Revista Baiana de Saúde Pública

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1 Revista Baiana de Saúde Pública ARTIGO ORIGINAL A VOZ DAS PROFESSORAS DURANTE A ATIVIDADE LETIVA a Liliana Amorim Alves b Gisele Oliveira c Mara Behlau d Resumo Professores submetem-se a várias jornadas de laborais, ministrando sucessivas aulas. O objetivo deste estudo foi analisar a voz destes trabalhadores durante a atividade letiva e relacioná-las com sinais e sintomas vocais. Tornaram-se sujeitos 73 mulheres, professores do ensino fundamental ao técnico de escolas particulares. Parâmetros vocais foram obtidos por meio de um protocolo de avaliação; foram realizadas observações das aulas e aplicado um questionário relativo às queixas, sinais e sintomas vocais; as vozes foram classificadas em adaptadas e desviadas. A análise fonoaudiológica evidenciou vozes alteradas, não correspondendo à percepção das professoras sobre sua própria voz, que as entendem como adaptadas. Por não perceberem estas alterações, as professoras descuidam-se da voz. Concluiu-se que cuidados prevencionistas são importantes para a efetividade do uso vocal em sua profissão. Palavras-chave: Voz. Percepção auditiva. Professor. Trabalho. THE VOICE THE OF TEACHERS DURING TEACHING ACTIVITY Abstract Teachers undergo several working days, teaching a series of successive classes. This study aimed to assess the voices of these teachers during teaching activities and to relate them with vocal signs and symptoms. The sample consisted of seventy-three female teachers from private schools and the vocal parameters were obtained by the means of a specific a Este trabalho é uma monografia de conclusão do Curso de Especialização em Voz do Centro de Estudos da Voz (CEV-SP). b Fonoaudióloga, Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP). liliana@eerp.usp.br c Fonoaudióloga, Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP). Vice-coordenadora do Curso de Especialização em Voz do Centro de Estudos da Voz (CECEV). cevfono@uol.com.br d Fonoaudióloga, Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP). Coordenadora do Curso de Especialização em Voz do Centro de Estudos da Voz (CECEV). mbehlau@uol.com.br Endereço para correspondência: Rua Augusto Lara, n o 656, Centro, Arcos, Minas Gerais. CEP: liliana@eerp.usp.br v.34, n.4, p out./dez Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:09

2 assessment protocol; observations were made in class and a questionnaire was used with respect to their complaints, vocal signs and symptoms; voices were classified as adapted and diverted. Speech analysis revealed a predominant group of deviated voices, as opposed to the professionals own perception of their voices as adapted. The study concluded that teachers need vocal preventative care, with a view towards the effective use of voice in their profession. Key words: Voice. Auditory Perception. Teacher. Workers. LA VOZ DE LAS PROFESORAS DURANTE LA ACTIVIDAD LECTIVA Resumen Los profesores se someten a varias jornadas de trabajo impartiendo clases. El objetivo de este estúdio fue analizar la voz de esos trabajadores durante la actividad lectiva y relacionarla con señales y sintomas vocales. Los sujetos fueron 73 mujeres, profesoras de la enseñanza básica y técnica de escuelas particulares. Los parâmetros vocales fueron obtenidos mediante un protocolo de evaluación; fueron realizadas observaciones en las clases y aplicado un cuestionario relativo a las quejas, señales y sintomas vocales; las voces fueron clasificadas en adaptadas y desviadas. El análisis fonoaudiológico evidenció voces alteradas, no correspondiendo a la percepción de las profesoras sobre su própia voz, que la entienden como adaptada. Las profesoras, por no percibir esas alteraciones, descuidan de su voz. Se concluye que los cuidados preventivos son importantes para la efectividad del uso vocal en su profesión. Palabras-clave: Voz. Percepción auditiva. Profesor. Trabajo. INTRODUÇÃO O desconhecimento sobre a produção da voz e a ausência de noções básicas relativas à voz podem resultar no seu uso incorreto. 1 Alterações vocais como rouquidão ou disfonia, afonia, dor e/ou cansaço ao falar são responsáveis por queixas, licenças médicas, afastamentos e readaptações funcionais, representando prejuízos para o trabalhador que muito utiliza a voz, incluindo-se o professor. 2 O professor que falta por causa da voz pode trazer prejuízos ao processo de ensino e aprendizagem. 3 Sua voz é um aspecto que envolve a qualidade do seu ensino e, consequentemente, o processo de aprendizagem do alunado, pois ele a utiliza com o objetivo primordial de manter uma eficiente comunicação de conteúdos didáticos. Para tanto, é importante percebê-la adequadamente, ter conhecimento sobre os cuidados com a saúde vocal e as maneiras de lidar com os seus problemas vocais. 2 Professores vivem as dificuldades do seu próprio espaço, a relação com os seus colegas e a necessidade de atualização constante, fatores cumulativos à jornada estressante 866 Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:09

3 Revista Baiana de Saúde Pública que costumam enfrentar. Cerca de 90% cumprem, pelo menos, duas jornadas de trabalho; isto gera consequências à sua qualidade vocal e dificuldade em obter tempo para o aprendizado de questões relacionadas ao desenvolvimento da linguagem. 3 Neste sentido, esta se constitui uma profissão de risco para o desenvolvimento de disfonia. Estudos evidenciaram que há dificuldade em se definir a prevalência de distúrbios da voz, devido às discrepâncias entre as definições utilizadas, a metodologia empregada e os resultados encontrados. 2,4-6 Um a cada dois professores que estão na ativa apresenta queixas e sintomas de alterações vocais, 7 duas a três vezes mais que outros profissionais Tais dados revelam a importância da disfonia, que deve ser enfrentada de modo preventivo e curativo. Cercado de condições ambientais inapropriadas nas escolas, quanto aos níveis de ruído, ventilação, iluminação e temperatura, acrescido da organização de trabalho insatisfatória com excesso de atividades, o professor vive a realidade da falta de momentos de descanso e excessiva fiscalização, elementos estes que prejudicam a sua saúde física, além de provocarem alterações vocais. 11 No país ocorrem afastamentos, licenças e readaptações por disfonia em cerca de 2% dos professores ativos. 12 Tais fatores relacionados ao trabalho permitem considerá-lo como membro de um grupo de risco para os distúrbios vocais, com consequente absenteísmo e readaptação ao trabalho. 13 O ambiente e processo laboral favorecem o aparecimento de disfonias. O professor aumenta o tom de voz, fala o tempo todo, compete com o ruído ambiente, apresenta posturas físicas inadequadas, tensão da musculatura cervical, não possui hábitos de higiene vocal, fuma e enfrenta situações de angústia, ansiedade e estresse relacionados aos cargos e funções que ocupa, além de jornadas laborais duplas e até triplas. Durante sua formação, não é orientado quanto aos cuidados com a voz; 14 as alterações vocais entre eles parecem predominar no sexo feminino. 15 Foi avaliada a qualidade vocal de professores a fim de relacioná-la com o número de sintomas vocais por eles relatados. Foi utilizado um questionário e realizada uma avaliação perceptivo-auditiva das vozes, tendo como resultados incidência de vozes alteradas (42,98%), com a presença de rouquidão, voz cansada, irritação na garganta, tosse e coceira, entretanto as vozes alteradas e neutras não se diferenciaram, significativamente, quanto à quantidade de sintomas. Vozes neutras, com desvio de ressonância, apresentaram menor número de sintomas. 16 Estudo realizado em uma instituição de ensino superior constatou que o ambiente laboral era estressante, altamente competitivo, com os professores realizando numerosas atividades didáticas, administrativas e extensionistas sem perceberem que os agentes ambientais poderiam afetar suas vozes. 14 v.34, n.4, p out./dez Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:09

4 Nos últimos anos, no Brasil, diversas categorias profissionais vem lutando pelos direitos do trabalhador que utiliza a voz profissionalmente. Houve mudanças na legislação nacional quanto à importância da voz na saúde do trabalhador; a disfonia foi reconhecida como causa de afastamento laboral, com efeitos negativos na vida das pessoas que utilizam a voz tanto no nível profissional quanto no social e no econômico. 12 Estudos sobre a saúde e o trabalho de professores, em sua maioria, foram realizados em escolas públicas; já no ensino privado, as informações ainda são precárias e, por isto, houve o interesse em realizar a presente investigação em escolas particulares, com o objetivo geral de avaliar as vozes de professoras durante a atividade letiva e relacionar os dados de queixa, sinais e sintomas vocais. Definiram- -se como objetivos específicos: classificar as vozes em adaptadas e desviadas, para a função; descrever os principais parâmetros vocais selecionados que caracterizam as vozes adaptadas e desviadas; e verificar a relação entre as vozes adaptadas e desviadas e a percepção do uso da voz com sinais e sintomas vocais. MATERIAL E MÉTODOS Estudo quantitativo, com análise comparativa dos dados, realizado em escolas particulares da cidade de Arcos, estado de Minas Gerais, com aproximadamente habitantes. Na época da coleta de dados (2002) havia cinco escolas particulares, locais nas quais foi realizado este estudo. Atualmente, a cidade possui 30 escolas (entre públicas e particulares) com 588 professores. 17 Para evitar possível identificação, as instituições participantes do estudo foram rotuladas por letras maiúsculas em ordem alfabética crescente (A,B,C,D,E). Sobre o universo de estudo, em 2002, 115 professores (73 mulheres e 42 homens) trabalhavam nas cinco escolas particulares. A amostra foi composta por 73 mulheres, selecionadas conforme os seguintes critérios: ser do sexo feminino, ter carga horária média de 4 a 12 horas semanais e número médio de 4 a 30 alunos por classe, estar no exercício da atividade laboral e concordar em participar da pesquisa. Foram excluídos professores do sexo masculino, que tinham carga horária inferior a 4 horas semanais, que se recusarem a participar do estudo, afastados por licenças variadas (saúde, férias, prêmio, gestantes e outros tipos de afastamento). Participaram do estudo na instituição A, 16 professoras; na B, 15; na C, 13; na D, 17 e na E, 12, totalizando 73 sujeitos. Estas pessoas ensinavam nos níveis: Maternal, Ensino Médio e Fundamental, Cursos Técnicos de Enfermagem e Segurança do trabalho, Química e Contabilidade. Os diretores das escolas autorizaram a realização da coleta de dados. Como instrumentos para a coleta de dados foi utilizado um protocolo de avaliação clínica da voz, 1 a fim de avaliar os parâmetros vocais, como também, um instrumento de 868 Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:09

5 Revista Baiana de Saúde Pública categorização vocal relacionado aos sinais e sintomas vocais e estratégias para poupar a voz. Este último foi construído pelos autores e previamente validado por cinco professores, doutores, fonoaudiólogos e especialistas em voz. A validação de conteúdo ocorreu da seguinte maneira: o instrumento de coleta de dados foi enviado por via eletrônica aos fonoaudiólogos e foi-lhes solicitado que lessem os objetivos do estudo e avaliassem o instrumento quanto à forma, conteúdo, clareza semântica e objetividade das questões elaboradas. Após a devolução, as sugestões foram acatadas e, em sequência, foram realizados quatro estudos pilotos com vinte professores de outras escolas que não as pesquisadas, a fim de constatar a sua aplicabilidade. Com base nas sugestões e nas dificuldades apresentadas no estudo piloto, o instrumento passou por novas alterações quanto à categorização, organização espacial e linguagem, visando facilitar a compreensão dos participantes e minimizar tendências. A avaliação fonoaudiológica da voz foi utilizada a fim de verificar o uso vocal das professoras na atividade letiva. A avaliação ocorreu na sala de aula, em um período aproximado de 30 minutos. Os parâmetros da qualidade vocal selecionados foram: tipo de voz, grau de desvio vocal, loudness, pitch e articulação. Parâmetros vocais podem ser avaliados por vários métodos incluindo-se o da avaliação perceptivo-auditiva. Alguns parâmetros avaliados neste método incluem tipo de voz e o grau de alteração vocal, ataque vocal, loudness, pitch, entre outros. 1 Tipos de voz apresentam relação com os ajustes motores empregados nas pregas vocais, na laringe e no sistema de ressonância juntamente com dimensões biológicas, psicológicas e socioducacionais. Os tipos mais frequentes são rouca, áspera, soprosa, sussurrada, fluida, gutural, comprimida, tensa-estrangulada, além da voz normal. O desvio vocal pode ser ausente, discreto, moderado e severo, quando a disfonia impede a transmissão eficaz da mensagem verbal. A voz deve ser adequada ao tipo físico do falante e à função que ele exerce, e deve corresponder às exigências vocais de sua profissão e ambiente laboral. A sensação psicofísica referente à intensidade (loudness) é considerada se o som é adequado, aumentado ou reduzido; o pitch, sensação psicofísica relacionada à frequência, é considerado mais grave ou mais agudo. A articulação é o controle dos órgãos fono-articulatórios e faz com que o indivíduo transmita ao ouvinte o desejo de ser compreendido; o tipo mais comum é normal e preciso, mas há também o indiferenciado, o travado e o exagerado. 1 No presente estudo, as vozes das professoras foram classificadas pela primeira autora deste estudo, que é fonoaudióloga, em adaptadas (ou normais) ou desviadas. Adaptada é de qualidade vocal aceitável socialmente, sem interferências de rouquidão, produzida com conforto e sem esforço adicional, com articulação clara e definida com frequência, intensidade, v.34, n.4, p out./dez Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:09

6 modulação e projeção apropriadas para o sexo e a faixa etária do falante. 1,13 A desviada é a que apresenta desvios vocais, culturais ou emocionais que auditivamente demonstram sinais de funcionalidade inadequada das pregas vocais ou de desequilíbrio do trato vocal. 1 O questionário relativo aos sinais e sintomas vocais, aplicado ao término de cada aula, foi composto por questões fechadas, com uma escala tipo de likert de três pontos, sendo eles: não, às vezes e sim. As perguntas objetivavam verificar a autoavaliação vocal e foi solicitado às professoras que relatassem como percebiam suas próprias vozes. O questionário continha perguntas relacionadas à percepção da própria voz, alteração vocal após as aulas, presença do hábito de pigarrear, uso do grito para silenciar a classe, presença de sinais de dor, ardor ou queimação na região da laringe, hábito de falar rápido demais durante a atividade letiva, consumo de água durante esta atividade e o uso de algumas estratégias para poupar a voz dentro da sala de aula. A técnica de observação livre avaliada foi realizada pela primeira autora do estudo, fonoaudióloga, a fim de observar os profissionais ministrando suas aulas. Durante a atividade letiva, foi utilizado como procedimento de coleta de dados o protocolo de avaliação clínica da voz, a fim de identificar os parâmetros vocais. Ao término de cada aula, foi aplicado nas professoras o instrumento de categorização vocal relacionado aos sinais e sintomas vocais e estratégias para poupar a voz. A técnica de observação livre foi realizada enquanto as professoras ministravam suas aulas. Anteriormente à coleta de dados, o projeto foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Estudos da Voz, sob o número de protocolo (2310/02), 18 pelo fato de não haver tais comitês nas escolas estudadas e tampouco na Secretaria de Educação da cidade. Os participantes leram e assinaram o termo de esclarecimento e consentimento de participação voluntária em pesquisa científica, conforme preconiza a Resolução N o 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil. 19 Para a análise estatística, utilizou-se o Teste de Qui-quadrado e o de Mann- Whitney. O primeiro objetivou tentar identificar possíveis diferenças de vozes adaptadas e desviadas entre as professoras e o Teste Mann-Whitney foi usado para fazer a comparação do questionário entre os sujeitos de vozes adaptadas e desviadas. Os níveis de significância inferiores a 5% (0,05) foram destacados, nas tabelas, por asterisco (*). RESULTADOS Os sujeitos estudados estão apresentados conforme as suas características vocais e faixa etária, na Tabela Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:09

7 Revista Baiana de Saúde Pública Tabela 1. Distribuição de professoras de escolas particulares, conforme a caracterização vocal e a faixa etária Arcos (MG) 2002 (n=73) Variável faixa etária Voz Adaptada Caracterização vocal Voz Desviada Significância f % f % (p) 20 /-/ , ,4 31 /-/ , ,5 41 /-/ , ,7 0, /-/ ,4 Total As características vocais apresentadas encontram-se distribuídas na Tabela 2. Tabela 2. Distribuição de professoras de escolas particulares, segundo a caracterização vocal realizada pela fonoaudióloga e os parâmetros vocais Arcos (MG) 2002 (Continua) (n=73) Parâmetros vocais Voz Adaptada Caracterização Vocal Voz Desviada Significância Tipos de voz f % f % (p) Normal 19 73,08 0 0,00 Rouca 6 23, ,94 Rouco-áspera 0 0,00 3 6,38 Rouco-soprosa 0 0,00 2 4,26 Hipernasal 0 0,00 3 6,38 Hiponasal 1 3,85 2 4,26 Pastosa 0 0,00 2 4,26 Comprimida 0 0, ,15 Outras 0 0,00 3 6,38 Total , ,00 Grau do desvio vocal Ausente 19 73,08 0 0,00 Discreto 7 26, ,91 Moderado 0 0, ,96 Severo 0 0,00 1 2,13 Total Loudness Adequada 21 80,77 4 8,51 Aumentada 4 15, ,96 Reduzida 1 3, ,53 Total , ,00 < 0,001 * < 0,001 * < 0,001 * v.34, n.4, p out./dez Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:10

8 Tabela 2. Distribuição de professoras de escolas particulares, segundo a caracterização vocal realizada pela fonoaudióloga e os parâmetros vocais Arcos (MG) 2002 (Conclusão) (n=73) Parâmetros vocais Caracterização Vocal Voz Adaptada Voz Desviada Significância Tipos de voz f % f % (p) Pitch Adequada 7 26, ,77 Agudo 10 38, ,17 0,105 Grave 9 34, ,06 Total , ,00 Articulação Normal 25 96, ,72 Indiferenciada 0 0,00 3 6,38 Travada 1 3, ,64 0,046 * Exagerada 0 0,00 2 4,26 Total , ,00 * Níveis de significância inferiores a 5% (0,05). Na Tabela 3, encontram-se os dados da percepção das professoras e da categorização vocal realizada. Tabela 3. Distribuição de professoras de escolas particulares, segundo a categorização vocal realizada pela fonoaudióloga e os sinais, sintomas vocais e estratégias para poupar a voz Arcos (MG) 2002 (n= 73) Questões Voz Adaptada Caracterização vocal Voz Desviada Significância Sinais, sintomas e estratégias Não Às vezes Sim Não Às vezes Sim f % f % f % f % f % f % (p) Acha que tem voz boa 7 26, , , , , ,06 0,234 Muda a voz após as aulas 5 19, , , , , ,19 0,732 Pigarreia frequentemente 20 76,92 2 7, , ,47 4 8, ,02 0,819 Grita para silenciar a classe 12 46, ,00 1 3, , , ,02 0,415 Sente dor, ardor ou queimação na região da laringe 14 53, , , , , ,28 0,877 Fala rápido demais 11 42, , , , , ,15 0,766 Ingere água enquanto ministra aulas 9 34, , , , , ,66 0,211 Poupa a voz dentro da sala 17 de aula 65, , , , , ,53 0,341 Total Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:10

9 Revista Baiana de Saúde Pública DISCUSSÃO Os sujeitos apresentavam a média de idade de 35,6 anos. Houve maior prevalência de vozes tanto adaptadas como desviadas na faixa etária entre 20 e 30 anos de idade; a idade, portanto, parece não ter influência no tipo de voz. Estudo enfocando os tipos de vozes semelhantes aos das professoras da presente investigação evidenciou as médias etárias entre 21 e 30 e 33 anos. 20 Entre os investigados, houve predominância dos portadores de vozes desviadas (64,38%), em relação aos de vozes adaptadas (35,62%). Os tipos sobressalentes nos de vozes adaptadas foram normal (73,08%) e rouca (23,08%); já os sujeitos com vozes desviadas apresentaram predominância de rouquidão (48,94%) e compressão vocal (19,15%). Comparando-se os resultados com outra pesquisa realizada com professores, evidenciou-se que 13,3% apresentaram desempenho vocal normal; 33,3%, disfonia funcional e 46%, disfonia orgânico funcional. A disfunção vocal foi relacionada ao exercício do trabalho em 40% dos sujeitos. 20 Professoras com vozes desviadas (51,06%) consideraram suas vozes boas, enquanto as com vozes adaptadas fizeram este indicativo apenas às vezes (38,46%), embora tenha sido observado que o número de pessoas com alterações vocais foi significantemente maior do que as sem alterações. Tais dados coincidem com estudos que mostraram maior incidência de pro fessores com vozes alteradas em relação aos que apresentam vozes sem alterações. 14,21 Estudo realizado em 2005, que avaliou o impacto da voz na qualidade de vida de professore(a)s do ensino fundamental, concluiu que a alteração vocal é um problema presente na vida dos professores e pode interferir de maneira negativa no seu desempenho profissional e na qualidade de vida. 22 Dentre os profissionais que utilizam demasiadamente a voz, a categoria professor é a que apresenta maior prevalência de disfonias, além de haver ocorrência de vozes alteradas em sujeitos que as avaliam favoravelmente. 14,22 Se a pessoa desconhece sua própria voz, pode não perceber a perturbação de suas qualidades, assim como não associa os sintomas vocais ao uso vocal incorreto. Como a deteriorização da qualidade da voz é progressiva, ela vai gradativamente assumindo como normal ou correto o padrão vocal desviado e acomodando-se com ele. 23 O grau de desvio vocal foi ausente em 73,08% nas professoras com vozes adaptadas e moderado (65,96%) naquelas com vozes desviadas. Estudo realizado com educadoras mostrou que 47,4% não apresentaram, na avaliação fonoaudiológica, valor preditivo negativo em suas vozes. 24 Na presente investigação, algumas vozes foram também classificadas como adaptadas e avaliadas como rouca, pois o grau de desvio vocal foi considerado discreto. Vozes adaptadas apresentaram loudness adequada (80,77%) enquanto as desviadas mostravam-na aumentada (65,96%); as últimas apresentaram pitch grave (51,06%) e v.34, n.4, p out./dez Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:10

10 agudo (38,46%) nas vozes adaptadas, com diferenças estatisticamente significantes em ambas. Estudo avaliou a loudness de professores dentro da sala enquanto eles ministravam aulas, o que os levou a aumentar a intensidade da voz. Comportamentos abusivos como falar em forte intensidade para superar o ruído da sala de aula, em postura inadequada, com voz abafada, presa na garganta, utilizando padrão respiratório ineficaz e hábitos inadequados como ingerir pouco líquido são características encontradas entre os professores e que levam ao surgimento de disfonia ocupacional. 25 A articulação apresentou-se normal, tanto nas professoras de vozes adaptadas (96,15%), quanto naquelas com vozes desviadas (76,6%) e a diferença foi estatisticamente significante. Professores devem apresentar articulação normal a fim de transmitir a ideia com clareza. 1 A disfonia apresenta maior número de alterações articulatórias em voz cantada, que dificultam a impostação da voz e podem redundar em esforços na laringe. 2 Sujeitos de vozes desviadas (51,06%) consideraram suas vozes como boas enquanto os com vozes adaptadas apenas às vezes (38,46%); perceberam mudança vocal após as aulas, tanto os primeiros (53,19%) como os segundos (53,85%). Tais dados coincidem com os encontrados em estudo sobre a voz dos professores universitários. 14 Em relação ao pigarro, tanto os sujeitos com vozes adaptadas (76,92%) quanto os com vozes desviadas (74,47%) relataram não ter tal costume. Pigarrear significa atritar as pregas vocais; este roçar forte e agressivo pode contribuir para o aparecimento de alterações nestas pregas, pois provoca irritação e descamação do tecido. 26 Os primeiros também descreveram que, às vezes, gritam para silenciar a classe (50%) enquanto os de vozes desviadas referiram não cometer este abuso (42,5%). A técnica de observação livre permitiu constatar-se que as professoras sem alterações vocais controlavam os ruídos internos e externos à sala de aula pelo aumento do volume de voz. Este recurso era utilizado para chamar a atenção dos alunos ou competir com o ruído. Esse fato mostra o seu despreparo e a falta de cuidados com a voz, pois falar em frequências inadequadas provoca uso de força e contração em excesso da musculatura laríngea, podendo favorecer a fadiga vocal e a presença de rouquidão. O aumento da frequência fundamental da voz deve ser considerado como consequência da fadiga vocal; a voz fraca pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de uma disfunção da voz profissional. 27 Professores apresentam elevado índice de sintomas vocais, sendo os mais referidos: falhas na voz, rouquidão, esforço para falar, secura na garganta e pigarro. Apresentam recursos não verbais em sala de aula, sendo os gestos, o contato visual direcionado e a interação com os alunos, os mais utilizados. 28 Quanto à sensação de dor, ardor ou queimação na região da laringe, tanto os sujeitos de vozes desviadas (57,45%), quanto os de vozes adaptadas (53,85%) informaram não 874 Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:10

11 Revista Baiana de Saúde Pública sentir este sintoma; falar rápido demais enquanto ministravam suas aulas foi um hábito não admitido tanto pelos primeiros (48,94%) como para os segundos (42,31%). Sinais e sintomas mais facilmente evidenciados em sua provável relação com problemas de saúde vocal são aqueles que provocam sensações corporais de desconforto significativo, como o ardor e a dor ao falar, a tosse e as infecções de laringe, além da rouquidão e perda total da voz. 27 A maioria dos sujeitos de vozes adaptadas (42,3%) afirmou ingerir água enquanto ministrava aulas, o que não ocorreu com os de vozes desviadas (46,8%). Por meio da técnica da observação livre nas salas de aula constatou-se que as professoras não controlavam o volume da voz conforme o ambiente e não hidratavam o aparelho fonador enquanto ministram suas aulas, levando à realização de esforço vocal intenso. Chegavam a ministrar as aulas durante um período de três a quatro horas seguidas, às vezes competindo, inclusive, com o ruído interno/ externo da sala de aula, sem perceber o prejuízo vocal. Tais dados também coincidiram com os resultados de estudo realizado com professores universitários. 14 Em síntese, constatou-se que muitas professoras têm vozes desviadas, mais do que assumiram nas respostas ao questionário, demonstrando que a sua autoavaliação vocal é deficiente e que não possuem suficiente conhecimento para fazerem tal avaliação. Houve predominância de vozes desviadas no grupo avaliado, com resultados diferentes entre o que foi percebido pelas pesquisadoras e pelos sujeitos. Esses dados são compatíveis com os da literatura, pois estudos constataram que os professores não conseguiam perceber se possuíam ou não vozes alteradas. 14,20 A presença de um fonoaudiólogo nas escolas, com o objetivo de proferir palestras aos professores, é considerado pouco adequado para se trabalhar um assunto tão importante; poderia ser apenas um primeiro passo de um trabalho de conscientização, mas não se encerrar nelas mesmas. 2 No estado realizado, constatou-se que tanto os indivíduos de vozes adaptadas (65,38%) como os de vozes desviadas (53,19%) não utilizam estratégias para poupar a voz dentro de sala de aula, resultados coincidentes com estudo realizado com professores universitários. 14 A análise dos dados coletados apoiada na literatura consultada permitiu concluir-se que houve predominância de professoras com vozes desviadas, o que não correspondeu à percepção destas pessoas sobre a sua própria voz. As professoras com vozes adaptadas apresentaram tipo de voz normal ou levemente rouco com grau de disfonia discreto, ataque vocal isocrônico, loudness adequada e articulação normal. Já aquelas com vozes desviadas apresentaram tipo de voz rouco, com grau de disfonia moderado, ataque vocal brusco, loudness aumentada e articulação normal. As professoras responderam de modo semelhante às questões apontadas sobre queixas, sinais e sintomas vocais, não havendo significância estatística entre os dois v.34, n.4, p out./dez Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:11

12 grupos, o que demonstrou que a avaliação fonoaudiológica evidenciou maiores alterações que o relatado das professoras na autoavaliação vocal. As respostas das professoras não permitiram caracterizá-las nos dois grupos, pois elas responderam ao questionário de modo semelhante. Desta forma, a análise exclusiva do questionário não se revelou suficiente para sugerir alteração vocal. Devem existir orientações aos professores sobre o uso adequado da voz, mas essa tarefa não é apenas individual, deve envolver o papel primordial das organizações de trabalho, para que estas pessoas tornem-se conscientes sobre a importância da saúde vocal para seu adequado desempenho profissional. REFERÊNCIAS 1. Behlau M. O livro do especialista. São Paulo: Revinter; Penteado RZ. Relações entre saúde e trabalho professor: percepções de professores sobre saúde vocal. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2007;12(1): Calheta P, Madrid MP, Brant AT. Através do professor, o aluno. Rev Fonoaudiol. 2006;(67): Calas M, Verhulst J, Lecoq M, Dalleas B, Seilhean M. La Pathologie Vocale chez l Enseignant. Rev Laryngol. 1989;110(4): Araújo TM, Reis EJFB, Carvalho FM, Porto LA, Reis IC, Andrade JM. Fatores associados a alterações vocais em professores. Cad Saúde Públ. [Internet] jun;24(6): Extraído de [ php?script= sci_arttext&pid=s x &lng=pt.], acesso em [30 de abril de 2010]. 6. Mattiske JA, Oates JM, Greenwood KM. Vocal problems among teachers: a review of prevalence, causes, prevention and treatment. J Voice. 1999;12: Jardim R, Barreto SM, Assunção AA. Voice Disorder: case definition and prevalence in teachers. Rev. Bras. Epidemiol. [Internet] dec.;10(4): Extraído de [ php?script=sci_arttext&pid=s x &lang=pt.], acesso em [30 de abril de 2010]. 8. Smith E, Lemke J, Taylor M, Kirchner L, Heras H. Frequency and effects of teachers voice problems. Philadelphia: J. Voice; Hamdan AL, Sibai AM, Srour ZM, Sabra OA, Deeb RA. Voice disorders in teachers. The role of family physicians. Saudi Med J. 2007;28(3): Nix J, Svec JG, Laukkanen AM, Titze IR. Protocol challenges for on-thejob voice dosimetry of teachers in the United States and Finland. J Voice. 2007;21(4): Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:11

13 Revista Baiana de Saúde Pública 11. Simberg S, Sala E, Vehmas K, Laine A. Changes in the prevalence of vocal symptoms among teachers during a twelve-year period. J Voice. 2005;19(1): Consenso Nacional Sobre Voz Profissional, 3º. Voz e trabalho: uma questão de saúde e direito do trabalhador. Rio de Janeiro; Roy N, Merrill RM, Thibeault S, Parsa RA, Gray SD, Smith EM. Prevalence of voice disorders in teachers and the general population. J Speech Lang Hear Res. 2004;47(2): Alves LA. Parâmetros vocais e percepção vocal de professores universitários [Dissertação]. Ribeirão Preto, SP: Univ. de São Paulo; Roy N, Gray SD, Simon M, Dove H, Lewis KC, Stemple JC. An evalution of the effects with voice disorders: A prospective randomized clinical trial. J Voice. 2001;44: Zambon F, Behlau M, Roy N. Considerações preliminares sobre um levantamento epidemiológico brasileiro de distúrbios vocais em professores. In: Anais do 11 o Simpósio Internacional do CEV- A voz do professor, São Paulo; p Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE Cidades. Brasília; Extraído de [ acesso em [30 de abril de 2010]. 18. Centro de Estudos da Voz (CEV). Home Page. São Paulo; Extraído de [ acesso em [30 de abril de 2010]. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução N o 196/96. Brasília; Extraído de [ htm], acesso em [30 de abril de 2010]. 20. Ortiz E, Costa EA, Spina AL, Crespo AN. Proposta de modelo de atendimento multidisciplinar para disfonias relacionadas ao trabalho: estudo preliminar. Rev Bras Otorrinol. 2004;70(5): Azevedo LL, Vianello L, Oliveira HGP, Oliveira IA, Oliveira BFV, Silva CM do Ensino Fundamental. Queixas vocais e disfonia em professores. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2009;14(2): Grillo MHMM, Penteado RZ. Impacto da voz na qualidade de vida de professore(a)s do ensino fundamental. Pró-Fono. 2005;17(3): Macedo CS, Souza CL, Thomé C. Readaptação de professores por disfonia na rede municipal de ensino de Salvador. Rev Baiana Saúde Públ. 2008;32(1): Simões M, Latorre MRDO. Prevalência de alteração vocal em educadoras e sua relação com a auto-percepção. Rev Saúde Públ. 2006; 40(6): v.34, n.4, p out./dez Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:11

14 25. Brum DM. A voz do professor merece cuidados. Rev Textual. 2004; Centro de Estudos da Voz (CEV) Orientações sobre Saúde Vocal. São Paulo: Extraído de [ html?*session*id*key*=*session *id*val*], acesso em [30 de abril de 2010]. 27. Hschneider BH, Henne RH, Hcecon MH, Hdiendorfer-Radner GH, Hwittels PH, Hbigenzahn WH, et al. Effects of vocal constitution and autonomic stress-related reactivity on vocal endurance in female student teachers. J Voice. 2006;20(2): Vieira AC, Behlau M. Análise de voz e comunicação oral de professores de curso pré-vestibular. Rev Soc bras fonoaudiol. 2009;14(3): Extraído de [ &lng=en. doi: /S ], acesso em [29 de abril de 2010]. Recebido em e aprovado em Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd /6/ :12:11

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