BOLETIM DO LEITE. Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 23 nº 265 Junho Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP JUNHO

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1 BOLETIM DO LEITE Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 23 nº 265 Junho Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP JUNHO 2017

2 Por Natália S. Grigol Entressafra eleva preço ao produtor por mais um mês LEITE AO PRODUTOR Contrariando a expectativa de agentes, que acreditavam em estabilidade, o preço do leite recebido por produtores subiu em maio (referente ao produto entregue em abril) pelo quarto mês seguido. De acordo com cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o preço líquido (que não considera frete e impostos) subiu 1,5 centavo/litro (ou 1,2%) de abril para maio, chegando a R$ 1,2735/litro na média Brasil (que considera os estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA). A alta está atrelada à entressafra da produção leiteira. De acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), a produção em abril foi 1,1% menor que a de março na média Brasil, indicando a menor disponibilidade sazonal de leite no campo. Contudo, a valorização do leite no campo continua limitada pela fraca demanda na ponta fi nal da cadeia. O menor poder de compra de consumidores brasileiros tem reduzido a demanda por lácteos e, consequentemente, pressionado as cotações ao longo de toda a cadeia. Segundo pesquisa do Cepea realizada com o apoio fi nanceiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o valor do leite UHT negociado no mercado atacadista do estado de São Paulo (o maior do País) caiu 0,79% de abril para maio, com média de R$ 2,61/litro. Pesquisadores do Cepea indicam que essa queda sinaliza a difi culdade de o mercado absorver novas altas, tanto dos derivados lácteos quanto da matéria-prima. Em Minas Gerais e Goiás, o ICAP-L registrou as maiores quedas dentre os estados acompanhados pelo Cepea, de 2,8% e de 2,1%, respectivamente, de março para abril. Mesmo com a menor oferta no campo, a difi culdade no repasse das altas ao consumidor limitou a valorização da matéria-prima no estado mineiro, que foi de apenas 0,96% de abril para maio. Em Goiás, os preços do leite ao produtor fi caram praticamente estáveis, com leve queda de 0,17%. Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, a captação recuou 0,9% e 0,7%, respectivamente, mas em Santa Catarina e no Paraná, a produção aumentou 0,1% e 1,7%. A baixa disponibilidade de leite no campo nesses estados acirrou a competição entre laticínios. Como consequência em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, os preços registraram alta acima da observada para a média Brasil (de 2,15%, 1,97%, 1,92% e 1,56%, na mesma ordem). Segundo agentes, a produção no Sul deve se elevar no próximo mês, devido ao clima favorável, aos preços acessíveis de grãos para a alimentação do rebanho e também às pastagens de inverno, cenário que, por sua vez, pode pressionar as cotações. Assim, a maioria dos agentes entrevistados (43,5%), que representa 63,3% do leite amostrado, acredita em queda de preços do leite ao produtor para junho. Outros 35,2%, que representam 30,2% do volume amostrado, indicam estabilidade, e 21,3% dos colaboradores (que têm participação de 6,5% do volume) apostam em nova alta nas cotações. Gráfico 1 - ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - ABRIL/17 (Base 100 = Junho/2004) Gráfico 2 - Série de preços médios pagos ao produtor - defl acionada pelo IPCA EXPEDIENTE Equipe Leite: Natália Salaro Grigol - Pesquisadora do Projeto Leite Equipe de Apoio: Wagner Hiroshi Yanaguizawa, Lucas Henrique Ribeiro, Aline Figueiró dos Santos, Juliana Cristina Santos e Bianca Ferraz Teixeira Editora Executiva: Natália Salaro Grigol Pesquisadora do Projeto Leite Jornalista Responsável: Alessandra da Paz - Mtb: Editores Científicos: Prof. Geraldo Sant Ana de Camargo Barros e Prof. Sergio De Zen Impressão: Gráfi ca Riopedrense Editora Contato: (19) leicepea@usp.br Endereço para correspondência: Av. Centenário, 1080 Cep: Piracicaba/SP O Boletim do Leite pertence ao CEPEA - Centro de Estudos Avançados Equipe Grãos: Lucilio Alves - Pesquisador Projeto Grãos em Economia Aplicada - ESALQ/USP Revisão: Equipe de Apoio: 2André Sanches, Camila Pissinato, Débora Kelen Bruna Sampaio - Mtb: A reprodução de conteúdos publicados neste informativo é permitida Pereira da Silva, Yasmin Pascoal Butinhão, Ketlyn Accorsi, Isabela Rossi, CEPEA Flávia - CENTRO Gutierrez DE - Mtb: ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA desde que citados APLICADA os nomes - dos ESALQ/USP autores, a fonte Boletim do Leite/Cepea Isabella Garcia e Beatriz Massola Nádia Zanirato - Mtb: e a devida data de publicação.

3 Tabela 1 - Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em MAIO/17 referentes ao leite entregue em ABRIL/17 1,5937 1,4390 1,5560 1,5601 1,4256 1,5336 1,3832 1,5118 1,5833 1,5709 1,5045 1,6150 1,4505 1,5371 1,5105 1,5930 1,5749 1,4458 1,8980 1,4000 1,5912 1,4695 1,4620 1,4453 1,3036 1,4462 1,4338 1,2092 1,1135 1,1729 1,1738 1,0332 1,1720 1,1815 1,3171 1,2554 1,2611 1,2846 1,2097 1,3575 1,3905 1,2322 1,2823 1,1727 1,1318 1,1239 1,2160 1,2001 1,2123 1,1039 1,1435 1,0659 1,0475 1,1213 1,4177 1,3366 1,3782 1,3790 1,2472 1,3645 1,3009 1,4126 1,3718 1,3833 1,3854 1,4156 1,4339 1,4670 1,4095 1,4463 1,4336 1,3295 1,4395 1,3266 1,4137 1,3395 1,3270 1,3283 1,2085 1,2436 1,2770 1,4625 1,3465 1,4436 1,4513 1,2931 1,4219 1,3502 1,4089 1,4569 1,4387 1,4012 1,4868 1,3587 1,4724 1,4116 1,4543 1,4741 1,2823 1,7656 1,3091 1,4698 1,3343 1,3422 1,3203 1,1963 1,3197 1,2996 1,0866 1,0296 1,0696 1,0736 0,9095 1,0683 1,1532 1,2185 1,1016 1,1358 1,1841 1,0918 1,2687 1,3274 1,1392 1,1507 1,0795 1,0468 1,0088 1,1299 1,0940 1,0801 0,9913 1,0240 0,9636 0,9300 0,9940 1,2904 1,2429 1,2697 1,2743 1,1187 1,2566 1,2698 1,3119 1,2174 1,2553 1,2828 1,2922 1,3138 1,3996 1,3096 1,3104 1,3450 1,1803 1,3174 1,2244 1,2975 1,2060 1,2103 1,2057 1,1039 1,1216 1,1465 dez/jan 2,38% 1,14% 2,14% 1,75% 1,71% 1,99% 0,96% 3,40% 1,98% 0,48% 1,80% 3,00% 3,49% 1,20% 1,90% 1,38% -0,97% -0,87% -0,40% 2,97% 0,72% -0,16% -0,28% -0,03% -1,33% -1,35% -0,56% dez/jan 2,16% 1,23% 1,97% 1,89% 1,84% 2,15% 1,13% 3,69% 2,53% 0,41% 1,92% 1,46% 1,24% 1,43% 1,56% 1,78% -0,92% -0,82% -0,12% 2,75% 0,96% -0,37% -0,45% -0,17% -1,35% -2,13% -0,93% LEITE AO PRODUTOR 1,5334 1,1981 1,3851 1,4188 1,0928 1,2735 1,20% 1,19% Tabela 2 - Preços em estados que não estão incluídos na média Brasil RJ, MS, ES e CE 1,5861 1,4557 1,4258 1,4703 1,5021 1,4768 1,3924 1,4396 1,4830 1,5467 1,4173 1,3905 1,0944 1,3835 1,1605 1,0087 1,2050 1,1022 1,2569 1,1261 1,1946 1,1936 1,1819 1,1550 1,3109 1,4167 1,2930 1,3236 1,2887 1,2864 1,3143 1,3191 1,3587 1,4290 1,2741 1,2761 1,5122 1,3238 1,3458 1,2925 1,3396 1,3134 1,3047 1,3321 1,4370 1,4635 1,3847 1,3385 1,0317 1,2607 1,0879 0,8413 1,0491 0,9472 1,1608 1,0220 1,1552 1,1184 1,1548 1,1071 1,2433 1,2934 1,2174 1,1569 1,1310 1,1297 1,2169 1,2111 1,3156 1,3485 1,2448 1,2260 4,33% -0,65% 2,49% 1,61% 3,31% 4,32% 0,15% 3,22% -1,35% -2,00% -4,15% -1,15% 3,41% -0,71% 2,33% 2,85% 4,71% 5,59% 0,15% 3,26% -1,04% -2,58% -4,15% -1,09% MÉDIA GERAL 1,5282 1,1952 1,3787 1,4148 1,0908 1,1535 1,32% 1,59% 3

4 COE da pecuária leiteira registra nova queda em maio Por Maximilian Rizzardo Os custos de produção da pecuária leiteira registraram nova queda em maio, seguindo a tendência dos últimos meses. Na média Brasil, (SP, GO, MG, PR, SC, RS e BA), o Custo Operacional Efetivo (COE), que considera os gastos correntes da propriedade, caiu 0,33% em relação a abril. No acumulado do ano (janeiro a maio), a desvalorização é de 1,59%. Parte desta queda se deve à primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que é obrigatória a todos os animais do rebanho e engloba os principais estados de produção de leite, com exceção de Santa Catarina (SC). As casas agropecuárias aproveitaram o período para realizar vendas de outros medicamentos em conjunto à vacina, oferecendo descontos aos produtores, os chamados pacotes promocionais. Para o produtor paulista, em maio, foram necessários 899,6 litros de leite para adquirir uma tonelada de ureia, aumento signifi cativo de 3,6% em relação ao mês anterior. Assim, a relação de troca para o produtor que deseja investir na adubação de sua área fi cou desfavorecida, porém, ainda está abaixo do índice de 1.028,0 litros de leite/tonelada de ureia visto em janeiro/17. CUSTOS E RECEITA 664,3 litros/tonelada 606,9 litros/tonelada 590,4 litros/tonelada 966,9 litros/tonelada 867,9 litros/tonelada 899,6 litros/tonelada 9,9 litros/frasco 50 ml 9,8 litros/frasco 50 ml 9,8 litros/frasco 50 ml 4,5 litros/frasco 10 ml 4,7 litros/frasco 10 ml 4,6 litros/frasco 10 ml Sal Mineral (130g de Fósforo) 65,5 litros/sc 25 kg 64,5 litros/sc 25 kg 63,6 litros/sc 25 kg 35,6 litros/litro de herbicida 35,2 litros/litro de herbicida 34,4 litros/litro de herbicida Nota: As relações de troca referem-se ao estado de São Paulo. e CNA (2017) 4

5 Por Lucas H. Ribeiro e Juliana dos Santos Alta na importação eleva o déficit da balança comercial de lácteos em 20% O volume de lácteos importados superou a quantidade exportada em maio, elevando o défi cit da balança comercial em 20%, somando 112,6 milhões de litros em equivalente leite, saldo negativo de US$ 54,3 milhões. No acumulado do ano (janeiro a maio), o saldo da balança comercial está negativo em 562,6 milhões de litros em equivalente leite. Esse défi cit se deve tanto à menor oferta de matéria-prima interna quanto à competitividade do produto importado, que apresenta preços menores que os dos derivados nacionais. Em maio, as importações de lácteos aumentaram 20% frente ao mês anterior, totalizando 119,6 milhões de litros em equivalente leite. Do valor adquirido, 70% foi referente à compra de leite em pó (84 milhões de litros em equivalente leite), alta de 8% em relação a abril. O Uruguai foi o país que registrou aumento no volume vendido para o Brasil, além das novas negociações com os Estados Unidos, Finlândia e Polônia. O volume de manteiga importado em maio foi quatro vezes maior que o registrado no mês anterior, devido à pouca disponibilidade de gordura no mercado interno para sua produção. O queijo importado, por sua vez, teve alta de 59% frente ao adquirido em abril, porém, se comparado a maio/16, o volume é 7% menor, uma vez que a produção de leite nacional neste ano está maior que a entressafra do ano passado. Quanto aos produtos exportados em maio, aumentaram 26% em relação a abril, totalizando 7 milhões de litros em equivalente leite. Os derivados com maior participação em equivalente leite foram o leite condensado, com 49% (3,4 milhões de litros), sendo que os principais compradores foram Arábia Saudita (28%) e Trindade Tobago (15%), totalizando 945 milhões de litros e 528 milhões de litros, respectivamente, e queijos, com 41% (2,8 milhões de litros), os quais 26% (736 mil litros) foram destinados ao Chile. Tabela 1 - Volume importado de lácteos (em equivalente leite)¹ Maio/17 Abril/17 Maio/17 (%) Participação no total importado em Maio/17 Maio/17 - Maio/16 (%) Total Leite em pó (integral e desnatado) Queijos Manteiga ,9% 7,7% 58,9% 314,2% - 70,2% 27,7% 1,7% -40,6% -48,9% -6,6% 161,8% Total de Maio/2017 frente ao mesmo período de 2016: -40,6% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite; (2) O soro de leite é medido em quilos, não sendo convertido em litros. Fonte: Secex / Elaboração: Cepea-Esalq/USP MERCADO INTERNACIONAL Tabela 2 - Volume exportado de lácteos (em equivalente leite)¹ Maio/17 Abril/17 Maio/17 (%) Participação no total exportado em Maio/17 Maio/17 - Maio/16 (%) Total Leite em pó (integral e desnatado) Leite Condensado Queijos Leite Modificado ,8% 14,5% 60,3% 64,1% -87,8% Leite Fluido ,1% Total de Maio/2017 frente ao mesmo período de 2016: -61,7% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modifi cado e doce de leite. Fonte: Secex / Elaboração: Cepea-Esalq/USP - 0,41% 48,8% 40,7% 2,1% 3,5% -61,7% -99,7% 12,8% 12,5% -93,6% -33,0% ¹A categoria leites em pó considera os seguintes NCM defi nidos pela Secex: ; ; ²A categoria queijos considera os seguintes NCM defi nidos pela Secex: ; ; ; ; ; ; ; ;

6 Por Aline Figueiró dos Santos e Bianca Ferraz Teixeira UHT cai depois de cinco meses de alta Apesar do estoque limitado pela entressafra no campo, a necessidade dos atacadistas em realizar promoções para elevar o volume de negociações do leite UHT fez com que o cenário de cinco meses de alta se revertesse em maio. O derivado apresentou ligeira queda de 1,1 % frente a abril, fechando o mês com cotação média de R$ 2,61/litro no mercado atacadista do estado de São Paulo (valores atualizados pelo IPCA de maio/2017). Por outro lado, o preço do queijo muçarela se valorizou em 1,55% no mesmo período, fechando o mês a média de R$ 15,82/kg. A pesquisa diária realizada pelo Cepea tem o apoio fi nanceiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). A pesquisa quinzenal de derivados do Cepea nos atacados de SP, MG, GO, PR e RS também apontou queda de 1,59% nos preços do leite UHT na média Brasil, e de 1,73% para em pó. Os valores podem ser consultados na tabela 2. Com a chegada da frente fria em algumas localidades do país, os agentes esperam que a demanda por queijos se fortaleça, uma vez que segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Queijos, durante o inverno geralmente ocorre o crescimento das vendas de determinados tipos deste derivado, os quais servem como acompanhamento de vinhos, sopas e outros alimentos típicos da estação. DERIVADOS Variações em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de Maio/2017) Cotação diária - atacado do Estado de São Paulo Média de preços em R$ 2,61/litro R$15,82 /kg Variação (%) em relação a mai/16-14,17% -4,81 % e OCB Nota: Médias mensais obtidas de cotações diárias. Variação em termos nominais, ou seja, sem considerar a infl ação do período. Variação (%) em relação a -1,10% 1,55% Preços médios (R$/litro ou R$/kg) praticados no mercado atacadista e as variações no mês de maio em relação a abril de 2017 Produto GO MG PR RS SP Média Brasil Abr Mai (%) Abr Mai (%) Abr Mai (%) Abr Mai (%) Abr Mai (%) Abr Mai (%) Leite Pasteurizado Leite UHT 2,34 2,45 2,33 2,46-0,39% 0,36% 2,20 2,43 2,20 2,38 0,14% -2,14% 2,25 2,43 2,27 2,37 0,58% -2,52% 2,17 2,68-2, ,42% 2,20 2,48 2,24 2,45 1,55% -1,19% 2,23 2,50 2,26 2,46 1,20% -1,59% Queijo Prato Leite em pó int. (400g) Manteiga (200g) Queijo Muçarela 16,67 16,17 26,31 16,14 16,85 15,88 26,61 16,52 1,08% -1,85% 1,11% 2,34% 19,80 21,23 17,55 17,25 24,10 24,03 18,73 18,87 7,22% -1,73% -0,28% 0,78% 16,83 17,31 14,98 14,97 21,90 22,58 16,37 16,67 2,82% -0,12% 3,11% 1,85% 18,32 17,93 17,26 16,68 23,34 23,39 17,14 17,03-2,14% -3,34% 0,20% -0,60% 17,44 18,57 15,61 15,40 22,68 23,50 15,92 16,48 6,47% -1,34% 3,61% 3,47% 17,81 18,38 16,31 16,03 23,67 24,02 16,86 17,11 3,17% -1,73% 1,50% 1,51% Nota: Valores reais, defl acionados pelo IPCA de maio/2017. Evoluímos a linha de produtos para que sua produção de leite também evolua. Conheça a nova linha Bovigold

7 Por Lucas H. Ribeiro Importações de manteiga crescem 29%, impulsionadas pela alta na demanda interna As importações de manteiga cresceram 29% no acumulado deste ano (de janeiro a maio) se comparadas ao mesmo período de Frente ao importado de janeiro a maio de 2015, o volume foi 5,53 vezes maior. Este cenário se deve ao aumento na demanda pelo produto e à escassez da matéria gorda para produção, que foi intensifi cada pela menor captação nos últimos dois anos e pelo atual período de entressafra no campo. Além disso, a produção pouco especializada também contribui para a oferta de leite com menor qualidade em termos de teor de gordura e, consequentemente, em menor excedente no processamento industrial. elevados desde 2016, de acordo com levantamento realizado pelo Cepea (Gráfi co 1). No acumulado deste ano (de janeiro a maio), as cotações se valorizaram 28%. Em maio/17, a manteiga de 200g foi comercializada a um preço médio nacional de R$24,04/ kg (considerando os estados de GO, MG, SP, PR, RS), valor 23% maior que o negociado no mesmo período do ano anterior (dados defl acionados pelo IPCA de maio/17). A valorização da cotação nacional evidenciou ainda mais a competitividade do derivado importado. O preço médio da manteiga importada (valor ponderado pelo volume adquirido de cada país) foi de R$17,54/kg (ou U$5,45/kg - média do dólar a R$3,21), valor 27% menor que a média do produto nacional. Em maio/17, o total de manteiga importado foi de 1,1 mil toneladas, volume 4,4 vezes maior que o do mês anterior e 2,5 vezes superior ao registrado em maio/16. Os principais fornecedores do produto ao Brasil em 2017 foram Uruguai (62% do total), Nova Zelândia (16%) e Argentina (12%). Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Os preços da manteiga nacional estão em patamares A expectativa do setor é de que os preços da manteiga não registrem aumentos mais signifi cativos nos próximos meses, apesar do período de entressafra. Isso porque, a demanda por lácteos deve continuar enfraquecida, devido ao menor poder de compra do brasileiro. No caso da manteiga, as vendas são mais afetadas, pois seu consumo está diretamente relacionado à renda do consumidor. Além disso, diante dos altos preços do derivado, a margarina, que é um substituto direto, torna-se mais atrativa. Gráfico 1 - Preços médios nacionais da manteiga (200g) no atacado, em R$/kg (defl acionados pelo IPCA) PANORAMA 7

8 MILHO E FARELO DE SOJA MILHO: Retração vendedora ameniza quedas em maio; alta do dólar favorece exportadores Por Ketlyn Hevelise Accorsi O mercado de milho seguiu pressionado em maio, refl etindo expectativas de segunda safra recorde, de 63 milhões de toneladas, segundo estimativas da Conab. Nesse cenário, vendedores do cereal permaneceram recuados durante o mês, à espera de preços melhores no período de entressafra. Além disso, os leilões da Conab também afastaram comerciantes do mercado. No entanto, com o dólar em altos patamares, o interesse em negociar com tradings, cujas ofertas fi caram mais atrativas, aumentou. Assim, a comercialização de milho fi cou travada no mercado interno no mês passado, mantendo baixa a liquidez. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, o preço da saca de milho recuou 2,6% no mercado de balcão (preço pago ao produtor), enquanto no mercado disponível (negociação entre empresas) a queda foi de 2% em relação a abril. No ano, as cotações caíram 33% e 31,9%, respectivamente, nesses mercados. Em Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&F recuou com mais força (6%), devido à maior pressão compradora, fechando a R$ 26,49/saca de 60 quilos no dia 31. Na variação anual, no entanto, as quedas na região paulista se alinham às demais praças, com baixa de 30,6%. Na BM&FBovespa, os contratos futuros de milho seguiram em queda, ainda em processo de reajuste. Porém, assim como no mercado físico, as baixas não foram tão intensas. O vencimento Set/17 recuou 1,3% em maio, fechando a R$ 26,90/sc no dia 31. Já o contrato Nov/17 apresentou ligeira alta, de 0,1%, no período, fechando a R$ 27,80/sc. FARELO DE SOJA: Disputa entre mercados nacional e externo aumenta em maio Por Débora Kelen Pereira da Silva Com a fi rme demanda por farelo de soja, taxa cambial atrativa a vendedores brasileiros e atraso na colheita de soja na Argentina, o número de negociações envolvendo o derivado aumentou no Brasil em maio. Esse cenário elevou a disputa por farelo entre os mercados interno e externo, o que impulsionou os preços domésticos. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores do farelo de soja subiram signifi cativos 7,7% entre abril e maio. De janeiro a maio deste ano, o Brasil exportou 6,21 milhões de toneladas de farelo de soja, volume 9,6% menor que o embarcado no mesmo período do ano passado. Especifi camente em maio/17, os envios de farelo de soja superaram em 22,7% os de abril, mas permaneceram 15,5% abaixo do volume exportado em maio/16, totalizando 1,62 milhão de toneladas, segundo a Secex. A menor oferta na Argentina (maior exportadora mundial de farelo e óleo de soja) atraiu importadores ao Brasil, uma vez que o excesso de umidade difi cultou a colheita no país vizinho, afastando vendedores do mercado. Quanto à demanda no Brasil, indústrias de aves e suínos, que estavam com estoques reduzidos, foram as principais compradoras de farelo de soja em maio. Conforme relatório da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleo e Vegetais) divulgado no dia 16 de maio, a produção de farelo de soja no Brasil deve ser de 31,1 milhões de toneladas em Deste total, 15,8 milhões de toneladas devem ser destinadas ao consumo interno, volume 0,2% menor que o do ano passado, e 15,5 milhões de toneladas devem ser exportadas, quantidade 9% maior que a registrada em Nesse cenário, os estoques fi nais, estimados em 1,033 milhão de toneladas, teriam redução de 16,2%, caindo para os menores patamares desde 2013 (998 mil toneladas). Milho (R$/sc de 60 kg) jan/17 35,92 fev/17 36,21 33,77 28,32 27,76 Preço médio em Campinas (SP) Farelo de soja (R$/tonelada) jan/ ,14 fev/ ,71 975,62 918,78 987,29 Preço médio em Campinas (SP) ENVIE SUAS DÚVIDAS E SUGESTÕES: PARA RECEBER O BOLETIM DO LEITE DIGITAL: Contato: leicepea@usp.br Encaminhe-nos um para Acompanhe mais informações CEPEA sobre o - CENTRO mercado DE de ESTUDOS leite AVANÇADOS EM leicepea@usp.br ECONOMIA APLICADA com os - seguintes ESALQ/USPdados: em nosso site: nome, para cadastro, endereço completo e telefone 8 Uso dos Correios Mala Direta Postal Básica DR/SPI FEALQ CORREIOS Av. Centenário, 1080 CEP: Piracicaba/SP

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