FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

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1 FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDIESTAMO I (CMVM Nº 1052) RELATÓRIO E CONTAS 2010

2 1 Evolução do Mercado Imobiliário em 2010 Em geral O ciclo económico negativo que teve início em 2007, com a crise do subprime, sofreu, durante o ano de 2010, um agravamento significativo, com a crise resultante do sobreendividamento de alguns países, que teve início na Grécia mas que rapidamente alastrou para outros países da zona euro. Portugal foi um dos países mais duramente atingido por esta crise, situação que teve reflexos na economia em geral, e no sector imobiliário em particular. O sector imobiliário teve, como consequência, um dos piores anos do pós 25 de Abril, com poucos investimentos de promoção e poucas transacções de produto acabado. O excessivo endividamento por parte de alguns promotores imobiliários, as restrições ao financiamento por parte da banca e as fracas perspectivas de colocação do produto, fizeram com que muitos investidores tenham adiado ou suspendido as suas decisões de investimento. Assim, do lado da oferta, e seja qual for o sector considerado, verificou-se um forte arrefecimento. Quanto à procura, verificou-se também uma grande contracção por parte do comprador ou utilizador final, fruto do arrefecimento da economia e das restrições ao crédito por parte da banca. No que diz respeito aos investidores institucionais, normalmente os grandes investidores no sector não habitacional, verificou-se também uma forte contracção no seu investimento, sendo que no caso dos investidores nacionais foi por razões de indisponibilidade financeira ou por opções de investimento em produtos mais líquidos, e no dos estrangeiros por desconfiança na evolução da economia portuguesa. No que diz respeito ao mercado dos escritórios, que é aquele em que a actividade dos Fundos geridos pela Fundiestamo se encontra mais concentrada, verificou-se uma escassa entrada de escritórios novos no mercado, verificando-se, no que diz respeito aos escritórios já arrendados, a libertação de alguns, devido sobretudo ao arrefecimento da economia, e a pressão para renegociação de rendas por parte de 2

3 alguns inquilinos, fruto do seu desajustamento face às actuais condições do mercado. Verificaram-se algumas transacções, poucas, relativas sobretudo a imóveis de qualidade, recentemente concluídos e bem localizados, e que se encontram arrendados com bons contratos de arrendamento. Estes são, aliás, o único tipo de imóveis em que os poucos investidores existentes se encontram disponíveis para investir. Quanto ao mercado do retalho, encontra-se em estagnação, fruto da situação da economia e consequente perda do poder de compra, bem como da grande oferta que houve ao longo dos últimos anos. Apesar de tudo, e do ponto de vista meramente imobiliário, o ano de 2010 foi relativamente positivo, com a concretização de algumas transacções. O mercado industrial, logístico e de distribuição esteve também, durante 2010, em estagnação, atingindo o índice de procura mais baixo da última década. Por último, no que diz respeito à habitação, o excesso de oferta de casas recentemente concluídas ou já utilizadas, a diminuição do poder de compra e as fortes restrições ao crédito à habitação conduzem a uma crise muito profunda, da qual não se prevê saída nos tempos mais próximos. Salvam-se, como tem sido hábito nestas situações, os chamados nichos de mercado, normalmente constituídos por produtos de qualidade superior. Quanto à evolução para 2011 e anos subsequentes, as perspectivas do mercado não são muito optimistas, em consonância com as perspectivas pouco favoráveis para a evolução da economia portuguesa. Fundos de Investimento Imobiliário O mercado dos fundos de investimento imobiliário português registou uma taxa de crescimento de 2,3% ao longo de 2010, tendo o valor dos activos geridos pelo conjunto das sociedades gestoras portuguesas aumentado 258 Milhões de Euros (M ) para M. 3

4 Em 2010 foram constituídos 13 novos fundos e foram liquidados 3 fundos, tendo desaparecido um sob fusão, elevando para 259 o número de fundos de investimento imobiliários portugueses em actividade. O mercado nacional de Fundos de Investimento Imobiliário encontra-se disperso por 36 sociedades gestoras, mais uma que no final de Caracterização do Fundo O Fundo Fundiestamo I constituiu-se como um fundo especial de investimento imobiliário fechado de subscrição pública gerido pela Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de investimento Imobiliário, SA. Iniciou a sua actividade em 20 de Dezembro de 2007, tendo sido constituído com duração indeterminada. O capital do Fundo é de 145 milhões de euros, representado por Unidades de Participação, com o valor nominal de euros cada. O Banco depositário é a Caixa Geral de Depósitos. A política de rendimentos caracteriza-se pela distribuição anual de rendimentos aos participantes, sendo objecto de distribuição os proveitos líquidos correntes deduzidos dos encargos gerais de gestão e acrescidos ou diminuídos, consoante os casos, dos saldos da conta de regularização de rendimentos respeitantes a exercícios anteriores e dos resultados transitados. 3 Actividade Desenvolvida Durante o exercício a sociedade gestora desenvolveu diversas actividades relacionadas com o Fundo das quais destacamos: 4

5 Distribuição de um rendimento líquido de 40,58 por Unidade de Participação conforme detalhe apresentado no ponto 8. Infra. Actualização das avaliações do património imobiliário de acordo com a legislação em vigor. Realização de diversas obras para correcção de desconformidades regulamentares e de grande conservação nos edifícios de Av. Júlio Dinis nº9 e nº11 e Rua Óscar Monteiro Torres, nº39, ambos em Lisboa. Prosseguimento da realização de auditorias de Certificação Energética e Qualidade do Ar Interior em 20 imóveis. Conclusão do processo de certificação de três imóveis com emissão dos respectivos certificados. Implementação de obras de conservação, manutenção e reformulação de espaços em vários imóveis. Preparação, renegociação e outorga de novos contratos de arrendamento. 3.1 Aquisições No exercício não foram adquiridos quaisquer imóveis 3.2 Alienações No dia 31 de Dezembro de 2010 foi alienado o imóvel sito na Av. Berna, nº 19, em Lisboa. O preço de alienação ascendeu a , tenho o comprador pago no acto, o montante de O remanescente do preço será liquidado até 30 de 5

6 Novembro de Sobre o montante em dívida incide o cálculo de uma compensação determinada pela aplicação da Euribor a 6 meses, acrescida de uma margem de 1,75%. 3.3 Imóvel sito na Av. João XXI e Pavilhão do Conhecimento Quanto ao imóvel sito na Av. João XXI, 76-76B, em Lisboa, cujo preço de aquisição foi de , mantem-se a situação de o Fundo receber da empresa que o alienou o valor integral da renda estipulada no contrato, enquanto se mantêm as negociações para a outorga do respectivo contrato de arrendamento com o Estado. Relativamente ao imóvel prometido adquirir denominado Pavilhão do Conhecimento, pelo preço de , o Fundo recebe mensalmente um rendimento equivalente a uma remuneração de 6,5% anual, até à outorga da escritura de compra e venda, sobre o valor do adiantamento que totalizou a totalidade do preço. 3.4 Empréstimo bancário Durante o exercício manteve-se o empréstimo Bancário contratado com a Caixa Geral de Depósitos / Caixa BI. O montante utilizado ascende a , repartido em partes iguais pelas duas instituições. 3.5 Resolução do Contrato Promessa de Compra e Venda de três imóveis O contrato Promessa de Compra e Venda dos imóveis sitos na Av. Afonso Costa, nº 3,3-A, Av. República nº 79-79C e R. Martens Ferrão, nº 11, outorgado em 30 de Dezembro de 2009 entre a Estamo e o Fundo Fundiestamo I, foi revogado com efeitos a partir de 16 de Novembro de De acordo com o Contrato de Resolução do Contrato Promessa de Compra e Venda, a Estamo tem um período até 90 dias para 6

7 devolver o sinal dado. Até à efectiva devolução, a empresa garante ao Fundo Fundiestamo I uma compensação equivalente a 6,5% p.a. sobre os montantes despendidos. O Contrato em referência foi outorgado no pressuposto de que os Fundos estavam isentos do pagamento do Imposto Municipal sobre Transacções e do Imposto Municipal sobre Imóveis, o que a partir da publicação da Lei 3-B/2010, de 28 de Abril, deixou de se verificar, pois esta alterou a redacção do artigo 49º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, tendo a isenção sido restringida aos fundos imobiliários abertos, aos fundos de pensões e aos fundos poupança reforma. 4 Negociação das Unidades de Participação do Fundo no mercado secundário Por deliberação de 1 de Agosto de 2008 foram admitidas à negociação na Eurolist by Euronext Lisbon as Unidades de Participação do Fundo e foram contratados os serviços de um intermediário financeiro para desempenhar as funções de criador de mercado relativamente ás mesmas, de modo a garantir a existência permanente de ordens de compra e de venda. Durante o exercício de 2010 foram transaccionadas 799 unidades de participação do Fundo, num montante global de aproximadamente 750,2 milhares de euros. 5 Demonstração de Resultados e Balanço Relativamente à demonstração de resultados, os Proveitos do exercício atingiram cerca de 11,4 milhões de euros e os Custos foram de 5,3 milhões de euros, o que possibilitou o apuramento de um Resultado Líquido de aproximadamente 5,4 milhões de euros. 7

8 Nos proveitos, mais de 97% dos mesmos, correspondem à rubrica Rendimentos de activos imobiliários, com cerca de 11,4 milhões de euros, provenientes de rendas e compensações recebidas. Relativamente aos custos destacam-se as seguintes rubricas: Comissões no montante aproximado de 1,4 milhões de euros, correspondendo a 26% do total, com origem nas comissões de gestão e banco depositário; Fornecimentos e serviços externos, com 0,9 milhões de euros (17%); Juros e custos equiparados com cerca de 0,62 milhões de euros (12%), resultante do financiamento que o Fundo tem vindo a utilizar no montante de 22,45 milhões de euros e por último, o montante a pagar do Imposto sobre o Rendimento com cerca de 2,1 milhões de euros (40%) No que concerne ao Balanço, o Activo do Fundo era 31 de Dezembro de 2010 de 171,2 milhões de euros. Deste montante, 137,2 milhões, (80%) correspondiam à rubrica Activos Imobiliários e 29,4 milhões (17%) a Outras contas Devedores reflectindo, fundamentalmente, respectivamente, por um lado, a responsabilidade de uma empresa do grupo no montante de 22,45 milhões resultante da resolução do contrato Promessa de Compra e Venda de três imóveis por alteração do contexto fiscal e por outro, a dívida contratualmente prevista resultante da alienação de um imóvel de aproximadamente 6,7 milhões. O Fundo apresentava no fim do exercício cerca de 4,1 milhões de euros em Depósitos à ordem. Relativamente ao Passivo sobreleva a rubrica Empréstimos não titulados no montante 22,45 milhões de euros de um financiamento bancário. Por último refira-se que em 31 de Dezembro de 2009, o total do Capital do Fundo era de 145,6 milhões de euros. 8

9 6 Resultado líquido do exercício O Resultado Líquido do exercício correspondeu a um lucro de ,52 (seis milhões, setenta e dois mil, duzentos e setenta e um euros e cinquenta dois cêntimos). 7 Evolução do valor da unidade de participação O valor da unidade de participação em 31 de Dezembro de 2010 era de 1.004,1548, contra o valor de 1.002,86 em 31 de Dezembro de Tenha-se presente que os valores das unidades de participação em 31 de Dezembro de 2009 (assim como a de 2008) já reflectiam o pagamento do rendimento anual entretanto distribuído no exercício. 8 Distribuição de rendimentos O Fundo distribuiu em 31 de Dezembro de 2010, por cada uma das suas unidades de participação, cujo valor nominal é de cada, o montante líquido de 40,58, após a retenção para IRC de 13,6041, o que representa 4,06% sobre o valor nominal de cada unidade de participação. O montante global líquido distribuído foi de Relativamente ao valor líquido distribuído no exercício transacto, 36,50, regista-se um aumento de 11,17%. A rendibilidade total efectiva do Fundo no último ano foi de 4,18 % líquida. 9

10 Lisboa, 18 de Fevereiro de 2011 O Conselho de Administração Filipe Raimond da Silva Amado (Presidente) António Jorge de Oliveira Morgado (Administrador) Maria Hortense Marques das Silva Baeta (Administrador) 10

11 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

12 VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO (VLGF) em 31 de Dezembro de 2011 (em euros) Valor Global 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA 1.4. Construções Acabadas Arrendados 1 Prédio Almirante Barroso,Rua Almirante Barroso, 38 a 38C,Lisboa Prédio Alvalade 8-8A,Praça de Alvalade, n.º 8 a 8A,Lisboa Prédio Campo Grande 50,Campo Grande, nº 50,Lisboa Prédio Ivone Silva,Rua Ivone Silva,Lisboa Prédio Av Julio Dinis 11 11C,Av. Julio Dinis, 11-11C,Lisboa Prédio Av Julio Dinis 9 9C,Av. Julio Dinis, 9-9C,Lisboa Prédio Laura Alves,Rua Laura Alves,Lisboa Prédio Oscar Monteiro T. 39,Rua Óscar Monteiro Torres, 39 a 41,Lisboa Prédio Viveiro,Rua do Viveiro Lote 5 a 6,Lagoa Prédio Colum.B.Pinheiro 86,Av. Columbano Bordalo Pinheiro, Nº 86 e 86 A a C,Lisboa Prédio Vale do Pereiro 4,Rua do Vale do Pereiro, nº 4 e 4 A,Lisboa Prédio Lusiadas 7-9 e Leao Oliveira 14 - Alcantara Palace, Lisboa Prédio Saraiva de Carvalho, Rua Saraiva de Carvalho nº2, Lisboa Prédio Everard, Rua Evereard nº 8 a 12, Tomar Não Arrendados 1 Prédio Av 24 Julho Lt A1,Av. 24 Julho Lt A1, nº 80H a J,Lisboa Prédio Av 24 Julho Lt A2,Av. 24 Julho Lt A2, nº 80C a E,Lisboa Prédio Av 24 Julho Lt A3,Av. 24 Julho Lt A3, nº80 a 80B,Lisboa Prédio Av 24 Julho Lt B1,Av. 24 Julho Lt B1, nº 80 F a G,Lisboa Prédio João XXI 76,Av. João XXI nº 76 a 76B,Lisboa LIQUIDEZ 7.1. À vista Depósitos à Ordem EMPRÉSTIMOS 8.1. Empréstmos Obtidos OUTROS VALORES A REGULARIZAR 9.1. Valores Activos Adiantamento por conta de imóveis Outros Valores Passivos Outros VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO (VLGF)

13 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDIESTAMO I BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros) Activo Mv/Af mv/df Activo Activo ACTIVO bruto líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO ACTIVOS IMOBILIARIOS CAPITAL DO FUNDO 31 Terrenos Unidades de participação 145,000, ,000, Construções 110,316,783 2,348,946 (1,424,104) 111,241, ,783, Variações patrimoniais Adiantamentos por compra de imóveis 26,000,000 26,000,000 38,000, Resultados transitados 12,278,429 6,894,962 TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 136,316,783 2,348,946 (1,424,104) 137,241, ,783, Resultados distribuidos (17,748,261) (11,864,161) 66 Resultado líquido do exercício 6,072,272 5,383,468 CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 145,602, ,414, Unidades de participação AJUSTAMENTOS E PROVISÕES CONTAS DE TERCEIROS 47 Ajustamentos de dividas a receber Devedores por rendas vencidas 69, , , Provisões acumuladas Outras contas de devedores 29,374, ,374, ,896 TOTAL DAS PROVISÕES ACUMULADAS - - TOTAL DOS VALORES A RECEBER 29,444, ,444, ,836 CONTAS DE TERCEIROS DISPONIBILIDADES 422 Rendimentos a pagar aos participantes Depósitos à ordem 4,123, ,123,791 2,009, Comissões e outros encargos a pagar 4,016 71, Depósitos a prazo e com pré-aviso Outras contas de credores 2,459,934 1,774,113 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 4,123, ,123,791 2,009, Empréstimos não titulados 22,450,000 12,000, Adiantamentos por venda de imóveis - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 24,913,950 13,845,956 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de proveitos ,177 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 52 Despesas com custo diferido , Acréscimos de custos 184, , Outros acréscimos e diferimentos 354, ,458 48, Receitas com proveito diferido 462, ,412 TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 355, , , Outros acréscimos e diferimentos 1, TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 648, ,065 TOTAL DO ACTIVO 170,240,011 2,348,946 (1,424,104) 171,164, ,870,289 TOTAL DO PASSIVO 171,164, ,870,289 Número total de unidades de participação em circulação 145, ,000 Valor unitário da unidade de participação 1, ,

14 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDIESTAMO I DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros) CUSTOS PROVEITOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS De operações correntes 620,699 1, Da carteira de títulos e participações - - COMISSÕES Outros, de operações correntes 86, , Da carteira de títulos e participações - - RENDIMENTO DE TITULOS 723 Em activos imobiliarios 57, Da carteira de títulos e participações Outras, de operações correntes 1,310,175 1,308, De outras operações correntes - - PERDAS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS GANHOS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS 732 Na carteira de títulos e participações Na carteira de títulos e participações Em activos imobiliarios 203,675 3,417, Em activos imobiliarios 199,527 3,467, Outras, de operações correntes Outros, de operações correntes - - IMPOSTOS REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES Impostos sobre o rendimento 2,085,724 1,698, De ajustamentos de dividas a receber Impostos indirectos 63,777 9, De provisões para encargos Outros impostos 18,467 27,703 PROVISÕES DO EXERCICIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIARIOS 11,088,535 9,762, Ajustamentos de dividas a receber Provisões para encargos OUTROS PROVEITOS E CUSTOS CORRENTES FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 899,045 1,279,992 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 11,374,235 13,368, OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 6,684 3,364 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 5,265,697 7,747,237 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 882 Ganhos extraordinários - - CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos de exercicios anteriores Perdas extraordinárias Outros ganhos eventuais - 2, Perdas de exercícios anteriores 36,266 50,000 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS - 2, Outras perdas eventuais - 190,128 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 36, , RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 6,072,272 5,383, RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO - - TOTAL 11,374,235 13,370,832 TOTAL 11,374,235 13,370,832 Resultados da carteira de titulos - - Resultados eventuais (36,266) (237,322) Resultados de activos imobiliarios 10,127,891 8,531,904 Resultados antes de imposto s/ rendimento 8,157,995 7,082,235 Resultados correntes 6,108,537 5,620,789 Resultados Liquidos do periodo 6,072,272 5,383,468 4

15 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDIESTAMO I DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009 (Montantes expressos em Euros) DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação PAGAMENTOS: Resgates/reembolsos de unidades de participação 0 0 Rendimentos pagos aos participantes 5,884,100 5,884,100 5,292,500 5,292,500 Fluxo das operações sobre as unidades do fundo -5,884,100-5,292,500 OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS: Alienação de activos imobiliários 0 0 Rendimentos de activos imobiliários 1,892,000 9,819,953 Adiantamentos por conta de venda de act. Imob. 11,507,234 0 Outros recebimentos de activos imobiliários 0 13,399, ,819,953 PAGAMENTOS: Aquisição de activos imobiliários 0 16,203,285 Comissões em activos imobiliários 0 0 Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 1,626,207 3,070,192 Adiantamentos por conta de compra de act. Imob. 10,450,000 12,000,000 Outros pagamentos de activos imobiliários 0 12,076, ,273,477 Fluxo das operações sobre valores imobiliários 1,323,028-21,453,524 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários 68, ,662 Outros recebimentos correntes 0 0 Emprestimos 10,450,000 12,000,000 Outros recebimentos correntes 0 10,518,061 15,000 12,189,662 PAGAMENTOS: Comissão de gestão 1,186,676 1,258,747 Comissão de depósito 74,178 0 Impostos e taxas 1,936,768 1,894,097 Reembolso de Empréstimos 0 0 Juros de emprestimos 642,604 Outros pagamentos correntes 2,437 3,842,664 5,273 3,158,117 Fluxo das operações de gestão corrente 6,675,397 9,031,545 OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários PAGAMENTOS: Perdas extraordinários ,000 50,000 Fluxo das operações eventuais 0-50,000 Saldo dos fluxos monetários do período 2,114,324-17,764,479 Disponibilidades no início do período 2,009,467 19,773,945 Disponibilidades no fim do período 4,123,791 2,009,467 5

16 INTRODUÇÃO O Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado FUNDIESTAMO I foi autorizado em 19 de Dezembro de 2007, tendo iniciado a sua actividade em 20 de Dezembro de O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundiestamo Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas, cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARIBILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. Este Regulamento impõe a divulgação de informação que se destina não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas referidas Demonstrações Financeiras, mas também informações consideradas úteis para os participantes do fundo de investimento. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o principio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimentos ou pagamento. b) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestoras, sendo registada na rubrica de Comissões. Segundo o Regulamento de Gestão, a Sociedade Gestora será remunerada por uma comissão anualizada de 0,8%, calculada diariamente e cobrada mensalmente sobre o valor liquido global do Fundo Comissão de depositário Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. A comissão do banco depositário é calculada através da aplicação de uma taxa anual de 0,05%, calculada diariamente sobre o valor do liquido global do Fundo, e cobrada anualmente. c) Comissão de supervisão 6

17 A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta taxa ascendia a 0,00266%. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites. d) Activos imobiliários Os terrenos adquiridos pelo Fundo foram registados pelo valor da escritura, acrescido de outras despesas relacionadas com a compra. Os terrenos, nos quais estão a ser edificadas construções, incluem o valor de aquisição do terreno e os custos já incorridos com as respectivas obras. As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário. e) Unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício. 1. VALOR CONTABILÍSTICO VS VALOR MÉDIO DAS AVALIAÇÕES A rubrica Activos Imobiliários é composta pelos seguintes imóveis: (em euros) Valor Contabilistico Média dos Valores da IMÓVEIS Diferença (B) - (A) em 30/06/2010 (A) Avaliação (B) 1 Prédio Almirante Barroso,Rua Almirante Barroso, 38 a 38C,Lisboa 7,720,357 7,788,064 67,707 1 Prédio Alvalade 8-8A,Praça de Alvalade, n.º 8 a 8A,Lisboa 4,800,673 4,956, ,738 1 Prédio Campo Grande 50,Campo Grande, nº 50,Lisboa 7,397,463 7,397, Prédio Ivone Silva,Rua Ivone Silva,Lisboa 5,328,930 5,336,362 7,432 1 Prédio Av Julio Dinis 11 11C,Av. Julio Dinis, 11-11C,Lisboa 10,041,911 10,041, Prédio Av Julio Dinis 9 9C,Av. Julio Dinis, 9-9C,Lisboa 3,640,648 3,640, Prédio Laura Alves,Rua Laura Alves,Lisboa 24,202,547 24,533, ,141 1 Prédio Oscar Monteiro T. 39,Rua Óscar Monteiro Torres, 39 a 41,Lisboa 5,241,795 5,486, ,303 1 Prédio Viveiro,Rua do Viveiro Lote 5 a 6,Lagoa 1,123,047 1,230, ,132 1 Prédio Colum.B.Pinheiro 86,Av. Columbano Bordalo Pinheiro, Nº 86 e 86 A a C,Lisboa 5,905,006 6,124, ,794 1 Prédio Vale do Pereiro 4,Rua do Vale do Pereiro, nº 4 e 4 A,Lisboa 2,229,659 2,418, ,991 1 Prédio Lusiadas 7-9 e Leao Oliveira 14 - Alcantara Palace, Lisboa 3,155,290 3,273, ,940 1 Prédio Saraiva de Carvalho, Rua Saraiva de Carvalho nº2, Lisboa 4,474,991 4,776, ,293 1 Prédio Everard, Rua Evereard nº 8 a 12, Tomar 1,053,390 1,102,653 49,262 1 Prédio Av 24 Julho Lt A1,Av. 24 Julho Lt A1, nº 80H a J,Lisboa 1,097,100 1,097, Prédio Av 24 Julho Lt A2,Av. 24 Julho Lt A2, nº 80C a E,Lisboa 991, , Prédio Av 24 Julho Lt A3,Av. 24 Julho Lt A3, nº80 a 80B,Lisboa 1,008,046 1,031,712 23,666 1 Prédio Av 24 Julho Lt B1,Av. 24 Julho Lt B1, nº 80 F a G,Lisboa 1,607,398 1,607, Prédio João XXI 76,Av. João XXI nº 76 a 76B,Lisboa 20,221,531 20,291,770 70,239 Total Geral 111,241, ,126,262 1,884,637 7

18 2. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam. O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante os exercícios de 2010 e 2009, apresenta o seguinte detalhe: 2010 Descrição Saldo em Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultado Periodo Saldo em Valor Base 145,000, ,000,000 Diferença em Sub. Resgates Resultados Distribuidos -11,864, (5,884,100) ,748,261 Resultados Transitados 6,894, ,383,468-12,278,429 Resultado Liquido do Periodo 5,383, ,383,468 6,072,272 6,072,272 SOMA Nº Unidade de participação Valor Unidade Participação (unitário) 145,414, (5,884,100) - 6,072, ,602, , ,000 1, , INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM IMÓVEIS O inventário das aplicações em activos imobiliários em 31 de Dezembro de 2010 é o seguinte (em euros) Área (m 2 ) Data da Avaliação 1 Valor da Avaliação 1 Data da Avaliação 2 Valor da Avaliação 2 Valor do Imóvel 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA 1.4. Construções Acabadas Arrendados 1 Prédio Almirante Barroso,Rua Almirante Barroso, 38 a 38C,Lisboa 3, ,720,357 1 Prédio Alvalade 8-8A,Praça de Alvalade, n.º 8 a 8A,Lisboa 2, ,894, ,018,814 4,800,673 1 Prédio Campo Grande 50,Campo Grande, nº 50,Lisboa 4, ,261, ,533,526 7,397,463 1 Prédio Ivone Silva,Rua Ivone Silva,Lisboa 2, ,328,930 1 Prédio Av Julio Dinis 11 11C,Av. Julio Dinis, 11-11C,Lisboa 7, ,879, ,204,266 10,041,911 1 Prédio Av Julio Dinis 9 9C,Av. Julio Dinis, 9-9C,Lisboa 1, ,634, ,647,190 3,640,648 1 Prédio Laura Alves,Rua Laura Alves,Lisboa 12, ,014, ,052,524 24,202,547 1 Prédio Oscar Monteiro T. 39,Rua Óscar Monteiro Torres, 39 a 41,Lisboa 3, ,442, ,529,695 5,241,795 1 Prédio Viveiro,Rua do Viveiro Lote 5 a 6,Lagoa 1, ,220, ,240,196 1,123,047 1 Prédio Colum.B.Pinheiro 86,Av. Columbano Bordalo Pinheiro, Nº 86 e 86 A a C,Lisboa 4, ,004, ,245,000 5,905,006 1 Prédio Vale do Pereiro 4,Rua do Vale do Pereiro, nº 4 e 4 A,Lisboa 1, ,337, ,500,000 2,229,659 1 Prédio Lusiadas 7-9 e Leao Oliveira 14 - Alcantara Palace, Lisboa 1, ,155,290 1 Prédio Saraiva de Carvalho, Rua Saraiva de Carvalho nº2, Lisboa 2, ,678, ,873,692 4,474,991 1 Prédio Everard, Rua Evereard nº 8 a 12, Tomar ,097, ,108,300 1,053, Não Arrendados 1 Prédio Av 24 Julho Lt A1,Av. 24 Julho Lt A1, nº 80H a J,Lisboa ,088, ,105,772 1,097,100 1 Prédio Av 24 Julho Lt A2,Av. 24 Julho Lt A2, nº 80C a E,Lisboa , , ,843 1 Prédio Av 24 Julho Lt A3,Av. 24 Julho Lt A3, nº80 a 80B,Lisboa 1, ,001, ,061,858 1,008,046 1 Prédio Av 24 Julho Lt B1,Av. 24 Julho Lt B1, nº 80 F a G,Lisboa 1, ,594, ,620,103 1,607,398 1 Prédio João XXI 76,Av. João XXI nº 76 a 76B,Lisboa 13, ,129, ,453,766 20,221,531 TOTAL 111,241,625 8

19 7. DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades durante o exercício de 2010, foi o seguinte: CONTAS Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final Depósitos à ordem 2,009,466 97,050,866 (94,936,541) 4,123,791 Depósitos a prazo TOTAL 2,009,466 97,050,866 (94,936,541) 4,123, DIVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as rendas vencidas tinha o seguinte detalhe: RENDAS VENCIDAS 69, ,941 ED.IVONE SILVA - 29,616 ED.ALMIRANTE BARROSO 20,005 5,592 ED.LAURA ALVES 19,619 37,728 ED.JULIO DINIS, ED.SARAIVA DE CARVALHO 7,617 - ED.OSCAR MONT.TORRES, ED.ALCANTARA PALACE 20,881 41,762 OUTROS 1,079 12,422 OUTROS DEVEDORES 29,374, ,896 PAV.CONHECIMENTO - 144,737 ED.JULIO DINIS, 9-25,144 ED.JULIO DINIS, ED.LAURA ALVES 31,325 11,018 ED.ALMIRANTE BARROSO 9,832 - ED. Rua Afonso Costa, 3 170,528 - ED.JOÃO XXI ,685 EDP 5,273 5,313 ESTAMO - PART.IMOBILIARIAS 22,450,000 - CA Património Crescente 6,708,000 - TOTAL 29,444, , IMPOSTOS E TAXAS Nos termos do disposto no artigo 22ª do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime especifico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada: 9

20 Rendimentos prediais Os rendimentos prediais são tributados autonomamente a uma taxa de 20%, a qual incide sobre o valor das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados com os prédios em causa, desde que tais encargos se mostrem devidamente documentados. Mais-valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%. Não são registados impostos diferidos relativamente às mais-valias potenciais reconhecidas no capital do Fundo. Outros rendimentos No tocante às mais-valias que não as decorrentes da alienação de imóveis, a sua tributação é efectuada autonomamente, à taxa de 10%, nas mesmas condições que se verificariam caso o respectivo titular fosse uma pessoa singular residente em território português. A referida taxa incide sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano. No que respeita aos rendimentos obtidos em território português que não tenham a natureza de mais-valias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoa singular residente em território português se tratasse, isto é, são tributadas apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes. Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2010 e 2009, foram os seguintes: Impostos directos : Imposto sobre o rendimento 2,065,120 1,698,768 Imposto de mais-valias 20,604 - Outros - - 2,085,724 1,698,768 Impostos indirectos : Imposto de selo 63,777 9,652 Outros ,777 9,652 Outros impostos : Aplicações financeiras - juros de depositos 18,467 27,703 2,167,968 1,736,123 10

21 15. CONTAS DE TERCEIROS PASSIVO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros valores a pagar : - Fornecedores Ventilarco Inst.Tecn. Esp.SA 117,245 - Constrope 50,129 - PuroClima 28,272 - EDP Serviço Universal, SA 22,205 21,452 Adm.Condominio Ivone Silva, Lt 4 10,365 5,298 Prestibel 7,294 - Schindler 6,198 - PSG Segurança Privada, SA 6,153 - Adm.Condominio Ivone Silva 3,141 - Amplimóveis 2,581 - Mafre 1,516 - Outros 14,822 1, ,921 27, ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - PASSIVO Estas rubricas têm a seguinte composição: Acréscimos de custos - Juros de empréstimos contraídos Comissões a pagar 180, ,420 - Outros custos a pagar , , COMISSÔES Esta rubrica tem a seguinte composição: 11

22 Em activos imobiliários Comissão de Intermediaçao 57, Comissão de Gestão 1,187,773 1,186,845 Comissão de Depositário 74,236 74,178 Taxa de supervisão 47,309 47,155 Comissão de Garantia Outras comissões ,310,181 1,308,717 1,367,633 1,308, JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS Esta rubrica inclui os juros de depósitos à ordem e a prazo. 18. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXERNOS: Esta rubrica tem a seguinte composição: Agua 7,481 14,594 Electricidade 189, ,025 Seguros 71,929 58,242 Condominio 139, ,313 Conservação 107,228 51,643 Reparação 71,347 27,281 Vigilância e Segurança 171, ,322 Higiene e limpeza 33,479 33,466 Auditoria 7,784 1,469 Avaliação de Imóveis 13,051 37,848 Obras - 254,910 Certificação Energética - 84,554 Honorários 14,181 97,886 Taxa de Esgoto 37,366 39,634 Diversos 34,535 16, ,045 1,279, GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, estas rubricas apresentam a seguinte composição: 12

23 Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários Mais valias na alienação de activos imobiliários Berna ,832 - Ajustamentos favoráveis em activos imobiliários 34,695 3,467, ,527 3,467,092 Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Menos valias na alienação de activos imobiliários - - Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários (203,675) (3,417,530) (203,675) (3,417,530) Os Ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em activos imobiliários correspondem aos ajustamentos pela valorização dos imóveis que nos termos de Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro são registados em resultados do exercício. 13

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