Contabilidade Financeira I

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1 A natureza da empresa é determinante do tipo de inventários que a empresa possui Contabilidade Financeira I Contabilização de Inventários industriais Os inventários dividem-se em: Matérias-primas, que se destinam a serem incorporadas nos produtos Matérias-subsidiárias, que são indispensáveis à produção, mas não são incorporadas nos produtos acabados e intermédios, que são os principais bens provenientes da actividade produtiva da empresa 2 EXEMPLO: Vamos considerar o caso da revista mensal EXAME: Para o quiosque que vende a revista, it a Exame é uma mercadoria Para a Lisgráfica (empresa que imprime a Exame ): arevistaé oprodutoacabado as revistas com defeitos de fabrico (falta de páginas, páginas trocadas, páginas mal impressas) constituem o refugo o papel utilizado na impressão é uma das matérias- primas os restos de papel fazem parte dos desperdícios ParaaPortucel,aempresaqueproduzopapelutilizadona impressão, o papel é o produto acabado Os inventários dividem-se ainda em: (cont.) em curso, que são os que se encontram no processo produtivo e por isso ainda não estão em condições de serem vendidos Subprodutos, que englobam os produtos de valor reduzido produzidos juntamente com os produtos principais Desperdícios, resíduos e refugos, que resultam da preparação das matérias-primas e/ou do processo produtivo Mercadorias, que foram adquiridas pela empresa com intenção de serem vendidas 3 4 1

2 Através do tipo de inventários que a empresa possui, consegue-se identificar se a empresa é industrial ou comercial: Empresa Industrial vs Empresa Comercial Matérias-primas Mercadorias Matérias subsidiárias acabados em curso Subprodutos, desperdícios e refugos adquiridas Exemplo A Topcom adquiriu 100 telemóveis à Nokia Portugal nas seguintes condições Preço unitário: 300 euros Desconto de revenda: 3% Transporte de n/ conta efectuado pela Seur: 200 euros Desconto de pronto pagamento 1% Incide IVA à taxa de 21% Que valor atribuir i à entrada das 100 unidades d no stock da Topcom? 5 6 No caso da empresa industrial, existe uma diferença substancial entre o que a empresa vende ( acabados) e o que compra (Matérias-primas) No caso da empresa industrial, existe uma diferença substancial entre o que a empresa vende ( acabados) e o que compra (Matérias-primas) 7 8 2

3 No cálculo destes fluxos e deste stock aplicamse as regras referidas para as mercadorias No cálculo destes fluxos e deste stock aplicamse as regras referidas para as mercadorias 9 10 Mas após terem sofrido uma transformação no processo produtivo, que valor atribuir aos fluxos e aos stocks? 11 É necessário calcular o custo de produção O custo de produção inclui: + Custo das matérias consumidas + Custos de conversão Mão-de-obra directa Encargos gerais de fabrico (fixos e variáveis) = Custo de produção 12 3

4 É necessário calcular o custo de produção É necessário calcular o custo de produção O custo de produção inclui: + Custo das matérias consumidas + Custos de conversão Mão-de-obra directa Encargos gerais de fabrico (fixos e variáveis) = Custo de produção 13 O custo de produção inclui: + Custo das matérias-primas i consumidas + Custos de conversão Mão-de-obra directa Encargos gerais de fabrico (fixos e variáveis) = Custo de produção 14 O custo de conversão inclui apenas custos industriais O que obriga a, para calcular o custo dos produtos, dividir os custos da empresa pelas diversas funções: Industrial ou de Produção Comercial Administrativa Financeira O custo de conversão inclui apenas custos industriais O que obriga, para calcular o custo dos produtos, a dividir os custos da empresa pelas diversas funções: Industrial ou de Produção Comercial Administrativa Financeira

5 Consumo de Máterias-Primas (euros) Consumo de Máterias-Primas (euros) Cálculo do custo unitário de P Matérias-primas (1) Custos de conversão (2) Custo suportado (3) = (1) + (2) Nº unidades produzidas (4) Custo unitário de P produzido no período (5) = (3)/(4) 8,2 Nos cálculos anteriores, não foi tido em conta a separação entre custos fixos e variáveis Os custos, em resposta a variações da quantidade produzida, podemser: Fixos Variáveis A técnica de custeio adoptada pela empresa é que determina qual o tratamento a dar aos custos fixos no cálculo do custo de produção

6 As técnicas de custeio normalmente utilizadas são: Custeio (Absorption b i Costing) ) Inclui-se a totalidade dos custos fixos e variáveis Custeio Variável (Direct Costing) Apenas se incluem os custos variáveis Custeio Racional Inclui-se a totalidade dos custos variáveis e a parte dos custos fixos relacionados com a utilização da capacidade normal de produção Técnica utilizada no exemplo anterior As técnicas de custeio normalmente utilizadas são: Custeio (Absorption b i Costing) ) Inclui-se a totalidade dos custos fixos e variáveis Custeio Variável (Direct Costing) Apenas se incluem os custos variáveis Custeio Racional Inclui-se a totalidade dos custos variáveis e a parte dos custos fixos relacionados com a utilização da capacidade normal de produção Cálculo do custo unitário de P (Custeio Directo) Custos Variáveis Custos de Conversão variáveis Mão-de-obra directa 250 Encargos gerais de fabrico variáveis 150 Custos Variáveis Nº unidades produzidas Custo unitário de P produzido no período 6,4 24 6

7 Cálculo do custo unitário de P (Custeio Directo) Custos Variáveis Custos de Conversão variáveis Mão-de-obra directa 250 Encargos gerais de fabrico variáveis 150 Custos Variáveis Nº unidades produzidas Custo unitário de P produzido no período 6,4 Se a empresa adoptar o Custeio Directo, os custos fixos não são utilizados para valorizar os produtos acabados, vão directamente a resultados 25 Cálculo do custo unitário de P (Custeio Racional) Custos Variáveis Custos de conversão variáveis Mão-de-obra directa 250 Encargos gerais de fabrico variáveis 150 Custos de conversão fixos [83,(3)%] Custos a imputar à produção Nº unidades produzidas Custo unitário de P produzido no período 7,9 GUC = Un. Prod. Cap. Norm. GUC = 83,333% 26 Cálculo do custo unitário de P (Custeio Racional) Custos Variáveis Custos de conversão variáveis Mão-de-obra directa 250 Encargos gerais de fabrico variáveis 150 Custos de conversão fixos [83,(3)%] Custos a imputar à produção Nº unidades produzidas Custo unitário de P produzido no período 7,9 Se a empresa adoptar o Custeio Racional, os custos fixos que não são imputados à produção, vão directamente a resultados 27 Acabamos de ver que as existências são valorizadas ao custo de aquisição (mercadorias e matérias-primas) ou de produção (produtos acabados) Parece ser relativamente simples determinar o valor dos stocks e dos fluxos de saída, quando os custos são estáveis. Mas, actualmente, esta não é a situação habitual O que fazer quando os custos variam? Se o custo está a subir/descer que valor atribuir ao stock e aos fluxos de saída? 28 7

8 Não é suficiente saber que custos incluir na valorização das existências É necessário definir um método para custear as saídas (fluxo económico de saída) Os critérios de custeio que normalmente se utilizam são: Custo específico Custo médio ponderado LIFO(lastin,firstout) FIFO (first in, first out) Custo específico: Existem negócios que utilizam determinados existências que devem ser identificados individualmente por não serem misturáveis (automóveis, jóias, imobiliário). Nestes casos, o custo das existências é custo perfeitamente identificável com determinada unidade. Custo médio ponderado: asexistênciassãovistascomo um todo. O custo de cada unidade é determinada a partir da média ponderada do custo das unidades existentes Custo médio= Custo das unidades existentes + Custo total das novas entradas Quantidades existentes + Novas quantidades entradas FIFO: as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao custo mais antigo. As unidades que ficam em armazém estão valorizadas ao custo mais recente LIFO: as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao custo mais recente. As unidades que ficam em armazém estão valorizadas ao custo mais antigo FIFO: as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao custo mais antigo. As unidades que ficam em armazém estão valorizadas ao custo mais recente LIFO: as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao custo mais recente. As unidades que ficam em armazém estão valorizadas ao custo mais antigo Estes dois critérios de custeio das saídas não obrigam a movimentar fisicamente as existências de acordo com as mesmas regras

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