) Santa Clara III (156) Santa Clara IV (156) Santa Clara V (156) Santa Clara VI (156) Santa Cruz Santa Mônica (18) Santa Ursula (18) São Benedito (36) São Domingos (52) São Gonçalo (1.704) Siif Cinco (6.792) Tombo continua Aiuruoca (12.301) - Alto Irani (8.148) Arvoredo (1.752) Atlântica I 425 (12) Atlântica II 426 (12) Atlântica IV 426 (12) Atlântica V 426 (12) Baixa Verde Barra da Paciência (3.576) Bio Ester (948) Boa Vista BVP Geradora (36.372) Cachoeira Grande (2.655) - continua

138 S Consolidado Consolidado Saldo em 31/12/2016 Amortização Baixa /provisão para perda Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Amortização Baixa /provisão para perda Saldo em 31/12/2017 Cajueiro Campo dos Ventos I (132) Campo dos Ventos II (168) Campo dos Ventos III (132) Campo dos Ventos IV Campo dos Ventos V (132) Cocais Grande (1.560) Corrente Grande (2.172) Costa Branca (1.524) Costas das Dunas Eólica Formosa (11.028) Eólica Icaraizinho (17.016) Eólica Paracuru (11.304) Eurus I (2.076) Eurus III (2.076) Eurus V Eurus VI (36) Farol de Touros Figueira Branca Figueirópolis (336) Gameleira Juremas (1.260) Ludesa (7.236) Macacos (1.644) Mata Velha (1.633) Morro dos Ventos I (1.644) Morro dos Ventos II (96) Morro dos Ventos III (1.644) Morro dos Ventos IV (1.644) Morro dos Ventos IX (1.716) Morro dos Ventos VI (1.644) Ninho da Águia (1.560) Paiol (2.736) Pedra Cheirosa I (414) (5.130) Pedra Cheirosa II (372) Pedra Preta (1.644) Penedo Plano Alto (6.060) Rosa dos Ventos (3.696) Salto Góes (2.004) Santa Clara I (156) Santa Clara II (156) Santa Clara III (156) Santa Clara IV (156) Santa Clara V (156) Santa Clara VI (156) Santa Cruz (1.288) - Santa Luzia (2.820) continua continua

139 S Saldo em 31/12/2016 Amortização Consolidado Baixa /provisão para perda Saldo em 31/12/2017 Santa Mônica (228) Santa Úrsula (228) São Benedito (216) São Domingos (216) São Gonçalo (1.704) SIIF Cinco (6.792) Tombo Varginha (1.404) Várzea Alegre (1.164) Santo Dimas (216) São Martinho (216) ( ) (21.374) FORNECEDORES Circulante Controladora Consolidado 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 Suprimento de energia elétrica Encargos de uso da rede elétrica Materiais e serviços* Total Não circulante Materiais e serviços Total * O saldo consolidado em 31 de dezembro de 2017 refere-se, principalmente, a imobilizado adquirido para finalização das obras de Pedra Cheirosa I e Pedra Cheirosa II. Renováveis coloca em prática suas políticas de gerenciamento dos riscos financeiros para garantir que todas as obrigações sejam pagas conforme os termos originalmente acordados. 139 No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, no consolidado foi registrada despesa de amortização do direito de exploração no valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi registrada despesa de amortização de outros intangíveis no montante de R$3.855 consolidado, sendo que R$1.456 consolidado classificada no grupo Custos de geração de energia elétrica na rubrica Depreciação e amortização, R$2.399 no grupo Despesas gerais e administrativas na rubrica Depreciação e amortização. O saldo dos intangíveis é amortizado pelo período remanescente das respectivas autorizações de exploração dos empreendimentos, pelo método da linha reta a partir da data de entrada em operação. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia identificou eventos que geraram a necessidade de registro de provisão para redução ao valor recuperável do ativo intangível de Pedra Cheirosa I no montante de R$5.130, e Bio Baia Formosa no montante de R$47, para os demais não houve a necessidade de constituição de provisão. A análise efetuada e metodologia utilizada são as mesmas descritas no item Redução ao Valor Recuperável dos ativos - Impairment (nota explicativa nº 12).

140 S 15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Encargos circulante Controladora 31/12/ /12/2016 Principal Principal Encargos Total circulante Circulante Total circulante Não circulante Circulante Total circulante Não circulante Total Mensuradas ao custo Moeda nacional Investimento Gastos com captação - (8) (8) (45) (53) - (28) (28) (45) (73) Instituição Financeira Gastos com captação - (382) (382) - (382) - (110) (110) (596) (706) 140 Total Controladora Saldo em 31/12/2015 Liberações Correção Monetária Juros Custo de captação Amortização do custo de captação Amortização Pagamento juros Saldo em 31/12/ (705) 20 (78.712) (62.939) Controladora Saldo em 31/12/2016 Liberações Correção Monetária Juros Custo de captação Amortização do custo de captação Amortização Pagamento juros Saldo em 31/12/ ( ) (63.703)

141 S Encargos circulante Consolidado 31/12/ /12/2016 Principal Principal Encargos Total circulante Circulante Total circulante Não circulante Circulante Total circulante Não circulante Total Mensuradas ao custo Investimento Gastos com captação - (1.318) (1.318) (12.441) (13.759) - (591) (591) (7.736) (8.327) Instituições financeiras Gastos com captação - (1.647) (1.647) (3.866) (5.513) - (619) (619) (5.775) (6.394) Total Consolidado Saldo em 31/12/2015 Liberações Correção Monetária Juros Custo de captação Amortização do custo de captação Amortização Pagamento juros Saldo em 31/12/ (7.060) ( ) ( ) Consolidado Saldo em 31/12/2016 Liberações Correção Monetária Juros Custo de captação Amortização do custo de captação Amortização Pagamento juros Saldo em 31/12/ (6.395) ( ) ( )

142 S Consolidado Consolidado Mensuradas ao custo 31/12/ /12/2016 Remuneração anual Condições de Amortização Principais garantias Mensuradas ao custo 31/12/ /12/2016 Remuneração anual Condições de Amortização Principais garantias Moeda nacional Investimento FINEM I TJLP + 1,95% FINEM II TJLP + 1,90% FINEM III * TJLP + 1,72% FINEM V TJLP + 2,8% e 3,4% FINEM VI TJLP + 2,05% FINEM VII TJLP + 1,92 % 168 parcelas mensais a partir de outubro de 2009 e julho de parcelas mensais a partir de junho de parcelas mensais a partir de maio de meses a partir de dezembro de a 192 parcelas mensais a partir de outubro de 2013 e abril de parcelas mensais a partir de outubro de 2010 a setembro de 2023 (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Penhor de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE e PCH Holding; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Fiança Corporativa da CPFL Energia S.A. e Bioenergia S.A. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Fiança Corporativa da CPFL Energia e State Grid. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Fiança Corporativa da CPFL-R. (i) Alienação fiduciária de recebíveis; (ii) Penhor de ações da SPE; (iii) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (iv) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Penhor de recebíveis de Contratos de Operação. FINEM IX TJLP + 2,15% FINEM X TJLP FINEM XI * FINEM XII FINEM XIII TJLP + 1,87% a 1,9% TJLP e TJLP + 2,18% TJLP + 2,02% a 2,18% 120 parcelas a partir de maio de parcelas a partir de outubro de 2010 De 108 a 168 parcelas mensais a partir de janeiro de 2012 e janeiro de parcelas mensais a partir de julho de parcelas mensais a partir de novembro de 2014 (i) Hipoteca de propriedade rural; (ii) Alienação fiduciária de equipamentos; (iii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iv) Penhor de ações da SPE; (v) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (vi) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Penhor de recebíveis de Contratos de Operação. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Fiança Corporativa da CPFL Energia. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de recebíveis de Contratos de Operação; (iv) Penhor de ações da SPE e Eolica Holding; (v) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (vi) Fiança Corporativa da CPFL-R, Eólica Holding S.A, CPFL Energia e State Grid. (i) Penhor de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de recebíveis de Contratos de Operação; (iv) Penhor de ações da SPE; (v) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (vi) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. 142 continua continua

143 S Consolidado Consolidado Mensuradas ao custo 31/12/ /12/2016 Remuneração anual Condições de Amortização Principais garantias Mensuradas ao custo 31/12/ /12/2016 Remuneração anual Condições de Amortização Principais garantias FINEM XV TJLP + 3,44% 139 parcelas mensais a partir de setembro de 2011 (i) Penhor de ações da SPE; (ii) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (iii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iv) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. FINEM XXI TJLP + 2,02% 192 parcelas a partir de janeiro de 2014 (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. FINEM XVI FINEM XVII Pré-fixado 5,5% TJLP e TJLP + 2,18% 101 parcelas mensais a partir de setembro de parcelas mensais a partir de janeiro de 2013 (i) Penhor de ações da SPE; (ii) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (iii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iv) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de recebíveis de Contratos de Operação; (iv) Penhor de ações da SPE e DESA Eolicas SA; (v) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (vi) Fiança Bancária. FINEM XXII FINEM XXIII Pré-fixado 2,5% Pré-fixado 4,5% 108 parcelas a partir de janeiro de parcelas mensais a partir de junho de 2011 (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Penhor de recebíveis de Contratos de Operação. 143 FINEM XVIII Pré-fixado 4,5% 102 parcelas mensais a partir de junho de 2011 (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Fiança Corporativa da CPFL Energia S.A. e Bioenergia S.A. FINEM XXIV * Pré-fixado 5,5% 102 a 108 parcelas mensais a partir de janeiro de 2012 a agosto de 2020 (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Fiança Corporativa da CPFL Energia e State Grid. FINEM XIX TJLP + 2,02% 192 parcelas a partir de janeiro de 2014 (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. FINEM XXV TJLP + 2,18% 192 parcelas mensais a partir de julho de 2016 a junho 2032 (i) Penhor de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de recebíveis de Contratos de Operação; (iv) Penhor de ações da SPE; (v) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (vi) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. FINEM XX Pré-fixado 2,5% 108 parcelas a partir de janeiro de 2014 (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. FINEM XXVI TJLP e TJLP + 2,75% 192 parcelas mensais a partir de julho de 2017 a junho 2033 (i) Penhor de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE e T-16; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. continua continua

144 S Consolidado Consolidado Mensuradas ao custo 31/12/ /12/2016 Remuneração anual Condições de Amortização Principais garantias Mensuradas ao custo 31/12/ /12/2016 Remuneração anual Condições de Amortização Principais garantias FINEM XXVII FINEM XX- VIII TJLP e TJLP + 2,02% TJLP FINAME I FINEP I * Pré-fixado 2,5% Pré-fixado 3,5% FINEP II * TJLP -1% 162 parcelas mensais a partir de novembro de 2016 a abril parcelas a partir de janeiro de parcelas a partir de fevereiro parcelas mensais a partir de outubro de parcelas mensais a partir de junho de 2017 (i) Penhor de ações da SPE; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Atribuição Fiduciária de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (iv) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Fiança Corporativa da CPFL-R, CPFL Energia e State Grid. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Fiança Corporativa da CPFL-R. Fiança Bancária. Fiança Bancária. BNB II BNB III NIB Gastos com captação (13.759) (8.327) Pré fixado 10% a.a. e bônus de adimplência de 15% e 25% Pré fixado de 9,5% a.a. e bônus de adimplência de 25% IGPM + 8,63% a.a. 222 parcelas mensais a partir de maio de 2010 a outubro de parcelas mensais a partir de julho de 2009 a julho de 2028 Juros e principal amortizados trimestralmente início em junho 2011 até setembro 2023 (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Penhor de recebiveis de Contratos de Operação; (vi) Fiança Corporativa da BVP S.A.; (vii) Fiança bancária. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Penhor de ações da SPE; (iii) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (iv) Alienação fiduciária de recebíveis; (v) Fiança Corporativa da CPFL-R. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Penhor de recebiveis de Contratos de Operação. 144 FINEP III Pré-fixado 8% BNB I Pré fixado de 9,5% a 10% a.a. e bônus de adimplência de 15% 73 parcelas mensais a partir de julho de parcelas mensais a partir de janeiro de 2009 a 2028 Fiança Bancária. (i) Alienação fiduciária de equipamentos; (ii) Alienação fiduciária de recebíveis; (iii) Penhor de ações da SPE; (iv) Penhor de direitos emergentes autorizados pela ANEEL; (v) Fiança Corporativa da SIIF Energies do Brasil. Instituições Financeiras Bradesco CDI + 0,5% a.a. Safra % do CDI 8 parcelas anuais a partir de junho de parcelas anuais a partir de janeiro de 2017 e maio de 2017 Não existem garantias Não existem garantias continua continua

145 S Consolidado Principais movimentações no exercício: Mensuradas ao custo 31/12/ /12/2016 Remuneração anual Condições de Amortização Principais garantias Moeda nacional Investimento: CCB - BBM * CDI+3,40% Juros semestrais com amortização única em março de 2018 Não existem garantias FINEM XII - No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, as controladas pertencentes à Eólica Holding S.A. liberaram R$966 do seu financiamento junto ao BNDES referentes ao subcrédito C. O saldo a liberar é de R$ FINEM XXV - No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Morro dos Ventos II liberou R$391 do seu financiamento junto ao CCB Boa Vista 2 - BBM CDI % CCB - ABC * CCB - Deustche Bank * CDI+3,80% a.a. CDI+1,45% a.a. Juros semestrais com amortização única nos vencimentos Juros em 2 parcelas com amortização única em dezembro de 2017 Juros semestrais com amortização única no vencimento Aval da CPFL Renováveis Não existem garantias Nota promissória da CPFL Renováveis BNDES referentes ao subcrédito C. O saldo a liberar é de R$29. FINEM XVII - No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, as controladas pertencentes à Desa Eólicas S.A. liberaram R$677 do seu financiamento junto ao BNDES referentes aos subcréditos D. O saldo a liberar é de R$ FINEM XXVI - No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, as controladas pertencentes ao Complexo Campo dos Ventos e São Benedito liberaram R$ , sendo R$ referentes ao subcrédito B e R$2.260 ao subcrédito C. O saldo a liberar é de R$ FINEM XXVII No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Mata Velha liberou R$1.699 do seu financiamento junto ao BNDES, sendo R$1.520 referentes ao subcrédito B e R$179 ao subcrédito C. O saldo a liberar é de R$164. FINEM XXVIII No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, as controladas Bio Alvorada e Bio Coopcana liberaram R$1.414 do seu financiamento junto ao BNDES, referentes ao subcrédito C. O saldo a liberar é de R$ NP - ABC * NP Boa Vista 2 - BBM CDI+3,80% a.a. CDI+1,39% a.a. Juros e principal amortizados em 4 séries com vencimentos semestrais, a partir de fevereiro de 2017 Parcela única em Junho de 2018 Não existem garantias Aval da CPFL Renováveis Instituições financeiras: Banco BBM (Nota Promissória) No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a SPE Boa Vista 2 Energia S.A. realizou a 1ª emissão de notas promissórias, no montante total de R$ junto ao Banco BBM. A operação possui custo de CDI + 1,39% a.a.. Banco BBM (CCB) No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a SPE Boa Vista 2 Energia S.A. emitiu três CCBs, no montante total de R$ junto ao Banco BBM. A operação possui custo de CDI + 1,90% a.a.. Banco ABC (CCB) Em 11 de dezembro de 2017, a controladora realizou a quitação da CCB com o ABC através da portabilidade Gastos com captação (5.513) (6.394) para o Deutsche Bank. A operação possuía uma remuneração equivalente à variação acumulada de CDI + 3,80% a.a.. Banco Deutsche Bank (CCB) Em 11 de dezembro de 2017, a controladora realizou a portabilidade da CCB com o ABC junto ao Deutsche Bank através da emissão de duas CCBs, no montante total de R$ A operação possui custo de CDI + 1,45% a.a.. * Empréstimos registrados na controladora. Os saldos de principal dos empréstimos e financiamentos de longo prazo têm vencimentos assim programados:

146 S Vencimento Controladora Custo de Captação Principal Vencimento Consolidado Custo de Captação Principal 2019 (8) (2.450) (8) (2.251) (8) (2.084) (8) (2.084) (8) (1.193) a 2028 (4) a 2028 (3.941) a a 2033 (2.304) a a Condições Restritivas: Total (45) Total (16.307) Os contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos a certas condições restritivas e contemplam cláusulas, entre outras, que requerem que a Companhia e/ou suas controladas mantenham determinados índices financeiros dentro de parâmetros pré-estabelecidos. Os empréstimos vigentes no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 têm as seguintes cláusulas restritivas relacionadas a indicadores financeiros: FINEM I Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida em 1,2 vezes, durante o período de amortização. Manutenção de Índice de Capitalização Própria igual ou superior a 25%, durante o período de amortização. Em 31 de dezembro de 2016, a SPE Ninho da Águia Energia S.A., a SPE Paiol Energia S.A. e a SPE Várzea Alegre Energia S.A. não atenderam o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) referente ao segundo semestre de 2016, cujo parâmetro previa uma geração de caixa correspondente a 1,2 vezes o serviço da dívida do respectivo período. O montante total das dívidas, de R$87.375, foi classificado no passivo circulante. Não houve declaração de vencimento antecipado das dívidas em razão do não atendimento do ICSD pactuado em 31 de dezembro de Após 31 de dezembro de 2016, as Companhias obtiveram do BNDES a dispensa para apuração do ICSD referente ao segundo semestre de 2016, desta forma o saldo foi reclassificado para o passivo não circulante em janeiro de O descumprimento do referido covenant também não provocou o vencimento antecipado das demais dívidas que possuem condições específicas de cross default. Em 31 de dezembro de 2017, a PCH Holding S.A., a SPE Barra da Paciência Energia S.A., a SPE Corrente Grande Energia S.A., a SPE Paiol Energia S.A., a SPE São Gonçalo Energia S.A. e a SPE Várzea Alegre Energia S.A. não atenderam o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) referente ao segundo semestre de 2017, cujo parâmetro previa uma geração de caixa correspondente a 1,2 vezes o serviço da dívida do respectivo período. Em 29 de dezembro de 2017, a Companhia obteve carta do BNDES informando a não declaração de vencimento antecipado dos contratos de financiamento da PCH Holding e suas controladas pelo não cumprimento desse índice no segundo semestre de O descumprimento do referido covenant também não provocou o vencimento antecipado das demais dívidas que possuem condições específicas de cross default. FINEM II e FINEM XVIII Restrição à distribuição de dividendos caso não sejam atingidos Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,0 e Índice de Endividamento Geral menor ou igual a 0,8. FINEM III Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. FINEM V Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida igual ou superior a 1,2 vezes, durante o período de amortização. Manutenção de Índice de Capitalização Própria igual ou superior a 30%, durante o período de amortização. FINEM VI Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida igual ou superior a 1,2 vezes, durante o período de amortização. Manutenção de Índice de Capitalização Própria igual ou superior a 25%, durante o período de amortização. 146

147 S Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. FINEM XII Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida das SPEs maior ou igual a 1,3, após o início de amortização e durante a vigência do contrato. Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Consolidado maior ou igual a 1,3, apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da Eólica Holding, após o início de amortização e durante a vigência do contrato. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações FINEM VII, FINEM X e FINEM XXIII financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. Manutenção anual de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida igual ou superior a 1,2 vezes, durante o período de amortização. Distribuição de dividendos limitada ao índice Exigível Total dividido pelo Patrimônio Líquido ex-dividendos menor que 2,33. FINEM XIII FINEM IX Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,3 durante a vigência do contrato. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,3 durante a vigência do contrato. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. 147 Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. FINEM XI e FINEM XXIV Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. FINEM XV e FINEM XVI Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. FINEM XVII Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida nas SPEs igual ou maior a 1,2, durante o período de amortização. Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Consolidado maior ou igual a 1,3, apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da Desa Eólicas.

148 S Caso o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Consolidado seja apurado em valor igual ou maior a 1,3, as Beneficiárias estarão dispensadas da obrigação de manutenção do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida. Manutenção de Índice de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Líquidas) maior ou igual a 0,41 nos anos de 2013 a 2016 e 0,45 em 2017 e em diante, apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis, durante a vigência do contrato. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. Em dezembro de 2016 e 2017 a Companhia obteve do BNDES a anuência para dispensa do cumprimento do índice Dívida Líquida/ EBITDA sem que seja declarado o vencimento antecipado da dívida, referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e FINEM XIX e FINEM XX Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,2 durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA menor ou igual a 4,6 em 2016 e 3,75 de 2017 em diante e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Líquidas) maior ou igual a 0,41 nos anos de 2013 a 2016 e 0,45 em 2017 e em diante, apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis, durante a vigência do contrato. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. Em dezembro de 2016 a Companhia obteve do BNDES a anuência para dispensa do cumprimento do índice Dívida Líquida/EBITDA sem que seja declarado o vencimento antecipado da dívida, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de 2017, a SPE Bio Alvorada S.A. não atendeu o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) referente ao exercício de 2017, cujo parâmetro previa uma geração de caixa correspondente a 1,2 vezes o serviço da dívida do respectivo período. Em 29 de dezembro de 2017, a Companhia obteve carta do BNDES informando a não declaração de vencimento antecipado do contrato de financiamento da SPE Bio Alvorada pelo não cumprimento desse índice no exercício de Nessa mesma carta, a Companhia obteve do BNDES a anuência para dispensa do cumprimento do índice Dívida Líquida/EBITDA e do índice Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívida Líquida) referentes ao exercício de FINEM XXI e FINEM XXII Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,2 durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA menor ou igual a 4,6 em 2016 e 3,75 de 2017 em diante e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis, durante a vigência do contrato. FINEM XXV Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida de, no mínimo 1,3, durante o período de amortização do contrato. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. FINEM XXVI Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida das SPEs maior ou igual a 1,3, durante a vigência do contrato. Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Consolidado maior ou igual a 1,3, apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da Turbina 16, durante a vigência do contrato. Caso o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Consolidado seja apurado em valor igual ou maior a 1,3, as Beneficiárias estarão dispensadas da obrigação de manutenção do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida das Beneficiárias. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. 148

149 S Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. Em dezembro de 2017, a Turbina 16 Energia S.A. e suas controladas obtiveram do BNDES a anuência para descumprimento do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida, sem que seja declarado o vencimento antecipado das dívidas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. Em 31 de dezembro de 2017, a SPE Bio Alvorada S.A. não atendeu o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) referente FINEM XXVII Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida da SPE maior ou igual a 1,2 durante a vigência do contrato; Manutenção anual do Índice de Capitalização Própria da SPE igual ou superior a 39,5%, definido como a razão entre o Patrimônio Líquido e o Ativo Total. Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização. Manutenção do Índice Patrimônio Líquido/Ativo Total superior a 0,3 e apurado anualmente com base nas demonstrações financeiras consolidadas da State Grid Brazil Power. Em 31 de dezembro de 2017, a SPE Mata Velha S.A. não atendeu o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida referente ao exercício de 2017, cujo parâmetro previa uma geração de caixa correspondente a 1,2 vezes o serviço da dívida do respectivo período. Em 29 de dezembro de 2017, a SPE Mata Velha obteve carta do BNDES informando a não declaração de vencimento antecipado do contrato de financiamento da SPE Mata Velha pelo não cumprimento desse índice no exercício de FINEM XXVIII Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,2 durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA menor ou igual a 4,6 em 2016 e 3,75 em 2017 em diante e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis, durante a vigência do contrato. Manutenção de Índice de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Líquidas) maior ou igual a 0,41 nos anos de 2013 a 2016 e 0,45 em 2017 e em diante, apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis, durante a vigência do contrato. ao exercício de 2017, cujo parâmetro previa uma geração de caixa correspondente a 1,2 vezes o serviço da dívida do respectivo período. Em 29 de dezembro de 2017, a Companhia obteve carta do BNDES informando a não declaração de vencimento antecipado do contrato de financiamento da SPE Bio Alvorada pelo não cumprimento desse índice no exercício de Nessa mesma carta, a Companhia obteve do BNDES a anuência para dispensa do cumprimento do índice Dívida Líquida/EBITDA e do índice Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívida Líquida) referentes ao exercício de Bradesco Obrigação de manter a relação entre Dívida Líquida/EBITDA inferior a 4,50 em junho de 2014, 4,25 em dezembro de 2014, 4,00 em junho de 2015 e 3,50 nos demais semestres até a quitação. Tal índice é apurado semestralmente baseado nas demonstrações financeiras semestrais, consolidando os resultados da T-15 Energia S.A. com o das SPEs, sendo que no caso da PCH Participações S.A. há consolidação proporcional à participação da T-15 na PCH Participações. NIB Manutenção semestral de Índice de Cobertura da Dívida em 1,3 vezes, durante o período de amortização. Manutenção do Coeficiente de Endividamento igual ou inferior a 70% durante o período de amortização. Manutenção de Índice de Cobertura da Duração do Financiamento maior ou igual a 1,7 durante o período de amortização. A Administração da Companhia e de suas controladas monitoram esses índices de forma sistemática e constante, de forma que as condições sejam atendidas. No entendimento da Administração da Companhia e de suas controladas, com exceção dos índices não cumpridos já divulgados acima, todas as demais condições restritivas qualitativas e cláusulas cujos indicadores sejam mensurados na data base estão adequadamente atendidas em 31 de dezembro de

150 S 16. DEBÊNTURES Controladora 31/12/ /12/2016 Quantidade em circulação Remuneração anual Taxa Efetiva Condições de amortização Garantias Encargos Circulante Total circulante Não circulante Total Encargos Circulante Total circulante Não circulante Total CDI + 1,70% CDI % Principal anual a ser pago a partir de maio de 2015 e juros semestrais pagos a partir de novembro 2012 Cessão Fiduciária dos dividendos da BVP e PCH Holding % do CDI ,25% CDI 129,39% CDI 135,94% CDI Principal anual a ser pago a partir de março de 2017 e juros semestrais pagos a partir de setembro parcelas pagas semestralmente a partir de abril 2018 e juros semestrais a partir de novembro 2015 Quirografária Quirografária % CDI 140,16% CDI 3 parcelas anuais a partir de setembro de 2019 e juros semestrais a partir de março de 2017 Aval CPFL Energia ,5% CDI 144,46% CDI Principal e juros com parcelas semestrais a partir de junho de 2018 Cessão fiduciária de 60% de quotas e de créditos dos contratos de PPA da Ludesa. Fiança Dobrevê IPCA + 5,62% IPCA + 6,14% Principal pago no final do contrato e juros com parcelas semestrais a partir de junho de 2018 Fiança da CPFL Energia Gastos com captação - (3.557) (3.557) (12.488) (16.045) - (213) (213) (7.165) (7.378)

151 S Controladora Controladora Saldo 31/12/2015 Emissões Juros Custo de emissão Amortização do custo de emissão Amortização Pagamento juros Saldo 31/12/2016 Saldo 31/12/2016 Emissões Correção Monetária Juros Custo de emissão Amortização do custo de emissão Amortização Pagamento juros Saldo 31/12/ (3.840) (43.000) ( ) (10.059) (73.000) ( ) Consolidado 31/12/ /12/2016 Quantidade em circulação Remuneração anual Taxa Efetiva Condições de amortização Garantias Encargos Circulante TJLP + 1% TJLP % 39 parcelas semestrais e consecutivas a partir de 2009 Alienação Fiduciária Total Circulante Não circulante Total Encargos Circulante Total Circulante Encargos Não circulante Total Não Circulante Total CDI + 1,6% CDI + 2,6% 9 parcelas pagas anualmente de 2015 a 2023 e juros pagos mensalmente a partir de junho 2015 Fiança da CPFL Renováveis CDI + 1,75% CDI + 1,75% 65 CDI + 1,34% CDI % 3 parcelas pagas semestralmente a partir de maio 2016 e juros pagos semestralmente a partir de novembro parcelas pagas semestralmente a partir de abril 2018 e juros pagos semestralmente a partir de abril 2018 Quirografária Quirografária CDI + 1,90% CDI % Principal e juros com vencimento em março 2018 Fiança CPFL Renováveis CDI + 1,90% CDI % Principal e juros com vencimento em março 2018 Fiança CPFL Renováveis CDI + 2,85% CDI + 2,85% Principal e juros com vencimento em setembro 2017 Fiança CPFL Renováveis continua

152 S Consolidado 31/12/ /12/2016 Quantidade em circulação Remuneração anual Taxa Efetiva Condições de amortização Garantias Encargos Circulante Total Circulante Não circulante Total Encargos Circulante Total Circulante Encargos Não circulante Total Não Circulante Total CDI + 1,7% CDI % 9 parcelas pagas anualmente a partir de maio de 2015 e juros semestrais pagos a partir de novembro 2012 Cessão Fiduciária dos dividendos da BVP e PCH Holding % do CDI 129,39% CDI 5 parcelas pagas anualmente a partir de 2017 e juros semestrais pagos a partir de setembro 2014 Quirografária ,25% CDI 135,94% CDI 3 parcelas pagas semestralmente a partir de abril 2018 e juros semestrais a partir de novembro 2015 Quirografária % CDI 140,16% CDI 3 parcelas anuais a partir de setembro de 2019 e juros semestrais a partir de março de 2017 Aval CPFL Energia ,5% CDI 144,46% CDI Principal e juros com parcelas semestrais a partir de junho de 2018 Cessão fiduciária de 60% de quotas e de créditos dos contratos de PPA da Ludesa. Fiança Dobrevê IPCA + 5,62% IPCA + 6,14% Principal pago no final do contrato e juros com parcelas semestrais a partir de junho de 2018 Fiança da CPFL Energia Gastos com captação - (5.639) (5.639) (21.556) (27.195) - (3.388) (3.388) - (17.524) (17.524) (20.912)

153 S Saldo 31/12/2015 Emissões Correção Monetária Juros Consolidado Custo de emissão Amortização do custo de emissão Amortização Pagamento juros Saldo 31/12/2016 Consumidor Amplo mais spread de 5,62%. O prazo de vencimento total é de cinco anos, com amortização única em 15 de julho de Os recursos oriundos da captação por meio da emissão das debêntures serão destinados para investimentos em projetos da Companhia e suas controladas diretas e indiretas, pagamento de gastos, despesas ou dívidas passiveis de reembolso, relacionados aos projetos de investimento ocorridos até 24 meses da comunicação do encerramento de oferta desta emissão (6.132) ( ) ( ) ª Emissão de Debêntures SPE Boa Vista 2 S.A. - Oferta pública de distribuição da 1ª emissão de debêntures simples No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia quitou a 1ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia fidejussória adicional, em série única. A quitação ocorreu em 14 de setembro de Consolidado 2017, data de vencimento da escritura, e possuía uma remuneração equivalente à variação acumulada de CDI + 2,85%. Saldo 31/12/2016 Emissões Correção Monetária Juros Custo de emissão Amortização do custo de emissão Amortização Pagamento juros Saldo 31/12/2017 1ª Emissão de Debêntures Pedra Cheirosa I Energia S.A. - Oferta pública de distribuição da 1ª emissão de debêntures simples No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia aditou a 1ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia fidejussória adicional, em série única. O aditamento alterou as condições comer (10.476) ( ) ( ) Principais movimentações no exercício Moeda nacional 5ª Emissão de Debêntures - CPFL Renováveis - Oferta pública de distribuição da 5ª emissão de debêntures simples No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia concluiu a oferta pública de distribuição da 5ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, em série única. Foram emitidas de debêntures, no montante de R$ e remuneração equivalente à variação acumulada de 129,5% das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros. O prazo de vencimento total é de sete anos, com amortização semestral a partir de 15 de junho de Os recursos oriundos da captação por meio da emissão das debêntures serão destinados para investimentos em projetos da Companhia e suas controladas diretas e indiretas. 1ª Emissão de Debêntures Dobrevê Energia S.A. - Oferta pública de distribuição da 1ª emissão de debêntures simples No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia quitou a 1ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia quirografária em série única. A quitação ocorreu em 2 de maio de 2017, data de vencimento da escritura, no montante de R$ e possuía uma remuneração equivalente à variação acumulada de CDI + 1,75%. 7ª Emissão de Debêntures - CPFL Renováveis - Oferta pública de distribuição da 7ª emissão de debêntures simples No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia concluiu a oferta pública de distribuição da 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia quirografária, com garantia adicional fidejussória, em série única. Foram emitidas de debêntures, no montante de R$1,00 e remuneração equivalente à variação do IPCA Índice de Preço ao ciais de vencimento com postergação de 6 meses passando a data de vencimento para 14 de março de 2018, e de remuneração, que passa a ser CDI + 1,22% a.a.. O saldo de juros apurado na data do aditamento foi incorporado ao principal da dívida. 1ª Emissão de Debêntures Pedra Cheirosa II Energia S.A. - Oferta pública de distribuição da 1ª emissão de debêntures simples No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Companhia aditou a 1ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia fidejussória adicional, em série única. O aditamento alterou as condições comerciais de vencimento com postergação de 6 meses passando a data de vencimento para 14 de março de 2018, e de remuneração, que passa a ser CDI + 1,22% a.a.. O saldo de juros apurado na data do aditamento foi incorporado ao principal da dívida. O saldo de debêntures de longo prazo tem seus vencimentos assim programados: Controladora Consolidado Vencimento Custo de captação Principal Vencimento Custo de captação Principal 2019 (3.557) (4.638) (3.212) (4.195) (2.580) (3.563) (1.618) (2.600) (1.521) (2.434) A A 2028 (4.126) A A Total (12.488) Total (21.556)

154 S Condições Restritivas As emissões de debêntures vigentes no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 contemplam cláusulas que requerem da Companhia e suas controladas a manutenção dos seguintes índices financeiros: 1ª emissão - CPFL Renováveis Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida da Operação maior ou igual a 1,00. Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,05. Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,4 para 2016, 4,6 para 2017, 4,0 para 2018 e 2019 e 3,75 a partir de Manutenção de Índice EBITDA/Despesa Financeira Líquida maior ou igual a 1,75. Em 31 dezembro de 2017 a Companhia obteve anuência dos Debenturistas para dispensa do cumprimento dos seguintes indicadores: (i) Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Operação referente a apuração de junho de 2017, por meio de Assembleia Geral de Debenturistas, realizada em 28 de junho de (ii) Índice de Cobertura do Serviço da Dívida referente a apuração de dezembro de 2017, por meio de Assembleia Geral de Debenturistas, realizada em 28 de junho de ª emissão - CPFL Renováveis Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,4 para 2016, 4,6 para 2017, 4,0 para 2018 e 2019 e 3,75 a partir de º emissão CPFL Renováveis Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,4 para 2016, 4,6 para 2017, 4,0 para 2018 e 2019 e 3,75 a partir de ª Emissão CPFL Renováveis Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA verificado ao final de cada semestre inferior ou igual a 3,75, apurado pela garantidora CPFL Energia. Manutenção de EBITDA/Resultado Financeiro verificado ao final de cada semestre superior ou igual a 2,25, apurado pela garantidora CPFL Energia. 1ª emissão - PCH Holding 2 Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida da controlada Santa Luzia maior ou igual a 1,2 a partir de setembro de Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,4 em 2016 e 4,60 em 2017, 4,0 em 2018 e 2019, e 3,75 a partir de ª emissão Dobrevê Energia Manutenção de Índice de Dívida Líquida/Dividendos Recebidos inferior ou igual a 4,0 em 2016, 3,5 em 2017 e 3,5 em A Administração da Companhia e de suas controladas monitoram esses índices de forma sistemática e constante, de forma que as condições sejam atendidas. No entendimento da Administração da Companhia e de suas controladas, com exceção dos índices não cumpridos já divulgados acima, todas as demais condições restritivas qualitativas e cláusulas cujos indicadores sejam mensurados na data base estão adequadamente atendidas em 31 de dezembro de ª Emissão CPFL Renováveis Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,4 para 2016, 4,6 para 2017 e 4,0 a partir de 2018.

155 S 17. ADIANTAMENTOS DE CLIENTES Os saldos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 referem-se, substancialmente, aos adiantamentos de clientes relativos ao recebimento antecipado, sem que tenha ocorrido ainda o fornecimento de energia ou serviço, como demonstrado a seguir: Em 31 de dezembro de 2017, o saldo consolidado era composto pelos seguintes valores: (i) R$ (35%) pelas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás (PROINFA); (ii) R$ (32%) pela Câmara de Comercialização Energia Elétrica CCEE; (iii) R$ (7%) pela CPFL Brasil (acionista controlador); (iv) R$ (5%) pela AES Eletropaulo; (v) R$ (5%) pela Vale Paranapanema; e (vi) R$ (16%) por outros agentes. Controladora Consolidado 18. PROVISÕES PARA CUSTOS SOCIOAMBIENTAIS E DESMOBILIZAÇÃO DE ATIVOS 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 CCEAR* CER** Mercado Livre*** PROINFA Aluguel de linha de transmissão **** Outros Adiantamentos ***** Total Consolidado Custos socioambientais Desmobilização de ativos Total Saldo em 31/12/ Adição Pagamento (1.669) - (1.669) Ajuste a valor presente Passivo circulante Passivo não circulante * Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado. ** Contrato de Energia de Reserva. *** Saldos provenientes das liminares de GSF e Garantia Física. **** Aluguel de estrutura de linha de transmissão recebido antecipadamente. ***** Refere-se principalmente ao prêmio recebido da venda da folha de pagamento à Instituição Financeira no montante de R$85 (R$214 em 31 de dezembro de 2016). Saldo em 31/12/ Adição * Pagamento (2.992) - (2.992) Ajuste a valor presente Saldo em 31/12/ Passivo circulante Passivo não circulante * Refere-se, principalmente, a provisões registradas em contrapartida do imobilizado, devido a entrada em operação dos Complexos Eólicos São Benedito e Campo dos Ventos.

156 S 19. PROVISÃO PARA RISCOS TRABALHISTAS, TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E DEPÓSITOS JUDICIAIS A Companhia e suas controladas estão sujeitas a processos judiciais e procedimentos administrativos no âmbito trabalhista, previdenciário, tributário, cível e ambiental. A Administração da Companhia e suas controladas, com base na opinião de seus assessores legais, constitui provisão para causas cujo desfecho desfavorável é avaliado como provável. O saldo das provisões para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais encontra-se a seguir: Trabalhistas Cíveis Tributários Consolidado Outros Passivos Contingentes Total Depósitos Judiciais Saldo em 31/12/ (14.578) Trabalhistas Cíveis Tributários Controladora Outros Passivos Contingentes Total Depósitos Judiciais Saldo em 31/12/ (235) Adição (529) Reversão (1.541) (9.128) (11.677) (3.015) (25.361) 14 Pagamento (21) (1.654) - - (1.675) Atualização (864) Saldo em 31/12/ (12.112) 156 Adição (51) Reversão (30) (1.285) - (35) (1.350) - Pagamento (12) (604) - - (616) 54 Atualização (9) Adição (941) Reversão (1.096) (130) - - (1.226) 109 Pagamento (440) (451) (2) - (893) 170 Atualização (577) Saldo em 31/12/ (241) Saldo em 31/12/ (13.351) Adição (78) Reversão (38) (23) - - (61) 64 Pagamento (81) (81) - Atualização Saldo em 31/12/ (253)

157 S A Companhia reconheceu, na data da aquisição da Rosa dos Ventos e na data da associação com a DESA, passivos contingentes avaliados ao seu valor justo na combinação de negócios, no montante de R$744 e no montante de R$31.550, respectivamente, decorrente de processos trabalhistas, tributários e cíveis. Em 2017 houve a baixa do montante de R$40 (R$9.647 em 2016) devido a) Trabalhistas As ações judiciais trabalhistas e procedimentos administrativos trabalhistas versam, em geral, sobre pedidos e infrações relacionados aos ex-colaboradores das prestadoras de serviço terceirizadas. ao encerramento de processos judiciais. b) Cíveis Contingências passivas com avaliação de risco possível A Companhia e suas controladas são parte em outros processos e riscos, nos quais a Administração, suportada por seus consultores As principais ações versam, em geral, sobre indenização decorrente de desapropriação de área ou servidão, procedimento arbitral, indenização em razão de perdas relacionadas a descumprimento de cláusulas contratuais. jurídicos externos, acredita que as chances de êxito são possíveis, devido a sua base sólida de defesa e, por este motivo, nenhuma provisão sobre eles foi constituída. Estas questões não apresentam, ainda, tendência nas decisões por parte dos tribunais ou qualquer outra decisão de processos similares consideradas como prováveis ou remotas. As reclamações relacionadas a perdas possíveis, em 31 de dezembro de 2017, estavam assim representadas: c) Tributárias As principais ações versam, em geral, sobre a cobrança de tributos, especialmente o Imposto Sobre Serviços (ISS) e cobrança abusiva para emissão/renovação de alvará de funcionamento. Adicionalmente, em 19 de agosto de 2016, a Companhia recebeu auto de infração no montante atualizado de R$ referente à cobrança de Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF sobre remuneração do ganho de capital incorrido aos residentes e/ou domiciliados no exterior, decorrente da transação de venda da Jantus SL, ocorrida /12/ /12/2016 Qtde. Montante Qtde. Montante Trabalhistas Cíveis Tributárias em dezembro de Baseado no parecer dos assessores jurídicos da Companhia, a administração discorda da cobrança do encargo, bem como do valor do auto de infração, e entende que o risco de perda é possível. Outros Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia e suas controladas eram parte ativa em ação judicial de natureza regulatória, relacionada com a cobrança do Encargo de Serviço do Sistema - ESS, prevista na Resolução CNPE nº 03, de 6 de março de 2013, na qual a Companhia e suas controladas, por meio da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica - APINE e a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa - ABRAGEL, obtiveram liminar que suspende a cobrança do referido encargo. O valor atualizado envolvido até 31 de dezembro de 2017 é de R$

158 S 20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 o capital social subscrito e integralizado monta a quantia de R$ , representado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Cada ação tem direito a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais da Companhia. Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 4 de agosto de 2016, foi aprovado o aumento de capital da Companhia, no montante de R$426, mediante a emissão de ações, ao preço de emissão fixado de acordo com o estabelecido no Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral da Companhia realizada em 29 de outubro de 2009, em razão do exercício de opções de compra de ações correspondentes, por parte de determinado beneficiário do Plano de Opção de Compra de Ações. As novas ações emitidas foram subscritas e integralizadas, por meio da emissão, pelo respectivo subscritor, de notas promissórias em favor da Companhia, que foram quitadas em 05 de janeiro de b) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital Em 29 de dezembro de 2016, o acionista CPFL Geração de Energia S.A realizou um aporte no montante de R$ por meio de contrato de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), firmado em 26 de dezembro de Em decorrência do processo de Oferta Pública de Ações (OPA) não ter se encerrado, em 1 de dezembro de 2017, foi realizado o aditamento do contrato de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), onde foi definido que a integralização de capital ocorrerá na primeira Assembleia Geral após a liquidação financeira da referida OPA, consequentemente, o montante de AFAC foi reclassificado para o passivo não circulante. c) Composição acionária A composição acionária da Companhia é a seguinte: 31/12/ /12/2016 Acionistas Ordinárias % Ordinárias % CPFL Geração de Energia S.A , ,61 Arrow Fundo de Investimento em Participações , ,27 Previ , ,35 Fundo de Invest. Partic. Brasil Energia , ,25 Banco BTG Pactual S.A , Secor LLC ,82 Patria Energia Fundo de Invest. em Participações , ,19 Fundo de Invest. Partic. Multisetorial Plus , ,60 GMR Energia S.A , ,64 Pátria Energia Renovável - Fundo de Investimento em Participações Infraestrutura , ,74 Outros , ,53 Acordo de Acionistas Desde 24 de agosto de 2011, a Companhia é regida por Acordo de Acionistas , ,00 O Acordo de Acionistas da Companhia foi aditado em 31 de maio de 2012, em 28 de janeiro de 2013, em 28 de abril de 2014 e em 01 de outubro de 2014 e possui a finalidade de estabelecer os termos e condições que disciplinarão o relacionamento dos Acionistas, na qualidade de acionistas da Companhia e, indiretamente, das Sociedades Investidas, incluindo: (a) a participação dos Acionistas nos órgãos diretivos da Companhia, por meio de indicação de membros do Conselho de Administração; e (b) ao direito de preferência em relação à aquisição das ações da emissão da Companhia e outras restrições específicas relativas à transferência das ações da emissão da Companhia e direitos econômicos associados à titularidade das ações. Atualmente, os seguintes signatários do Acordo de Acionistas têm participações no capital votante da Companhia: CPFL Geração de Energia S.A. (51,60%), Arrow Fundo de Investimento em Participações (12,24%), Pátria Energia - Fundo de Investimento em Participações (4,19%), Fundo de Investimento em Participações Multisetorial Plus (2,60%), GMR Energia S.A. (1,64%), Fundo de Investimento em Participações Brasil Energia (6,25%), Pátria Energia Renovável - Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (0,74%), totalizando uma participação de 79,26%. 158

159 S d) Reserva de capital A Companhia detém intangível de direito de exploração (autorização) no montante de R$ em 31 de dezembro de 2017 e 2016 em contrapartida à rubrica Reserva de ágio na subscrição de ações, no patrimônio líquido, decorrente de combinações de negócios A. Resultado básico por ação 31/12/ /12/2016 ocorridas em 2011 e e) Reserva de lucros - legal De acordo com o previsto no artigo 193 da Lei nº 6.404/76, 5% do lucro líquido do exercício deverá ser utilizado para constituição de reserva legal, que não pode exceder 20% do capital social. Em 2017, a Companhia mantém reserva no montante de R$763 a título de reserva legal. f) Reserva de lucros retenção de lucros. Em 31 de dezembro de 2017, o montante de R$ refere-se ao saldo remanescente do resultado do exercício de 2017 a ser destinado na Assembleia Geral Ordinária que ocorrerá em 26 de abril de g) Dividendos Conforme o Estatuto Social, os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. Numerador Lucro (prejuízo) disponível aos acionistas ordinários (em milhares R$) ( ) Denominador Média ponderada de número de ações ordinárias Lucro (prejuízo) básico por ação (R$ por ação) 0,02 (0,30) B. Lucro (prejuízo) diluído por ação Numerador Lucro (prejuízo) disponível aos acionistas ordinários (em milhares R$) ( ) Efeito dilutívo das debêntures conversíveis (23.185) (31.299) Lucro (prejuízo) disponível aos acionistas ordinários (11.701) ( ) 159 h) Resultado por ação O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período, considerando os efeitos dilutivos e de instrumentos conversíveis em ações. Em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 41, equivalente à IAS 33 - Resultado por Ação, a tabela a seguir reconcilia o prejuízo aos montantes usados para calcular o lucro e prejuízo básico e diluído por ação. O efeito dilutivo do numerador no cálculo de lucro por ação diluído considera os efeitos dilutivos das debêntures conversíveis em ações emitidas por controladas da Companhia (nota explicativa nº16). Estes instrumentos reduzem o resultado disponível aos acionistas controladores da Companhia. Os efeitos foram calculados considerando a premissa de que tais debêntures seriam convertidas em ações ordinárias das controladas no início do período. Denominador Média ponderada de número de ações ordinárias Lucro (prejuízo) diluído por ação (R$ por ação) (0,02) (0,36)

160 S i) Ajuste de avaliação patrimonial Determinados empreendimentos foram avaliados pelo custo atribuído ( deemed cost ). O saldo líquido da mais-valia, no montante de R$ (valor original) foi registrado na rubrica Ajuste de avaliação patrimonial. O saldo em 31 de dezembro de 2017 é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016) j) Distribuição de dividendos Os acionistas têm direito a dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado conforme o artigo 202 da Lei nº 6.404/76. De acordo com as práticas contábeis internacionais, pronunciamento técnico CPC 24 - Evento Subsequente e interpretação técnica ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos, apenas o dividendo mínimo obrigatório deve ser provisionado. Já o dividendo proposto ainda não aprovado só deve ser reconhecido como passivo nas demonstrações financeiras após aprovação pelo órgão competente. 21. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Controladora Consolidado Receita de venda de energia Outras receitas (a) Receita bruta Deduções da receita bruta Pis/Cofins (13.957) (2.493) (99.808) (92.147) Encargos regulatórios - - (8.380) (8.367) Receita operacional líquida /12/ /12/2016 Lucro líquido (prejuízo) do exercício ( ) (-) Compensação de prejuízos acumulados (+) Realização da conta de ajuste de avaliação patrimonial Lucro líquido (prejuízo) ajustado (-) Reserva legal (baseada no lucro líquido ajustado) (763) - Base de cálculo dos dividendos MWH comercializado/gerado (a) O montante consolidado é composto, principalmente, por: (i) R$559 (R$ no exercício de 2016), referente ao valor de multas contratuais dos fornecedores de operação e manutenção, devido a indisponibilidade dos aerogeradores no período; (ii) R$582 referente a indenização recebida pelo sinistro na SPE Salto Góes; (iii) R$1.012 (R$1.012 no exercício de 2016), referente ao aluguel de linha de transmissão; (iv) R$1.956, referente ao valor do reembolso de custos com encargos setoriais associados ao uso do sistema de distribuição e reserva de capacidade, no período de janeiro a dezembro de 2016 e; (v) R$4.515 referente ao reembolso de custos pela implantação das instalações da Subestação Morro dos Ventos II devido ao compartilhamento de conexões. A seguir demonstramos a segregação da receita de venda de energia por tipo de contrato: 160 Dividendos mínimos obrigatórios propostos - 25% Acionistas Controladora Consolidado Constituição de reserva de retenção de lucros CCEAR* CER** Mercado livre PROINFA Total * Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado ** Contrato de Energia de Reserva

161 S As receitas provenientes de clientes de maior representatividade das receitas totais da Companhia, são como segue: Centrais Elétricas Brasileira S.A. - ELETROBRÁS - R$ (25%) e CPFL Brasil R$ (24%). Os contratos de venda de energia das controladas da Companhia vigentes em 31 de dezembro de 2017 têm as seguintes características: Empreendimento/SPE Tipo Energia contratada (MWm) Preço contratado (R$/MWh)(a) Índice de Reajuste Mês de Reajuste Campo dos Ventos I (e) Mercado Livre 13,6 179,91 IPCA Janeiro Campo dos Ventos II CER 12,6 196,87 IPCA Setembro Empreendimento/SPE Tipo Energia contratada (MWm) Preço contratado (R$/MWh)(a) Índice de Reajuste Mês de Reajuste Campo dos Ventos III (e) Mercado Livre 13,4 179,91 IPCA Janeiro Campo dos Ventos V (e) Mercado Livre 13,1 179,91 IPCA Janeiro Alto Irani (d) PROINFA 12,4 255,40 IGPM Junho Americana (d) Mercado Livre 5,9 252,87 IPCA Janeiro Andorinhas Mercado Livre 0,4 247,23 IGPM Janeiro Arvoredo CCEAR 7,0 245,23 IPCA (b) Atlântica I (g) Mercado Livre 13,1 240, Atlântica II (g) Mercado Livre 12,9 240, Atlântica IV (g) Mercado Livre 13,0 240, Atlântica V CCEAR 13,7 208,74 IPCA Novembro Baia Formosa CCEAR 11,0 266,79 IPCA (b) Barra da Paciência Mercado Livre 14,8 250,47 IPCA Janeiro Bio Alvorada Mercado Livre 18,0 189,42 IPCA Janeiro Bio Buriti Mercado Livre 21,0 240,20 IPCA Janeiro Bio Coopcana Mercado Livre 18,0 189,42 IPCA Janeiro Bioenergia Mercado Livre 12,5 241,27 IGPM Janeiro Bio Ester CCEAR 7,0 254,04 IPCA Janeiro Bio Ester Mercado Livre 7,9 157,14 IPCA (b) Bio Ipê Mercado Livre 8,2 240,20 IPCA Janeiro Bio Pedra CER 24,4 224,93 IPCA Março Bons Ventos PROINFA 15,9 453,24 IGPM Março Buritis (d) Mercado Livre 0,4 252,87 IPCA Janeiro continua Canoa Quebrada PROINFA 22,9 396,81 IGPM Junho Canoa Quebrada - RV PROINFA 3,3 455,09 IGPM Março Capão Preto (d) Mercado Livre 2,2 252,87 IPCA Janeiro Chibarro (d) Mercado Livre 1,5 252,87 IPCA Janeiro Cocais Grande (d) PROINFA 4,6 255,40 IGPM Junho Corrente Grande Mercado Livre 8,4 250,47 IPCA Janeiro Costa Branca (g) Mercado Livre 9,8 239, Diamante Mercado Livre 1,6 229,61 IGPM Janeiro Dourados (d) Mercado Livre 5,7 252,87 IPCA Janeiro Eloy Chaves (d) Mercado Livre 11,0 252,87 IPCA Janeiro Enacel PROINFA 9,9 445,62 IGPM Junho Esmeril (d) Mercado Livre 2,9 252,87 IPCA Janeiro Eurus I CER 12,7 193,83 IPCA Setembro Eurus III CER 14,6 193,81 IPCA Setembro Eurus VI CER 2,6 240,21 IPCA Julho Figueirópolis PROINFA 12,5 260,61 IGPM Março Foz do Rio Choró PROINFA 7,4 439,84 IGPM Agosto Gavião Peixoto (d) Mercado Livre 3,6 252,87 IPCA Janeiro Guaporé (d) Mercado Livre 0,4 247,23 IGPM Janeiro Icaraizinho PROINFA 21,4 407,21 IGPM Março continua 161

162 S Empreendimento/SPE Tipo Energia contratada (MWm) Preço contratado (R$/MWh)(a) Índice de Reajuste Mês de Reajuste Empreendimento/SPE Tipo Energia contratada (MWm) Preço contratado (R$/MWh)(a) Índice de Reajuste Mês de Reajuste Jaguari (d) Mercado Livre 4,5 252,87 IPCA Janeiro Juremas (g) Mercado Livre 7,5 239, Lagoa do Mato - RV PROINFA 1,4 401,27 IGPM Março Lençóis (d) Mercado Livre 1,0 252,87 IPCA Janeiro Ludesa Mercado Livre 4,2 197,28 IGPM (c) Ludesa PROINFA 16,7 255,40 IGPM Junho Macacos (g) Mercado Livre 9,7 239, Mata Velha Mercado Livre 12,5 180,99 IPCA Abril Monjolinho (f) Mercado Livre 0,4 218,68 IGPM Abril Morro dos Ventos I CER 12,7 241,87 IPCA Julho Morro dos Ventos II (g) Mercado Livre 15,1 249, Morro dos Ventos III CER 12,7 241,82 IPCA Julho Morro dos Ventos IV CER 12,1 241,84 IPCA Julho Morro dos Ventos IX CER 12,8 241,85 IPCA Julho Morro dos Ventos VI CER 11,2 241,89 IPCA Julho Ninho da Águia Mercado Livre 4,2 250,47 IPCA Janeiro Novo Horizonte Mercado Livre 10,2 176,63 IGPM (c) Paiol Mercado Livre 10,9 250,43 IPCA Janeiro Paracuru PROINFA 11,7 401,27 IGPM Março Pedra Cheirosa I Mercado Livre 15,5 234, Pedra Cheirosa II Mercado Livre 13,9 234, Pedra Preta (g) Mercado Livre 10,1 239, continua Pinhal (d) Mercado Livre 3,7 252,87 IPCA Janeiro Pirapó (d) Mercado Livre 0,6 247,23 IGPM Janeiro Plano Alto (d) PROINFA 9,3 255,40 IGPM Junho Praia Formosa PROINFA 1,8 443,01 IGPM Julho Praia Formosa - A PROINFA 1,4 439,84 IGPM Agosto Praia Formosa - B PROINFA 3,7 440,26 IGPM Setembro Praia Formosa - C PROINFA 21,1 455,09 IGPM Março Saltinho (d) Mercado Livre 0,7 247,23 IGPM Janeiro Salto Góes CCEAR 11,1 230,07 IPCA (b) Salto Grande (d) Mercado Livre 2,6 252,87 IPCA Janeiro Santa Clara I CER 12,5 240,21 IPCA Julho Santa Clara II CER 11,2 240,21 IPCA Julho Santa Clara III CER 11,8 240,21 IPCA Julho Santa Clara IV CER 10,9 240,21 IPCA Julho Santa Clara V CER 11,2 240,21 IPCA Julho Santa Clara VI CER 10,5 240,21 IPCA Julho Santa Luzia CCEAR 14,0 245,23 IPCA (b) Santa Luzia Mercado Livre 4,0 263,75 IPCA Agosto Santa Mônica (e) Mercado Livre 15,0 179,91 IPCA Janeiro Santa Úrsula (e) Mercado Livre 14,6 179,91 IPCA Janeiro Santana (d) Mercado Livre 2,6 252,87 IPCA Janeiro Santo Dimas (e) Mercado Livre 16,1 179,91 IPCA Janeiro continua 162

163 S Empreendimento/SPE Tipo Energia contratada (MWm) Preço contratado (R$/MWh)(a) Índice de Reajuste Mês de Reajuste São Benedito (e) Mercado Livre 14,9 179,91 IPCA Janeiro São Domingos (e) Mercado Livre 15,3 179,91 IPCA Janeiro São Gonçalo (d) Mercado Livre 6,4 250,47 IPCA Janeiro São Joaquim (d) Mercado Livre 5,1 252,87 IPCA Janeiro São Martinho (e) Mercado Livre 9,2 179,91 IPCA Janeiro Socorro (d) Mercado Livre 0,3 252,87 IPCA Janeiro Solar Mercado Livre 0,2 228,97 IPCA Janeiro Taíba Albatroz PROINFA 6,6 413,04 IGPM Março Três Saltos (d) Mercado Livre 0,4 252,87 IPCA Janeiro Varginha CCEAR 4,0 245,23 IPCA (b) Várzea Alegre Mercado Livre 4,8 250,47 IPCA Janeiro Total 917,8 Preço Ponderado 253,67 (a) Data de Referência 31/12/2017. (b) Reajuste do contrato é realizado na data do reajuste tarifário do comprador (distribuidora). (c) Reajuste do contrato é realizado na data do reajuste tarifário do comprador (consumidores livres). (d) Energia e/ou preço considerando a revisão de garantia física em julho (Portaria nº 30). (e) Energia contratada proporcionalizada ao contrato do bloco (conforme orçamento). (f) Mesmo sendo da SPE Mohini, o contrato é com a CPFL Paulista. (g) Empresas participantes do MCSD o preço é válido de julho de 2017 a dezembro de CUSTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS Controladora Consolidado Custo: Custo de compra de energia (a) ( ) (20.721) ( ) ( ) Encargos de uso do sistema - - (99.690) (89.964) Custo de operação das usinas - - ( ) ( ) Materiais - - (22.625) (7.146) Custo de pessoal - - (28.692) (21.950) Arrendamentos - - (19.221) (15.999) Depreciação e amortização - - ( ) ( ) Amortização de prêmio do risco hidrológico GSF - - (2.359) (2.359) Outros custos de operação - - (13.101) (13.461) Total ( ) (20.721) ( ) ( ) Despesas gerais e administrativas: Despesas com pessoal (60.269) (56.241) (60.269) (56.241) Despesas de ocupação (3.826) (3.367) (8.313) (6.835) Material (1.823) (1.526) (1.898) (1.648) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Serviços profissionais (40.922) (20.133) (52.152) (30.653) Provisões para risco trabalhista, tributárias e cíveis (1.440) 304 (2.319) (9.149) Perda de ativo não circulante (316) (1.649) (4.707) (28.350) continua 163

164 S Controladora Consolidado 23. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS Provisão para perdas (b) (3.943) (47.717) (16.244) (47.717) Controladora Consolidado Redução ao valor recuperável dos ativos (c) (5.130) - (20.438) Outros (3.205) (2.006) (9.740) (3.907) Remuneração dos administradores (8.149) (8.269) (9.427) (8.269) Depreciação e amortização (6.972) (4.638) (7.038) (5.326) Total ( ) ( ) ( ) ( ) Amortização do direito de exploração - - ( ) ( ) Outras receitas (despesas) operacionais líquidas (1) - 1 (1) Total ( ) ( ) ( ) ( ) (a) O montante na controladora refere-se a aquisição de energia para atender exposição no mercado de curto prazo e composição de lastro das controladas da Companhia. (b) Provisão para perda de investimento/intangível de direito de exploração das SPEs Aiuruoca, Cachoeira Grande, Campo dos Ventos IV, Eurus V e Santa Cruz (notas explicativas nº 11 e 13). (c) Provisão para valor recuperável dos ativos de Bio Baia Formosa e Solar Tanquinho (notas explicativas nº 12 e 13) e do direito de exploração de Pedra Cheirosa I (nota explicativa nº 11). Receitas financeiras: Receita de aplicação financeira PIS e COFINS sobre receita financeira (1.246) (655) (5.117) (5.803) Ajuste a valor presente Baldin Bioenergia S.A Variações monetárias ativas Juros sobre mútuo (116) 863 (253) Receita decorrente de liquidações CCEE Outras Total Despesas financeiras: Juros sobre empréstimos e debêntures ( ) ( ) ( ) ( ) Atualização monetária sobre empréstimos e debêntures (9.692) (8.917) (71.119) (82.859) Juros capitalizados no imobilizado Fiança bancária/comissões e corretagens (901) (380) (8.190) (6.258) Variações monetárias passivas (31) (143) (670) (1.172) Ajuste a valor presente - - (6.781) (7.093) Juros sobre mútuo ( ) (79.262) - - IOF (1.942) (11.256) (5.988) (14.603) Juros e multas (262) (797) (14.530) (10.363) Outras (11.012) (4.979) (12.009) (11.765) Total ( ) ( ) ( ) ( ) 164

165 S 24. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social correntes A Administração da Companhia adotou o regime de tributação com base no lucro presumido para apuração do imposto de renda e da contribuição social para suas controladas em operação, com exceção das SPEs BVP Geradora, Formosa e Icaraizinho, que adotaram o regime de tributação com base no lucro real. Na controladora e nas SPEs em construção e em preparação (em desenvolvimento) foi adotado o regime de tributação com base no lucro real. O quadro a seguir demonstra a reconciliação do efeito tributário sobre o lucro antes do imposto de renda e da contribuição social aplicando-se as alíquotas válidas para a controladora e os efeitos consolidados vigentes nos respectivos exercícios. Controladora 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 IR CS IR CS Impostos - corrente Impostos - diferido Impostos líquidos Controladora Alíquota efetiva - % 27,0% 9,7% (7,8%) (2,8%) 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 IR CS IR CS 165 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social ( ) ( ) Reconciliação para a taxa efetiva: Exclusão - equivalência patrimonial (nota explicativa nº 11) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras adições (exclusões) permanentes Base de cálculo ( ) ( ) ( ) ( ) Alíquota vigente 25% 9% 25% 9% Consolidado 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 IR CS IR CS Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (97.396) (97.396) Reconciliação para a taxa efetiva: Outras adições (exclusões) permanentes Expectativa de crédito (débito) de imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes Incentivos fiscais de dedução do IRPJ (Lucro da exploração) (71.340) - ( ) - Reclassificação diferido sobre a parcela não realizada (11.803) (11.803) (18.508) (18.508) Créditos decorrentes de diferenças temporárias e prejuízos fiscais não registrados em função da incerteza na sua realização ( ) (40.645) ( ) (37.039) Imposto de renda e contribuição social - receita (despesa) Reversão do efeito da tributação - lucro real ( ) ( ) ( ) ( ) Tributação pelo regime do lucro presumido, utilizando-se a receita bruta de vendas como base para cálculo Ajuste IRPJ adicional (2.954) - (4.716) - Base de cálculo ( ) ( ) ( ) ( ) continua continua

166 S Consolidado 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 IR CS IR CS Alíquota vigente 25% 9% 25% 9% Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal dos ativos e passivos e os seus respectivos valores contábeis. Os saldos dos impostos diferidos são apresentados no balanço pelo montante líquido, no nível da entidade legal. A apresentação dos impostos diferidos é conforme segue: Expectativa de crédito (débito) de imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes Créditos decorrentes de diferenças temporárias e prejuízos fiscais não registrados em função da incerteza na sua realização ( ) (46.132) ( ) (47.546) Consolidado 31/12/ /12/2016 Aproveitamento de créditos decorrentes de sua realização CSLL IRPJ Total CSLL IRPJ Total Imposto de renda e contribuição social - receita (despesa) (45.072) (29.053) (22.731) (23.579) Impostos - corrente (80.533) (41.819) (65.889) (39.117) Impostos - diferido Impostos líquidos (45.072) (29.053) (22.731) (23.579) Alíquota efetiva - % (48,1%) (31,0%) 23,3% 24,2% Impostos diferidos - ativo: Valor justo de ativo imobilizado (menos valia de ativos) Temporariamente indedutíveis Total ativo Impostos diferidos - passivo: Mais valia decorrente da apuração de custo atribuído Intangível - direito de exploração/ autorização ERSA Intangível - direito de exploração/ autorização Jantus, Sta Luzia, Minoritários, BVP, Rosa dos Ventos, Lacenas e Desa RTT Depreciação fiscal x societária Incorporação WF2* Parcela não realizada Total passivo *Esse saldo é advindo da incorporação da WF2 e refere-se aos impostos diferidos sobre ganho de participação societária ocorrido em exercícios anteriores, o qual será realizado na eventual alienação do investimento.

167 S Expectativa de recuperação Consolidado b) Movimentação dos saldos de impostos diferidos a a a Total Ativo Passivo CSLL IRPJ Total CSLL IRPJ Total Saldo em 31/12/ Constituição de impostos diferidos Realização de impostos diferidos (308) (854) (1.162) (15.845) (44.013) (59.858) Constituição de parcela não realizada Saldo em 31/12/ a) Apresentação no balanço patrimonial O saldo dos impostos diferidos é apresentado no balanço pelo montante líquido no nível da entidade legal. A apresentação dos impostos diferidos é conforme segue: Consolidado 31/12/ /12/2016 Total do ativo Total do passivo ( ) ( ) ( ) ( ) Classificado: Ativo líquido Passivo líquido ( ) ( ) ( ) ( ) Ativo Passivo CSLL IRPJ Total CSLL IRPJ Total Saldo em 31/12/ Constituição de impostos diferidos Realização de impostos diferidos (15.006) (41.685) (56.691) Constituição de parcela não realizada (632) (1.754) (2.386) Saldo em 31/12/

168 S Créditos fiscais A Companhia e suas controladas possuem prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social para os quais não foram registrados ativos diferidos de impostos conforme os seguintes valores-base: efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas vigentes no mercado. A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos nem em outros ativos de risco. Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e de suas controladas foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. Entretanto, considerável julgamento foi Controladora Consolidado R$ R$ Prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de Base negativa de contribuição social até 31 de dezembro de requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados Classificação dos instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros, são mensurados conforme descrito abaixo: (i) Valor justo por meio do resultado Um instrumento é classificado pelo valor justo por meio do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial, e se a Companhia e suas controladas gerenciam os investimentos e tomam as decisões de 168 compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado. A compensação dos prejuízos fiscais de imposto de renda e da base negativa da contribuição social está limitada à base de 30% dos lucros tributáveis anuais, sem prazo de prescrição. A Companhia e suas controladas apresentam prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias nas datas dos balanços. A decisão da Administração quanto ao não reconhecimento dos benefícios fiscais futuros está baseada: (i) no fato de a Companhia ser uma holding, cujos resultados são principalmente derivados da equivalência patrimonial de seus investimentos; e (ii) na ausência de histórico de apuração de lucros tributáveis até o momento que suporte o reconhecimento de créditos tributários diferidos. 25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Os principais instrumentos financeiros classificados nesta categoria são: Aplicações financeiras (nota explicativa nº 6.1) Títulos e valores mobiliários (nota explicativa nº 6.2) (ii) Empréstimos e recebíveis São designados para essa categoria somente os ativos não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não estão cotados em um mercado ativo, reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial são mantidos do custo amortizado por meio do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. Os principais instrumentos financeiros classificados nesta categoria são: Gestão do risco de capital A Companhia e suas controladas administra seu capital, para assegurar que as empresas do grupo possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros. A Administração desses instrumentos é Aplicações financeiras vinculadas (nota explicativa nº 6.3) Contas a receber de clientes (nota explicativa nº 7) Partes relacionadas (nota explicativa nº 10) Outros créditos (nota explicativa nº 9)

169 S (iii) Outros passivos financeiros ao custo amortizado São designados para essa categoria somente os ativos e passivos financeiros cujo registro é o montante pelo qual os mesmos são mensurados em seu reconhecimento inicial, menos as amortizações de principal, mais os juros acumulados calculados com base no método da taxa de juros efetiva menos qualquer redução por ajuste ao valor recuperável ou impossibilidade de pagamento. Consolidado 31/12/2017 Contábil Valor Justo Os principais instrumentos financeiros classificados nesta categoria são: Partes relacionadas (nota explicativa nº 10) Fornecedores (nota explicativa nº 14) Empréstimos e financiamentos (nota explicativa nº 15) Debêntures (nota explicativa nº 16) Adiantamentos de clientes (nota explicativa nº 17) Outros passivos Valorização dos instrumentos financeiros A hierarquização dos instrumentos financeiros por meio do valor justo regula a necessidade de informações mais consistentes e atualizadas com o contexto externo da Companhia e de suas controladas. São exigidos como forma de mensuração para o valor justo dos instrumentos financeiros: (i) Nível 1 Preços negociados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; (ii) Nível 2 Diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, direta ou indiretamente: Aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários (nota explicativa nº 6) Devido à natureza de curto prazo destes saldos, os valores registrados se aproximam dos valores justos na data destas demonstrações financeiras. Empréstimos, financiamentos e debêntures de curto e longo prazo Valorizados com instrumentos financeiros com as mesmas características no mercado, tiveram o valor de mercado determinado com base no fluxo de caixa descontado, utilizando-se projeções de taxa de juros disponíveis. Os empréstimos e financiamentos do BNDES e FINEP investimento, não foram marcados a mercado por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas (sem correspondentes no mercado): Mensuradas ao custo Moeda nacional Instituições financeiras Nível BNDES, FINEP - Investimento Nível NIB Nível Debêntures Nível Total (iii) Nível 3 Para o ativo ou passivo que são baseados em variáveis não observáveis no mercado. São geralmente obtidas internamente ou em outras fontes não consideradas no mercado Considerações sobre riscos Risco de crédito Decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia e suas controladas adotam como prática a análise das situações financeiras e patrimoniais de suas contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. No que tange às instituições financeiras, a Companhia e suas controladas somente realizam operações com instituições financeiras de baixo risco avaliadas por agências de rating Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro) Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia e suas controladas fazem para financiar suas operações (estrutura de capital). Para mitigar os riscos de liquidez e a otimização do custo médio ponderado do capital, a Companhia e suas controladas monitoram permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de índices ( covenants ) previstos em contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures. 169

170 S Risco de taxa de juros Decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas sofrerem perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia e suas controladas buscam diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas. Análise de sensibilidade Em conformidade à instrução CVM nº 475/08, a Companhia realizou uma análise em seus instrumentos financeiros, com objetivo de ilustrar sua sensibilidade a mudanças em variáveis de mercado, supondo: (i) Cenário I: baseado em premissas macroeconômicas obtidas no mercado para 31 de dezembro de 2018 (CDI em 6,89% a.a., Instrumentos Indexador Exposição Cenário I Empréstimos e Financiamentos - NIB Empréstimos e Financiamentos - DEBÊNTURES, APR, CCB e NP Redução de índice em 25% Cenário II Elevação de índice em 25% Redução de índice em 50% Cenário III Elevação de índice em 50% IGPM+8,63% (57.291) (7.790) (7.078) (8.501) (6.367) (9.213) CDI+1,86% ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Subtotal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) TJLP em 6,00% a.a., IGPM em 4,57% a.a. e TR em 0,60% a.a.); (ii) Cenário II: redução/elevação dos índices em 25% e; (iii) Cenário III: redução/elevação dos índices em 50%. A projeção dos efeitos decorrentes da aplicação desses cenários no resultado financeiro do consolidado para os próximos 12 meses seria a seguinte: Variação ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) *As aplicações em CDB/Debêntures/Títulos Públicos tem uma remuneração média de 98,05% do CDI (a.a). **As aplicações em Fundos tem uma remuneração média de 99,08% do CDI (a.a). 170 Cenário II Cenário III Instrumentos Indexador Exposição Cenário I Redução de índice em 25% Elevação de índice em 25% Redução de índice em 50% Elevação de índice em 50% Em 31 de dezembro de 2017, o custo total de captação foi de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Ativo Financeiro Aplicação CDB/Debêntures/ Títulos Públicos* CDI Títulos e Valores Mobiliários TR Aplicação Fundos** CDI Risco de vencimentos antecipados A ocorrência de eventos de inadimplemento em alguns dos instrumentos de dívida da Companhia e suas controladas poderá configurar o vencimento antecipado de outros instrumentos de dívida. O risco de vencimento antecipado decorrente do não cumprimento das cláusulas restritivas covenants financeiros atreladas às dívidas do grupo está detalhado nas notas explicativas nº 15 e nº Risco de liquidez Passivo Financeiro Empréstimos e Financiamentos - BNDES, FINEP e FDNE TJLP+2,00% ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) continua O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia e das controladas em liquidar as obrigações assumidas. A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros.

171 S Análise de liquidez As tabelas incluem os fluxos de caixa dos juros e do principal. Para os fluxos de caixa com juros pós-fixados, o valor não descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia e suas controladas devem quitar as respectivas obrigações. 26. COBERTURA DE SEGUROS Contratação A Companhia e suas controladas adotam a política de contratar apólices para os bens sujeitos a riscos para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. 31/12/2017 Menos de 1 mês Controladora 1-3 meses 3 meses a 1 ano 1-3 anos 4-5 anos Mais de 5 anos Fornecedores Empréstimos e Financiamentos - principal e encargos Total Debêntures - principal e encargos Total /12/2017 Menos de 1 mês 1-3 meses Consolidado 3 meses a 1 ano 1-3 anos 4-5 anos Mais de 5 anos Fornecedores Empréstimos e Financiamentos - principal e encargos Total Debêntures - principal e encargos Total Nas contratações de seguros a Companhia e suas controladas são auxiliadas por corretores que possuem expertise do mercado e lhes dá um parâmetro de benchmarking para o desenho das apólices. Os ativos em construção possuem apólices contratadas de forma isolada, já que cada obra possui características e cronogramas diferentes. É prática comum a Companhia e suas controladas contratam 100% do valor em risco como limite máximo de indenização, já que não se pode determinar uma porcentagem da obra que terá perda máxima no caso de uma catástrofe. Já para os ativos em operação a prática é agrupar as usinas por tipo de geração (Pequenas Centrais Hidrelétricas PCH s, Usinas termelétricas movidas a Biomassa e Usinas Eólicas) para contratação das apólices. É prática de mercado a determinação da usina de maior valor para estipular o limite máximo de indenização da apólice de riscos operacionais, já que contratar como limite o montante total do valor em risco caracteriza uma situação pouco provável ou nula, em que todas as usinas teriam perda total no mesmo período. Sendo assim, prefere-se assegurar com um limite que dê conforto para cobrir totalmente a usina de maior valor no caso de uma catástrofe, ou qualquer outra usina de menor valor na apólice. No caso de utilizar-se todo o limite da apólice, o mercado de seguros fornece mecanismos de reintegralização do risco, pagando um prêmio proporcional por isso. Todas as novas contratações e renovações são aprovadas pelos gestores das respectivas áreas, e com aprovação da Diretoria em reuniões semanais. Limite Máximo de Indenização Consolidado Descrição Ramo da Apólice 31/12/2017 Ativo Imobilizado Responsabilidade Civil Riscos Operacionais - Danos Materiais, Lucros Cessantes e Riscos de Engenharia Obras Civis Instalação e Montagem, Concessionárias ou não de Distribuição de Energia Elétrica Automóveis Cobertura Compreensiva Pessoas Vida em Grupo e Acidentes Pessoais Outros Seguro Garantia, D&O e outros Total

172 S Sinistros 32.1 BVP Geradora Em outubro de 2016, houve um sinistro em um dos aerogeradores da controlada BVP Geradora, ocasionado por um incêndio de Ref. Assinatura do Contrato Área (ha) Prazo R$ mil a pagar para o ano de 2018 Índice Reajuste origem desconhecida, danificando completamente o equipamento. O parque está assegurado por apólice de Riscos Operacionais, com adicional de cobertura para Lucros Cessantes. A Administração da Companhia requereu da seguradora indenização total dos danos ocorridos e dos lucros cessantes. Até 31 de dezembro de 2017 o processo de regulação do sinistro estava em andamento. 27. COMPROMISSOS Arrendamentos Os arrendamentos são classificados como operacionais, uma vez que os termos dos contratos de arrendamento não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo método linear pelo período de vigência do contrato. Ref. Assinatura do Contrato Área (ha) Prazo R$ mil a pagar para o ano de 2018 Índice Reajuste CPFL Energias Renováveis * 1 jan IPCA Dobrevê Energia S.A ** 1 out IPCA EOL Santa Clara I, II, III, IV, V, VI, Eurus VI 2 mar anos IGP-M EOL BVP Geradora 2 set anos IGP-M EOL Formosa 2 out anos IGP-M EOL Icaraizinho 2 mar anos IGP-M EOL Paracuru 2 dez anos 540 IGP-M EOL Campo dos Ventos II 2 jun anos 409 IGP-M EOL Bloco Norte e Sul 2 out anos IGP-M EOL Campos dos Ventos 2 abr anos 974 IGP-M EOL Costa Branca 2 ago anos 251 IGP-M EOL Juremas 2 ago anos 181 IGP-M EOL Macacos 2 ago anos 222 IGP-M EOL Pedra Preta 2 ago anos 263 IGP-M EOL Baixa Verde 1 ago anos 35 IGP-M EOL Cajueiro 1 ago anos 35 IGP-M EOL Navegantes 1 mai anos 35 IGP-M EOL Rosa do Ventos 2 jan anos 362 IGP-M EOL DESA Eurus I e III 2 out anos 495 IGP-M EOL DESA Morro dos Ventos 2 out anos IGP-M EOL Atlântica 2 set anos IGP-M EOL Pedra Cheirosa 2 jul anos 595 IGP-M SPE Costa das Dunas 1 mai anos 61 IGP-M SPE Farol de Touros 1 mai anos 61 IGP-M SPE Figueira Branca 1 abr anos 49 IGP-M SPE Gameleira 1 abr anos 60 IGP-M EOL Morro dos Ventos XII 1 abr anos 27 IGP-M Total (*) valores referente aos projetos Projeto Projeto Serra dos Ventos, Eólica Bom Conselho, Projeto EOL Achado, Projeto EOL Olhos Dágua, Projeto EOL Cristais, Projeto EOL Dourados, Projeto EOL Esplanada, Projeto EOL Jussara, Projeto EOL Sossego, Projeto EOL Ventania, Projeto EOL Santana, Projeto EOL Riacho de Santana, Projeto EOL Saloá (**)valores referete ao projeto EOL Iraúnas 1. Fase Pré Operacional: Valores mensais de R$ 1,0 a R$ 3,0 /ha 2. Fase Operacional: Valores mensais conforme receita bruta de energia 172 continua

173 S A seguir o cronograma de pagamento dos compromissos de arrendamentos: Outros compromissos Consolidado Os compromissos da Companhia e suas controladas relacionados a contratos de longo prazo: Vencimento Fixo Variável Total em R$ mil A partir de 2023 Total a a a a a Alugueis de imóvies Contrados de construção de usinas Contratos de prestação de serviço de manutenção e operação de usina Encargos de uso do sistema de distribuição e transmissão Serviços administrativos Repactuação do risco hidrológico Total Compromisso de aquisição negócios (preço complementar) A Companhia firmou compromisso com o sócio não controlador referente a pagamento complementar na compra das SPEs Cajueiro Energia S.A., Baixa Verde Energia S.A. e Navegantes Energia S.A., condicionado à viabilização dos parques eólicos para participação em leilões de energia para construção de empreendimentos. Caso a transação seja completada, a Companhia deverá desembolsar o montante de R$6.926 (valor atualizado monetariamente pelo IGP-M até 31 de dezembro de 2017).

174 S 28. PREVIDÊNCIA PRIVADA Controladora Consolidado A Companhia oferece aos seus empregados benefícios, como seguro de vida, assistência médica e plano opcional de complementação de aposentadoria, entre outros, sob o regime de contribuição definida. A contabilização desses benefícios obedece ao regime de competência e sua concessão cessa ao término do vínculo empregatício. Em julho de 2012, a Companhia firmou um Plano Gerador de Benefício Livre com a Bradesco Vida e Previdência S.A. O plano é composto por Planos Coletivos de Previdência Complementar Aberta - PGBL, regulamentados pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. O Plano Gerador de Benefício Livre é estruturado na modalidade de contribuição paritária visto que a Patrocinadora está limitada ao percentual que ela acordou contribuir para o fundo e o valor do benefício pós-emprego recebido pelo funcionário é determinado pelo montante de contribuições pagas pela patrocinadora e pelo funcionário, acrescido dos retornos obtidos sobre os investimentos. Em consequência, o risco atuarial de que os benefícios sejam inferiores ao esperado e o risco de investimentos (riscos de que os ativos investidos sejam insuficientes para cobrir os benefícios esperados) são assumidos pelo funcionário, já que a escolha do tipo de renda para a contribuição parte empregado é livre para o mesmo. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia não possuía saldo a pagar de contribuição (R$238 em 31 de dezembro de 2016). A despesa registrada no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi de R$1.577 (R$1.064 em 31 de dezembro de 2016). 29. TRANSAÇÕES NÃO ENVOLVENDO CAIXA 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 Dividendos Registro de IR diferido de não controlador Capitalização de mútuo Provisão para custos socioambientais Depósitos judiciais para imobilizado Passivos contingentes para intangível Outros créditos para intangível Baixa de ativos imobilizados Pagamento de mútuo com dividendos de minoritários Provisão para perda de investimento (25) Aumento de Capital com AFACs Impostos a recuperar Controladora Consolidado Outros passivos para imobilizado - - (1.144) - 31/12/ /12/ /12/ /12/2016 Outros créditos para imobilizado Encargos financeiros capitalizados Transferência entre imobilizado e intangível Reversão de ativo contingente contra passivo contingente Transferência entre imobilizado e outros créditos Fornecedores de imobilizado (nota explicativa 14) Realização de reserva de capital de não controlador contra contas a receber Transferência entre partes relacionadas e outros créditos GENERATION SCALING FACTOR ( GSF) e repactuação do Risco Hidrológico As UHEs e algumas PCHs conectadas ao Sistema Interligado Nacional participam do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE, que funciona como um compartilhamento de riscos hidrológicos entre essas usinas, uma vez que as usinas geram energia pelo comando do Operador Nacional do Sistema ONS e/ou pelo regime hidrológico, ou seja, não possuem gestão sobre o momento e montante que geram a energia. A participação neste mecanismo é proporcional à Garantia Física de cada usina, que também se configura como o limite de contrato de venda de energia de cada usina. Quando o conjunto das usinas do MRE gera energia superior à soma das suas garantias físicas, haverá o que se chama de Energia Secundária, originando a receita desta energia ao valor do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD que é rateada entre as usinas continua participantes na proporção de suas garantias físicas. Por outro lado, se a geração do conjunto for inferior à soma das garantias físicas,

175 S haverá o que se chama de Generating Scaling Factor ( GSF ), sendo este déficit de energia também alocado na proporção da garantia física de cada usina e consequentemente expondo-a no mercado de curto prazo, valorando a energia faltante ao PLD. Nos anos de 2005 a 2012, o GSF anual do MRE ficou acima de 100%, não onerando os geradores hidrelétricos, sendo que a partir do ano de 2013 este cenário começou a se alterar, agravando-se nos anos de 2014 e 2015, quando ficou abaixo dos 100% durante todo o ano. receita dos exercícios de 2016 e 2017, desta forma, a parcela do GSF ressarcido líquida do prêmio repactuado do exercício de 2015, para determinadas controladas da Companhia, está apresentada líquida do passivo a pagar registrado na rubrica de adiantamento de clientes no montante de R$10.702, tendo o saldo zerado na rubrica de despesa antecipada. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi reconhecido no resultado o montante de R$6.008, referente a amortização do prêmio do risco hidrológico repactuado, sendo R$2.359 contabilizado como custo da geração de energia (nota explicativa nº 22) Repactuação do Risco Hidrológico A Lei nº , de 8 de dezembro de 2015 e a Resolução Normativa Aneel nº 684, de 11 de dezembro de 2015, estabeleceram as condições para a repactuação do risco hidrológico de geração de energia elétrica para os agentes participantes do MRE, atribuindo regras distintas para os contratos celebrados no Ambiente de Contratação Regulada ( ACR ) e no Ambiente de Contratação Livre ( ACL ). A repactuação do risco hidrológico da parcela referente ao ACR se deu por meio da transferência do risco hidrológico ao consumidor mediante pagamento de prêmio de risco pelos geradores hídricos de R$9,50/MWh até o final dos contratos de venda de energia. O pagamento deste prêmio e a transferência do GSF terão como destino a Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias. Para a parcela risco hidrológico relativa ao ACL, o risco será mitigado pela compra de Energia de Reserva, com os direitos e obrigações associados a esta aquisição assumido pelos geradores hídricos. Neste caso o aporte de prêmio de risco ao preço foi de 10,50/MWh e receita da energia adquirida será na Conta de Energia de Reserva (CONER). Os geradores que aderiram à repactuação deveriam cancelar processos judiciais em curso e quitar o passivo de GSF de maio a dezembro de 2015, e assim passar a ter direito ao ressarcimento do GSF de 2015 líquido do prêmio pactuado, reconhecendo este montante como uma despesa antecipada em contrapartida a uma redução no custo de energia elétrica. Em dezembro de 2015, as controladas da Companhia: PCH Arvoredo, PCH Salto Góes, PCH Varginha, PCH Santa Luzia, PCH Plano Alto, PCH Alto Irani, PCH Cocais Grande, PCH Figueirópolis e PCH Ludesa aderiram à repactuação de seus contratos do ACR, assim como desistiram da ação judicial. O registro de tais efeitos foi a constituição de uma despesa antecipada (nota explicativa nº 9) em contrapartida a redutor de receita de venda de energia e ao custo de energia elétrica comprada para revenda. O montante do GSF repactuado líquido do prêmio na data base de 31 de dezembro de 2015 foi de R$ para as controladas da Companhia. O montante de despesas antecipadas reconhecido está sendo amortizado como redutor de receita de venda de energia e como custo de energia de forma linear no resultado destas controladas entre janeiro de 2016 a junho de O passivo de GSF dos meses de maio a dezembro de 2015, no montante de R$7.277 foi liquidado em 2016, portanto, a parcela de GSF ressarcido líquida do prêmio repactuado do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, considerando a amortização do prêmio realizada nos exercícios de 2016 e 2017, registrada na rubrica de despesa antecipada, está apresentada líquida do passivo a pagar registrado na rubrica de adiantamento de clientes, no montante de R$5.892 (nota explicativa nº 9 (d)), segregado entre circulante e não circulante. Adicionalmente, para os contratos firmados com a Eletrobrás (PROINFA), o GSF do exercício de 2015, ainda não foi retido da e R$3.649 como redutor de receita, referente aos contratos do PROINFA. 31. MECANISMO DE COMPENSAÇÃO DE SOBRAS E DÉFICITS (MCSD). Com a finalidade de mitigar os efeitos negativos sofridos pelas distribuidoras de energia em razão dos altos níveis de sobrecontratação de energia, a ANEEL tem realizado alguns esforços no que se refere a proporcionar alternativas para que essas distribuidoras aliviem seus excedentes de energia. A Resolução Normativa - ANEEL nº 693 emitida em 15 de dezembro de 2016 (alterada pela Resolução Normativa - ANEEL nº 727 emitida em 21 de junho de 2016) regulamentou o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de energia elétrica com participação dos empreendimentos de geração com contratos vigentes comercializados no ACR (ambiente de contratação regulado) nas modalidades LFA (leilão de fontes alternativas) e LEN (leilão de energia nova). Por meio do MCSD de Energia Nova, implementado de forma centralizada pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), as distribuidoras têm a possibilidade de declararem suas sobras e déficits enquanto os empreendimentos de geração interessados podem declarar ofertas para redução de sua energia contratada (de forma parcial ou total, por prazo estabelecido pela rodada do mecanismo). A CCEE processa o mecanismo a partir da declaração de todos os agentes, realizando trocas de energia otimizadas entre as distribuidoras e geradoras, por meio de cessões contratuais compulsórias e reduções contratuais, buscando atender os eventuais déficits declarados e equilibrar as sobras declaradas pelos agentes de distribuição com as ofertas de redução recebidas por parte dos geradores. Por fim, a CCEE contabiliza todas as trocas e cessões, podendo ratificar a redução proposta pelo gerador. Com isso, a energia fica descontratada pelo prazo estabelecido no acordo, podendo ser comercializada no ambiente de contratação livre (ACL). Os empreendimentos da CPFL Renováveis que reuniram condições para participar do MCSD, durante o 2º semestre de 2017 (descontratação e venda de energia de julho a dezembro de 2017), foram a Eólica Morro dos Ventos II, o Complexo Eólico Macacos e o Complexo Eólico Atlânticas. O resultado final da CCEE na descontratação e venda de energia incentivada foi o seguinte: Eólica Morro do Ventos II Volume descontratado do ACR: 15,10 MWm Preço de Venda R$ 249,92 175

176 S Complexo Macacos Volume descontratado do ACR: 37,10 MWm Preço de Venda R$ 239,95 Complexo Macacos Volume descontratado do ACR: 37,10 MWm Preço Médio de Venda R$ 245,00 Complexo Atlânticas (Atlânticas I, II e IV) Volume descontratado do ACR: 39,00 MWm Preço de Venda R$ 240,00 Complexo Atlânticas Volume descontratado do ACR: 52,70 MWm Preço Médio de Venda R$ 241,26 A Companhia obteve um ganho consolidado pela participação no MCSD até dezembro de 2017 de R$ EVENTO SUBSEQUENTE 32.1 Emissões de Cédulas de Crédito Bancário - SPE Boa Vista 2 Em 04 de janeiro de 2018 a SPE Boa Vista 2 Energia S.A realizou a emissão de três Cédulas de Crédito Bancário (CCB) no valor total de R$16.000, com remuneração equivalente a CDI + 1,90% a.a. e aval da controladora CPFL Energias Renováveis S.A. O prazo de vencimento total é de um ano, com pagamento de juros e principal no vencimento, em 04 de janeiro de Mecanismo de Compensação de Sobras e Deficits (MCSD) Em 19 de janeiro de 2018, os empreendimentos Eólica Morro dos Ventos II, Complexo Eólico Macacos e Complexo Eólico Atlânticas e receberam a autorização da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), para continuar a participar do MCSD durante o 1º semestre de 2018, assim como, a inclusão da participação do Complexo Pedra Cheirosa. O resultado final da CCEE na descontratação e venda de energia incentivada foi o seguinte: Eólica Morro do Ventos II Volume descontratado do ACR: 15,10 MWm Preço Médio de Venda R$ 242,00 Pedra Cheirosa I e II Volume descontratado do ACR: 26,10 MWm Preço Médio de Venda R$ 265,00 A Companhia estima que o ganho consolidado pela participação no MCSD durante o exercício de 2018 seja de R$47.400, dependendo do volume de energia gerado. Tal evento não gerou impactos em 31 de dezembro de 2017, tendo um impacto prospectivo Liminar GSF Em junho de 2015 a APINE - Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, ajuizou uma ação com vistas à proteção dos seus geradores hidráulicos associados no que tange ao ajuste MRE ou GSF. A liminar, estipulando que não fosse aplicado o referido ajuste, foi deferida em 1 de julho de 2015 e, desde então, os associados da APINE que ingressaram na ação não pagaram à CCEE o GSF mensal. Renováveis ingressou nessa ação com as seguintes controladas: Arvoredo, Salto Góes, Varginha, Santa Luzia Energética, Plano Alto, Alto Irani, Cocais Grande, Companhia Hidroelétrica Figueirópolis, Ludesa Energética (contratos ACR e ACL), Sul Centrais, Chimay, Mohini, Jayaditya, Barra da Paciência, Corrente Grande, Ninho da Águia, Paiol, Várzea Alegre e Companhia Energética Novo Horizonte. Apesar da suspensão dos valores de GSF a serem pagos a Administração da CPFL Renováveis e suas controladas decidiu contabilizar os valores devidos mensalmente. Em dezembro de 2015, porém, em virtude da Repactuação do Risco Hidrológico, nos termos da Resolução Normativa ANEEL 684/2015 (nota explicativa n 30), as PCHs com contratos no ambiente regulado - ACR desistiram da ação para poder auferir dos benefícios da repactuação. Essas PCHs foram: Arvoredo; Salto Góes; Varginha; Santa Luzia Energética; Plano Alto; Alto Irani; Cocais Grande; Companhia Hidroelétrica Figueirópolis; Ludesa Energética (contrato ACR). As demais controladas continuaram com ação e liminar junto a APINE. Em 7 de fevereiro de 2018, a Juíza da 20ª Vara do Distrito Federal cassou a liminar da APINE que protegia seus associados de pagarem o GSF desde julho de Com isso, as controladas da CPFL Renováveis deveriam fazer o aporte de todo o valor que estivera sob proteção judicial, nos prazos estipulados pela CCEE para a liquidação financeira do mês de janeiro de Em seguida da decisão preferida, o Conselho de Administração da APINE aprovou o ingresso de Embargos de Declaração frente à decisão da Juíza, 176

177 S a qual, depois de analisar os argumentos, preferiu nova sentença, no dia 16 de fevereiro de 2018, suspendendo o pagamento do GSF passado até decisão do Mérito, mas autorizando o pagamento dos valores mensais devidos a partir de 7 de fevereiro de OPA por alienação de controle de CPFL Energias Renováveis S.A. Em 20 de fevereiro de 2018, a Companhia divulgou Fato Relevante através do qual comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que recebeu, na mesma data, o Ofício nº 41/2018/CVM/SRE/GER-1, com a decisão da Superintendência de Registro de Valores Mobiliários SRE da Comissão de Valores Mobiliários CVM, proferida no âmbito do processo de registro da Oferta Pública de Aquisição de ações pela alienação indireta do controle da CPFL Renováveis. Neste ofício, a CVM concluiu que o preço por ação resultante da Demonstração Justificada de Preço para a CPFL Renováveis (R$ 12,20) não encontra respaldo de acordo com aplicação de critérios utilizados pela CVM. Dessa maneira, a CVM solicitou que a ofertante reapresentasse a documentação da Oferta, para refletir a conclusão da CVM sobre o preço por ação resultante da Demonstração Justificada de Preço para a CPFL Renováveis, para o valor de no mínimo R$ 16,69. No mesmo fato relevante, a Companhia comunicou que também recebeu da ofertante, State Grid Brazil Power Participações S.A., informação de que está recorrerá da decisão. 177 Informações completas sobre o Fato Relevante estão disponíveis no website da Companhia ( Gustavo Henrique Santos de Sousa Diretor Presidente/Diretor Financeiro e Relação com Investidores Sergio Luiz da Silva Ribeiro Superintendente Contábil e Fiscal Daniela Ribeiro Mendes Contadora responsável CRC 1SP199348/O-0

178 S S A elaboração deste Relatório Anual e de Sustentabilidade é resultado de um esforço conjunto de toda a equipe da CPFL Renováveis, com coordenação geral da Superintendência de Relações com Investidores. (G4-5, G4-31) 178 SUPERINTENDÊNCIA DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES ri@cpflrenovaveis.com.br SUPERINTENDÊNCIA DE SUSTENTABILIDADE sustentabilidade@cpflrenovaveis.com.br CONSULTORIA GRI E REDAÇÃO Keyassociados CONTATOS CORPORATIVOS CPFL Energias Renováveis S.A. Avenida Dr. Cardoso de Melo, º andar Vila Olímpia CEP São Paulo SP Fone: (0XX11) Fax: (0XX11) PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Magenta Lab FOTOGRAFIA Acervo CPFL Renováveis Dário José Souza

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