Cenário Macroeconômico ECONOMIA BRASILEIRA

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1 Cenário Macroeconômico ECONOMIA BRASILEIRA Marcos Fernandes Gonçalves da Silva FGV/Escola de Administração de Empresas de São Paulo FGV/Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas CENÁRIO RECUPERAÇÃO CÍCLICA a. Três Anos de Contração do Mercado Interno b. Redução na Taxa Real de Juros e Expansão de Crédito c. Situação Internacional e BP Favorável 2. RECUPERAÇÃO LIMITADA a. Queda no Rendimento Médio da População b. Desemprego Recorde c. Taxa Real de Câmbio e. Capacidade Ociosa Menor do que no Passado

2 E AGORA? 1. VÔO DE GALINHA OU 2. CRESCIMENTO SUSTENTADO OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO SUSTENTADO 1. O BRASIL NO CONTEXTO GLOBAL 2. AUSÊNCIA DE UM PROJETO NACIONAL 3. INSTABILIDADE E CRISES SUCESSIVAS 4. ARMADILHA DA SEMI-ESTAGNAÇÃO.

3 O BRASIL NO CONTEXTO GLOBAL AS QUATRO ÁREAS DA ECONOMIA MUNDIAL 1. O CENTRO 2. A ÁREA DE ALTO CRESCIMENTO 3. A ÁREA DE BAIXO CRESCIMENTO 4. A ÁREA DE INSTABILIDADE E CRISE PROJETO NACIONAL 1.COMPROMISSO DAS LIDERANÇAS 2.VISÃO COMPARTILHADA 3.ESTRATÉGIA GERAL BÁSICA

4 INSTABILIDADE E CRISE SUCESSIVAS 1. CHOQUES NA CONTA DE CAPITAL EXTERNO 2. ENDIVIDAMENTO EXCESSIVO 3. POLÍTICA MACROECONÔMICA INADEQUADA CHOQUES NA CONTA CAPITAL 1. INSTABILIDADE TRADICIONAL a. Choques de Termos de Troca b. Instabilidade Política c. Políticas Populistas 2. INSTABILIDADE E CRISES PÓS LIBERALIZAÇÃO a.política Macroeconômica Conservadora b. Maior Responsabilidade Fiscal desde 1999 c. Volatilidade e Instabilidade do Mercado Financeiro Global 1. Booms e Reversões Súbitas do Fluxo de Capital 2. Spreads Elevados e Volátil Determinado por Fatores Exógenos

5 Volatilidade da Taxa de Câmbio Jan 1999 País com maior volatilidade do mundo : Brasil Jun 22 Set 21 Out 22 Abr Instabilidade da Taxa de Câmbio 4 3,5 3 2,5 11 set Enron 2 1,5 1 Rússia,

6 5 4 3 IPA-DI - Volatilidade: Out94 - Jul3 Fev 1999 Nov Nov 1999 Jul IPCA-BR - Volatilidade (Out/94 - Jul/3) 1,8,6,4, ,2 -,4

7 Taxa Efetiva de Câmbio INPC Manufaturados IPA IT Choques e Instabilidade da Indústria de Transformação: Out94 - Jul3 México Ásia Rússia "Apagão" 11 set Choque PT

8 ENDIVIDAMENTO EXCESSIVO 1. DÍVIDA EXTERNA TOLERÁVEL a. Dívida/Exportações < 1,6 b. Dívida/PIB <,35 2. DÍVIDA PUBLICA GLOBAL TOLERÁVEL Dívida/PIB <,35 Dív/PIB Dívida Externa/Exportações e Dívida Externa/PIB (%) 93 Países em Desenvolvimento: Dívida/Exportação Ótima < 6% Dívida/Exportação Tolerável < 16% Dívida/PIB Tolerável < 35% Dív/PIB Dív/Exp Dív/Exportações

9 Dívida 6 Dívida Total do Setor Público e Carga Tributária (% PIB) Carga Dívida Pública Total Carga Tributária Intolerância à Dívida POLÍTICA MACROECONÔMICA : Populista e Insustentável Regime Câmbio Fixo: Real Valorizado Taxa Real de Juros Instável e Patamar Elevado Política Fiscal Expansionista : Ajuste Com Dupla Transferência de Renda e Regime Monetário/ Cambial Inadequado Regime Câmbio Flutuante: Real Valorizado e Instável Taxa Real de Juros Instável e Patamar Elevado Política Monetária de Meta (única) de Inflação Transferência Interna e Externa de Renda Sem Crescimento Ajuste Fiscal com Elevação da Carga Tributária

10 OBJETIVOS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA 1. EQUILÍBRIO INTERNO Estabilidade e Pleno Emprego 2. EQUILIBRIO EXTERNO a. Balanço Pagamentos Desejável e Sustentável b. Dívida Externa/ Exportações < Intolerável c. Dívida Externa/ PIB < Intolerável 3. CONSISTÊNCIA COM OBJETIVOS DE LONGO PRAZO a. Crescimento Sustentável b. Dívida Interna Sustentável com Baixa Taxa de Juros POLÍTICA MACROECONÔMICA ADEQUADA E SUSTENTÁVEL 1. Consistência das Políticas de Curto, Médio e Longo Prazo. 2. Compatibilidade com Crescimento 3. Consistente com Características Típicas Latino-Americanas

11 CARACTERÍSTICAS DA ECONOMIA BRASILEIRA 1. CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS QUE LIMITAM O ENDIVIDAMENTO EXTERNO: a. Pecado Original b. Descasamento entre Ativos e Passivos c. Intolerância à Dívida d. Pequena Abertura Comercial 2. MECANISMOS AMPLIFICADORES DE CHOQUES EM ECONOMIAS ENDIVIDADAS: e.subdesenvolvimento Financeiro f. Política Macroeconômica Inconsistente e Desestabilizadora 3. RISCO DA DOMINÂNCIA FISCAL: g. Efeitos Perversos da Taxa de Juros Elevada h. Equilíbrio Ruim x Bom REGIME MONETÁRIO/ CAMBIAL INADEQUADO 1. INADEQUAÇÃO DA POLÍTICA DE METAS DE INFLAÇÃO: a. Choques na Conta Capital e Instabilidades b. Intolerância à Divida e Dominância Fiscal 2. INSTRUMENTO ÚNICO COM MÚLTIPLOS OBJETIVOS 3. INTERVENÇÃO ASSIMÉTRICA E SEM RUMO NO MERCADO DE CÂMBIO

12 Taxa de Câmbio e Inflação IPA-DI Rússia Brasil IPA-DI (% a.m.) Desvio em Relação à Tendência Tarifas 11 Set Enron Desvio 1,8,6,4,2 -,2 -,4 -,6 Taxa de Câmbio e Inflação IGP-DI Rússia Brasil IGP-DI (% a.m.) Desvio em Relação à Tendência Tarifas 11 Set Enron Desvio 1,8,6,4,2 -,2 -,4 -,6

13 Taxa de Câmbio e Inflação IPCA 3,5 IPCA (% a.m.) Desvio em Relação à Tendência Desvio 1 3 2,5 2 1,5 1,5 -, Rússia Brasil Tarifas 11 Set Enron ,8,6,4,2 -,2 -,4 -,6 SELIC e IPA-DI IPA-DI 8 IPA-DI (% a.m.) SELIC (% a.a.) Selic

14 CHOQUES DA CONTA CAPITAL E ESCOLHA DE POLÍTICA INFLAÇÃO DE DEMANDA Política Cambial Política Monetária Flutuação Livre Maior Resposta da Taxa de Juros Instabilidade da Taxa de Inflação Menor Resposta da Taxa de Juros Maior Taxa de Inflação Flutuação Administrada Menor Taxa de Inflação CHOQUES DA CONTA CAPITAL E ESCOLHA DE POLÍTICA INFLAÇÃO DE CUSTOS Política Cambial Política Monetária Flutuação Livre Maior Resposta da Taxa de Juros Maior Instabilidade Taxa de Inflação Menor Resposta da Taxa de Juros Maior Taxa de Inflação Flutuação Administrada Menor Instabilidade Taxa de Inflação Menor Taxa de Inflação

15 CHOQUES DA CONTA CAPITAL E ESCOLHA DE POLÍTICA CRESCIMENTO Política Cambial Política Monetária Flutuação Livre Maior Resposta da Taxa de Juros Menor Crescimento Menor Resposta da Taxa de Juros Flutuação Administrada Maior Crescimento POLÍTICA MACROECONÔMICA ÓTIMA PAÍS EMERGENTE SUJEITO A CHOQUES E COM ELEVADO ENDIVIDAMENTO Regime de Câmbio Política Monetária Flutuação Livre Flutuação Administrada Maior Resposta da Taxa de Juros Menor Resposta da Taxa de Juros Política Ótima

16 REGIME MONETÁRIO/CAMBIAL ÓTIMO Instrumentos de Intervenção Nos Mercados Metas Operacionais Metas Intermediárias Objetivos De Câmbio: Reservas Internacionais De Moeda: Títulos Públicos Taxa Nominal de Câmbio Taxa Nominal de Juros/SELIC Taxa de Real de Câmbio de Equilíbrio Fundamental Taxa Real de Juros de Longo Prazo Exportações: Equilíbrio Externo Crescimento e Controle da Inflação Crescimento Econômico Sustentado Inflação de Demanda REGIME DE CÂMBIO ÓTIMO PARA ECONOMIAS VULNERÁVEIS 1. TAXA DE CÂMBIO FLUTUANTE ADMINISTRADA Intervenção no Mercado de Câmbio para a Taxa Real Convergir para Equilíbrio Fundamental, sem Taxas ou Bandas Pré-Anunciadas 2. RESPOSTAS A CHOQUES EXTERNOS a. Choques Pequenos: Deixar Flutuar b.choques Grandes: Evitar Flutuação

17 NOVA POLÍTICA DE METAS DE INFLAÇÃO 1. POLÍTICA COM REGRAS FLEXÍVEIS 2. TAXA DE JUROS IGUAL OU MENOR QUE NO EXTERIOR 3. RISCO BRASIL PARTE DA TAXA DE RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS PRODUTIVOS 4. FUNÇÃO DE REAÇÃO DO BANCO CENTRAL ARMADILHA DA SEMI-ESTAGNAÇÃO Política Econômica dos Últimos Dez Anos a. Crescimento Dependente b. Ausência de Política de Desenvolvimento c. Política Macroeconômica Errada d. Carga Tributária Elevada

18 Probabilidade 1 de Default da Dívida p ARMADILHA DA SEMI- ESTAGNAÇÃO Equilíbrio Ruim p e Crescimento Devido à Desvalorização Compensa Aumento do Serviço da Dívida Equilíbrio Bom Taxa Real de Câmbio e Crescimento Devido à Desvalorização Não Compensa Aumento do Serviço da Dívida

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