Vigilância Integrada Epidemiológica
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- Larissa Oliveira Beltrão
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1 Vigilância Integrada Epidemiológica
2 Respaldo Legal da VE Constituição Federal de 1988; Lei nº de 16/09/1990 Lei Orgânica da Saúde; Lei nº de 30/10/ Dispõe sobre a organização das ações de VE, sobre o PNI, estabelece normas relativas a notificação compulsória de doenças, e dá outras providências; Decreto nº de 12/08/ Regulamenta a lei nº de 30/10/1975; Portaria nº 5, de 21 /02/ Define a relação das DNC para todo o território nacional; PORTARIA Nº 1.271, 06/06/ Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências Portaria nº de 21/10/2011 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde PACS).
3 Vigilância Epidemiológica Conceito Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos (Lei nº 8.080/90)
4 Vigilância Epidemiológica Informação para a ação
5 Sistema de Vigilância Epidemiológica Objetivos Acompanhar o comportamento epidemiológico das doenças sob vigilância Detectar surtos e epidemias Propiciar a adoção oportuna de medidas de controle Aprofundar o conhecimento sobre as doenças Avaliar as medidas, programas, intervenções de prevenção, controle, erradicação
6 Sistema de Vigilância Epidemiológica Etapas Detecção de casos Investigação epidemiológica Produção, consolidação e análise de informações Recomendação e implementação de medidas de controle Retroalimentação do Sistema Divulgação de informações Avaliação das atividades
7 O que notificar? SINAN Agravos de Notificação Compulsória - PORTARIA Nº 1.271, 06/06/ Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências doenças e agravos (Anexo) Agravos de interesse nacional Surtos Agravos de interesse estadual e municipal
8 Critérios Seleção de Agravos Magnitude: elevada freqüência Potencial de disseminação: elevado poder de transmissão Transcendência: severidade, relevância social e econômica Vulnerabilidade: disponibilidade de instrumentos específicos de prevenção e controle Compromissos Internacionais: controle, eliminação ou erradicação de doença Regulamento Sanitário Internacional (2005) Ocorrência de epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde: situações emergenciais
9 Doenças de Notificação Compulsória Nacional
10 Doenças de Notificação Compulsória
11 Normas e Diretrizes Técnicas Ministério da Saúde
12 Vigilância Universal Fontes de Notificação
13 Vigilância Universal
14 Vigilância Sentinela Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas Unidades de Referência para Vigilância do ATT Unidades de Referência para Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas Unidades Sentinelas para Vigilância da Influenza Sazonal Unidades Sentinelas para Vigilância das Gastroenterites pelo Rotavírus Unidades Sentinelas para Monitoramento Viral Dengue
15 Fluxo da Informação SINAN Unidades de Saúde Distrito Sanitário Município SMS SES Ministério da Saúde Unidades Notificadoras (UBS, Hospitais Maternidades, laboratório) Coleta: - Recepção passiva/ativa (NEPIH) - Busca ativa (em hospitais) Municipais Estaduais Universitários Forças Armadas Privados
16 Instrumento de Notificação SINAN Ficha de Notificação - Caso suspeito* - Notificação de surto - Notificação negativa (notificação da não ocorrência de DNC, na área de abrangência da US) * Casos de Aids, Sífilis (em Gestante, Congênita e Adulto), DST, LTA, LV, Tuberculose e Hanseníase notificar casos confirmados.
17 Instrumento de Investigação SINAN Ficha Individual de Investigação Roteiro de investigação de casos e epidemias (distinto para cada agravo) Identifica - fonte de infecção - mecanismos de transmissão - áreas de maior risco - grupos mais atingidos, etc
18 Consolidação dos Dados SINAN Banco de Dados - Principais variáveis Idade, sexo, estado civil, escolaridade, ocupação habitual, raça/cor, endereço (logradouro, nº, bairro) Antecedentes Epidemiológicos (Fatores de risco) Dados clínicos Atendimento Tratamento Dados laboratoriais Medidas de Controle Conclusão
19 Análise dos Dados
20 Detecção de Epidemia
21 Detecção de Epidemia
22 Detecção de Epidemia Siga-Vitória Sistema de Informação Geográfico em Saúde
23 Vigilância Epidemiológica Etapas Notificação do caso Investigação Encerramento do caso Situação Epidemiológica Consolidação Análise dos dados Políticas de saúde INFORMAÇÃO Medidas de Intervenção e controle
24 Vigilância Epidemiológica Etapas Vigilância Epidemiológica da Dengue Caso suspeito de dengue V E Investigação Vigilância Ambiental Medidas de Intervenção Laboratório Vigilância Epidemiológica Encerramento do caso Informação para Ação Análise Banco de dados
25 Vigilância Epidemiológica
26 Retroalimentação e Divulgação das Informações
27 Retroalimentação e Divulgação das Informações SVE
28 Desafios Atenção básica Assistência Vigilância Integralidade Laboratório
29 Desafios As atribuições específicas da Atenção Básica tem um importante papel e contribuição nas ações de Vigilância em Saúde. Dentre eles estão: Garantir atenção integral e humanizada à população adscrita: Realizar tratamento supervisionado, quando necessário; Orientar o usuário/família quanto à necessidade de concluir e/ou continuar o tratamento; Acompanhar os usuários em tratamento; Prestar atenção contínua, articulada com os demais níveis de atenção, visando o cuidado longitudinal (ao longo do tempo); Realizar o cuidado em saúde da população adscrita, no âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações, sindicatos, igrejas, organização civil organizada), quando necessário; Ministério da Saúde - Caderno de Atenção Básica nº 21/BRASIL, 2008.
30 Desafios Construir estratégias de atendimento e priorização de populações mais vulneráveis, como exemplo: população de rua, ciganos, quilombolas, indígenas, populações privadas de liberdade e outras; Realizar visita domiciliar a população adscrita, conforme planejamento assistencial; Realizar busca ativa de novos casos e convocação dos faltosos; Notificar casos suspeitos e confirmados, conforme normatização pública; Preencher relatórios/livros/fichas específicos de registro e acompanhamento dos agravos/doenças, de acordo com a rotina da UBS; Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas ao controle das doenças/agravos em sua área de abrangência; Ministério da Saúde - Caderno de Atenção Básica nº 21/BRASIL, 2008.
31 Desafios Orientar a comunidade quanto ao uso de medidas de proteção individual e familiar para a prevenção de doenças/agravos; Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental para o controle de vetores; Articular e viabilizar as medidas de controle vetorial e outras ações de proteção coletiva; Identificar possíveis problemas e surtos relacionados à qualidade da água, em nível local como a situação das fontes de abastecimento e de armazenamento da água e a variação na incidência de determinadas doenças que podem estar associadas à qualidade da água; Ministério da Saúde - Caderno de Atenção Básica nº 21/BRASIL, 2008.
32 Desafios Identificar a disposição inadequada de resíduos, industriais ou domiciliares, em áreas habitadas; a armazenagem inadequada de produtos químicos tóxicos (inclusive em postos de gasolina) e a variação na incidência de doenças potencialmente relacionadas a intoxicação; Identificar a poluição do ar derivada de indústrias, automóveis, queimadas, inclusive nas situações intra-domiciliares (fumaça e poeira) e as variações na incidência de doenças, principalmente as morbidades respiratórias e cardiovasculares, que podem estar associadas à poluição do ar. Ministério da Saúde - Caderno de Atenção Básica nº 21/BRASIL, 2008.
33 Vigilância Integrada Epidemiológica
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