BOLETIM DO LEITE. Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 23 nº 262 Março Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP MARÇO

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1 BOLETIM DO LEITE Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 23 nº 262 Março Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP MARÇO 2017

2 Queda na oferta se acentua e preço ao produtor sobe Por Wagner H. Yanaguizawa LEITE AO PRODUTOR O preço do leite recebido pelo produtor subiu em fevereiro, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Na média Brasil (GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA), o valor líquido foi de R$ 1,2152/litro, aumento de 2,7 centavos/litro ou de 2,2% em relação a janeiro e de 17% sobre fev/16. Contabilizando-se frete e impostos, o preço bruto médio foi de R$ 1,3219/litro, 2% superior ao do mês anterior e 18,6% acima do de fev/16, em termos reais (valores defl acionados pelo IPCA de ). Segundo pesquisadores do Cepea, as reações nos preços do leite, que caíram entre setembro e dezembro e se estabilizaram em janeiro, estiveram atreladas principalmente à menor oferta. Além do clima adverso, especialmente excesso de chuvas, em algumas bacias produtoras, que vem refl etindo em queda na produção desde janeiro, os menores investimento na atividade leiteira - reforma e manutenção das pastagens, compra de animais, medicamentos - reforçam a diminuição na disponibilidade do produto. O típico aquecimento do consumo com o retorno das aulas contribuiu para as valorizações do leite, embora a demanda continue abaixo do esperado por agentes. A captação do leite pelos laticínios/cooperativas diminuiu em todos estados acompanhados pelo Cepea em janeiro. Em dezembro/16, houve queda de 3,69% no Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L), ante um ligeiro recuo observado no mês anterior, de 0,1%, após seis meses consecutivos de aumentos. Bahia e Goiás registraram as maiores quedas em, de 5,48% e de 4,15%, respectivamente, seguidos por Santa Catarina (3,93%), São Paulo (3,21%), Minas Gerais (2,47%), Rio Grande do Sul (1,64%) e Paraná (0,27%). Para março, a expectativa é que os preços do leite sigam em alta, ainda impulsionados pela oferta restrita de matéria-prima e pela recuperação gradativa da demanda. Dos agentes entrevistados pelo Cepea, 58,5% apostam em nova valorização do leite no próximo mês, enquanto 38,5% acreditam em estabilidade. Apenas 3,1% dos colaboradores consultados esperam queda nas cotações para março. Quanto aos derivados, o preço do leite UHT subiu 4,33% de janeiro para fevereiro no atacado do estado de São Paulo - foi o terceiro aumento seguido -, com a média mensal (até o dia 23) indo para R$ 2,472/litro. No ano, a alta desse derivado chega a 9%. Para o queijo muçarela, após seis meses de queda, devido à baixa demanda e o acúmulo de estoques na indústria, os preços reagiram, acompanhando o UHT. A média parcial de fevereiro foi de R$ 14,93/kg, aumento de 1,94% em relação à de janeiro. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio fi nanceiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Gráfico 1 - ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - JANEIRO/17 (Base 100=Junho/2004) Patamar de Janeiro de 2016 janeiro ,67 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 ICAP-L/CEPEA-Esalq/USP - Estadual PTL-IBGE Gráfico2 - Série de preços médios pagos ao produtor - defl acionada pelo IPCA 181,58 Por outro lado, segundo colaboradores do Cepea, nesta entressafra, prevista para iniciar entre março e abril, não são esperados aumentos de preços na intensidade ocorrida no mesmo período do ano passado. Isso porque os menores custos, infl uenciados principalmente pela desvalorização dos concentrados, podem estimular produtores de leite a aumentar a quantidade de ração fornecida aos animais, elevando o volume de leite produzido. EXPEDIENTE Equipe Leite: Wagner Hiroshi Yanaguizawa - Pesquisador Projeto Leite Equipe de Apoio Natália Salaro Grigol, Aline Figueiró dos Santos, Juliana Cristina Santos, Lucas Henrique Ribeiro e Bianca Ferraz Teixeira Editor Executivo: Wagner Hiroshi Yanaguizawa Pesquisador Projeto Leite Jornalista Responsável: Alessandra da Paz - Mtb: Editores Científicos: Prof. Geraldo Sant Ana de Camargo Barros e Prof. Sergio De Zen Equipe Grãos: Lucilio Alves - Pesquisador Projeto Grãos Revisão: Equipe de Apoio André 2 Sanches, Camila Pissinato, Débora Kelen Bruna Sampaio - Mtb: Pereira da Silva, Yasmin Pascoal Butinhão, Ketlyn Accorsi, Isabela Rossi CEPEA Flávia - CENTRO Gutierrez DE - Mtb: ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA desde que citados APLICADA os nomes - dos ESALQ/USP autores, a fonte Boletim do Leite/Cepea e Stefane Moura e a devida data de publicação. Nádia Zanirato - Mtb: Paola Garcia Ribeiro Miori - Mtb: Impressão: Gráfi ca Riopedrense Editora Contato: (19) leicepea@usp.br Endereço para correspondência: Av. Centenário, 1080 Cep: Piracicaba/SP O Boletim do Leite pertence ao CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP A reprodução de conteúdos publicados neste informativo é permitida

3 Tabela 1 - Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em FEVEREIRO/17 referentes ao leite entregue em JANEIRO/17 1,5245 1,4237 1,4823 1,4759 1,3424 1,4514 1,3450 1,4387 1,4718 1,4483 1,4104 1,5460 1,4143 1,5051 1,4444 1,5557 1,5299 1,4260 1,7561 1,3887 1,5552 1,4117 1,3932 1,3907 1,2646 1,5023 1,4490 1,1498 1,0617 1,1100 1,1065 1,0076 1,1071 1,1263 1,1844 1,1228 1,1451 1,1700 1,1161 1,3205 1,3560 1,1774 1,2099 1,1419 1,0848 0,9555 1,0448 1,1044 1,1331 1,0080 1,0558 1,0951 1,0516 1,1157 1,3512 1,3237 1,3225 1,3107 1,1873 1,2964 1,3244 1,3206 1,3563 1,3215 1,3208 1,3225 1,3658 1,4348 1,3417 1,3966 1,3703 1,2295 1,2999 1,2567 1,3406 1,2977 1,2773 1,2836 1,1853 1,2293 1,2468 1,4002 1,3343 1,3762 1,3712 1,2135 1,3435 1,3109 1,3222 1,3339 1,3215 1,3208 1,3225 1,3658 1,4348 1,3417 1,3966 1,3703 1,2895 1,2999 1,2567 1,3406 1,2977 1,2773 1,2836 1,1853 1,2293 1,2468 1,0338 0,9801 1,0122 1,0102 0,8863 1,0069 1,0970 1,0736 0,9939 1,0252 1,0697 1,0214 1,2327 1,2887 1,0861 1,0787 1,0496 1,0188 0,8501 0,9692 1,0035 1,0099 0,9014 0,9430 0,9920 0,9757 1,0111 1,2306 1,2332 1,2197 1,2097 1,0619 1,1919 1,2908 1,2068 1,2167 1,1976 1,2167 1,2230 1,2780 1,3626 1,2481 1,2624 1,2821 1,1643 1,1868 1,1700 1,2306 1,1728 1,1643 1,1660 1,0812 1,1177 1,1236 dez/jan 1,56% 0,00% 2,56% 9,44% 2,21% 8,05% 0,67% 0,08% 1,98% -0,42% 0,20% 1,81% 0,37% 1,48% 1,19% 0,17% 3,99% 2,00% 1,20% 2,19% 1,34% 0,96% 2,93% 2,67% 3,49% -1,37% 0,22% dez/jan 2,14% 0,00% 3,05% 10,11% 2,39% 8,60% 0,70% 0,38% 2,22% 0,12% 0,48% 2,47% 0,38% 1,32% 1,30% 0,81% 3,74% 1,67% 0,72% 2,14% 1,49% 1,41% 3,10% 2,97% 3,43% 1,14% 0,94% LEITE AO PRODUTOR 1,4761 1,1168 1,3219 1,3641 1,0161 1,2152 2,01% 2,24% Tabela 2 - Preços em estados que não estão incluídos na média Brasil RJ, MS, ES e CE 1,4375 1,4257 1,3573 1,2701 1,3264 1,2870 1,2303 1,2902 1,5154 1,5512 1,4872 1,3902 0,8691 1,3470 1,0541 0,9812 0,9589 0,9777 1,1023 1,0433 1,2696 1,3169 1,2520 1,1929 1,1848 1,3842 1,2245 1,1430 1,1587 1,1437 1,1878 1,2068 1,3947 1,4524 1,3306 1,2843 1,3739 1,3071 1,2825 1,1599 1,1776 1,1543 1,1436 1,1988 1,4744 1,4770 1,4514 1,3291 0,8183 1,2302 0,9849 0,8775 0,8190 0,8522 1,0105 0,9542 1,2343 1,2481 1,2217 1,1350 1,1269 1,2665 1,1546 1,0398 1,0149 1,0160 1,0963 1,1118 1,3565 1,3804 1,2984 1,2248-3,31% -7,65% -0,71% 2,82% 3,06% 1,44% 0,35% 3,85% 0,51% 0,51% -0,01% 0,23% -3,58% -7,30% -0,59% 2,96% 3,37% 1,52% 0,40% 3,85% 0,58% -1,45% 0,06% 0,12% MÉDIA GERAL 1,4673 1,1139 1,3148 1,3568 0,9895 1,1001 2,04% 2,49% 3

4 Por Wagner H. Yanaguizawa Reação no preço do leite e queda no custo elevam poder de compra CUSTOS E RECEITA Em fevereiro, os custos de produção da pecuária leiteira caíram, seguindo o movimento de desvalorização do concentrado. Já o preço do leite pago ao produtor, que acumulava cinco meses de queda após o recorde alcançado em agosto/16, teve sua primeira recuperação no ano. Como resultado, o poder de compra do pecuarista aumentou. O custo operacional efetivo (COE), que considera os gastos correntes da propriedade na média Brasil (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP), caiu 0,43% e o custo operacional total (COT), que engloba prólabore e depreciações, 0,36% em fevereiro, em relação ao mês anterior. A pressão nos custos veio principalmente do grupo de concentrados, que se desvalorizou 0,9% de janeiro para fevereiro, refl etindo especialmente a baixa do milho. A queda só não foi maior devido à valorização do grupo de forrageiras anuais (insumos + mão de obra contratada), de 1,7%, e dos materiais de ordenha, de 1,3%. Segundo colaboradores do Cepea, cresceu a demanda por inoculantes e lonas por parte de produtores que estão produzindo silagem de milho, 738,3 litros/tonelada 725,7 litros/tonelada 695,8 litros/tonelada 4,5 litros/frasco 10 ml 4,6 litros/frasco 10 ml 4,3 litros/frasco 10 ml devido ao atual momento de colheita do grão. As compras de medicamentos para controle parasitário, como carrapaticidas e parasiticidas, continuaram aquecidas, dado o grande volume de chuvas em algumas regiões produtoras. Quanto à receita de pecuaristas de leite, os preços reagiram em fevereiro, impulsionados pelo volume abaixo do esperado para a época do ano, gerando aumento da concorrência da indústria pelos produtores. A valorização de 2,2% em relação a janeiro elevou a cotação da matéria-prima a R$ 1,2152/l no último mês, valor 17,1% maior que o do mesmo período do ano passado, em termos reais (defl acionamento pelo IPCA de ). Analisando os dados de relação de troca do concentrado de 22% de PB do produtor paulista, em fevereiro, foram necessários 695,8 litros de leite para a compra de uma tonelada do concentrado, 4,1% a menos que em janeiro/17 e 20,7% a menos que no mesmo período do ano passado. Já para o sal mineral com 30g de P, foram necessários 68,1 litros de leite para comprar um saco de 25 kg em fevereiro, quantidade 1,1% inferior no comparativo mensal e 22,1% no anual. 982,4 litros/tonelada 1028,0 litros/tonelada 1012,2 litros/tonelada Sal Mineral (130g de Fósforo) 68,3 litros/sc 25 kg 68,9 litros/sc 25 kg 68,1 litros/sc 25 kg 10,2 litros/frasco 50 ml 10,4 litros/frasco 50 ml 10,4 litros/frasco 50 ml 36,1 litros/litro de herbicida 36,2 litros/litro de herbicida 35,4 litros/litro de herbicida Nota: As relações de troca referem-se ao estado de São Paulo. (2017) Gráfico 1 - Evolução do Custo Operacional Efetivo (COE) e do preço do leite em janeiro O que é COE? COE signifi ca Custo Operacional Efetivo. São consideradas as despesas correntes que o produtor de leite tem ao longo do mês, como alimentação de todo o rebanho (volumoso e concentrado), salário de funcionário, medicamentos e sal mineral. Já o pró-labore do produtor e também as depreciações das instalações fi xas, como curral, cercas e galpões integram o que chamamos de COT (Custo Operacional Total). Para calcular o COE e o COT, o Cepea, em parceria com a CNA, pesquisou a estrutura de custos da produção leiteira em várias regiões do País. Depois de terem sido obtidos os coefi cientes técnicos, mensalmente, são atualizados os preços dos insumos coletados nas lojas agropecuárias das regiões pesquisadas. 4

5 Por Juliana Cristina dos Santos Aumento do volume exportado reduz déficit em fevereiro O défi cit da balança comercial do setor lácteo brasileiro reduziu 20% em fevereiro, em relação ao mês anterior, passando para 113,5 milhões de litros em equivalente leite ou US$ 38,9 milhões, segundo dados da Secex. Enquanto as exportações cresceram expressivos 74% no comparativo mensal, atingindo 18,9 milhões de litros em equivalente leite, as importações caíram 12%, para 132,4 milhões de litros. Saudita (11%) e Chile (7%). Quanto às importações brasileiras de lácteos, a queda foi consequência do menor volume de derivados adquiridos, com exceção do leite modifi cado. Ainda assim, no comparativo com fevereiro do ano passado, de 57 milhões de litros, o total importado no último mês foi 131% superior. O aumento no total embarcado pelo Brasil em fevereiro refl etiu principalmente as maiores exportações de leite em pó à Venezuela. O país foi responsável por 99,9% das vendas do produto brasileiro no período, adquirindo 10,6 milhões de litros em equivalente leite. Já os embarques brasileiros de leite condensado caíram 47,6% no mesmo período, para 3,2 milhões de litros em equivalente leite. Os principais destinos foram Estados Unidos (67%), Arábia De leite em pó, as compras reduziram 6% de janeiro a fevereiro, totalizando 109,9 milhões de litros em equivalente leite; de queijo, o recuo foi de 34% (21,1 milhões de litros) e de manteiga, de 52% (499 mil litros). Já para o leite modifi cado, o volume importado em fevereiro cresceu 12 vezes frente ao do mês anterior, totalizando 554 mil litros em equivalente leite. A participação desse derivado no mercado, porém, se limita a 0,4% do total. Tabela 1 - Volume importado de lácteos (em equivalente leite)¹ Fev/17 Jan/17 Fev/17 (%) Participação no total importado em Fev/17 Fev/17 - Fev/16 (%) Total Leite em pó (integral e desnatado) Queijos Manteiga ,6% -6,7% -34,6% -52,6% - 83% 16% 0,4% 131,8% 230,2% -2,2% -6,5% Total de fevereiro/2017 frente ao mesmo período de 2016: 131,8% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite; (2) O soro de leite é medido em quilos, não sendo convertido em litros. Fonte: Secex; Elaboração: Cepea-Esalq/USP. MERCADO INTERNACIONAL Tabela 2 - Volume exportado de lácteos (em equivalente leite)¹ Fev/17 Jan/17 Fev/17 (%) Participação no total exportado em Fev/17 Fev/17 - Fev/16 (%) Total Leite em pó (integral e desnatado) Leite Condensado Queijos Leite Modificado Leite Fluido ,6% 1854,2% -47,6% 19,2% 66,3% -38,5% - 56,3% 17% 12,9% 10,9% 2,8% -33% -42,4% -50,5% 25,9% 409,7% -39,4% Total de fevereiro/2017 frente ao mesmo período de 2016: -33% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modifi cado e doce de leite. Fonte: Secex; Elaboração: Cepea-Esalq/USP. ¹A categoria leites em pó considera os seguintes NCM defi nidos pela Secex: ; ; ²A categoria queijos considera os seguintes NCM defi nidos pela Secex: ; ; ; ; ; ; ; ;

6 Queijo muçarela se valoriza após seis meses em queda Por Bianca Ferraz Teixeira e Aline Figueiró dos Santos Os preços do leite UHT e do queijo muçarela subiram em fevereiro no atacado do estado de São Paulo. Após seis meses em queda, a muçarela comercializada nessa praça se valorizou 1,94% em relação a janeiro, passando para a média de R$14,93 em termos reais (defl acionamento pelo IPCA de janeiro/17). Entretanto, se comparado a fevereiro/16, o valor da muçarela foi 2,07% menor. Quanto ao leite UHT, as cotações tiveram média de R$ 2,4739/litro em fevereiro, aumento de 4,41% frente a janeiro/2017, mas ainda 3,37% abaixo do preço em fevereiro/2016. Segundo colaboradores do Cepea, apesar da alta dos preços em relação a janeiro, as vendas ainda não atingiram as expectativas para o período. Para os próximos meses, com o início da entressafra em algumas regiões - período no qual o volume de leite captado diminui - espera-se que os preços se estabilizem ou, ainda, registrem novas altas. Além disso, o retorno das atividades escolares tende a reaquecer o mercado lácteo, podendo reafi rmar os preços no mercado doméstico. Quanto aos demais derivados acompanhados pelo Cepea, queijo prato, leite em pó (sachê 400g) e manteiga (pote 200g), a Média Brasil (SP, MG, RS, PR e GO) da primeira quinzena de fevereiro foi de R$ 17,32/kg, R$ 16,60/kg e R$ 21,82/kg, respectivamente. O leite pasteurizado, por sua vez, teve média de R$ 2,13/l no período. Variações em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de janeiro/2017) Cotação diária - atacado do Estado de São Paulo DERIVADOS Fonte: Cepea - OCB. Nota: Médias mensais obtidas de cotações diárias. Variação em termos nominais, ou seja, sem considerar a infl ação do período. em fev/16 R$ 2,47/litro -3,37% 4,41% R$ 14,93/kg -2,07% 1,94% Preços médios (R$/litro ou R$/kg) praticados em JANEIRO e as variações em relação ao mês anterior Produto GO MG PR RS SP Leite Pasteurizado Leite UHT Queijo Prato Queijo Muçarela Manteiga (200g) Leite em pó int. (400g) 2,17 2,40 15,96 15,36 24,13 17,21-2,5% 6,8% -0,2% -0,8% 3,4% -4,4% 2,10 2,16 19,71 16,57 22,41 18,00 2,2% 2,1% 0,3% -3,0% 4,3% 0,0% 2,18 2,11 16,06 15,54 19,68 14,57-0,7% -0,5% 4,3% 2,8% -2,8% -2,0% 2,01 2,27 16,61 16,75 19,78 16,07 5,7% 5,3% -0,7% 2,7% -6,7% 0,4% 2,16 2,23 16,60 14,93 21,80 15,79-0,8% 4,3% -2,4% -1,5% 2,8% -2,4% Média Nacional 2,12 0,62% 2,23 3,6% 16,99 0,2% 15,83 0,0% 21,56 0,3% 16,33-1,7% 6

7 Soro de leite: um subproduto em potencial de crescimento Por Aline Figueiró dos Santos, Bianca Ferraz Teixeira e Juliana Cristina dos Santos Obtido durante a fabricação de queijos, o soro do leite tem sido utilizado de forma crescente por indústrias do setor alimentício e de suplementos alimentares, representando uma oportunidade para o mercado pecuário brasileiro. Atualmente, a oferta doméstica de soro de leite é insufi ciente para atender à demanda interna, o que explica o volume expressivo das importações. Segundo dados da Secex, em 2016, foram adquiridos 28 milhões de litros do produto em equivalente leite, 67,5% a mais que no ano anterior; a quantidade corresponde, ainda, ao dobro da exportada no mesmo período, de 47 mil litros em equivalente leite, queda de 40% no comparativo com Os principais fornecedores de soro para os brasileiros são a Argentina, Canadá e França. O soro de leite, como algumas categorias de lácteos, é submetido a uma tarifa de importação, com o argumento de proteger o mercado doméstico de compras excessivas de outros países cuja produção é subsidiada pelo governo. Ao soro de leite sob o código (Soro de leite, modifi cado ou não, mesmo concentrado ou adicionado de açúcar ou de outros edulcorantes) da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), é inserida uma Tarifa Externa Comum de 28%, aplicada a todos os países que não fazem parte do Bloco Mercosul. Líquido retirado após a coagulação do leite, o soro vem sendo utilizado como matéria-prima para muitos produtos, carregar nutrientes importantes, como alto teor de proteína, cálcio, potássio, entre outros. No Brasil, há empresas que utilizam diretamente o soro de leite fl uido para concentração e secagem na produção de soro de leite em pó, ou o empregam na forma fl uida em bebidas lácteas diversas. Além disso, novas tendências têm surgido no setor como a utilização soro em produtos destinados a atletas ou profi ssionais na área esportiva, devido à grande quantidade de proteínas existente, ajudando na formação de tecidos em geral, como os musculares. Trata-se de um subproduto com alto potencial de crescimento em cadeia nacional, que deveria ser mais explorado pelo comércio interno a fi m de competir com mercados de commodities mais maduras. PANORAMA 7

8 MILHO E FARELO DE SOJA MILHO: Recuo comprador e colheita mantêm pressão sobre cotações Por Ketlyn Hevelise Accorsi As cotações do milho tiveram novas quedas em fevereiro, refl etindo a retração compradora e o avanço da colheita da safra verão 2016/17. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores do cereal acumularam baixa de 5% no mercado de balcão (preço pago ao produtor) e de 3,9% no de lotes (negociações entre empresas). Em relação às médias do mês anterior, as variações foram negativas em 8,6% (balcão) e 5,6% (lotes). No comparativo anual (fev/16 a ), os recuos foram ainda mais fortes, de respectivos 22,3% e 19,4%. Já na região de Campinas (SP), referência para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, a queda se limitou a 0,8% no acumulado de fevereiro, com a saca de 60 quilos encerrando o mês a R$ 36,10. A média mensal foi de R$ 36,21/sc, apenas 0,8% acima da de janeiro. A estabilidade no mercado paulista refl etiu a colheita mais tardia, os estoques reduzidos no primeiro semestre e a disponibilidade restrita de caminhões para viagens interestaduais. No front externo, segundo dados da Secex (Secretária de Comércio Exterior), foram embarcadas 487,4 milhões de toneladas de milho em fevereiro, redução de 33,6% em relação a e de 72,6% sobre o mesmo período do ano passado. Milho (R$/sc de 60 kg) 35,92 36,21 FARELO DE SOJA: Com menor demanda, preços têm novas quedas Mala Direta Postal Básica DR/SPI FEALQ CORREIOS Por Débora Kelen Pereira da Silva Os preços internos do farelo de soja seguiram em queda em fevereiro, pressionados especialmente pela demanda doméstica enfraquecida. Segundo representantes de indústrias, a procura do segmento de proteína animal esteve baixa, resultando num aumento da oferta disponível do derivado relativamente à demanda. Assim, as compras ocorreram apenas para consumo imediato, com pouco interesse de compradores em formar estoques de longo prazo. A menor demanda se deve, ainda, às expectativas de preços menores para os próximos meses, fundamentados na previsão de safra recorde de soja no Brasil. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, em fevereiro, o farelo de soja se desvalorizou 2,2% em relação a janeiro e 16,2% no comparativo com fev/16. A procura externa também foi menor em fevereiro. Saíram dos portos brasileiros 711,08 mil toneladas de farelo de soja, 48,9% a menos que em janeiro e 15,2% que no mesmo período de O valor recebido pelas exportações foi de R$ 1.048,85/ tonelada, conforme o relatório da Secex. Farelo de soja (R$/tonelada) 1.014, ,71 ENVIE SUAS DÚVIDAS E SUGESTÕES: PARA RECEBER O BOLETIM DO LEITE DIGITAL: Contato: leicepea@usp.br Encaminhe-nos um para Acompanhe mais informações CEPEA sobre o - CENTRO mercado DE de ESTUDOS leite AVANÇADOS EM leicepea@usp.br ECONOMIA APLICADA com os - seguintes ESALQ/USPdados: em nosso site: nome, para cadastro, endereço completo e telefone 8 Uso dos Correios Av. Centenário, 1080 CEP: Piracicaba/SP

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