Perfil Epidemiológico

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1 Perfil Epidemiológico Prerrogativa legal definida pelaportaria Nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009, queaprova as diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras providências, na qual em seu Art. 2º, dita que a Vigilância em Saúde constitui-se de ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde, abrangendo, entre outras, vigilância da situação de saúde, desenvolvendo ações de monitoramento contínuo do Município ou áreas de abrangência de equipes de atenção à saúde, por estudos e análises que identifiquem e expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais indicadores de saúde, contribuindo para um planejamento de saúde mais abrangente. Vitória de Santo Antão Março,

2 ELIAS ALVES DE LIRA Prefeito HENRIQUE JOSÉ QUEIROZ COSTA FILHO Vice-Prefeito VERALUCE LIRA MARANHÃO Secretária de Saúde MARIA ELANNE MARQUES DA SILVA Diretoria de Vigilância em Saúde PRODUÇÃO TÉCNICA Maria Ellane Marques da Silva - Enfermeira-Sanitarista Marcos Jonathan L.- Biomédico-Sanitarista Antonio Flaudiano Bem Leite Dentista-Sanitarista Emanuella Gomes Feitosa Biomédica-Sanitarista Anna Paola Cozzi Impieri Freiras - Enfermeira-Sanitarista Danielly Rodrigues Pinheiro de Araujo - Enfermeira-Sanitarista 2

3 1. Divisão Territorial Mapas de Município de Vitória de Santo Antão (Divisão por Bairro Segundo Setores Censitários) Agregação de bairros (padrão IBGE-2010) segundo território Sanitários. Vitória Santo Antão, Fonte: Projeto SIGA-Vitória/DVS/SMS/Vitória de Santo Antão Fonte: Projeto SIGA-Vitória/DVS/SMS/Vitória de Santo Antão 3

4 2. População População Residente por Faixa Etária e Sexo, 2010 Faixa Etária Masculino Feminino Total Menor a a a a a a a a a a e Total Fonte: IBGE, Censos População Residente por ano Ano População Método Censo Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Censo Indicadores populacionais de crescimento Taxa de crescimento anual estimada (%) ( ) 0.2 Mulheres em idade fértil (10-49 anos), Proporção da pop. feminina em idade fértil, 2010 (%) 69.9 Fonte: IBGE, Censos

5 Fonte: IBGE, Censos Perfil Epidemiológico - Morbidade 3.1. Endemias de Maior Relevância Dengue De 2001 a 2011, observa-se que houve, pelo número de casos confirmados, um pico epidêmico em 2002 e 2008, característica apresentado também em outras áreas do estado com índices de infestações acima de 1% em todos os bairros do município. Em 2009, o número de caso caiu expressivamente, voltando a subir em 2010 (Tabela 01). Tabela 01 Distribuição de casos confirmados de dengue segundo classificação final. Vitória de Santo Antão, 2001 a Ano 1º Sintoma(s) Dengue Clássico Dengue Com Complicações Febre Hemorrágica do Dengue Total Total Fonte: SINAN/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012, sujeitos a alteração. Dados sujeitos a alteração para os anos de 2010 e

6 Tuberculose Durante o período de 2001 a 2011, a situação epidemiológica de tuberculose, vem tendo uma evolução descendente, salvo para 2009, que possivelmente tenha sido identificado e captado mais casos. A média anual de caso, dos últimos 3 anos, foi de 47,5 (±5,5), observando-se que houve tendência à diminuição pela diminuição no abandono e aumento de contatos registrados e examinados na série histórica, pode se caracterizar um dos pontos de quebra na cadeia de transmissão. A prevalência dessa doença no município ainda é considerada alta, caracterizando-se com valores acima de 5,0 por habitantes, para o ano de Em 2011, houve uma discreta baixa de detecção de caso novo, com diminuição da prevalência (Tabela 02 e Gráfico 1). Tabela 02 Distribuição de casos confirmados de tuberculose. Vitória de Santo Antão, 2001 a Ano do Diagnóstico Total de casos novos Prevalência 55,5 62,6 56,2 52,5 41,0 39,8 40,2 44,6 53,8 45,4 43,5 Fonte: SINAN/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. Prevalência = nº de casos acumulados na coorte pela população do ano de referência do município multiplicado por

7 Gráfico 1 Prevalência de tuberculose. Vitória de Santo Antão, 2001 a Fonte: SINAN/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. Os dados de 2010 e 2011são provisórios e estão sujeitos a alterações. Prevalência = nº de casos acumulados na coorte pela população do ano de referência do município multiplicado por

8 Hanseníase Para série história, respectivamente para PB e MB, observa-se que a média anual de casos novos detectados foi de 17(±7,3) e 17,8(±3,7), apresentando um pequeno decréscimo até 2008, voltando a aumentar o número de casos PB, porém para MB permanece relativamente constante. A prevalência ainda é maior que 1 por habitantes (Tabela 03 e Gráfico 2). Tabela 03 Distribuição de casos confirmados de Hanseníase segundo classificação operacional e prevalência. Vitória de Santo Antão, 2001 a Ano Diagnóstico Paucibacilar Multibacilar Total Prevalência 16,8 23,4 28,1 42,6 32,2 29,5 22,1 28,6 32,4 28,4 27,5 Fonte: SINAN/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. Prevalência = nº de casos acumulados na coorte pela população do ano de referência do município multiplicado por

9 Gráfico 2 Detecção segundo classificação operacional e prevalência de hanseníase. Vitória de Santo Antão, 2001 a Fonte: SINAN/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. Prevalência = nº de casos acumulados na coorte pela população do ano de referência do município multiplicado por

10 Doenças Sexualmente Transmissíveis HIV/Aids O perfil da epidemia AIDS é muito peculiar no município e não foge as tendências estaduais e do Brasil. Até jun./2011, foram notificados 238 casos, dos quais 98,5% foram registrados fora do município. O número de caso verifica-se que estão crescente principalmente a partir do ano 2000, com pico em 2004 e decrescente após 2005 (Gráfico 3). Gráfico 3 Caso de aids segundo ano de diagnóstico. Vitória de Santo Antão, 1990 a Fonte: SINAN/DATASUS/Ministério da Saúde. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 17/03/

11 Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. A faixa etária de maior concentração de caso é de 20 a 49 anos, com 87,0%. Temos registros de 9 casos abaixo de 13 anos. Do total de casos, 58,8% são do sexo feminino, com razão de sexo de 1,43 mulheres para 1 homem, a qual se destaca como um seguimento que vem crescendo a partir de 2002 (Gráfico 4). Gráfico 4 Caso de aids por faixa etária segundo sexo. Vitória de Santo Antão, Fonte: SINAN/DATASUS/Ministério da Saúde. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 17/03/2012. Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. 11

12 A faixa de escolaridade informada mais acometida são de indivíduos com 4 e mais anos de estudos (42,7%), destaque para a faixa de 4 a 7 anos de estudo, que concentra 27,3% dos casos. No quesito raça/cor, observa-se que 51,2% dos casos classificados foram categoria parda (Tabela 04). Tabela 04 Caso de aids por escolaridade segundo raçacor. Vitória de Santo Antão, Raça/cor nenhuma de 1 a 3 de 4 a 7 de 8 a e mais ignorado Total Branca Preta Parda Indígena Ignorado Total Fonte: SINAN/DATASUS/Ministério da Saúde. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 17/03/2012. Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. Em relação à categoria de exposição classificadas, heterossexuais concentram 63,2%, seguindo de homossexuais e bissexuais com 26,3%, e outras categoria como UDI, hemofílicos e transfundidos com 4,0%. Entre 2007 e 2009, foram notificados 6 casos de Gestantes HIV positivas. Um destaque importante para a transmissão vertical que chega próximo a 10,5%; é importante ressaltar que 39,2%, não tiveram classificação (Gráfico 5). 12

13 Gráfico 5 Caso de aids segundo categoria de exposição. Vitória de Santo Antão, Fonte: SINAN/DATASUS/Ministério da Saúde. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 17/03/2012. Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. 13

14 O total de óbitos registrados de 1980 a 2009 foram 85, dos quais 85,1% está concentrado na faixa etária de 20 a 49 anos, 64,2% em homens, 70,6% eram solteiros e 94,1% foram em hospitais (Fonte: SIM/DATASUS, 2010) (Gráfico 6). Gráfico 6 Óbitos por aids segundo ano de óbito. Vitória de Santo Antão, Fonte: SINAN/DATASUS/Ministério da Saúde. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 17/03/2012. Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. 14

15 Outras DSTs de importância municipal Sífilis congênita, foram notificados e confirmados de 2001 a 2011, 153 casos, com forte tendência ao decréscimo, principalmente a partir de 2006, quando a sífilis em gestante tornou-se de notificação compulsória, a qual foram registrados 47 casos de 2005 a 2011, com tendência a aumento (Fonte: SINAN/DATASUS/MS, 2011). Para hepatites virais, foram notificados e confirmados, de 2001 a 2010, 442 casos. Próximo de 15,2% eram hepatites viral do tipo de B e C, predominantemente de infecção via sexual. (Fonte: SINAN/DATASUS/MS, 2010) Outras doenças e agravos de importância municipal Outras doenças e agravos que merecem destaques do ponto de vista de instituição de fortalecimentos dos programas públicos que mitiguem seus efeitos na população, são: a esquistossomose e leishmaniose tegumentar americana. Outras não menos importantes, mas que tem um impacto do ponto de vista de relevância social são doenças exantemáticas, coqueluche, hepatites virais (A e E), leptospirose, tétanos, as quais quando ocorrem estão muito associadas a falhas operacionais de programa de saúde já instituídos. Quanto aos agravos, que põe em risco a população estão os acidentes por animais peçonhentos, muito associado à situação ambiental, e atendimentos anti-rábico, decorrentes de acidentes com animais possivelmente expostos ao vírus rábico (Tabela 4). 15

16 Tabela 05 Distribuição de casos confirmados de outras doenças e agravos notificáveis de importância municipal. Vitória de Santo Antão, 2001 a Doenças e agravos de Interesse Municipal * Total Doenças Coqueluche Doenças exantemáticas Esquistossomose Hepatites virais Leishmaniose tegumentar americana Leptospirose Meningites Tétano acidental Tétano neonatal Agravos Acidentes por animais peçonhentos Atendimento anti-rábico Total Fonte: SINAN/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. *Os dados de 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações Internação Hospitalar 2.2. Geral Entre os anos de 2001 a 2011, houve o registro de internações por residência no município, com média anual de aproximadamente 11,8 mil. No último ano da série, entre as causas de doenças que mais teve maior magnitude no perfil de internação estão às doenças do aparelho respiratório, as DIPs, do aparelho de circulatório, genitouninário e digestivo, algumas com discreta tendência crescente e outras decrescentes. Destaque para alguns grupos de doenças que tiveram um expressivo aumento no número de internação como as neoplasias e doenças da pele e dos tecidos subcutâneos. Houve diminuição para as doenças do aparelho respiratório, doenças endócrinas metabólicas e os 16

17 transtornos mentais e comportamentais. Observa-se nessa série histórica tendência a decréscimo no coeficiente de internação hospitalar, principalmente a partir de 2006, provavelmente após expansão da atenção básica (Tabela 05). Tabela 05 Internações hospitalares segundo Capítulo da CID-10. Vitória de Santo Antão, Diagnóstico Capítulo CID * XV. Gravidez parto e puerpério X. Doenças do aparelho respiratório I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias IX. Doenças do aparelho circulatório XIV. Doenças do aparelho geniturinário XI. Doenças do aparelho digestivo V. Transtornos mentais e comportamentais IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas XIX. Lesões envenenamento e algumas outras conseqüências causas externas XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal II. Neoplasias (tumores) XIII.Doenças sistema osteomuscular e tecidos conjuntivo XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo VI. Doenças do sistema nervoso XVIII.Sintomas sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratoriais III. Doenças sangue órgãos hematológicos e transtornos imunitários XVII.Malformação congênita deformidade e anomalias cromossômicas XXI. Contatos com serviços de saúde VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide VII. Doenças do olho e anexos XX. Causas externas de morbidade e mortalidade Total Coeficiente de Internação hospitalar/1000 habitantes 102,3 108,7 110,8 108,7 104,5 89,5 87,0 87,7 85,8 81,6 75,5 Fonte: DATASUS/SIH Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. *Os dados de 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. 17

18 2.1. Condições Sensível à atenção básica A Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária foi instituída pela Portaria Nº 221/SAS, de 17 de abril de 2008, e é utilizada como instrumento de avaliação da atenção primária e/ou da utilização da atenção hospitalar, podendo ser aplicada para avaliar o desempenho do sistema de saúde nos âmbitos Nacional, Estadual e Municipal. No período de 2001 a 2011 no município, registrou-se em internações referente a essas condições, com média anual de 3211,1 (±838,0). As os grupos de condições sensíveis em ordem de maior magnitude absoluta foram: gastroenterites Infecciosas e complicações, insuficiência cardíaca, doenças pulmonares, doenças cerebrovasculares, diabetes melitus, infecção no rim e trato urinário, deficiências nutricionais, hipertensão. Em todo período, verificou-se um decréscimo de internações, provavelmente devido a expansão da rede. Nota-se um decréscimo acentuado, principalmente a partir de 2005 (Tabela 06). 18

19 Tabela 06 Internações hospitalares segundo causas sensíveis à atenção básica. Vitória de Santo Antão, Condições Sensíveis à Atenção Básica Gastroenterites Infecciosas e complicações Insuficiência cardíaca Doenças pulmonares Doenças cerebrovasculares Diabetes melitus Asma Infecção no rim e trato urinário Deficiências nutricionais Hipertensão Úlcera gastrointestinal Doenças preveníeis para imunização/condições sensíveis Pneumonias bacterianas Anemia Angina Epilepsias Infecção da pele e tecido subcutâneo Doenças relacionadas ao pré-natal e parto Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos Infecções de ouvido, nariz e garganta Total Fonte: DATASUS/SIH Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. *Os dados de 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. 19

20 2.2. Perfil Epidemiológico - Mortalidade Geral Observa-se que a média de óbitos anual por residência no município é de 860 (±50,1). Os grupos de doenças que mais causa morte no município são do aparelho circulatório (31,7%), seguida das causas externas (13,6%), neoplasias (10,7%), endócrinas nutricionais e metabólicas (10,3%), e do aparelho respiratórios (8,4%). Duas importantes causas de morte que se referem à situação sócio-econômica e assistência são as afecções originárias no período perinatal, que se destacam como 9º, e as DIP, em 8ª posição no ranking de maior magnitude de óbitos no município, apesar do declínio para o período. Detalhe epidemiológico que pode ser observado está relacionado a doenças não-transmissíveis (DANTs), que corresponde ao impacto próximo de 56,0% dos óbitos totais (Tabela 07). Tabela 07 Óbitos gerais segundo Capítulo da CID-10. Vitória de Santo Antão, Causa óbito (Cap. CID-10) * 2011* IX. Doenças do aparelho circulatório XX. Causas externas de morbidade e mortalidade (ocorrência) IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas II. Neoplasias (tumores) X. Doenças do aparelho respiratório XI. Doenças do aparelho digestivo XVIII.Sintomas sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratoriais I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal XIV. Doenças do aparelho geniturinário V. Transtornos mentais e comportamentais VI. Doenças do sistema nervoso III. Doenças sangue órgãos hematomas e transtornos imunitários XVII.Malformação congênita deformidade e anomalias

21 Causa óbito (Cap. CID-10) * 2011* cromossômicas XIII.Doenças sistema osteomuscular e tecidos conjuntivo XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo XV. Gravidez parto e puerpério VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide Total População Estimada - IBGE Coeficiente de Mortalidade Geral 7,2 7,3 6,2 7,3 6,6 6,8 6,8 7,5 7,4 7,0 7,0 Fonte: SIM/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. *Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações Condições Sensível à Atenção Básica A Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária foi instituída pela Portaria Nº 221/SAS, de 17 de abril de 2008, e é utilizada como instrumento de avaliação da atenção primária e/ou da utilização da atenção hospitalar, podendo ser aplicada para avaliar o desempenho do sistema de saúde nos âmbitos Nacional, Estadual e Municipal. No período de 2001 a 2011 no município, registrou-se em óbitos referente a essas condições, com média anual de 299,5 (±26,8). As os grupos de condições sensíveis em ordem de maior magnitude absoluta foram: diabetes melitus, as doenças cerebrovasculares, hipertensão, doenças pulmonares, insuficiências cardíacas e as gastroenterites Infecciosas e complicações. Houve aumento de óbitos entre 2001 e 2005, porém a partir desse ano até o último ano da série em análise, nota-se uma discreta diminuição (Tabela 08). 21

22 Tabela 08 Óbitos segundo causas condições sensíveis à atenção básica segundo. Vitória de Santo Antão, Condições Sensíveis à Atenção Básica * 13. Diabetes melitus Doenças cerebrovasculares Hipertensão Doencas pulmonares Insuficiência cardíaca Gastroenterites Infecciosas e complicações Úlcera gastrointestinal Deficiências nutricionais Doenças preveníveis p/imuniz/condições sensív Infecção no rim e trato urinário Pneumonias bacterianas Asma Epilepsias Infecção da pele e tecido subcutâneo Infecções de ouvido, nariz e garganta Angina Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos Doenças relacionadas ao pré-natal e parto Anemia Total Fonte: SIM/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão. Nota: *Dados atualizados e tabulados em 08/03/2012. *Os dados de 2010 e 2011 são provisórios e estão sujeitos a alterações. 22

23 Mortalidade Infantil Quanto à mortalidade infantil no período de 2000 a 2011, foram registrados 392 óbitos de crianças em menor de 01 ano, com média anual de 44,7 (±26,2), com tendência a decréscimo mais acentuada principalmente nos últimos 05 anos, porém um aumento preocupante em 2009 de 39,4% no CMI, principalmente para óbitos ocorridos no neonatal precoce. O componente que contribui com maior expressividade é o neonatal em todos os anos da série e está ligado fatores e determinantes relacionados a atenção ao período perinatal (Tabela 09). Situação dos óbitos Tabela 09 - Óbitos infantis segundo Causa do CID-10. Vitória de Santo Antão, 2000 a * 2011* n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Faixa Etária < 1 dia 22 29, , , , ,3 2 8,0 4 17,4 5 20,0 3 13,0 7 22,6 5 20,8 2 25,0 1-6 dias 24 32, , ,9 9 23, , , ,3 9 37,5 3 37, dias 8 10,7 6 10,5 8 11,9 5 12, , ,4 4 12,9 6 25,0 0 0,0 28d-<1 ano , , , , , , ,3 4 16,7 3 37,5 Capítulo da CID-10 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 58,0 77,3 50,0 86,2 64,0 91,4 26,0 63,4 17,0 58,6 23,0 65,7 14,0 60,9 12,0 48,0 13,0 56,5 21,0 67, ,9 5,0 62,5 XVII.Malfcongdeformid e anomalias cromossômicas 2,0 2,7 2,0 3,4 3,0 4,3 5,0 12,2 2,0 6,9 4,0 11,4 1,0 4,3 8,0 32,0 3,0 13,0 4,0 12,9 3,0 11,5 2,0 25,0 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 1,0 1,3 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 2,4 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 4,3 3,0 12,0 0,0 0,0 2,0 6,5 2,0 7,7 1,0 12,5 X. Doenças do aparelho respiratório 3,0 4,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 2,4 4,0 13,8 0,0 0,0 1,0 4,3 0,0 0,0 1,0 4,3 2,0 6,5 1,0 3,8 0,0 0,0 I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 6,0 8,0 3,0 5,2 2,0 2,9 4,0 9,8 4,0 13,8 3,0 8,6 4,0 17,4 2,0 8,0 5,0 21,7 0,0 0,0 1,0 3,8 0,0 0,0 Outros grupos de causa* 5,0 6,7 3,0 5,2 1,0 1,4 4,0 9,8 2,0 6,9 5,0 14,3 2,0 8,7 0,0 0,0 1,0 4,3 2,0 6,5 0,0 0,0 0,0 0,0 Total Nascidos vivos Indicadores Coeficiente de Mortalidade Infantil/1000 Nascidos vivos 28,2 23,5 29,3 18,3 12,3 11, ,2 10,4 14,5 12,1 3,8 CMI-Neonatal 20,3 17, ,2 7,9 7,1 7,4 8,3 5,9 10,6 10,1 2,4 CMI-Pós-neonatal 7,9 5,8 8,3 6,1 4,4 4 2,6 3,9 4,5 3,9 2,0 1,4 Fonte: SIM/Vigilância Epidemiológica/SMS/Vitória de Santo Antão Nota: *II. Neoplasias (tumores); IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas; VI. Doenças do sistema nervoso; VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide; IX. Doenças do aparelho circulatório; XIV. Doenças do aparelho geniturinário; XVIII.Sint sinais e achadanormexclín e laborat. * Dados coletas e processados até o dia 08/03/2012 de óbitos infantis, estão sujeitos a modificação; 23

24 Mortalidade Materna No período de 1999 a 2011, ocorreram 13 óbitos maternos no município dos quais 80% foram por causa obstétricas diretas, associadas a atenção a gravidez, parto e puerpério, e com menos de 40 anos. Detalhe importante na análise do total de óbito, é observado que 90% ocorreu em unidades de saúde local conveniada e de gestão estadual no município. Da série histórica, o ano de 2007, houve 4 óbitos maternos chegando a um taxa de 195,1 por nascidos vivos (Vitória de Santo Antão, 2012). 24

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