com base na charge abaixo, responda às questões de números 01 e 02.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "com base na charge abaixo, responda às questões de números 01 e 02."

Transcrição

1 com base na charge abaixo, responda às questões de números 01 e 02. ARTE MODERNA É UM SACO! PINTAM UM QUADRO COM UM ROMBO NO MEIO E ACHAM UMA OBRA-PRIMA... Peça Orçamentária Realista Adaptado de blogdokayser.blogspot.com.br. Questão 01 Na charge, além da crítica à arte moderna presente na fala do personagem, é possível identificar ainda outra crítica. Esta outra crítica está relacionada ao seguinte aspecto: (A) moral (B) estético (C) econômico (D) acadêmico Questão 02 Ao formular sua crítica, o personagem demonstra certo distanciamento em relação à arte moderna. Uma marca linguística que expressa esse distanciamento é o uso de: (A) terceira pessoa (B) frase declarativa (C) reticências ao final (D) descrição do objeto 2 Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação

2 com base no texto abaixo, responda às questões de números 03 a Recordações do escrivão Isaías Caminha Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que observei neles, no tempo em que estive na redação do O Globo, foi o bastante para não os amar, nem os imitar. São em geral de uma lastimável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de receitas, só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guiados por conceitos obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza. Se me esforço por fazê-lo literário é para que ele possa ser lido, pois quero falar das minhas dores e dos meus sofrimentos ao espírito geral e no seu interesse, com a linguagem acessível a ele. É esse o meu propósito, o meu único propósito. Não nego que para isso tenha procurado modelos e normas. Procurei-os, confesso; e, agora mesmo, ao alcance das mãos, tenho os autores que mais amo. (...) Confesso que os leio, que os estudo, que procuro descobrir nos grandes romancistas o segredo de fazer. Mas não é a ambição literária que me move ao procurar esse dom misterioso para animar e fazer viver estas pálidas Recordações. Com elas, queria modificar a opinião dos meus concidadãos, obrigá-los a pensar de outro modo, a não se encherem de hostilidade e má vontade quando encontrarem na vida um rapaz como eu e com os desejos que tinha há dez anos passados. Tento mostrar que são legítimos e, se não merecedores de apoio, pelo menos dignos de indiferença. Entretanto, quantas dores, quantas angústias! Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer ordem. Cercam-me dois ou três bacharéis idiotas e um médico mezinheiro, repletos de orgulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (...) Entretanto, se eu amanhã lhes fosse falar neste livro - que espanto! que sarcasmo! que crítica desanimadora não fariam. Depois que se foi o doutor Graciliano, excepcionalmente simples e esquecido de sua carta apergaminhada, nada digo das minhas leituras, não falo das minhas lucubrações intelectuais a ninguém, e minha mulher, quando me demoro escrevendo pela noite afora, grita-me do quarto: - Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã! De forma que não tenho por onde aferir se as minhas Recordações preenchem o fim a que as destino; se a minha inabilidade literária está prejudicando completamente o seu pensamento. Que tortura! E não é só isso: envergonho-me por esta ou aquela passagem em que me acho, em que me dispo em frente de desconhecidos, como uma mulher pública... Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes acordo, vem dela, unicamente dela. Quero abandoná-la; mas não posso absolutamente. De manhã, ao almoço, na coletoria, na botica, jantando, banhando-me, só penso nela. À noite, quando todos em casa se vão recolhendo, insensivelmente aproximo-me da mesa e escrevo furiosamente. Estou no sexto capítulo e ainda não me preocupei em fazê-la pública, anunciar e arranjar um bom recebimento dos detentores da opinião nacional. Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar um escritor mais hábil que a refaça e que diga o que não pude nem soube dizer. (...) Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti lá dentro. Eu que sofri e pensei não o sei narrar. Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum, e, sobretudo, pouco expressiva do que eu de fato tinha sentido. LIMA BARRETO Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação 3

3 Questão 03 O texto de Lima Barreto explora o recurso da metalinguagem, ao comentar, na sua ficção, o próprio ato de compor uma ficção. Esse recurso está exemplificado principalmente em: (A) São em geral de uma lastimável limitação de ideias, (l. 2-3) (B) Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer ordem. (l ) (C) Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã! (l. 24) (D) Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum, (l ) Questão 04 O personagem Isaías Caminha faz críticas àqueles que ele denomina literatos. No primeiro parágrafo, podemos entender que os chamados literatos são escritores com a característica de: (A) carecer de bons leitores (B) negar o talento individual (C) repetir regras consagradas (D) apresentar erros de escrita Questão 05 O personagem parece julgar quase todos que o rodeiam, mas não se exime de julgar também a si mesmo. Um julgamento autocrítico de Isaías Caminha está melhor ilustrado no seguinte trecho: (A) Confesso que os leio, que os estudo, (l. 10) (B) Mas não é a ambição literária que me move (l ) (C) Entretanto, quantas dores, quantas angústias! (l. 17) (D) Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti (l. 37) 4 Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação

4 Questão 06 só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, (l. 3-4) Esse trecho se refere à utilização do seguinte método de argumentação: (A) indutivo (B) dedutivo (C) dialético (D) silogístico Questão 07 Na descrição de sua situação e de seus sentimentos, o narrador utiliza diversos recursos coesivos, dentre eles o da adição. O fragmento do texto que exemplifica o recurso da adição está em: (A) repletos de orgulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (l ) (B) me dispo em frente de desconhecidos, como uma mulher pública... (l. 28) (C) Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes acordo, vem dela, (l ) (D) Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar um escritor mais hábil (l ) Questão 08 O emprego de sinais de pontuação contribui para a construção do sentido dos textos. O emprego de exclamações, no segundo parágrafo, reforça o seguinte elemento relativo ao narrador: (A) ironia (B) mágoa (C) timidez (D) insegurança Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação 5

5 com base no texto abaixo, responda às questões de números 09 a Ciência e Hollywood Infelizmente, é verdade: explosões não fazem barulho algum no espaço. Não me lembro de um só filme que tenha retratado isso direito. Pode ser que existam alguns, mas se existirem não fizeram muito sucesso. Sempre vemos explosões gigantescas, estrondos fantásticos. Para existir ruído é necessário um meio material que transporte as perturbações que chamamos de ondas sonoras. Na ausência de atmosfera, ou água, ou outro meio, as perturbações não têm onde se propagar. Para um produtor de cinema, a questão não passa pela ciência. Pelo menos não como prioridade. Seu interesse é tornar o filme emocionante, e explosões têm justamente este papel; roubar o som de uma grande espaçonave explodindo torna a cena bem sem graça. Recentemente, o debate sobre as liberdades científicas tomadas pelo cinema tem aquecido. O sucesso do filme O dia depois de amanhã (The day after tomorrow), faturando mais de meio bilhão de dólares, e seu cenário de uma idade do gelo ocorrendo em uma semana, em vez de décadas ou, melhor ainda, centenas de anos, levantaram as sobrancelhas de cientistas mais rígidos que veem as distorções com desdém e esbugalharam os olhos dos espectadores (a maioria) que pouco ligam se a ciência está certa ou errada. Afinal, cinema é diversão. Até recentemente, defendia a posição mais rígida, que filmes devem tentar ao máximo ser fiéis à ciência que retratam. Claro, isso sempre é bom. Mas não acredito mais que seja absolutamente necessário. Existe uma diferença crucial entre um filme comercial e um documentário científico. Óbvio, documentários devem retratar fielmente a ciência, educando e divertindo a população, mas filmes não têm necessariamente um compromisso pedagógico. As pessoas não vão ao cinema para serem educadas, ao menos como via de regra. Claro, filmes históricos ou mesmo aqueles fiéis à ciência têm enorme valor cultural. Outros educam as emoções através da ficção. Mas, se existirem exageros, eles não deverão ser criticados como tal. Fantasmas não existem, mas filmes de terror sim. Pode-se argumentar que, no caso de filmes que versam sobre temas científicos, as pessoas vão ao cinema esperando uma ciência crível. Isso pode ser verdade, mas elas não deveriam basear suas conclusões no que diz o filme. No mínimo, o cinema pode servir como mecanismo de alerta para questões científicas importantes: o aquecimento global, a inteligência artificial, a engenharia genética, as guerras nucleares, os riscos espaciais como cometas ou asteroides etc. Mas o conteúdo não deve ser levado ao pé da letra. A arte distorce para persuadir. E o cinema moderno, com efeitos especiais absolutamente espetaculares, distorce com enorme facilidade e poder de persuasão. O que os cientistas podem fazer, e isso está virando moda nas universidades norte-americanas, é usar filmes nas salas de aula para educar seus alunos sobre o que é cientificamente correto e o que é absurdo. Ou seja, usar o cinema como ferramenta pedagógica. Os alunos certamente prestarão muita atenção, muito mais do que em uma aula convencional. Com isso, será possível educar a população para que, no futuro, um número cada vez maior de pessoas possa discernir o real do imaginário. MARCELO GLEISER Adaptado de www1.folha.uol.com.br. 6 Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação

6 Questão 09 Marcelo Gleiser é um cientista que admite mudar de opinião se confrontado com novas evidências ou com novas reflexões. De acordo com o texto, o autor antes pensava que filmes devem tentar ao máximo ser fiéis à ciência que retratam, mas atualmente tem outra opinião. A opinião que hoje ele defende, acerca desse assunto, baseia-se na seguinte conclusão: (A) Existe uma diferença crucial entre um filme comercial e um documentário científico. (l. 17) (B) documentários devem retratar fielmente a ciência, educando e divertindo a população, (l. 18) (C) filmes históricos ou mesmo aqueles fiéis à ciência têm enorme valor cultural. (l. 21) (D) as pessoas vão ao cinema esperando uma ciência crível. (l ) Questão 10 A oposição entre ciência e Hollywood, expressa no título do artigo de Gleiser, corresponde a outra oposição bastante estudada no campo da literatura, que se verifica entre: (A) acontecimento e opinião (B) historicismo e atualidade (C) verdade e verossimilhança (D) particularização e universalismo Questão 11 Na construção argumentativa, uma estratégia comum é aquela em que se reconhecem dados ou fatos contrários ao ponto de vista defendido, para, em seguida, negá-los ou reduzir sua importância. O fragmento do texto que exemplifica essa estratégia é: (A) Infelizmente, é verdade: explosões não fazem barulho algum no espaço. (l. 1) (B) Pode ser que existam alguns, mas se existirem não fizeram muito sucesso. (l. 2-3) (C) Para um produtor de cinema, a questão não passa pela ciência. (l. 6) (D) Mas o conteúdo não deve ser levado ao pé da letra. (l ) Questão 12 No título do texto, a palavra Hollywood é empregada por causa da identificação entre a indústria cinematográfica e uma localidade dos Estados Unidos que concentra empresas do ramo. Esse emprego, portanto, configura uma figura de linguagem conhecida como: (A) metáfora (B) hipérbole (C) metonímia (D) eufemismo Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação 7

7 Questão 13 levantaram as sobrancelhas de cientistas mais rígidos que veem as distorções com desdém e esbugalharam os olhos dos espectadores (a maioria) que pouco ligam se a ciência está certa ou errada. (l ) O autor faz um paralelo entre as sobrancelhas levantadas dos cientistas e os olhos esbugalhados dos espectadores. Assim, os olhos esbugalhados dos espectadores representam o seguinte elemento: (A) reflexão (B) admiração (C) indiferença (D) expectativa Questão 14 Ao longo do texto, o autor procura evitar generalizações, admitindo, após algumas conclusões, a possibilidade de exceções. Essa atitude do autor está exemplificada em: (A) Sempre vemos explosões gigantescas, estrondos fantásticos. (l. 3) (B) Recentemente, o debate sobre as liberdades científicas tomadas pelo cinema tem aquecido. (l. 9) (C) Óbvio, documentários devem retratar fielmente a ciência, educando e divertindo a população, (l. 18) (D) As pessoas não vão ao cinema para serem educadas, ao menos como via de regra. (l ) Questão 15 Mas, se existirem exageros, eles não deverão ser criticados como tal. (l ) Esta afirmação, embora pareça contraditória, sugere um elemento fundamental para a compreensão do ponto de vista do autor. O fragmento que melhor sintetiza o ponto de vista expresso pela frase citada é: (A) Até recentemente, defendia a posição mais rígida, (l. 15) (B) filmes históricos ou mesmo aqueles fiéis à ciência têm enorme valor cultural. (l. 21) (C) A arte distorce para persuadir. (l. 29) (D) Os alunos certamente prestarão muita atenção, (l ) 8 Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação

8 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ SUB-REITORIA DE GRADUAÇÃO - SR-1 DEPARTAMENTO DE SELEÇÃO ACADÊMICA - DSEA GABARITO 1º EXAME DE QUALIFICAÇÃO 17 de junho de C ESPANHOL 22 A 44 C 2 A 16 A 23 A 45 D 3 D 17 D 24 D 46 A 4 C 18 B 25 C 47 B 5 D 19 C 26 B 48 D 6 A 20 C 27 D 49 A 7 D 21 A 28 D 50 A 8 B FRANCÊS 29 B 51 D 9 A 16 B 30 A 52 B 10 C 17 D 31 B 53 B 11 B 18 D 32 C 54 C 12 C 19 A 33 D 55 B 13 B 20 D 34 B 56 C 14 D 21 B 35 C 57 C 15 C INGLÊS 36 C 58 A 16 A 37 A 59 C 17 A 38 B 60 D 18 D 39 B 19 B 40 A 20 B 41 D 21 C 42 C 43 C

9 com base na Tira abaixo, responda às questões de números 01 a 03. Questão 01 VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, No segundo quadro da tira, a minhoca se esconde para não ser notada pelas cobras. Essa tentativa de desaparecimento da personagem é enfatizada pelo uso do seguinte recurso: (A) caráter exclamativo de uma fala (B) movimento conjunto das cobras (C) ausência da moldura do quadro (D) presença de personagens distintos Questão 02 No último quadro, a fala da minhoca revela uma reação comum das vítimas de discriminação. Essa fala deixa subentendida a intenção da personagem de: (A) atacar o opressor com alguma iniciativa (B) questionar a razão de vários preconceitos (C) aceitar sua condição de certa inferioridade (D) transferir seu problema para outro grupo Questão 03 Na tira, as duas cobras estão dialogando entre si, quando a minhoca interfere. Nessa situação, a repetição e o tom exclamativo da fala da minhoca destacam principalmente a seguinte característica da personagem: (A) raiva (B) ansiedade (C) intolerância (D) contrariedade Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação 3

10 com base no texto abaixo, responda às questões de números 04 a Nós, escravocratas Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos: o pernambucano Joaquim Nabuco. Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. Apesar da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão, como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em solenidade na Academia Brasileira de Letras. Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem acesso à educação de qualidade. Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos escravocratas. Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala. Somos escravocratas porque, até hoje, não fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade nos dias atuais. Somos escravocratas porque todos nós, que estudamos, escrevemos, lemos e obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusão dos que não estudaram. Como antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos. Somos escravocratas ao jogarmos, sobre os analfabetos, a culpa por não saberem ler, em vez de assumirmos nossa própria culpa pelas decisões tomadas ao longo de décadas. Privilegiamos investimentos econômicos no lugar de escolas e professores. Somos escravocratas, porque construímos universidades para nossos filhos, mas negamos a mesma chance aos jovens que foram deserdados do Ensino Médio completo com qualidade. Somos escravocratas de um novo tipo: a negação da educação é parte da obra deixada pelos séculos de escravidão. A exclusão da educação substituiu o sequestro na África, o transporte até o Brasil, a prisão e o trabalho forçado. Somos escravocratas que não pagamos para ter escravos: nossa escravidão ficou mais barata, e o dinheiro para comprar os escravos pode ser usado em benefício dos novos escravocratas. Como na escravidão, o trabalho braçal fica reservado para os novos escravos: os sem educação. Negamo-nos a eliminar a obra da escravidão. Somos escravocratas porque ainda achamos naturais as novas formas de escravidão; e nossos intelectuais e economistas comemoram minúscula distribuição de renda, como antes os senhores se vangloriavam da melhoria na alimentação de seus escravos, nos anos de alta no preço do açúcar. Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena. Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a escravidão. Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução 4 Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação

11 40 educacional que poderia completar a quase-abolição de Não ousamos romper as amarras que envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão nos envergonhava e amarrava nosso avanço. Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra criada pela escravidão continua, porque continuamos escravocratas. E, ao continuarmos escravocratas, não libertamos os escravos condenados à falta de educação. CRISTOVAM BUARQUE Adaptado de 30/01/2000. Questão 04 Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. (l. 2-4) Na frase acima, Cristovam Buarque define Joaquim Nabuco de quatro maneiras. As três primeiras definições partem de determinadas pressuposições. Uma pressuposição que se pode deduzir da leitura do fragmento é: (A) ativistas têm abraçado muitas causas (B) intelectuais costumam resistir à ação (C) políticos ousam pensar a respeito de tudo (D) pensadores têm lutado pelo fim da escravidão Questão 05 Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão (l. 5-6) No início do texto, o autor cita entre aspas as frases de Joaquim Nabuco para, em seguida, se posicionar pessoalmente perante seu conteúdo. Para o autor, a obra da escravidão caracteriza-se fundamentalmente por: (A) manter-se através da educação excludente (B) atenuar-se em função da distribuição de renda (C) aumentar por causa do índice de analfabetismo (D) enfraquecer-se graças ao acesso à escolarização Questão 06 A expressão somos escravocratas é repetida quatro vezes no texto que, embora assinado pelo autor Cristovam Buarque, é todo enunciado na primeira pessoa do plural. O uso dessa primeira pessoa do plural, relacionado à escravidão, reforça principalmente o objetivo de: (A) situar a desigualdade social (B) apontar o aumento da exclusão social (C) responsabilizar a sociedade brasileira (D) demonstrar a importância da educação Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação 5

12 Questão 07 No desenvolvimento da argumentação, o autor enumera razões específicas, facilmente constatadas no cotidiano, para sustentar sua opinião, anunciada no título, de que todos nós seríamos ainda escravocratas. Esse método argumentativo, que apresenta elementos específicos da experiência social cotidiana, para deles extrair uma conclusão geral, é conhecido como: (A) direto (B) dialético (C) dedutivo (D) indutivo Questão 08 Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, (l. 13) A forma sublinhada introduz uma relação de tempo. A ela, entretanto, se associa outra relação de sentido. Essa outra relação de sentido presente na frase acima é de: (A) causa (B) contraste (C) conclusão (D) comparação Questão 09 Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena. (l ) O fragmento acima apresenta duas enumerações que, separadas pelo tempo, exemplificam um mesmo processo. Pela leitura do 8º parágrafo, pode-se concluir que os exemplos enumerados se referem a: (A) gestos naturais (B) soluções ousadas (C) medidas parciais (D) melhorias na renda 6 Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação

13 Questão 10 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase-abolição de (l ) A criação da palavra composta, quase-abolição, cumpre principalmente a função de: (A) desfazer a contradição entre os termos (B) estabelecer a gradação entre os termos (C) enfatizar a abstração de um dos termos (D) restringir o sentido de um dos termos com base no texto abaixo, responda às questões de números 11 a 15. Igual-Desigual Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinho são iguais. Todos os filmes norte-americanos são iguais. Todos os filmes de todos os países são iguais. Todos os best-sellers 1 são iguais Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais. Todos os partidos políticos são iguais. Todas as mulheres que andam na moda são iguais. Todas as experiências de sexo são iguais. Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós 2 são iguais e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. Todas as guerras do mundo são iguais. Todas as fomes são iguais. Todos os amores, iguais iguais iguais. Iguais todos os rompimentos. A morte é igualíssima. Todas as criações da natureza são iguais. Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais. Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa. 25 Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar. 1 best-sellers - livros mais vendidos 2 gazéis, virelais, sextinas, rondós - tipos de poema CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Nova reunião: 19 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação 7

14 Questão 11 O poema de Carlos Drummond de Andrade se caracteriza por uma repetição considerada estilística, porque é claramente feita para produzir um sentido. Pode-se dizer que a repetição da expressão são iguais é empregada para reforçar o sentido de: (A) afirmação da igualdade no mundo de hoje (B) subversão da igualdade pelo raciocínio lógico (C) valorização da igualdade das experiências vividas (D) constatação da igualdade entre fenômenos diversos Questão 12 e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. (v ) Os versos livres são aqueles que não se submetem a um padrão. Considerando essa definição, identifica-se nos versos acima a figura de linguagem denominada: (A) antítese (B) metáfora (C) metonímia (D) eufemismo Questão 13 Todos os amores, iguais iguais iguais. (v. 19) A intensificação da repetição do termo iguais no mesmo verso, relacionado a amores, enfatiza determinada crítica que o poeta pretende fazer. A crítica de Drummond se dirige às relações amorosas, no que diz respeito ao seguinte aspecto: (A) exagero (B) padronização (C) desvalorização (D) superficialidade 8 Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação

15 Questão 14 Todo ser humano é um estranho ímpar. (v ) No contexto, a associação dos adjetivos estranho e ímpar sugere que cada ser humano não se conhece completamente. Isto acontece porque cada indivíduo pode ser caracterizado como: (A) solitário (B) singular (C) intolerante (D) indiferente Questão 15 O título do poema anuncia a noção de desigualdade. Pela leitura do conjunto do texto, é possível concluir que a desigualdade entre os homens diz respeito principalmente a: (A) traços individuais (B) convicções políticas (C) produções culturais (D) orientações filosóficas Vestibular Estadual ª fase Exame de Qualificação 9

16 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ SUB-REITORIA DE GRADUAÇÃO - SR-1 DEPARTAMENTO DE SELEÇÃO ACADÊMICA - DSEA 2º EXAME DE QUALIFICAÇÃO 16 de setembro de 2012 GABARITO 1 C ESPANHOL 22 B 44 B 2 D 16 B 23 A 45 C 3 B 17 C 24 C 46 A 4 B 18 D 25 C 47 D 5 A 19 A 26 C 48 B 6 C 20 D 27 B 49 C 7 D 21 B 28 A 50 D 8 A FRANCÊS 29 B 51 A 9 C 16 A 30 D 52 A 10 D 17 B 31 C 53 A 11 D 18 A 32 B 54 A 12 A 19 C 33 B 55 D 13 B 20 B 34 D 56 C 14 B 21 D 35 C 57 D 15 A INGLÊS 36 A 58 C 16 D 37 D 59 B 17 A 38 A 60 D 18 A 39 A 19 C 40 D 20 B 41 D 21 D 42 A 43 B

Argumentação, reflexão e método Língua Portuguesa e Literatura 145

Argumentação, reflexão e método Língua Portuguesa e Literatura 145 Atividade extra Argumentação, reflexão e método Questão 1 (Uerj 2013 adaptada) Recordações do escrivão Isaías Caminha Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que observei

Leia mais

Questão 2 ( Uerj 2013)

Questão 2 ( Uerj 2013) c. Primeiro peguei 10 gramas das substâncias em pó, que estavam em frascos, uma amarela (A) outra branca (B) e coloquei ambas em uma placa de vidro, onde misturei com uma espátula, com 2 gotas de água

Leia mais

Tipos de raciocínio (tema da UERJ)

Tipos de raciocínio (tema da UERJ) Como e porque sou romancista Minha mãe e minha tia se ocupavam com trabalhos de costuras, e as amigas para não ficarem ociosas as ajudavam. Dados os primeiros momentos à conversação, passava-se à leitura

Leia mais

1ª Revisão para Uerj. 1ª Revisão para Uerj Monitor: Maria Carolina Coelho 26 e 28/05/2014. Material de apoio para Monitoria

1ª Revisão para Uerj. 1ª Revisão para Uerj Monitor: Maria Carolina Coelho 26 e 28/05/2014. Material de apoio para Monitoria 1. Texto para as questões 1 e 2 A segunda e a terceira estrofes retratam a língua em imagens opostas. Ao estado de rigidez se segue o de uma mudança gradual. Considerando a terceira estrofe, apresente

Leia mais

Análise de Discursos Textuais e Aspectos Linguísticos

Análise de Discursos Textuais e Aspectos Linguísticos Análise de Discursos Textuais e Aspectos Linguísticos Com base na imagem, responda às questões (1) e (2): 1. Na charge, além da crítica à arte moderna presente na fala do personagem, é possível identificar

Leia mais

SEMANA UERJ E CEDERJ DICAS QUENTINHAS PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL

SEMANA UERJ E CEDERJ DICAS QUENTINHAS PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL SEMANA UERJ E CEDERJ DICAS QUENTINHAS PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL Laryssa Naumann Coordenação: Diogo e Luciano TÓPICOS MAIS RELEVANTES PARA O E.Q DA UERJ Figuras de linguagem (cap. 3) O texto argumentativo (cap.

Leia mais

9 COLÉGIO PEDRO II MEC PORTUGUÊS ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO

9 COLÉGIO PEDRO II MEC PORTUGUÊS ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO 9 COLÉGIO PEDRO II MEC PORTUGUÊS - 2006 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO TEXTO I: PENSAR É VIVER Não tenho nenhuma receita, nenhum facilitador para se entender a vida: ela é confusão mesmo. A gente avança

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II - MEC Exame de Seleção e Classificação à 1ª Série do Ensino Médio Português Noturno

COLÉGIO PEDRO II - MEC Exame de Seleção e Classificação à 1ª Série do Ensino Médio Português Noturno COLÉGIO PEDRO II - MEC Exame de Seleção e Classificação à 1ª Série do Ensino Médio - 2006 Português Noturno TEXTO I: PENSAR É VIVER Não tenho nenhuma receita, nenhum facilitador para se entender a vida:

Leia mais

Análise de discursos textuais: questões

Análise de discursos textuais: questões Análise de discursos textuais: questões Com base no texto a seguir, responda às questões (1) e (2): Os Poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II - MEC Exame de Seleção e Classificação à 1ª Série do Ensino Médio Português Diurno

COLÉGIO PEDRO II - MEC Exame de Seleção e Classificação à 1ª Série do Ensino Médio Português Diurno COLÉGIO PEDRO II - MEC Exame de Seleção e Classificação à 1ª Série do Ensino Médio - 2006 Português Diurno TEXTO I: PENSAR É VIVER Não tenho nenhuma receita, nenhum facilitador para se entender a vida:

Leia mais

PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 57 PRODUÇÃO LITERÁRIA: PRÉ-MODERNISMO E VANGUARDAS EUROPEIAS

PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 57 PRODUÇÃO LITERÁRIA: PRÉ-MODERNISMO E VANGUARDAS EUROPEIAS PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 57 PRODUÇÃO LITERÁRIA: PRÉ-MODERNISMO E VANGUARDAS EUROPEIAS e a b c d e Como pode cair no enem (PICASSO, P. Les Demoiselles d Avignon. Nova York, 1907. In: ARGAN, G.

Leia mais

- Metalinguagem - Verdade / Verossimilhança

- Metalinguagem - Verdade / Verossimilhança Não esqueçam de estudar para o que é relevante para o Vestibular UERJ. Não percam tempo estudando todo o conteúdo pedido, porque este é surreal e não vai cair. Como sempre, vamos atentar e reforçar o que

Leia mais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

CONSIDERAÇÕES INICIAIS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Está apresentação não tem a intenção de mostrar-se como uma teoria válida para qualquer contesto da Língua Portuguesa. Ela se destina apenas a atender uma solicitação de colegas

Leia mais

1ª Série do ensino médio

1ª Série do ensino médio 1ª Série do ensino médio Texto I O VIAJANTE (Compositor Desconhecido) Eu me sinto um tolo Como um viajante Pela sua casa Pássaro sem asa Rei da covardia E se guardo tanto Essas emoções Nessa caldeira fria

Leia mais

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA 3ª SÉRIE EM TAREFA DA SEMANA DE 04 DE AGOSTO A 08 DE AGOSTO 13ª SEMANA

LÍNGUA PORTUGUESA 3ª SÉRIE EM TAREFA DA SEMANA DE 04 DE AGOSTO A 08 DE AGOSTO 13ª SEMANA LÍNGUA PORTUGUESA 3ª SÉRIE EM TAREFA DA SEMANA DE 04 DE AGOSTO A 08 DE AGOSTO 13ª SEMANA Recordações do escrivão Isaías Caminha Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O

Leia mais

Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção.

Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção. Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção. LAERTE/ACERVO DO CARTUNISTA Laerte. Classificados. São Paulo: Devir, 2001. p. 45. 1 Nessa tira há uma situação do cotidiano

Leia mais

FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE LINGUAGEM Figuras de linguagem figura do latim aspecto, forma, aparência. Exercem papel preponderante na construção do sentido do texto literário. QUAIS AS FIGURAS DE LINGUAGEM MAIS COMUNS?

Leia mais

Descoberta e Invenção: o lugar da argumentação nos textos dissertativos

Descoberta e Invenção: o lugar da argumentação nos textos dissertativos Atividade extra Descoberta e Invenção: o lugar da argumentação nos textos dissertativos Questão 1 (UFPR 2013) Leia o texto a seguir: Ao realizar um experimento no laboratório da escola, um estudante fez

Leia mais

Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas

Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas Análise Estética (formal) Análise Estilística (figuras de linguagem) Análise Gramatical (morfossintática) Análise Semântica (de significado) Análise

Leia mais

REFUGIADOS Fluxo de refugiados para a Europa

REFUGIADOS Fluxo de refugiados para a Europa PROVA DE SELEÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA SÉRIE: 8º ANO Data: 12/12/2015 Candidato (a): Valor: 10 Obtido: Leia o fragmento da reportagem para responder às questões de 1 e 2. REFUGIADOS Fluxo de refugiados para

Leia mais

LITERATURA. PROF(a). REBEKKA MENEZES

LITERATURA. PROF(a). REBEKKA MENEZES LITERATURA PROF(a). REBEKKA MENEZES // QUESTÃO 01 Porque a realidade é inverossímil Escusando-me1 por repetir truísmo2 tão martelado, mas movido pelo conhecimento de que os truísmos são parte inseparável

Leia mais

TEMAS/DOMÍNIOS Conteúdos Objectivos Tempos Avaliação Textos dos domínios transacional e

TEMAS/DOMÍNIOS Conteúdos Objectivos Tempos Avaliação Textos dos domínios transacional e Ano Letivo 2017/2018 Ciclo de Formação: 2016-2019 Nº DO PROJETO: POCH-01-5571-FSE-001158 CURSO PROFISSIONAL 11ºANO PORTUGUÊS PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa de Português dos Cursos

Leia mais

Por. Raphael Hormes. Monitor: Bruna Basile

Por. Raphael Hormes. Monitor: Bruna Basile Por. Professor: Eduardo Valladares Raphael Hormes Monitor: Bruna Basile Figuras de Linguagem 02 nov EXERCÍCIOS DE AULA 1. Canção do vento e da minha vida O vento varria as folhas, O vento varria os frutos,

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo de PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo de PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM ENSINO SECUNDÁRIO Ano Letivo de 2018-2019 PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGUÊS 11º ANO Documentos Orientadores: Programa de Português do Ensino Secundário, Metas Curriculares

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental 175 identificam os elementos constitutivos da organização interna do gênero, em receita culinária; localizam itens explícitos de informação, relativos à descrição

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS CLÁSSICAS E ROMÂNICAS PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/2019 PORTUGUÊS - 11.º CURSO PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA SISTEMAS

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS CLÁSSICAS E ROMÂNICAS PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/2019 PORTUGUÊS - 11.º CURSO PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA SISTEMAS DOMÍNIOS/ OBJETIVOS COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL LEITURA ESCRITA EDUCAÇÃO LITERÁRIA GRAMÁTICA DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS CLÁSSICAS E ROMÂNICAS PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/2019 PORTUGUÊS - 11.º CURSO PROFISSIONAL

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ELETRICISTA

CONCURSO PÚBLICO ELETRICISTA ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGICOS CONCURSO PÚBLICO PROVA PARA CARGO DE: ELETRICISTA * ATENÇÃO - CONFIRA SE ESTA PROVA CORRESPONDE AO CARGO QUE VOCÊ CONCORRE * Neste Caderno

Leia mais

- Sou eu mesma, às suas ordens! Pode entrar! Seja bem vinda!

- Sou eu mesma, às suas ordens! Pode entrar! Seja bem vinda! O anúncio dizia que a vidente resolvia todos os pro-blemas, inclusive os do coração. Mesmo ao preço de R$ 20,00 a consulta, Amélia decidiu procurá-la. Bate à porta do endereço indicado. Vem atendê-la uma

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 31/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 31/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 31/360 PORTUGUÊS INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material é GRATUITO

Leia mais

Jimboê. Português. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 1 o bimestre

Jimboê. Português. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 1 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao primeiro bimestre escolar ou às Unidades 1 e 2 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê Português 4 o ano Avaliação 1 o bimestre 1 Avaliação Português NOME:

Leia mais

In: TAVARES, Ulisses. O eu entre nós. São Paulo: Núcleo Pindaíba Edições e Debates, (Coleção PF)

In: TAVARES, Ulisses. O eu entre nós. São Paulo: Núcleo Pindaíba Edições e Debates, (Coleção PF) PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== Leia o poema abaixo

Leia mais

A Leitura em Voz Alta

A Leitura em Voz Alta A Leitura em Voz Alta A Leitura em voz alta Escolher bem os livros As listas de livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura para os diferentes anos de escolaridade podem apoiar a selecção de obras

Leia mais

Tipos e técnicas de introdução. Paragrafação de início de texto dissertativo argumentativo

Tipos e técnicas de introdução. Paragrafação de início de texto dissertativo argumentativo Tipos e técnicas de introdução Paragrafação de início de texto dissertativo argumentativo Introdução A primeira parte do texto dissertativo é a introdução. Nela, são apresentados o tema e, normalmente,

Leia mais

DOCUMENTÁRIO. Prof. André Galvan. Bill Nichols Introdução ao Documentário

DOCUMENTÁRIO. Prof. André Galvan. Bill Nichols Introdução ao Documentário DOCUMENTÁRIO Prof. André Galvan Bill Nichols Introdução ao Documentário DOCUMENTÁRIO Documentário é um gênero cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da realidade. Mas dessa

Leia mais

UFPR - 2ª FASE - REDAÇÃO - CURCEP PROFª ANDRÉA ZELAQUETT GÊNEROS TEXTUAIS MAIS COBRADOS

UFPR - 2ª FASE - REDAÇÃO - CURCEP PROFª ANDRÉA ZELAQUETT GÊNEROS TEXTUAIS MAIS COBRADOS UFPR - 2ª FASE - REDAÇÃO - CURCEP PROFª ANDRÉA ZELAQUETT GÊNEROS TEXTUAIS MAIS COBRADOS 1 - RESUMO Resumir as informações mais importantes de um texto com suas palavras, sem copiar e sem acrescentar novas

Leia mais

VESTIBULAR 2013 GABARITOS E COMENTÁRIOS

VESTIBULAR 2013 GABARITOS E COMENTÁRIOS VESTIBULAR 2013 GABARITOS E COMENTÁRIOS GRUPOS 1, 3 E 4 (1º DIA 14/10/2012) PROVA DISCURSIVA DE PORTUGUÊS E LITERATURA VESTIBULAR PUC-RIO 2013 GABARITO PORTUGUÊS E LITERATURA BRASILEIRA DISCURSIVA ATENÇÃO:

Leia mais

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64)

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS ANO LETIVO 2017/2018 PORTUGUÊS 12º ANO 1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) Oralidade O11 Compreensão do oral Unidade S/N (Conclusão da planificação do 11º Ano) Cânticos

Leia mais

Artigo de opinião expressar o ponto de vista ou opinião

Artigo de opinião expressar o ponto de vista ou opinião Gênero Textual: Artigo de opinião Texto argumentativo que visa expressar o ponto de vista ou opinião do autor sobre determinado assunto e convencer o leitor da pertinência dessa opinião. Artigo de opinião

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

Documento curricular. 2º Trimestre

Documento curricular. 2º Trimestre Documento curricular 9º ano 2º Trimestre - 2017 Língua Portuguesa Caros pais, Relacionamos no quadro abaixo os conteúdos que serão trabalhados com os alunos neste 2º trimestre. Entenda-se por conteúdos

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

Textos verbais e não verbais: Charges, Cartum e tirinhas.

Textos verbais e não verbais: Charges, Cartum e tirinhas. Textos verbais e não verbais: Charges, Cartum e tirinhas. A Charge A charge utiliza linguagem não-verbal para expressar uma ideia de maneira humorística. Às vezes, a figura também é acompanhada de texto.

Leia mais

Figuras de linguagem são recursos estilísticos utilizados no nível dos sons, das palavras, das estruturas sintáticas ou do significado para dar maior

Figuras de linguagem são recursos estilísticos utilizados no nível dos sons, das palavras, das estruturas sintáticas ou do significado para dar maior Figuras de linguagem são recursos estilísticos utilizados no nível dos sons, das palavras, das estruturas sintáticas ou do significado para dar maior valor expressivo à linguagem. Figuras sonoras Em contextos

Leia mais

COLÉGIO SANTA CATARINA - Juiz de Fora - MG Atividade de Redação Data: / / Professora: Rosângela Noronha. Aluno(a): nº: 8º Ano - Turma:

COLÉGIO SANTA CATARINA - Juiz de Fora - MG Atividade de Redação Data: / / Professora: Rosângela Noronha. Aluno(a): nº: 8º Ano - Turma: COLÉGIO SANTA CATARINA - Juiz de Fora - MG Atividade de Redação Data: / / Professora: Rosângela Noronha Aluno(a): nº: 8º Ano - Turma: A argumentação consiste na habilidade de mobilização de estratégias

Leia mais

Coletânea de Questões do Exame de Qualificação - Vestibulares 2009 a 2013 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Português)

Coletânea de Questões do Exame de Qualificação - Vestibulares 2009 a 2013 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Português) Questões coletadas da "Revista Eletrônica do Vestibular" (www.revista.vestibular.uerj.br). Todos os direitos reservados à Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Conheça as Táticas de Guerrilha para

Leia mais

Redação (Aula 01) Profª Dayane Cristine Negri Profº Rafael Semensi Profª Tatiane Matos Vieira 02/03/2.010

Redação (Aula 01) Profª Dayane Cristine Negri Profº Rafael Semensi Profª Tatiane Matos Vieira 02/03/2.010 Redação (Aula 01) 02/03/2.010 Profª Dayane Cristine Negri Profº Rafael Semensi Profª Tatiane Matos Vieira 1 Contato: MSN: rafaelsemensi@hotmail.com e-mail pessoal: rafasemensi@gmail.com Rafael Semensi

Leia mais

Sobre a crônica "Sondagem", de Carlos Drummond de Andrade, responda às questões a seguir.

Sobre a crônica Sondagem, de Carlos Drummond de Andrade, responda às questões a seguir. PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= =============================================================================

Leia mais

Exercícios de Revisão dos Temas Trabalhados

Exercícios de Revisão dos Temas Trabalhados Exercícios de Revisão dos Temas Trabalhados Aula ao Vivo O artigo do qual retiramos o texto abaixo aborda a seguinte questão: chamar ou não pessoas surdas de deficientes. Nele, discute-se a possibilidade

Leia mais

PORTUGUÊS. 1. Segundo o texto, As crianças de hoje, na média, têm cabeças melhores do que tiveram seus pais e avós na mesma idade.

PORTUGUÊS. 1. Segundo o texto, As crianças de hoje, na média, têm cabeças melhores do que tiveram seus pais e avós na mesma idade. PROFESSOR(A): FERNANDA MACHADO ALUNO(A): Nº SÉRIE: 7º ANO TURMA: TURNO: MANHÃ / /2018 PORTUGUÊS EXERCÍCIO DE REVISÃO LEIA O TEXTO A SEGUIR E RESPONDA ÀS QUESTÕES QUE SEGUEM: QUESTÕES OBJETIVAS As crianças

Leia mais

Interpretação de Texto I Português Prof. Thiago Omena

Interpretação de Texto I Português Prof. Thiago Omena Português Prof. Thiago Omena // INTERPRETAÇÃO DE TEXTO I Segundo FÁVERO (1997), "O texto consiste em qualquer passagem falada ou escrita que forma um todo significativo independente de sua extensão". Dessa

Leia mais

Características Não-usuário Usuário Sexo Masculino 50% 50% Feminino 50% 50%

Características Não-usuário Usuário Sexo Masculino 50% 50% Feminino 50% 50% QUESTÕES DISCURSIVAS 1) Leia, com atenção, a tabela modificada abaixo, publicada na Revista Saúde Pública, vol. 39, nº. 4, São Paulo, em agosto de 2005, sobre os dados sociodemográficos dos grupos de nãousuários

Leia mais

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO. Prof. Me. William Alves INSTITUTO VENTURO

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO. Prof. Me. William Alves INSTITUTO VENTURO COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Prof. Me. William Alves INSTITUTO VENTURO Compreensão e interpretação de textos é um tema que, geralmente, está presente em todos os concursos públicos. Porém, a maioria

Leia mais

Lógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens?

Lógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens? 1- O que é o Modus Ponens? Lógica Proposicional R: é uma forma de inferência válida a partir de duas premissas, na qual se se afirma o antecedente do condicional da 1ª premissa, pode-se concluir o seu

Leia mais

Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativoargumentativo

Carta: quando se trata de carta aberta ou carta ao leitor, tende a ser do tipo dissertativoargumentativo Gêneros textuais Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas,

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

A dissertação argumentativa exige que você opine e tente convencer o leitor a respeito de algo.

A dissertação argumentativa exige que você opine e tente convencer o leitor a respeito de algo. COMO ARGUMENTAR? A dissertação argumentativa exige que você opine e tente convencer o leitor a respeito de algo. Para isso, é preciso que você apresente argumentos bem fundamentados. Um bom argumento oferece

Leia mais

Gêneros Textuais. E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais?

Gêneros Textuais. E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais? Gêneros Textuais E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais? Para começar, vamos observar as imagens abaixo, reproduções de uma receita, uma manchete de

Leia mais

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO PALAVRAS-CHAVE: MODERNISMO; CARLOS DRUMMOND; PONTUAÇÃO; MANIFESTO TEXTO

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 4º BIMESTRE AUTORIA HELOISA MAGALHAES GOULART DE ANDRADE Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Wellington Muniz Por Karen Lemos Nos

Leia mais

Colégio salesiano dom Bosco FIGURAS DE LINGUAGEM PROFESSORA: HILANETE PORPINO DE PAIVA

Colégio salesiano dom Bosco FIGURAS DE LINGUAGEM PROFESSORA: HILANETE PORPINO DE PAIVA Colégio salesiano dom Bosco FIGURAS DE LINGUAGEM PROFESSORA: HILANETE PORPINO DE PAIVA JUlHO/2017 CONCEITO Figuras de linguagem são recursos de expressão, utilizados por um escritor, com o objetivo de

Leia mais

PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 13 RELAÇÕES LÓGICO-SEMÂNTICAS DO TEXTO: FALHAS DE RACIOCÍNIO SOFISMAS

PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 13 RELAÇÕES LÓGICO-SEMÂNTICAS DO TEXTO: FALHAS DE RACIOCÍNIO SOFISMAS PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 13 RELAÇÕES LÓGICO-SEMÂNTICAS DO TEXTO: FALHAS DE RACIOCÍNIO SOFISMAS Como pode cair no enem Deus existe? Algumas pessoas não sabem responder a essa pergunta. Outras não têm

Leia mais

Solução Comentada Prova de Língua Portuguesa

Solução Comentada Prova de Língua Portuguesa Leia o fragmento abaixo que serve de base para as questões 01 e 02. Do ponto de vista mais geral da obra de Machado de Assis pode-se afirmar que Memórias Póstumas de Brás Cubas é o mais importante, por

Leia mais

Proposta de Redação Tema: Conto fantástico

Proposta de Redação Tema: Conto fantástico Proposta de Redação Tema: Conto fantástico Tema central: Criação de um conto fantástico Produção de texto Introdução: O conto fantástico é um gênero que tem como característica o fato de apresentar ou

Leia mais

ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA 4ª S SÉRIES A-B-C-D-E

ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA 4ª S SÉRIES A-B-C-D-E Nome: n.º 4ª série Barueri, / / 2009 Disciplina: Língua Portuguesa 2ª POSTAGEM ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA 4ª S SÉRIES A-B-C-D-E Orientações para o desenvolvimento das atividades: - Leia atentamente

Leia mais

O ENEM E AS FIGURAS DE LINGUAGEM (ENEM 2006)

O ENEM E AS FIGURAS DE LINGUAGEM (ENEM 2006) O ENEM E AS FIGURAS DE LINGUAGEM (ENEM 2006) Aula de Português A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que quer dizer?

Leia mais

A_Prova GRUPO I PARTE A. Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado. PROVA-MODELO 3

A_Prova GRUPO I PARTE A. Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado. PROVA-MODELO 3 A_Prova 90 PROVA-MODELO 3 GRUPO I PARTE A Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado. 1 2 2.º Ciclo Português 91 3 4 VOCABULÁRIO 1 Circe na mitologia grega, uma feiticeira.

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

APRESENTA. Exercícios para uma adjetivação sugestiva

APRESENTA. Exercícios para uma adjetivação sugestiva APRESENTA Exercícios para uma adjetivação sugestiva 01 Quem sou Desde criança, as palavras me fascinam. De belas histórias ouvidas ao pé da cama, até as grandes aventuras de Monteiro Lobato devoradas no

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA AVALIA BH 1º, 2º E 3º CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA AVALIA BH 1º, 2º E 3º CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA AVALIA BH 1º, 2º E 3º CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Na realização de uma avaliação educacional em larga escala, é necessário que os objetivos da

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano Letivo 2018/2019 Ensino Secundário PORTUGUÊS 12º ANO Documentos Orientadores: Programa de Português do Ensino Secundário, Metas Curriculares

Leia mais

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO PALAVRAS-CHAVE: Modernismo; Carlos Drummond de Andrade; concordância nominal; manifesto. EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO

Leia mais

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista.

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. OBJETIVOS social; realista; - Releitura das aulas 1, 2 e 3. (Fonte:

Leia mais

Education and Cinema. Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo **

Education and Cinema. Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo ** Educação e Cinema Education and Cinema Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo ** Rosália Duarte é professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação, da PUC do Rio de

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ARGUMENTAÇÃO (MODOS DE ORGANIZAR O DISCURSO PARTE I) ARGUMENTAÇÃO Argumentar significa apresentar um conjunto de razões a favor de uma conclusão ou oferecer dados favoráveis para

Leia mais

A questão está errada, pois pronome de tratamento para de referir à princesas, principes é vossa alteza ou somente alteza.

A questão está errada, pois pronome de tratamento para de referir à princesas, principes é vossa alteza ou somente alteza. HABILITAÇÃO: LÍNGUA PORTUGUESA QUESTÃO 2 Candidato: Vera Lucia Araujo Gonçalves Habilitação: Língua Portuguesa Inscrição: 4651 2-) Analise as afirmações a seguir: I. As características da princesa que

Leia mais

Figuras de Linguagem. Anáfora Repetição constante de palavras no início de vários versos, como a expressão: E agora...

Figuras de Linguagem. Anáfora Repetição constante de palavras no início de vários versos, como a expressão: E agora... Anáfora Metáfora Antítese Hipérbole Aliteração Assonância Quiasmo Polissíndeto Eufemismo Prosopopéia Comparação Metonímia Ironia Elipse Assíndeto Onomatopeia Paradoxo Figuras de Linguagem Anáfora Repetição

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO A opção [A] poderia ser levada em consideração se atendêssemos apenas à primeira parte da assertiva, pois a imagem da sequência de letras dispostas na lousa alude a um jogo fonético, imprimindo um tom

Leia mais

Como pensar fora da caixa e driblar as oscilações das criptomoedas

Como pensar fora da caixa e driblar as oscilações das criptomoedas Como pensar fora da caixa e driblar as oscilações das criptomoedas "É muito comum falar-se em pensar fora da caixa. Na verdade, esse é o grande segredo das pessoas que dão saltos à frente de líderes."

Leia mais

UFSC. Português (Amarela)

UFSC. Português (Amarela) Resposta: 08 + 32 = 40 01. Incorreto. É um artigo de opinião. 02. Incorreto. Faz referência ao desinteresse histórico do poder brasileiro pela cultura indígena. 04. Incorreto. O fogo continua mesmo com

Leia mais

UNIDADES DE ESTUDO 2019

UNIDADES DE ESTUDO 2019 UNIDADES DE ESTUDO 2019 1ª etapa: 04/02 A 10/05 3º Ano A/B - Ensino Fundamental l Educadoras: Regina e Renata CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA TEMAS NOÇÕES/CONCEITOS HABILIDADES RECONHECER AS CARACTERÍSTICAS

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 4º BIMESTRE AUTORIA ALINE DE SOUZA RAMOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I A Moreninha, obra publicada em 1844, traz uma história

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 3, Ano AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ. Moura Tolledo

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 3, Ano AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ. Moura Tolledo 39 AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 40 AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ Moura Tolledo 1 mouratolledo@bol.com.br Resumo A Má-Fé foi escolhida como tema, por se tratar de um

Leia mais

ESTRUTURA DE TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO CURCEP - PROFª ANDRÉA ZELAQUETT INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO

ESTRUTURA DE TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO CURCEP - PROFª ANDRÉA ZELAQUETT INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO ESTRUTURA DE TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO CURCEP - PROFª ANDRÉA ZELAQUETT INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO Na introdução, deve-se apresentar o tema sobre o qual irá discorrer e deixar bem clara

Leia mais

Índice. Apresentação. AVENTURAR-SE A PENSAR A importância de pensar Ler para viver O laboratório das ideias Entre a sociedade e a solidão

Índice. Apresentação. AVENTURAR-SE A PENSAR A importância de pensar Ler para viver O laboratório das ideias Entre a sociedade e a solidão Índice Apresentação AVENTURAR-SE A PENSAR A importância de pensar Ler para viver O laboratório das ideias Entre a sociedade e a solidão A GENTE JOVEM Viver em primeira mão Os novos românticos O império

Leia mais

EXERCÍCIOS IDECAN. Professora Viviane Faria

EXERCÍCIOS IDECAN.  Professora Viviane Faria EXERCÍCIOS IDECAN Céus e terras Todos somos vítimas de ideias erradas a nosso respeito. No meu caso, não sei por que, volta e meia apelam para mim em busca de conselhos sobre paixão. É um mal ou um bem?

Leia mais

A LINGUAGEM É A VIDA DA ARTE E A ARTE É LINGUAGEM DA VIDA Adail Sobral

A LINGUAGEM É A VIDA DA ARTE E A ARTE É LINGUAGEM DA VIDA Adail Sobral A LINGUAGEM É A VIDA DA ARTE E A ARTE É LINGUAGEM DA VIDA Adail Sobral (Texto apresentado na Mesa de Abertura da 61ª Feira do Livro de Porto Alegre e de Encerramento do VII DUO, promovido pela PUC-RS)

Leia mais

07/06/2017 DIEGO AMORIM GRAMÁTICA

07/06/2017 DIEGO AMORIM GRAMÁTICA DIEGO AMORIM GRAMÁTICA Ensinamento Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo. Não é. A coisa mais fina do mundo é o sentimento. Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, ela falou comigo: Coitado,

Leia mais

LEITURA E PRODUÇÃO ACADÊMICA. Profa. Ana Lúcia Magalhães

LEITURA E PRODUÇÃO ACADÊMICA. Profa. Ana Lúcia Magalhães LEITURA E PRODUÇÃO ACADÊMICA PROGRAMA Níveis de Leitura: Superficial estrutura discursiva Intermediário estrutura narrativa Profundo estrutura profunda Aspectos relevantes da produção textual Correção

Leia mais

Texto Dissertativo-Argumentativo

Texto Dissertativo-Argumentativo Texto Dissertativo-Argumentativo Objetivo: Expor, argumentar ou desenvolver um tema proposto, analisando-o sob um determinado ponto de vista e fundamentando-o com argumentos convincentes, em defesa de

Leia mais

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios Conceitos de método e seus princípios Caminho pelo qual se chega a determinado resultado... É fator de segurança. Seleção de técnicas para uma ação científica... Forma de proceder ao longo de um caminho

Leia mais

Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho. Unidade 0 Diagnóstico e observação do manual. Unidade 1 Texto Narrativo e Outros textos 1º e 2º períodos

Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho. Unidade 0 Diagnóstico e observação do manual. Unidade 1 Texto Narrativo e Outros textos 1º e 2º períodos Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho Planificação por Unidades de Língua Portuguesa - 8º Ano - Ano Lectivo 2011/ 2012 Unidade 0 Diagnóstico e observação do manual Observação do manual Conhecer a realidade

Leia mais

a) exagero. b) padronização. c) desvalorização. d) superficialidade. e) dissimulação. GABARITO Questão 1) Resolução Alternativa correta: B

a) exagero. b) padronização. c) desvalorização. d) superficialidade. e) dissimulação. GABARITO Questão 1) Resolução Alternativa correta: B GABARITO Questão 1) Igual-Desigual Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinho Todos os filmes norte-americanos Todos os filmes de todos os países Todos os best-sellers Todos os campeonatos nacionais

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA TAREFÃO - 1 1º BIMESTRE / º Ano do ENSINO MÉDIO. (Professor: Leandro Cocicov)

LÍNGUA PORTUGUESA TAREFÃO - 1 1º BIMESTRE / º Ano do ENSINO MÉDIO. (Professor: Leandro Cocicov) LÍNGUA PORTUGUESA TAREFÃO - 1 1º BIMESTRE / 2018 1º Ano do ENSINO MÉDIO (Professor: Leandro Cocicov) Critérios do Tarefão : a) O Tarefão é composto de 20 questões que podem ser retiradas do material de

Leia mais

Período Gênero textual Expectativa

Período Gênero textual Expectativa DISCIPLINA: Produção de texto ANO DE REFERÊNCIA: 2016 PROFESSORAS RESPONSÁVEIS: 6ºano Período Gênero textual Expectativa P35 Compreender o papel do conflito gerador no desencadeamento dos episódios narrados.

Leia mais

Red. Monitor: Pamela Puglieri

Red. Monitor: Pamela Puglieri Professor: Carolina Achutti Monitor: Pamela Puglieri Exercícios e análise de propostas da UNICAMP 22 set RESUMO A redação da UNICAMP é conhecida por destoar dos demais vestibulares de São Paulo (FUVEST,

Leia mais

Artigo de opinião. Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco

Artigo de opinião. Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco Artigo de opinião Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO É UMA TIPOLOGIA TEXTUAL QUE VISA

Leia mais