Estudo da Reologia de Fluidos Análogos ao Sangue e Suspensões de Partículas Sensíveis a Campos Eléctricos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo da Reologia de Fluidos Análogos ao Sangue e Suspensões de Partículas Sensíveis a Campos Eléctricos"

Transcrição

1 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Bolsa de Integração à Investigação BII FCT BII/UNI/532/EME/ /2009 Estudo da Reologia de Fluidos Análogos ao Sangue e Suspensões de Partículas Sensíveis a Campos Eléctricos Coordenadores: Profº Fernando Tavares de Pinho Profª Mónica de Freitas Oliveira Agradecimentos: Profº Adélio de Sousa Cavadas Profª Maria Josefina Ferreira

2 Objectivos Neste trabalho pretende-se caracterizar fluidos com propriedades reológicas análogas ao sangue e seleccionar e medir suspensões de partículas sensíveis a campos eléctricos que possam ser utilizadas num sistema de amortecimento de baixo custo. Introdução Reologia Hemoreologia Metodologia Fluidos análogos ao sangue Análise reológica Análise electroreológica 2 Conclusões

3 Introdução Reologia Rheologos = rheo (fluxo) + logos (estudo) Mecânica dos Fluidos Estudo do fluxo e das suas deformações decorrentes, assim como as propriedades físicas que influenciam o transporte de quantidade de movimento, tais como a viscosidade, elasticidade e plasticidade. Mecânica dos Meios Continuos Reologia Fenómenos de Transporte O estudo dos líquidos não newtonianos é normalmente conhecido como reologia. (Massey 2002) 3

4 Função do sangue no organismo; Hemoreologia Constituição sanguínea; Problemas na recolha e no transporte; Comportamento reológico. Ciência que estuda a deformação, o fluxo e a constituição do sangue. 4

5 Reologia do sangue Plasma Fluidos Newtoniano Não newtoniano Viscoelásticos Puramente viscosos (inelásticos) Independentes do tempo Sem tensão de cedência Com tensão de cedência Reopécticos Bingham Herschel- Bulkley Dependentes do tempo Sangue Tixotrópicos Presença de glóbulos vermelhos que a baixas taxas de deformação formam aglomerados com a estrutura de fibras longas (rouleaux) e fazem com que o sangue descreva um comportamento não-newtoniano reofluidificante. (Dutta e Tarbell 1992); 5

6 Recolha e transporte do sangue - NP EN A amostra tem que ser constituída por material colhido com o mínimo de contaminação por flora dos tecidos adjacentes; Todos os recipientes de colheita e transporte devem encontrar-se esterilizados; A amostra tem que estar isolada de agentes microbianos; Os recipientes para recolha não devem encher-se para além dos seus 2/3 de capacidade; Estes recipientes devem fechar-se hermeticamente, caso contrário, têm que ser mantidos na posição vertical durante todo o transporte. 6 Estabilidade Custo Viabilidade

7 O comportamento reológico dos fluidos biológicos, tal como o sangue, varia de indivíduo para indivíduo, dentro de gamas estreitas, sendo afectado por determinadas patologias. Individuo saudável T = 37º C ρ = 1036 Kg / m c= 3760 J / (Kg.K) 3 Os fluidos análogos ao sangue, segundo Vlastos et al. 1997, são a solução de goma de xantano (XG) a 500ppm e a solução de poliacrilamida 7 (PAA) a 125ppm.

8 Metodologia Reometria Análogos ao sangue Fluidos electroreológicos Reometria rotacional Reometria extensional Reometria electrorotacional Ensaio de corte Ensaio extensional Ensaio de corte sujeito a uma tensão eléctrica constante 8 Ensaio oscilatório

9 Reometria Análogos ao sangue Fluidos electroreológicos Reometria rotacional Reometria extensional Reometria electrorotacional Ensaio de corte Ensaio extensional Ensaio de corte sujeito a uma tensão eléctrica constante 9 Ensaio oscilatório

10 Dados da Reologia do sangue Taxa de corte, (s -1 ) Viscosidade de corte, (Pa.s) 0,0103 0,1580 0,0599 0,0997 0,121 0,0743 0,527 0,0362 1,17 0,0237 5,99 0, ,4 0,0086 Viscosidade de corte (Pa.s) 1 0,1 0,01 Sangue T=37ºC 58,1 0, , ,0040 (Vlastos et al. 1997) 0,001 0,01 0, Taxa de corte (s -1 ) 10

11 CP-75-1 Repetibilidade dos ensaios Dependência no tempo Dependência da Temperatura Comparação com o sangue Ensaio oscilatório 11

12 Repetibilidade dos ensaios - XG Tensaio = 20º C Precisão do aparelho; Degradação das moléculas. 12

13 Dependência no tempo - XG T = 20º C ensaio Não ocorrem fenómenos de histerese; A solução de XG não exibe tixotropia. 13

14 Dependência da Temperatura Condição de resolução mínima µ 3M 1 = 2π R γ min min 3 R = 0, m M min = Nm 10 Viscosidade de corte (Pa.s s) 1 0,1 0,01 Resolução Minima 0,001 0, Taxa de corte (s -1 ) 14

15 Condição de instabilidade inercial 0,1 2 3 R α µ max = ρ γ 6 Viscosidade de cort te (Pa.s) 0,01 0,001 0,0001 Vórtices de Taylor 1E Taxa de corte (s -1 ) 15

16 XG 500ppm 16

17 PAA 125ppm 17

18 Obtenção da curva mestre a T = ( ) µ T. T ρ ref ( Tref ) ref µ. T ρ µ = µ r ( T ) Tref ρref a. T ρ T Equação de Arrhenius a T H 1 1 = exp R T T ref ln ( a ) H = T R 1 1 T T ref Energia de activação 18

19 XG 500ppm Tref = 20º C 1 1 ln ( at ) = 1801,5. 0,0015 T T ref H = 1801,5 K R 19

20 PAA 125ppm Tref = 20º C 1 1 ln ( at ) = 1172,1. 0, 0174 T T ref ln(at) 0,08 0,04 0-6E-05-3E E-05 6E-05 y = 1172,1x + 0,0174 R² = 0,9535 PAA 125ppm H = 1172,1K R 20-0,04 (1/T)-(1/Tref) (K -1 )

21 Estabilidade XG > Estabilidade PAA 21 Repetibilidade dos ensaios

22 Reometria Análogos ao sangue Fluidos electroreológicos Reometria rotacional Reometria extensional Reometria electrorotacional Ensaio de corte Ensaio extensional Ensaio de corte sujeito a uma tensão eléctrica constante 22 Ensaio oscilatório

23 Varrimento em amplitude f = 10H z 23 Frequência elevada

24 Varrimento em frequência A =10% 24 Baixa elasticidade

25 Reometria Análogos ao sangue Fluidos electroreológicos Reometria rotacional Reometria extensional Reometria electrorotacional Ensaio de corte Ensaio extensional Ensaio de corte sujeito a uma tensão eléctrica constante 25 Ensaio oscilatório

26 XG 500ppm Reologia extensional Temperatura do ensaio (ºC) Tempo de relaxação (ms) 19 4, , , , , , , , ,46 Reómetro de ruptura capilar: Abertura desde 3,01 a 8,98 mm com um perfil exponencial; Temperatura de ensaio constante próxima da temperatura ambiente (19ºC). Modelo de Maxwell D D 0 = k. e t 3λ 19 3,62 3,81±0,35 ms D t ln = + D 3λ 0 ln k ( ) 26

27 XG 500ppm CaBER TM - Capillary Breakup Extensional Rheometer 3,46 ms Reómetro de ruptura capilar (CaBER TM - Capillary Breakup Extensional Rheometer) foram a abertura desde 3,01 a 8,98 mm com um perfil exponencial e uma temperatura de ensaio constante próxima da temperatura ambiente, de modo a desprezar eventuais fenómenos de transferência de calor que possam interferir na medição. 27

28 PAA 125ppm Reologia extensional Temperatura do ensaio (ºC) Tempo de relaxação (ms) 20 33, ,5 34,00 ± 0,44ms 20 33,7 λ PAA λ > XG Elasticidade PAA > Elasticidade XG moléculas flexíveis moléculas semi-rígidas 28

29 Análise da Electroreologia de Suspensões Reometria Análogos ao sangue Fluidos electroreológicos Reometria rotacional Reometria extensional Reometria electrorotacional Ensaio de corte Ensaio extensional Ensaio de corte sujeito a uma tensão eléctrica constante 29 Ensaio oscilatório

30 Análise da Electroreologia de Suspensões Electroreologia V E =. V E = i x V h = u v µ µ ( γ, E) F = µ A F = µ A y h 30 Se V 0 >>, então ocorre a formação de colunas.

31 Análise da Electroreologia de Suspensões CC-27/E Efeito da concentração Efeito da tensão eléctrica aplicada 31

32 Análise da Electroreologia de Suspensões Condição de resolução mínima µ = γ = R R T ω R H R2 2π 1 R2 ω R R 2 1 µ 1 = M R H min min 2 γ 2π 1 10 Viscosidade de corte (Pa.s) 1 0,1 Resolução minima 32 0,01 0, Taxa de corte (s -1 )

33 Análise da Electroreologia de Suspensões Condição de instabilidade inercial T ( R R ) R ρω a = 2 2 R2 R µ 1 1 R 2, com T Critico = R ( R R ) 3 µ max = 850 R γ 2 2 R 1 R2 1 R2 33

34 Análise da Electroreologia de Suspensões Efeito da concentração Suspensão de amido de milho em óleo de linhaça 2KV A diferença máxima de viscosidades é 30,79% e ocorre para um valor de taxa de deformação de 2,02s

35 Análise da Electroreologia de Suspensões Suspensão de CMC em óleo de linhaça 2KV A diferença máxima de viscosidades é 10,36% e ocorre para um valor de taxa de deformação de 2,44s

36 Análise da Electroreologia de Suspensões Resultados Granulometria Coulter - Alumina Estatística Valor Unidade Média 19,98 μm Moda 14,45 μm Mediana 31,5 μm Desvio-padrão 19,4 μm Variância 376,3 μm 2 Covariância 97,08 Adimensional 36

37 Análise da Electroreologia de Suspensões Suspensão de óxido de alumínio em óleo de linhaça 2KV A diferença máxima de viscosidades é 18,49% e ocorre para um valor de taxa de deformação de 2,02s

38 Análise da Electroreologia de Suspensões Efeito do campo eléctrico aplicado Suspensão de amido de milho em óleo de linhaça com uma concentração de 2000ppm. 100 Tensão de corte (Pa) KV 2KV 4KV 6KV 8KV 0,1 0, Taxa de corte (s -1 ) 38

39 Análise da Electroreologia de Suspensões 2,16 Pa 1,75 Pa 0,65 Pa Tens são de corte (Pa) 3 2,5 2 1,5 1 0, ,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 Taxa de corte (s -1 ) 0KV 2KV 4KV 6KV 8KV 0,41Pa 39

40 Análise da Electroreologia de Suspensões 100 Viscosidad de de corte (Pa.s) ,1 0KV 2KV 4KV 6KV 8KV 0,01 0, Taxa de corte (s -1 ) 40

41 Análise da Electroreologia de Suspensões 17,5 Pa.s 100 2,26 Pa.s Viscosidad de de corte (Pa.s) ,1 0KV 2KV 4KV 6KV 8KV 0,01 7,55 Pa.s 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 Taxa de corte (s -1 ) 41 0,53 Pa.s

42 Análise da Electroreologia de Suspensões Conclusões As soluções de XG e PAA (T=20ºC) apresentam uma viscosidade de corte ligeiramente superior aos dados do reológicos do sangue obtidos para uma temperatura de 37ºC, sendo a solução de PAA a que apresenta um melhor ajuste; A solução de XG apresenta um valor superior de energia de activação, e logo possui uma maior estabilidade ao longo do ensaio, o que garante a existência de repetibilidade das suas propriedades reológicas; As soluções de XG e de PAA, ao contrário do sangue que exibe tixotropia, não apresentam qualquer dependência no tempo; Embora estes fluidos sejam considerados análogos ao sangue, em termos de 42 reologia de corte, estes não o são em termos de reologia extensional;

43 Análise da Electroreologia de Suspensões O aumento da concentração e da intensidade do campo eléctrico, aumentam o efeito electroreológico, promovendo um aumento de viscosidade, e consequentemente o aparecimento de uma tensão de cedência; O efeito electroreológico torna-se desprezável a elevadas taxas de deformação de corte, pois a elevada velocidade angular imposta no ensaio, faz com que ocorra a ruptura das cadeias ou colunas formadas pela aplicação do campo eléctrico; Para aplicações a baixo custo, poder-se-ia proceder à moagem do amido de milho, ao aumento da concentração do mesmo e à utilização de óleo de silicone, assim como aumentar a concentração de modo a intensificar esse efeito. 43

44 Análise da Electroreologia de Suspensões Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Bolsa de Integração à Investigação BII CEFT 2008/2009 Estudo da Reologia de Fluidos Análogos ao Sangue e Suspensões de Partículas Sensíveis a Campos Eléctricos 44

Fluidos Conceitos fundamentais PROFª. PRISCILA ALVES

Fluidos Conceitos fundamentais PROFª. PRISCILA ALVES Fluidos Conceitos fundamentais PROFª. PRISCILA ALVES PRISCILA@DEMAR.EEL.USP.BR Reologia e Reometria Reologia e Reometria A palavra reologia vem do grego rheo (fluxo) e logos (ciência), foi um termo sugerido

Leia mais

Estudo da Reologia de Fluidos Análogos ao Sangue

Estudo da Reologia de Fluidos Análogos ao Sangue Bolsa de Integração à Investigação (BII) financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) 2008-2009 Centro de Estudos de Fenómenos de Transporte (CEFT) Estudo da Reologia de Fluidos Análogos

Leia mais

INTRODUÇÃO A REOLOGIA

INTRODUÇÃO A REOLOGIA Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Introdução às Operações Unitárias na Indústria de Alimentos INTRODUÇÃO A REOLOGIA Profa. Marianne Ayumi Shirai Definição de fluido Uma substância

Leia mais

REOLOGIA DOS FLUIDOS

REOLOGIA DOS FLUIDOS UNIFEB ENGENHARIA QUÍMICA FENÔMENOS DE TRANSPORTE I REOLOGIA DOS FLUIDOS Prof. Marcelo Henrique 2015 1 O QUE É REOLOGIA? É o ramo da mecânica dos fluidos que estuda as propriedades físicas que influenciam

Leia mais

Caracterização reológica de argamassas

Caracterização reológica de argamassas universidade de aveiro Caracterização reológica de argamassas H. Paiva 1, L.M. Silva 2, J.A. Labrincha 3, V.M. Ferreira 1 1 Dep to de Engenharia Civil, Universidade de Aveiro 2 St Gobain Weber-Cimenfix,

Leia mais

Reometria extensional

Reometria extensional Reometria extensional Grupo de Reologia - GReo Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica - RJ 28 de julho de 2015 Sumário Introdução aplicações Análise cinemática escoamento

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER E SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER E SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER E SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE Introdução Alunas: Juliana de Paiva Corrêa, Isabela Fernandes Soares Orientadora: Mônica Feijó Naccache O uso de compósitos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER REFORÇADO POR FIBRAS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER REFORÇADO POR FIBRAS CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER REFORÇADO POR FIBRAS Aluna: Isabela Fernandes Soares Orientadoras: Mônica Feijó Naccache e Aline Abdu Introdução Em muitas aplicações da engenharia, a adição

Leia mais

Capítulo 4. Resultados 60

Capítulo 4. Resultados 60 4 Resultados 4.1 Caracterização reológica Materiais complexos, tais como fluidos de perfuração, óleos parafínicos gelificados, cimento, soluções poliméricas, suspensões, emulsões e espumas em geral, apresentam

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo Disciplina de Física do Solo.

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo Disciplina de Física do Solo. Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo Disciplina de Física do Solo. Reologia Aluna: Glaucia Moser Prof. José Miguel Reichert Santa Maria,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE Alunas: Juliana de Paiva Corrêa Orientadora: Mônica Feijó Naccache Introdução O uso de compósitos com matriz

Leia mais

A viscosidade e a sua medição. Profa. Débora Gonçalves

A viscosidade e a sua medição. Profa. Débora Gonçalves A viscosidade e a sua medição Profa. Débora Gonçalves Reologia Termo - 1920 - escoamento (fluxo) e deformações decorrentes. - mudanças na forma e escoamento de materiais fluidos. Viscosidade resposta do

Leia mais

4 Resultados (4-1) µ deslocador

4 Resultados (4-1) µ deslocador 4 Resultados 4.1 Validação da bancada experimental Foi realizada uma sequência de testes afim de validar a bancada experimental. A verificação foi realizada através do deslocamento de um fluido newtoniano

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Ismael Casagrande Bellettini Prof. Dr. Edson Minatti Disciplina: Físico-Química Experimental II QMC 5409 Turma 729 B Introdução Reologia vem do grego rheo

Leia mais

Viscosidade do sangue

Viscosidade do sangue Viscosidade do sangue PJ Oliveira (UBI, Novembro 29) O sangue é uma suspensão de células (eritrócitos, leucócitos e trombócitos) em plasma As células que existem em maior quantidade são os eritrócitos,

Leia mais

Equações de Navier-Stokes

Equações de Navier-Stokes Equações de Navier-Stokes Para um fluido em movimento, a pressão (componente normal da força de superfície) é diferente da pressão termodinâmica: p " # 1 3 tr T p é invariante a rotação dos eixos de coordenadas,

Leia mais

Introdução à Reologia

Introdução à Reologia Introdução à Reologia Rheos (Fluir) + Logos (Estudo) Definição de Reologia Reologia é a ciência da deformação e do fluxo da matéria Usamos reologia para estudar relações fundamentais, chamadas relações

Leia mais

Sumário. Conceitos. Extremos clássicos. Conceitos. TR Tecnologia dos Revestimentos

Sumário. Conceitos. Extremos clássicos. Conceitos. TR Tecnologia dos Revestimentos PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 9 Reologia: conceitos básicos Sumário Conceitos Deformação em um sólido ideal Deformação em um fluido ideal Comportamento

Leia mais

FENÔMENOS DOS TRANSPORTES. Definição e Conceitos Fundamentais dos Fluidos

FENÔMENOS DOS TRANSPORTES. Definição e Conceitos Fundamentais dos Fluidos Definição e Conceitos Fundamentais dos Fluidos Matéria Sólidos Fluidos possuem forma própria (rigidez) não possuem forma própria; tomam a forma do recipiente que os contém Fluidos Líquidos Gases fluidos

Leia mais

Introdução aos reômetros e reometria rotacional

Introdução aos reômetros e reometria rotacional Introdução aos reômetros e reometria rotacional Grupo de Reologia - GReo Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica - RJ 28 de julho de 2015 Sumário Introdução aos reômetros Reometria

Leia mais

+ MECÂNICA DOS FLUIDOS. n DEFINIÇÃO. n Estudo do escoamento de li quidos e gases (tanques e tubulações) n Pneuma tica e hidraúlica industrial

+ MECÂNICA DOS FLUIDOS. n DEFINIÇÃO. n Estudo do escoamento de li quidos e gases (tanques e tubulações) n Pneuma tica e hidraúlica industrial Mecânica Sólidos INTRODUÇÃO MECÂNICA DOS FLUIDOS FBT0530 - FÍSICA INDUSTRIAL PROFA. JULIANA RACT PROFA. MARINA ISHII 2018 Fluidos O que é um fluido? MECÂNICA DOS FLUIDOS PROPRIEDADE SÓLIDOS LÍQUIDOS GASES

Leia mais

Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos

Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos Éliton Fontana 1 Introdução Denição de Fluido: Um uido é uma substância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma força tangencial (tensão de

Leia mais

O reômetro capilar Análise Problemas e limitações Correções Outras informações. Reometria Capilar. Grupo de Reologia - GReo

O reômetro capilar Análise Problemas e limitações Correções Outras informações. Reometria Capilar. Grupo de Reologia - GReo Reometria Capilar Grupo de Reologia - GReo Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica - RJ 28 de julho de 2015 Sumário O reômetro capilar descrição exemplo de reômetro comerical

Leia mais

A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS

A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS Aloysio SALIBA Bárbara SANTOS BARRAGENS DE REJEITOS NO BRASIL BRASIL: país

Leia mais

REOLOGIA. A Reologia é a ciência que estuda a deformação dos sólidos e o fluxo ou escoamento dos líquidos sob a acção de tensões. (rheos = escoamento)

REOLOGIA. A Reologia é a ciência que estuda a deformação dos sólidos e o fluxo ou escoamento dos líquidos sob a acção de tensões. (rheos = escoamento) REOLOGIA Introdução A Reologia é a ciência que estuda a deformação dos sólidos e o fluxo ou escoamento dos líquidos sob a acção de tensões. (rheos = escoamento) A aplicação de uma força tangencial a um

Leia mais

Reologia Interfacial

Reologia Interfacial Reologia Interfacial Aluno: Rodrigo Bianchi Santos Orientador: Paulo Roberto Mendes Co-Orientador: Priscilla Varges Introdução Reologia é o ramo da mecânica dos fluidos que estuda as características que

Leia mais

Conceitos fundamentais (cont)

Conceitos fundamentais (cont) Conceitos fundamentais (cont) Paulo R. de Souza Mendes Grupo de Reologia Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica - RJ agosto de 2010 comportamento mecânico decomposição da

Leia mais

1 Introdução 1.1. Motivação

1 Introdução 1.1. Motivação 1 Introdução 1.1. Motivação Um dos problemas mais desafiadores da nossa geração e possivelmente das seguintes, será tentar alongar o uso do petróleo como uma das principais fontes de energia no mundo.

Leia mais

ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA II

ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA II ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA II AGITAÇÃO EM TANQUES INDUSTRIAIS Helena Pinheiro Torre Sul, Piso 8, Gabinete 8.6.19 Ext. 3125 helena.pinheiro@tecnico.ulisboa.pt & Luis Fonseca ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA

Leia mais

Caracterização reológica e óptica de emulsões alimentares com baixo teor lipídico.

Caracterização reológica e óptica de emulsões alimentares com baixo teor lipídico. Caracterização reológica e óptica de emulsões alimentares com baixo teor lipídico. XVIIº Encontro Galego-Portugês de química M. Gabriela Basto de Lima A.C. Diogo A.C. Santos 10-11-2011 INTRODUÇÃO - 1 A

Leia mais

EFEITO DOS ADJUVANTES NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE ARGAMASSAS DE CAL AÉREA

EFEITO DOS ADJUVANTES NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE ARGAMASSAS DE CAL AÉREA EFEITO DOS ADJUVANTES NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE ARGAMASSAS DE CAL AÉREA M.P. Seabra; ; H. Paiva; J.A. Labrincha; V.M. Ferreira Universidade de Aveiro 2º Congresso Nacional de Argamassas de Construção

Leia mais

Fenômenos de Transporte Departamento de Engenharia Mecânica Angela Ourivio Nieckele

Fenômenos de Transporte Departamento de Engenharia Mecânica Angela Ourivio Nieckele Fenômenos de Transporte 2014-1 Departamento de Engenharia Mecânica Angela Ourivio Nieckele sala 163- L ramal 1182 e-mail: nieckele@puc-rio.br Site: http://mecflu2.usuarios.rdc.puc-rio.br/fentran_eng1011.htm

Leia mais

Complementos de Fluidos

Complementos de Fluidos Complementos de Fluidos A consequência mais visível da viscosidade de um fluido é o seu perfil de velocidades no interior de um tubo: Ver nota 1 A equação de Bernoulli é, então, substituída pela expressão:

Leia mais

Fenômenos de Transporte

Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Introdução a Fenômenos de Transporte Prof. Dr. Felipe Corrêa Introdução a Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Refere-se ao estudo sistemático e unificado da transferência

Leia mais

MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS

MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS - DESCRIÇÃO DO COMPORTAMENTO ELASTOPLÁSTICO Alguns elementos característicos dos ensaios de tração simples são analisados a seguir para identificar os fenômenos que devem ser

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Aluno: Tatiana Naccache Rochinha Orientador: Paulo Roberto de Souza Mendes 1. Introdução A indústria

Leia mais

Tamanho máx. da partícula 5 µm. Pressão para definir as forças de pistão 6,3 bar Precisão de repetibilidade

Tamanho máx. da partícula 5 µm. Pressão para definir as forças de pistão 6,3 bar Precisão de repetibilidade 1 Temperatura ambiente min./máx. +0 C / +60 C Fluido Ar comprimido Tamanho máx. da partícula 5 µm Teor de óleo do ar comprimido 0 mg/m³ - 1 mg/m³ Pressão para definir as forças de 6,3 bar Precisão de repetibilidade

Leia mais

Problemas sobre osciladores simples

Problemas sobre osciladores simples Universidade de Coimbra mecânica Clássica II 2009.2010 Problemas sobre osciladores simples 1. Um objecto com 1 kg de massa está suspenso por uma mola e é posto a oscilar. Quando a aceleração do objecto

Leia mais

3 MÉTODOS EXPERIMENTAIS

3 MÉTODOS EXPERIMENTAIS 3 MÉTODOS EXPERIMENTAIS Este capítulo foi dividido em quatro partes. Inicialmente foi realizada a caracterização reológica dos fluidos de trabalho, em seguida foram medidos o ângulo de contato e a rugosidade

Leia mais

Viscosidade Viscosidade

Viscosidade Viscosidade Viscosidade Atrito nos fluidos - Entre o fluido e as paredes dos recipientes - Entre camadas adjacentes de fluido Move-se com velocidade da placa Manter placa superior em movimento requer F A v l Viscosidade

Leia mais

AUTOR(ES): CLARISSA DOMINGUEZ SCHMIDT FELIPPE, BIANCA DA SILVA CRUZ, BRUNO ANDRÉ BORGES DE MACEDO

AUTOR(ES): CLARISSA DOMINGUEZ SCHMIDT FELIPPE, BIANCA DA SILVA CRUZ, BRUNO ANDRÉ BORGES DE MACEDO 16 TÍTULO: REOLOGIA DE FLUIDOS ALIMENTÍCIOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES): CLARISSA DOMINGUEZ SCHMIDT FELIPPE,

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DE ENSAIOS A PAR DESTAS VARIÁVEIS EXISTEM OUTRAS, DITAS VARIÁVEIS DE RUÍDO, QUE VARIAM DE UMA FORMA NÃO CONTROLADA.

PROGRAMAÇÃO DE ENSAIOS A PAR DESTAS VARIÁVEIS EXISTEM OUTRAS, DITAS VARIÁVEIS DE RUÍDO, QUE VARIAM DE UMA FORMA NÃO CONTROLADA. PROGRAMAÇÃO DE ENSAIOS ASSOCIADO AO ESTUDO DE UM DETERMINADO SISTEMA, EXISTEM AS VARIÁVEIS QUE PODEM SER MANIPULADAS, INDEPENDENTES ENTRE SI, E UMA OU MAIS VARIÁVEIS DE RESPOSTA QUE SE PRETENDE (M) ESTUDAR.

Leia mais

OBTENÇÃO E ESTUDO REOLÓGICO DE COLCHÃO LAVADOR A BASE DE ÓLEO VEGETAL E TENSOATIVO

OBTENÇÃO E ESTUDO REOLÓGICO DE COLCHÃO LAVADOR A BASE DE ÓLEO VEGETAL E TENSOATIVO OBTENÇÃO E ESTUDO REOLÓGICO DE COLCHÃO LAVADOR A BASE DE ÓLEO VEGETAL E TENSOATIVO R. M. ARANHA 1, V. L. MOCHIZUKI 1, F. D. S. CURBELO 1, A. I. C. GUARNICA 1, J. C. O. FREITAS 2, R. K. P. SILVA 1 1 Universidade

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ABSORÇÃO DE ÁGUA NA REOLOGIA DE SOLUÇÕES DE CARBOXIMETILCELULOSE CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ABSORÇÃO DE ÁGUA NA REOLOGIA DE SOLUÇÕES DE CARBOXIMETILCELULOSE CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA 16 TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ABSORÇÃO DE ÁGUA NA REOLOGIA DE SOLUÇÕES DE CARBOXIMETILCELULOSE CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Leia mais

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho:

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho: EXPERIÊNCIA 1: Pesa-espíritos EXEMPLO DE RESOLUÇÃO: Esquema da montagem: H 0 h 0 M As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho: M = massa do tubo + massa adicionada

Leia mais

F A. Existe um grande número de equipamentos para a medida de viscosidade de fluidos e que podem ser subdivididos em grupos conforme descrito abaixo:

F A. Existe um grande número de equipamentos para a medida de viscosidade de fluidos e que podem ser subdivididos em grupos conforme descrito abaixo: Laboratório de Medidas de Viscosidade Nome: n turma: Da definição de fluido sabe-se que quando se aplica um esforço tangencial em um elemento de fluido ocorre uma deformação. Considere a situação em que

Leia mais

EFEITO DA NATUREZA DO LIGANTE NO COMPORTAMENTO EM FRESCO DE UMA ARGAMASSA DE REABILITAÇÃO

EFEITO DA NATUREZA DO LIGANTE NO COMPORTAMENTO EM FRESCO DE UMA ARGAMASSA DE REABILITAÇÃO EFEITO DA NATUREZA DO LIGANTE NO COMPORTAMENTO EM FRESCO DE UMA ARGAMASSA DE REABILITAÇÃO H. Paiva, P. Seabra, J.A. Labrincha, V.M. Ferreira 2º Congresso Nacional de Argamassas de Construção (APFAC), Lisboa,

Leia mais

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO Estabilização CENTRIFUGAÇÃO 1 - Noções teóricas de centrifugação - Tipos de centrifugas 4 de Março de 011 Fernanda Cosme 1 Comparação da sedimentação num tanque com a centrifugação Aumentar a área para

Leia mais

Propriedades Físicas da Matéria

Propriedades Físicas da Matéria Propriedades Físicas da Matéria Condutividade Térmica k Massa Específica ρ Calor Específico a Pressão Constante cp Difusividade Térmica α Viscosidade Cinemática (ν) ou Dinâmica (μ) Coeficiente de Expansão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Fluido Newtoniano Viscosidade dos fluidos: Definimos fluido como uma substância que se deforma continuamente sob a ação de um esforço cisalante. Na ausência deste esforço, ele não se deformará. Os fluidos

Leia mais

Laboratório de Engenharia Química I. Aula Prática 02

Laboratório de Engenharia Química I. Aula Prática 02 Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 02 Determinação do coeficiente de viscosidade em líquidos Método de Stokes Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez 1 Introdução A viscosidade dinâmica (ou absoluta)

Leia mais

Capitulo 1 Propriedades fundamentais da água

Capitulo 1 Propriedades fundamentais da água Capitulo 1 Propriedades fundamentais da água slide 1 Propriedades fundamentais da água A palavra hidráulica vem de duas palavras gregas: hydor (que significa água ) e aulos (que significa tubo ). É importante

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTE

FENÔMENOS DE TRANSPORTE Universidade Federal Fluminense FENÔMENOS DE TRANSPORTE Aula 2 (Parte 2) Fluidos Não Newtonianos e Tensão Superficial Prof.: Gabriel Nascimento (Depto. de Eng. Agrícola e Meio Ambiente) Elson Nascimento

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Aluno: Tatiana Naccache Rochinha Orientador: Paulo Roberto de Souza Mendes. Introdução A indústria

Leia mais

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA Introdução à Lubrificação Lubrificação É o fenômeno de redução do atrito entre duas superfícies em movimento relativo por meio

Leia mais

Introdução aos Fenômenos de Transporte

Introdução aos Fenômenos de Transporte aos Fenômenos de Transporte Aula 2 - Mecânica dos fluidos Engenharia de Produção 2012/1 aos Fenômenos de Transporte O conceito de fluido Dois pontos de vista: Macroscópico: observação da matéria do ponto

Leia mais

+ REOLOGIA. FBT Física Industrial REOLOGIA. + LÍQUIDOS Força x Deformação + FLUIDOS NEWTONIANOS CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS.

+ REOLOGIA. FBT Física Industrial REOLOGIA. + LÍQUIDOS Força x Deformação + FLUIDOS NEWTONIANOS CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS. REOLOGIA Ciência que: surgiu em 1929 - Marcus Reimer e Eugene Bingham ramo de estudo da mecânica de fluidos estuda a deformação/ escoamento de um corpo (sólido, líquido ou gasoso) quando submetido a um

Leia mais

Funções materiais. 8 de Março de Funções materiais

Funções materiais. 8 de Março de Funções materiais 8 de Março de 27 Sumário Introdução Fluido newtoniano (τ = µ γ) do ponto de vista reológico, a viscosidade µ é a única propriedade do material de interesse, qualquer que seja a cinemática Fluidos não newtonianos

Leia mais

Campus de Ilha Solteira. Disciplina: Fenômenos de Transporte

Campus de Ilha Solteira. Disciplina: Fenômenos de Transporte Campus de Ilha Solteira CONCEITOS BÁSICOS B E VISCOSIDADE Disciplina: Fenômenos de Transporte Professor: Dr. Tsunao Matsumoto INTRODUÇÃO A matéria de Fenômenos de Transporte busca as explicações de como

Leia mais

CAPÍTULO 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

CAPÍTULO 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Capítulo 4 Resultados e Discussões 102 CAPÍTULO 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Neste capítulo, são apresentados e discutidos os resultados obtidos tanto nas determinações experimentais quanto nas simulações

Leia mais

Fluidos não Newtonianos na Indústria do Petróleo

Fluidos não Newtonianos na Indústria do Petróleo Fluidos não Newtonianos na Indústria do Petróleo Profa. Mônica F. Naccache naccache@puc-rio.br Sala 153-L, R 1174 http://naccache.usuarios.rdc.puc-rio.br/cursos/fnnip.html Introdução Reologia: ciência

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO TERMOPLÁSTICO-MADEIRA FEITO COM ADESIVO DE AMIDO PARA MOLDAGEM POR INJEÇÃO Maurício de Oliveira Gondak, MSc (UFPR)

DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO TERMOPLÁSTICO-MADEIRA FEITO COM ADESIVO DE AMIDO PARA MOLDAGEM POR INJEÇÃO Maurício de Oliveira Gondak, MSc (UFPR) DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO TERMOPLÁSTICO-MADEIRA FEITO COM ADESIVO DE AMIDO PARA MOLDAGEM POR INJEÇÃO Maurício de Oliveira Gondak, MSc (UFPR) Márcia Silva de Araújo, PHd (UTFPR) IMPORTÂNCIA DO TEMA Reaproveitamento

Leia mais

exp E η = η 0 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura

exp E η = η 0 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura Lista de Exercícios 09 / 2018 Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como,

Leia mais

Reômetro rotacional para controle de qualidade. RheolabQC

Reômetro rotacional para controle de qualidade. RheolabQC Reômetro rotacional para controle de qualidade RheolabQC RheolabQC Um potente instrumento para CQ Medições de viscosidade e verificações reológicas para controle de qualidade são feitas de forma fácil

Leia mais

Introdução À Reologia de Fluidos Alimentícios

Introdução À Reologia de Fluidos Alimentícios Introdução À Reologia de Fluidos Alimentícios Prof. Dr. Elias de Souza Monteiro Filho Resumo Tensão e Deformação Escoamentos em Regime Permanente Independentes do tempo Dependentes do tempo Solução de

Leia mais

Enquanto o sólido deforma limitadamente, os fluidos (líquidos e gases) se deformam continuamente.

Enquanto o sólido deforma limitadamente, os fluidos (líquidos e gases) se deformam continuamente. MECÂNICA DO FLUIDOS CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO, DEFINIÇÃO E CONCEITOS. É a ciência que estuda o comportamento físico dos fluidos e as leis que regem este comportamento. Utilizado em diversos sistemas como:

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 2 FLUIDOS PARTE 2

FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 2 FLUIDOS PARTE 2 FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 2 FLUIDOS PARTE 2 PROF.: KAIO DUTRA Fluido Como um Contínuo Se isolarmos um volume no espaço de ar de 0,001 mm³ (em torno do tamanho de um grão de areia), existirão em média

Leia mais

ANÁLISE REOLÓGICA DE FLUIDOS DE INJEÇÃO COM GOMA XANTANA EM RESERVATÓRIOS PRODUTORES DE PETRÓLEO

ANÁLISE REOLÓGICA DE FLUIDOS DE INJEÇÃO COM GOMA XANTANA EM RESERVATÓRIOS PRODUTORES DE PETRÓLEO ANÁLISE REOLÓGICA DE FLUIDOS DE INJEÇÃO COM GOMA XANTANA EM RESERVATÓRIOS PRODUTORES DE PETRÓLEO Fernanda Gois Alves Pereira 1, Anderson do Nascimento Pereira 1, Deovaldo de Moraes Júnior 2 e Vitor da

Leia mais

REOLOGIA DE ÓLEOS PESADOS

REOLOGIA DE ÓLEOS PESADOS REOLOGIA DE ÓLEOS PESADOS Lisa B. Blanco Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Engenharia de Petróleo DEP/FEM/UNICAMP Cx. P. 622- Campinas -38-97, SP, Brasil Paulo R. Ribeiro Universidade

Leia mais

Fenômenos de Transporte Aula 1. Professor: Gustavo Silva

Fenômenos de Transporte Aula 1. Professor: Gustavo Silva Fenômenos de Transporte Aula 1 Professor: Gustavo Silva 1 Propriedades dos fluidos; teorema de Stevin; lei de Pascal; equação manométrica; número de Reynolds; equação da continuidade; balanço de massa

Leia mais

ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓLEO

ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓLEO ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓLEO Introdução Aluna: Hannah Alves Pinho Orientador: Mônica F. Naccache e Aline Abdu Foram realizados testes experimentais utilizando fluidos modelos

Leia mais

Tamanho máx. da partícula 5 µm. Pressão para definir as forças de pistão 6,3 bar Precisão de repetibilidade

Tamanho máx. da partícula 5 µm. Pressão para definir as forças de pistão 6,3 bar Precisão de repetibilidade Cilindro de bielas de Cilindro de guia Ø 8-25 mm com efeito duplo com magnético Amortecimento: hidráulico Easy 2 Combineapto com duplo Com guia linear com patins de esferas High Performance integrada 1

Leia mais

3 Apresentação dos Resultados e Discussão

3 Apresentação dos Resultados e Discussão 3 Apresentação dos Resultados e Discussão 3.. Teste de Malha Foram testados três tipos diferentes de malhas cujo número de elementos variou de 200 a 800 (89 a 338 nós). A geometria escolhida para rodar

Leia mais

MONITORAMNTO DA VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS EM ENSAIOS DE SEDIMENTAÇAO GRAVITACIONAL UTILIZANDO FLUIDOS PSEUDOPLÁSTICOS

MONITORAMNTO DA VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS EM ENSAIOS DE SEDIMENTAÇAO GRAVITACIONAL UTILIZANDO FLUIDOS PSEUDOPLÁSTICOS MONITORAMNTO DA VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS EM ENSAIOS DE SEDIMENTAÇAO GRAVITACIONAL UTILIZANDO FLUIDOS PSEUDOPLÁSTICOS 1 Felipe F. G. Alvarez, 2 B. A. Moreira,, 2 F.M.Fagundes, 3 Fábio O. Arouca

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTE Definições e Conceitos Fundamentais

FENÔMENOS DE TRANSPORTE Definições e Conceitos Fundamentais FENÔMENOS DE TRANSPORTE Definições e Conceitos Fundamentais CAPÍTULO 1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS FUNDAMENTAIS 1 FENÔMENOS DE TRANSPORTE A expressão Fenômenos de transporte refere-se ao estudo sistemático

Leia mais

Introdução à Mecânica dos Fluidos. Capítulo 2 Conceitos Fundamentais. John Wiley and Sons, Inc.

Introdução à Mecânica dos Fluidos. Capítulo 2 Conceitos Fundamentais. John Wiley and Sons, Inc. Introdução à Mecânica dos Fluidos Capítulo 2 Conceitos Fundamentais Tópicos principais Fluido como um Continuum Campo de velocidades Campo de tensões Viscosidade Descrição e classificação dos movimentos

Leia mais

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA 1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica 4 de Maio de 2009 I. PLASTICIDADE e ASPECTOS FENOMENOLÓGICOS DE ELASTICIDADE E PLASTICIDADE 1. O domínio plástico da curva tensão-extensão

Leia mais

Introdução e Conceitos Básicos

Introdução e Conceitos Básicos Introdução e Conceitos Básicos Definição de Fluido Fluido é uma substância que não tem forma própria, assume o formato do recipiente. São, portanto, os líquidos e gases (em altas temperaturas o plasma)

Leia mais

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato.

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato. Lista de Exercícios Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como por exemplo

Leia mais

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde J.L. Amorós Albaro Resumo: No desenvolvimento do tema se aborda primeiramente

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE FLUIDOS COMPLEXOS

CARACTERIZAÇÃO DE FLUIDOS COMPLEXOS CARACTERIZAÇÃO DE FLUIDOS COMPLEXOS Aluna: Camila Moreira Costa Orientadoras: Monica Feijó Naccache e Aline Abdu Introdução Determinar as propriedades dos fluidos é de extrema importância para diversas

Leia mais

Física Aplicada. Capítulo 03 Conceitos Básicos sobre Mecânica. Técnico em Edificações. Prof. Márcio T. de Castro 17/05/2017

Física Aplicada. Capítulo 03 Conceitos Básicos sobre Mecânica. Técnico em Edificações. Prof. Márcio T. de Castro 17/05/2017 Física Aplicada Capítulo 03 Conceitos Básicos sobre Mecânica Técnico em Edificações 17/05/2017 Prof. Márcio T. de Castro Parte I 2 Mecânica Mecânica: ramo da física dedicado ao estudo do estado de repouso

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTE

FENÔMENOS DE TRANSPORTE Universidade Federal Fluminense FENÔMENOS DE TRANSPORTE Aula 2 Campo de Velocidade e Propriedades Prof.: Gabriel Nascimento (Depto. de Eng. Agrícola e Meio Ambiente) Elson Nascimento (Depto. de Eng. Civil)

Leia mais

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br DEFINIÇÃO: Um fluído consiste numa substância não sólida

Leia mais

DESLOCAMENTO DE FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM ANULARES DE POÇOS.

DESLOCAMENTO DE FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM ANULARES DE POÇOS. DESLOCAMENTO DE FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM ANULARES DE POÇOS. Aluna: Juliana de Paiva Corrêa Orientadora: Mônica Feijó Naccache 1. Introdução Depois da perfuração de um poço de exploração de petróleo, fluido

Leia mais

5 Caracterização Reológica dos Líquidos de Trabalho

5 Caracterização Reológica dos Líquidos de Trabalho 5 Caracterização Reológica dos Líquidos de Trabalho 5.1 Escolha dos fluidos de trabalho Para os experimentos de deslocamento de fluidos, é essencial que os mesmos possuam determinadas características gerais:

Leia mais

Prof. Dra. Lisandra Ferreira de Lima PROPRIEDADES FÍSICAS PARTE II VISCOSIDADE; TENSÃO SUPERFICIAL E PRESSÃO DE VAPOR

Prof. Dra. Lisandra Ferreira de Lima PROPRIEDADES FÍSICAS PARTE II VISCOSIDADE; TENSÃO SUPERFICIAL E PRESSÃO DE VAPOR PROPRIEDADES FÍSICAS PARTE II VISCOSIDADE; TENSÃO SUPERFICIAL E PRESSÃO DE VAPOR SUBSTÂNCIA PURA Densidade - revisão Tensão superficial forças de adesão Tensão superficial As moléculas volumosas (no líquido)

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE FLUIDOS TIXOTRÓPICOS PARA A VALIDAÇÃO DE UM MODELO NUMÉRICO

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE FLUIDOS TIXOTRÓPICOS PARA A VALIDAÇÃO DE UM MODELO NUMÉRICO CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE FLUIDOS TIXOTRÓPICOS PARA A VALIDAÇÃO DE UM MODELO NUMÉRICO Aluno: Marcos Duarte de Araujo Cid Orientador: Paulo Roberto de Souza Mendes Introdução O conceito de material viscoplástico

Leia mais

3 ANÁLISE EXPERIMENTAL

3 ANÁLISE EXPERIMENTAL 3 ANÁLISE EXPERIMENTAL Os resultados para a viscosidade foram obtidos utilizando o reômetro capilar ACER 2000. As amostras de polipropileno pura e reforçadas com 10 e 30% (de seu peso) de fibras de vidro

Leia mais

Efeito da temperatura em escoamentos de Fluidos não Newtonianos

Efeito da temperatura em escoamentos de Fluidos não Newtonianos Efeito da temperatura em escoamentos de Fluidos não Newtonianos Profa. Mônica F. Naccache Resumo Efeito das temperaturas nas funções materiais Solução das equações de conservação em escoamentos não isotérmicos

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO Desenvolvimento da deterioração no tempo Nível de deterioração 3 4 1 despassivação

Leia mais

Comportamento Elongacional dos Materiais Termoplásticos Compósitos

Comportamento Elongacional dos Materiais Termoplásticos Compósitos Aline Amaral Quintella Abdu Comportamento Elongacional dos Materiais Termoplásticos Compósitos DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ProgramadePós-graduação em Engenharia Mecânica

Leia mais

AULA DO CAP. 15-2ª Parte Fluidos Ideais em Movimento DANIEL BERNOULLI ( )

AULA DO CAP. 15-2ª Parte Fluidos Ideais em Movimento DANIEL BERNOULLI ( ) AULA DO CAP. 15-2ª Parte Fluidos Ideais em Movimento DANIEL BERNOULLI (1700-1782) Radicada em Basiléia, Suíça, a família Bernoulli (ou Bernouilli) tem um papel de destaque nos meios científicos dos séculos

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS

ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS Aluno: Thiago Ferrão Moura Cruz Orientadora: Mônica Feijó Naccache e Aline Abdu Introdução Com o objetivo de estudar o comportamento do cimento

Leia mais

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos (alinecris16@hotmail.com) COMPORTAMENTO DOS SOLOS Objetivo da Mecânica dos Solos Caracterização Granulométrica

Leia mais

Campo de aplicação Substâncias água; soluções de glicol; ar; óleos

Campo de aplicação Substâncias água; soluções de glicol; ar; óleos 1 LEDs Unidade do display / Status de chaveamento 2 exibição alfanumérica 4 dígitos vermelho / verde 3 botões de programação 4 parte superior da carcaça rotativa 345 Made in Germany Campo de aplicação

Leia mais

Equação Geral da Condução

Equação Geral da Condução Equação Geral da Condução Para um sistema unidimensional demonstrouse: q x = k A T x x Para um sistema multidimensional o fluxo de calor é vetorial: q,, =q x,, i q y,, j q z,, k = k T i k T j k T k =k

Leia mais

ESTE Aula 2- Introdução à convecção. As equações de camada limite

ESTE Aula 2- Introdução à convecção. As equações de camada limite Universidade Federal do ABC ESTE013-13 Aula - Introdução à convecção. As equações de camada limite EN 41: Aula As equações de camada limite Análise das equações que descrevem o escoamento em camada limite:

Leia mais

ANÁLISE REOLOGICA NA ELABORAÇÃO DE PASTAS DE CIMENTO PARA CIMENTAÇÃO EM POÇOS DE PETRÓLEO

ANÁLISE REOLOGICA NA ELABORAÇÃO DE PASTAS DE CIMENTO PARA CIMENTAÇÃO EM POÇOS DE PETRÓLEO ANÁLISE REOLOGICA NA ELABORAÇÃO DE PASTAS DE CIMENTO PARA CIMENTAÇÃO EM POÇOS DE PETRÓLEO Jose de Arimateia Almeida e Silva 1 ; Sanclero de Melo Nunes 1 ; Frankslale Meira 2 ; 1 Instituto Federal da Paraíba

Leia mais

Formulário de Mecânica e Ondas MeMEC e LEAN Mário J. Pinheiro Para consulta no Teste e Exame

Formulário de Mecânica e Ondas MeMEC e LEAN Mário J. Pinheiro Para consulta no Teste e Exame 1 Formulário de Mecânica e Ondas MeMEC e LEAN Mário J. Pinheiro Para consulta no Teste e Exame Constantes Físicas Fundamentais: Velocidade da luz, c.9979458 10 8 m.s 1 Constante da aceleração da gravidade,

Leia mais