meta (MORSE et al, 2011). Muito necessita ser realizado para que níveis aceitáveis de mortalidade materna sejam atingidos (MARTINS, 2006).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "meta (MORSE et al, 2011). Muito necessita ser realizado para que níveis aceitáveis de mortalidade materna sejam atingidos (MARTINS, 2006)."

Transcrição

1 Evitabilidade do óbito materno segundo critérios baseados nos fatores determinantes e a causa básica de morte - Município do Rio de Janeiro, 2008.* Eric Vieira Luna Mayerhoff Danielle Filippo de Lemos Carolina Araujo Georg Martins Clara dos Santos Leal Costa Jéssica Iaci Cruz de Andrade Paula Moskovics Jordão Priscila de Almeida Machado Sabrina Martins Moura Ana Cristina Santanna da Silva Alinne Christina Alves Pires Penha Maria Mendes da Rocha Rosana Garcia Silva Pauline Lorena Kale Palavras-chave: Mortalidade materna; evitabilidade; óbito materno. Resumo A mortalidade materna é um indicador utilizado na avaliação da saúde materno-infantil, refletindo diretamente a qualidade da atenção prestada às mulheres durante o ciclo gravídicopuerperal. A investigação dos processos que culminaram com os óbitos maternos (OM) é importante para identificar possíveis falhas na atenção obstétrica. Os Comitês de Mortalidade Materna (CMM), organismos de natureza interinstitucional, multiprofissional e confidencial, analisam os OM, identificando suas causas e fatores que contribuíram para sua ocorrência, e os classificam quanto à evitabilidade de forma subjetiva e individualizada. A classificação de evitabilidade do OM do Ministério da Saúde (MS) inclui todos os óbitos com causa básica obstétrica, excetuando-se O28 (CID-10ª Revisão), por não poder ser certificado como causa básica de morte. O presente trabalho teve como objetivo analisar as principais causas de OM no município do Rio de Janeiro em A fonte de informações foi o CMM da SMSDC RJ. Foram obtidos dados sobre a causa básica de óbito inicial e a corrigida, além da classificação do OM segundo causa obstétrica direta (OD), indireta (OI) ou não específica (NE) e causa evitável e dos fatores determinantes. A classificação dos OM segundo causa evitável utilizada pelo CMM foi comparada àquela utilizada pelo MS. Ocorreram 41 OM, sendo as 3 principais causas: transtornos hipertensivos (6), infecção do trato urinário (4) e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou puerpério (4). 26 OM foram classificados como OD (63,4%), 13 como OI (31,7%) e 2 NE (4,9%). Segundo o CMM, 31 dos OM (23 OD e 8 OI) eram evitáveis ou provavelmente evitáveis (75,6%); 4 (2 OD e 2 OI) eram inevitáveis (9,8%) e 6 (1 OD, 3 OI e 2 NE) eram inconclusivos. Entre os óbitos por causas OD e OI, 88% e 61% eram evitáveis, respectivamente. Quanto aos fatores de evitabilidade de OM: 71,0% - profissional, 45,2%, institucional, 22,6% - comunidade, família e gestante e 6,5% - social. A classificação de evitabilidade do MS mostrou-se mais sensível (todos os 41 OM seriam evitáveis) do que pelo CMM (37 OM evitáveis). Predominaram as causas OD, que apresentaram maior proporção de evitabilidade do que as causas OI, corroborando com a literatura sobre o assunto que descreve esse padrão para os países em desenvolvimento. * Trabalho apresentado no XVIII Encontro Nacional de Estudos populacionais, ABEP, realizado em Águas de Lindóia/SP Brasil, de 19 a 23 de novembro de Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ- PET Vigilância em Saúde (VS -MS) Universidade Federal Fluminense -UFF Bolsista de Iniciação Científica da FAPERJ Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMDCRJ)- Preceptoras do PET - (VS -MS) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Tutora do PET - Vigilância em Saúde (MS)

2 Evitabilidade do óbito materno segundo critérios baseados nos fatores determinantes e a causa básica de morte - Município do Rio de Janeiro, 2008.* Eric Vieira Luna Mayerhoff Danielle Filippo de Lemos Carolina Araujo Georg Martins Clara dos Santos Leal Costa Jéssica Iaci Cruz de Andrade Paula Moskovics Jordão Priscila de Almeida Machado Sabrina Martins Moura Ana Cristina Santanna da Silva Alinne Christina Alves Pires Penha Maria Mendes da Rocha Rosana Garcia Silva Pauline Lorena Kale Introdução A morte materna configura-se como um importante problema de saúde pública no Brasil (MARTINS, 2006) e uma tragédia para a família, pois, além de privar a criança da amamentação e do contato materno, afeta a unidade da família (GOMES et al, 2006). Segundo o Ministério da Saúde (MS), as altas taxas de mortalidade materna compõem um quadro de violação dos direitos humanos de mulheres e de crianças, atingindo desigualmente aquelas das classes sociais com menor ingresso e acesso aos bens sociais, nas várias regiões brasileiras (MARTINS, 2006). Além de ser é um dos indicadores do desenvolvimento humano, econômico e social de uma população (GOMES et al, 2011), a mortalidade materna é utilizada na avaliação da saúde materno-infantil, refletindo diretamente a qualidade da atenção prestada às mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal (LAURENTI et al, 2004). Define-se morte materna como a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente de duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais (OMS, 2008). Em 2000, na Cúpula do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), foram adotados oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, sendo a quinta meta reduzir a mortalidade materna em 75% de 1990 até Segundo a ONU, a mortalidade materna diminuiu menos de 1% ao ano até 2005, abaixo dos 5,5% anuais necessários para atingir a * Trabalho apresentado no XVIII Encontro Nacional de Estudos populacionais, ABEP, realizado em Águas de Lindóia/SP Brasil, de 19 a 23 de novembro de Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ- PET Vigilância em Saúde (VS -MS) Universidade Federal Fluminense -UFF Bolsista de Iniciação Científica da FAPERJ Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMDCRJ)- Preceptoras do PET - (VS -MS) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Tutora do PET - Vigilância em Saúde (MS)

3 meta (MORSE et al, 2011). Muito necessita ser realizado para que níveis aceitáveis de mortalidade materna sejam atingidos (MARTINS, 2006). Todos os dias, aproximadamente 1000 mulheres morrem de causas preveníveis relacionadas à gravidez e ao parto e 99% de todas as mortes maternas ocorrem em países em desenvolvimento (OMS, 2010). Apesar de todos os avanços que o Brasil tem feito nas últimas duas décadas, a redução da mortalidade materna ainda parece distante. Um agravante é o fato de que ao redor de três quartos das mortes maternas brasileiras ainda estão associadas as causas obstétricas diretas (diretamente relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal) e são evitáveis, como as complicações hipertensivas e hemorrágicas, principais causas de mortes maternas no país (SOUZA, 2011). Há décadas já se dispõe do conhecimento e dos meios necessários para remover o risco relacionado à concepção e, portanto, quase totalidade, as mortes maternas são evitáveis por uma boa assistência pré-natal e ao parto (COSTA, 2002). Uma das medidas essenciais para a redução da mortalidade materna é a mudança de comportamento do profissional de saúde, que depende de intervenções múltiplas e multifacetadas. Uma dessas intervenções é a auditoria clínica, que pode ser realizada por meio do inquérito confidencial de mortes maternas. No Brasil, desde os anos 1990, tem ocorrido de forma mais pronunciada a instalação de comitês para revisão dos casos de mortes maternas. Esses comitês praticam uma forma de auditoria clínica confidencial (SOUZA, 2011). Com o advento do Pacto Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, em 2004, a mortalidade materna ganhou maior visibilidade (MARTINS, 2006). No processo de construção deste Pacto, a implantação dos comitês de morte materna foi identificada como uma das ações estratégicas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). A investigação dos processos que culminaram com os óbitos maternos (OM) é importante para identificar possíveis falhas na atenção obstétrica. Os Comitês de Mortalidade Materna (CMM), organismos de natureza interinstitucional, multiprofissional e confidencial, analisam os OM, identificando suas causas e fatores que contribuíram para sua ocorrência, e os classificam quanto à evitabilidade de forma subjetiva e individualizada. Representam, também, um importante instrumento de acompanhamento e avaliação permanente das políticas de atenção à saúde da mulher (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). O presente trabalho teve como objetivo analisar as principais causas de OM no município do Rio de Janeiro (MRJ) em 2008 e sua classificação quanto à evitabilidade, de acordo com o Ministério da Saúde e com o Comitê de Mortalidade Materna. Metodologia Foi realizado estudo observacional retrospectivo de série de casos de óbitos maternos de mulheres residentes no MRJ ocorridos no ano de A fonte de informação foi o Comitê de Mortalidade Materna da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC-RJ), parceira institucional do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Vigilância em Saúde) do Ministério da Saúde. O banco de dados foi disponibilizado aos alunos de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Janeiro integrantes do PET pelo projeto de pesquisa Estudo sobre a mortalidade perinatal e de mulheres em idade fértil durante o ciclo gravídico-puerperal no município do Rio de Janeiro de 2006 a Dados 3

4 que pudessem levar à identificação direta dos casos (nome, endereço, telefone e documentos pessoais) foram suprimidos do banco fornecido, dada a confidencialidade das informações. Escolheu-se o ano de 2008 por ter ocorrido, a partir dele, a plena implementação das atividades do CMM no MRJ e também por ser esse, no momento da coleta de dados, o ano em que a investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil no MRJ já estava concluída, havendo, portanto, maior probabilidade de que os óbitos analisados pelo CMM correspondesse à totalidade dos OM naquele ano. Constavam no banco de dados do CMM 105 óbitos, 55 dos quais classificados como OM. Em 31 casos concluiu-se não se tratar de OM, 9 tratavam-se óbitos maternos tardios, 3 tratavam-se de óbitos por sequela de causa materna, 3 foram inconclusivos e em 4 casos a análise não foi concluída pelo CMM. Entre os 55 OM, 14 eram de mulheres não residentes no MRJ, totalizando, então, 41 o número de OM de residentes do MRJ no ano de Esse foi, portanto, o total de casos considerados nesse estudo. Para caracterização da população de estudo foram analisadas a distribuição dos óbitos maternos de munícipes segundo as seguintes variáveis: a) idade (<20; 20-24; 25-29; e 35 ou mais; ignorada); b) raça/cor (branca; preta; parda; ignorada); situação conjugal (casada/união; solteira; ignorada); escolaridade (fundamental incompleto; fundamental completo; superior; ignorado) e ocupação (do lar; doméstica; estudante; técnica; caixa/vendedor; fisioterapeuta/empresária; ignorada). A idade de ocorrência do óbito foi analisada também como variável contínua para o cálculo das estatísticas sumárias. Foram descritas as distribuições dos óbitos maternos segundo notificação do óbito em 24 horas (sim ou não) e realização de pré-natal (sim, não ou ignorada). Foram analisadas a causa básica inicial, constante da Declaração de Óbito, e a causa básica final (após análise pelo CMM e revisão no nível central da SMSDC-RJ), ambas codificadas pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª Revisão (CID-10). Os óbitos maternos foram classificados segundo o tipo de causa obstétrica (direta, indireta ou não especificada). As mortes obstétricas diretas são aquelas cujas causas estão diretamente relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal e que estão agrupadas, de acordo com a CID-10, nos códigos O00.0 a O08.9, O11 a O23.9, O24.4, O26.0 a O92.7, D39.2, E23.0 (os últimos após criteriosa investigação), F53 e M83.0. Já as mortes obstétricas indiretas referemse às patologias previamente existentes, agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez, sendo elas codificadas pela CID em O10.0 a O10.9, O24.0 a O24.3, O24.9, O25, O98.0 a O99.8, A34, B20 a B24 (os últimos após criteriosa investigação) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Foi analisada a distribuição dos óbitos maternos segundo evitabilidade (sim, não ou inconclusivo) e o(s)fator(es) de evitabilidade (profissional; institucional; comunidade, família e gestante; social). A classificação de evitabilidade do OM do Ministério da Saúde (MS) inclui todos os óbitos com causa básica obstétrica pela CID-10 (O), excetuando-se O28: Achados anormais do rastreamento ( screening ) antenatal da mãe, por não poder ser certificado como causa básica de morte. Já de acordo com os Comitês de Mortalidade Materna, os óbitos maternos são classificados como evitáveis, provavelmente evitáveis e inevitáveis. Foram aplicados os critérios de evitabilidade que não se limitam à análise das medidas terapêuticas adotadas, mas 4

5 que levam em conta os fatores: da comunidade e da mulher, profissionais, institucionais, sociais e intersetoriais. Assim define esses fatores o Manual do Comitê de Mortalidade Materna: - Da comunidade e da mulher: considerar os casos em que ocorreu uma recusa em procurar a assistência necessária ou em seguir as orientações dos profissionais de saúde por questões culturais e religiosas. Ou, ainda, por falta de reconhecimento do problema. - Profissionais: considerar os casos em que, por falta de capacitação ou capacitação imprópria, ocorreu negligência, imperícia ou imprudência por parte dos profissionais de saúde que atenderam à mulher. [...] - Institucionais: considerar os casos em que problemas político-administrativos contribuíram para o óbito, tais como falta de captação precoce e busca ativa da mulher, carência de leitos obstétricos, falta de sangue, hemoderivados ou medicamentos e inexistência de sistema de referência e contra-referência formalizado para tratamento clínico-ginecológico e obstétrico, entre outros. - Sociais: considerar os casos em que as condições socioeconômicas desfavoráveis da mulher contribuíram para o óbito, tais como desemprego, baixa renda familiar e baixa escolaridade da mulher, entre outros. - Intersetoriais: considerar os casos em que a falta de equipamento social contribuiu para o óbito. Como exemplos, pode-se citar a disponibilidade limitada de meios de transporte, a inexistência de estradas, a segurança pública ineficiente e a falta de saneamento básico, entre outros. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007, p.37-38) Para a comparação da classificação da evitabilidade dos óbitos, além dos resultados obtidos do CMM, aplicou-se o critério do MS. Para a caracterização do perfil epidemiológico das mortes maternas no MRJ nesse ano, foram utilizados os indicadores: proporção de óbitos maternos por faixa etária, raça/cor, situação conjugal, escolaridade e ocupação. Outros indicadores utilizados foram: proporção de notificação em 24 horas dos OM após sua ocorrência, proporção de óbitos maternos que mantiveram sua causa básica mantida ou alterada após investigação do CMM, proporção de mulheres que realizaram pré-natal e evoluíram para óbito, proporção de mortes maternas diretas e indiretas, proporção de óbitos maternos evitáveis de acordo com o CMM e o MS e a frequência de atribuição dos fatores de evitabilidade do CMM. Todos os indicadores foram construídos a partir dos dados do CMM, com exceção da proporção de evitabilidade segundo o critério do MS, calculada a partir da aplicação do referido critério aos óbitos analisados. Na proporção de óbitos evitáveis de acordo com o CMM, foram considerados evitáveis os óbitos classificados como evitáveis e provavelmente evitáveis pelo CMM, visto que para ambos foram apontados fatores de evitabilidade. O CMM pode atribuir a cada óbito múltiplos fatores de evitabilidade. Sendo assim, a frequência relativa de cada fator foi calculada em relação ao total de fatores atribuídos aos óbitos evitáveis ou provavelmente evitáveis. Devido ao fato de o óbito materno ser evento raro e, com isso, o número de casos em um ano ser reduzido, a análise de suas causas foi feita aqui de modo agrupado. Os grupos de causas foram definidos baseando-se nas causas básicas de óbito após análise pelo CMM. O quadro 1 indica os códigos de causa básica presentes nos casos analisados e sua definição pela CID-10 incluídos em cada grupo de causas. 5

6 Quadro 1 Definição dos grupos de causas de óbito materno de acordo com a codificação da CID-10 para as causas básicas dos óbitos maternos de mulheres residentes no município do Rio de Janeiro no ano de 2008 após análise pelo Comitê de Mortalidade Materna Grupo de causa de óbito materno Hipertensão (excluindo eclampsia) Infecção do trato urinário Doenças do aparelho circulatório Aborto Eclampsia Embolia obstétrica Doenças virais Inércia uterina Morte obstétrica inconclusiva Complicações venosas na gravidez Transtornos hepáticos Ruptura prematura de membranas Descolamento prematuro de placenta Ruptura uterina Hemorragias pós-parto Infecção puerperal Doenças do aparelho digestivo Doenças do aparelho respiratório Outras doenças afetando a gravidez, o parto e o puerpério Doença pelo HIV Códigos da CID-10 incluídos e sua definição O10.3 Doença cardíaca e renal hipertensiva pré-existente complicando a gravidez, o parto e o puerpério O10.9 Hipertensão pré-existente não especificada, complicando a gravidez, o parto e o puerpério O13 Hipertensão gestacional (induzida pela gravidez) sem proteinúria significativa O14.1 Pré-eclâmpsia grave (induzida pela gravidez) com proteinúria significativa O16 Hipertensão materna não especificada O23.0 Infecções do rim na gravidez O23.4 Infecção não especificada do trato urinário na gravidez O23.9 Outras infecções e as não especificadas do trato urinário na gravidez O99.4 Doenças do aparelho circulatório complicando a gravidez, o parto e o puerpério O06.5 Aborto não especificado completo ou não especificado, complicado por infecção do trato genital ou dos órgãos pélvicos O06.8 Aborto não especificado completo ou não especificado, com outras complicações ou com complicações não especificadas O07.5 Outras formas e as não especificadas de falha na provocação de aborto, complicadas por infecção do trato genital e por infecção dos órgãos pélvicos O15.0 Eclampsia na gravidez O15.9 Eclampsia não especificada quanto ao período O88.2 Embolia obstétrica por coágulo de sangue O88.8 Outras embolias de origem obstétrica O98.5 Outras doenças virais complicando a gravidez, o parto e o puerpério O62.2 Outras formas de inércia uterina O95 Morte obstétrica de causa não especificada O22.3 Flebotrombose na gravidez O26.6 Transtornos do fígado na gravidez, no parto e no puerpério O42.9 Ruptura prematura de membranas, não especificada O45.9 Descolamento prematuro de placenta, não especificado O71.1 Ruptura de útero durante o trabalho de parto O72.1 Outras formas de hemorragias no pós-parto imediato O85 Infecção puerperal O99.6 Doenças do aparelho digestivo complicando a gravidez, o parto e o puerpério O99.5 Doenças do aparelho respiratório complicando a gravidez, o parto e o puerpério O99.8 Outras doenças e afecções não especificadas afetando a gravidez, o parto e o puerpério B20.7 Doença pelo HIV resultando em infecções múltiplas 6

7 Resultados Na tabela 1 são descritos os óbitos maternos de mulheres residentes no município do Rio de Janeiro em 2008 segundo características maternas. A população de estudo é composta por 41 óbitos maternos, predominantemente mulheres de 20 a 24 e de 30 a 34 anos (26,8%), pardas (39%), solteiras (73,2%), com ensino fundamental incompleto (53,7%) e do lar (65,8%). Dentre as características maternas analisadas, a informação sobre escolaridade foi a que apresentou maior percentual de informações ignoradas (12,2%) sendo o restante inferior a 2,5%. A idade materna variou entre 18 e 39 anos, em média 26,6 ± 6,5 desvio-padrão. Destaca-se que para cada 100 óbitos maternos de mulheres residentes cerca de 20 eram adolescentes (<20 anos) e cerca de 10 tinham 35 anos ou mais (tabela 1). Tabela 1 Descrição das características dos óbitos maternos da cidade do Rio de Janeiro, RJ, 2008 Características maternas N % Faixa etária < , , , , ,8 Raça/cor Branca 17 41,5 Preta 7 17,1 Parda 16 39,0 Ignorado 1 2,4 Situação conjugal casada/união 10 24,4 Solteira 30 73,2 Ign 1 2,4 Escolaridade fundamental incompleto 22 53,7 fundamental completo 10 24,4 Superior 4 9,8 Ignorado 5 12,2 Ocupação do lar 27 65,9 doméstica 3 7,3 estudante 4 9,8 técnica* 2 4,9 caixa/vendedor 2 4,9 fisioterapeuta/empresária 2 4,9 ignorado 1 2,4 Total Fonte: Comitê de Mortalidade Materna/DVS-SMSDC-RJ 7

8 A notificação compulsória em 24 horas dos óbitos maternos foi realizada em apenas 9 casos (22%) e 25 mulheres que evoluíram para óbito materno (61%) realizaram o pré-natal. O percentual de informações ignoradas para essas variáveis foram 4,9% e 31,7%, respectivamente. Quanto as causas de óbito maternos declaradas antes da investigação, 16 pertenciam ao capítulo XV (Gravidez, parto e puerpério), 6 ao capítulo I (Algumas doenças Infecciosas e Parasitárias) e 6 ao capítulo IX (Doenças do Aparelho Circulatório), 2 para cada um dos capítulos seguintes, IV (Doenças do Aparelho Geniturinário), X (Doenças do Aparelho Respiratório), XI (Doenças do Aparelho Digestivo) e XVIII (Sinais e Sintomas e Achados anormais de Exames clínico e de Laboratório não Classificados em Outra Parte) e 1 ao capítulo III (Doenças do Sangue, Órgãos Hematopoéticos e Alguns Transtornos Imunitários). Apenas 3 óbitos maternos apresentaram concordância ao nível de 3 caracteres da CID 10R entre causas inicial e final (após investigação): aborto não especificado (CID:O06), infecções do trato geniturinário na gravidez (CID:O23) e HIV (CID:B20), sendo que neste último caso, mesmo sendo considerado óbito materno pelo CMM, será mantida a causa inicial no banco de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. A tabela 2 mostra a distribuição dos OM de mulheres residentes no MRJ em 2008 de acordo com grupos de causas. A principal causa de óbito materno em 2008 no MRJ foram os transtornos hipertensivos, totalizando 6 dos 41 óbitos registrados, mesmo considerando-se eclampsia, forma evolutiva mais tardia e mais grave da doença hipertensiva gestacional, como causa separada dos demais distúrbios hipertensivos. A eclampsia, por sua vez, como causa isolada de morte, foi responsável por 3 óbitos. Como segundo grupo de causa mais importante, empatam as infecções do trato urinário na gravidez e as doenças do aparelho circulatório complicando a gravidez, o parto e o puerpério, com 4 óbitos atribuídos a cada grupo de causas. Aborto, eclampsia, embolia obstétrica e doenças virais complicando a gravidez, o parto e o puerpério têm, cada um, 3 óbitos aos quais foram atribuídos como causa básica. A distribuição proporcional dos óbitos maternos de acordo com o tipo de causa (morte obstétrica direta ou indireta) é apresentada na figura (63,4%) foram classificados como morte materna direta, 13 (31,7%) como indireta e em 2 casos (4,9%) não se conseguiu especificar o tipo de causa. 8

9 Tabela 2 Distribuição dos óbitos maternos de mulheres residentes no município do Rio de Janeiro ocorridos em 2008 de acordo com grupo de causa básica Causa Nº de Óbitos Hipertensão (excluindo eclampsia) 6 Infecção do trato urinário 4 Doenças do aparelho circulatório 4 Aborto 3 Eclampsia 3 Embolia obstétrica 3 Doenças virais 3 Inércia uterina 2 Morte obstétrica inconclusiva 2 Complicações venosas na gravidez 1 Transtornos hepáticos 1 Ruptura prematura de membranas 1 Descolamento prematuro de placenta 1 Ruptura uterina durante o trabalho de parto 1 Hemorragias pós-parto 1 Infecção puerperal 1 Doenças do aparelho digestivo 1 Doenças do aparelho respiratório 1 Outras doenças afetando a gravidez, o parto e o puerpério 1 Doença pelo HIV 1 Total 41 Fonte: Comitê de Mortalidade Materna/DVS-SMSDC-RJ Figura 1 Fonte: Comitê de Mortalidade Materna/DVS-SMSDC-RJ 9

10 A figura 2 traz a distribuição proporcional dos óbitos maternos de acordo com a classificação de evitabilidade do Comitê de Mortalidade Materna e o tipo de morte materna. Entre os óbitos maternos diretos, 23 (88,5%) eram evitáveis ou provavelmente evitáveis. Entre os indiretos, 8 (61,5%) foram considerados evitáveis ou provavelmente evitáveis. A proporção de evitabilidade de todos os óbitos analisados foi de 75,6%. Aplicando-se o critério do Ministério da Saúde, a proporção de evitabilidade foi 100,0%. Figura 2 Fonte: Comitê de Mortalidade Materna/DVS-SMSDC-RJ A frequência de atribuição dos fatores de evitabilidade aos óbitos evitáveis ou provavelmente evitáveis está ilustrada na figura 3. O fator profissional foi o mais frequentemente atribuído, tendo sido apontado como critério de evitabilidade por 22 vezes (48,9% das vezes em que um fator foi atribuído), seguido do institucional, atribuído 14 vezes (31,1%), comunidade, família e gestante, 7 vezes (15,6%) e social, 2 vezes (4,4%). 3 casos foram inconclusivos quanto à aplicação dos critérios de evitabilidade. Figura 3 Fonte: Comitê de Mortalidade Materna/DVS-SMSDC-RJ 10

11 Discussão Os 41 casos de morte materna investigados pelo CMM em 2008 apresentaram uma idade média e máxima, respectivamente de 26,6 e 39 anos inferiores aquelas encontradas entre 2000 e 2003, 29,6 e 44 anos (KALE e COSTA, 2009). No estudo de Laurenti et al (2004) em 25 capitais brasileiras em 2002, os valores também mostraram-se inferiores: idade média 28,6 e idade máxima 45 anos. Em 2008, a frequência de óbitos maternos entre adolescentes residentes no Rio de Janeiro foi 8 em 41 ( 19,5%) enquanto para o próprio município entre 2000 e 2003 foi de 32 em 217 (14,7%) e para as capitais brasileiras seis anos antes foi 1 em 144 (<1%) (LAURENTI et al, 2004). Os óbitos maternos em nosso estudo foram mais jovens quando comparados aqueles ocorridos entre 5 e 8 anos anteriores. A predominância de raça/cor parda e a baixa escolaridade do nosso estudo corroboram com os resultados encontrados na revisão da literatura sobre as características epidemiológicas da mortalidade materna entre 1980 a 2010 (MORSE et al, 2011). No município do Rio de Janeiro, para cada 2 óbitos maternos por causas obstétricas diretas ocorreu um óbito por causa obstétrica indireta em 2008, sendo principalmente devido as doenças hipertensivas e eclampsia (22%). A eclampsia, estágio final da toxemia gravídica, é indicador de acompanhamento médico inadequado da gestação. Esta causa de morte, separada dos demais distúrbios hipertensivos, empata em terceiro lugar com outras causas de morte materna. O número relativamente elevado de óbitos maternos relacionados a doenças virais poderia estar relacionado à epidemia de dengue ocorrida na cidade em A predominância das mortes por causas obstétricas diretas é típica de países em desenvolvimento. Estas resultam de complicações obstétricas relacionadas à gravidez, parto e ao puerpério, devidas a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma sequência de eventos resultantes de qualquer uma dessas situações (KAHN et al, 2006; Costa et al, 2002). As síndromes hipertensivas são as complicações clínicas mais frequentes na gravidez em todo o mundo (MATIAS et al, 2009) e uma causa frequente de óbito materno (MORSE et al 2011, LAURENTI et al, 2004). No Brasil, além das doenças hipertensivas e hemorragias entre as principais causas de morte materna destaca-se o aborto (LAURENTI et al, 2004), presente entre as cinco principais causas de morte no nosso estudo. Para cada 100 óbitos maternos por causas obstétricas diretas, 88 foram considerados evitáveis ou provavelmente evitáveis pelos critérios do CMM. As causas obstétricas indiretas são mais dificilmente evitáveis (MATIAS et al, 2009). Entretanto, no nosso estudo, para cada 100 óbitos por causas obstétricas indiretas 62% foram consideradas evitáveis ou provavelmente evitáveis pelos critérios do CMM. Esses resultados nos levam a crer que a transição da mortalidade materna, com predomínio das causas indiretas e de difícil prevenção, ainda não ocorreu no Rio de Janeiro (MATIAS et al, 2009). O critério de evitabilidade mais atribuído aos óbitos maternos do Rio de Janeiro foi o profissional, podendo indicar necessidade de melhor capacitação dos profissionais de saúde e implementação de rotinas diagnósticas e terapêuticas bem definidas para as principais afecções do período gestatório e puerperal. O critério institucional foi o segundo principal, indicando necessidade de captação precoce das gestantes para o pré-natal e de melhorias da infraestrutura da rede de atendimento. Os atuais critérios de evitabilidade do Ministério da Saúde são mais sensíveis que os do Comitê de Mortalidade Materna do município do Rio de Janeiro, apresentando maior 11

12 impacto para a promoção de medidas que visem a evitar os óbitos maternos. A maior especificidade dos critérios do Comitê permitiu um melhor entendimento das condições específicas que culminaram com os óbitos e a adoção de medidas direcionadas para saná-las na população analisada Apesar de o óbito materno ser considerado um evento raro, dada a possibilidade de prevenção ser altíssima, quer pelo critério mais sensível do MS, quer pelos critérios mais específicos do CMM, justifica-se sua investigação para possibilitar intervenções efetivas. O estudo da morbidade materna grave (near miss), cuja frequência é muito maior do que a do óbito materno, tem sido uma estratégia mais recentemente adotada pelo Brasil para elucidação das situações vividas que geraram a cadeia de eventos graves, mas que não terminaram em morte (MATIAS et al, 2009), este último considerado a ponta de um iceberg. Os casos de near miss representam, portanto, as mulheres que sobrevivem a complicações graves durante a gravidez, o parto e o puerpério devido as mesmas causas dos óbitos maternos. Agradecimentos Ao auxílio financeiro do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET Saúde/Vigilância em Saúde (PET Saúde/VS) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. FAPERJ sob a forma de bolsas de iniciação científica. Referências BRASÍLIA. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna, Brasília, BRASÍLIA. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna, 3ª edição, Brasília, BRASÍLIA. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por intervenção do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF, Centro Brasileiro de Classificação das Doenças. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª revisão (CID-10), versão GOMES, F.A.; NAKANO, A.M.S.; ALMEIDA, A.M; MATUO, Y.K. Mortalidade materna na perspectiva do familiar. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 40, n.1, p , KALE, P.L.; COSTA, A.J.L. Maternal deaths in the city of Rio de Janeiro, Brazil, Journal of Health, Population and Nutrition, v. 27, p , KHAN, K.S.; WOJDYLA, D.; SAY, L.; GÜLMEZOGLU, A.M.; VAN LOOK, P.F. WHO analysis of causes of maternal death: a systematic review. Lancet, v. 367, n. 9516, p ,

13 LAURENTI, R. Marcos referenciais para estudos e investigações em mortalidade materna. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 22, n. 6, p , LAURENTI, R.; JORGE, M.H.P.M.; GOTLIEB, S.L.D. Mortalidade materna nas capitais brasileiras: algumas características e estimativa de um fator de ajuste. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 7, n. 4, p , MALTA, D.C.; DUARTE, E.C.; ALMEIDA, M.F.; DIAS, M.A.S.; NETO, O.L.M.; MOURA, L.; FERRAZ, W.; SOUZA, M.F.M. Lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 16, n. 4, p , MARTINS, A.L. Mortalidade materna de mulheres negras no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n.11, p , MELO, E.C.P.; KNUPP, V.M.A.O. Mortalidade materna no município do Rio de Janeiro: Magnitude e distribuição. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 12, n. 4, p , MORSE, M.L.; FONSECA, S.C.; BARBOSA, M.D.; CALIL, M.B.; EYER, F.P.C. Mortalidade materna no Brasil: o que mostra a produção científica nos últimos 30 anos? Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, n. 4, p , Organização Mundial da Saúde, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Fundo de População das Nações Unidas, Banco Mundial. Trends in maternal mortality: 1990 to OMS, SOUZA, J.P. Mortalidade materna no Brasil: a necessidade de fortalecer os sistemas de saúde. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 33, n. 10, p ,

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2007

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2007 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 27 A Organização Mundial da Saúde OMS estima que, no mundo, 585mil

Leia mais

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal Halei Cruz Coordenador da Área Técnica de Saúde da Criança e do Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Maternos, Infantis e Fetais INTRODUÇÃO

Leia mais

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM)

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2008 A Organização Mundial da Saúde OMS estima que, no mundo, 585 mil

Leia mais

Programa de Combate a Mortalidade Materna SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO GERENCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER

Programa de Combate a Mortalidade Materna SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO GERENCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER Programa de Combate a Mortalidade Materna Objetivos do Programa Estadual de Combate a Mortalidade Materna Reduzir a mortalidade materna nas regionais de saúde Estímulo à criação de Comitês Regionais e

Leia mais

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Saúde da Mulher Profa. Dra. Ana Luiza Vilela Borges Como é o perfil epidemiológico das mulheres brasileiras? Do que adoecem e morrem? Expectativa média de vida das mulheres:

Leia mais

PUBLICADA NO D.O. DE SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE ATO DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SES Nº 3088 DE 31 DE JULHO 2006.

PUBLICADA NO D.O. DE SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE ATO DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SES Nº 3088 DE 31 DE JULHO 2006. PUBLICADA NO D.O. DE 02.08.2006 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE ATO DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SES Nº 3088 DE 31 DE JULHO 2006. DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE TODOS OS ÓBITOS

Leia mais

Boletim Epidemiológico da Mortalidade Materna em Cuiabá/MT

Boletim Epidemiológico da Mortalidade Materna em Cuiabá/MT 1 Boletim Epidemiológico da Mortalidade Materna em Cuiabá/MT - 2018 Elaboração: Comissão Técnica de Vigilância do Óbito Materno Luiz Augusto C. Menechino (Ginecologista/Obstetra) Marly Mayumi Tutiya (Enfermeira)

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia.

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva Agravos prevalentes à saúde da gestante Profa. Dra. Carla Marins Silva Gestação A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências

Leia mais

Política de atenção integral à saúde da mulher - Rede Cegonha. Balanço da mortalidade materna 2011

Política de atenção integral à saúde da mulher - Rede Cegonha. Balanço da mortalidade materna 2011 Política de atenção integral à saúde da mulher - Rede Cegonha Balanço da mortalidade materna 2011 Brasília, 23 de fevereiro de 2012 Mortalidade Materna É a morte de uma mulher durante a gestação ou em

Leia mais

SVS Superintendência de Vigilância em Saúde

SVS Superintendência de Vigilância em Saúde PERFIL DA MORTALIDADE MATERNA, INFANTIL E FETAL CAMPO GRANDE - 2017 Coordenadoria de Estatísticas Vitais SVS Superintendência de Vigilância em Saúde MORTE 2 MATERNA Conceito: Óbito de mulher durante ou

Leia mais

aula 6: quantificação de eventos em saúde

aula 6: quantificação de eventos em saúde ACH-1043 Epidemiologia e Microbiologia aula 6: quantificação de eventos em saúde Helene Mariko Ueno papoula@usp.br Como quantificar eventos relacionados à saúde? O que medir? Como medir? Quando medir?

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

O00-O99 CAPÍTULO XV : Gravidez, parto e puerpério O00-O08 Gravidez que termina em aborto O10-O16 Edema, proteinúria e transtornos hipertensivos na gravidez, no parto e no puerpério O20-O29 Outros transtornos

Leia mais

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I:

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I: Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Unidade I: 0 Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Introdução Existem evidências

Leia mais

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES ESTATISTICAS VITAIS Compreende o estudo de eventos vitais : Nascimentos Óbitos Devem ser de boa qualidade No Brasil

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

Panorama da Mortalidade Materna no Brasil. Tania Lago Maio 2009

Panorama da Mortalidade Materna no Brasil. Tania Lago Maio 2009 Panorama da Mortalidade Materna no Brasil Tania Lago Maio 2009 Taxa de Mortalidade Materna, Brasil, 1980 2003 Fonte:IBGE ( nasvidos vivos). Estimativas atualizadas em 2004. DATASUS/SIM/tabnet (óbitos).

Leia mais

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população. Mortalidade Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço. A taxa ou coeficiente

Leia mais

Mortalidade Materna na Doença Falciforme

Mortalidade Materna na Doença Falciforme Mortalidade Materna na Doença Falciforme Vanessa Maria Fenelon da Costa Obstetra do Projeto Aninha Preceptora do Serviço de Gestação de Alto Risco do Hospital Municipal Odilon Behrens BH - MG Mortalidade

Leia mais

Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil

Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil Mário F G Monteiro (IMS-UERJ) Leila Adesse (IPAS - Brasil) Jacques Levin (IMS-UERJ) TRABALHO APRESENTADO NO SEMINÁRIO MORTALIDADE MATERNA E DIREITOS HUMANOS

Leia mais

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica Departamento de Análise da Situação de Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde Janeiro

Leia mais

Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre no ano de 2004

Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre no ano de 2004 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre no ano de 2004 A Organização Mundial da Saúde OMS, estima que, no mundo,

Leia mais

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) RELATÓRIO DA MORTALIDADE MATERNA EM PORTO ALEGRE NO ANO DE 2001

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) RELATÓRIO DA MORTALIDADE MATERNA EM PORTO ALEGRE NO ANO DE 2001 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) RELATÓRIO DA MORTALIDADE MATERNA EM PORTO ALEGRE NO ANO DE 2001 Este relatório surgiu das investigações realizadas pelo

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE II

INDICADORES DE SAÚDE II Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos Coeficientes de Mortalidade Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) Um dos indicadores mais utilizados em saúde

Leia mais

Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005

Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005 Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005 Cristine Bonfim Hallana Araújo Rafaella Correia Cátia Lubambo Wilson Fusco Palavras-chave:

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016 Secretaria de Saúde Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiológica Setor de Doenças e Agravos Não transmissíveis e Promoção da Saúde SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE

Leia mais

MORTALIDADE EM IDOSOS POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO- TRANSMISSÍVEIS (DANTS) NO BRASIL: UMA ANÁLISE TEMPORAL

MORTALIDADE EM IDOSOS POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO- TRANSMISSÍVEIS (DANTS) NO BRASIL: UMA ANÁLISE TEMPORAL MORTALIDADE EM IDOSOS POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO- TRANSMISSÍVEIS (DANTS) NO BRASIL: UMA ANÁLISE TEMPORAL Autores: Wilton Rodrigues Medeiros, Grasiela Piuvezam, Andressa Vellasco Brito Costa, Felipe da Fonseca

Leia mais

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM 10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM ANALISE DAS INFORMAÇÕES E QUALIDADE DAS FICHAS DE INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ Jéssica Teixeira Lourenço 1 Vivianne Peters da

Leia mais

4. NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL

4. NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL . NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL .. Introdução A taxa de natalidade e a taxa de mortalidade infantil são indicadores frequentemente utilizados na caracterização da população. O estudo da taxa de natalidade,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO NEAR MISS MATERNO POTOSKI, Fabiane Cristina 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Conhecer o papel do enfermeiro sobre a abordagem do Near Miss

Leia mais

PANORAMA EVOLUTIVO DA MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DA BAHIA ENTRE

PANORAMA EVOLUTIVO DA MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DA BAHIA ENTRE PANORAMA EVOLUTIVO DA MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DA BAHIA ENTRE 1996-2004 Graziele Machado da Silveira* Marcos Lima Maia** Maria José Lima Lordelo*** RESUMO: Neste estudo, objetivou-se conhecer a evolução

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E TENDÊNCIA DE MORTALIDADE MATERNA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E TENDÊNCIA DE MORTALIDADE MATERNA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E TENDÊNCIA DE MORTALIDADE MATERNA PRODUÇÃO TÉCNICA MARIA ELLANE MARQUES DA SILVA DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE FLÁVIA SILVESTRE OUTTES WANDERLEY ANTONIO FLAUDIANO BEM LEITE EMANUELLA

Leia mais

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE GERÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA RECIFE DEZEMBRO DE 218 MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE Secretaria de Saúde

Leia mais

Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade

Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade Milene ZS Vosgerau Indicadores epidemiológicos A construção de indicadores de saúde é necessária para: analisar a situação atual de saúde; fazer comparações;

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS (Versão aprovada na reunião da Comissão Intergestores TRIPARTITE realizada em 18/03/04) BRASÍLIA 2004

Leia mais

COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE : um estudo descritivo RESUMO

COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE : um estudo descritivo RESUMO COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE 2010-2015: um estudo descritivo Lucas Correia Santos (Graduando em Enfermagem, Universidade Tiradentes)* Axcel Silva Alves (Graduando

Leia mais

MORTALIDADE MATERNA portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

MORTALIDADE MATERNA portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO ÀS MULHERES A mortalidade materna é um indicador de desigualdade social. Suas vítimas são principalmente as mulheres pobres, as negras e aquelas com assistência inadequada à saúde puerpério. durante

Leia mais

Mortalidade materna no estado do Maranhão...

Mortalidade materna no estado do Maranhão... Qualis B4 T PESQUISA Mortalidade materna no estado do Maranhão no período de 2006 a 2010 Maternal mortality in the state of Maranhão from 2006 to 2010 Mortalidad maternal en estado del Maranhão en el periodo

Leia mais

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul Luiza Helena de Oliveira Cazola Universidade Anhanguera-Uniderp

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR.

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. CAMPOS, Maiara Aparecida de 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Levantar no período de 2015 a 2017,

Leia mais

Eliane de Araújo Pereira Cardoso Francisco; Joanilza Ribeiro; Juliano da Silva Machado; Monica de Souza; Sergio de Oliveira¹.

Eliane de Araújo Pereira Cardoso Francisco; Joanilza Ribeiro; Juliano da Silva Machado; Monica de Souza; Sergio de Oliveira¹. PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO DA MORTALIDADE MATERNA EM CUIABÁ Eliane de Araújo Pereira Cardoso Francisco; Joanilza Ribeiro; Juliano da Silva Machado; Monica de Souza; Sergio de Oliveira¹. Ingrid Leticia Fernandes

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

QUANTOS ADOECEM E MORREM?

QUANTOS ADOECEM E MORREM? QUANTOS ADOECEM E MORREM? Indicadores epidemiológicos de mortalidade e de serviços de saúde. Indicadores de Saúde Recordar! São medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos

Leia mais

MORTALIDADE MATERNA POR DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO DHEG, MARINGÁ PR,

MORTALIDADE MATERNA POR DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO DHEG, MARINGÁ PR, Vol.30,n.2,pp.-6 (Abril Jun 207) Revista UNINGÁ Review MORTALIDADE MATERNA POR DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO DHEG, MARINGÁ PR, 200-204 MATERNAL MORTALITY DUE TO HYPERTENSIVE DISORDERS OF PREGNANCY

Leia mais

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS - 2005 A 2008 SILVA, Vera Lucia Schmidt 1 ; MATIJASEVICH, Alícia 2 1 Programa de Pós- Graduação em Epidemiologia - Mestrado Profissional de Saúde Pública baseada

Leia mais

MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. Child Mortality in Rio de Janeiro City

MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. Child Mortality in Rio de Janeiro City MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Child Mortality in Rio de Janeiro City Bruna Zorzan Lobassi brunazl@id.uff.br Carolina Tanimoto carolinatanimoto@gmail.com Cristina Letícia Passos Souza

Leia mais

Ministério da Saúde GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.119, DE 5 DE JUNHO DE 2008

Ministério da Saúde GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.119, DE 5 DE JUNHO DE 2008 Ministério da Saúde GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.119, DE 5 DE JUNHO DE 2008 Regulamenta a Vigilância de Óbitos Maternos. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO A SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM II Código: ENF. 213 CH

Leia mais

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 Institui o Sistema Municipal de Vigilância Epidemiológica

Leia mais

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal Contexto da saúde no Brasil Transição demográfica Transição epidemiológica Transição nutricional Transição obstétrica Transição demográfica Transição epidemiológica

Leia mais

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2003

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2003 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2003 A Organização Mundial da Saúde OMS, estima que, no mundo, 585mil

Leia mais

Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer. Profª Sandra Costa Fonseca

Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer. Profª Sandra Costa Fonseca Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer Profª Sandra Costa Fonseca Lições da varíola Uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade Quase 500 milhões de mortes só no século XX

Leia mais

Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre no ano de 2002

Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre no ano de 2002 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre no ano de 2002 A Organização Mundial da Saúde OMS, estima que, no mundo,

Leia mais

Indicadores de Saúde

Indicadores de Saúde Indicadores de Saúde IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização em Saúde Coletiva Modalidade Residência Professores: Antonio José Leal Costa e Pauline Lorena Kale 2009 Avaliação do nível de vida

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CLENILDA APARECIDA DOS SANTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CLENILDA APARECIDA DOS SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CLENILDA APARECIDA DOS SANTOS PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DO COMITÊ ESTADUAL DE MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DE RONDÔNIA, COM BASE NOS DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

Resumo. Palavras-Chave: Sífilis. Puérpera. Fatores de Risco. INTRODUÇÃO

Resumo. Palavras-Chave: Sífilis. Puérpera. Fatores de Risco. INTRODUÇÃO FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À INFECÇÃO POR T. PALLIDUM EM PUÉRPERAS ATENDIDAS EM MATERNIDADE PÚBLICA DO SUL DO MARANHÃO. Dailane Ferreira Sousa 1 ; Rita de Cássia Sousa Lima Neta 2 ; Janaina Miranda Bezerra

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 Morgana Prá 1 Maria Helena Marin 2 RESUMO Vários fatores influenciam no progresso e no resultado

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DA MORTALIDADE INFANTIL NA BAIXADA SANTISTA ENTRE 1998 A 2013

TÍTULO: ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DA MORTALIDADE INFANTIL NA BAIXADA SANTISTA ENTRE 1998 A 2013 TÍTULO: ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DA MORTALIDADE INFANTIL NA BAIXADA SANTISTA ENTRE 1998 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CATÓLICA

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017 Prefeitura do Recife Secretaria de Saúde Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiologia MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017 Recife

Leia mais

CARACTERISTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E OBSTÉTRICAS DE GESTANTES ASSISTIDAS EM CONSULTA DE ENFERMAGEM 1

CARACTERISTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E OBSTÉTRICAS DE GESTANTES ASSISTIDAS EM CONSULTA DE ENFERMAGEM 1 CARACTERISTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E OBSTÉTRICAS DE GESTANTES ASSISTIDAS EM CONSULTA DE ENFERMAGEM 1 BISOGNIN, P. 2 ; ALVES, C.N. 2 ; BARRETO, C. N. 2 ; BUBLITZ, S. 2 ; STUMM, K. E. 2 ; WILHELM, L. A. 2

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM.

PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

Insumos para estimativa da taxa de mortalidade prematura: a qualidade da informação sobre causa básica do óbito no SIM

Insumos para estimativa da taxa de mortalidade prematura: a qualidade da informação sobre causa básica do óbito no SIM Insumos para estimativa da taxa de mortalidade prematura: a qualidade da informação sobre causa básica do óbito no SIM Resumo Introdução: A taxa de mortalidade prematura por DCNT é um indicador proposto

Leia mais

Sumário da Aula. Saúde Coletiva e Ambiental. Aula 10 Indicadores de Saúde: mortalidade e gravidade. Prof. Ricardo Mattos 03/09/2009 UNIG, 2009.

Sumário da Aula. Saúde Coletiva e Ambiental. Aula 10 Indicadores de Saúde: mortalidade e gravidade. Prof. Ricardo Mattos 03/09/2009 UNIG, 2009. Saúde Coletiva e Ambiental Aula 10 Indicadores de Saúde: mortalidade e gravidade Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de Referência: Medronho, 2008 (Cap. 3) UNIG, 2009.1 Sumário da Aula 1) Indicadores de

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL PARA A SAÚDE MATERNA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL PARA A SAÚDE MATERNA: UMA REVISÃO DE LITERATURA IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL PARA A SAÚDE MATERNA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Anahi Cézar de Lima Lins; Ana Carolina Dantas Rocha Cerqueira; Dixis Figueroa Pedraza RESUMO Universidade Estadual da

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Hilda Guimarães de Freitas. Gerente da Saúde da Mulher/SES/MS Coordenadora do CEPMMI/MS EXPEDIENTE ELABORAÇÃO

APRESENTAÇÃO. Hilda Guimarães de Freitas. Gerente da Saúde da Mulher/SES/MS Coordenadora do CEPMMI/MS EXPEDIENTE ELABORAÇÃO APRESENTAÇÃO É com muita satisfação que apresento o Boletim Epidemiológico do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil (CEPMMI), que traz os resultados analíticos sobre os óbitos

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.4 Mortalidade proporcional por grupos de causas O indicador corresponde à distribuição percentual de óbitos por grupos de causas definidas, na população residente em determinado espaço geográfico, no

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 27 de julho de 2016 Página 1/8 DEFINIÇÃO DE CASO Sífilis em gestante Caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidencia clínica de sífilis, ou teste não treponêmico reagente com qualquer

Leia mais

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS RESULTADO FINAL DA OFICINA DE SELEÇÃO DE PRIORIDADES DE PESQUISA EM SAÚDE PARA A EDIÇÃO 2015/2016 DO PROGRAMA PESQUISA PARA O SUS: GESTÃO COMPARTILHADA EM SAÚDE (PPSUS) DO ESTADO DE ALAGOAS (AL) A Fundação

Leia mais

Hospital Rural de Cuamba RELATÓRIO ANUAL DE ÓBITOS DO HOSPITAL RURAL DE CUAMBA, Cuamba, Janeiro de 2016

Hospital Rural de Cuamba RELATÓRIO ANUAL DE ÓBITOS DO HOSPITAL RURAL DE CUAMBA, Cuamba, Janeiro de 2016 O Director Clínico do HRC Dr. Leonardo Vanhiua / Médico Generalista/ REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE DIRECÇÃO NACIONAL DE Hospital Rural de Cuamba MINISTÉRIO DA SAÚDE ASSISTÊNCIA MÉDICA RELATÓRIO ANUAL DE ÓBITOS

Leia mais

Palavras-chave: mortalidade perinatal, risco atribuível, peso e evitabilidade.

Palavras-chave: mortalidade perinatal, risco atribuível, peso e evitabilidade. Mortalidade perinatal e evitabilidade risco atribuível aos óbitos com peso acima de 2,5kg na Cidade do Rio de Janeiro, segundo áreas de planejamento, 1995 a 2014. Palavras-chave: mortalidade perinatal,

Leia mais

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico. Qualificação: Auxiliar de Enfermagem

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico. Qualificação: Auxiliar de Enfermagem Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

Vanessa Maria Fenelon da Costa 2012

Vanessa Maria Fenelon da Costa 2012 Vanessa Maria Fenelon da Costa 2012 Estudo prospectivo de coorte Janeiro de 2009 a Agosto de 2011 Gestantes atendidas na Maternidade Henrique Horta do HOB e na Maternidade Otto Cirne do Hospital das Clínicas

Leia mais

Causas de morte materna no Estado do Pará, Brasil

Causas de morte materna no Estado do Pará, Brasil Nara Macedo Botelho 1 Italo Fernando Mendonça Mota Silva 2 Jessica Ramos Tavares 2 Lorena Oliveira Lima 2 Causas de morte materna no Estado do Pará, Brasil Causes of maternal death in Pará State, Brazil

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

DOENÇAS CRÔNICAS: Câncer de Mama e Colo do Útero, Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus.

DOENÇAS CRÔNICAS: Câncer de Mama e Colo do Útero, Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. DOENÇAS CRÔNICAS: Câncer de Mama e Colo do Útero, Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Recife 2016 e 2017 Prefeitura do Recife Secretaria de Saúde Diretoria de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1. Perfil epidemiológico da sífilis gestacional em residentes de Ponta Grossa, 2010 a 2014

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1. Perfil epidemiológico da sífilis gestacional em residentes de Ponta Grossa, 2010 a 2014 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB

MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB Silmery da Silva Brito- UFPB- silmery_ce@hotmail.com Regiane Fixina de Lucena UEPB regi.rfl@bol.com.br Joyce Lane Braz Virgolino- UFPB- joyce.lane@hotmail.com

Leia mais

Período: Jan./2006 a dez./2012 Situação de Nascidos vivos, óbitos e doenças de notificação compulsória

Período: Jan./2006 a dez./2012 Situação de Nascidos vivos, óbitos e doenças de notificação compulsória Nascidos vivos por situação de nascimento segundo localidade de residência. Vitória de Santo Antão, 2011. Bairro RES Mães adolescentes Consulta Pré-natal 10-14a 15-20a Nenhuma 7 e + mais NV com prematuridade

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

ANÁLISE DA MORTALIDADE DE NEONATOS EM UMA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL DO VALE DO PARAÍBA

ANÁLISE DA MORTALIDADE DE NEONATOS EM UMA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL DO VALE DO PARAÍBA ANÁLISE DA MORTALIDADE DE NEONATOS EM UMA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL DO VALE DO PARAÍBA SOUZA, Luciana Santana de¹; CARVALHO, Maria das Neves de Oliveira¹; MARTINS, Selma de Oliveira¹; LANCIA, Maria da

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.

Leia mais

SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL. 24, 25 e 26 de novembro de 2.

SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL. 24, 25 e 26 de novembro de 2. SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL 24, 25 e 26 de novembro de 2.009 Superintendência de Vigilância em Saúde SVS Departamento

Leia mais

Vigilância Epidemiológica das Doenças transmissíveis. Profª Sandra Costa Fonseca

Vigilância Epidemiológica das Doenças transmissíveis. Profª Sandra Costa Fonseca Vigilância Epidemiológica das Doenças transmissíveis Profª Sandra Costa Fonseca Por que vigiar? Lições da varíola Uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade Quase 500 milhões de mortes

Leia mais

O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS?

O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS? O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS? Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres CONDICIONALIDADES DE SAÚDE Mulheres entre 14 e 44 anos: Pré-natal

Leia mais

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido... Sumário Parte I Papéis e relacionamentos 1. Visão geral da enfermagem materna...23 O processo de enfermagem...25 Planejamento familiar...26 Gestação na infância ou na adolescência...26 Gestação após os

Leia mais

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO SERVIÇO DE PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO EM UMA MATERNIDADE

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO A SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM II Código: ENF- 213 CH

Leia mais

Perfil Epidemiológico

Perfil Epidemiológico Perfil Epidemiológico 2001-2011 Prerrogativa legal definida pelaportaria Nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009, queaprova as diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela

Leia mais

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer.

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer. Vigilância Epidemiológica Histórico: Antes da primeira metade da década de 60. Observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de Doenças Transmissíveis. Tratava-se da vigilância de pessoas,

Leia mais

Magnitude do Aborto no Brasil: uma análise dos resultados de pesquisa.

Magnitude do Aborto no Brasil: uma análise dos resultados de pesquisa. Magnitude do Aborto no Brasil: uma análise dos resultados de pesquisa. (Seminário realizado dia 22 de maio no Auditório do IMS/UERJ) Instituto de Medicina Social e Ipas Brasil Apoio: Área Técnica de Saúde

Leia mais

RS Texto de Referência 5. Situação da Saúde no RS 1

RS Texto de Referência 5. Situação da Saúde no RS 1 RS 2030 - Texto de Referência 5 Situação da Saúde no RS 1 A situação epidemiológica do Estado é complexa, influenciada por fatores demográficos, econômicos e socioculturais. O Rio Grande do Sul vem passando

Leia mais

Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM I

Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM I CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM I Código: ENF- 209 Pré-requisito:

Leia mais

Coordenação de Epidemiologia e Informação

Coordenação de Epidemiologia e Informação Ano 1, Boletim 2 Maio de 2010 UM RETRATO DA COBERTURA DE PRÉ-NATAL NA CIDADE DE SÃO PAULO À LUZ DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS Apresentação O principal objetivo do pré-natal é que a gravidez

Leia mais