Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte-Americano

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1 Conferência Gestão do Risco Hospitalar 9 e 10 de Março de 2005 Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte-Americano PAULA LOBATO DE FARIA Professora Associada de Direito da Saúde e Biodireito da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa pa.lobfaria lobfaria@ensp.unl.pt

2 Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte - Americano Porquê o exemplo dos EUA? 1º Recente realização de visiting scholarship no departamento de Direito da Saúde da Boston University School of Public Health busph.edu 2º Porque a noção de Risk Management em unidades de saúde nasceu neste país nos anos 70; 3º Enorme prioridade dada ao tema na agenda dos aspectos legais em saúde dos EUA nos últimos anos ver v.g. o site do American College of Legal Medicine - aclm.org

3 Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte - Americano O que irei focar? 1º Evolução do conceito de risk management nos últimos 30 anos do risk management defensivo ao mais recente risk management preventivo e proactivo - Patient Safety Movement 2º O papel da lei dos ensinamentos norte- americanos para a realidade portuguesa 3º O que é que deveria ser feito a nível legal no nosso país?

4 Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte - Americano 1º Evolução do conceito de risk management

5 Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte - Americano 1ª Fase 1970 a 2000 Conceito clássico de risk management Os programas de risk management começam nos EUA, nos anos 70, como resposta a uma explosão de acções em tribunal contra médicos ( malpractice crisis ) Nova Iorque: aumento de 564 novos casos/ano em 1970 para 1200 em 1974

6 Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte - Americano Conceito clássico de risk management Clinical and administrative activities that health care organizations undertake to identify, evaluate,, and reduce the risk of injury and loss to patients, personnel, visitors,, and the organization itself - Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations, Accreditation Manual for Hospitals, 1992

7 Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte - Americano Objectivo essencial dos programas clássicos de risk management em unidades de saúde nos EUA Evitar o risco financeiro (proteger o património) para a organização, proveniente de acções em tribunal contra a mesma, através: Gestão reactiva em relação às acções já intrepostas Gestão preventiva para prevenir futuras acções em tribunal

8 Gestão do Risco em Hospitais: O Papel da Lei - O Exemplo Norte - Americano Características dos programas/departamentos clássicos de risk management em unidades de saúde nos EUA Natureza base essencialmente jurídico- legal Necessidade de cooperação estreita com departamentos/serviços clínicos Multidisciplinar envolvendo toda a actividade da unidade de saúde: clínica (prestação de cuidados) e não clínica (edifícios, refeições, etc.)

9 2ª Fase a partir de 2000 Do risk management ao Patient Safety Movement Ponto de partida: To Err is Human: Building a Safer Health System relatório do American Institute of Medicine, 2000 estima-se se que morram por ano de a americanos por erro médico/medicamentoso evitável

10 To Err is Human: Building a Safer Health System relatório do American Institute of Medicine, 2000 O despertar para uma nova epidemia A morte por erro em hospitais/unidades de saúde ultrapassa mortes por acidentes de viação (44.458), cancro da mama (42.297) ou SIDA (16.516)

11 To Err is Human: Building a Safer Health System Impacto para o conceito de risk management (1): Do objectivo clássico de evitar o risco financeiro das queixas em tribunal, passa-se se para o objectivo de tornar o sistema de saúde mais seguro : nasce o Patient Safety Movement que se encontra nos seus primórdios

12 Patient Safety Movement - Corolários 2004 National Patient Safety Goals Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations jcaho.orgorg Improve the accuracy of patient identification Improve the effectiveness of communication among caregivers Improve the safety of using high-alert medications Eliminate wrong-site, wrong-patient patient, wrong- procedure surgery Improve the safety of using infusion pumps Improve the effectiveness of clinical alarm systems Reduce the risk of health care-acquired acquired infections

13 Patient Safety Movement Patient Rights Advocate ( figura proposta por Jay Healey e George J. Annas) O que é? Uma pessoa que ajudará o doente a exercer os seus direitos e a protegê-lo de erros clínicos, sobretudo os doentes mais fragilizados Quem é? Alguém da confiança do doente e por este indigitado ou alguém contratado para tal O que faz? Acompanha o doente na unidade de saúde, ajudando-o o e representando-o, o, tornando as suas escolhas verdadeiramente informadas

14 To Err is Human: Building a Safer Health System Impacto para o conceito de risk management (2): 2. O conceito de risk management passa a concentrar-se mais no sub-conceito de clinical risk management, ou seja, a gestão do risco em hospitais/unidades de saúde é hoje identificada essencialmente com a gestão do risco clínico/medicamentoso que levará à segurança do doente na fase de prestação dos cuidados de saúde

15 To Err is Human: Building a Safer Health System Impacto para o conceito de risk management (3): 3. O conceito de risk management deixa de ser algo ligado apenas ao controlo do número de queixas em tribunal contra a instituição, cujo sucesso se apurava através do maior ou menor número destas, tendo como principal objectivo actualmente promover a qualidade dos cuidados e a segurança do doente,, exigindo novas formas de avaliação da sua eficácia.

16 Conceito de risk management vs quality management nos EUA: A qualidade dos cuidados é a pedra angular da prevenção do risco; Os conceitos tendem a esbater-se se e a fundir-se actualmente; No entanto, o conceito de risk management nos EUA está ainda associado às questões de gestão das queixas em tribunal, tendo um carácter jurídico-legal muito marcado que não encontramos nos programas de qualidade; Por norma o risk manager é um jurista e o quality manager um profissional de saúde; Há todo o interesse numa intercolaboração intensa entre estas duas áreas

17 Gestão do Risco em Hospitais: o Papel da Lei - O Exemplo Norte - Americano 2º Que ensinamentos podemos tirar do exemplo norte-americano no âmbito da gestão do risco/segurança do doente?

18 Ensinamentos dos EUA 1. Prevenir o dano é sempre melhor e mais barato para as unidades de saúde e para os doentes do que uma acção em tribunal Uma moderna gestão do risco em unidades de saúde deve concentrar-se numa activa política de segurança e prevenção da ocorrência de danos e não no mero evitar de acções em tribunal.

19 2. Responsabilização cada vez maior da organização, através de um reforço dos deveres de: Velar pela segurança do doente; Controlar a qualidade dos cuidados e assistência prestados; Analisar e avaliar de forma idónea as credenciais e qualidade profissional do seu staff

20 3. Proteger e dar voz ao doente O doente tem sempre razão sobre o seu corpo até prova em contrário (caso Betsy Lehman,, 1995); Importância da existência de um patients advocate para proteger e representar o doente; O doente tem direito a saber o nível de experiência e competência de quem o trata.

21 4. Tornar os relatórios de ocorrência de erros ou situações anómalas (Error Reporting Systems) obrigatórios por lei, mas devendo-se para tal: Educar os profissionais de saúde no sentido de cumprirem essa norma; Proteger os profissionais de represálias pelo relato de erros; Mostrar que os relatórios de erros servem para melhorar e corrigir falhas na prestação de cuidados aos doentes e que não vão amontoar-se apenas numa gaveta.

22 UNUSUAL INCIDENT REPORT Tipos de Incidentes Dados sobre produtos usados Identificação do doente, profissionais, testemunhas Factos e dados sobre Incidente, de acordo com o processo clínico Assinaturas

23 5. Melhorar as Tecnologias de Informação (IT) ao nível das unidades de saúde ex. The LEAPFROG Group for patient safety Não se deve,contudo, cair no erro de pensar que as boas tecnologias de informação são sinónimo absoluto de segurança ao nível da prestação de cuidados, descurando outros factores importantes.

24 3º E em Portugal? Qual a situação? o que é que deveria ser feito a nível legal para promover uma boa gestão do risco e promoção da segurança nas unidades de saúde do nosso país?

25 PORTUGAL Situação a nível da Responsabilidade Civil e Penal por danos causados por actos de cuidados de saúde Número diminuto de casos que são levados a tribunal Dos que chegam a tribunal poucos vão até ao fim São raras as condenações de profissionais de saúde

26 PORTUGAL Conceito de gestão do risco em unidades de saúde Deverá concentrar-se essencialmente na segurança do doente, dada a diminuta litigância que se verifica no que respeita o dano em saúde; Gerir o risco deverá significar evitar o acidente e não evitar a acção em tribunal contra a instituição.

27 PORTUGAL O que poderia ser feito a nível da lei para uma melhor gestão do risco em unidades de saúde?

28 PORTUGAL Medidas Legais Dar prioridade à segurança do doente como objectivo da gestão do risco em unidades de saúde Elaborar lei - quadro de gestão do risco em unidades de saúde; considerar segurança do doente prioridade de saúde pública; Publicar normas legais de segurança em unidades de saúde e mecanismos de avaliação da sua implementação

29 PORTUGAL Medidas Legais Criar mecanismos idóneos para o conhecimento por parte das instituições e doentes do nível de experiência e competência dos profissionais de saúde Criar entidade análoga ao National Practicioner Data Bank norte- americano Reforçar os direitos dos doentes patients advocate ; direito a conhecer nível de competência dos profissionais de saúde; regulamentação prática dos direitos dos doentes da Lei de Bases da Saúde

30 PORTUGAL Medidas Legais Criar mecanismo eficaz e obrigatório de relatório de ocorrências anómalas Garantir a confidencialidade sobre as informações prestadas, impedindo represálias para os seus autores; permitir o mero relatório oral destes factos Criar incentivos para unidades de saúde com bons níveis de segurança e para implementação de sistemas informáticos eficazes

31 Betsy Lehman, Jornalista do Boston Globe, 2 filhas Durante 4 dias foram-lhe administradas por engano 26g diárias de substância, em tratamento de quimioterapia, em vez das 6,5g prescritas. Queixou-se, mas ninguém a ouviu. O coração estava destruído e um electrocardiograma a tempo teria mostrado que algo estava errado. Morreu após ter telefonado a uma amiga a dizer que se sentia muito mal. Desde este telefonema até ser encontrada morta mediaram 45 minutos em que ninguém a assistiu. Levou à recente criação (2004) do Betsy Lehman Center for Patient Safety and Medical Error Reduction no Departamento de Saúde Pública do Estado do Massachusetts.

32 First, do no harm

33 Bibliografia Básica Patient Safety and Medical Malpractice - George J. Annas, in The Rights of Patients, Southern Illinois University Press,, 2004, pp 337 a 361 Risk Management Richard R. Balsamo e Max Douglas Brown, in Legal Medicine, American College of Legal Medicine, 5ª ed., 2004 The End Of The Beginning:Patient Safety Five Years After To Err is Human Robert M. Watcher, in Quality of Care on line,

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