EFEITOS DA BANDAGEM TERAPÊUTICA NA ABSORÇÃO DO EDEMA NA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

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1 199 EFEITOS DA BANDAGEM TERAPÊUTICA NA ABSORÇÃO DO EDEMA NA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO Cryslane Miranda da Silva Alexandre Pereira dos Santos Rachel de Faria Abreu Maria Cristina Salimena RESUMO A Síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia resultante da compressão do nervo mediano em sua passagem pelo túnel do carpo, causando distúrbios sensorias e motores, devido os esforços repetitivos. A síndrome do túnel do carpo é descrita como uma doença ocupacional decorrente da compressão das estruturas internas do túnel do carpo e traz alto impacto econômico à sociedade. Quando esta estrutura se torna irritada ou inflamada, comprime o nervo mediano, gerando um conjunto de sintomas que vão da dor à fraqueza na mão. Objetivo- Avaliar a bandagem terapêutica na absorção do edema na síndrome do túnel do carpo. Materiais e Métodos- Verificar a redução do edema na STC com utilização da fita métrica para mensuração e bandagem para absorção do edema. Resultados- A intervenção fisioterapêutica é eficiente e também a forma mais econômica de reabilitação dessa síndrome. Resultados- A paciente avaliada foi capaz de realizar os exercícios propostos, sem relatar qualquer dificuldade, contribuiu para aplicação da bandagem não elástica sem relatar dificuldade. Este estudo aborda os aspectos clínicos que envolvem está síndrome sobre vários ângulos: fisiopatologia, incidência, principais métodos de diagnósticos, sinas e sintomas, o tratamento e os efeitos da bandagem terapêutica na absorção do edema na Síndrome do túnel do carpo. Tratamos neste estudo como forma principal de tratamento fisioterapêutico o uso de bandagem terapêutica não elástica, pois se trata de uma maneira menos invasiva apresentando resultados eficientes. No tratamento do linfedema as bandagens não elásticas ou de baixa elasticidade são as indicadas. Conclusão A técnica apresentada demonstrou ser eficiente na diminuição do edema na STC. Palavras chaves: Bandagem, Síndrome do túnel do carpo, Tratamento. I - Introdução A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma neuropatia resultante da compressão do nervo mediano em sua passagem pelo túnel do carpo 10, causando distúrbios sensoriais e motores. 11 Esta síndrome é uma fonte frequente de dor, enfraquecimento e incapacidade. 1 Em consequência ao estreitamento do compartimento do túnel do carpo, ocorre aumento de resistência ao livre trânsito dos flexores dos dedos que por ali trafegam, podendo manifestar consequente parestesia, dormência, e formigamento no trajeto da distribuição do nervo mediano, sinal de túnel presente, manobra de Phalon positivo, hipoestesia, dor noturna, quadro álgico diagramas específicos da mão e na maioria das vezes fraqueza na mão. 2 A etiologia da STC é desconhecida contundo, ocorre primordialmente em trabalhadores que seu ofício desenvolve tarefas de esforço repetitivo Os pacientes predominantes do sexo Feminino,

2 200 numa porção 4:1, geralmente na faixa entre 40 e 60 anos. 14 Em cerca de 50% dos casos a STC é bilateral iniciando na mão dominante, na qual os sintomas são mais intensos. 3 O tratamento tem duas opções: o conservador ou cirúrgico. Embora a literatura favoreça a cirurgia, ela geralmente não está indicada em casos de lesão por esforço repetitivo. 1 Porém, inicialmente o tratamento deve ser conservador, devendo ser prescrita a Fisioterapia para todos os pacientes com STC como primeira alternativa terapêutica para reduzir consideravelmente a sintomatologia. 3 A bandagem teve origem nos Estados Unidos por uma necessidade do meio esportivo de se prevenir, reabilitar e diminuir o tempo de afastamento dos atletas da prática esportiva. Hoje sua maior utilização continua sendo prevenção o tratamento de lesões relacionadas ao esporte, por diminuir o tempo de afastamento dos atletas. 16 Esse recurso teve início na prática clínica da Fisioterapia na década de 70, tanto no trabalho de reabilitação como na pesquisa, e os primeiros estudos publicados sobre bandagem elástica datam da segunda metade da década de 90. Os primeiros relatos de bandagem na história surgiram com Hipócrates ( AC), que utilizava bandagens de linho para tratamento de pé torto de origem congênita. Esta informação chama a atenção, pois até hoje a Medicina moderna utiliza gesso seriado - uma bandagem rígida - no tratamento dessa mesma má formação de membro inferior. É claro que a tecnologia empregada nos diversos tipos de bandagem mudou e evoluiu, embora os princípios de correção e/ou de alteração de posicionamento de algum membro continuem presentes até hoje. Existem diversos tipos de bandagens que podem ser aplicadas no corpo humano com diferentes objetivos terapêuticos. Em sua maioria são empregados externamente ao corpo para auxiliar no suporte, correção e nas funções fisiológicas. Há, portanto, bandagens rígidas ou inelásticas - como gesso, esparadrapo, faixa, micropore e bandagens elásticas, que possuem pouca ou muita capacidade de serem estendidas além de sua posição de repouso. O advento da bandagem elástica como recurso terapêutico se deu na década de 70 na China e na Coréia. Baseado nos princípios da Cinesiologia e Quiropraxia, seu objetivo era o de oferecer auxílio aos músculos e outros tecidos a buscarem a própria homeostase. Sua utilização com o aperfeiçoamento da tecnologia empregada na bandagem ampliou seu objetivo, sendo indicada no tratamento de dores musculares; auxílio na recuperação de lesões musculares e articulares; favorecimento da drenagem linfática, redução de edemas e facilitação ou promoção da resposta muscular durante a função e facilitação de movimentos1. Atualmente, diversos profissionais da área da saúde utilizam este recurso em seus tratamentos, entretanto, a maior parte dos trabalhos se concentra na Medicina Esportiva e na Fisioterapia. 17

3 201 A bandagem funcional tem sido utilizada de várias formas como técnicas de tratamento, mas somente nos últimos 20 anos têm sido usados, principalmente como prática da fisioterapia. 5 É uma forma diferente de abordar as desordens musculares, tendinosas, ligamentares e circulatórias. A bandagem cria uma estabilização articular limitando as amplitudes e exerce uma pressão sobre a região da lesão, que induz a uma redução da circulação subcutânea, permite liberdade de movimento e funciona como uma bomba estimulando a circulação linfática. 8 Quanto ás bandagens, existem vários tipos de matérias e de confecção. Elas podem ser dividas pelas seguintes categorias: não elástica baixa elasticidade (<70%) média elasticidade (>70%-140%), alta elasticidade (>140%). Podem ainda ser divididas por subcategorias: não aderentes e aderentes ou autoadesivas (co-aderentes). No tratamento do linfedema as bandagens não elásticas ou de baixa elasticidade são as indicadas. 9 O objetivo desse estudo foi avaliar os Efeitos da bandagem Terapêutica na absorção do edema na Síndrome do Túnel do Carpo. II Materiais e Métodos Estudo observacional descritivo tipo relato de caso. O estudo de caso foi realizado na clínica escola da Universidade Salgado de Oliveira (Universo) Campos São Gonçalo/ RJ. Foi realizado um estudo de caso com paciente do sexo feminino, com idade de 73 anos costureira aposentada, hipertensa, possuindo a síndrome do túnel do carpo, teste de Phalon e Tinel positivo. Esse estudo foi realizado no período de quatro meses de tratamento sendo realizados duas vezes na semana. Foi utilizado no estudo o uso de bolinhas, teias, faixa elástica para exercícios (Thera band) vermelha média marca (Mercur), bandagem não elástica. A mesma assinou o termo de Consentimento livre e Esclarecido. Protocolo: Paciente sentando em cima na maca a 90 graus, joelhos flexionados a 90 os antebraços semi-flexionados e apoiados nos membros inferiores. No Tratamento foram realizadas mensurações das articulações dos punhos e dedos para o registro significativo e como exemplificação da diferença entre uma articulação e outra ocasionada pelo processo inflamatório, promovendo assim edemas nos punhos e dedos como características da síndrome a presença do quadro álgico a queixa mais comum de dor associada a formigamento noturno e enfraquecimento associada à falta de coordenação na mão e punho e com hipersensibilidade. A parte da mão com maior envolvimento é classicamente o polegar, segundo e terceiro dedo e face

4 202 radial do quarto dedo. Com presença de diminuição do arco de movimento e hipotrofia, evoluindo para atrofia na região tênar relatando queixa sobre deixar objetos caírem com muita frequência, desta forma impossibilitando-a desenvolver suas (AVD S) Atividades de vida diária. A fraqueza muscular e a diminuição do ADM também podem estar associadas ao edema. No tratamento foram realizados exercícios proprioceptivos com bolinas, teia e rolinhos com o objetivo de melhorar a coordenação motora e o ADM. Exercícios de fortalecimento com Thera band fortalecendo os músculos abdutores curtos e aponente do polegar trabalhando assim o fortalecimento dos dedos e punhos, e o uso da bandagem terapêutica com o objetivo na redução dos movimentos extremos da articulação com a função de corrigir a função do músculo, melhorar a circulação linfática e sanguínea, aliviar o quadro álgico e diminuir os edemas nas articulações. As mensurações foram realizadas no início do atendimento com a utilização da fita métrica como um dos instrumentos principais desse estudo de caso, pois através dele podemos mensurar e registrar as medidas obtidas. Essa forma de medida foi realizada no início e no meio do atendimento depois de ter sido feito os exercícios proprioceptivos com bolinas, teia e rolinhos e exercícios de fortalecimento com Thera band, tendo como forma de registro todas as medidas obtidas após cada mensuração, pois ao termino de cada atendimento a paciente se encontrava utilizando à bandagem não elástica. Os exercícios que foram realizados com a paciente em questão são leves, onde não gera nenhum risco para a mesma e muito menos para a musculatura lesionada. Todos os exercícios realizados e os membros lesionados eram reavaliados para comparações de medidas com relação aos resultados das mensurações obtidas no início do atendimento, para a verificação se os exercícios propostos e utilização da propriocepção e fortalecimento tinham alguma influência com a alteração dos valores obtidos no início do atendimento e se tinham influenciam na redução do edema. O desenvolvimento desta pesquisa contribuiu para a monitoração de alterações funcionais musculares provocadas por doenças musculoesqueléticas, conduzindo a prescrição de exercícios terapêuticos dentro de um modelo de movimentos esperados. III Resultados

5 203 MENSURAÇÕES DO EDEMA PUNHO DIREITO PUNHO ESQUERDO Figura 1 : Mensurações do Edema Paciente relatava que sentia muitas dores em suas duas mãos e que sempre ficava muito edemaciada, principalmente a mão dominante e que ao fazer o movimento sentia muita dor nos dedos e punhos direito e esquerdo, não conseguia abrir e fechar as mãos, e segurar objetos, dedos bem rígidos, arco palmar desabado, e com um processo inflamatório muito significativo, bilateral, sendo mais intenso no lado esquerdo que é o lado dominante. No primeiro mês houve uma pequena redução do edema conforme o gráfico no punho esquerdo (mão dominante) Redução: 1 cm, lado direito: 0,5 cm. Com tratamento sendo realizado, no segundo mês foi observado uma melhora em relação ao edema e a dor. Redução: lado esquerdo 2 cm, direito: 1 cm. No terceiro mês, houve uma redução do edema em torno de 0,5 cm bilateral. No último mês observou-se uma melhora significativa do edema, paciente evoluiu muito bem ao tratamento estabelecido com melhora satisfatória do quadro. Os resultados apresentados acima foram de acordo com as mensurações feitas em cada atendimento sendo compatível com a melhora da paciente nas atividades realizadas nos atendimentos e nas atividades de vida diária relatadas pela mesma. IV Discussão Em estudo foi observado que a síndrome do túnel do carpo (STC) é a neuropatia compressiva mais frequente dentre os distúrbios osteomusculares encontrados no início do século XX. 1 A Síndrome do Túnel do Carpo, e uma patologia frequente incluída nas Lesões por Esforços repetitivos (LER), ou Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho (DORT). Sendo, que, o número de trabalhadoras com esta síndrome, vem crescendo e somando-se a alarmantes estatísticas sobre as doenças ocupacionais. 5

6 204 A STC é uma neuropatia por compressão do nervo mediano, que pode estar relacionada a atividades ocupacionais, que exijam esforços repetitivos. A STC resulta de qualquer lesão, que reduz significativamente o tamanho do túnel do carpo. A retenção de líquidos, infecção e exercício excessivo dos dedos podem causar tumefação dos tendões ou de suas bainhas sinoviais. 6 Os fatores etiológicos incluem aumento de espessura da sinóvia e cicatrizes nas bainhas tendíneas (tendinose) ou irritação, inflamação e edema (tendinite) como resultado de flexão e extensão repetitivas ou mantidas do punho ou atividades de garra ou pressão mantida. 4 O túnel do carpo encontra-se estreito, e dificulta o livre trânsito dos músculos flexores dos dedos, e como consequência, irá aumentar os atritos entre os tendões e ligamentos, desenvolvendo tenossinovite e tendinite. 7 O túnel do carpo é uma passagem anatômica, localizada na porção anterior do punho, formado superficialmente por um forte ligamento, chamado ligamento transversal do carpo, dentro do qual se localizam os tendões flexores dos dedos e o nervo mediano. Esse nervo é responsável pela sensibilidade do polegar, indicador, dedo médio, e a metade interna do dedo anular. O nervo mediano localiza-se abaixo do ligamento transversal do carpo. Esta síndrome caracteriza-se por dor e parestesia nos quatro primeiros dedos e no punho, dor no braço, fraqueza para realizar movimentos finos, hipoestesia no território do mediano, preservando ou não a sensação palmar e dormência na região sensorial do mediano, principalmente à noite. A evolução pode levar a atrofia tenar.6 Essa síndrome se caracteriza por alterações funcionais sensitivas e ou motoras do nervo mediano, causadas por compressão extrínseca quando do seu trajeto na região ventral do punho, através do canal ou túnel osteofibroso. 4 A STC é mais comum em mulheres entre 30 a 50 anos (3x1), trabalhadores industriais e indivíduos com trabalhos ou atividades de lazer que utilizam movimentos repetitivos das mãos e do punho ou que usam ferramentas de vibração. Frequentemente, os sintomas estão presentes nas duas mãos, mas são notados primeiramente na mão dominante. 6 A maior incidência está refletida no sexo feminino, pois estão mais expostas ao risco de estresse, segundo a pesquisa 54% apresentaram sintomatologia. Uma pesquisa realizada, em uma população de 119 pessoas, foi constatada que 39,5% dos pacientes com diagnósticos clínicos definido, já na primeira consulta, já possuíam algum tipo de DORT de Grau II, 32,8% Grau III, 10,9% Grau IV, somente 16,8% apresentavam Grau I em seus estágios iniciais. Em vários países o contingente de trabalhadores atingidos pelo LER, DORT e síndrome do túnel do carpo, vem crescendo. 7 Estudos transversais têm demonstrado prevalência de 9,2% nas mulheres e 0,6% nos homens, com pico de incidência entre 50 e 59 anos. 4

7 205 O diagnóstico é feito por exame clínico, através da história, exame físico e testes específicos. A história clínica e ocupacional deve ser rigorosamente coletada para verificar os fatores etiológicos envolvidos. Os primeiros sintomas normalmente aparecem após um trabalho manual intenso e repetitivo. As queixas podem ser vagas, como dor difusa, parestesia e fadiga muscular, evoluindo com alterações das funções sensitivas, motoras ou tróficas, porém sempre limitadas ao território do nervo mediano. Durante a inspeção em casos crônicos pode-se notar hipotrofia ou até atrofia da região tenar; no exame físico os movimentos de coordenação do polegar e do indicador apresentamse alterados: débeis, rígidos e entorpecidos e a força de preensão diminuída. Os testes específicos mais utilizados são o teste de Phalen e o sinal de Tinel.13 Para o diagnóstico mais preciso é utilizada a eletroneuromiografia, na qual é verificada a velocidade de condução nervosa do nervo mediano. 6 A STC inicialmente apresenta-se como uma manifestação e dor noturna, formigamento e enfraquecimento. A fraqueza motora, a perda de sensibilidade, a perda de coordenação e a atrofia são sintomas mais tardios. O paciente acorda a noite com sensação de edema e parestesia em toda mão, principalmente nos três primeiros dedos. Os sintomas noturnos são praticamente patognomônicos, podendo ser casados por uma redistribuição do liquido extracelular durante o período em que o corpo permanece em decúbito. No exame físico se observam sinais subjetivos que são queixas de dormência, formigamento na mão, perda de força e hiporestesia que pode se erradiar até o braço e ombro. À medida que a condição avança mudanças sensitivas erradiam-se para o braço, axila e região cervical. É comum ocorrer uma disfunção autonômica ou hiperatividade simpática envolvendo os três primeiros dedos ou toda a mão. 1 A porção da mão envolvida é classicamente o polegar, segundo, terceiro e face radial do quarto dedo podendo apresentar falta de coordenação no punho, e hipersensibilidade ao frio. Frequentemente os pacientes referem acordar a noite com dor intensa tendo que sacudir a mão ou pendurá-las para fora da cama para aliviar os sintomas. Algumas atividades podem agravar a sintomatologia como dirigir e escrever por muito tempo. Tardamente poderá desenvolver diminuição do arco de movimento (ADM) e hipotrofia, evoluindo para a atrofia na região tênar da mão deixando os objetos cair com muita frequência, pois os músculos abdutores curtos e oponentes do polegar tornam-se fracos. 4 A fraqueza muscular e a diminuição de ADM também podem estar associadas ao edema. 4

8 206 As causas de LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) são diversas: Força Excessiva, Posturas Incorretas, Vibração e Compressão Repetitiva. A LER, DORT, segundo o Ministério da Previdência Social, através da Norma Técnica para Avaliação da Incapacidade (1993), fica como estágios evolutivos: Grau I: Sensação de peso e desconforto no membro afetado. Dor espontânea localizada nos membros superiores ou cintura escapular, ás vezes com pontadas que aparecem em caráter ocasional durante a jornada de trabalho e não interferem na produtividade. Não há uma irradiação nítida. Melhora com o repouso. E em geral leve e fugaz. Os sinais clínicos estão ausentes. A dor pode se manifestar durante o exame clínico, quando comprimida a massa muscular envolvida. Tem um bom prognóstico. Grau II: A dor e mais persistente e mais intensa e aparece durante a jornada de trabalho intermitentemente. E tolerável e permite o desempenho da atividade profissional, mas já com reconhecida redução da produtividade nos períodos de exacerbação. A dor torna-se mais localizada e pode estar acompanhada de formigamento e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade. Pode haver uma irradiação definida. A recuperação e mais demorada mesmo com o repouso e a dor pode aparecer, ocasionalmente, quando fora do trabalho durante as atividades domesticas. Os sinais clínicos, de modo geral, continuam ausentes. Pode ser observada, por vezes, pequena nodulação acompanhando a bainha dos tendões envolvidos. A palpação da massa muscular pode revelar hipertonia e dolorimento. Prognóstico favorável. Grau III: A dor torna-se mais persistente e mais forte e tem irradiação mais definida. O repouso em geral somente atenua a intensidade da dor, nem sempre fazendo-a desaparecer por completo, persistindo o dolorido. Há frequentes paroxismos dolorosos mesmo fora do trabalho, especialmente à noite. E frequente a perda de força muscular e parestesias. Há sensível queda da produtividade quando não impossibilidade de executar a função. Os trabalhos domésticos são limitados ao mínimo e muitas vezes não são executados. Os sinais clínicos estão presentes. O edema e frequente a recorrente, a hipertonia muscular e constante, as alterações da sensibilidade estão quase sempre presentes, especialmente nos paroxismos dolorosos e acompanhados por manifestações vagas como palidez e hiperemia e sudorese na mão. A mobilização ou palpação do grupo muscular acometido provoca dor forte. Nos quadros com comprometimento neurológico compressivo a

9 207 eletroneumiografia pode estar alterada. Nessa etapa o retorno à atividade produtiva e problemática. Prognostico reservado. Grau IV: A dor e forte continua, por vezes insuportável, levando o paciente a intenso sofrimento. Os movimentos acentuam consideravelmente a dor, que em geral se estendem a todo o membro afetado. Os paroxismos de dor ocorrem mesmo quando o membro está imobilizado. A perda de força e a perda do controle dos movimentos se fazem constantes. O edema e persistente e podem aparecer deformidades, provavelmente por processos fibróticos, reduzindo a circulação linfática de retorno. As atrofias, principalmente dos dedos, são comuns e atribuídas ao desuso. A capacidade de trabalho e anulada e a invalidez se caracteriza pela impossibilidade de um trabalho produtivo regular. Os atos da vida diária são também altamente prejudicados. Nesse estágio são comuns às alterações psicológicas com quadros de depressão, ansiedade e angustia. Prognostico sombrio. 7 Efeitos da bandagem terapêutica na absorção do edema na STC A procura de um material que se adapte à nossa realidade é de fundamental importância para o uso adequando nesses pacientes, uma vez que nosso clima é tropical e cujo poder econômico da população é baixo. Foi necessário encontrar novas alternativas de baixo custo, adaptadas ao clima do país e com função de exercer uma pressão ideal enquanto movimento favorecendo a drenagem de fluídos e manter a redução do membro. Quanto ás bandagens existem vários tipos de matérias e de confecção. Elas podem ser dividas pelas seguintes categorias: não elástica baixa elasticidade (<70%) média elasticidade (>70%-140%), alta elasticidade (>140%). Podem ainda ser divididas por subcategorias: não aderentes e aderentes ou autoadesivas (co-aderentes). No tratamento do linfedema as bandagens não elásticas ou de baixa elasticidade são as indicadas. 9 A indicação de bandagem é uma das formas mais eficazes de tratamento da síndrome do túnel do carpo na redução dos movimentos extremos da articulação do punho, medida que pode resultar na diminuição da pressão no interior do túnel. Raros são os estudos sobre o uso de bandagem em pacientes com STC. A técnica permite um alinhamento biomecânico articular diminuída a sobrecarga tendinosa, capsular, ligamentar e muscular, favorecendo a evolução de reabilitação. 1 O principal objetivo da aplicação de bandagens é fornecer apoio e proteção aos tecidos moles, sem limitar suas funções desnecessariamente. A técnica de aplicação de bandagem nos estágios finais do tratamento tem como objetivo auxiliar o paciente no retorno às atividades diárias.

10 208 O método funciona através de estímulos gerados pela força criativa da bandagem que promovem reações curativas na região lesionada. A bandagem ativa as terminações nervosas de acordo com a forma de aplicação e faz com que o cérebro responda ao estímulo trazendo melhora à área lesionada e diminuído a dor, isso ocorre porque a pressão exercida nos receptores, senovias e neurológicos, são aliviados através das ondulações que a bandagem promove elevando a pele, melhorando a circulação a sanguínea e permitindo que o sistema linfático flua mais livremente. A bandagem fica aplicada por um período de três a cinco dias, podendo ser substituída por uma hora. O número de trocas depende do tempo de uso, que varia de acordo com a gravidade da lesão e a reação de cada organismo. Segundo Brizzio (2009) A indicação de bandagens é uma das formas mais eficazes de tratamento da síndrome do túnel do carpo na redução dos movimentos extremos da articulação do punho, medida que resultar na diminuição da pressão no interior do túnel. De acordo com Silva (1999) A bandagem tem como função corrigir a função do músculo, melhorar a circulação linfática e sanguínea, aliviar dores e diminuir subluxação das articulações. 1 Segundo Silva et al (2011) no tratamento do linfedema as bandagens não elásticas ou baixa elasticidade são as indicadas. 9 V Conclusão A prevenção das lesões da Síndrome do túnel do carpo está relacionada a aspectos ergonômicos e as rotinas do trabalho. A conscientização do trabalhador e a prescrição de exercícios de alongamento e reforço muscular durante a jornada de trabalho são pontos muito importantes para prevenir a síndrome. Comprova-se que a intervenção fisioterapêutica é eficiente e também a forma mais econômica de reabilitação dessa patologia. A indicação de bandagem não elástica é uma das formas más econômicas e eficazes de tratamento da Síndrome do túnel do carpo, a técnica permite um alinhamento biomecânico articular, diminuindo a sobre carga tendinovial, favorecendo a evolução do processo da reabilitação melhorando a circulação e permitindo ao paciente o retorno das atividades de vida diária diminuindo assim a sobre carga muscular. É fundamental o diagnóstico precoce da síndrome do túnel do carpo a fim de evitar um dando irreversível do nervo do carpo. Concluímos que esse estudo trouxe maior conhecimento sobre a síndrome do túnel do carpo, desde a anatomia, fisiologia, até os métodos e recursos necessários para avaliar e diagnosticar a

11 209 síndrome. Através do presente estudo foram observados os efeitos da bandagem não elástica na absorção do edema na síndrome do túnel do carpo como uma das formas mais econômicas e eficazes de tratamento na síndrome, sendo muito satisfatório e favorecendo a evolução do processo de reabilitação permitindo a melhora e no quadro inflamatório e álgico e permitindo ao paciente o retorno a suas atividades de vida diária. Este estudo de caso é uma revisão literária na qual foi muito limitado devido à falta de embasamento cientifico, pois seria necessária uma maior base teórica sobre o assunto estudado para melhor desenvolvimento do estudo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Alecrim, S. M. Meija, M. P. D. Efeitos da bandagem no tratamento da síndrome do túnel do carpo. Pós-graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual- Faculdade. Disponível em: <marialecrim@yahoo.com.br> acessado em: 24/03/ Torres, M. C. Pereira, U, C. Reabilitação na Síndrome do Túnel do Carpo. Arq. Bras. Neurocir 28(4): , dezembro de Acessado em: 24/03/ Martins, S, R. Compressão do Nervo Mediano no Punho (Síndrome do Túnel do Carpo) acessado em: 31/03/ Filho, S.M.F. Bertoldo, O. G. Souza G, Barbiere. G. L. Revisão Interativa do Tratamento Fisioterapêutico para Síndrome do Túnel do Carpo. Revista Formar Interdisciplinar, Sobral v.1, n.3, p.53-59, jul-dez.2013 Acessado em 31/03/ Thompson, D. PT, M. Bandagem Funcional - aspectos teóricos Phty (Manip), MCPS, MPCP. Disponível: acessado em: 31/03/ Lianza, S. Schmidt, K. Fisioterapia e Reabilitação- Postado por Tornquist, A. Stefan. Domingo, 27 de março de 2011 ás 19:20 Acesso: 02/ 04/ Oliveira, I. A. C. Abordagem Fisioterapêutica na Síndrome do Túnel do Carpo decorrente da LERT, DORT em mulheres. Trabalho de Conclusão de Curso- UVA- Universidade Veiga de Almeida- Curso de Fisioterapia. Ano 2007 Acessado em: 02/04/ Clínica Deckers- Orientações médicas/ortopédicas. Av. Europa 887Jd.Europa- São Paulo\SP Tel.: (11) Disponível: < acessado em: 10/ 04/2015

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13 211 Apêndice 2 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Todos os trabalhos precisam receber a aprovação do (s) caso (s) para a execução do tratamento e para a publicação dos resultados da pesquisa. O protocolo a ser realizado com o paciente precisa estar descrito no termo de consentimento, a partir do modelo apresentado a seguir. (Efeitos da Bandagem Terapêutica na absorção do edema na Síndrome do túnel do carpo) Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Este termo refere-se à autorização, a ser concedida pelo paciente, para uso com fins científicos, das informações relativas aos resultados dos exames realizados na _ (Instituição). No presente estudo, o paciente autoriza a realização dos seguintes procedimentos: _ (descrever os procedimentos de avaliação), sem ônus de qualquer natureza, assim como a utilização destas informações dentro do sigilo e da ética profissional, somente para fins de pesquisa científica. A participação é voluntária e reversível, não haverá taxas extras em relação ao (s) procedimento (s) acima descrito (s) e sua decisão de participar ou não participar da pesquisa não afetará sua assistência médica na instituição. DO PACIENTE: Autorizo a realização dos procedimentos acima descritos e a utilização das informações obtidas em meus exames para a realização de trabalhos científicos, sabendo que estas informações serão utilizadas dentro do sigilo e da ética profissional, somente para fins de pesquisa científica. Data: / / Nome: Identidade: Órgão expedidor: Assinatura: Testemunha:

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