a) exagero. b) padronização. c) desvalorização. d) superficialidade. e) dissimulação. GABARITO Questão 1) Resolução Alternativa correta: B

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1 GABARITO Questão 1) Igual-Desigual Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinho Todos os filmes norte-americanos Todos os filmes de todos os países Todos os best-sellers Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol Todos os partidos políticos Todas as mulheres que andam na moda Todas as experiências de sexo Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais e todos, todos os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais. Todas as guerras do mundo Todas as fomes Todos os amores, iguais iguais iguais. Iguais todos os rompimentos. A morte é igualíssima. Todas as criações da natureza Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa. Não é igual a nada. Todo ser humano é um estranho ímpar. ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova reunião: 19 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, No trecho Todos os amores, iguais iguais iguais., a repetição do termo iguais no mesmo verso, relacionado a amores, ressalta a crítica de Drummond às relações amorosas, no que diz respeito ao aspecto a) exagero. b) padronização. c) desvalorização. d) superficialidade. e) dissimulação. Alternativa correta: B

2 Quando se refere aos relacionamentos iguais o autor remonta à ideia da padronização de certos relacionamentos que imergem em verdadeiros ritos de cumprimento de regras, tornando,muitas vezes, a relação estática e monótona. Questão 2) Quadrilha João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. Os poetas da Geração de 1930 do Modernismo brasileiro incorporaram em suas produções as conquistas formais obtidas pelos poetas da Geração de É exemplo dessa conquista, como se vê no poema, a) o culto formal. b) os versos livres. c) a linguagem elaborada. d) a predileção pelo soneto. e) o emprego de neologismos. Alternativa correta: B Os poemas da Geração de 1930 deram prosseguimento às conquistas obtidas pelos primeiros poetas do Modernismo. O poema Quadrilha, de, se apresenta em versos livres, ou seja, não metrificados. A linguagem é simples, mas sem traços de coloquialismo. Como combatentes do academicismo parnasiano, os poetas dessa geração rejeitavam a formalidade. Neologismos não aparecem no poema, que, por sua vez, não está organizado em estrofes, o que poderia identificá-lo como soneto. Questão 3) Texto I O lutador Lutar com palavras é a luta mais vã.

3 Entanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem 3 há sevícia que as traga de novo ao centro da praça. Insisto, solerte. Busco persuadi-las. Ser-lhes-ei escravo de rara humildade. Guardarei sigilo de nosso comércio. (...)

4 Texto II Profissão de Fé (...) Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor. Imito-o. E, pois, nem de Carrara A pedra firo: O alvo cristal, a pedra rara, O ônix prefiro. Por isso, corre, por servir-me, Sobre o papel A pena, como em prata firme Corre o cinzel. Corre; desenha, enfeita a imagem, A ideia veste: Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem Azul-celeste. Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima, Como um rubim. Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito: (...) (Olavo Bilac) Confrontando os dois metapoemas do Modernismo e do Parnasianismo respectivamente podemos inferir que a) os dois momentos têm as mesmas concepções poéticas expressas através da metalinguagem. b) embora tenham as mesmas concepções sobre o fazer poético, os dois textos valem-se das mesmas técnicas de composição. c) Drummond e Bilac divergem acerca de como o poeta se comporta diante de seu ofício.

5 d) o predomínio da função referencial em ambos os poemas denota o caráter objetivo tanto de uma escola literária quanto da outra. e) os dois poemas têm concepções distintas do fazer poético pelo fato de seus autores cultuarem a simetria na composição. Alternativa correta: C Para Drummond o poema é uma "luta", um árduo fazer que comega desde que o artista acorda. Já para Bilac o fazer do poeta assemelha-se ao fazer do ourives, do joa lheiro que, com seu cinzel, busca a perfeição formal. Temos, portanto, concepções distintas sobre o fazer literário dos poetas. Questão 4) Eterno E como ficou chato ser moderno. Agora serei eterno. Eterno! Eterno! O Padre Eterno, a vida eterna, o fogo eterno. (Le silence éternel de ces espaces infinis m effraie.) O que é eterno, Yayá Lindinha? Ingrato! é o amor que te tenho. Eternalidade eternite eternaltivamente eternuávamos eternissíssimo A cada instante se criam novas categorias do eterno. A partir da leitura do poema acima, pode-se depreender que a) é um poema com forte cunho social, já que o eu lírico questiona a situação do homem diante das injustiças e explorações típicas da década de 30. b) Drummond conclui, após profunda análise etimológica do termo eterno, que o homem deve viver apenas do que é moderno. c) o poeta não poupa ironias ao excesso do elogio a certa categoria de situações, ensinamentos e realidades de perpetuidade dúbia. d) ao utilizar neologismos referentes à palavra eterno, Drummond insere em seu poema intolerância quanto ao que é moderno, no que diz respeito à linguagem. e) os neologismos têm o fito de inserir seriedade e tradição no texto que, apesar do período em que foi escrito, mantém as características típicas de uma poesia tradicional.

6 Alternativa correta: C A flor, o menino, o gesto de enlaçar e beijar e tantos outros elementos citados no poema servem como ques tionadores a respeito do que realmente é eterno. Questão 5) José E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José? Considerando a leitura do poema drummoniano, pode-se inferir que a) José é um poema de desencontros, marcado por um profundo ceticismo. O homem não encontra a si mesmo, pois se perdeu e está encurralado, em um metafórico beco sem saída. b) o poema de Drummond apresenta uma visão estreita, pois o José tratado no texto se refere a apenas um homem, o próprio autor.

7 c) apesar da solidão e do anonimato, o José apontado no texto ainda tem esperanças e acredita que uma boa oportunidade o realizará como homem. d) José representa as pessoas anônimas que são espiritualizadas e entendem que na vida há obstáculos intransponíveis. e) José se sente só e desesperado, mas encontra paliativos que tornam sua situação menos dolorosa no decorrer do poema. Alternativa correta: A O poema "José" mostra-se com uma visão pessimista do cotidiano. Seu tema central é a solidão do homem, sua falta de espaço; revela uma profunda angústia pela vida. Inicialmente, observamos que a alegria e a felici dade já existiram, mas agora, "a festa acabou". Em seu lugar ficou a escuridão, o frio, o abandono: José está só. "E agora, José? A festa acabou" (A alegria se foi... situ ação de perda), "a luz apagou" (escuridão, trevas), "o povo sumiu" (solidão, abandono), "a noite esfriou" (noi te e frio não só no ambiente físico, mas também na al ma, na vida de José.] As interpelações, cada vez mais repetidas, ganham maior intensidade e significação, pois reforçam a situa-cão do homem que já não tem ambiente.

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