INDICADORES DE SAÚDE II

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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES DE SAÚDE II

2 MORTALIDADE SEGUNDO IDADE Coeficiente ou taxa de mortalidade infantil m<1 TMI =. k NV onde m <1 representa os óbitos de crianças com idade inferior a um ano; NV refere-se ao número de nascidos vivos, em determinado local e período; e k é uma constante, potência de 10, usualmente igual

3 Taxa de mortalidade infantil neonatal (TMIN) m( 0 27dias ) TMIN =. k onde NV m (0-27 dias) representa os óbitos de crianças com idade entre 0 e 27 dias, inclusive; Taxa de mortalidade infantil pós-neonatal (TMIPN) TMIPN = m ( 28dias 1ano ) NV onde m (28 dias-1 ano) representa os óbitos de crianças com idade igual ou superior a 28 dias e inferior a um ano;. k

4 Estimativas da taxa de mortalidade infantil (por nascidos vivos) segundo diferentes países, em 1970,1991e Fonte: WHO, 2007 País Japão Suécia Espanha Itália Portugal Hungria Argentina México Brasil Bolívia Índia Etiópia Moçambique

5 coeficiente Evolução da TMI no Brasil Estimativas da mortalidade infantil (por nascidos vivos), Brasil e regiões, 1965 a ano Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Fonte:DataSus

6 Mortalidade Perinatal TMP = m F perinatal + onde m perinatal representa os óbitos ocorridos no período perinatal, ou seja, a soma dos perdas fetais com 22 ou mais semanas de gestação e os óbitos de nascidos vivos com idade entre 0 e 6 dias; F e NV representam as perdas fetais com 22 ou mais semanas de gestação e os nascidos vivos, respectivamente; e k representa uma constante, potência de 10, usualmente NV. k

7 Proporção de Óbitos em menores de um ano de idade por causas evitáveis Num. de óbitos de crianças <1 ano por causas evitáveis Num. de óbitos de crianças < 1 ano Condições que raramente ou nunca deveriam evoluir para óbito Altas proporções revelam precariedade no acesso e na qualidade dos serviços de saúde

8 Mortalidade por causas evitáveis Causas de óbito evitáveis e não evitáveis - Ortiz (1996) Grupos de causas Subgrupos 1. Evitáveis 1.1. Reduzíveis por imunoprevenção 1.2. Reduzíveis por adequado controle da gravidez 1.3. Parcialmente reduzíveis por adequado controle da gravidez 1.4. Reduzíveis por adequada atenção ao parto 1.5. Reduzíveis por diagnóstico e tratamento médico precoce 1.6. Parcialmente reduzíveis por diagnóstico e tratamento precoce 2. Mortes não evitáveis 3. Mal definidas

9 1. Redutíveis por imunoprevenção Coqueluche Tétano Poliomielite aguda Varicela Sarampo Hepatite B Meningite Rubéola congênita Difteria Tuberculose

10 2. Redutíveis por adequado controle na gravidez Sífilis congênita Afecções maternas que afetam o feto ou o RN Complicações maternas da gravidez que afetam o feto ou o RN Transtornos relacionados com a gestação de curta duração e baixo peso ao nascer Isoimunização Rh e ABO do feto ou RN Crescimento fetal retardado e desnutrição fetal

11 3. Redutíveis por adequada atenção ao parto Complicações da placenta, do cordão umbilical e das membranas que afetam o feto ou o RN Outras complicações do trabalho de parto ou do parto que afetam o feto ou o RN Transtornos relacionados com a gestação prolongada e peso elevado ao nascer Traumatismo de parto Hipóxia intra-uterina e asfixia ao nascer

12 4. Redutíveis por ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces a) DIP dçs bacterianas, viroses do SNC, clamídias, espiroquetas e micoses b) Dçs das glds. Endócrinas e metabolismo transtornos da tireóide, diabetes c) Dçs SNC e dos orgãos dos sentidos meningite, encefalite, abscessos, paralisia cerebral, ataxia, epilepsia, etc d) Dçs do ap. circulatório hipertensão, dç isquêmica do coração dçs cerebrovasculares, etc e) Dçs do ap. respiratório infecções agudas das v. aéreas superiores, pneumonia, dçs crônicas das v. aéreas inferiores, agentes externos, etc

13 4. Redutíveis por ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces f) Afecçcões perinatais hemorragia fetal e neonatal, transtornos respiratórios e cardiovasculares específicos, dçs hemolíticas devido a isoimunização, outras icterícias perinatais, etc g) Causas externas Acidentes, reação a procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos médicos, efeitos adversos de drogas, etc h) Outras transtornos mentais, dçs do ap. digestivo, dçs do ap. genitourinário, etc

14 5. Redutíveis por intermédio de parcerias com outros setores DIP Neoplasias Dçs bacterianas zoonóticas Febre por arbovírus e hemorrágicas virais Rickettsioses Raiva AIDS Protozoários e helmintos Deficiências nutricionais Anemias Anomalias congênitas Causas externas acidentes de transportes, quedas, afogamentos, corrente elétrica, exposição ao fumo, fogo e chamas

15 Não Evitáveis Síndrome de Waterhouse-Friderichsen Dçs hereditaárias e degenerativas do SNC Influenza Desconforto respiratório do RN Síndrome da morte súbita na infância Anomalias congênitas Anomalias cromossômicas etc

16 Mortalidade Materna As mortes maternas são aquelas devidas a complicações da gravidez, do parto e do puerpério, reunidas no capítulo XV da 10 a revisão da CID. O puerpério é o período de 42 dias que se segue ao parto. CAUSAS OBSTÉTRICAS DIRETAS - aquelas próprias ou específicas do ciclo gravídico-puerperal, como a toxemia gravídica e o descolamento prematuro de placenta. CAUSAS INDIRETAS - não específicas da gravidez, parto ou puerpério, mas agravadas ou complicadas nesses períodos, como o diabetes ou doenças cardíacas TMM = ( m m ) od + oi. k onde: m od e m oi representam as mortes maternas devidas a causas obstétricas diretas e indiretas, respectivamente; NV

17 A mortalidade materna no Brasil Taxas de mortalidade materna (por nascidos vivos) por triênios, Brasil, 1979 a , ,9 65,8 68, , / / / /95 S1 1999/01 Fonte: DataSUS

18 Morte Materna % dos óbitos maternos ocorreram nos países em desenvolvimento (OMS) Na Am. Latina 98% das mortes maternas seriam evitáveis se as condições de vida fossem semelhantes às de países desenvolvidos Evento sentinela = qualidade deficiente dos cuidados oferecidos à população. MM >20/100 mil é elevada Limitações: Subnotificação dos óbitos maternos (causa terminal x básica, sem registro de gestação); Sub-registro de óbitos femininos e maternos áreas rurais, sepultamento sem declaração, cemitérios clandestinos Sub-registro de nascidos vivos

19 Mortalidade Materna( por nascidos vivos) em diferentes países e regiões, 2000 País/regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Argentina Bolívia Japão México Portugal Suécia Uganda Taxa em Fonte: WHO, 2007; DataSus 2007

20 Observações sobre a tabela anterior: As razões foram calculadas diretamente dos sistemas SIM e SINASC para os estados que atingiram percentual de cobertura igual ou superior a 90% dos óbitos femininos de 10 a 49 anos de idade, correspondendo a todos os estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com exceção do Mato Grosso. Valores elevados da mortalidade materna podem estar refletindo os esforços realizados, em cada estado, para melhorar a qualidade da informação.

21 GOVERNO INVESTIRÁ R$ 55,9 BI ATÉ 2007 EM PROJETOS PARA CRIANÇAS E JOVENS O Globo-02/12/2003 Entre 200 ações, plano prevê redução da mortalidade infantil e materna BRASÍLIA. O governo pretende investir R$ 55,9 bilhões nos próximos quatros anos para melhorar a vida dos mais de 60 milhões de crianças e adolescentes até 17 anos. O plano Presidente Amigo da Criança e do Adolescente, anunciado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê 200 ações e inclui metas como a redução de 11,1% na taxa de mortalidade infantil, de 25% na taxa de mortalidade materna nas capitais e de 35,1% na taxa de desnutrição entre menores de 5 anos...

22 cont. O Globo-02/12/2003 > PRINCIPAIS METAS DO PLANO ATÉ 2007 MORTALIDADE INFANTIL: Reduzir a taxa de 27 para 24 óbitos por mil nascidos vivos, o que representa uma queda de 11,1%; MORTALIDADE MATERNA: Reduzir a taxa nas capitais de 74,5 para 55,9 óbitos por cem mil partos. Queda de 25%;...

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