Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e
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- Amélia de Santarém Valverde
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2 Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e Reabilitação na Utah State University, durante o 2º Encontro My Kid Up - ABA no Autismo que decorreu, em Coimbra, em 10 de maio de 2014.
3 Capacitar a escola para Proporcionar Intervenção Comportamental Intensiva Precoce a Crianças com Autismo: O Modelo ASSERT Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA Utah State University
4 O que é o ASSERT? Autism Support Services: Education, Research, and Training (ASSERT) é um programa que é um esforço colaborativo entre o Departamento de Educação Especial e Reabilitação e o Centro para Pessoas com Incapacidades na Universidade Estadual do Utah.
5 O que é o ASSERT? Equipa do ASSERT: Fornece intervenção comportamental e educativa precoce eficaz a crianças com autismo; Desenvolve investigação para melhorar as intervenções educativas e comportamentais para as crianças com autismo; Mantém uma sala de aula modelo, de treino para profissionais da educação de toda a região intermontanhosa.
6 Autism Support Services: Education, Research, and Training (ASSERT) Informação histórica: Começou no verão de 2003 como um programa de verão de 10 semanas para quatro crinças com autismo Normalmente apoiamos 10 alunos com autismo e as suas familias O programa é financiado pelo estado do Utah A partir deste ano, expandiremos para alunos após aumento de financiamento pelo estado do Utah
7 ASSERT - Estrutura Director do ASSERT Coordenador Instrutor principal Instrutor Aluno do ASSERT
8 ASSERT - Modelo de Ensino de ABA ASSERT é um programa centrado numa sede- Fotos Cada aluno frequenta o ASSERT durante 20 horas por semana (4 horas por dia, de segunda a sexta) Todos os alunos também frequentam entre 5 a 10 horas adicionais, por semana, o ensino préescolar da sua área de residência
9 ASSERT - Modelo de Ensino de ABA Cada aluno tem o seu instrutor Vários instrutores trabalham com cada aluno O curriculum de cada aluno é individualizado e determinado pela observação e avaliação individuais
10 ASSERT - Modelo de Ensino de ABA A nossa abordagem de tratamento incide em objetivos de todas as áreas de desenvolvimento afetadas pelo autismo, incluindo: Linguagem, Comportamento Social, Competências de Brincar, de Autonomia, Pré-academicas, de Inserção na Comunidade e Problemas Comportamentais Efectuamos registos de tudo o que fazemos e fornecemos relatórios mensais de progresso aos pais
11 ASSERT- Envolvimento Parental Os pais são membros cruciais da equipa de intervenção. Facultamos consultadoria aos pais, no domicílio, duas vezes por mês Proporcionamos, aos pais, treino em grupo uma vez por mês Pedimos aos pais que observem as suas crianças no espaço do ASSERT duas vezes por mês
12 Resultados do ASSERT Exemplos em Vídeo
13 Capacitar a Escola para Proporcionar Intervenção Comportamental Intensiva Precoce a Crianças com Autismo: Programas baseados na ABA para crianças com autismo, como o ASSERT, têm sido tradicionalmente aplicados em casa das famílias, em escolas privadas ou em centros universitários
14 Capacitar a Escola para Proporcionar Intervenção Comportamental Intensiva Precoce a Crianças com Autismo: Embora as técnicas comportamentais sejam frequentemente utilizadas, juntamente com uma variedade de outras técnicas, nos programas de educação especial das escolas, para crianças com autismo, a razão de alunos por professor é maior e a intensidade da instrução (número de oportunidades diárias de aprendizagem) é tipicamente menor do que as que ocorrem em programas baseados na ABA
15 Os nossos primeiros esforços para melhorar os serviços para alunos com autismo nas escolas públicas No verão de 2004, conduzimos um programa de treino intensivo de 2 semanas com sete profissionais de educação especial do Utah, através de um financiamento do USOE Em 2005, através de um segundo financiamento do USOE, fizémos consultadoria de follow-up a estes indivíduos nas suas salas de aula Embora tenhamos verificado que estes profissionais foram capazes de aprender técnicas de intervenção comportamental e demonstraram conhecimento em princípios do comportamento e capacidade para os aplicar, estes indivíduos não foram capazes de produzir um impacto maior nas suas escolas devido a uma variedade de problemas sistémicos e entraves
16 Os nossos primeiros esforços para melhorar os serviços para alunos com autismo nas escolas públicas Mesmo os melhores professores não conseguem ser bem sucedidos quando o modelo de serviços não lhes permite que o sejam Isto convenceu-nos de que é necessário uma intervenção alargada no sistema com apoio administrativo para melhorar os resultados dos alunos com autismo
17 Porquê criar Programas de Intervenção Comportamental Precoce (EIBI) nas escolas públicas? Existem mais deles do que de nós: mais alunos com autismo do que programas de EIBI Servir as necessidades de alunos com autismo que vivem em áreas rurais e que não podem frequentar programas especializados privados
18 Porquê criar Programas de Intervenção Comportamental Precoce nas escolas públicas? As escolas públicas é que têm a responsabilidade principal de fornecer a estes alunos uma educação pública gratuita apropriada, não são os pais ou outras entidades O programa pré-escolar de EIBI pode servir de local de treino para outros professores e outros profissionais do distrito que trabalham com crianças com autismo
19 Pode ser feito? O pessoal das escolas pode desenvolver com sucesso um programa pré-escolar de EIBI e produzir progressos dos alunos comparáveis aos que se podem ver num programa de EIBI privado? A nossa experiência ensinou-nos que a resposta a esta questão é Sim!
20 Pode ser feito? Implementámos com sucesso o nosso modelo em 5 escolas no estado do Utah e estamos a começar com uma sexta este ano. Aprendemos com cada experiência e melhorámos o nosso modelo de consultadoria com base nessas experiências.
21 ASSERT- Crescimento e expansão Ao longo dos 9 últimos anos, replicámos o modelo ASSERT em 5 escolas do Utah através de parcerias St. George: várias salas começaram no outono de 2004 Weber: sala modelo abriu no outono de 2005 Park City: sala modelo abriu no outono de 2009 Davis: sala modelo abriu no outono de 2009
22 ASSERT- Crescimento e expansão Granite: sala modelo abriu no outono de 2011, duas salas adicionais abriram em 2013 Nebo: sala modelo abriu no outono de Alunos de Doutoramento fornecem consultadoria e coaching para garantir o sucesso Também facultámos treino e consultadoria a vários outros distritos do Utah, Idaho, e Wyoming
23 Modelo de Treino do ASSERT para Programas Colaborativos com Escolas É necessária uma mudança alargada do sistema com apoio do topo (i.e., do Diretor da Educação Especial As expectativas de ambas as partes, ASSERT e escolas, são clarificadas e acordadas no início da parceria
24 Modelo de Treino do ASSERT para Programas Colaborativos com as Escolas A escola designa um coordenador para ter um conhecimento geral da turma e estabelecer uma relação de maior proximidade com o pessoal do ASSERT Um aluno de doutoramento do ASSERT é nomeado consultor do projecto e, sob a alçada do Director do ASSERT, fornece apoio primário ao programa do distrito
25 Modelo de Treino do ASSERT para Programas Colaborativos com as Escolas A equipa do ASSERT trabalha com o coordenador da escola para: Selecionar o professor e pessoal auxiliar (ratio= 1:1) Escolher a localização da sala e requisitar mobiliário necessário e materiais de apoio ao currículo Selecionar alunos que participarão no programa e conduzir as avaliações iniciais (testes psicológicos com alunos e pais bem como avaliações baseadas no currículo) Desenhar o programa de ensino individualizado com base nos resultados das avaliações iniciais
26 Modelo de Treino do ASSERT para Programas Colaborativos com as Escolas Treino de EIBI em trabalho de campo de 1- semana EIBI fornecido pelo pessoal do ASSERT (treino no local + visita à sala USU do ASSERT quando possível) antes da turma se iniciar Visitas pelo consultor do ASSERT 8 dias por mês para fornecer treino continuado ao pessoal e apoio ao currículo
27 Modelo de Treino do ASSERT para Programas Colaborativos com a Escola Visitas do director do ASSERT várias vezes por ano para avaliar o programa, proporcionar treino ao pessoal, e reunir com o Diretor Distrital de Educação Especial para garantir que todas as partes estão satisfeitas com o estado actual do programa A comunicação entre o consultor do ASSERT e o coordenador da escola é frequente ( , telefone, videoconferência)
28 Descrição do Programa de Colaboração entre o ASSERT e a Escola Programa de 30 horas/semana : 6 horas/dia, 5 dias/semana Ano escolar regular mais uma componente de 8 semanas no verão Equipa: 1 professor mais auxiliares suficientes para garantir o ratio 1:1
29 Descrição do Programa de Colaboração entre o ASSERT e a Escola Espaço organizado com áreas individuais de trabalho para cada aluno, uma pequena área de instrução em grupo e zonas de brincar Idealmente, a sala é localizada num espaço onde crianças neurotípicas estão disponíveis para atividades sociais programadas Começar com 4 alunos e somar alunos à medida que os membros da equipa melhoram as suas competências
30 Descrição do Programa de Colaboração entre o ASSERT e a Escola São realizados seminários de treino parental, pelo menos uma vez por mês, em estratégias que os pais podem usar em casa para apoiar aquilo que as crianças aprendem na escola, Os pais são fortemente encorajados a passar 2 horas por mês na sala a observar a sua criança a interagir e a receber instrução da equipa Quando possível, incluem-se consultas periódicas no domicílio como parte do programa dado que acreditamos que é muito importante
31 Tópicos do Treino para Pais Introdução ao Autismo e Análise Comportamental Comunicação Lidar com Comportamentos Desafiantes Saídas na Comunidade Ensinar a Brincar Sózinho usando Rotinas de Actividades Ensinar Competências de brincar
32 Washington Co. SD - resultados Student 1 Student 2 Number of Items Correct Baseline Second ELM Third ELM Number of Items Correct Co Baseline Second ELM Third ELM step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation
33 Washington Co. SD - resultados Student 3 Student 4 Number of Items Correct Co Baseline Second ELM Third ELM Number of Items Correct Co Baseline Second ELM step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation
34 Washington Co. SD - resultados Student 5 Student 6 Number of Items Correct Co step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation Baseline Second ELM Third ELM 11/8/2005 Number of Items Correct Correct step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation Baseline Second ELM
35 Weber SD - resultados Student 1 Student 2 Number of Items Correct Correct step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation Baseline Second ELM Number of Items Correct Correct * 1-step Directions * Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation Baseline Second ELM
36 Weber SD - resultados Student 3 Student 4 Number of Items Correct Correct step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation Baseline Second ELM Number of Items Correct Correct step Directions Nonverbal Imitation Naming Objects Verbal Imitation Baseline Second ELM
37 Estamos a ter impacto? Resultados dos alunos: Dados preliminares da turma e avaliações ELM indicam que todos os alunos tiveram ganhos significativos durante os primeiros 8 meses do programa (Percentagem média de mudança na ELM= 37%-WCSD, 22% WSD) Diminuição significativa dos comportamentos desafiantes e aumento de comportamentos positivos que não estão contemplados na ELM
38 Resultados na família: Estamos a ter impacto? Os questionários de satisfação parental indicam que, de modo geral, os pais estão muito satisfeitos com os serviços que as suas crianças recebem e os progressos que fazem Resultados nas escolas: Relatórios do pessoal das escolas também indicam que estão muito satisfeitos com o programa Com base no sucesso do ano passado, abrimos uma segunda turma em Washington Co. e estamos a expandir a turma em in Weber através de financiamento do USOE
39 Considerações Investimento financeiro pela escola Pagar agora, ou pagar mais tarde Deve ser um compromisso a longo prazo Manterão o programa depois de desvanecermos o nosso apoio? Questões de avaliação Melhor meio de documentar a fidelidade da implementação Melhor método de documentar a evolução do aluno Melhor método de medir o impacto do programa nas famílias Exequibilidade e ética de conduzir um verdadeiro estudo neste contexto
40 Considerações Desenvolvimento contínuo do modelo de apoio Sistematização do nosso currículo e procedimentos de treino Exatamente como será o desvanecimento do programa de apoio? Como capacitaremos as pessoas da escola a proporcionarem o treino alargado na sua equipa? Como construir transições bem sucedidas dos alunos para os programas correspondentes à sua idade? Como medir o progresso a longo prazo dos alunos, pais e pessoal?
41 Para mais informações Faça download desta apresentação no Website do ASSERT : Questões? tom.higbee@usu.edu
Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e
Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e Reabilitação na Utah State University, durante o 2º
Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e
Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor do Departamento de Educação Especial e Reabilitação na Utah State University, durante o 2º
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