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1 Ensino Médio Comp. Curricular: LP Data:07/05/12 2º Período Aluno(a): Nº Turma: 2M Aula de recuperação 1. (Fuvest 2007) Sair a campo atrás de descobridores de espécies é uma expedição arriscada. Se você não é da área, vale treinar um "biologuês" de turista. Mas, mesmo quem não tem nada a ver com o pato-mergulhão ou a morfologia da semente da laurácea, pode voltar fascinado da aproximação com esses especialistas. De olhos nos livros e pés no mato, eles etiquetam a natureza, num trabalho de formiga. São minoria que dá nome aos bois - e a plantas, aves, mosquitos, vermes e outros bichos. Heloisa Helvécia, "Revista da Folha". a) Transcreva do texto as expressões que mais diretamente exemplificam o "biologuês" mencionado pela autora. b) Tomada em seu sentido figurado, como se deve entender a expressão "dar nome aos bois", utilizada no texto? 2. (Puc-rio 2009) O LUTADOR 1

2 Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem há sevícia que as traga de novo ao centro da praça. Insisto, solerte. Busco persuadi-las. Ser-lhes-ei escravo de rara humildade. Guardarei sigilo de nosso comércio. Na voz, nenhum travo de zanga ou desgosto. Sem me ouvir deslizam, perpassam levíssimas e viram-me o rosto. Lutar com palavras parece sem fruto. Não têm carne e sangue 5 Entretanto, luto. em coro submisso, esta me ofertando seu velho calor, outra sua glória feita de mistério, outra seu desdém, outra seu ciúme, e um sapiente amor me ensina a fruir de cada palavra a essência captada, o sutil queixume. Mas ai! é o instante de entreabrir os olhos: entre beijo e boca, tudo se evapora. O ciclo do dia ora se conclui e o inútil duelo jamais se resolve. O teu rosto belo, ó palavra, esplende na curva da noite que toda me envolve. Tamanha paixão e nenhum pecúlio. Cerradas as portas, a luta prossegue nas ruas do sono. Palavra, palavra (digo exasperado), se me desafias, aceito o combate. Quisera possuir-te neste descampado, sem roteiro de unha ou marca de dente nessa pele clara. Preferes o amor de uma posse impura e que venha o gozo da maior tortura. Luto corpo a corpo, luto todo o tempo, sem maior proveito que o da caça ao vento. Não encontro vestes, não seguro formas, é fluido inimigo que me dobra os músculos e ri-se das normas da boa peleja. Iludo-me às vezes, pressinto que a entrega se consumará. Já vejo palavras 2

3 ANDRADE, Carlos Drummond de. "Poesia e prosa". Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1979, p a) A utilização da metapoesia é prática recorrente em vários momentos da literatura brasileira. Autores românticos, parnasianos, simbolistas e modernistas, cada qual a seu modo, escreveram poemas com o propósito de defender os seus valores estéticos e/ou refletir criticamente sobre o próprio ato de escrever. Comente a concepção de criação poética presente no texto de Drummond. b) A linguagem poética apresenta, dentre outras características, o emprego constante da metáfora e de outras figuras de linguagem como recurso expressivo. Transcreva do texto "O Lutador", um exemplo de apóstrofe e outro de prosopopeia. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: BEM NO FUNDO no fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto a partir desta data, 3

4 aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela - silêncio perpétuo extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar pra trás, lá pra trás não há nada, e nada mais mas problemas não se resolvem, problemas têm família grande, e aos domingos saem todos a passear o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas (LEMINSKI, Paulo. Distraídos venceremos. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.) O poema de Paulo Leminski estrutura-se em três momentos de significação, que podem ser assim caracterizados: hipótese (1ª estrofe); decreto (2ª e 3ª estrofes); conclusão reflexiva (4ª estrofe). 3. (Ufrj 2007) No terceiro momento, o texto vale-se do humor como estratégia para lidar com a impossibilidade de execução do desejado "decreto". Nomeie dois recursos linguísticos que provocam o referido humor. 4

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