Rentabilidade das propriedades de recria-engorda de MT cai em 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Rentabilidade das propriedades de recria-engorda de MT cai em 2015"

Transcrição

1 Rentabilidade das propriedades de recria-engorda de MT cai em 2015 Por Prof. Dr. Sergio De Zen e Graziela Correr; Equipe Pecuária de Corte A rentabilidade em propriedades típicas de recria-engorda do estado de Mato Grosso vem caindo em Em junho deste ano, o retorno médio obtido por hectare pelos pecuaristas mato-grossenses foi de R$ 128,75, um recuo de 38,3% em relação a janeiro, cujo valor era de R$ 208,79/ha (análise semestral). Em relação a junho do ano passado, quando a margem foi de R$ 163,61/ha, a queda alcançou 21% (análise anual). O aumento dos custos de produção em maior proporção que o da receita explica essa redução nos ganhos. Enquanto o preço da arroba do boi gordo acumula pequena valorização de 3,40%, no primeiro semestre, em Mato Grosso, o bezerro principal insumo da pecuária de corte registra elevação de expressivos 19,76% no mesmo período e região. Os resultados referem-se a duas propriedades típicas de recria-engorda, uma na região de Cáceres (MT) e outra em Pontes e Lacerda (MT), acompanhadas desde 2004 pelo Cepea através do projeto Campo Futuro, em parceria com a CNA. A propriedade típica de Cáceres soma hectares e conta com um rebanho de animais, incluindo bezerros desmamados, garrotes, boi magro e boi gordo. A fazenda de Pontes e Lacerda ocupa uma área total de hectares, com cabeças das mesmas categorias. As taxas de lotação são de respectivos 0,88 UA/ha (Unidade Animal por hectare) e 0,78 UA/ha (Tabela 1). Mesmo com uma área menor, a fazenda de Cáceres é mais produtiva que a de Pontes e Lacerda, com 5,13 arrobas produzidas por hectare, ante as 4,38 arrobas/ha da segunda região. Tabela 1: Descrição das propriedades modais acompanhadas pelo Cepea Região Área Total (ha) Rebanho (cab) Arrobas produzidas Taxa de Lotação Cáceres ,88 Pontes e Lacerda ,78 Média ,82 Figura 1: Variação da Margem Bruta por hectare (em reais), por propriedade e média em Mato Grosso.

2 2 Quanto aos custos de produção, no primeiro semestre de 2015, o Custo Operacional Efetivo (COE) subiu expressivos sição, que representa 63,6% do COE na primeira região e 65,94% na segunda. Figura 2: Comparativo do Custo Operacional Efetivo (COE) por hectare anual, por propriedade e média A diferença no percentual de aumento do COE entre as propriedades analisadas está diretamente relacionada aos insumos utilizados, tanto em termos de variedade como de quantidade. Na fazenda de Cáceres, trabalham dois funcionários e a suplementação do rebanho é feita com sal branco e sal mineral de 35 gramas de Fósforo, produtos de menor valor. Já em Pontes e Lacerda, com área e rebanho maiores, são três funcionários (dois 25,2% em Pontes e Lacerda e 28,8% em Cáceres (Figura 2). O destaque fica por conta da forte alta nos preços da repovaqueiros e um tratorista), e a suplementação se dá com sal mineral de 60 gramas de Fósforo adicionado de sal proteinado, o que eleva os gastos. saram no COE em junho de 2015 foram: compra de animais (52,2%), suplementação animal (17%) e mão de obra (12,8%), seguidos pelas despesas com manutenção de máquinas e combustível para pastagem (4,57%) e administrativas (3,2%). A participação dos gastos com aquisição de animais no COE saltou de 39,9% em junho de 2014 para 52,23% no mesmo período deste ano. Baixa oferta eleva preço do bezerro em até 30% em um ano Por Prof. Dr. Sergio De Zen e Paola Garcia Ribeiro; Equipe Pecuária de Corte Impulsionados pela menor oferta de animais para reposição, os preços do bezerro têm subido. Na média do estado de São Paulo, a valorização foi de expressivos 29,2%, comparando-se o valor médio de junho de 2015, de R$ 1.384,66, com o do mesmo período do ano passado, de R$ 1.071,58 deflacionando-se pelo IGP- -DI de junho último. No acumulado do primeiro semestre, a alta real foi de 13%. Em Mato Grosso do Sul, o animal foi cotado na média de R$ 1.399,15 em junho, forte aumento de 27,8% no comparativo anual, e de 12,2% em relação a dezem- OUTROS SISTEMAS Considerando-se também os sistemas de cria e ciclo completo no estado de Mato Grosso (incluindo as propriedades típicas de Alta Floresta, Barra do Garças, Água Boa, Vila Rica, Cuiabá e Poconé), os itens que mais pebro de , conforme o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses). Além do desestímulo à cria em anos anteriores, o volume relativamente baixo de animais reflete o clima adverso (falta de chuva) desde 2013, o que prejudicou a taxa de prenhez das vacas, o intervalo entre partos e o desenvolvimento de bezerros e garrotes. Com os recordes de preços, no entanto, a venda de matrizes tem diminuído, abrindo perspectivas de recuperação da oferta de bezerros no médio prazo. No primeiro trimestre de 2015 (últimos dados disponíveis pelo IBGE), foram abatidas 3,4 milhões de fêmeas (novilhas e vacas), 41,2% do total de bovinos abatidos nesse período. No mesmo período de 2014, foram abatidas 3,9 milhões de fêmeas, correspondendo a 44,3% do total de bovinos abatidos no primeiro trimestre de Na comparação do primeiro trimestre de 2015 com o primeiro trimestre de 2014, houve queda de 13% no número de abates de fêmeas e, quan-

3 3 do comparado ao primeiro trimestre de 2013, a redução foi de 11% (foram abatidas 3,82 milhões de fêmeas em 2013, equivalente a 47% do total de abates de bovinos no período). Sazonalmente, no início do ano, verifica- -se intensificação dos descartes de vacas mais velhas e improdutivas, que passaram pelo período de parições no final do ano anterior. A comercialização de fêmeas também costuma ser uma alternativa para elevar a rentabilidade do pecuarista nos meses em que a margem de lucro apresenta redução. Com as fortes valorizações dos animais de reposição (bezerro e boi magro) nos últimos meses, porém, a maioria dos produtores vem optando por reter as matrizes. PODER DE COMPRA O fato é que, diante dos altos valores da reposição o bezerro é o principal insumo da recria e engorda, o poder de compra dos pecuaristas de engorda tem reduzido. Em São Paulo, com a venda de um boi de 17 arrobas para abate, foi possível adquirir 1,78 bezerro, na média de junho, 12,7% a menos que no mesmo período do ano passado, quando um boi equivalia 2,04 bezerros. Em Mato Grosso do Sul, a redução foi de 12% no poder de compra, com a venda de um boi de 17 arrobas rendendo 1,76 bezerro em junho último. Em junho de 2014, equivalia a 2 bezerros. Em junho, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (no Estado de São Paulo) teve média de R$ 145,20 (valor corrigido), alta real de 13% no comparativo com junho do ano passado. Na média do primeiro trimestre, os gastos com suplementação mineral corresponderam a 13% do COE brasileiro, ante os 12,5% do mesmo período do ano passado. Nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a participação desse insumo nos custos operacionais efetivos superou a média nacional para março deste ano, com 19,9%, 16,8% e 14,2% respectivamente. Figura 3: Abate de fêmeas (vacas e novilhas) por trimestre 2013 a 2015 em milhões de cabeças. Fonte: Pesquisa de abate Trimestral IBGE Para aumentar liquidez, vendedores baixam preço de vacinas no segundo trimestre Por Prof. Dr. Sergio De Zen, Gabriela Ribeiro e Douglas Matheus; equipe Pecuária de Corte Os preços das vacinas contra doenças que podem afetar o rebanho bovino (febre aftosa, brucelose, clostridiose, botulismo, leptospirose, raiva, entre outras) caíram no segundo trimestre, em 2,7% na média Brasil (que engloba os estados da BA, PA, RO, TO, MS, MT, GO, SP, MG, PR, RS). Apesar da maior demanda no período de campanha de vacinação contra febre aftosa, comerciantes baixaram o preço unitário das vacinas no intuito de ganhar em escala e atrair clientes. Além disso, a valorização de outros insumos, como medicamentos em geral e para controle parasitário, acabou contribuindo para elevar a receita. Conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nas etapas estaduais de vacinação realizadas durante o primeiro semestre de 2015, foram vacinados animais (bovinos e bubalinos), o que corresponde a 90,56% do total de animais estimado para a etapa. ALTAS Ao contrário das vacinas, os grupos de defensivos agrícolas, suplementação mineral e adubos e corretivos tiveram aumentos de preços no intervalo entre abril a junho, de respectivos 6,42%, 6,25% e 4,84% todos na média Brasil. Com os insumos mais caros, o COT (Custo Operacional Total) do setor pecuário subiu 4,47% no segundo trimestre, também na média Brasil, acima da inflação acumulada no período, de 2,25%, conforme o IGP-M. A menor incidência de chuvas em praticamente todas as regiões produtoras elevou a demanda por insumos utilizados na pecuária. Ainda assim, o ritmo das vendas seguiu abaixo do verificado no segundo trimestre do ano passado. Na região Norte, segundo colaboradores do Cepea, apesar da cautela de produtores em investir na atividade, dado o atual cenário de instabilidade econômica, as vendas para a campanha de vacinação garantiram resultados positivos às casas agropecuárias. No estado de São Paulo, além das vacinas, aumentaram as vendas de produtos como medicamentos em geral, rações e sais minerais no intervalo de abril a junho. Por outro lado, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as vendas do segundo trimestre ficaram abaixo das efetivadas nos primeiros três meses de Em MT, muitos produtores optaram por postergar as comprar de vacinas para o fim de maio, na expectativa de preços menores.

4 4 Figura 4: Variação dos preços dos grupos Vacinas, Medicamentos em geral e Controle parasitário, jan/14 a jun/15 Alta do bezerro reduz poder de compra de recriador para pior resultado em 16 anos Por Prof. Dr. Sergio De Zen, Graziela Correr e Mariane dos Santos; Equipe Pecuária de Corte O mercado pecuário iniciou 2015 mantendo o movimento observado em 2014, de elevação nos preços em todos os elos da cadeia, com destaque para o bezerro. Considerando a média mensal, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, em Mato Grosso do Sul) atingiu, em março, o maior valor da série histórica do Cepea - iniciada em 2000 para o produto -, de R$ 1.365, 12,2% superior à média de dezembro de No mesmo período, a valorização acumulada da arroba do boi gordo (Indicador ESALQ/BM&FBovespa) se limitou a 0,4%, ainda que os patamares tenham seguido elevados. Nesse cenário, o poder de compra de pecuaristas que praticam a recria-engorda reduziu fortemente. Ao final do primeiro trimestre, o número de arrobas necessárias para adquirir um bezerro em MS foi o maior dos últimos 16 anos, de 9,39 arrobas (mar/15) 23% a mais que no mesmo período do ano passado, de 7,63 arrobas/bezerro, como demonstrado na Figura 5. O resultado leva em conta dados de propriedade típica analisada na região de Três Lagoas (MS), para os últimos 12 anos (de 2003 a 2014). Nos últimos cinco anos, o aumento médio na margem bruta (receita bruta menos os custos operacionais efetivos) foi ainda superior, de 84%. Entre os pecuaristas de cria, a rentabilidade segue positiva, mas em menor intensidade em relação ao mesmo período do ano passado. Em Mato Grosso do Sul, considerando a média das propriedades modais, ponderada pelo rebanho de cada município, a Margem Líquida (Custo Operacional Total subtraído das receitas totais) deste sistema teve alta de 10,65% de janeiro a março de 2015, ante uma elevação de 17,84% no mesmo intervalo de 2014 no acumulado de janeiro a dezembro do ano passado, o aumento acumulado foi de 69,19% - com base 100. (Figura 6).

5 5 Figura 5: Variação acumulada da Margem Líquida (Base 100*) - *Período base: jan/14 e jan/15 PEQUENA A oferta de animais para reposição deve seguir pequena no correr de 2015 e, apesar da relação de troca desfavorável ao recriador, os altos patamares de preços da arroba devem manter firme a demanda tanto por bezerro como por boi magro. O desafio para criadores em 2015, portanto, será conseguir ter animais suficientes para atender aos demais elos da cadeia. Colaboradores do Cepea afirmam que os efeitos da seca continuam sendo sentidos, mesmo após a época das águas. Reduzir o abate de matrizes tem sido uma estratégia para aumentar a oferta de bezerros. Variação Mensal e Acumulada (2015) COE (1) COT (2) Boi Gordo R$/@ Estados Abr Mai Jun Jan-Jun Abr Mai Jun Jan-Jun Abr Mai Jun Jan-Jun Ponderações* Bahia 0,6% 0,7% 0,7% -4,2% 0,6% 0,6% 0,6% -3,5 0,7% 1,2% 0,8% -5,8% 5,70% Goiás 6,7% -1,8% -0,3% 1,17% 6,1% -1,5% -0,1% 1,19% 3,3% -2,9% -1,5% -1,0% 12,27% Minas Gerais 10,0% -5,4% 3,3% 2,3% 8,4% -4,3% 2,7% 2,1% 3,2% -3,0% -1,1% 0,2% 13,34% Mato Grosso 2,6% 1,7% 2,1% 7,5% 2,4% 1,4% 1,5% 6,8% 3,2% -0,4% -2,2% 3,4% 15,99% Mato Grosso do Sul 2,2% -0,1% 0,3% 6,6% 1,9% -0,0% 0,05% 5,9% 2,5% -1,0% -1,3% 2,7% 11,96% Pará 7,4% 1,6% 1,5% 6,8% 6,7% 1,5% 1,2% 6,0% 5,2% -0,1% -1,7% 0,8% 10,35% Paraná 1,9% 0,5% -0,6% 7,7% 1,8% 0,5% -0,5% 6,8% 3,0% 0,1% -0,5% 4,3% 5,24% Rio Grande do Sul -4,3% 0,7% 1,8% 8,5% -3,4% 0,7% 1,4% 7,5% -0,2% 1,4% 4,3% 8,7% 7,87% Rondônia 2,0% 1,3% -0,4% 4,0% 1,7% 1,3% -0,4% 4,0% 2,9% -0,7% -4,1% 3,1% 6,80% São Paulo 4,6% 0,5% -1,7% 7,8% 4,1% 0,4% -1,5% 7,2% 2,7% -1,2% -1,2% 2,3% 5,99% Tocantins 0,3% 7,6% -1,2% 0,3% 0,3% 6,0% -1,0% 0,1% 4,9% 0,2% -2,1% 3,9% 4,50% Brasil** 4,43% 0,3% 0,7% 5,1% 3,9% 0,4% 0,5% 4,9% 2,7% -1,05% -1,1% 2,2% 100% * Corresponde ao quanto cada estado representa no total dos custos da pecuária no Brasil ** Referente a 85,02% do rebanho nacional segundo o Rebanho Efetivo Bovino PPM / IBGE Valor da arroba considerado - Indicador Boi Gordo Esalq/BM&FBovespa - Estado de São Paulo Fonte: Cepea/USP-CNA 1- Custo Operacional Efetivo (COE) 2- Custo Operacional Total (COT) Variação dos Principais Indicadores Econômicos Indicadores Abr/15 Mai/15 Jun/15 IGP-M 1,17% 0,41% 0,67% Acumulado Janeiro IGP-M 3,22% 3,64% 4,33%

6 6 Média Ponderada para BA, GO, MT, MS, PA, RO, RS, MG, PR, TO e SP Grupos dos Custos Ponderações COT Variação mensal e acumulada Jun/15 Abr Mai Jun Jan - Jun Bezerro e outros animais de reprodução* 50,79% 3,00% 2,49% -1,16% 17,84% Suplementação Mineral 11,40% 3,35% 0,62% 2,28% 9,75% Dieta 0,02% 0,38% -1,43% -0,47% 1,53% Adubos e Corretivos 1,13% 1,01% 0,53% 3,30% 7,78% Sementes Forrageiras 1,53% 1,69% -0,48% -2,55% 0,50% Máquinas Agrícolas 4,40% 0,91% 1,48% -1,02% 2,49% Implementos Agrícolas 0,92% 5,66% 0,00% 0,00% 2,97% Defensivos Agrícolas 1,74% 1,47% 1,31% 3,64% 7,22% Medicamentos - Vacinas 1,00% 0,31% -2,20% -0,81% -3,97% Medicamentos - Controle Parasitário 0,87% 0,47% 0,26% 1,13% 3,00% Medicamentos- Antibióticos 0,14% 1,51% 0,22% 1,28% 3,89% Medicamentos em geral 0,19% 0,57% 1,69% 1,66% 5,73% Insumos para reprodução animal 0,16% 0,06% 1,47% 0,00% 3,16% Mão de Obra 11,22% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Construção Civil 7,15% 0,70% 0,43% 0,08% 4,67% Brinco de Identificação 0,00% 1,17% -1,88% 2,76% 1,94% Outros (Energia, Administrativos, Utilitário) 7,34% * Indicador do Bezerro ESALQ/BM&FBovespa, Mato Grosso do Sul Boletim Ativos da Pecuária de Corte é um boletim mensal elaborado pela Superintendência Técnica da CNA e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Cepea/Esalq - da Universidade de São Paulo. Reprodução permitida desde que citada a fonte. CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL SGAN - Quadra Módulo K - Brasília/DF (61) cna.comunicacao@cna.org.br

VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA

VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA Ano 6 - Edição 25 Agosto 2014 VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA Por Prof. Dr. Sergio De Zen, Pesquisador; Equipe Pecuária de Corte As cotações praticadas em todos os elos da cadeia pecuária

Leia mais

Alta do dólar reforça aumento dos custos de produção

Alta do dólar reforça aumento dos custos de produção Alta do dólar reforça aumento dos custos de produção Por Prof. Dr. Sergio De Zen e Graziela Correr; Equipe Pecuária de Corte Se, de um lado, a forte alta do dólar frente ao Real tem contribuído para elevar

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Na média, pecuarista ganha da inflação em setembro Em setembro, o custo efetivo da pecuária, pesquisado pela CNA/Cepea-USP, teve alta de apenas 0,22%, enquanto que a inflação medida pelo IGP-M alcançou

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM UMUARAMA/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM PARANAVAÍ/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Rentabilidade das propriedades de recria-engorda de MT cai em 2015 Por Prof. Dr. Sergio De Zen e Graziela Correr; Equipe Pecuária de Corte.

Rentabilidade das propriedades de recria-engorda de MT cai em 2015 Por Prof. Dr. Sergio De Zen e Graziela Correr; Equipe Pecuária de Corte. Ano 14 Edição 107 2º Trimestre 2015 Rentabilidade das propriedades de recria-engorda de MT cai em 2015 Por Prof. Dr. Sergio De Zen e Graziela Correr; Equipe Pecuária de Corte. Ainda nesta edição: Baixa

Leia mais

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca.

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca. CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM GUARAPUAVA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra

Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra Ano 8 Edição 15 - Setembro de 2015 Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra A forte valorização do dólar frente ao Real no decorrer deste ano apenas no período de

Leia mais

Índice de Confiança do Agronegócio

Índice de Confiança do Agronegócio Índice de Confiança do Agronegócio Quarto Trimestre 2014 Principais Resultados:» Índice de Confiança do Agronegócio» Índice da Indústria (antes e depois da porteira)» Índice do Produtor Agropecuário Índice

Leia mais

ATUAL SITUAÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE NO BRASIL

ATUAL SITUAÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE NO BRASIL ATUAL SITUAÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE NO BRASIL Empresa Júnior de Nutrição de Ruminantes NUTRIR FCA-UNESP-FMVZ INTRODUÇÃO CONCEITOS BÁSICOS CENÁRIO DADOS MERCADO DO BOI CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Ano V - Edição 34 Agosto 2014

Ano V - Edição 34 Agosto 2014 da pecuária de leite Ano V - Edição 34 Agosto 2014 PODER DE COMPRA AUMENTA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014 Por Pedro de Lima, equipe Gado de Leite Cepea O poder de compra do pecuarista de leite esteve maior,

Leia mais

Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica. Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG

Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica. Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG As organizações empresariais fracassam por um desses motivos: Sistema sem paixão; Paixão

Leia mais

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 A decisão sobre o plantio do algodão segunda safra a esta altura já foi tomada. Seu Custo Operacional (CO) é estimado pelo Cepea em R$ 5.614,63/ha

Leia mais

III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA. EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização

III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA. EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização RESULTADOS DO CONFINAMENTO DA COPLACANA EM 2.008 E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Ari José Fernandes Lacôrte Engenheiro

Leia mais

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 1) Conjuntura Econômica Em função dos impactos da crise econômica financeira mundial, inciada no setor imobiliário

Leia mais

Ari José Fernandes Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS Consultor Sênior

Ari José Fernandes Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS Consultor Sênior BEZERROS: VENDER, RECRIAR OU ENGORDAR? Apesar de muitos pecuaristas não adotarem formalmente a estação de monta no Brasil há uma expressiva concentração do numero de animais desmamados no final do 1º semestre.

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: AGOSTO/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária RETROSPECTIVA DE 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária RETROSPECTIVA DE 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013 Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária RETROSPECTIVA DE 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013 dezembro, 2012 Índice 1. Algodão 2. Soja 3. Milho 4. Boi Gordo 5. Valor Bruto da Produção ALGODÃO Mil toneladas

Leia mais

REGIONAL CENTRO-OESTE

REGIONAL CENTRO-OESTE REGIONAL CENTRO-OESTE SOJA DESPONTA NO CENTRO-OESTE, REDUZINDO ÁREAS DE MILHO VERÃO E ALGODÃO A produção de soja despontou no Centro-Oeste brasileiro nesta safra verão 2012/13, ocupando áreas antes destinadas

Leia mais

Perspectivas de Mercado

Perspectivas de Mercado Perspectivas de Mercado Estratégico Nível Gestão Gerencial Nível Caixa Nível Operacional Pecuária Custos de Corte Tecnologia do uso da informa ção Alcides Torres Insumos Bens de Fabiano R. Tito Rosa Scot

Leia mais

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0% Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 58 1 a 15 de setembro de 2010 PIB TRIMESTRAL Segundo os dados

Leia mais

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea),

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

MERCADO FUTURO: BOI GORDO

MERCADO FUTURO: BOI GORDO MERCADO FUTURO: BOI GORDO Sergio De Zen Mestre em Economia Aplicada, Pesquisador do CEPEA/ESALQ/USP Os anos noventa têm sido marcados por termos modernos na terminologia do mercado financeiro. Dentre essas

Leia mais

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 CONJUNTURA MENSAL ANO 1. Nº 4 O 12º Levantamento de Safras da Conab, divulgado em 11 de setembro de 2015, consolidou os dados sobre produção, área e produtividade de algodão

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR Foi realizado no dia 12 de julho de 2012 em Londrina (PR), o painel de custos de produção de grãos. A pesquisa faz parte do Projeto Campo Futuro da Confederação

Leia mais

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A soja é a commodity mais importante do Brasil, pelo valor da produção obtida de grão, óleo e farelo, significativa parcela na receita cambial, área plantada, consumo de

Leia mais

Mineração. Minério de ferro: Preços em queda e estoques crescendo. Análise de Investimentos Relatório Setorial. 22 de Maio de 2014

Mineração. Minério de ferro: Preços em queda e estoques crescendo. Análise de Investimentos Relatório Setorial. 22 de Maio de 2014 Minério de ferro: Preços em queda e estoques crescendo A redução no ritmo de crescimento da produção de aço na China, as dificuldades financeiras das siderúrgicas com os baixos preços naquele país e um

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016 A Sondagem industrial, realizada junto a 154 indústrias catarinenses no mês de dezembro, mostrou

Leia mais

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 68 1 a 15 de fevereiro de 211 ANÚNCIOS DE INVESTIMENTOS De

Leia mais

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo.

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo. ANO 4 NÚMERO 31 OUTUBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1-CONSIDERAÇÕES INICIAIS O gerenciamento financeiro do governo, analisado de forma imparcial, se constitui numa das

Leia mais

Boletim Econômico da Scot Consultoria

Boletim Econômico da Scot Consultoria Boletim Econômico da Scot Consultoria ano 1 edição 2 22 a 28 de abril de 2013 Destaque da semana Alta na taxa Selic O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa Selic para 7,50% ao ano,

Leia mais

Promessa: Controlar a Inflação

Promessa: Controlar a Inflação Promessa: Controlar a Inflação Entendimento O Conselho Monetário Nacional define uma meta de inflação anual e uma banda em torno da meta, equivalente a mais ou menos 02 pontos de percentagem. Atualmente

Leia mais

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 4% em junho de 2014

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 4% em junho de 2014 1 Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 4% em junho de 2014 Porto Alegre, 07 de julho de 2014. NOTA À IMPRENSA Em junho de 2014, a Cesta Básica de Porto Alegre registrou queda de 4,00%, passando

Leia mais

(NUTROESTE URÉIA PLUS)

(NUTROESTE URÉIA PLUS) O SEU BOI DÁ LUCRO? No Brasil, a atividade pecuária existe há centenas de anos, alternando períodos de lucratividade alta com outros de baixa rentabilidade. Há neste momento uma crise gerada por vários

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Equipe: André Urani (editor responsável) Adriana Fontes Luísa Azevedo Sandro

Leia mais

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa Julho/2013 1 Confinamento - sistema de criação onde lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita

Leia mais

Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho

Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho Outubro de 2009 Julho de 2012 Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho O Índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) volta a recuar em julho

Leia mais

Valorização do bezerro atrai atenção para a cria

Valorização do bezerro atrai atenção para a cria Ano 13 Edição 103 2º Trimestre 2014 Valorização do bezerro atrai atenção para a cria Por Prof. Dr. Sergio De Zen, Pesquisador; Equipe Pecuária de Corte Ainda nesta edição: Semestre encerra com a terceira

Leia mais

Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral

Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral 6 análise de conjuntura Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral Brasileiro Vera Martins da Silva (*) As perspectivas sombrias sobre a economia brasileira se confirmaram e houve

Leia mais

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA FEV/2015

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA FEV/2015 ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA FEV/015 O COMÉRCIO VAREJISTA NO BRASIL APRESENTA RETRAÇÃO NAS VENDAS EM FEVEREIRO A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) realizada pelo Instituto Brasileiro

Leia mais

A visão da Indústria de Insumos. FEICORTE 22 DE JULHO 2007 Sergio Carlo Franco Morgulis ASBRAM

A visão da Indústria de Insumos. FEICORTE 22 DE JULHO 2007 Sergio Carlo Franco Morgulis ASBRAM A visão da Indústria de Insumos FEICORTE 22 DE JULHO 2007 Sergio Carlo Franco Morgulis ASBRAM Objetivos Objetivos em comum para toda a cadeia Economicamente viável Socialmente responsável Ambientalmente

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº59 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Supermercados mostram queda de -1,61% até novembro Desemprego e renda

Leia mais

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio Nº 45- Maio/2015 1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio O volume de vendas do comércio varejista restrito do estado do Rio de Janeiro registrou, em fevereiro de 2015, alta de 0,8% em relação ao mesmo

Leia mais

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte Abril/15 A mostra o desempenho dos negócios do comércio no mês de Março/2015 e identifica a percepção dos empresários para o mês de Abril/2015. O mês de março mostrou mais uma queda no faturamento dos

Leia mais

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS NOVEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009

Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009 Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia Novembro de 2009 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. METODOLOGIA... 2 2.1. BASE DE DADOS... 2 2.2. MÉTODO DE ANÁLISE... 3 3. EVOLUÇÃO DOS

Leia mais

BOLETIM ECONÔMICO CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE

BOLETIM ECONÔMICO CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE BOLETIM ECONÔMICO CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE Nº 01 JANEIRO 2016 1 ÍNDICE SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO... 2 1 INDICADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL... 3 1.1 CUB PARÁ - DEZEMBRO

Leia mais

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA.

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA. 1 - INTRODUÇÃO No período de 01 a 14 de abril de 2007, os técnicos da CONAB e das instituições com as quais mantém parceria visitaram municípios produtores de café em Minas Gerais, Espírito Santo, São

Leia mais

Gestão de propriedades rurais

Gestão de propriedades rurais Gestão de propriedades rurais Fabiano Alvim Barbosa Médico Veterinário Doutor Produção Animal Professor - Escola de Veterinária - UFMG Setembro, 2012 Alta Floresta - MT Gestão e Planejamento A gestão empresarial

Leia mais

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro Tema: Emprego

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro Tema: Emprego Boletim de Conjuntura Econômica Outubro Tema: Emprego Brasil Atinge mais de 2 milhões de Emprego em 2010 Setor de Serviços lidera com 35% dos empregos Gerados no período Em setembro foram gerados 246.875

Leia mais

Ciclo pecuário. Comportamento de preços

Ciclo pecuário. Comportamento de preços Comportamento de preços... Continuação da aula anterior 3 fenômenos de preço Sazonalidade: seca e águas / safra entre safra Ciclo da pecuária: Flutuação de preços que ocorre periodicamente na comercialização

Leia mais

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43 3 INFLAÇÃO SUMÁRIO A inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vinha apresentando uma trajetória de aceleração desde o início de 2014, mas mantinha-se dentro

Leia mais

Coeficiente de exportações líquidas da indústria de transformação cai abaixo de zero

Coeficiente de exportações líquidas da indústria de transformação cai abaixo de zero COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 3 Número 4 outubro/dezembro de 2013 www.cni.org.br Coeficiente de exportações líquidas da indústria de transformação

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº58 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Índice de Vendas acumula queda de -1,02% até outubro Vendas do setor

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 30 maio de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 30 maio de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 30 maio de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico A crise financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)? 1 Déficit no FAT deve subir para R$

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 Introdução Guilherme R. S. Souza e Silva * Lucas Lautert Dezordi ** Este artigo pretende

Leia mais

ALGODÃO EM MATO GROSSO JULHO/15

ALGODÃO EM MATO GROSSO JULHO/15 ALGODÃO EM MATO GROSSO JULHO/15 CONJUNTURA MENSAL ANO 1. Nº 3 O 11º Levantamento de Grãos da Conab, divulgado em 11 de agosto de 2015, manteve suas estimativas para a safra 2014/15, de algodão em pluma

Leia mais

Planejar e agir MELHOR NÃO CONTAR COM A SORTE

Planejar e agir MELHOR NÃO CONTAR COM A SORTE Planejar e agir 2013 MELHOR NÃO CONTAR COM A SORTE Planejar e agir 2013 A pecuária brasileira passa por um cenário animador por conta do aumento da demanda pela carne bovina. A disponibilidade de terras

Leia mais

Resultados e Análises Rodada de. Referente ao 2º Trimestre de 2015

Resultados e Análises Rodada de. Referente ao 2º Trimestre de 2015 Resultados e Análises Rodada de Maio de 2015 Referente ao 2º Trimestre de 2015 Ano 5, n 20, Maio de 2015 Ribeirão Preto Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético (ICFSS) Reed Exhibitions

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0

110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0 BOI GORDO O ano de 2013 registrou preços elevados para a arroba do boi gordo, em todas as praças pecuárias acompanhadas pelo Sistema FAEB/SENAR. No acumulado do ano, foram verificadas as seguintes valorizações:

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA EM SISTEMAS PECUÁRIOS DE CICLO COMPLETO NO ESTADO RIO GRANDE DO SUL

AVALIAÇÃO ECONÔMICA EM SISTEMAS PECUÁRIOS DE CICLO COMPLETO NO ESTADO RIO GRANDE DO SUL AVALIAÇÃO ECONÔMICA EM SISTEMAS PECUÁRIOS DE CICLO COMPLETO NO ESTADO RIO GRANDE DO SUL JOÃO GARIBALDI ALMEIDA VIANA; VICENTE C. P. SILVEIRA; ADRIANA FERREIRA VARGAS; UFSM SANTA MARIA - RS - BRASIL joaogaribaldi@brturbo.com.br

Leia mais

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL 3º TRIMESTRE DE 2011 Fortaleza-CE

Leia mais

Produção Industrial Setembro de 2014

Produção Industrial Setembro de 2014 Produção Industrial Setembro de 2014 PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE SANTA CATARINA - SETEMBRO/14 Conforme esperado, o segundo semestre está sendo melhor do que o primeiro. Estamos no terceiro mês consecutivo de

Leia mais

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE Ano V Agosto de 2011 Nº 13 INFORME RURAL ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação - AEPA PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

Indicadores Conjunturais

Indicadores Conjunturais Ano 25 número 07 agosto 2010 Indicadores Conjunturais SISTEMA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ - DEPARTAMENTO ECONÔMICO Resultados de Julho de 2010 Vendas Industriais página 04 O resultado

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas A bovinocultura de corte brasileira tem sua produção concentrada em sistemas de pastejo e, portanto, dependente

Leia mais

IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL Brasília, Novembro/ 2013 Unidade de Políticas Públicas NOTA TÉCNICA IMPACTOS DAS DISTORÇOES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL Este estudo

Leia mais

Conjuntura - Saúde Suplementar

Conjuntura - Saúde Suplementar Conjuntura - Saúde Suplementar 25º Edição - Abril de 2014 SUMÁRIO Conjuntura - Saúde Suplementar Apresentação 3 Seção Especial 5 Nível de Atividade 8 Emprego 9 Emprego direto em planos de saúde 10 Renda

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Maio de 2015 Benefício do câmbio mais depreciado sobre as exportações de carnes será limitado pela queda da demanda de mercados relevantes Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 está sendo marcado pela alternância entre

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Nota: A reprodução do artigo abaixo ou de trechos do mesmo é autorizada, sendo obrigatória a citação do nome dos autores. O texto abaixo está publicado em: www.cepea.esalq.usp.br/macro/ 1. Introdução EXPORTAÇÕES

Leia mais

Pressão de Seleção. Touros Jovens CEIP (20%) Machos avaliados (100%)

Pressão de Seleção. Touros Jovens CEIP (20%) Machos avaliados (100%) O Qualitas Programa de melhoramento genético da raça Nelore Reconhecido, aprovado e auditado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) Autorizado a emitir o CEIP a partir de 2002 O

Leia mais

RELATÓRIO DE MERCADO JULHO DE 2015

RELATÓRIO DE MERCADO JULHO DE 2015 RELATÓRIO DE MERCADO JULHO DE 2015 COMMODITIES AGRÍCOLAS RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO DE COMMODITIES AGRÍCOLAS SUMÁRIO OFERTA 4 8 VARIAÇÕES HISTÓRICAS E FORECAST 6 DEMANDA 9 CONSIDERAÇÕES

Leia mais

Valor da cesta básica diminui em 15 cidades

Valor da cesta básica diminui em 15 cidades 1 São Paulo, 04 de setembro de 2015. NOTA à IMPRENSA Valor da cesta básica diminui em 15 cidades Das 18 cidades em que o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - realiza

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2004 RESULTADOS DE RIO BRANCO - ACRE

SONDAGEM INDUSTRIAL PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2004 RESULTADOS DE RIO BRANCO - ACRE O QUE É A SONDAGEM INDUSTRIAL A Sondagem é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente pela CNI e pelas Federações das s de 19 estados do país (AC, AL, AM, BA, CE, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE,

Leia mais

BOLETIM CONJUNTURAL BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: AGOSTO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: JUNHO DE 2014) INSTITUTO FECOMÉRCIO - PE 3

BOLETIM CONJUNTURAL BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: AGOSTO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: JUNHO DE 2014) INSTITUTO FECOMÉRCIO - PE 3 Boletim Conjuntural Junho / 2014 BOLETIM CONJUNTURAL BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: AGOSTO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: JUNHO DE 2014) 1. Contexto nacional e regional Em junho, a economia brasileira

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário Boletim Econômico e do Setor Portuário Junho de 2014 Sumário Indicadores da Economia Nacional... 2 O Produto Interno Bruto PIB no primeiro trimestre de 2014... 2 Os Índices de Inflação... 3 O Mercado de

Leia mais

MERCADO DE MEIOS ELETRÔNICOS DE PAGAMENTO POPULAÇÃO E COMÉRCIO - ANO V. Indicador de atividade da micro e pequena indústria de São Paulo.

MERCADO DE MEIOS ELETRÔNICOS DE PAGAMENTO POPULAÇÃO E COMÉRCIO - ANO V. Indicador de atividade da micro e pequena indústria de São Paulo. 1 MERCADO DE MEIOS ELETRÔNICOS DE PAGAMENTO POPULAÇÃO E COMÉRCIO - ANO V Indicador de atividade da micro e pequena indústria de São Paulo Abril / 2014 Metodologia 2 Metodologia 3 Técnica Pesquisa quantitativa,

Leia mais

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA Safra 2013/2014 Segundo Levantamento Agosto/2013 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Produção e Agroenergia SPAE Departamento de CanadeAçúcar e Agroenergia DCAA Companhia

Leia mais

Produtividade e Crescimento Algumas Comparações José Garcia Gasques; Eliana T. Bastos; Constanza Valdes; Mirian Bacchi

Produtividade e Crescimento Algumas Comparações José Garcia Gasques; Eliana T. Bastos; Constanza Valdes; Mirian Bacchi Produtividade e Crescimento Algumas Comparações José Garcia Gasques; Eliana T. Bastos; Constanza Valdes; Mirian Bacchi I Introdução Um estudo organizado por técnicos do Departamento de Agricultura dos

Leia mais