ANTÓNIO BALTAZAR MORTAL PROFESSOR ADJUNTO DA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO HOTELARIA E TURISMO DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE

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1 ANTÓNIO BALTAZAR MORTAL PROFESSOR ADJUNTO DA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO HOTELARIA E TURISMO DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE GLOSSÁRIO DE CONTABILIDADE ANALÍTICA NOVEMBRO 2001

2 NOTA PRÉVIA O principal objectivo deste Glossário, é constituir um guia básico de consulta para os alunos da disciplina de Contabilidade Analítica do 3º ano dos Cursos de Gestão e Gestão Hoteleira da Escola Superior de Gestão Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve, em relação a alguma terminologia mais frequentemente utilizada na Contabilidade de Gestão. Os termos estão redigidos de acordo com o significado mais comum com que são utilizados na literatura da especialidade, merecendo uma referência especial o livro de Contabilidade Industrial do Professor F. V. Gonçalves da Silva. Faro, Novembro de 2001 António Baltazar Mortal Novembro

3 INDÍCE DE TERMOS APROVISIONAMENTO DE MATÉRIAS BREAKEVEN POINT C V L CAPACIDADE NORMAL CAPACIDADE PRÁTICA CAPACIDADE REAL ESPERADA CAPACIDADE TEÓRICA CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE GESTÃO CONTABILIDADE INTERNA COPRODUTOS CURVA DE APRENDIZAGEM CUSTEIO DIRECTO CUSTEIO INDIRECTO CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ORDENS DE PRODUÇÃO CUSTEIO POR PROCESSOS CUSTEIO RACIONAL CUSTEIO VARIÁVEL CUSTO CUSTO COMPLEXIVO CUSTO CRONOLÓGICO DIRECTO CUSTO CRONOLÓGICO INVERSO CUSTO DE APROVISIONAMENTO CUSTO DE PASSAGEM DE UMA ENCOMENDA CUSTO DE POSSE CUSTO DE PRODUÇÃO CUSTO DE RUPTURA CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO CUSTO DIFERENCIAL CUSTO DOS PERÍODOS CUSTO DOS PRODUTOS CUSTO INDUSTRIAL CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS VENDIDOS CUSTO MÉDIO MENSAL CUSTO MONETÁRIO CUSTO ORIGINÁRIO CUSTO PADRÃO CUSTO PRIMO CUSTO TECNOLÓGICO CUSTO-ECONÓMICO-TÉCNICO Novembro

4 CUSTOS DIFERIDOS DE APRENDIZAGEM CUSTOS DIRECTOS CUSTOS FIXOS CUSTOS INDIRECTOS CUSTOS PRÉ-DETERMINADOS CUSTOS REAIS CUSTOS VARIÁVEIS DESPESA DESVIO CONTROLÁVEL DESVIO DE CAPACIDADE DESVIO DE EFICIÊNCIA DESVIO DE GASTO DESVIO DE PREÇO DESVIO DE QUANTIDADE DESVIO DE TAXA DESVIO DE USO DESVIO DE VOLUME DIRET COSTING FIFO FULL COSTING GASTOS ADMINISTRATIVOS GASTOS DE ARMAZENAGEM GASTOS DE COMPRA GASTOS DE VENDA GASTOS FIGURATIVOS GASTOS GERAIS DE FABRICO JOB ORDER COSTING SYSTEM LIFO LIMIAR DA RENDIBILIDADE LOTE ECONÓMICO LUCRO BRUTO MÃO DE OBRA DIRECTA MÃO DE OBRA INDIRECTA MARGEM MARGEM BRUTA MARGEM DE ABSORÇÃO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO MARGEM DE SEGURANÇA MATÉRIAS MATÉRIAS DIRECTAS MATÉRIAS INDIRECTAS MATÉRIAS PRIMAS Novembro

5 MATÉRIAS SUBSIDIÁRIAS NIFO OBJECTO DE CUSTO OPORTUNIDADE ORÇAMENTO FLEXÍVEL ORÇAMENTO RÍGIDO PONTO MORTO PROCESS COSTING SYSTEM PRODUÇÃO CONJUNTA PROVEITO QUANTIDADE ECONÓMICA DE UMA ENCOMENDA RECEITA RESÍDUOS SECÇÃO HOMOGÉNEA SECÇÕES AUXILIARES SECÇÕES PRINCIPAIS SEMIPRODUTO STOCK DE SEGURANÇA STOCK MÍNIMO SUBPRODUTOS UNIDADE DE CUSTEIO UNIDADE DE IMPUTAÇÃO UNIDADE DE OBRA UNIDADES EQUIVALENTES VENDAS DE EQUILÍBRIO Novembro

6 APROVISIONAMENTO DE MATÉRIAS Conjunto de operações que abrange desde a análise das necessidades de matérias até à entrega destas aos serviços utilizadores BREAKEVEN POINT Igual a ponto morto. C V L Expressão utilizada para designar as implicações das variações dos volumes de produção e de vendas nos custos e nos resultados. CAPACIDADE NORMAL Nível médio de produção que é desejável alcançar, tendo em conta o volume médio de vendas provável, para um ou mais anos. Geralmente a capacidade normal é calculada em função das vendas estimadas para mais do que um ano (três a cinco) para poder incluir as variações cíclicas. Resulta da capacidade teórica, deduzida dos constrangimentos de ordem interna, mas também externa (as vendas). CAPACIDADE PRÁTICA O nível máximo de produção que realisticamente pode ser obtida em condições mais eficientes. Resulta da capacidade teórica, deduzida das interrupções inevitáveis, ou seja, tendo em conta os constrangimentos de ordem interna. É a capacidade que na prática pode ser atingida. CAPACIDADE REAL ESPERADA Nível médio de produção que é necessário alcançar, tendo em conta o volume médio de vendas possível para períodos curtos, geralmente um ano, ou menos. CAPACIDADE TEÓRICA Também designada por capacidade ideal corresponde ao número máximo de unidades que poderiam ser produzidas em determinada situação, sem ter em conta que há interrupções inevitáveis (reparações, tempos de adaptação dos equipamentos, tempos perdidos por falta do pessoal, etc.). CONTABILIDADE DE CUSTOS Ramo da contabilidade que tem por objecto a determinação do custo dos produtos e o estudo das condições internas de exploração. A contabilidade de custos enquadra-se no âmbito de actuação da contabilidade de gestão. Novembro

7 CONTABILIDADE DE GESTÃO Ramo da contabilidade que tem por objecto fornecer à organização informação relevante para a tomada de decisão, com o menor risco possível relacionadas com os seguintes temas: A organização do processo produtivo; A optimização da capacidade existente; A utilização dos meios disponíveis; O aprovisionamento, etc. CONTABILIDADE INTERNA Expressão utilizada com o mesmo significado de contabilidade de custos e que se pode definir como o ramo da contabilidade que está orientado para o estudo das operações internas de uma organização. COPRODUTOS Dois, três ou mais produtos de valor não muito desigual, resultantes da produção conjunta. CURVA DE APRENDIZAGEM A função exponencial que representa o tempo médio de produção em actividades sujeitas ao efeito aprendizagem. Por exemplo, uma curva de aprendizagem de 85% para a mão de obra, significa que as horas de mão de obra por unidade se reduzem em 15%, quando se duplica a produção. CUSTEIO DIRECTO Método directo de determinar custos, quando se fabricam quantidades diferentes de produtos com características diferentes. O custo de cada ordem de produção é determinado através de uma folha de obra, onde se lançam directamente as matérias e a mão de obra directa, juntando-se depois uma quota suplementar de gastos gerais de fabrico. CUSTEIO INDIRECTO Método indirecto de determinar custos, quando se fabricam produtos com características comuns, ou seja, relativamente homogéneos. Os custos são acumulados por períodos e calcula-se o custo médio de todas as unidades produzidas. Nas contabilidades deste tipo o objectivo dos apuramentos não são propriamente os custos desta ou daquela parcela da produção, mas o custo total de toda a produção, ou de um departamento, num determinado intervalo de tempo. CUSTEIO POR ABSORÇÃO Sistema de custeio em que os custos fixos de produção são incluídos no custo dos produtos acabados. CUSTEIO POR ORDENS DE PRODUÇÃO Mesmo que custeio directo. CUSTEIO POR PROCESSOS Mesmo que custeio indirecto. Novembro

8 CUSTEIO RACIONAL Trata-se de um método de apuramento do custo dos produtos em que se consideram custos de produção não só os custos variáveis industriais, mas também a parte dos custos fixos industriais proporcional à actividade real em relação à actividade normal. Os custos fixos industriais são imputados de acordo com a relação Actividade real/actividade normal. CUSTEIO VARIÁVEL Sistema de custeio em que os custos fixos não são incluídos no custo dos produtos acabados. Só os custos variáveis industriais são considerados custos de produção. CUSTO A palavra sugere a ideia de esforço, de sacrifício de dispêndio ou gasto efectuado para obter alguma coisa, ou alcançar determinado objectivo, e pode definir-se como o consumo real ou previsto de factores de produção para a obtenção de um bem ou serviço. CUSTO COMPLEXIVO Equivale ao preço abaixo do qual se vende com prejuízo. Inclui todos os custos suportados até à venda do produto. É calculado juntando-se aos gastos industriais os gastos de venda e os gastos administrativos. CUSTO CRONOLÓGICO DIRECTO Mesmo que FIFO CUSTO CRONOLÓGICO INVERSO Mesmo que LIFO CUSTO DE APROVISIONAMENTO Custos associados aos inventários e que em geral incluem o custo de aquisição, o custo de passagem e o custo de posse. CUSTO DE PASSAGEM DE UMA ENCOMENDA Custo do serviço de compras dividido por o número de encomendas. Inclui gastos tais como: ordenados, comunicações, transportes, amortizações, material de escritório, etc. É geralmente representado pela notação Ca. CUSTO DE POSSE Custo para deter um activo durante um determinado período de tempo. Pelo que toca aos armazéns inclui gastos como ordenados, consumíveis, seguros, amortizações, etc. Na prática costuma usar-se o valor médio do stock para calcular a taxa de posse (t). t= Gastos do serviço de armazém/valor médio do stock X 100 Trata-se de uma taxa contabilística que pode ser corrigida acrescentando-lhe o custo financeiro que o stock representa e o custo de obsolescência. Novembro

9 CUSTO DE PRODUÇÃO Custo necessário à produção de um bem ou serviço. De acordo com a IV. Directiva (art. 39) o custo de produção obtém-se somando ao custo de aquisição das matérias primas e outros materiais auxiliares os custos directamente imputáveis ao produto considerado. Pode-se acrescentar também uma fracção razoável dos custos indirectamente imputáveis ao produto considerado, na medida em que os ditos custos se referem ao período de fabricação. Também se permite a inclusão dos juros de empréstimos destinados a financiar a fabricação de existências, na medida em que os ditos juros se referem ao período de fabricação. Fazemos notar que este artigo da IV Directiva (e de uma maneira geral todas as normas contabilísticas) visam as demonstrações financeiras externas, pelo que nunca devem obrigar a contabilidade de gestão. CUSTO DE RUPTURA Custo inerente à falta de existências. Caso se produza pode ter tal impacto sobre a actividade produtiva que, para além de outros transtornos, pode provocar a perda de clientes. CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO Soma dos custos da mão de obra directa com os gastos gerais de fabrico. CUSTO DIFERENCIAL A diferença de custo entre duas alternativas, também designada por custo incremental. CUSTO DOS PERÍODOS Custos que se presume não serem susceptíveis de produzir benefícios no futuro. Não são inventariáveis como o custo dos produtos e, por isso, são considerados na demonstração de resultados do período em que ocorrem. CUSTO DOS PRODUTOS Mesmo que custo industrial. Custos necessários à fabricação dos produtos. CUSTO INDUSTRIAL Somatório de todos os gastos ou consumos avaliados em dinheiro impostos pela fabricação. Na indústria determina-se adicionando ao valor das matérias incorporadas nos produtos todos os gastos que a transformação das mesmas exige, ou seja, mão de obra directa e gastos gerais de fabrico. De acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites só os gastos industriais são inventariáveis. CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS VENDIDOS É a parte do custo industrial que é relevada na demonstração de resultados quando se pretende evidenciar a margem bruta. Novembro

10 CUSTO MÉDIO MENSAL Critério valorimétrico de saídas de armazém que assume a existência como um todo homogéneo e valoriza as saídas pelo seu custo médio mensal. CUSTO MONETÁRIO Expressão monetária do custo tecnológico. CUSTO ORIGINÁRIO Custo originário ou específico é a expressão utilizada para designar o critério valorimétrico em que as matérias consumidas são avaliadas ao custo do lote de que as mesmas faziam parte, ou seja, do lote de que elas procedem. Só pode adoptar-se este critério quando as diferentes partidas adquiridas se conservam separadas e se torna, consequentemente, possível apurar facilmente a proveniência das matérias consumidas. CUSTO PADRÃO Um custo cuidadosamente orçamentado para uma unidade de produto, ou serviço, e que serve para ajuizar do grau de eficácia e de eficiência alcançados na produção de bens ou serviços. CUSTO PRIMO Custo das matérias primas, acrescido da mão de obra utilizada exclusivamente na transformação das mesmas. CUSTO TECNOLÓGICO Consumo real ou previsto de factores de produção para a obtenção de um bem ou serviço, medido em termos de quantidades físicas. É representado por uma lista das quantidades consumidas. CUSTO-ECONÓMICO-TÉCNICO Custo comercial ou complexivo acrescido dos gastos figurativos. CUSTOS DIFERIDOS DE APRENDIZAGEM A diferença entre o custo de produção de uma unidade em particular, sujeita ao efeito aprendizagem, e o custo médio orçamentado para a produção de todas as unidades que foram contratadas. CUSTOS DIRECTOS Custos que se relacionam de forma clara com o objecto de custo. Podem ser controlados economicamente de forma individualizada. Novembro

11 CUSTOS FIXOS Custos que não têm uma relação directa com o nível de actividade de uma unidade económica. A curto prazo não variam com o volume de actividade. A curto prazo não variam com as quantidades produzidas ou vendidas. Pode dizer-se que variam com o tempo e não à com a produção. CUSTOS INDIRECTOS Custos que não se relacionam de forma clara com o objecto de custo. A impossibilidade de atribuir directamente estes custos aos produtos implica que tenham de ser imputados através de critérios nem sempre muito objectivos. CUSTOS PRÉ-DETERMINADOS São custos teóricos, definidos "a priori" para valorização interna das matérias, produtos e serviços prestados. CUSTOS REAIS Custos históricos, determinados "a posteriori". São os custos efectivamente suportados CUSTOS VARIÁVEIS Custos que mantém uma relação directa com o nível de actividade de uma unidade económica. Variam com o volume de actividade, com as quantidades produzidas ou vendidas. DESPESA Importância paga ou creditada a terceiro. Surge quando nasce a obrigação de pagar. DESVIO CONTROLÁVEL Diferença entre os gastos gerais de fabrico reais e o orçamento flexível correspondente ao volume de produção realmente alcançado. DESVIO DE CAPACIDADE A taxa de gastos gerais de fabrico fixos, multiplicada pela diferença entre as horas reais e as horas orçamentadas. DESVIO DE EFICIÊNCIA A taxa de gastos gerais de fabrico, multiplicada pela diferença entre as horas reais e as horas aplicadas para o mesmo número de unidades produzidas. Pode decompor-se em variável e fixo, de acordo com o multiplicador utilizado. DESVIO DE GASTO Diferença entre os gastos gerais de fabrico reais e o orçamento flexível correspondente às horas realmente trabalhadas. Novembro

12 DESVIO DE PREÇO Diferença entre o preço real e o preço padrão, multiplicada pela quantidade real. Em geral o termo é associado aos materiais directos comprados, designando-se por desvio de uso o desvio de preço associado aos materiais consumidos. O mesmo conceito é muitas vezes designado por desvio de taxa, quando está associado à mão de obra. DESVIO DE QUANTIDADE Diferença entre a quantidade real e a quantidade padrão, multiplicada pelo preço padrão. Em geral o termo é associado a materiais directos. O mesmo conceito é muitas vezes designado por desvio de tempo, quando está associado à mão de obra. DESVIO DE TAXA Veja desvio de preço. DESVIO DE USO Variação de preço relativa aos materiais realmente consumidos. DESVIO DE VOLUME Diferença entre os gastos gerais de fabrico fixos orçamentados e os gastos gerais de fabrico fixos aplicados na produção de bens e serviços. É muitas vezes designado por desvio de denominador. Este desvio é igual à soma do desvio de eficiência fixo com o desvio de capacidade. DIRET COSTING Mesmo que custeio variável FIFO Abreviatura da expressão first-in, first-out, para designar o critério valorimétrico de saídas de armazém que assume que as primeiras unidades adquiridas ou produzidas são também as primeiras a serem usadas ou vendidas (Custo cronológico directo). Por este critério as saídas são avaliadas ao custo mais antigo. FULL COSTING Mesmo que custeio por absorção. Sistema de custos completos. GASTOS ADMINISTRATIVOS Custos correspondentes à área em que se desenvolvem um conjunto de funções relacionadas com a administração, organização e controle das organizações. São essencialmente custos fixos e Os princípios contabilísticos geralmente aceites não permitem a consideração destes gastos para efeitos de valorização de inventários. Novembro

13 GASTOS DE ARMAZENAGEM Custos derivados da existência de armazéns tais como: conservação, aquecimento, refrigeração, seguros, amortizações, manuseamento dos materiais, etc. São geralmente independentes das quantidades armazenadas e, por isso, fixos. São muitas vezes tratados cimo gastos gerais de fabrico para efeitos de imputação aos produtos. GASTOS DE COMPRA Gastos inerentes às compras, tais como comissões, fretes, direitos, seguros, etc. São geralmente imputados ao custo dos materiais, segundo o critério que pareça mais justo e mais prático em cada caso. GASTOS DE VENDA Custos derivados das actividades relativas à área comercial da empresa. Dentro desta classificação pode distinguir-se entre custos variáveis e custos fixos. São exemplo de custos comerciais variáveis as embalagens, os gastos de transporte, comissões, etc. São fixos as rendas, as amortizações, os ordenados, etc. Regra geral os gastos de venda são considerados como custos dos períodos e não são inventariáveis. Os princípios contabilísticos geralmente aceites não permitem a consideração destes gastos para efeitos de valorização de inventários. GASTOS FIGURATIVOS Valores que não são normalmente contabilizados, mas que, em certas circunstâncias, poderão ser tidos em conta no cálculo dos custos dos produtos, tais como, remuneração do empresário, prémio relativo ao risco decorrente da actividade e juro do capital investido. A estes elementos complementares ou suplectivos correspondem despesas de puro cômputo e não despesas verdadeiras. GASTOS GERAIS DE FABRICO Custos dos produtos que não se identificam com materiais directos ou mão de obra directa. JOB ORDER COSTING SYSTEM Mesmo que custeio directo. LIFO Abreviatura da expressão last-in, first-out, para designar o critério valorimétrico de saídas de armazém que assume que as primeiras unidades adquiridas ou produzidas são as últimas a serem usadas ou vendidas (Custo cronológico inverso). Por este critério as saídas são avaliadas ao custo mais moderno. LIMIAR DA RENDIBILIDADE Igual a ponto morto. LOTE ECONÓMICO Quantidade a encomendar de cada vez para optimizar o custo dos serviços de aprovisionamento. Novembro

14 LUCRO BRUTO Designação menos correcta, mas frequentemente utilizada com o significado de margem bruta, diferença entre as vendas e o custo das vendas. MÃO DE OBRA DIRECTA Custo da mão de obra que se relaciona de forma fácil e clara com determinado objecto de custo. MÃO DE OBRA INDIRECTA Custo da mão de obra que se não relaciona de forma fácil e clara com determinado objecto de custo e que, por isso, não se pode atribuir directamente aos produtos. MARGEM Diferença entre o preço de venda de um produto e o seu custo, desde que o mesmo não seja completo (custo incompleto) MARGEM BRUTA Diferença entre o preço de venda de um produto e o seu custo industrial. Diferença entre as vendas e o custo industrial dos produtos vendidos. MARGEM DE ABSORÇÃO Igual a margem de contribuição MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Expressão que se refere à diferença entre as vendas e o custo variável. Pode ser apresentada em termos globais, unitários e em termos percentuais. MARGEM DE SEGURANÇA Montante em que as vendas podem ser reduzidas sem que ocorra prejuízo. Diferença entre o volume de vendas e as vendas de equilíbrio. MATÉRIAS Elementos materiais adquiridos pela empresa para serem consumidas, de forma gradual, na fabricação ou distribuição dos produtos. MATÉRIAS DIRECTAS São as matérias (primas ou subsidiárias) cujo consumo se pode relacionar fácil e directamente com certo objecto de custo, razão por que são imputadas directamente, sem necessidade de definir critérios de imputação. Novembro

15 MATÉRIAS INDIRECTAS São as que, por não respeitarem directamente a um produto bem determinado, ou por meras razões de economia, são consideradas como gastos gerais de fabrico. MATÉRIAS PRIMAS Matérias que constituem a própria substância do produto fabricado. MATÉRIAS SUBSIDIÁRIAS São todas aquelas matérias que a produção obriga a consumir mas que não se incorporam nos produtos fabricados. Consomem-se no decurso da produção e não se encontram nas coisas produzidas. NIFO Abreviatura da expressão Next-in, first-out, para designar o critério valorimétrico de saídas de armazém que assume que as primeiras unidades a serem usadas ou vendidas são as próximas a serem usadas ou fabricadas. Por este critério as saídas são avaliadas ao custo actual ou custo de reposição. OBJECTO DE CUSTO Aquilo de que se calcula o custo, ou seja, a entidade a que o custo diz respeito. Se os utilizadores da informação contabilística necessitam conhecer o custo de algo, esse algo constitui um objecto de custo. Exemplos de objecto de custo são o custo de um produto, o custo de um serviço, o custo da actividade de um departamento ou o custo de qualquer factor aplicado ao processo produtivo. OPORTUNIDADE Principal requisito da contabilidade de custos que deve garantir que a informação é prestada a tempo de permitir a tomada de acções correctivas, se for caso disso. ORÇAMENTO FLEXÍVEL Um orçamento preparado por forma a que possa ser automaticamente ajustado para diferentes níveis de actividade. ORÇAMENTO RÍGIDO Um orçamento elaborado apenas para um nível de actividade e que, consequentemente, não pode ser ajustado a variações do nível de actividade. PONTO MORTO Numa empresa fala-se em ponto morto, limiar da rendibilidade ou "breakeven point" quando as vendas são precisamente iguais aos custos, não se registando, por isso, nem lucros nem perdas. Novembro

16 PROCESS COSTING SYSTEM Mesmo que custeio indirecto. PRODUÇÃO CONJUNTA Dois ou mais produtos resultantes do mesmo processo. A produção de um produto implica necessariamente a produção de outro ou outros produtos. PROVEITO Palavra com um significado vago e ambíguo que tanto se pode referir ao valor de venda da produção, como à própria venda dessa produção. Na maioria dos casos, e de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites, os ingressos só devem ser reconhecidos no momento da venda dos bens ou dos serviços prestados. QUANTIDADE ECONÓMICA DE UMA ENCOMENDA Veja-se lote económico RECEITA Importância recebida ou debitada a terceiro. Surge quando nasce o direito de receber. RESÍDUOS Elementos, de reduzido ou nenhum valor, que resultam da produção conjunta. Em muitos casos, dependendo da legislação em vigor, a eliminação dos resíduos implica custos muito significativos. SECÇÃO HOMOGÉNEA Agrupamento real ou fictício de gastos estabelecido por forma a que o seu total possa ser referido a uma unidade comum que permita o seu controle e posterior afectação. SECÇÕES AUXILIARES No âmbito das secções homogéneas são aquelas cuja actividade reverte a favor das outras secções. SECÇÕES PRINCIPAIS No âmbito das secções homogéneas são as secções cujas actividades concorrem directamente para uma das três fases do ciclo de exploração: aprovisionamento, produção, distribuição. SEMIPRODUTO Designação utilizada para os produtos intermédios que terminam uma fase de produção e ainda não iniciaram a seguinte. Novembro

17 STOCK DE SEGURANÇA Quantidade de matéria que é necessário manter em armazém na data da encomenda para prevenir atrasos nas entregas e eventuais acréscimos de consumo. STOCK MÍNIMO Quantidade de matéria que é necessário manter em armazém na data da encomenda para satisfazer as necessidades de consumo até à data de entrega. SUBPRODUTOS Dois, três ou mais produtos de valor não muito significativo resultantes da produção conjunta, a par do produto principal. São produtos acessórios ou secundários. UNIDADE DE CUSTEIO Unidade que serve para medir os custos incorridos numa secção e, consequentemente, controlar a gestão da actividade da secção. UNIDADE DE IMPUTAÇÃO Unidade que permite atribuir os gastos das secções aos custos dos produtos fabricados, ou vendidos, em função do número de unidades que utilizaram. UNIDADE DE OBRA Unidade que se utiliza para medir os custos incorridos em cada secção e para os imputar aos produtos fabricados, ou vendidos. É simultaneamente uma unidade de custeio e uma unidade de imputação. UNIDADES EQUIVALENTES Expressão da produção em termos de factores de custo consumidos. VENDAS DE EQUILÍBRIO O mesmo que ponto morto. Novembro

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