Pesquisa e Ação V3 N2: Dezembro de 2017 ISSN

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1 Pesquisa e Ação V3 N2: Dezembro de 2017 ISSN AS PRINCIPAIS LESÕES GERADAS NA GINÁSTICA ARTÍSTICA: REVISÃO DE LITERATURA Larissa Gonçalves Zamboni 1 ; Nayara Rodrigues 1 ; Raquel dos Santos Amparo 1 ; Carlos Alberto dos Santos 2 ; Jenniffer Souza Ramos 2 ; Laila Moussa 3 ; Márcia Regina Pinez Mendes 4 RESUMO Introdução: A Ginástica Artística (GA) é um conjunto de exercícios corporais, sendo considerada uma das modalidades mais prestigiadas no esporte olímpico, onde é necessário agilidade, força, coordenação motora, elasticidade e equilíbrio, tal modalidade dividida em equipes, feminina e masculina. Como qualquer outro esporte, ela apresenta riscos onde se podem gerar lesões, com grande incidência em ambos os sexos. Os aparelhos de maior impacto são: trave, barras paralelas, salto com cavalo e o solo por proporcionar alto impacto nos segmentos corporais. E para o diagnostico das mesmas são necessários diagnósticos clínicos e complementares, tais como ultrassom e ressonância magnética nuclear, e a partir dai iniciar um tratamento. Existem medidas preventivas, como o alongamento e aquecimento antes dos treinamentos, pois, ajuda a diminuir a rigidez das articulações e prepara o corpo para os exercícios que serão iniciados. O fisioterapeuta tem grande importância no que se refere a prevenção e a reabilitação, pois utiliza maneiras preventivas e cautelosas para diminuir acidentes e lesões. Objetivo: Analisar na literatura as principais lesões que acometem os atletas de ginástica artística e correlacionar o tipo de trauma quanto a modalidade, e sua localidade anatômica e para isso foi necessário utilizar alguns critérios de inclusão e exclusão. Metologia: Trata-se de uma pesquisa baseada em revisões literárias em estudos relacionados ao período de abril de 2002 a março de 2016, com o método qualitativo e quantitativo. Resultados e Discussões: Foram encontrados 6 (seis) estudos nos quais pode-se observar que a lesão mais prevalente com 90% são os entorses de tornozelos no aparelho solo. Considerações Finais: Pode ser constatado que é um assunto ainda pouco discutido, mais de grande importância, a partir do mesmo podem ser geradas informações importantes para os atletas dessa modalidade. Palavras-chave: Ginástica Artística; Lesões na ginástica artística; Ginástica Artística Feminina, Ginástica Artística Masculina e Fisioterapia na ginástica artística. ABSTRACT Introduction: The gymnastics (GA) is a set of corporal exercises, being considered one of the most prestigious modalities in the Olympic sport, where it is necessary agility, strength, motor coordination, elasticity and balance, this modality divided into teams, fe - minine and masculine. Like any other sport, it presents risks where injuries can occur, with great incidence in both sexes. The devices with the highest impact are: beam, parallel bars, jumping with horse and the ground to provide high impact on the body segments. And for the diagnosis of these, clinical and complementary diagnoses, such as ultrasound and nuclear magnetic resonance, are neces - sary, and from that start a treatment. There are preventive measures, such as stretching and warming up before training, as it helps to decrease the stiffness of the joints and prepares the body for the exercises that will be started. The physiotherapist has great importan - ce in regard to prevention and rehabilitation, as it uses precautionary and cautious ways to reduce accidents and injuries. Objective: To analyze in the literature the main injuries that affect athletes of artistic gymnastics and to correlate the type of trauma regarding the modality, and its anatomical locality and for this it was necessary to use some inclusion and exclusion criteria. Metologia: This is a research based on literary reviews in studies related to the period from April 2002 to March 2016, with the qualitative and quantitative method. Results and Discussion: We found 6 (six) studies in which it can be observed that the most prevalent lesion with 90% is ankle sprains in the solo appliance. Final Considerations: It can be verified that it is a subject not yet discussed, more important, from it can generate important information for athletes of this modality. Keywords: Artistic Gymnastics; Injuries to artistic gymnastics; Women's Artistic Gymnastics, Men's Artistic Gymnastics and Physiotherapy in artistic gymnastics. 1 Acadêmicas do curso de Fisioterapia da Universidade Braz Cubas Mogi das Cruzes SP 2 Mestre e orientadores de conteúdo da Universidade Braz Cubas Mogi das Cruzes SP 3 Mestre e orientadora metodológica Universidade Braz Cubas Mogi das Cruzes SP 4 Mestrado em Desenvolvimento Humano e Educação pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil(2001). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa - CEP da Universidade Braz Cubas, Brasil

2 118 INTRODUÇÃO A Ginástica Artística (GA) é um conjunto de exercícios corporais sistematizados tendo seu surgimento, no Brasil, em É considerada uma das modalidades mais prestigiadas no esporte olímpico 1. Com fins competitivos onde os ginastas se expressam com o corpo, apresentandoagilidade, força, coordenação motora, elasticidade e equilíbrio, medindo suas habilidades e desafiando os limites do seu corpo para alcançar os movimentos em sua completa perfeição, sendo assim, umas das modalidades esportivas em que as pessoas ficam admiradas por suas manobras audaciosas e saltos que desafiam a gravidade constantemente 1,2,3,4. Tornou-se mais atraente nos últimos anos, e consequentemente aumentado o número de atletas 1. As crianças podem começar a praticar a partir dos seis anos de idade, aprendendo os dois métodos de ensino que são: a familiarização e a automatização dos movimentos e aperfeiçoamento. Na familiarização os alunos conhecem e têm o primeiro contato com os aparelhos 1,2. Nessa fase não é exigida a perfeição dos exercícios, para que o aluno aprenda a conscientização do corpo no espaço, as movimentações em suas devidas posições 1. Após esse conhecimento ser adquirido, o atleta inicia a aprendizagem das posições, realizando uma série de repetições para que haja uma automatização dos movimentos e aperfeiçoamento, sendo exigido um maior condicionamento físico e alto desempenho do atleta 1,3. Tal modalidade é dividida em equipes, feminina e masculina, sendo que os aparelhos mais comuns entre mulheres são: solo, barras paralelas, trave e cavalo; e entre homens: argolas, solo, barras paralelas, barra horizontal, cavalo com alça e saltos 2,3. Como qualquer outro esporte, ela apresenta riscos onde se podem gerar lesões, com grande incidência em ambos os sexos. Os aparelhos de maior impacto são: trave, barras paralelas, salto com cavalo e o solo por proporcionar alto impacto nos segmentos corporais 3,5. Essas lesões se difundem em joelhos, ombros, tornozelos, coluna lombar, sendoas manifestações clínicas apresentadas entre as mais comuns a formação de edema e hematoma, dor e impotência funcional da região acometida, com prevalência de lesões em cápsulas articulares, ligamentos, tecido ósseo e tecido biológico 2,3. As classificações podem ser agudas, crônicas e síndromes álgicas podendo ser de fatores intrínsecos e extrínsecos 2,3,4. Há relato na literatura de que os fatores intrínsecos são os principais agentes causadores das lesões mais frequentes na ginástica, frisando que o peso e a idade colaboram com os grandes

3 resultados desvantajosos para a integridade das estruturas dos tendões, articulações e corporais. Com relação aos fatores extrínsecos, até o momento tem-se investigado o motivo das lesões, porém, os achados ainda estão inconclusivos 3. Segundo Nunomura (2002), há oito fatores contribuintes para gerar mais lesões nos ginastas, onde, umas delas é o aumento da competitividade entre os atletas e das quantidades de competições internacionais, tanto em dias, como em horas. A anatomia feminina predispõe as atletas a lesões no joelho e a prática deste esporte aumenta a possibilidade de desenvolver algumas patologias, como às osteocondrites, instabilidades patelo-femoral, tendinites patelares, síndrome de Sinding-Larsen-Johansson, a doença de Osgood- Schlater e as lesões ligamentares 2. Ao investigar as lesões com relações aos aparelhos foi encontrado que o solo está em destaque, pois, houve uma evolução nas acrobacias com várias rotações e ligações de elementos, com isso, a aterrissagem é um dos fatores que contribui para as lesões 4. Classificada como o segundo principal evento para as lesões estão, simultaneamente, a trave de equilíbrio e as barras paralelas, pois apresentam característica de equilíbrio contínuo em uma área limitada, sendo assim um fator predisponente de risco 4. Na categoria de salto foi obtido o menor resultado deincidências de lesões, por possivelmente apresentar um tempo menor de treinamento em relação aos outros aparelhos, porém há autores que contrariam esses resultados 4. Com base nos estudos, as principais lesões que acometem os ginastas são: bolhas, contraturas, contusões, entorses, dermatite de contato, fraturas por estresse, distensão, subluxação, luxação, ruptura de tendão, ruptura de retináculo, inflamações e abrazão(ralado) 4,6. E para o diagnóstico das mesmas são necessários exames clínicos e complementares, tais como ultrassom e ressonância magnética nuclear, e a partir daí iniciar um tratamento, com o controle e a reabilitação, que pode conservar a saúde do atleta, para um retorno seguro e um melhor desempenho do esporte pertinente ao treinamento 1. As medidas preventivas podem ser o alongamento e aquecimento, que são aplicados antes dos treinamentos, pois ajudam a diminuir a rigidez das articulações e prepara o corpo para os exercícios que serão iniciados. O fortalecimento é utilizado, caso o músculo não esteja completamente desenvolvido estando mais disposto a ser lesionado. Uma boa dieta também é indicada como prevenção, pois proporciona mais energia para o ginasta e naconsciência corporal. E por último, mas não o menos importante, a presença de um preparador físico ou um fisioterapeuta, sendo um dos melhores meios de prevenção, sendo a fisioterapia de grande importância, atuando na

4 prevenção e na reabilitação, utilizando maneiras preventivas e cautelosas para diminuir acidentes e lesões 4. OBJETIVO Objetivo Geral Analisar na literatura as principais lesões que acometem os atletas de ginástica artística. Objetivos Específicos Analisar as articulações mais lesadas na ginástica artística. Correlacionar o tipo de trauma quanto à modalidade. Correlacionar o local das lesões em funções aos aparelhos. METODOLOGIA Estudo teórico,a pesquisa da literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (ScientificElectronic Library Online), revistas científicas online (Univasf e Unesp), no período de abril de 2002 a março de A pesquisa foi limitada às línguas inglesa, portuguesa (Portugal) ou portuguesa (Brasil).Foi realizada uma análise de títulos e resumos para obtenção de artigos potencialmente relevantes para a revisão. Os artigos selecionados foram submetidos aos seguintes critérios de inclusão: estudos que explicassem sobre a ginástica artística, pesquisas de campo que apontassem os tipos de lesões que acometem os ginastas e que se encontravam disponíveis por completo e revisão de literatura. Como critérios de exclusão foram considerados estudos que não se associavam ao título proposto, artigos que se encontravam disponíveis somente em resumos. RESULTADOS

5 Como resultados foram selecionados seis artigos com textos especializados no assunto para fundamentação deste estudo. A Tabela 1 apresenta os artigos selecionados com seus tipos de estudo, objetivos e resultados. Tabela 1: Características dos Estudos: AUTOR/AN O NUNOMURA, (2002) TIPO DE ESTUDO OBJETIVO RESULTADOS Revisão de Literatura Contribuir com informações e orientações para auxiliar os profissionais envolvidos no ensino da GA. Em relação aos aparelhos da GA feminina,o solo se apresenta como o de maior incidência de lesões. Em função das partes anatômicas, foram acompanhados 116 atletas, sendo 42 homens e 74 mulheres, sendo os ombros no sexo masculino a parte anatômica mais acometida e os tornozelos no sexo feminino. SOUZA, et al. (2006) HOSHI, et al. (2008) AMARAL, et al. (2009) Observacional transversal Intervencionista Descritivo Estabelecer o perfil das praticantes com relação às dores músculoesqueléticas, quanto a localização, frequência e tratamento destas ginastas que ainda não foram determinadas na literatura. Analisar a ocorrência de lesões na Ginástica Artística, associando-as a fatores de risco específicos da modalidade e do atleta, a partir de inquérito de morbidade referida. Analisar e caracterizar as lesões ocorridas ao longo da época desportiva 2006/2007 na totalidade das ginastas portuguesas de competição. Foram entrevistadas 128 atletas do sexo feminino. Quanto ao treino de ginástica artística, das atletas entrevistadas 55% treinaram todos os quatro aparelhos (solo, trave, paralela e salto), e 51,6% das atletas fizeram outras atividades físicas, além da ginástica artística. Foi observado que 5,5% haviam passado por algum procedimento cirúrgico no sistema músculo-esquelético. Não houve predominância de nenhuma articulação específica, e 17,2% afirmou realizar acompanhamento fisioterapêutico. Dentre os 54 participantes, 39 (72,22%) relataram lesão desportiva e observou-se a presença de 1,26 % lesão por participante. Idade, peso, estatura e tempo de treinamento, não influenciaram a ocorrência de lesões. Tratando-se das lesões, segundo o local anatômico, para os homens, na categoria regional, os membros inferiores foram os mais acometidos e na nacional, os membros superiores. No sexo feminino, a maior frequência é para o acometimento dos membros inferiores na categoria nacional. As atletas foram dividas em três grupos:no G1 43% das atletas pesquisadas apresentaram lesões durante o período de observação. Sendo, que no G2 75% dessas atletas pesquisadas eram com idade superior as demais atletas. E no G3 as entorses foi o destaquede lesões mais acometidos nas atletas com um total 21,3%. A influência das lesões na atividade dos ginastas, tem grande maioria (83,5%) dos traumatismos sofridos causou limitações na atividade.

6 BUSTO, et al. (2013) Goulart, et al. (2016) Intervencionista Estimular o desenvolvimento da prática de Ginástica Artística em Londrina e região. Intervencionista Investigar a prevalência de lesões na ginástica artística masculina de alto rendimento. Os acadêmicos, durante o primeiro semestre de cada ano letivoparticiparam de aulas práticas e realizaram o planejamento das atividades a serem aplicadas junto às crianças das escolas participantes, no segundo semestre de cada ano, ocorreu a intervenção com duração de duas horas semanais. Foram obtidos resultados positivos quanto ao interesse dos participantes nas práticas de ginástica artística. O solo apresenta a maior incidência de lesões com 23,4% em relação aos outros aparelhos. Quanto ao local mais acometido o destaque foi para mãos e dedos com 14,4%. Em relação aos tecidos biológicos que foram mais afetados, as lesões de ligamento tiveram a maior incidência relativa com 28%. A Tabela 2 apresenta uma amostra de dados correlacionados aos tipos de lesões, os locais acometidos quanto a modalidade e os aparelhos. Tabela 2: Características das lesões: Autor Sexo Números de Modalidade Tipo de lesão Local Prevalência atletas Nunomura (2002) Feminino 74 Solo Salto Trave Paralelas Fraturas Luxação Joelho Ombro 44% 18% 22% 29% Souza, et al. (2006) Feminino 128 Solo Salto Paralelas Trave Fraturas Tendinite Tendinite Joelho Punho Joelho 35% 32,8% 25,8% 25,8% Hoshi, et al. (2008) Masculino 21 Argolas Subluxação Ombro 34% Amaral, et al Feminino 79 Trave 21% (2009) Solo Contusões Pés 19% Goulart, et al Masculino 20 Solo 23% (2016 Cavalo Fraturas Mãos 11,7% Salto Joelho 11,7% Argola Cápsulite Ombro 8% DISCUSSÃO

7 A Ginástica Artística é uma das modalidades mais antigas no programa olímpico, em que o ginasta se expressa com o próprio corpo e se diferencia pela grande variedade de movimentos dinâmicos ou estáticos de coordenação complexa. Seus objetivos variam conforme sua classificação e contexto. A atividade ginástica artística tem a finalidade de desenvolver as habilidades motoras, de modo competitivo com habilidades específicas com alta precisão técnica. Essa modalidade esportiva demonstra gradativamente a riqueza de movimentos, a partir de situações seguras ou mais perigosas, em que ensina a lutar para vencer as dificuldades dos problemas propostos, a superar e a sentir o prazer de superação, contribuindo ainda com o desenvolvimento das capacidades físicas e motoras, com a coragem e a participação em grupo. 2 Porém outro estudo relatou, relatou que na ginástica artística feminina as habilidades de grande esforço físico, com seus treinamentos disciplinados exigidos sobrecarregam o sistema músculo-esquelético, podendo causar síndromes álgicas. Observando que 89,8% das ginastas relatam queixas álgicas, com lesões ortopédicas ocorrem durante os treinos, podendo resultar em danos no crescimento. Os altos níveis de estresse físico e psicológico e muitas horas de treinos e de competições podem produzir efeitos prejudiciais à maturação dos músculos e no desenvolvimento pubertal. As queixas álgicas mais importantes coincidem com a melhora da qualidade técnica, aumento da complexidade dos exercícios e aumento da carga de treinos.por essa sobrecarga de treinos que foi observado nas atletas um alto índice de queixa álgicas, podendo ser somada a outros fatores de predisposição a lesões, como erro no preparo físico, uso de equipamentos impróprios e a má supervisão. 6 Foi estudado que na ginastica artística masculina as lesões são distribuídas pelos tornozelos, joelhos, ombros e coluna lombar, sendo as entorses as mais registradas. Com os exercícios no solo sendo os mais propensos à ocorrência de lesões, devido ao alto impacto exercido sobre os segmentos corporais. Explicou que os fatores intrínsecos responsáveis pela ocorrência de lesões são a estatura, peso e idade. Se os valores de estatura e peso são maiores há uma predisposição nos impactos desfavoráveis à integridade das estruturas corporais, incluindo tendões e articulações. Sobre os fatores extrínsecos, tem sido investigado o grau de desempenho como causa de lesões. Porém, os achados mostrados ainda são inconclusivos.

8 E enfatiza a prevenção e reabilitação das lesões, o que pode resultar em manutenção da saúde do atleta, retornos mais seguros à prática atlética e melhor desempenho esportivo devido à continuidade do treinamento. 4 Outro autor dividiu os aparelhos da ginastica artística feminina que geram mais lesões, classificando o salto sobre o cavalo, as paralelas assimétricas, a trave de equilíbrio e o solo. E na ginastica artística masculina, em solo, cavalo com arções, argolas, salto sobre o cavalo, paralelas simétricas e barra fixa. Cada um desses aparelhos apresentam suas características peculiares, por essa razão, as lesões e suas incidências podem ocorrer em função dessas características e do tipo de trabalho realizado sobre eles. Em relação aos aparelhos da ginástica artística feminina, o solo se apresenta como o de maior incidência de lesões. Com a evolução das acrobacias que envolvem mais combinações de rotações e ligações de elementos. A trave de equilíbrio e as paralelas assimétricas como o segundo evento em incidência de lesões. A própria característica da trave, que exige equilíbrio constante sobre uma área extremamente limitada, poderia ser considerada um fator de risco. E no salto foi encontrada a menor incidência de lesões, por ter menos tempo de treinamento em relação aos outros aparelhos. 5 E foi investigada a prevalência de lesões na ginástica artística masculina de alto rendimento, percebendo que a fadiga muscular foi um fator importante para a lesão em ginastas de elite. Sendo mais frequente nos ombros e na parte inferior das costas. As lesões nas costas estão geralmente relacionadas ao microtraumatismo agudo ou sucessivos eventos de microtrauma. Tais eventos resultam de flexões repetitivas e extensões devido à rotação da coluna em movimentos de ginástica. E como todo esporte competitivo o atleta não tem tempo para se recuperar fisicamente para a próxima competição, como é necessário. 3 Também foram correlacionadas a localização anatômica e a tipologia das lesões na ginástica artística feminina, obtendo os resultados quanto a localização anatômica com 53,5% sendo o membro inferior, seguindo para 24,4% o membro superior, 17,3% a coluna vertebral e 4,7% o tronco. Os locais mais predispostos às lesões foram o calcâneo e a articulação tíbio-társica, referindo as entorses da tíbio-társica como as lesões mais frequentes do membro inferior. No membro superior, o punho foi claramente o local mais atingido, uma vez que as extremidades superiores são utilizadas tanto como membros de suporte, como receptores de alto impacto.

9 Na coluna vertebral, a região mais afetada foi a região dorsal, seguida da lombar com a causas dos sintomas na coluna das ginastas são a consequência de posturas repetidas de flexão e hiper-extensão durante os voos, saídas e mortais, associadas a posturas hiperlordóticas com fortes cargas de impacto vertical durante as recepções. Quanto a tipologia das lesões, o número elevado de contraturas, entorses e fraturas observado nas ginastas mais novas, poderá eventualmente estar relacionado com diferentes fatores entre os quais poderia se referir a utilização de gestos inadequados, falta de controlo corporal, fouxidão ligamentar, desequilíbrios musculares, fatores proprioceptivos, ou mesmo imaturidade óssea. 1 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos dados coletados na presente pesquisa, é possível apontar algumas considerações, sendo a relação entre a fisioterapia e a ginástica artística um assunto ainda pouco discutido, mas foi possível observar os tipos de lesões que acometem os ginastas de ambos os sexos, sua localização anatômica e os aparelhos dessa modalidade que as geram. Devem ser propostos novos estudos em relação a prevenção e reabilitação das lesões, para proporcionar informações direcionadas a saúde física dos ginastas e como deve ser realizado um treinamento de forma mais segura. REFERÊNCIAS 1. Amaral L; Santos P; Ferrerinha J. Caracterização do perfil lesional em ginástica artística feminina: um estudo prospectivo das ginastas Portuguesas de competição ao longo de uma época desportiva. RevPortCienDesp, 2009, 9(1) Busto RM; Achour JA; Moreira RST. Ginástica artística: uma proposta de aplicabilidade. Extramuros, Petrolina-PE, 2013, 1(1): Goulart NBA; Lunardi M; Waltrick JF; Link A; Garcias L; Melo de O; Olivia JC; Vaz MA.Injuriesprevalence in elite male artisticgymnasts. RevBrasEducFís Esporte, (São Paulo), 2016, 30(1): Hoshi RA; Pastre CM; Vanderlei LCM; Júnior JN; Bastos FN. Lesões Desportivas na Ginástica Artística:Estudo a Partir de Morbidade Referida. RevBrasMed Esporte, 2008, 14(5): Nunomura M. Lesões na Ginástica Artística: Principais Incidências e Medidas Preventivas.Motriz, 2002, 8(1): Souza de GM; Almeida de FS. Queixa de dor músculo-esquelética das atletas de 6 a 20 anos praticantes de ginástica artística feminina. São Paulo, 2006, Arq. méd. ABC; 31(2):67-72.

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