Escola em Debate A Violência e a Indisciplina na Escola Programa de Tutorias
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- Maria do Pilar Castanho
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1 Escola em Debate A Violência e a Indisciplina na Escola Programa de Tutorias 28 de Abril de 2010
2 Mediação em educação Processo de construção do real, para o sujeito do conhecimento, através de objectos, organização do ambiente, do mundo cultural e da interacção humana Dos teóricos da educação ressalta que: Vygotsky O desenvolvimento humano é mediado pela maturidade física, psicológica, social, cultural e histórica, para além da interacção social
3 Conflito Divergência de perspectivas, percebida como geradora de tensão por pelo menos uma das partes envolvidas numa determinada interacção (Dimas, Lourenço & Miguez, 2005) Não implica a existência de incompatibilidade, implica a existência de tensão A busca de harmonia pode conduzir ao conflito O Conflito é inerente aos equilíbrios dinâmicos implícitos nos conceitos de Homeostasia e Sistema
4 Conflito TRADICIONALMENTE: mal a evitar Inexistência de conflitos (indivíduos/grupos) indica competência Quando surgiam: eliminados pela autoridade e poder Conflitos são o resultado de comportamentos de indivíduos indesejáveis Está associado a raiva, agressividade, batalha física, verbal, comportamentos negativos
5 ACTUALMENTE: Conflito Reconhece-se utilidade da existência do conflito Existe em qualquer relação, não significando que sejam destrutivos São causas de mudanças positivas Sinal de tomada de consciência de problemas
6 O conflito, é inevitável faz parte integrante da nossa sociedade, ignorá-lo significa ocultar uma parte da realidade; O desafio que se coloca na sociedade e em particular nas organizações relaciona-se com a sua gestão, admitindo-o como indispensável à mudança A gestão do conflito envolve a negociação como uma saída para a sua resolução;
7 REACÇÕES FACE AO CONFLITO Assim, cinco tipos de comportamentos típicos definem cinco formas de reagir aos conflitos: (X) Competição (X) Colaboração Próprios (A) (X) Compromisso (X) Evitação (X) Acomodação Outros (C)
8 Na gestão de conflitos, com excepção da Evitação, todos os comportamentos expostos todos têm como resolução a negociação, considerando que uns ganham mais e outros ganham menos e o que cada um ganha é aquilo que o outro espera que ele ganhe para que ambas as partes fiquem satisfeitas.
9 A TERCEIRA PARTE NA NEGOCIAÇÃO ARBITRAGEM Decisão Decide sobre o que diferencia as partes. Modalidade extrema MEDIAÇÃO Processo Ajuda as partes a encontrar uma solução. Elabora estratégias e tácticas, define a agenda e evita perda da face TUTORIA Contratual - Especialista, imparcial Emergente - Surge no contexto do conflito
10 Indisciplina Comportamento desviante em relação a uma norma explicita ou implícita sancionada em termos escolares e sociais. A indisciplina pode ou não implicar violência
11 A indisciplina pode ter diferentes níveis: Perturbação pontual que afecta o funcionamento das aulas ou mesmo da escola; Conflito que afectam as relações e informais entre alunos, que podem atingir alguma agressividade e violência envolvendo por vezes roubo, violência física ou verbal, vandalismo Conflitos professore/aluno, que podem colocar em causa a autoridade e estatuto do professor Vandalismo contra a instituição escolar
12 O professor tutor tem as seguintes competências Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na escola Promover a articulação das actividades escolares dos alunos com outras actividades formativas Aconselhar e orientar no estudo e nas tarefas escolares os alunos tutoriados Desenvolver a sua acção de forma articulada com os directores de turma, conselhos de turma, serviços especializados de apoio educativo, designadamente o SPO e Ensino Especial, e ainda com as famílias
13 Elaborar relatórios periódicos (um por período) sobre os resultados da acção tutorial, para divulgação junto dos alunos visados e respectiva família, bem como aos conselhos de turma e conselho de tutores Integrar o conselho de tutores, participando activamente nos processos de elaboração e avaliação dos Planos de Acção Tutorial (PAT) e na definição de estratégias de actuação comuns
14 Acção junto dos Alunos Esclarecer os alunos relativamente às funções inerentes ao desempenho do cargo, dando-lhes a oportunidade de participarem na programação das actividades, de acordo com os seus interesses e motivações Aplicar questionários ou outros instrumentos e metodologias de trabalho para efectuar a análise e diagnóstico da situação
15 Acção junto dos Alunos Agendar entrevistas regulares com os alunos (informativas, orientadoras, ), de forma a efectuar um acompanhamento proporcional às necessidades diagnosticadas Proceder à aplicação e acompanhamento do Plano de Acção Tutorial (PAT) definido para cada aluno
16 Acção junto dos Professores Preparar um Plano de Acção Tutorial (PAT) para todo o ano lectivo, precisando o grau e o modo de implicação dos professores das diferentes disciplinas em que os alunos revelam maior dificuldade e os aspectos específicos e prioritários a que o tutor deverá atender Promover e coordenar actividades em colaboração com os directores de turma, os professores e o serviço especializado de apoio educativo, de forma a fomentar a convivência, a integração e a participação dos alunos na vida da escola e no meio Transmitir aos professores todas as informações sobre os alunos que lhes possam ser úteis no exercício da função docente
17 Acção junto de Pais/Encarregados de educação, em coordenação com os Directores de turma Esclarecer os pais/encarregados de educação relativamente às funções e tarefas da tutoria, solicitando a sua participação na programação das actividades Promover/Obter a colaboração dos pais/encarregados de educação em relação ao trabalho pessoal dos seus educandos, organização do tempo de estudo em casa, do tempo livre e de descanso Reunir com os pais/encarregados de educação quando o solicitarem ou quando o tutor considerar necessário, de forma a antecipar a resolução de situações de inadaptação ou de insucesso
18 As Tutorias uma prática de Mediação Sócio-Educativa na Escola Ferreira Dias
19 Distribuição dos Alunos por Ano de Escolaridade 7ºano 19% 9ºano 43% 8ºano 38%
20 Nível Etário Nível etário Idade Nível etário Percentagem 18 11,8 17 5, , , ,5 13 5,9
21 Principais dificuldades identificadas Aprendizagem Comportamento Apend. +Comp. + Integ. Aprend. + Comp. Comp+Integração Aprend +Integreação 0
22 Objectivos da Tutoria Promover o sucesso Melhorar a atitude Criar hábitos e métodos de trabalho Ser assíduo e pontual Desenvolver a auto-estima Promover a integração Desenvolver o sentido da responsabilidade Incentivar para a necessidade de realizar as tarefas propostas Desenvolver competência no domínio da língua
23 Comportamento na tutoria Inalterável 14% Melhorou 86%
24 Dificuldades não superadas DT/CT Apren.+Comp. Comportamento Aprendizagem
25 Progressos identificados pelo DT /CT 70 61, , ,7 7,7 0 Aprendizagem Comportamento Aprend.+ Comp Poucos Aprendizagem Comportamento Aprend.+ Comp Poucos
26 Aspectos em que melhorei 80 73, ,4 10 4,3 4,3 0 Aproveitamento Comportamento Não melhorei Aprov.+ Comp. Aproveitamento Comportamento Não melhorei Aprov.+ Comp.
27 Progressos verificados pelo DT/CT relacionado com o comportamento do aluno na Tutoria Comportamento do aluno na tutoria Aprendizagem % Comportamento % Aprend. + Comport. % Poucos % Total % Melhorou 8,0 20,0 64,0 4,0 96,0 Inalterável 0,0 0,0 0,0 4,0 4,0
28 Progressos verificados pelo DT/CT em função da assiduidade da Tutoria sup. 7 Faltas 4 a7 Faltas 0 a 3 Faltas
29 Transição por ano de escolaridade Transição por ano escolaridade Transitou % Transição por ano escolaridade Não transitou % 85,7 69, , ,3 7º Ano 8º Ano 9ºAno Total
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