MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa
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- João Gabriel da Mota Azenha
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1 MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa Julho/2013 1
2 Confinamento - sistema de criação onde lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita - alimentos e água em cochos ou bebedouros APLICÁVEL EM TODAS AS CATEGORIAS (inclusive recria) - contudo = mais propriamente utilizado para a TERMINAÇÃO 2
3 Confinamento - ampliação da atividade para engorda = Cervieri (2005) terminação em confinamento no BR em 2004 (5,0% do total 1,9 milhões de animais) - número de grandes confinamentos que produzem em escala ainda é reduzido (tende a crescer ano a ano) 3
4 Confinamento - tendência que grandes indústrias frigoríficas terminem animais em confinamento próprio - intensificação pode melhorar a taxa de desfrute (22,0%??) EUA (35,0%) 4
5 Vantagens: - exploração intensiva de pequenas e médias propriedades - exploração racional dos recursos forrageiros (produção de volumosos ou grãos em 10,0 a 15,0% da área destinada ao pastejo) - obtenção de animais na entressafra (normalizar o preço) - redução na idade de abate (retorno mais rápido do capital) 5
6 Vantagens: - produção de adubo orgânico (comércio ou adubação das capineiras) - maior maciez da carne (carne de melhor qualidade) - emissão de metano (rações adequadamente balanceadas) porém requer grande capacidade profissional (insucesso = prejuízos financeiros) 6
7 7
8 Terminação - fase da produção que imediatamente antecede o abate do animal OU SEJA - envolve o acabamento da carcaça que será comercializada 8
9 viabilidade econômica = conduzido durante a época seca do ano (entressafra na produção de carne produzida a pasto) comercializados no pico da entressafra ( $$$) efeitos secundários = pastagem para outras categorias, utilização de excedentes de forragens da época das águas 9
10 Histórico do confinamento no Brasil Década de 70 Investimentos elevados inviabilizavam ou desestimulavam a utilização do confinamento - alto investimento em instalações; - utilização de silagem de milho e sorgo; - predomínio de pequenos (100 a 500 cabeças); - engorda do gado do próprio confinador. 10
11 Histórico do confinamento no Brasil Década de 80 Processo foi simplificado (menor custo) permitindo a utilização do - instalações foram simplificadas; confinamento em escala maior - volumosos mais baratos (cana picada, silagem de capim), subprodutos agroindustriais; - confinamentos de maior porte (1000 a cabeças); - começa a surgir confinamentos de aluguel. 11
12 Histórico do confinamento no Brasil Década de 90 - surgiram confinamentos de grande porte (50000 cab.); - principais volumosos (silagem de capim, cana e seus subprodutos); - associação do confinamento com as atividades de recria (ciclo completo) gerando bezerros melhores; - surgiram confinamentos de novilhos superprecoces. 12
13 Os animais - 70,0% dos gastos operacionais - com potencial para ganho compatível com o sistema de produção adotado - sadios e de bom desenvolvimento muscular 13
14 Os lotes - poderão ter tantas cabeças quanto forem possível a entrada dos animais em confinamento - formação de acordo com a época do desmame, ou composição genética (puros ou cruzados) HOMOGENEIDADE - ex. ração apropriada ao lote 14
15 Alimentação - anos 80 = rações de custo mínimo - anos 90 = rações de máximo lucro - atender às exigências nutricionais??? 15
16 Alimentação - balancear adequadamente as dietas (exigências nutricionais X composição dos alimentos) - estabelecendo relação V : C com base nas metas a serem atingidas - maioria dos confinamentos = 1 volumoso (máximo 2) ideal = maior nº (melhor balanceamento e menores custos) 16
17 Alimentação - silagem de gramíneas tropicais (1/3 dos confinamentos no BR); - [ ] energéticos = milho, sorgo, polpa cítrica, casca de soja, farelo de trigo; - [ ] protéicos = farelo de soja, farelo de algodão, caroço de algodão, grão de soja, levedura de cana; - uréia = pouca quantidade; - subprodutos da agroindústria (local). 17
18 Arraçoamento - preferência por TMR (vagões misturadores) 18
19 Arraçoamento - frequência de fornecimento = 2 a 3 x dia - sobras em torno de 3 a 5,0% - horário de fornecimento respeitando os picos de consumo 19
20 Máquinas = escolha e funcionamento em função: - capacidade do confinamento; - treinamento de mão-de-obra; - capital disponível; - planejamento e especificações técnicas. 20
21 Gerenciamento - necessidade aumenta com a intensificação; - softwares específicos. Instalações - 10 a 12m 2 /animal (20m2/animal em áreas úmidas); - cocho = 70cm (ou menos) - água = 30 a 40 litros/animal/dia. 21
22 Composição dos custos - 76,8% = boi magro; - 20,0% = alimentação; - 3,0% = instalações e operações; - 0,2% = higiene e medicamentos. 22
23 Estratégias de comercialização - mercado futuro do boi gordo = bolsa de mercadorias e futuros (BM & F); - possibilidade de realização de alianças mercadológicas com frigoríficos, supermercados e açougues. 23
24 Economia de escala e parcerias pecuárias - rentabilidade depende do tamanho da exploração (uma vez que margem de lucro é reduzida) - necessário investimentos = mecanização, genética, nutrição e reprodução OU SEJA - sucesso depende da escala de produção (surge então AS PARCERIAS e confinamentos de aluguel = BOITEL) 24
25 PARCERIAS PECUÁRIAS - parceiro propietário X parceiro confinador - passado = confinador ficava com 50,0% do ganho - atualmente: confinador = ganho do confinamento proprietário = valorização na entressafra e melhor manejo da pastagem na época da seca 25
26 BOITEL - pagamento de diárias pela permanência dos animais no confinamento (contratos mais sofisticados) 26
27 Problemas no confinamento - fatores que afetam o animal (individualmente); - fatores que afetam o lote. animal = distúrbios metabólicos, intoxicações, doenças - acidose (dieta rica em grãos) = CNF perda de apetite até a morte (excesso ou não adaptação à dieta) 27
28 animal = distúrbios metabólicos, intoxicações, doenças - timpanismo; - uréia; - outras doenças (manejo sanitário correto!!!); - dominância (brigas) = lesões. 28
29 O ganho em peso - pode se dar por créscimo de tecido ósseo, massa muscular ou gordura - a participação de cada tecido no ganho é variável cada tecido tem uma particular taxa de crescimento (demandando maior ou menor quantidade de um determinado nutriente) 29
30 30
31 Fatores que influenciam a composição do ganho: - Idade animais mais jovens são mais eficientes quanto a conversão alimentar (o ganho se dá principalmente pelo acréscimo de massa muscular, que é um tecido que contém teor de água relativamente elevado) animais mais pesados ou mais erados demandam comparativamente maior quantidade de alimento/kg de ganho, pois estarão sintetizando gordura a taxas mais elevadas 31
32 Fatores que influenciam a composição do ganho: - Sexo = ponto de abate mais cedo e mais leves que (castrados), que por sua vez, atingirão o ponto ideal de acabamento mais cedo e mais leves que os inteiros 32
33 Fatores que influenciam a composição do ganho: - Estrutura Corporal grande porte = ganhos maiores (porém, mais tempo para peso de abate a acabamento da carcaça) 33
34 OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!! Ricardo Alexandre Silva Pessoa Professor Adjunto DZ/UFRPE 34
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