Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências da Educação (Revisto)

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1 FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências da Educação (Revisto) Maputo 2014 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 1 DE 329

2 UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA Departamento de Ciências da Educação Currículo do Curso de Licenciatura em Ciências da Educação com Habilitação em: i) Politicas da Educação ii) Educação de Adultos Programa a ser implementado no âmbito da Reforma curricular em curso na Universidade Pedagógica. Elaborado por: Prof. Doutor Daniel Daniel Nivagara Prof. Doutor Adriano Fanissela Niquice Prof Doutora Lúcia Suzete Simbine Maputo 2014 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 2 DE 329

3 Indice Indice... 1 LISTA DE TABELAS INTRODUÇÃO VISÃO E MISSÃO DA UP PERFIL PROFISSIONAL PERFIL DO GRADUADO Competências gerais Competências especificas (Para Minors) DURAÇÃO DO CURSO COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO Disciplinas do Tronco Comum Disciplinas para a habilitação específica ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR) MATRIZ DE ORGANIZACAO CURRICULAR PLANO DE ESTUDOS DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO TABELA DE PRECEDÊNCIAS TABELA DE EQUIVALÊNCIAS PLANO DE TRANSIÇÃO AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM FORMAS DE CULMINAÇÃO INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES CORPO DOCENTE E TÉCNICO - ADMINISTRATIVO ANÁLISE DE NECESSIDADES PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS TEMAS TRANSVERSAIS... Error! Bookmark not defined. Educação Ambiental... Error! Bookmark not defined. A educação ambiental constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico, participativo e permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a génese e a evolução de problemas ambientais... Error! Bookmark not defined. Tópicos Para A Elaboração Do Manual De Educação Ambiental... Error! Bookmark not defined. Educação Para A Igualdade De Género... Error! Bookmark not defined. Educação Para A Igualdade De Género... Error! Bookmark not defined. 25. COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL... Error! Bookmark not defined. Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique DISCIPLINA: Planificação Estratégica da Educação... Error! Bookmark not defined. Kokkala, Heikki (1995) Education Pays Off. Hakapaino Oy, Helsinki. Error! Bookmark not defined. PNUD (1998) Moçambique Relatório Nacional do Desenvolvimento Humano... Error! Bookmark not defined. PNUD (1998) Relatório do Desenvolvimento Humano, Trinova Editora Lisboa.. Error! Bookmark not defined. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 3 DE 329

4 Disciplina: Estágio Técnico Profissional... Error! Bookmark not defined. A Avaliação da Estágio Pedagógico será feita com base nos seguintes instrumentos: Programas de ensino das disciplinas em causa, dos níveis Primário, Secundário Geral e Técnico Profissional e dos IMAPs;... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Fundamentos de Educação de Adultos:... Error! Bookmark not defined. Disciplina Inglês... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Métodos de Estudo e Investigação Científica... Error! Bookmark not defined. Disciplina Prática Técnico Profissional I... Error! Bookmark not defined. ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, Error! Bookmark not defined. Disciplina- Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa... Error! Bookmark not defined. 26. COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECIFICA Error! Bookmark not defined. Disciplina Avaliação da Qualidade em Educação.. Error! Bookmark not defined. Disciplina: Aprovisionamento em Educação... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Comunicação e Relações Humanas... Error! Bookmark not defined. Disciplina Correntes Contemporâneas da Educação... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Comunicação Pedagógica em Educação do Adulto:... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Desenvolvimento Comunitário... Error! Bookmark not defined. Disciplina Didáctica Geral I... Error! Bookmark not defined. Disciplina Didáctica Geral II... Error! Bookmark not defined. Disciplina- Educação, Direitos Humanos e Cidadania... Error! Bookmark not defined. Disciplina Educação de Adultos e Projectos Comunitários.. Error! Bookmark not defined. Disciplina: Educacao Familiar Comunitaria Disciplina: Estatística Aplicada à Educação... Error! Bookmark not defined. Disciplina Fundamentos de Pedagogia... Error! Bookmark not defined. Disciplina Filosofia da Educação... Error! Bookmark not defined. Disciplina Introdução às Ciências Humanas e Sociais... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Monitoria e Avaliação Educacional... Error! Bookmark not defined. Disciplina Metodologia de Ensino do Adulto 1 (PPA)... Error! Bookmark not defined. 2. competencias... Error! Bookmark not defined. 3. Objectivos... Error! Bookmark not defined. 6. BIBLIOGRAFIA... Error! Bookmark not defined. Disciplina Modelos e Estratégias de Formação... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Necessidades Educativas Especiais... Error! Bookmark not defined. Disciplina Orientação Escolar e Profissional... Error! Bookmark not defined. Unidade... Error! Bookmark not defined. Horas de contacto... Error! Bookmark not defined. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 4 DE 329

5 Horas de estudo... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Politicas da Educação... Error! Bookmark not defined. Disciplina Planificação e Desenho Currícular... Error! Bookmark not defined. Disciplina Psicologia de Aprendizagem... Error! Bookmark not defined. Horas de contacto... Error! Bookmark not defined. Horas de estudo... Error! Bookmark not defined. 4. Psicologia de Aprendizagem... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Planificação de Programas de Educação de Adultos Disciplina Psicopatologia Infanto-Juvenil... Error! Bookmark not defined. Disciplina Psicologia de Desenvolvimento da Criança e do Jovem... Error! Bookmark not defined. 4. Plano Temático... Error! Bookmark not defined. Horas de contacto... Error! Bookmark not defined. Horas de estudo... Error! Bookmark not defined O problema da maturidade escolar.... Error! Bookmark not defined A aspiração ao estatuto adulto;... Error! Bookmark not defined. 8. Bibliografia... Error! Bookmark not defined. Disciplina Psicologia Geral... Error! Bookmark not defined. Psicologia Evolutiva e da Personalidade Error! Bookmark not defined. Psicologia Evolutiva e da Personalidade Error! Bookmark not defined. Processos Psíquicos Cognitivos.... Error! Bookmark not defined. Total... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Saúde e Higiene Escolar... Error! Bookmark not defined. Disciplina Sociologia da Educação... Error! Bookmark not defined. 3. Pré-requisito... Error! Bookmark not defined. Nenhum... Error! Bookmark not defined. 4. Conteúdos (Plano Temático)... Error! Bookmark not defined. Nº... Error! Bookmark not defined. Tema... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Supervisão e Inspecção Escolar... Error! Bookmark not defined. EMÍDIO G. Nerici. Introdução à Supervisão Escolar, 4ª edição, editora Atlas. São Paulo Error! Bookmark not defined. ROSSI Alba Maria Ferreira et Al. Administração e Supervisão Escolar, Questões para o novo milénio. Editora Thomson pioneira, São Paulo Error! Bookmark not defined. Disciplina: Teoria da Educação I... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Teoria da Educação II... Error! Bookmark not defined. Disciplina: Técnicas de Comunicação e Animação de grupos Error! Bookmark not defined. EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO Educação Ambiental Empreendedorismo Disciplina Tema Transversal: Ética e Deontologia Profissional Objectivos Plano Temático Métodos de ensino-aprendizagem UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 5 DE 329

6 6. Avaliação Bibliografia UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 6 DE 329

7 LISTA DE TABELAS Tab. 1 - Tabela de precedências Tab. 2 - Tabela de relação de instalações e equipamento Tab.3 - Tabela de lista de docentes UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 7 DE 329

8 1. INTRODUÇÃO A educação constitui uma das tarefas fundamentais de todas as sociedades e tem diferentes formas de realização, incluindo a educação formal, não formal e informal. Neste sentido, a educação pressupõe a construção e gestão de sistemas de educação, com particularidades que tem a ver com a situação económica, política, tecnológica, sócio- cultural de cada país, mas sobretudo tendo em conta a dinâmica própria do seu desenvolvimento e das suas experiências educacionais. Demograficamente, as questões de educação não se limitam mais à idade escolar, mas concernem igualmente a infância, a formação dos adultos em todos os sectores de actividade, a reinserção profissional dos assalariados no contexto de reconversão industrial, a terceira idade. Enfim, a noção de educação alarga-se em compreensão: nos interessamos-nos sobre a educação (ou escola) paralela, aos papéis dos meios de comunicação e, mais geralmente, ao meio em que cada indivíduo se insere 1, corroborando assim com a ideia de que as praticas educativas estendem-se às mais variadas instâncias da vida social, não se restringindo, portanto, à escola e muito menos à docência 2. Com este alargamento do entendimento sobre as situações educativas, e, assim, o campo da educação se estrutura e se extende, são elaborados novos saberes profissionais diversos que requerem uma teorização e uma prática educativa a partir de vários campos científicos como a Pedagogia, a Psicologia, a Sociologia, a Economia, a Filosofia, etc. para desenvolver inteligibilidade dos 1 GUBERT, Pascal (dir.). Initiation aux sciences de l éducation. Paris, Librairie Vuibert, 2006, pg LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que? 5ª edição; São Paulo, Cortez editora, 1998, pg. 51 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 8 DE 329

9 fenómenos educativos e soluções práticas aos problemas que eles não se cansam de colocar 3. A par deste facto, a educação, particularmente o ensino, reclama por soluções de qualidade e abordagens científicas para problemas tais como a educação inclusiva, o abandono escolar, a avaliação escolar, a extensão da rede escolar e consequente aparecimento das dificuldades de aprendizagem, formação inicial e permanente dos professore, ou seja, toda a realidade dos factos educacionais, independentemente dos saberes disciplinares ensinados aos alunos (estudantes) como matéria de estudos. Ora, a educação em Moçambique, particularmente o seu melhoramento, passa necessariamente por este tipo de abordagem, com a devida exigência científica. Portanto, como se disse noutra ocasião 4, do mesmo modo que na era actual somente poderemos produzir mais comida com florescimento e utilização do saber e práticas desenvolvidas pela Agronomia, ou cuidar, tratar e prevenir doenças através da Medicina e todo agregado das Ciências Médicas, a Pedagogia e todo o conjunto das Ciências da Educação devem ser colocadas, irremediavelmente, na vanguarda para fazer face aos desafios contemporâneos da educação, ajudando, conforme diz Hannoun (1998), por exemplo, i) a se ter uma imagem positiva do homem que se vai formar, ii) a acreditar na educabilidade de todos os homens, iii) a fundamentar as finalidades da educação, iv) a tornar as estruturas escolares adequadas, v) a determinar cientificamente os conteúdos da educação, vi) a avaliar objectivamente os alunos, vii) a fazer com que quem ensina seja capaz de ensinar e tenha vontade de ensinar e a trabalhar para que a mensagem colectiva atinja o aluno individualmente, viii) a fazer com que a motivação do aluno seja real, ix) a ensinar virtudes, x) a desenvolver competências disponíveis e relevantes para 3 Idem: 22 4 Cf. NIVAGARA, Daniel. A Pedagogia face aos desafios contemporâneos da educação; Comunicação apresentada aos 05/05/09 no âmbito da Feira da Educação Organizada pela Comunidade Académica para o Desenvolvimento da Educação (CADE); Maputo; pg. 11/12. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 9 DE 329

10 vida, xi) a desenvolver uma comunicação inter individual na aula, xii) a evitar a manipulação da educação, etc. Este legado e exigência leva-nos a crer no espaço e relevância que um curso de Ciências da Educação pode desempenhar na Universidade Pedagógica, aliás, uma Universidade que coloca no seu centro a preocupação sobre os factos e sitacoes educativas, tanto do ponto de vista de formação de professores, assim como na análise científica destes, com vista ao melhoramento do sistema educacional e de todas as situações educativas que possam ocorrer no país em geral e, particularmente, na família, nos meios de comunicação social, nas instituições produtivas e de serviços, nas instituições religiosas, etc Fundamentação da Revisão Curricular O novo currículo da Universidade Pedagógica foi introduzido no ano de 2010, sendo 2013 o termino do ciclo de vigência deste currículo. A implementação deste plano curricular, ao longo deste tempo mereceu um processo de monitoria e supervisão pedagógica, o que permitiu a aferição da necessidade de revisão de alguns aspectos deste currículo. Embora ao longo da vigência dos curricula, algumas faculdades, escolas e cursos fizessem algumas revisões pontuais e operacionais para o alinhamento de alguns aspectos, é chedada a hora de, de forma articulada e institucionalizada, a Universidade Pedagógica fizesse uma revisão curricular com a finalidade de corrigir ou actualizar o mesmo, tendo em conta os ajustes e reajustes que cada faculdade ou curso tem operado no processo de implementação do mesmo. O curso de Ciências da Educação ajusta-se às expetactivas do mercado, pese embora que alguns acertos sejam feitos para torná-lo mais adequado e actual, num contexto em que o mercado está a mudar e com ele a necessidade de UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 10 DE 329

11 formação de Educacionistas e profissionais da educação habilitados a dar uma resposta a altura das exigências desta dinâmica desenvolvimental. A presente revisão curricular sustenta a ideia de que o curso em causa é integrado. Isto é, integra na sua estrutura, várias áreas ou disciplinas que oferecem subsídios epistemológicos e instrumentais para a realização do processo educativo e de ensino-aprendizagem. Sendo assim, reafirma-se a manutenção dos dois minors oferecidos, nomeadamente, o minor de Politicas da Educação e o minor de Educação de Adultos, que por sinal, estão sendo implementados actualmente. Foram feitas algumas actualizações, nomeadamente, de corpo docente, alterações das posições das cadeiras de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa e Educação, Direitos Humanos e Cidadania, a correção de alguns erros ortográficos, alinhamentos textuais e demais reparos que se mostraram necessários. 2. VISÃO E MISSÃO DA UP A visão da UP é tornar-se um Centro de Excelência na área da educação e formação de professores e de profissionais de outras áreas. A missão da UP é formar a nível superior, professores para todo o ensino (infantil, primário, secundário, especial, técnico, profissional e superior) e técnicos para as áreas educacional e outras áreas afins (cultural, social, económica, desportiva, entre outras). Assim, o curso de Licenciatura em Ciências da Educação tem o objectivo de habilitar profissionais de educação, educadores, a responder aos desafios e UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 11 DE 329

12 exigências mais recentes da educação e de outros sectores de trabalho, proporcionando o desenvolvimento de competências teóricas ou resultados de aprendizagem, instrumentais e práticas. E, deste modo, os educadores formados a partir deste curso deverão possuir as seguintes competências gerais: a. conhecer e dominar os conteúdos básicos da sua área disciplinar, adequando-os às actividades profissionais que vai desenvolver; b. saber estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente; c. saber usar de forma integrada, resolvendo problemas e aplicando conhecimentos, os saberes próprios da sua especialidade bem como os saberes multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares; d. ser proficiente em língua portuguesa e/ou noutras línguas de instrução em Moçambique; e. fazer uso de recursos de tecnologias de informação e comunicação; f. utilizar conhecimentos para manter-se actualizado em relação à evolução da ciência; g. usar resultados de pesquisa para melhorar a sua prática profissional; h. saber utilizar a sua criatividade de forma autónoma, recorrendo às fontes de informação disponíveis para a resolução de problemas; i. integrar nos seus projectos saberes e práticas sociais e culturais da comunidade, conferindo-lhes relevância científica; j. reflectir sobre aspectos éticos e deontológicos inerentes à sua profissão, avaliando os efeitos das decisões tomadas; k. trabalhar em equipe, privilegiando a partilha de saberes e das experiências; l. estar sensibilizado para a necessidade de aprendizagem permanente e ao longo da vida; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 12 DE 329

13 m. manter-se aberto e receptivo a novas teorias, metodologias e inovações; n. respeitar e considerar as diferenças sociais, económicas e culturais (de género, raça, sexo, etnia, religião e língua) da sua comunidade; o. promover e valorizar as línguas moçambicanas; p. saber gerir conflitos, respeitando o pluralismo e a diversidade entre os seres humanos; q. promover o respeito e preservar o meio ambiente e a biodiversidade. 3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA O presente curso adopta a designação de Licenciatura em Ciências da Educação. O curso oferece as seguintes habilatações: i) Políticas da Educação ii) Educação de Adultos É obrigatório que todos os estudantes façam pelo menos 1(um) minor para completar os 240 créditos. 4. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO A Universidade Pedagógica, devido a sua vocação em termos de formação de profissionais de educação, deve entender-se, por um lado, a formação de professores qualificados para docência das diversas matérias leccionadas desde o ensino primário e, igualmente, deve almejar contribuir com técnicos capazes de questionar o sistema educacional e todas outras situações educacionais, de modo a produzir-se um saber teórico e prático sobre a educação em Moçambique. Por essa razão, o presente curso tem como objectivo fundamental a formação de quadros que possam questionar as práticas educativas, orientálas com referência a abordagens científicas e teorias educacionais diversas para melhor entendimento da educação e, desta forma, elevar os níveis de cidadania UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 13 DE 329

14 moçambicana, a partir da provisão de serviços de educação e formação de qualidade e extensivos a todos os que deles tem direito. 5. REQUISITOS DE ACESSO O acesso ao curso de Licenciatura em Ciências da Educação será de acordo com a legislação em vigor sobre o Ensino Superior, nomeadamente, nos termos da estatuído no artigo 4 da Lei do Ensino Superior Lei no 5/2003 de 21 de Janeiro. E, a partir disso, os candidatos ao curso de Licenciatura em Ciências da Educação para o seu ingresso deverão prestar provas de Exame de Admissão nas disciplinas de Língua Portuguesa e História, podendo ingressar igualmente os que forem admitidos nos termos dos acordos existentes entre a UP e demais instituições nacionais e internacionais. 6. PERFIL PROFISSIONAL A Licenciatura em Ciências da Educação visa proporcionar aos futuros graduados uma formação teórica de base e conhecimentos práticos que permitem ao licenciado conhecer as áreas científicas que se relacionam com as situações educativas e aplicar e/ou orientar, supervisionar a aplicação de metodologias e princípios éticos inerentes a educação em diferentes idades, níveis de escolarização, tipos e conteúdos de formação/educação (técnico profissional, ambiental, moral, patriótica, sanitária, etc). O graduado em Ciências da Educação deve também focalizar a sua atenção na articulação entre o ensino e a pesquisa, levando, por exemplo, a compreender que a escola requer o concurso de vários profissionais 5 e, realizando as seguintes tarefas ocupacionais: 5 Pimenta, in: Libaneo, ibid: 63 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 14 DE 329

15 a. observação e análise de forma crítica as dimensões educativas e formativas nos contextos de educação formal, de educação não formal e informal, assim como de projectos sócio educativos; b. apoio na organização, gestão e avaliação de actividades educativas e formativas; c. concepção, implementação e avaliação de projectos e/ou de programas educacionais e de pesquisa na área de educação, com particular enfoque sobre a formação por competência; d. docência das disciplinas de Ciências de Educação nos cursos de formação de professores, formadores e de outros educadores; e. diagnóstico de necessidade, planificação e dinamização de acções formativas e educativas nas empresas, autarquias, centros de saúde, centros de protecção social, Organizações não Governamentais, etc. f. participação em actividades escolares não lectivas tais como direcção de turma, chefia do grupo de disciplina, supervisão pedagógica, administração escolar e orientação de actividades extra-aulas; g. trabalho em sectores administrativos e pedagógicos relacionados com o ensino de disciplinas de Ciências da Educação em órgãos do Ministério da Educação e Cultura, em Departamentos ou sectores de formação de pessoal das empresas e demais instituições, em Institutos de Investigação Educacional e em Institutos de formação de professores e de formadores; h. participação em projectos de pesquisa educacional. Em função destas tarefas ocupacionais, o graduado em Ciências da Educação, pode trabalhar nos seguintes sectores de trabalho: organismos educativos da administração central, regional e local; organizações e serviços de formação profissional inicial e permanente; direcções de Recursos Humanos e de Formação das empresas; Centros de validação e acompanhamento de competências; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 15 DE 329

16 Instituições de formação psicopedagógica inicial e continua de educadores e professores; empresas de pesquisa e consultoria na área de educação e formação profissional. 7. PERFIL DO GRADUADO O graduado em Ciências da Educação deve possuir um conjunto de competências gerais e específicas, ou seja, de acordo com as habilitações dos minors Competências Gerais Todo o graduado em Ciências da Educação deve ser capaz de: a) No domínio do saber: a. dominar conceitos fundamentais de Ciências da Educação e métodos de trabalho adequados; b. estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente; c. conhecer as teorias, modelos e paradigmas em ciências da educação; d. consolidar os saberes históricos sobre a realidade educativa contemporânea e, particularmente de Moçambique, de modo a apoiar a análise dos diversos contextos de educação; e. conhecer os componentes estruturais dos sistemas educativos e dos processos formais de educação/formação; f. reflectir sobre os processos de produção do conhecimento científico e da investigação educacional enquanto pratica social tendente a melhorar os processos educativos e de formação; g. analisar o processo cognitivo face a complexidade teórica da perspectiva do saber como representação mental `a perspectiva do saber enquanto competência emergente de acção e da comunicação ; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 16 DE 329

17 h. justificar a educação e formação como processos de intervenção ao nível pessoal, grupal e institucional. b) No domínio do saber fazer: a. produzir políticas e práticas de inclusão relativas a igualdade de oportunidades de acesso a educação, a partir da identificação das problemáticas sócio educativas; b. relacionar a elaboração e implementação das políticas educativas com os processos de desenvolvimento sócio económico e de mudança social; c. elaborar, implementar e monitorar projectos educativos enquanto instrumentos de mudança e de desenvolvimento sócio económico; d. planificar e/ou orientar a planificação de aulas, a partir das particularidades dos formandos e de demais categorias didácticas; e. induzir a adopção de praticas de avaliação formativa e formadora em todos os contextos ou situações educativas; f. formular problemas de investigação educacional nas diversas dimensões e contextos ou situações educativas; g. participar e/ou conceber e realizar projectos de pesquisa-acção tendentes a melhorar a prestação dos serviços educacionais em todas as situações educativas; h. construir saberes sobre a educação e formação com os quais deve conceber projectos de intervenção educativa numa lógica de animação comunitária e de desenvolvimento local; i. desenvolver programas e actividades de orientação escolar e profissional de crianças e jovens; j. usar correctamente a língua de instrução em Moçambique; k. utilizar tecnologias de informação e comunicação; l. registar dados e recolher informações; m. participar na elaboração de planos de desenvolvimento institucional; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 17 DE 329

18 n. promover aprendizagens sistemáticas nos processos de trabalho intelectual; o. desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas. c) No domínio do saber ser: a. reconhecer a importância das diferenças individuais e de grupos como premissa para a adopção de praticas educativas e formativas adequadas e sensatas; b. trabalhar em equipe; c. interagir com indivíduos, colectividades e população; d. respeitar valores, culturas e individualidades; e. considerar e respeitar diferenças culturais e pessoais; f. integrar-se em projectos de desenvolvimento comunitário e sustentável g. reflectir sobre aspectos ético; h. manter-se aberto a novas ideias, teorias, metodologias, concepções e inovações i. ter uma atitude favorável `a gestão de conflitos Competências especificas para o Minor em: Políticas da Educação: Perfil Profissional O graduado habilitado em Políticas da Educação deverá compreender a escola como sendo um domínio público e organizacional e adquirir conhecimentos que lhe permitem a aplicação da legislação e, que lhe levem a dedução de actos administrativos e devera ter as seguintes tarefas ocupacionais: a. Analisar criticamente as políticas educativas em Moçambique; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 18 DE 329

19 b. Compreender o sistema político educativo em Moçambique e a repectiva legislação; c. implementação e avaliação de politicascionais; d. provisão de recursos materiais, humanos e financeiros para o correcto funcionamento da escola; e. participação no processo de recrutamento, selecção, integração, avaliação do desempenho e gestão de carreiras profissionais do pessoal docente e não docente dentro do sistema educacional. Em função destas tarefas ocupacionais, o habilitado em Administração e Gestão Escolar, pode trabalhar nos seguintes sectores de trabalho: direcção de todos os tipos e níveis de escolas do sistema nacional de educação pesquisa e avaliação de programas educacionais gestão de projectos educacionais administração de recursos humanos, financeiros e materiais monitoria e avaliação do sistema educacional docência da disciplina de políticas educativas e política públicas Perfil do Graduado a) No do domínio do saber: a. Conhecer o processo de elaboração de uma política pública e as estruras de governação; b, argumentar sobre a importância das aplicação das vertentes de legislação para o melhoramento do funcionamento da escola; c. analisar planos estratégicos e politicas educacionais; d. caracterizar as componentes para a elaboração do plano orçamental da escola; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 19 DE 329

20 e. dominar os diferentes estilos de liderança aplicáveis a gestão educacional; f. Interpretar as situações de conflitualidade na escola e, na base disso, recomendar estratégias adequadas para melhor gestão dos conflitos na escola; g. descrever os factores que contribuem para a motivação dos professores em tanto que funcionários do sector publico; h. Identificar as diferentes fontes de financiamento de financiamento da escola. b) No domínio do saber - fazer a. gerir a actividade pedagógica da escola; b. dinamizar a supervisão do funcionamento dos grupos de disciplina; c. monitorar a execução dos actos e processos administrativos na escola; d. utilizar os resultados de avaliação institucional como ferramenta para a melhoria da organização e funcionamento da escola; e. estimular a participação da comunidade na organização e da gestão da escola; f. conceber, implementar e avaliar planos e projectos educacionais, particularmente tendo em conta a necessidade de melhoria da qualidade de ensino, extensão da escolarização das crianças e jovens, assim como da potenciação da capacidade institucional das escolas e do sistema educacional; g. promover a autonomia dos alunos e professores na identificação e implementação de iniciativas com vista ao melhoramento do ambiente educacional nas escolas; h. planificar as necessidades `a nível micro para o funcionamento das actividades educacionais de uma escola ou região; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 20 DE 329

21 i. elaborar, executar e avaliar os orçamentos educacionais. j. Analisar de forma crítica os acontecimentos cotidianos relacionados com gestão púbica; b) No domínio do saber - ser: a. respeitar os valores éticos e deontológicos da sociedade e da profissão docente; b. manter sigilo profissional na realização das actividades administrativas e de gestão da escola e do sistema educacional; c. valorizar a escola enquanto pólo de desenvolvimento sócio cultural, cooperando com as outras instituições da comunidade nos projectos educacionais; d. ter empatia e humildade no atendimento aos utentes e provedores dos serviços educacionais; e. aderir ao modelo de administração baseado na transparência e prestação de contas. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 21 DE 329

22 Para o Minor em Educação de Adultos: Perfil Profissional O graduado habilitado em Educação de Adultos deverá dinamizar a administração educacional ao nível do sistema, da escola e dos programas de educação de adultos, devendo, para o efeito, realizar as seguintes tarefas ocupacionais: a. desenhar, implementar e monitorar programas, currículos e projectos de educação de adultos e de educação não-formal; b. administrar, gerir (ou coordenar) e supervisionar actividades, instituições e programas de educação de jovens e adultos; c. realizar pesquisas relevantes em prol do melhoramento da área de educação de adultos nos vários sectores da vida social; d. formar/capacitar alfabetizadores e educadores de adultos; e. desenvolvimento e implementação de métodos participativo nas comunidades; f. investigar em áreas prioritárias para a resolução de problemas relacionados com a educação de jovens e adultos; g. planificar e gerir de projectos de desenvolvimento das comunidades Rurais e urbanas com recurso as condições locais; h. produzir reflexões sobre o currículo em educação de jovens e adultos e propor alterações possíveis no actual currículo; i. montar oficinas pedagógicas e banco de dados sobre a alfabetização e educação de adultos em Moçambique. O graduado com habilitações em Educação de Adultos realizará estas tarefas profissionais em sectores como: UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 22 DE 329

23 a. instituições responsáveis por diferentes níveis de administração e gestão da educação, nomeadamente: Ministérios, Direcções Provinciais, Direcções Distritais e estabelecimentos de formação/capacitação em educação de adultos; b. organismos socio-culturais, empresariais (incluindo ONG s) que tenham programas de educação de adultos e educação não-formal assim como em programas de desenvolvimento comunitário Perfil do graduado com habilitações em educação de adultos A estrutura curricular do minor de habilitações em Educação de adultos, o seu plano de estudos, está concebido de modo a que forme profissionais de educação de adultos e educação não-formal, conferindo aos estudantes competências, habilidades e atitudes que permitam ao graduado promover aprendizagens curriculares e extra-curriculares aos adultos, fomentando a sua prática profissional num saber específico resultante da produção e uso de saberes diversos relevantes para o exercício profissional, nomeadamente: saber ensinar (e aprender) aos jovens e adultos, saber ser e saber conviver profissionalmente. a) No domínio do saber fazer (ensinar aos jovens e adultos) a. desenvolver conceitos fundamentais da educação de adultos e educação não-formal; b. utilizar a sua criatividade de forma autónoma para alcançar novas soluções dos problemas de educação de jovens e adultos, sabendo recorrer aos saberes multidisciplinares (linguística, sociologia, antropologia, pedagogia, psicologia, etc); c. utilizar todo o instrumentário psicopedagógico e didáctico para o exercício da sua função profissional de educador de adultos; d. exercer a sua actividade profissional nos centros e estabelecimentos de alfabetização e educação de jovens e adultos, garantindo a todos um UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 23 DE 329

24 conjunto de aprendizagens que promovam o desenvolvimento integral dos aprendizes; e. utilizar correctamente as técnicas de comunicação e a língua de ensino na sua vertente oral e escrita, constituindo essa correcta utilização objectivo da sua acção formativa; f. utilizar, em função das diferentes situações, linguagens diversas e suportes variados, nomeadamente tecnologias de informação e de comunicação, promovendo o desenvolvimento de competências básicas previstas nos programas de educação de jovens e adultos; g. incentivar a construção participada de regras de convivência democrática entre os jovens e adultos e gerir com segurança e flexibilidade situações problemáticas e conflitos interpessoais de natureza diversa ao nível das comunidades e diferentes contextos sociais e laborais; h. avaliar, regular e permanentemente através de diferentes modalidades, os vários estágios de alfabetização e educação de jovens e adultos, como garante da regulação e promoção da qualidade da alfabetização, da aprendizagem e da própria informação. a) No domínio de saber ser Pretende-se que o futuro profissional com Habilitações em educação de adultos constitua um exemplo na sua relação com a sociedade, através da sua colaboração com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e desenvolvimento de relações de respeito mútuo entre educadores, aprendizes, pessoal não docente, bem como com a comunidade em geral. Assim, graduado deve: a. identificar-se de forma ponderada e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos jovens e adultos aprendizes e demais membros da comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo os processos de exclusão e discriminação; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 24 DE 329

25 b. valorizar a Educação de jovens e adultos como meio para o desenvolvimento sócio-cultural e comunitário, cooperando com outras instituições da comunidade e participando nos seus projectos; c. integrar no projecto curricular de educação de jovens e adultos saberes e práticas sociais da comunidade, conferindo-lhes a necessária relevância educativa; d. reflectir sobre os aspectos éticos e deontológicos inerentes à profissão de adultos, avaliando os efeitos das decisões tomadas; e. participar em projectos de investigação relacionados com o ensino, aprendizagem e o desenvolvimento de jovens e adultos; f. desenvolver competências pessoais, sociais e profissionais devendo estar aberto a novas teorias, metodologias e técnicas de ensino e inovações, e procurar esse conhecimento como forma de valorização pessoal e dos ambientes onde se insere. c) No domínio do saber conviver profissionalmente (Saber-estar) Pretende-se que o futuro profissional com habilitações em educação de adultos desenvolva: a. a compreensão do outro (quer, colegas de trabalho, quer jovens e adultos aprendizes); b. realize projectos comuns e prepare-se para gerir conflitos; c. respeite os valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz no quadro da realização quotidiana da missão de alfabetização, educação de adultos e educação não-formal. Pretende-se assim que o futuro profissional com essas habilitações esteja comprometido com os propósitos da área, contribuindo assim para a elevação dos níveis de escolarização dos moçambicanos, em especial nas zonas rurais e no seio das raparigas. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 25 DE 329

26 8. DURAÇÃO DO CURSO A licenciatura em Ciências da Educação tem a duração de quatro (4) anos, correspondentes a 240 créditos de Bolonha (180 major e 60 minor ). Os 240 créditos são distribuídos em 60 créditos/ano. 9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO A licenciatura em Ciências da Educação, com habilitação em Políticas da Educação (PE) e Educação de Adultos (EA) contem quatro componentes principais, cujas as disciplinas são as seguintes: 9.2 Disciplinas do Tronco Comum i) Disciplinas da componente de formação geral a. Antropologia Cultural b. Comunicação e Relação Humana c. Estatística Aplicada à Educação d. Língua Inglesa e. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa f. Metodologia de Investigação Educacional (+ Investigação Acção em Educação) g. Psicologia Geral ii) Disciplinas da componente de formação educacional e específica a. Avaliação Educacional b. Correntes/Teorias Contemporâneas da Educação c. Didáctica Geral e Pratica Pedagógica I d. Economia da Educação e. Educação à Distancia UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 26 DE 329

27 f. Educação Comparada g. Educação e Formação de Adultos h. Educação Familiar e Comunitária i. Educação, Direitos Humanos e Cidadania j. Epistemologia das Ciências Sociais e Humanas k. Filosofia da Educação l. Fundamentos da Pedagogia m. Gestão de Projectos Educacionais n. Historia da Educação I e II o. Modelos e Estratégias de Formação p. Planificação e Desenho Curricular q. Politicas Educativas r. Psicologia de Aprendizagem I e II s. Psicologia de Desenvolvimento da Criança t. Psicologia de Desenvolvimento dos Jovens e Adultos u. Psicopatologia Infanto-Juvenil v. Sociologia da Educação w. Tecnologia e Inovação na Educação x. Teoria da Educação iii) Disciplinas da componente Prática a. Estagio Pedagógico e Praticas de Elaboração e Monitoria de Projectos Educativos b. Prática de Planificação, Realização e Avaliação e Acções de Educação e Formação c. Prática Pedagógica Geral d. Práticas de Análise de Situações Educativas e de Formação Profissional 9.2. Disciplinas para a habilitação específica UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 27 DE 329

28 Habilitação em Políticas da Educação a. História de Ideias Políicas b. Introdução a Políticas Públicas c. Legislação da Educaçao Moçambicana d. Avaliação de Políticas da Educação e. Políticas de Financiamento da Educação f. Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana g. Politicas da Educação h. Mediação e Gestão de Conflitos Institucionais i. Estágio Profissional Habilitação em Educação de Adultos a. Comunicação Pedagógica e Educação de adultos b. Desenvolvimento Comunitário c. Educação de Adultos e Projectos educativos d. Fundamentos de Educação de Adultos e. Metodologia de Ensino do Adulto f. Planificação de Programas de Educação de Adultos g. Práticas e Políticas Públicas em Educação de Adultos h. Técnicas de Comunicação e Animação de Grupos i. Tecnologia e Inovação Educacional 10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR) O curso de Licenciatura em Ciências da Educação contém uma área major, tronco comum, a partir do qual os estudantes podem tomar opções de formação especializada. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 28 DE 329

29 As áreas de especialização, nomeadamente a habilitação em: i) Políticas da Educação, ii) Educação de Adultos, constituem áreas minor, o que irá pressupor que a partir do terceiro ano os estudantes comecem a ter opções quanto a natureza das práticas pedagógicas a fazer e, inclusive, das disciplinas a seguir até ao (4º) ano. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 29 DE 329

30 11. MATRIZ DE ORGANIZACAO CURRICULAR 1 ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR) 1º SEMESTRE 2º SEMESTRE Código da Disciplina Disciplina Métodos de Estudo e Investigação Componente de Formação Área Científica Nuclear Componentes Complementar Creditos Total Horas Semestral Contacto Estudo Total Científica CFG Investigacao X Comunicação e Relações Humanas CFEs Comunicaçã o X Educação, Direitos Humanos e Cidadania CFEs Ced X Fundamentos de Pedagogia CFEs Ced X Psicologia Geral CFEs Psicologia X Introducão às Ciências Humanas e Sociais CFEs Ciências Sociais e Humanas X TOTAL 1º SEMESTRE Tecnicas de Expressao em Llingua Portuguesa CFG Línguas X Tema Transversal: Educação Ambiental CFG Geografia X Didáctica Geral I CFEs CEd X Psicologia do Desenvolvimento da Criança e Jovem CFEs Psicologia X Saúde e Higiene Escolar Saúde CFEs Escolar X Correntes Contemporâneas da Educação CFEs CEd X Prática Pedagógica Geral CFP CEd X UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 30 DE 329

31 Legendas: TOTAL 2º SEMESTRE TOTAL ANUAL - 1º ANO ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR) 1º SEMESTRE 2º SEMESTRE Código da Disciplina Disciplina Componente de Formação Área Científica Componentes Nuclear Complementar Total Semestral Contacto Estudo Total Inglês CFG Inglês X Didáctica Geral II CFEs Ced X Psicologia do Adulto CFEs Psicologia X Teoria da Educação I CFEs Ced X Modelos e Estratégias de Formação CFEs Ced X Prática Pedagógica Para a Educação Básica CFP Ced X TOTAL 1º SEMESTRE Antropologia Cultural de Moçambique Tema Transversal: Empreendedorismo CFG Antropologia X CFG Economia X Psicologia de Aprendizagem CFEs Psicologia X Psico patologia Infato Juvenil CFEs Psicologia X Teoria da Educação II CFEs Ced X Necessidades Educativas Especiais CFEs Ced X Avaliação da Qualidade em Educação CFEs Ced X TOTAL 2º SEMESTRE TOTAL ANUAL - 2º ANO UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 31 DE 329

32 3 ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR) E MINOR EM POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO 1º SEMESTRE 2º SEMESTRE Código da Disciplina Disciplina História de Ideias Políticas Componente de Formação Área Científica Componentes Creditos Total Nuclear Complementar Horas Semestral Contacto Estudo Total CFEs Política X Tema Transversal: Etica e Deontologia Profissional CFG Filosofia X Historia da Educação I CFEs Ced X Estatística Aplicada a Educação CFEs Estatística X Sociologia da Educação CFEs Ced X Educação Comparada CFEs Ced X Introdução às Políticas Públicas CFEs Política X TOTAL 1º SEMESTRE Legislação da Educação Moçambicana CFEs Direito X Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced X Historia da Educação II CFEs Ced X Avaliação das Políticas da Educação CFEs Ced X Planificação Estratégica da Educação CFEs Ced X Prática Pedagógica para a Educação Secundária CFP Ced X TOTAL 2º SEMESTRE TOTAL ANUAL - 3º ANO UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 32 DE 329

33 4 ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR) 1º SEMESTRE 2º SEMESTRE Código da Disciplina Disciplina Filosofia da Educação Tema Transversal: Educação para a Igualdade de Género Tecnologia e Inovação Educacional Componente de Formação Área Científica Nuclear Componentes Complementar Creditos Total Horas Semestral Contacto Estudo Total CFEs CEd X Educaçã o e CFG Género X CFEs CEd X Políticas de Financiamento da Educação CFEs Gestão X Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana CFEs Gestão X Educação à Distancia CFEs CEd X Estágio Pedagógico em Ciências da Educação CFP CEd X TOTAL 1º SEMESTRE Estágio Pedagógico em Politicas da Educação CFEs Ced X Gestão de Recursos Humanos Recurso s CFEs Humanos X Políticas Curriculares CFEs Gestão X Projectos Educativos CFEs Ced X UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 33 DE 329

34 Orientação Escolar e Profissional CFEs Ced X Trabalho de Culminação de Curso CFEs Ced X TOTAL 2º SEMESTRE TOTAL ANUAL - 4º ANO º ANO Licenciatura em Ciências da Educação, minor em Educação de Adultos 1º SE ME ST RE 2º SEMESTRE Código da Disciplina Informática Disciplina Componente de Formação Área Científica Nuclear Componentes Complementar Total Semestral Contacto Estudo Total CFG Informática X Tema transversal: Ética e Deontologia Profissional CFG Filosofia X Historia da Educação I CFEs CEd X Estatística Aplicada a Educação CFEs Estatística X Educação Comparada CFEs CEd X Sociologia da Educação CFEs CEd X Fundamentos de Educação de Adultos CFEs CEd X TOTAL 1º SEMESTRE Metodologia de Ensino de Adultos CFEs Ced X Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced X Historia da Educação II CFEs Ced X Comunicação Pedagógica em CFEs Ced X UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 34 DE 329

35 Educação de Adultos Educação de Adultos e Projectos Comunitários CFEs Ced X Prática Pedagógica para a Educação Secundária CFP Ced X TOTAL 2º SEMESTRE TOTAL ANUAL - 3º ANO º ANO Licenciatura em Ciências da Educação, minor em Educação de Adultos 1º SEMESTRE Código da Disciplina Disciplina Filosofia da Educação Tema Transversal: Educação para a igualdade de género Tecnologia e Inovação Educacional Componente de Formação Área Científica Componentes Creditos Total Nuclear Complementar Horas Semestral Contacto Estudo Total CFEs Ced X Educação e CFG Género X CFEs Ced X Planificação de Programas de Educação de Adultos CFEs Ced X Desenvolvimento Comunitário CFEs Geografia X Educação a Distancia CFEs Ced X UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 35 DE 329

36 Estágio Pedagógico em Ciências da Educação 2º SEMESTRE CFP Ced X TOTAL 1º SEMESTRE Estágio Pedagógico em Educação de Adultos CFEs Ced X Longevidade e Educação Permanente CFEs Ced X Técnicas de Comunicação e Animação de Comunicaçã grupos CFEs o X Projectos Educativos Orientação Escolar e Profissional Trabalho de Culminação de Curso CFEs Ced X CFEs Ced X CFEs Ced X TOTAL 2º SEMESTRE TOTAL ANUAL - 4º ANO UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 36 DE 329

37 MINOR DO CURSO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Disciplina Créditos Ano 1º Semestre 2º Semestre Introdução às Ciências Sociais e 6 1º X Humanas Correntes Contemporâneas da 6 1º X Educação Saúde e Higiene Escolar 6 1º X Modelos e Estratégias de 6 2º X Formação Prática Pedagógica para a 4 2º X Educação Básica Avaliação da Qualidade em 6 2º X Educação Tema transversal: Ética e 1 3º X Deontologia Profissional Educação Comparada 5 3º X Planificação e Desenho Curricular 5 3º X Prática Pedagógica Para a 4 3º X Educação Secundária Tema Transversal: Educação para 1 4º X a igualdade de género Estágio Pedagógico em Ciências 6 4º X da Educação Projectos Educativos 4 4º X Total Créditos 60 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 37 DE 329

38 Códig o 12. PLANO DE ESTUDOS DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO (1 Ano) Denominação CF AC S H C 1 º 2 º H C H E I r Métodos de Estudo e Investigação Científica CFG Investigacao X Comunicação e Relações Humanas CFEs Comunicação Educação, Direitos Humanos e Cidadania CFEs Ced X Fundamentos de X Pedagogia CFEs Ced Psicologia Geral CFEs Psicologia X Introducão às Ciências Humanas e Ciências Sociais e X Sociais CFEs Humanas Tecnicas de Expressao em Llingua Portuguesa CFG Línguas X x Tema Transversal: Educação Ambiental CFG Geografia 15 1 Didáctica Geral I CFEs CEd x Psicologia do Desenvolvimento da x Criança e Jovem CFEs Psicologia Saúde e Higiene x Escolar CFEs Saúde Escolar Correntes Contemporâneas da x Educação CFEs Ced Prática Pedagógica x Geral CFP Ced x UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 38 DE 329

39 (2 Ano) Ciências da Educação Cód igo Denominação CF AC S H Cr 1 º 2º H C H E I Inglês CFG Inglês x Didáctica Geral II CFEs Ced x Psicologia do x Psicologi a Adulto CFEs Teoria da Educação I CFEs Ced Modelos e Estratégias de Formação CFEs Ced Prática Pedagógica em Educação Básica CFP Ced Antropologia Cultural de Moçambique CFG Ciencias Sociais Tema Transversal: Empreendedorism o CFG Negocio Psicologia de Aprendizagem CFEs Psicologi a Psico patologia Psicolog Infato Juvenil CFEs ia Teoria da Educação II CFEs Ced Necessidades Educativas Especiais CFEs Ced Avaliação da Qualidade em Educação CFEs Ced x x x X x x x x x x UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 39 DE 329

40 (3 ANO) Ciências da Educação/Políticas da Educação Códi go Denominaçã CF AC S H C o 1º 2º HC S HCT r História de Ideias Políticas CFEs Política x Tema Transversal: Etica e x Deontologia Profissional CFG Filosofi a Historia da Educação I CFEs Ced Estatística Aplicada a Educação CFEs Estatísti ca Sociologia da Educação CFEs Ced Educação Comparada CFEs Ced Introdução às Políticas Públicas CFEs Política Legislação da Educação Moçambicana CFEs Direito Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced Historia da Educação II CFEs Ced Avaliação das Políticas da Educação CFEs Ced Planificação Estratégica da Educação CFEs Ced Prática Pedagógica Para a Educação Secundária CFP Ced x x x x X X X X X X X UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 40 DE 329

41 4 Ano Ciências da Educação/Políticas da Educação Códi go Denominaçã o CF AC S H Cr 1º 2º H C S H C T Filosofia da Educação CFEs Ced X Tema Transversal: Educação para a Igualdade de Género CFG Tecnologia e Inovação Educacional CFEs Ced X Políticas de Financiamento da Educação CFEs Gestão X Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana CFEs Gestão X Educação à Distancia Educaç ão e Género X CFEs Ced X Estágio Pedagógico em Ciências da Educação CFP Ced Estágio Pedagógico em Politicas da Educação CFEs Ced Gestão de Recursos Humanos Recurs os Humano s CFEs Políticas Curriculares CFEs Gestão Projectos Educativos CFEs Ced Orientação Escolar e Profissional CFEs Ced Trabalho de Culminação de Curso CFEs Ced X X X X X X X UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 41 DE 329

42 3º ano Ciências da Educação/ Educação de Adultos Códi go Denominaçã o Informática Tema transversal: Ética e Deontologia Profissional Historia da CF AC S H Cr 1º 2º H C CFG CFG Informá tica Filosofi a Educação I CFEs Ced Estatística Aplicada a Educação CFEs Estatísti ca Educação Comparada CFEs Ced Sociologia da Educação CFEs Ced Fundamentos de Educação de Adultos CFEs Ced Metodologia de Ensino de Adultos CFEs Ced Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced Historia da Educação II CFEs Ced Comunicação Pedagógica em Educação de Adultos CFEs Ced Educação de Adultos e Projectos Comunitários CFEs Ced Prática Pedagógica Para a Educação Secundária CFP Ced X X X X H E I X X X X X X X X X º ano Ciências da Educação/ Educação de Adultos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 42 DE 329

43 Códi go Denominaçã o Filosofia da Educação CFEs Ced Tema Transversal: Educação para a igualdade de género CFG CF AC S H Cr 1º 2º H C H E I X X Educaçã o e Género Tecnologia e Inovação Educacional CFEs Ced Planificação de Programas de Educação de Adultos CFEs Ced Desenvolvimento Comunitário CFEs Educação a Distancia CFEs Ced Estágio Pedagógico Em Ciências da Educação CFP Ced Geografi a Estágio Pedagógico em Educação de Adultos CFEs Ced Longevidade e Educação Permanente CFEs Ced Técnicas de Comunicação e Animação de grupos Comunic ação CFEs Projectos Educativos CFEs Ced Orientação Escolar e Profissional CFEs Ced Trabalho de Culminação de Curso CFEs Ced X X X X X X X X X X X UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 43 DE 329

44 13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCAÇÃO A inscrição em: Didáctica Geral I e II Psicologia de Criança e do Depende da aprovação em: Fundamentos de Pedagogia Psicologia Geral Jovem Psicologia de Aprendizagem Teoria da Educação II Historia da Educação II Planificacao e Desenho Psicologia de Criança e do Jovem Teoria da Educação I Historia da Educação I Didáctica Geral I e II Curricular Pratica Técnico Profissional I Estágio Pedagógico em Ciências da Educação Fundamentos de Pedagogia e Didacatica I e II Práticas Pedagógicas Gerais, Práticas Pedagógicas para a Educação Básica e Práticas Pedagógicas Para a Educação Secundária 14. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS No que concerne às equivalências o presente curso não as possui pois é, totalmente, novo. 15. PLANO DE TRANSIÇÃO No concernente ao plano de transição, uma vez que o presente curso é novo, não apresentamos nenhum plano, pois o mesmo daria enfâse ao tratamento de estudantes do mesmo curso mas que fossem do antigo currículo que tenham reprovado. 16. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação aos estudantes do curso de Licenciatura em Ciências da Educação, nas suas áreas de habilitação, far-se-á conforme o estipulado pelo Regulamento Académico da UP, devendo, entretanto, salientar-se o facto da necessidade de envolver ao máximo possível em situações de UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 44 DE 329

45 estudos de casos práticos e produção de relatórios de avaliação e monitoria de situações educativas. 17. FORMAS DE CULMINAÇÃO A culminação dos estudos poderá ser feita a partir de 03 modalidades, nomeadamente Monografia Cientifica, Exame de Conclusão da Licenciatura ou Defesa do Relatório de Estágio. 18. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES As instalações e equipamentos existentes para este curso são os mesmos que têm sido utilizados para a realização de outros cursos da Faculdade, nomeadamente: Instalações e equipamentos Quantidades Oficina Pedagógica 01 Numero de salas de aulas 04 Bibliotecas 01 (Central) Marcadores e Giz Computadores Têm sido obtidos conforme as necessidades 13 (os mesmos usados por todos os docentes da FCP) 19. CORPO DOCENTE E TÉCNICO - ADMINISTRATIVO Para esta formação, a Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia conta com um corpo técnico administrativo construído por sete (08) elementos, sendo uma (01) Chefe da Secretaria com o nível de licenciatura, três (03) Técnicas Administravas, uma (01) Técnica Auxiliar e três (03) Serventes. Em relação aos docentes para o curso de Licenciatura em Ciências da Educação, temos disponíveis os seguintes docentes: Nível Área de Disciplina (s) que pode leccionar Nome do docente Académi Formação UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 45 DE 329

46 co Daniel Nivagara Doutorad o Ciências da Educação Adriano Niquice Doutorad Educação o /Currículo Hans Saar Doutorad Pedagogia o Ana Zeca Licenciat Ciências Nhamavure ura da Educação Ernesto Muianga Mestrado Educação de Adultos Lúcia Suzete Simbine Mestrada Educação /Currículo Armando Meque Mestrado Ciências Muduie da Educação Políticas Sectorias da Educação, Políticas de financiamento, Legislação Educacional e Planificação Estratégica e Avaliação das Políticas Educativas. Didáctica Geral, MEIC, Teoria do Currículo, Pedagogia do Projecto, Gestão Curricular, Desenho e Planificação Curricular Historia da Educação II, Educação Familiar e Comunitária, Teoria da Educação, Correntes/Teorias contemporâneas da Educação Necessidades Educativas Especiais, Desenvolvimento Comunitário, Comunicação e Relações Humanas, Tema(s) Transversa (is) Fundamentos de Educação de Adultos, Ensino à Distância, Metodologia de Ensino de Adultos, Educação de Adultos e Projectos Comunitários, Comunicação Pedagógica em Educação de Adultos Necessidades Educativas Especiais, Fundamentos de Pedagogia, MEIC, Desenvolvimento Curricular, Psicopatologia Infato-Juvenil Historia da Educação I (de Moçambique) e II (Primitiva e contemporânea), Educação Comparada, Fundamentos de UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 46 DE 329

47 Pedagogia Orlando Mestrado Formação Educação, Direitos Humanos e Chemane de Cidadania, Fundamentos de Formadore s Pedagogia, Elidio Madivadua Licenciado Pedagogia/ Fundamentos de Pedagogia, Psicologia Historia da Educação II, Didáctica Geral Elio Martins Mestrado Psicologia Teoria da Educação, Introdução Mudender Educacion às Ciências Humanas e Sociais, al Etno-psicologia, Mediação e Gestão de Conflitos Vera Alar Licenciada Ciências Fundamentos de Pedagogia, da Práticas Técnico-profissionais Educação Deolinda Macicane Mestre Pedagogia/ Psicologia Didáctica Geral, Fundamentos de Pedagogia Benedito Sapane Mestre Ciências Políticas Educativas, Políticas da Curriculares, Projectos Educação Educativos, História das Ideias Políticas, Políticas Públicas, Correntes Contemporaneas da Educação, Avaliação das políticas Educacionais. Rita Mbebe Mestre Planificação da Educação, Recursos Humanos Virginia Chivale Mestre Formação de Formadore s Animação de Grupos, Educação Familiar e Comunitaria, Temas Transversais 20. ANÁLISE DE NECESSIDADES A implementação deste plano curricular vai requerer o recrutamento de docentes para disciplinas não cobertas pelos docentes actualmente existentes e que tenham formação e experiência relevante na sua UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 47 DE 329

48 docência. Trata-se particularmente de docentes para as seguintes disciplinas: a. Tecnologias e Inovação na Educação b. Introdução das Ciências Sociais e Humanas c. Educação, Direitos Humanos e Cidadania d. Economia da Educação Esses docentes serão adquiridos por via de concursos públicos, parcerias com outras faculdades assim como a formação especializada de docentes em exercício, como forma de colmatar a lacuna existente. Por outro lado, outras necessidades se afiguram prioritárias para a formação em Ciências da Educação, tais como: a. Parcerias com escolas e empresas, de modo a obter-se espaço e colaboração na realização de Praticas Pedagógicas e Profissionais b. Apetrechamento da oficina pedagógica com meios audiovisuais para o desenvolvimento do micro ensino c. Meios informáticos para docentes e estudantes (Computadores, Impressoras e Scanner, Data Show, Flash, etc) d. Salas de aulas. 21. CONCLUSÕES Com este curriculo pretende-se potenciar a formação de Educacionistas capazes de actuar no mercado de trabalho, especificamente na área de educação, de forma responsável e competente, contribuindo deste modo, para a melhoria da qualidade de ensino. Por outro lado, formar cidadãos que contribuam para o desenvolvimento da sociedade. Por isso, para o sucesso deste empreendimento, torna-se imperioso a existência dos recursos necessários para a sua efectivação, nomeadamente, docentes, pessoal técnico, material didáctico, etc. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 48 DE 329

49 22. Referencias Bibliográficas GUBERT, Pascal (dir.). Initiation aux sciences de l éducation. Paris, Librairie Vuibert, LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que? 5ª edição; São Paulo, Cortez editora, NIVAGARA, Daniel. A Pedagogia face aos desafios contemporâneos da educação; Comunicação apresentada aos 05/05/09 no âmbito da Feira da Educação Organizada pela Comunidade Académica para o Desenvolvimento da Educação (CADE); Maputo. UP/CEPE. Guia para a apresentacao do Plano Curricular do Curso, 2ª Versão, Maputo, UP/CEPE. Bases e Directrizes Curriculares para os cursos de Graduação da Universidade Pedagógica, Maputo, Dezembro UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 49 DE 329

50 23. PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 50 DE 329

51 Código -... Tipo Nuclear Nível II Ano 1º Semestre 1º Créditos 5 = 125 (48 de contacto e 77 de estudo) Universidade Pedagógica Programa Temático de Métodos de Estudo e Investigação Científica Disciplina Métodos de Estudo e Investigação Científica 1. Competências a. Desenvolve técnicas de estudo e iniciação à pesquisa; b. Usa as ferramentas das TICs no estudo e na pesquisa; c. Elabora um projecto de pesquisa; d. Desenvolve um pansamento crítico e de rigor científico. 2. Objectivos Gerais a. Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do saber humano; b. Dominar os métodos de estudo na universidade e de pesquisa científica; c. Conhecer as ferramentas de estudo e da pesquisa científica virtuais c. Conhecer as etapas de elaboração de um projecto de pesquisa; d. Conhecer as normas para a elaboração e publicação de trabalhos científicos da UP; e. Desenvolver o pensamento crítico e de rigor científico. 3. Pré-requisitos - Nenhuma disciplina 4. Conteúdos (plano temático) UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 51 DE 329

52 No Temas Horas de Horas de contacto estudo 1 I. Introdução Exigências e desafios no ensino universitário: - Oportunidades e privilégios que o ensino superior oferece Responsabilidade do estudante no ensino superior. 2 II. Métodos de estudo na universidade II.1. Planificação do estudo: II.1.1. Importância da planificação do estudo; II.1.2. Condições ambientais e psicológicas para o estudo; II.1.3. Organização, planificação e métodos de estudo: 6 10 Gestão do tempo/ horários de estudo; revisão e sistematização das matérias; realização das tarefas (exercícios, pesquisa, projectos, actividades laboratoriais, actividades de campo entre outras) Técnicas de estudo na modalidade presencial e a distância: - individual - em grupo 3 II.2. Suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa II.2.1. Internet como instrumento de pesquisa 9 15 UP DP Motores de busca na Internet 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 52 DE 329 Categorização das buscas na Internet Técnicas de busca na Web Combinação de várias técnicas de busca

53 II.2.2. A Web 2.0 Uma visão das ferramentas da web 2.0 para a educação Como usar a web 2.0 na pesquisa II.2.3. Bibliotecas virtuais Revistas científicas eletrônicas Os e-books Os e-readers Revistas indexadas 4 II.2.4. Ferramentas de produtividade Mapas conceptuais O CmapTools O MS Word O MS Excel O MS PowerPoint 5 III. Pesquisa científica III. 1. Pesquisar para quê? - Resolver problemas; - Formular teorias; - Testar teorias. III. 2. Tipos de conhecimentos - Senso comum (conhecimento ordinário); - A ciência (conhecimento científico); - O corte epistemológico entre os saberes (Gaston Bachelard) III. 3. Postura do pesquisador e questões éticas da pesquisa Postura do pequisador - Modéstia, humildade, honestidade, equidistância, autonomia, beneficência, justiça e equidade. Questões éticas da pesquisa - O plágio UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 53 DE 329

54 Conceito de plágio Os diversos tipos de plágio III. 4. A estrutura do projecto de pesquisa - Conceito de projecto de pesquisa; - Elementos básicos da pesquisa: Linha de pesquisa; Tema; Justificativa; Revisão da literatura; Delimitação do tema de estudo (A linha de pesquisa, o tema, o objecto,o aspecto de estudo - conteúdo explícito, espaço e tempo justificados) O problema de pesquisa; Os objectivos (Geral e específicos); A hipótese; Métodos de abordagem da pesquisa: Quantitativos e Qualitativos; Metodologia: análise dos materiais, tratamento dos resultados, sintectização e apresentação dos resultados Referencial teórico de análise Relevância da pesquisa ou grau de universalização da pesquisa; Orçamento e cronograma. Etapas de elaboração de uma pesquisa - Concepção do projecto (Plano provisório); - Levantamento das fontes bibliograficas e documentais (Leitura exploratória, analítica e interpretativa - Ficha de leitura); - Trabalho de Campo; - Apresentação e discussão dos resultados da 6 10 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 54 DE 329

55 pesquisa (Cruzamento de dados bibliograficos e de campo); - Elaboração do relatório: Introdução (Reflexo do projecto e dos capítulos); Desenvolvimento; Conclusão (Reflexo do conteúdo do trabalho, das constatações e inclui a confirmação ou refutação da hipótese). 6 Aspectos gráficos e técnicos de redacção do 6 12 trabalho científico de acordo com as normas da UP - Elementos pré-textuais: capa; página de rosto; índice; dedicatória; agradecimentos; resumo lista de mapas, quadros, tabelas e imagens; - Elementos textuais: introdução, desenvolvimento; conclusão e bibliografia. - Elementos pós-textuais: apêndices e anexos. - Forma gráfica do texto (Espaçamento, margens, letra); - Referencias bibliográficas no corpo do texto; - Citações literais (de mais e menos de 3 linhas); - Notas de roda pé; - Técnicas de indicação da bibliografia. Subtotais Total Métodos de ensino-aprendizagem A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será baseada na interacção professor-aluno (conferência, seminários, uso das TICs entre outros). Tal componente destina-se a desenvolver habilidades sobre os procedimentos de estudo e de pesquisa. A componente UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 55 DE 329

56 prática consistirá na realização de actividades como: elaboração de ficha de leitura, elaboração de projeto, apresentação de citações, paráfrases, notas de rodapé, apresentação de fontes bibliográfica e pesquisa científica internet, entre outras. O programa que se apresenta deve ser considerado uma proposta de programação flexível e que deverá ser ajustado a natureza do curso. 6. Avaliação A avaliação será contínua e sistemática baseada na: 6.1. Avaliação de contacto 1) Assiduidade; 2) Participação nas aulas; 3) Elaboração de exercícios em sala de aulas Avaliação de estudo individual 1) Elaboração de fichas de leitura; 2) Elaboração de trabalhos de pesquisa (Exploração de fontes documentais e das ferramentas electrónicas) 3) Elaboração do projecto de investigação individual (É importante que o docente avalie cada momento deste processo e, no fim, deve fazer uma avaliação final do trabalho escrito e da capacidade de defesa oral do mesmo). 7. Língua de ensino - Português 8. Bibliografia ALVES, Joaquim. Power Point: Guia de consulta rápida. FCA: Editora de Informática, BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto, CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, CARVALHO, Ana Amélia( org.). Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Lisboa: Ministério da Educação Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 56 DE 329

57 CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4. ed.. São Paulo, Cortez Editora, DE ALMEIDA, João Ferreira & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo, Editora Perspectiva S. A KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e prática da pesquisa. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A. Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo, Atlas, LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, EPU, LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo, EDUC, MOÇAMBIQUE, UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Regulamento Académico da UP, Normas de Publicação de Trabalhos Científicos, 2009 NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas S.A., VAZ, Isabel..Domine a 110% word FCA-Editora de Informática, Docente A docência e a regência da disciplina deverá ser assegurada por docentes com experiência de investigação e de preferência com um grau de Pós-graduação. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 57 DE 329

58 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina: Comunicação e Relações Humanas Código: Tipo: Nuclear Nível: 1º Ano: 1 Semestre: 1 estudo) Créditos 04 Horas: 100 (48 horas de contacto e 52 de 1. Competências a. Argumentar em defesa das próprias ideias e soluções b. Controlar as emoções e obter o melhor proveito das mesmas c. Promover a linguagem da confiança nas relações interpessoais d. Comunicar se de modo eficaz, tanto de forma oral, assim como de forma escrita 2. Objectivos a. Descrever a evolução histórica do processo de comunicação interpessoal b. Justificar o papel da comunicação nas relações interpessoais c. Praticar uma comunicação oral e escrita compreensível e que favoreça o melhoramento das relações humanas d. Promover relações humanas cordiais e de acordo com os propósitos organizacionais do local de trabalho e na vida quotidiana. Nr. Conteudo Horas lectivas Contacto Estudo Comunicação Evolução da comunicação O papel da comunicação nas relações interpessoais Comunicabilidade e modos de comunicação Padrões estruturais de interacção Dinâmica do sistema interaccional Comunicação e influencia Gestão da interacção Comunicação oral: i) Comportamentos fundamentais UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 58 DE 329

59 1 para ser um bom emissor (como se preparar para falar em publico), ii) Comportamentos fundamentais para ser um bom receptor (Bloqueios a uma comunicação eficaz), iii) A comunicação telefónica, iv) A entrevista Comunicação escrita: i) Regras de comunicação escrita, ii) O trabalho escrito e o relatório (Partes constituintes, notas e citações, bibliografia, aspectos gráfico), iii) Correspondência Comercial, iv) Curriculum Vitae, v) Acta Comunicação nas organizações: i) Estruturas organizacionais, ii) A comunicação formal e informal, iii) A reunião, iv) A motivação e a liderança Argumentação e persuasão O uso eficaz da argumentação e as falácias Estratégias persuasivas na conversação e no discurso público Retórica e comunicação Interpretação e uso de recursos retóricos A comunicação emocional e a visão subjectiva da realidade Arte de falar em público. Usos estéticos da língua Relações humanas Socialidade e modos de relação A linguagem da confiança e o lema fazer bem as coisas e saber fazê-lo. Estrutura e dinâmica da relação Gestão do sistema relacional Poder, ajuda e afecto Distancia e intimidade Identidade pessoal e grupos Ética da comunicação Gestão de conflitos 2 A educação nas relações humanas O ensino nas relações humanas Comunicação dos gestos e movimentos mas relações humanas Comunicação das cores nas relações humanas A Comunicação dos sons e da musica nas relações humanas Contribuição de algumas atitudes, conhecimentos e qualidades das pessoas nas relações humanas SubTotal Total 100 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 59 DE 329

60 4. Métodos de ensino-aprendizagem O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo, razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das actividades didácticas, de modo a deixar se espaço para o desenvolvimento de actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates, seminários, analise de casos, etc. 5. Avaliação Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP. 6. Língua de ensino Português 7. Bibliografia BROWN, Michel e GYLES, Brandreth. Como entrevistar e ser entrevistado, Lisboa, Editorial Proença, FACHADA, Maria Odete. Psicologia das Relações Humanas, Lisboa, Rumo, GONZALEZ, A.M Fernandez et all. Comunicacao educativa, Habana, Editorial Pueblo y Educacion, HOLTZ, Maria Luiza. Seja bem sucedido nas relações humanas, 2ª edição, MHAE, disponível em htt:/ Seja bem sucedido nas relações humanas 2ed.pdf INSTITUTO DE FORMACAO BANCARIA. Comunicação escrita e oral, Lisboa, IFB, 1989 PENTEADO, J.R. Wintaker. A técnica da comunicação humana, 9ª edição, São Paulo, Livraria Pioneira Editora, SANTOS, Madalena Domingues. A comunicação dentro e fora da empresa. Porto, Porto Editora, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 60 DE 329

61 SILVA, Maria Alda Loya Soares. Iniciação a comunicação oral e escrita: actividades de expressão, Lisboa, Editorial Proença, Docentes: Profr. Doutor Daniel Daniel Nivagara Dra Virgínia Chivale/Benvindo Maloa Mestre Élio Martins Mudender UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 61 DE 329

62 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina- Educação, Direitos Humanos e Cidadania Código - Tipo- Nuclear Nível - 1 Ano - 1º Semestre - 1º de estudo) Créditos 94e Horas: 100H (48 de contacto e52 1. Competências Compreender a origem histórico-filosófico dos Direitos Humanos Posicionar-se segundo uma ética baseada em Direitos Humanos Compreender estratégias de ensino de Direitos Humanos. 2. Objectivos gerais Fundamentar histórico e filosoficamente os Direitos Humanos Relacionar a Ética dos Direitos Humanos e Sociedade Reconhecer formas de educação de Direitos Humanos 3. Conteúdos (plano temático) Tema Conteúdos s 1. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DOS DIREITOS HUMANOS - História conceitual dos Direitos Humanos - História social dos Direitos Humanos - Em torno do Estado do Direito em Moçambique Contacto estudo ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E SOCIEDADE Etica, Direitos Humanos e cidadania - Educação moral na perspectiva de Kohlberg - Educação moral: levantamento de questões para debate - Uma ética baseada nos Direitos Humanos como unidade de todos os seres humanos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 62 DE 329

63 - Pertinência da ética baseada nos Direitos Humanos em Moçambique 3 DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA - A relação entre Democracia e Direitos Humanos - Os Direitos Humanos na Constituição Moçambicana - Democracia, Direitos Humanos e cidadania em Moçambique segundo Severinon Ngoenha A PROTECCÃO DOS DIREITOS HUMANOS As instituições e a protecção dos Direitos Humanos em Moçambique - Reflexão sobre a possibilidade da protecção dos Direitos Humanos em Moçambique 5. EDUCACÃO EM DIREITOS HUMANOS - As instituições de educação em Direitos Humanos em Moçambique - A educação em Direitos Humanos na sociedade tradicional e contemporânea em Moçambique - A Discussão como forma de aprendizagem dos Direitos Humanos - O Debate - Trabalho em grupo - A interrogação socrática Sub-total Total Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem Será previlegiado o debate, a discussão, a interrogação socrática, projectos, etc para o ensino desta disciplna. 1. Avaliação Avaliação oral, solução de problemas práticos, trabalho em grupo, artigos e ensaios. 2. Língua de ensino - Português UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 63 DE 329

64 3. Bibliografia Básica NGOENHA, Severino. Tempos de Filosofia: Filosofia e Democracia Moçambicana. Livraria Universitária UEM, Maputo, UNESCO. Educação para Direitos Humanos e Democracia na África Austral: manual de apoio ao professor. ZENAID, Maria de Nazaré Tavares e DIAS, Lúcia Lemos (org.). Formação em Direitos Humanos na universidade. Editora universitária. João Pessoa Docentes Dr Orlando Chemane, Profr Doutor Daniel Daniel Nivagara UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 64 DE 329

65 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina Fundamentos de Pedagogia Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano 1º Semestre - I Créditos 6 Horas (80 de contacto + 70 de estudo) 1. Competências a. Interpretar as categorias pedagógicas na prática de educação; b. Planificar o processo pedagógico na prática educativa; c. Reflectir sobre o pensamento pedagógico e o seu carácter prático na actualidade. 2. Objectivos Gerais a. Explicar o significado de pedagogia e seu objecto de estudo; b. Compreender as categorias pedagógicas; c. Fundamentar a inter-relação entre as categorias pedagógicas; d. Distinguir, entre outros factores, a contribuição da educação para a formação da personalidade; e. Reflectir sobre o carácter de classe de educação; f. Fundamentar a contribuição das ciências afins na compreensão do fenómeno educativo; g. Analisar criticamente a prática da educação em Moçambique em diferentes momentos históricos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 65 DE 329

66 h. Avaliar a prática educativa no contexto das tendências actuais em Moçambique. 3. Pré-requisitos Nenhuns 4. Conteúdos (plano temático) Tema PEDAGOGIA COMO TEORIA 1 A Ciência pedagógica e seu objecto Significado de pedagogia como reflexão sobre educação: teoria e prática Pedagogia como teoria Pedagogia como prática/ práxis Educação objecto de Pedagogia: significado e tipos de educação A educação científica como resultado do desenvolvimento do património sociocultural, científico da humanidade. As categorias da pedagogia alguns requisitos do carácter científico da pedagogia 2 A Pedagogia no sistema das Ciências da educação Os fundamentos científicos da pedagogia Fundamentos filosóficos; Fundamentos sociológicos; Fundamentos psicológicos; Fundamentos político-ideológicos. O carácter sistemático e crítico da ciência pedagógica Horas Horas de de contacto estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 66 DE 329

67 3 A educação e as exigências de desenvolvimento das formações socioeconómicas Comunidade primitiva; Antiguidade; Época feudal; Época moderna e Época contemporânea A Pedagogia da contemporaneidade e paradigma educativo Paradigma educativo da contemporaneidade e função da educação Função cultural Função social Educação para a cidadania Educação para a participação e dimensões: social, política, educacional e comunicacional Formação da personalidade e educabilidade do homem Principais factores de formação da personalidade Áreas de educação (no currículo): educação plástica, dramática, musical, criativa Pedagogia da complexidade e projecto educativo Projecto educativo à luz da pedagogia da complexidade Espaço educativo para a multiculturalidade, diversidade, democracia e pluralidade de ideias Planificação, direcção e organização do processo pedagógico, as tendências ou UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 67 DE 329

68 correntes pedagógicas e alguns modelos pedagógicos actuais 5 O carácter histórico-social e a educação em Moçambique As formações sociopolíticas e o carácter/função da educação Finalidades e objectivos da educação em Moçambique em diferentes momentos históricos PEDAGOGIA COMO PRÁTICA/PRÁXIS Planificação do processo pedagógico e educação de qualidade na escola Significado de processo pedagógico Educação de qualidade Planificação do processo pedagógico na escola Estratégia de implementação do processo pedagógico Avaliação do processo pedagógico Sub-total Total Métodos de ensino-aprendizagem O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema pretende-se promover: Debates; Discussão; Reflexões críticas; Seminários; Estudos de caso. 6. Avaliação UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 68 DE 329

69 A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes. Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa. Português 7. Língua d 8. Bibliografia CARVALHO, Adalberto Dias. Utopia e educação, Porto, Porto Editora Lda., COLECTIVO DE AUTORES. Compendio de pedagogia, La Habana, CD, FILHO, G. F. Panorâmica das tendências e práticas pedagógicas, São Paulo, Editora Átomo, FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. Ed., Rio de Janeiro, Paz e terra, GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas, 8 ed., São Paulo, Ática, MARQUES, R. Modelos pedagógicos actuais, Lisboa, Plátano Edições Técnicas, OLIVEIRA, I. A. Filosofia da educação: reflexões e debates, Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, PEREIRA, Anabela. Educação multicultural: teorias e práticas, cadernos do CRIAP, nº 42, Lisboa, ASA Editores, SA, PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes, Lisboa, Editorial Veja, RUIZ BERRIO, J. (Ed.) Pedagogía y educación ante el sieglo XXI, Madrid, Universidad Complutense de Madrid, SAVIN, N. V. Fundamentos generales de la pedagogia, La Habana, Editorial Pueblo y Educación, SIERRA SALCEDO, R. A. La estratégia pedagógica, su diseño e implementación, La Habana, Editorial Pueblo y educación, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 69 DE 329

70 UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da comissão internacional sobre educação para o século XXI, Lisboa, Edições ASA, VEIGA, A. A educação hoje, 7. Ed., Vila Nova de Gaia, Editorial Perpétuo Socorro, Docentes Profs. Dr. Adriano Fanissela Niquice Mestre Benedito Sapane Dr. Orlando Chemane UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 70 DE 329

71 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina Psicologia Geral Código- Tipo - Nuclear Nível - 1 Ano - 1º Semestre 1 Créditos - 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudo). 1. Competências Competências básicas exigidas nesta cadeira são as seguintes: a. Dominar teórica e praticamente os conteúdos desta disciplina; b. Integrar saberes com outras disciplinas; c. Ser capaz de observar, interpretar e intervir em situações anómalas dos alunos na escola; d. Ser capaz de dar apoio psicopedagógico aos alunos, pais e outros interessados. 2. Objetivos gerais. No fim desta cadeira o estudante deverá conhecer: A diferença entre a Psicologia de senso comum e a Psicologia Científica, objecto, métodos, princípios, tipos de Psicologias assim como áreas de aplicação dos conhecimentos Psicológicos; Fundamentos biológicos, sociais, genéticos do comportamento; surgimento da consciência, teorias do psiquismo; Conceito de desenvolvimento, seus factores; desenvolvimento psicosexual; psicossocial; cognitivo e moral; teorias da personalidade e propriedades individuais da personalidade; Processos psíquicos cognitivos; Esfera emocional e sentimental da personalidade. 3. Pré-requisitos Nenhum. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 71 DE 329

72 4. Conteúdos tematicos Conteudo Psicologia como Ciência Pensamento Psicológico antes e depois do séc. XVIII; Métodos, princípios, objecto e estrutura da Psicologia; Psicologia do senso comum e Psicologia Científica. Desenvolvimento do Psíquico e da Consciência Humana O homem como unidade bio-psico-sóciocultural; Fundamentos biológicos da conduta; Psicofisiologia do sistema nervoso; O papel da hereditariedade e do meio na conduta; Desenvolvimento filogenético do psíquico e suas teorias; Surgimento da consciência no processo da actividade humana. Psicologia Evolutiva e da Personalidade 1. Conceito de desenvolvimento; Factores de desenvolvimento e de crescimento; Desenvolvimento e a socialização; Desenvolvimentos (cognitivo, psicossocail, psicosexual e moral). Psicologia Evolutiva e da Personalidade 2. Conceito de personalidade e sua estrutura; Factores gerais que influenciam a Personalidade; Teorias da Personalidade; Propriedades individuais da Personalidade. Processos Psíquicos Cognitivos. Horas lectivas De De contacto estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 72 DE 329

73 5 6 Total Conceito de sensação, percepção, memória, pensamento e imaginação; Leis, características, propriedades ou particularidades dos processos psíquicos; Teorias dos processos psíquicos ; Mecanismos fisiológicos dos processos psíquicos; Tipos de processos psíquicos; Perturbaçãoes dos processos psíquicos; Pensamento e linguagem suas relações, aquisição e desenvolvimento. Esfera Emocional, Sentimental e Volitiva da Personalidade. Conceitos de sentimento, emoções e vontade; Bases fisiológicas dos sentimentos, emoções e vontade; Funções dos sentimentos, emoções e vontade; Características das emoções dos sentimentos e da vontade; Teorias e tipos das emoções, sentimentos e da vontade; Perturbações da vontade, dos sentimentos e das emoções; Diferenças entre emoções humanas dos animais Métodos de ensino e aprendizagem Para a concretização dos objetivos deste programa propõe-se a seguinte metodologia de trabalho: Conferências; Seminários; Leituras e discussões de textos; Estudos em grupo; Trabalhos de campo; Estudos de casos. 6. Avaliação. Sistema de avaliação proposto está em conformidade com o sistema de avaliação em vigor na U.P. Assim serão avaliadas todas as actividades que UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 73 DE 329

74 forem executadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes: Trabalho escrito no fim de cada capítulo; Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo; Seminários, teses; Exames. 7. Língua de ensino Português 8. Bibliografia ADELINO, Cardoso et al., Rumos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora Rumos, DAVIDOFF, L.. Introdução à Psicologia. São Paulo, Brasil, Editora, McGraw-Hill Lda, GUY, Rocher. Sociologia Geral: a organização social, Lisboa, Portugal, Editora, Presença, LEONTIEV, A.. O desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa-Portugal, Editora, Progresso, MICHEL e FRANÇOIS Gauquelin. Dicionário de Psicologia. São Paulo, Editora Verbo, MULLER, F.L. História da Psicologia. vol. I e II. São Paulo, Brasil, Publicações Europa/América, PETROVSKY, A.. Psicologia Geral. Moscovo, URSS, Editora, Progresso, PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora, Dom Quixote, PSICOLOGIA MODERNA. Os 10 grandes de Psicologia: (Pavlov, Watson, Skinner, Kohler, Lorenz, Binnet, Montessori, Piaget, Kinsey, Master e Johnson). Editora Verbo, Lisboa, Portugal e São Paulo, Brasil, ROCHA, A., FIDALGO, Z. Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora, Texto Lda, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 74 DE 329

75 SPRINTAHALL, Norman e SPRINTAHALL, Richard C.. Psicologia Educacional, Portugal, SUZZARINE, F.. A memória. São Paulo, Brasil, Editora, Verbo, WALOON, H.. Objectivos e métodos de Psicologia. Lisboa, Portugal, WITTING, A.. Psicologia Geral. São Paulo, Brasil, Docentes Angelo Ferreira Ali Osman Cossing Élio Martins Mudender UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 75 DE 329

76 Faculdade de Ciências da Linguagem Comunicação e Artes Curso de Inglês Programa Temático de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Código - Tipo- Nuclear Nível - II Ano - 1º Semestre - 1º Créditos 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo) 1 Introdução O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela estar vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir, agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento mediador da compreensão / expressão oral e escrita, meio de conhecimento, apropriação e intervenção na realidade exterior e interior. Ela assegura o desenvolvimento integrado das competências comunicativas e linguística. Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de determinadas técnicas de expressão e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de aprendizagem uma compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma preparação eficiente para a sua profissão. Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um com a sua especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos objectivos e conteúdos programáticos. Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da competência comunicativa e produtiva, será da responsabilidade do professor, a partir da análise da textualidade dos discentes, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 76 DE 329

77 fazer o levantamento dos conteúdos gramaticais, a par dos propostos, que considera necessários para a reflexão, de modo a serem supridos os problemas existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor organizar exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos e as necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem. Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão, reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003, passando a disciplina semestral e novamente revisto tendo em conta as constatações e observações feitas ao programa anterior e a necessidade cada vez crescente de responder às exigências dos discentes, candidatos a professores, dos diferentes cursos ministrados pela UP. O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações e fornecer instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto, tendo em conta o público a que se destina. 2. Competências Os estudantes deverão: Utilizar a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para a compreensão e análise da realidade; Aperfeiçoar o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu funcionamento. 3. Objectivos gerais Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando os discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio socioprofissional; Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares. Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática. 4. Conteúdos (plano temático) UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 77 DE 329

78 Conteúdos Temas 1. Textos escritos de organização e pesquisa de dados Tomada de notas Técnicas de economia textual Resumo Plano do texto Unidades de significação Regras de elaboração de resumo 2. Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou cientifica Texto Expositivo-Explicativo A intenção de comunicação A organização retórica e discursiva As características linguísticas A coerência e progressão textual 3 Texto Argumentativo Conceito de argumentação A organização retórica do texto Organização discursiva do texto Teses e argumentos Práticas discursivas 4. Composição Escrita Planificação Produção Reconhecimento de esquemas de compreensão global 5. Expressão e compreensão oral Princípios orientadores da conversação Formas de tratamento Tipos e formas de frase Oralidade 6, Textos Funcionais /administrativos A Acta O Relatório O Sumário O CV Horas contacto estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 78 DE 329

79 7. Reflexão sobre a língua Ortografia, acentuação, pontuação, translineação. A Frase Complexa coordenação e subordinação Categoriais gramaticais Campos semânticos e relações lexicais Sub-total Total Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, o discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita. Deste modo, todas as actividades seleccionadas pelo professor devem partir essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem. Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada curso assim como, sempre que possível e outros materiais para o alargamento da cultura geral. Da mesma forma, aconselha-se a utilização de textos completos, reflectindo sobre as estruturas textuais, não se limitando apenas a nível oracional. O professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dos temas a abordar e, naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição. 6. Avaliação A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre: - Composição oral e escrita; - Expressão oral e escrita. Assim, são considerados instrumentos de avaliação: contacto e/ - Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de ou do tempo de estudo; - Testes escritos (mínimo de dois). A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 79 DE 329

80 Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita. A nota final do Semestre será calculada com base na nota de frequência (com peso de 60%) e na nota de exame (com peso 40%). 1. Língua de ensino - Português 2. Bibliografia Básica BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Teses. São Paulo. Atlas, Dissertação, CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão. Maputo,Instituto Superior Pedagógico, CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa, Sá da Costa, DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de Portuguesa. Porto, ASA, FILHO, d Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, editores. JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade.Metodologia Científica.5ª ed., Paulo, Atlas, sd. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa, 14ª ed. Língua Textos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 80 DE 329 São Ática, MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,lisboa, caminho, 1989 MAVALE, Cecília. Resumo(Apontamentos). Maputo, UP, SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa. Editorial Notícias, REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Portoeditora SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquial Portuguise-The complete course for beginners.2ªed. Landon and New York, SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Presença, SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Editorial Presença,

81 SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença, TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativaem Educação. São Paulo. Atlas, s.d. VENTURA, H. & CASEIRO, M.. Dicionário prático de verbos seguidos de preposições. 2ª editorial Lisboa. Fim de Século, VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, Docentes A disciplina será leccionada por docentes da FCLCA. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 81 DE 329

82 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Didáctica Geral I Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano 1º Semestre 2º Créditos 3= 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo) 1. Competências d. Entender os conceitos e categorias didácticas; e. Lidar com a mudança face às exigências do ensino; f. Construir práticas pedagógicas e curriculares inovadoras; g. Questionar as práticas de ensino-aprendizagem; h. Reflectir sobre as possibilidades de inovação da prática pedagógica. 2. Objectivos Gerais i. Compreender o significado de Didáctica e seu objecto de estudo; j. Explicar as categorias didácticas; k. Sistematizar o carácter científico da Didáctica; l. Relacionar a Didáctica com as ciências da educação; m. Fundamentar a inter-relação dialéctica entre as categorias didácticas; n. Relacionar os níveis de planificação do processo de ensino-aprendizagem; o. Conceituar a aula como forma de organização do processo de ensinoaprendizagem; p. Distinguir as principais etapas de aula; q. Classificar as variantes metódicas básicas; r. Desenvolver as técnicas de ensino-aprendizagem; s. Classificar os meios/recursos auxiliares de ensino-aprendizagem. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 82 DE 329

83 3. Pré-requisitos Fundamentos de Pedagogia 4. Conteúdos (plano temático) Tema 1 A ciência didáctica e seu objecto de estudo Sentido de ciência didáctica Objecto de estudo: processo de ensinoaprendizagem (PEA) Principais categorias didácticas e seu significado Relação da Didáctica com as outras ciências 2 A planificação do processo de ensino-aprendizagem Os níveis de planificação do PEA; A programação do PEA; As condições concretas na planificação e realização do PEA 3 A aula como forma de organização do PEA Significado de aula: ambiente de aprendizagem A estrutura didáctica da aula: fases e sua interrelação dinâmica e dialéctica. 4 As variantes metódicas básicas na concretização do PEA Sentido de método; Classificação das variantes metódicas: lado exterior e interior Formas de organização/cooperação e técnicas de dinâmica de grupo Procedimentos de ensino-aprendizagem 5 Os meios e recursos de ensino-aprendizagem Significado de meios/recursos de ensinoaprendizagem Classificação de meios 6 Avaliação pedagógica/da aprendizagem Conceito de avaliação Funções e tipos de avaliação Técnicas e instrumentos de avalia Princípios da avaliação Horas de contacto Horas de estudo Sub-total Total Métodos de ensino-aprendizagem UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 83 DE 329

84 O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema pretende-se promover: Debates; Discussão; Reflexões críticas; Seminários; Estudos de caso. 6. Avaliação A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade do ensino em Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes. Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios, testes dissertativos, protocolos de observação de aulas e os respectivos comentários críticos. 7. Língua de ensino Português 8. Bibliografia ADDINE FERNANDEZ, Fátima et al. Didáctica: teoria y práctica. 2.ed., La Habana, Editorial Pueblo y Educación, ARENDS, Richard I. Aprender a ensinar. Lisboa, McGraw-Hill, BALLESTER, Margarita. Avaliação como apoio à aprendizagem. Porto Alegre, ARTMED, HAYDT, Regina C. C. Curso de didática geral. 5.ed., são Paulo, Editora Ática, LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 84 DE 329

85 RICO MONTERO et al. Proceso de enseñanza-aprendizaje desarrollador en la escuela primaria: teoria y práctica. La Habana, Editorial Pueblo y Educación, SANT ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de ensino e avaliação. 11.ed., Porto Alegre, Sagra Luzzatto, SANT ANNA, L. M. e Menegolla, M. Didática: aprender a ensinar. São Paulo, Edições Loyola, VALLS, Enric. Os procedimentos educacionais: aprendizagem, ensino e avaliação. Porto Alegre, Artes Médicas, Docentes Profr. Doutor Adriano Niquice Albino Timóteo Elídio Madivádua UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 85 DE 329

86 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina Psicologia de Desenvolvimento da Criança e do Jovem Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano 1º Semestre: 2 Créditos 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudo). 1. Competências a. Ser capaz de conhecer as particularidades de cada faixa/etapa de desenvolvimento e as competências para a aprendizagem; b. Ser capaz de analizar e interpretar as diferentes teorias sobre o desenvolvimento à da aprendizagem africana; c. Ser capaz de aplicar as diferntes teorias no contexto africano. 2. Objectivos O Programa de Psicologia de Desenvolvimento visa levar os estudantes a serem capazes de: Caracterizar o objecto da Psicologia de Desenvolvimento Comparar as teorias de desenvolvimento psíquico; Caracterizar os estágios de desenvolvimento psíquico da criança e deduzir daí implicações para a actividade de ensino-aprendizagem; Distinguir os mecanismos psicológicos do processo de Desenvolviemento. 3. Pré-requisitos A aprovação em Psicologia Geral constitui requisito para frequentar esta disciplia/cadeira. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 86 DE 329

87 4. Plano Temático Temas I. PSICOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO 1. A Psicologia de Desenvolvimento; 1.1. O Objecto da Psicologia de Desenvolvimento; 1.2. Breve resenha histórica do surgimento da Psicologia de Desenvolvimento; 1.3. A Psicologia de Desenvolvimento e a actividade do educador; 1.3. Relação entre a Psicologia de Desenvolvimento e outras disciplinas. 2. DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO 2.1. Conceito de desenvolvimento psíquico; 2.2. Factores de desenvolvimento. 3. TEORIAS DE DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO 3.1. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Freud; 3.2. O desenvolvimento psíquico da criança anos segundo Piaget; 3.3. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Vygotsky e Leontiev; 3.4. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Wallon e Gesel; 3.4. O desenvolvimento psíquico do adulto. 4. PARTICULARIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA Horas de contacto Horas de estudo CRIANÇA DOS 0 AOS 3 ANOS DE IDADE 4.1. O despertar das necessidades do recém- nascido; O domínio do mundo físico; 4.2. O desenvolvimento motor; A evoluçao perceptiva; As primeiras condutas sociais; 4.3.1Imitaçao à ficçao; O desenvolvimento das relaçoes sociais elementares; 4.4. A evoluçao das condutas verbais; A lalção; A compreensao da Linguagem falada; O início da linguagem falada. 5. PARTICULARIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 87 DE 329

88 CRIANÇA DOS 3 AOS 6-8 ANOS 5.1. O desenvolvimento no plano sensório motor; Os jogos nesta idade; O aumento da atenção; A evoluçao da inteligência prática; 5.2. A representaçao perceptiva; O sincretismo e a sua regressão; A expressao gráfica; A linguagem grafica (o desenho e a cópia das formas geométricas); 5.4. As condutas sociais e morais; A vida dos grupos; Classificaçao social dos jogos; Os jogos da Segunda infância; A cooperaçao nas actividades O egocentrismo da linguagem O juizo moral 5.6. O pensamento Estrutura do pensamento infantil; O Egoncentrismo do pensamento; O sincretismo do pensamento; As operações; Os conceitos; O juizo e o racioinio. 5.7 A tradução oral do pensamento concreto A narrção; Descrição; Descrição de imagens; O espaço; O tempo; O número e a medida; O problema da maturidade escolar. 6. PARTICULARIDADES DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DOS 6-8 AOS ANOS 6.1. A maturidade sensório motora; A atenção; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 88 DE 329

89 As condutas diferidas; 6.2. As condutas sociais; Os jogos sociais; A cooperação nas actividades; Os grupos de jogos; Os bandos infantis A evolução moral O comportamento; 6.4. A estrutura do pensamento; O sincretismo do pensamento; O espaço e a sua representação; Os conceitos; O juizo e a crença; O raciocínio; A expressão escrita. 7. A ADOLESCÊNCIA 7.1. A PUBERDADE O interesse pelo corpo; O interesse sexual; A inteligência lógica; A evolu,cão dos interesses A vida social dos adolescentes A aspiração ao estatuto adulto; A relação entre os companheiros e os pais; O ajustamento hetero sexual; Os primeiros passos para uma profissão. 8. A PERSONALIDADE NA JUVENTUDE 10 8 Sub-Total Total Métodos de ensino-aprendizagem No início da leccionação da disciplina de Psicologia do Desenovolvimento os estudantes receberão o respectivo programa e bibliografia, bem como indicações metodológicas e de avalição A disciplina de Psicologia de Desenvolvimento leccionar-se-á com base numa metodologia participativa, em UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 89 DE 329

90 que no centro estarão seminários, debates entre os estudantes seguidos da sintese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma de conferências. Os estudantes também serão orientados para a observação nas escolas como forma de colher dados para a analise ou para ilustrar factos tratados nas aulas. 6. Avaliação A avaliação dos estudantes obedecerá ao Regulamento de Avaliação. 7. Língua Português 8. Bibliografia SPRINTHALL, N. A. e Sprinthall, R. C. Psicologia Educacional, Uma Abordagem Desenvolvimentista,, Lisboa, Mcgraw-Hill, 1993 TAVARES, J., Alarcão, I. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem, Livraria Coimbra, Almedina, HOTYAT, F. Psicologia da Criança e do Adolescente, Livraria Académica, Coimbra, TUNTUFYE S. Mwamwenda, Psicologia Educacional, Uma perspectiva africana, Textos Editores, Maria Cristina Griffa. José Eduardo Moreno. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento, Vol. 1, 2, São Paulo, DIANE E. Papalia, Sally Wendkos Olds, Ruth Duskin Feldman, O Mundo da Criança. 8 Ed, COLECTIVO DE AUTORES. Motivação e Aprendizagem, Edição Contraponto, Porto, 1986 ABRUNHOSA, M. A. E Leitão, M. Introdução à Psicologia, Vol. 2. Edições ASA, Porto, CRAIN, W. Theories of Development, Concepts and Aplications, Third Edition, Prentice HALL, New Jersey, ROSS, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e Dificuldades na Leitura, São Paulo, Mcgraw-Hill, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 90 DE 329

91 10. Docentes Élio Martins Mudender Angelo Ferreira Vilza Cassamo Adilson Muthambe UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 91 DE 329

92 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina: Saúde e Higiene Escolar Código ` Tipo- Nuclear Nível- 1 Ano- 1º Semestre-2 º Créditos- 6 Horas: 150 (80 de contacto e 70 de estudo) 1.Competência: a. Educar os alunos para a saúde b. Reflectir sobre o impacto das actividades escolares sobre a saúde dos alunos c. Agir eficazmente em situações de pequenos acidentes que possam ocorrer na escola. Organizar e avaliar a escola do ponto de vista do seu atendimento sobre as questões de higiene e saúde escolar. 2. Objectivos Gerais; a. Reconhecer o papel da escola na educação do aluno para a saúde;. b. Descrever os factores que influem na saúde dos alunos c. Caracterizar as doenças transmissíveis mais comuns nas escolas e as suas formas de prevenção e tratamento. d. Agir com prontidão em situações de acidentes na escola, de forma a prestar os primeiros socorros UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 92 DE 329

93 e. Relacionar a alimentação, o estilo de vida e a sexualidade com o estado de saúde. f. Reflectir sobre o impacto dos mitos e tabus na educação escolar para a saúde. g. Explicar a influencia dos factores físicos na saúde escolar h. Diagnosticar da capacidade mental dos alunos e prognosticar os seus rendimentos académicos i. Demonstrar interesse na educacao da voz do professor 3. Pré-requisitos: Nenhuns 4. Conteúdos (plano temático). Temas ( Conteúdos) Organizacao e higiene escolar Horas de Contacto Horas de Estudo Organizacao escolar nas instituicoes educativas A higiene escolar na instituicao educativa Regime de vida do aluno Valorizacao da fadiga na instituicao educativa 4 2 Saúde e educação para a saúde Factores que influem na saúde; Doença e saúde Educação para saúde na escola O papel do professor na educação para saúde 8 6 Alimentação e Saúde. Os alimentos como fonte de nutrição e saúde Regime alimentar Habitos alimentares negativos e mal nutrição UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 93 DE 329

94 Educação alimentar para a mudança de hábitos Doenças causadas pela alimentação. O aluno e sua saúde Como examinar um aluno.doente. Disnutrição, Diarréia e desidratação Infencções comuns em alunos: causas e cura Regras para o uso de medicamentos Imunização no aluno Factores que influem na saúde do aluno(repouso e actividade, meios de ensino, tarefas docentes, alimentação, altrnância de actividades, sono). Acidentes na escola e primeiros socorros. Formas de prevenção de acidentes na escola. Primeiros socorros. 4 4 Educação sexual para a saúde. Sexualidade infantil e sexualidade na adolescência Doenças sexualmente transmissíveis 8 6 Tabus e mitos sobre a sexualidade - seu impacto na saúde sexual. Influencia dos factores físicos na saúde escolar O ambiente escolar: generalidades sobre o ambiente de trabalho no âmbito escolar A luz natural e artificial como veiculo de informacao para o desenvolvimento da actividade docente Influencia negativa da iluminacao sobre o organismo e a saúde visual 12 6 Efeitos fisiológicos da cor UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 94 DE 329

95 Relacao entre o clima natural e o microclima nos locais docentes O ruído na instituicao educativa Mobiliário escolar e sua adequacaao ao estados antropometricos da crianca A necessidade da educacao da voz do professor A educacao da voz e a suade do professor Recomendacoes para aa saúde da voz do professor Técnicas, formas e meios para a educacao da voz Recomendacoes para recuperar e/ou manter a saúde da voz do professor 8 6 Proposta de exercícios básicos para o dominio da técnica vocal: exercícios respiratórios, de relaxamento muscular, dos lábios, língua e mandimbula Diagnostico da capacidade mental dos alunos e prognostico dos seus rendimentos académicos Determinacao da dinâmica da capacidade do trabalho mental Indicadores do crescimento e desenvolvimento físico: idade decimal, estatura, peso corporal, frequência respiratória 8 10 Indicador do estado de saúde Indicador psicopedagogico: índice académico Indicador do regime do dia: horas de sono, tempo para realizacao do TPC, alimentacao, exercícios físicos Indicador Social Total Métodos de Ensino-aprendizagem. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 95 DE 329

96 A aprendizagem será realizada através da problematização de aspectos teóricos e a metodologia investigativa reflexiviva integrando o quotidiano dos estudantes. Privilegia-se a realização de debates, a observação de actividades de educação para a saúde l nas escolas. 6. Avaliação A avaliação deve ser feito na base dos seguintes elementos: A qualidade de trabalhos por escrito sobre as investigações dos estudantes; A qualidade de relatórios orais na base de literatura ou de investigações nas escolas e em outras instituições. A participação activa nos seminários (discussões e trabalho em grupo) e Dois testes por escrito 6. Língua de Ensino Português 7. Docentes Albino Temótio Jair Tomás Virgílio Mabécua. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 96 DE 329

97 8. Bibliografia COLEMAN; V. O Manual dos pais- regras práticas, claras e f aceis de aplicar; Lisboa; Edição livros do Brasil; CRÉPON; P. RitmoBiológico da Criança- do recém-nascido ao adolescente; Lisboa,: Editorial verbo; 1985 REINALDO,B.C e PINTO,M.R A educação para a saúde na Escola; Maputo, Diname LIMA, Valle e tal (Org). Direccion, organizacion e higiene escolar, Habana, Editorial Pueblo y Educacion,2007 VAZ, J.M; Educação sexual na Escola; Lisboa; Universidade aberta VIO, F. e MENDES, L.; Elementos de diagnóstico diferencial e clínica. Maputo; Ministério de Saúde de Moçambique; WERNER, D. Onde não há médico; São Paulo; Paulus; 24ª ed UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 97 DE 329

98 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina Correntes Contemporâneas da Educação Código - Tipo Nuclear Nível Ano 1º Semestre - 2º estudo) Créditos 6 e Horas: 150 (80 de contacto + 70 de 1. Competências. a. Estabelecer a relação entre as diferentes teorias/correntes de educação b. Fazer uma orientação pedagógica aos professores, educadores e gestores educacionais para a escolha fundamentada sobre as correntes de educação a adoptar em função dos objectivos educacionais pretendidos 2. Objectivos Gerais a. Caracterizar os fundamentos, princípios e as concepções das diferentes teorias da educação b. Explicar as tendências existentes em cada uma das teorias da educação c. Demonstrar as praticas pedagógicas ou educativas relevantes para a melhoria da educação, conforme as concepções de cada uma das teorias da educação d. Explicar as implicações curriculares suscitadas pela pedagogia das competências e. Discutir a viabilidade da utilização da pedagogia do sucesso nas condições do sistema educativo em Moçambique 3. Pré-requisitos i. Aprovação na cadeira de Fundamentos de Pedagogia 4. Conteúdos (plano temático) Tema Elementos introdutórios sobre as Teorias da Educação Horas de contacto Horas de estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 98 DE 329

99 Natureza e definição das teorias da educação Classificação das teorias da educação Apresentação das grandes correntes da educação Teorias espiritualistas Princípios da educação espiritualista Concepções da educação espiritualista: i) Maslow, ii) Harman, iii) Leonard, iv) Ferguson, v) Fotinas e vi) Krishnamurti Teorias personalistas Fontes das teorias personalisticas: i) Escola Nova, ii) Psicologia Personalista e iii) Teorias do funcionamento em grupo As tendências das teorias personalistas: i) Educação não directiva e as pedagogias neo humanistas, ii) A pedagogia integracionista, a pedagogia aberta e a pedagogia do auto desenvolvimento Teorias psicognitivas A problemática da construção do conhecimento e as concepções previas dos alunos Perfis pedagógicos das teorias psicocognitivas Teorias tecnológicas O sentido e características da teoria tecnológica da educação Tendências da educação tecnológica: i) Tendência sistémica e ii) Tendência multimédia Teorias sócio cognitivas Relação entre a pessoa e o meio Teorias sociocognitivas de aprendizagem Teoria do conflito sócio cognitivo Teoria sociohistorico de Vygotski Teoria de aprendizagem sontextualizada Teorias cooperativas de ensino - aprendizagem Teorias Sociais Pedagogias institucionais Pedagogia de consciencialização (Paulo Freire e a Pedagogia do Oprimido) Pedagogia critica Teorias eco sociais da educação Teorias académicas O problema de qualidade da formação Tendências das teorias académicas: i) Teorias tradicionalistas, ii) Teorias generalistas A Pedagogia do Sucesso e Pedagogia das Competências UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 99 DE 329

100 O modelo Pedagógico de Bloom e o de Caroll 9 A institucionalizacão de sistemas de competência: materialização de deslocamento conceptual Noção de competência como ordenador das relações educativas Pedagogias do Ensino Diferenciado 10 Primeiros ensaios da individualização e a criação do colégio único 10 8 As pedagogias do ensino diferenciado no contexto actual Sub-Total Total Métodos de ensino-aprendizagem O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo, razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das actividades didácticas, de modo a deixar se espaço para o desenvolvimento de actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates, seminários, analise de casos, etc. 6. Avaliação Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP. 7. Língua de ensino Português 8. Bibliografia ALTET, Marguerite. As pedagogias da aprendizagem, Lisboa, Instituto Piaget, BERTRAND, Yves. Théories contemporaines de l éducation, 4 eme édition, Montreal, Editions Nouvelles, FARIA, Wilson de. Teorias de ensino e planejamento pedagógico. Ensino não directivo, ensino libertário, ensino por descoberta, ensino personalizado, São Paulo, EPU, FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 47ª edicao, São Paulo, Paz e Terra S/A, GILLIG, Jean Marie. Les pédagogies différenciées: origine, actualité, perspectives. Paris, Bruxelles ; De Boeck Université, LEBRUN. Marcel. Teorias e Métodos pedagógicos para ensinar e aprender, Lisboa, Instituto Piaget, LUZURIAGA, Lorenzo. Historia da educação e da pedagogia, São Paulo, Companhia Editorial Nacional, MATOS, Manuel. Teorias e Praticas da Formação, Porto, ASA Editores, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 100 DE 329

101 MORANDI, Franc. Modèles et méthodes en pédagogie. 2eme édition, Paris, Nathan, PERRENOUD, Philippe. Construire des compétences dès l école. Paris, ESF editeur, RAMOS, Marise Nogueira. A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação? 3ª edição, São Paulo, Cortez Editora, SAVIANI, Dermeval. A escola e Democracia. 24ª edição. Brasil, Cortez Editora, Docentes Mestre Benedito Sapane Mestre Orlando Chemane UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 101 DE 329

102 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina Prática Pedagógica Geral (Rever o Conteúdo) Código- Tipo Nuclear Nível - 1 Ano 1º Semestre 2º Créditos- 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo) 1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores, pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim, hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio; b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino observada; c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade. d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir; e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação. f. Recolher e processar e analisar dados; 2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se desenvolvem e seus intervenientes; b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente; c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem; d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos; 3. Pré- requisitos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 102 DE 329

103 - Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades) O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades: Tipo Temas Horas de Contacto Seminários Sub.Total horas de Semin. Trabalho de campo - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no processo de formação de professores; - A escola e suas componentes orgacionais; - As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e instrumentos de observação; Técnicas, formas e instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e de estudo documental; Técnicas e formas de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação; Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de ensino-aprendizagem; Conceito, tipos, funções e instrumentos de avaliação; Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição. Actividades da área organizacional Horas de Estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 103 DE 329

104 Trabalho de campo - Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola; - Estudo e análise da documentação básica da escola: Plano geral da escola e planos sectoriais; Regulamento de avaliação; Instruções e despachos ministeriais; Planos de estudo e circulares; Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros; Livro da turma. Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos de classes, ciclos e grupos de disciplinas; Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas; Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina; Elaboração do horário escolar; Organização das turmas; Função do director de turma; Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e cadastros de notas; Mapas estatísticos de aproveitamento pedagógico. - Processos de exames - organização e controle; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 104 DE 329

105 Trabalho de campo - Biblioteca. Actividades da área administrativa - Estudo dos documentos da Secretaria: Processos dos funcionários; Processos dos alunos. - Organização do arquivo: Pastas de entrada do expediente - sua codificação; Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e imóveis; Classificador dos bens móveis e imóveis; Actualização do inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de contas: 10 6 Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções existentes na escola: Produção escolar; Cantina escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde. Sub-Total Total Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada. Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 105 DE 329

106 Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental. 6. Avaliação A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação: 7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia a) Uso de instrumentos de recolha de dados; b) Capacidade de sistematização e análise de dados; c) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; d) Integração nos grupos de trabalho da escola; e) Relatório da PPG, f) Portfólio. ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, COELHO, Ildeu M. Fenomenologia e educação In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.; BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente da educação. São Paulo, Olho d Água, 1999, pp DIAS, Hildizina. A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professores. Seminário sobre o Estágio Pedagógico, UP, Maputo, 25 a 26 de Fevereiro de (não-publicado). Maputo, Universidade Pedagógica, DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, DUARTE, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar- UP, Maputo, ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, FAINGOLD, Nadine. De estagiário a especialista: construir as competências profissionais In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 106 DE 329

107 Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, pp FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN/ INSTITUTO SUPERIOR PEDAGÓGICO. Formação de Metodólogos. Maputo, FCG/ ISP, GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, OLIVEIRA, Lúcia. O clima e o diálogo na supervisão de professores. Cadernos Cidine 5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw Hill,1995. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, (não-publicado). VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, Docentes Profr Doutor Daniel Nivagara Profr Doutor Adriano Niquice UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 107 DE 329

108 Faculdade de Ciências da Linguagem Comunicação e Artes Curso de Inglês Disciplina Língua Inglesa Programa Temático de Língua Inglesa Código Tipo - Geral Nível - II Ano 1 Semestre - 1 Créditos 4 = 100 hrs (48 horas de contacto; 52 horas de estudo) 1. Competências a) Caracterizar e usar discursos de nível académico e técnico; b) Fazer descrições usando estruturas morfológicas e sintácticas correctas; c) Explicar fenómenos e processos usando técnicas do discurso em Inglês; 3. Objectivos Gerais a) Adquirir conhecimentos sólidos que facultem a autonomia e domínio do Inglês; b) Desenvolver capacidades de análise crítica e uso da língua; c) Desenvolver capacidades de aprendizagem autónoma e contínua do Inglês. d) Desenvolver vocabulário técnico da área técnica especifica de acordo com o curso do estudante 4. Pré-requisitos Nível de conhecimento da língua 5. Conteúdos (plano temático) Unit Nº Contents Horas de contacto Horas de estudo I. 1. Present Simple 2 2 +adverbs of frequency 1. To express an action that happens again and again, that is a habit. E.g. He smokes twenty cigarettes a day. 2. To express something which is always true about a person or about the world? E.g.: the sun rises in the east. 3. To express a fact that stays the same for a long time, that is a state. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 108 DE 329

109 E.g.: She works in a bank. 2. Present Continuous 1. To express an activity happening at the moment of speaking. E.g. I can t answer the phone. I m having a bath. 2. To express an activity that is happening for a limited period at or near the present, but is not necessarily happening at the moment. E.g.: Please don t take that book. Annie s reading it. 3. Past Simple + definite time expressions (e.g. yesterday, ago, etc.) 1. To express an action which happened at a specific time in the past and is now finished. E.g. I went to Vilankulos for my holiday last year. II. 4. Past Continuous 1. To express an activity in progress around a point of time in the past. E.g.: What were you doing at 8:00 last night? I was watching television. 2. For descriptions. E.g.: This morning was really beautiful. The sun was shining, the birds were singing. III Expressions of quantity (some, any, much, many, a lot of, a few, a little) + articles (a, the + the zero article) 1. To introduce articles and expressions of quantity to talk about countable and uncountable nouns. E.g.: We ve got some books. How many books do you have? Going to Versus Will 1. To introduce (going to) to express a future intention (e.g. We re going to move to Nacala) and (will) to express a future intention or decision at the moment of speaking. E.g. it s: Jane s birthday. Is it? I ll buy her some flowers. 7. What like +comparatives and superlatives 1. o ask for the description of somebody or something UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 109 DE 329

110 2. omparing and contrasting people s personalities 3. Describing places for a visit. advertising a site. 8. Present Perfect Simple with ever and never + since and for To express experience. E.g. Have you ever been to Russia? 2. To express unfinished past. E.g. I have lived here for ten years. 3. To express present result of a past action. E.g. She has broken her legs. IV. 9. First, Second and Zero Conditionals To introduce the first conditional to express a possible condition and a probable result. E.g. If you leave before you will catch the train easily. 2. To introduce a hypothetical condition and its probable result. E.g. If I had enough money, I would eat in restaurants all the time. 3. To introduce Conditions that is always true, with automatic or habitual results. Flowers die if you don t water them. V. 10. Passive o introduce the passive this moves the focus from the subject to the object of active sentences. E.g. Europe imports a lot of cars A lot of cars are imported into Europe 2. Reading a procedural text how wine is made, coffee, paper and gold is mined VI. 11. Past Perfect 3 3 narrating facts in the past 1. ast perfect vs simple past 2. ast perfect continuous vs Past perfect simple 3. Telling a story fables and short tales VII. 12. Writing simple 2 3 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 110 DE 329

111 sentences 1. Complex sentence writing 2. The concept of a paragraph 3. Paragraph writing VIII. 13. The structure of a paragraph 1. Controlling idea 2. Supporting arguments / arguments 3. Analyzing the content of a paragraph 14. Essay analysis I 1. Reading academic essays 2. The structure of an essay Essay analysis II Identifying the thesis statement in an essay 2. Writing thesis statements for essays 3. Writing an argument about a topic IX. 16. Essay writing 2 3 practice 1. Brainstorming 2. Taking notes for an essay 3. Writing an essay 4. Editing an essay 5. Proof-reading essays X. 17. Relative pronouns 2 1. Defining relative 3 clauses 2. Non-defining relative clauses 3. Using relative pronouns in context XI. 18. Reading I Micro skills scanning and skimming 2. Comprehension UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 111 DE 329

112 true and false 3. Multiple choice questions 4. Completing sentences with information from the text 19. Information transfer 20. Reading II Reading and taking notes XII 2. Discussion about the topic 3. Debates 21. Reading III Gathering knowledge about current affairs 2. Learning about the subjects mammals, reptiles, birds, fish and the environment 3. Scientific reading 4. Science fiction 22. Revision 2 2 Evaluations 1-2 and Final Exam Sub-total Total Métodos de Ensino - Aprendizagem A disciplina de Língua Inglesa inclui aulas teóricas que abordam as regras gramaticais, as estruturas discursivas e o universo linguístico e cultural do Inglês. As aulas práticas complementam a teoria e incluem a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos em situações reais de comunicação oral e escrita. Ademais, Caberá ao docente providenciar textos técnicos relevantes para cada curso. 7. Métodos de Avaliação Nesta disciplina os estudantes serão avaliados de acordo com o regulamento académico em vigor. Assim, prevê-se a realização de 2 testes escritos para avaliação das horas de contacto. Quanto as horas de estudo independente serão avaliadas com base em dois trabalhos escritos e uma apresentação oral. No fim dos semestre, todos os estudantes admitidos serão submetidos a um exame escrito 8 Língua de Ensino - Inglesa 9. BIBLIOGRAFIA BROWN, C.P. and Mullen, D.P. English for Computer Science. Oxford University Press. Oxford, 1984 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 112 DE 329

113 CUNNINGHAM S and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course Longman, Essex, SOARS, J & L. Headway. Pre-intermediate. Oxford University Press, Oxford, SOARS, J & L. Headway. Intermediate. Oxford University Press, Oxford, SOARS, J & L. Headway. Upper-intermediate. Oxford University Press, Oxford, SOARS, J & L. Headway. Advance. Oxford University Press, Oxford, SOARS J & L. The New Headway Upper-Intermediate the 3rd Edition Workbook Oxford University Press, Oxford O Docente Todos os docentes formados na área do ensino da língua inglesa poderão leccionar esta disciplina. Docentes formados em outras áreas, tais como Literatura, Linguística, Didáctica poderão também leccionar a cadeira língua inglesa. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 113 DE 329

114 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Didáctica Geral II Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano 2º Semestre - I Créditos 4 Horas = 100 (64 de contacto + 36 de estudo) Competências i. construir práticas curriculares inovadoras no ensino; j. assumir uma atitude crítica, criativa e reflexiva no desenvolvimento do ensino; k. gerir turmas numerosas; l. promover a diferenciação no ensino. Objectivos Gerais t. compreender a natureza da planificação na didáctica fundamental; u. reflectir sobre o papel do professor na lógica da didáctica fundamental; v. aplicar estratégias de ensino centrado no aluno; w. organizar o ensino para situações de turmas numerosas; x. desenvolver a diferenciação no ensino; y. planificar as actividades de aprendizagem atendendo o ritmo de aprendizagem; z. desenvolver modelos de ensino adequados à realidade. Pré-requisitos Fundamentos de Pedagogia, Didáctica Geral I Conteúdos (plano temático) UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 114 DE 329

115 Tema A didáctica fundamental e o papel do professor na 1 programação e planificação do processo de ensinoaprendizagem Didáctica fundamental como nova visão da ciência didáctica Programação e Planificação do processo de ensino-aprendizagem como actividade do professor Análise de documentos e programas Estudo da realidade educacional e escolar Avaliação dos recursos locais Aproveitamentos das potencialidades locais 2 Organização do plano de aula Noção de plano como instrumento de acção do professor Objectivos da aula concepções de objectivos Conteúdo da aula noção e sequencialização Recursos e meios selecção e utilização Estratégias: organização e diversificação Organização das actividades de aprendizagem 3 O ensino para o desenvolvimento de competências e criatividade Competências para ensinar Técnicas incentivadoras no ensino Metodologia da problematização Modelos de ensino 4 Organização e gestão das actividades de aprendizagem e diferenciação Horas de contacto Horas de estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 115 DE 329

116 Noção de actividade de aprendizagem Características da actividade de aprendizagem Avaliação das actividades de aprendizagem Diferenciação na organização das actividades Sub-total Total 100 Métodos de ensino-aprendizagem O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema pretende-se promover: Debates; Discussão; Reflexões críticas; Seminários; Estudos de caso. Avaliação A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes. Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa. Língua Português Bibliografia BODEN, Margaret. Dimensões da criatividade, Porto Alegre, ARTMED, BORDENAVE, Juan Díaz e PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensinoaprendizagem, 19. Ed., Petrópolis, Vozes, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 116 DE 329

117 CANDAU, Vera Maria (Org.) A didática em questão, 4. Ed., Petrópolis, Vozes, LESNE, Marcel. Trabalho pedagógico e formação de adultos elementos de análise, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, LOPES, António et al. Desenvolvimento curricular IV, estratégias e métodos, 3. Ed., Setúbal, Instituto Politécnico de Setúbal, NIQUICE, Adriano. Formação de professores primários construção do currículo, Maputo, Texto Editores, PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente, 6. Ed., São Paulo, Atlas, 2006 SANT ANNA, Flávia M. et al. Planejamento de ensino e avaliação, 11. Ed., Porto Alegre, Luzzatto, SANT ANNA, I. M. e MENEGOLLA, M. Didáctica: aprender a ensinar, 6. Ed., São Paulo, Edições Loyola, VILAR, Alcino de Matos. O professor planificador, 4. Ed., Lisboa, ASA Editores II, SA, VILAR, Alcino de Matos. Currículo e ensino: para uma prática teórica, Rio Tinto, Edições ASA, Docentes Profs. Dr: Adriano Fanissela Niquice Prof. Dr. Daniel Nivagara Mestre Elídio Madivádua UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 117 DE 329

118 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina: Teoria da Educação I Código: Tipo: Nuclear Nível 1 Ano 2º Semestre 1º Créditos 6 Horas: 150 (80 horas de contacto e 70 de estudo) 5. Competências a) Organizar e avaliar situações educativas tendentes ao desenvolvimento de atitudes, convicções, comportamento e hábitos. b) Desenvolver um espírito crítico e reflexivo sobre as actividades educativas; c) Assessorar instituições educativas no sentido da realizar a educação integral dos educandos 6. Objectivos Gerais a) Explicar a importância da consideração das convicções, atitudes, hábitos, usos e costumes, maneiras de comportamento, como factores de desenvolvimento da personalidade; b) Desenvolver actividades educativas com vista a realização do acesso complexo da educação c) Explicar a essência do processo educativo e os factores que contribuem para o desenvolvimento integral da personalidade; d) Descrever as funções da educação e o seu carácter complexo; e) Utilizar princípios e métodos educativos apropriados a situação educativa e as particularidades dos educandos; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 118 DE 329

119 7. Pré-requisitos Fundamentos de Pedagogia 8. Plano Temático Tema Noções Gerais Conceitos de Educação: sua problematicidade 01 Relação entre Educação, Formação, Instrução e Personalidade; Objecto de estudo da Teoria da Educação; As Funções da Educação; A educação como instrumento de libertação/emancipação e desenvolvimento da autonomia. A Acção Educativa A educabilidade; 02 O acto educativo; A comunidade educativa; A coeducação; As relações entre educadores e educandos e seus papeis. 03 Concepções Teóricas da Prática Educativa A directividade no processo educativo; Não directividade no processo educativo; Posição intermédia da educação: Educação, autoridade e liberdade Teorias pedagógicas sobre o educar Horas de Contacto Horas de Estud o UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 119 DE 329

120 Naturalismo Pedagógico Pedagogia da espontaneidade Pedagogia idealista Pedagogia Marxista Pedagogia Perene Cognitivismo e construtivismo como bases de uma teoria da educação Educação vista a partir do comportamentalismo e da teoria da aprendizagem social Pedagogia critica Sub-Total Total Métodos de Ensino-aprendizagem Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões, estudos de casos concretos, simulação de actividades educativas, o ensinoaprendizagem da Teoria da Educação (TE) consistirá fundamentalmente na participação dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com o intuito de assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área científica. A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência bibliográfica existente. 6. Avaliação A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este processo cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque especial para o contexto moçambicano, baseados em exemplos concretos. Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar seminários e protocolos de observação das práticas educativas (individuais e em UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 120 DE 329

121 grupo) com os seus respectivos comentários críticos, para além de testes escritos e exame final. 7. Lingua de Ensino Português 8. Bibliografia BERGE, A. A Educação Sexual da Criança; Lisboa, Morães Editores, BREUSE, Edouard. A educação nas escolas mistas, Lisboa, Livros Horizonte, 1972 CABANAS, José Maria. Teoria da Educacao: Concepcao antinómica da educacao, Porto, Edicoes ASA, 2002 CIPIRE. Educação Tradicional em Moçambique, Maputo, sd. IPFLING-HEINZ. Vocabulário Fundamental de Pedagogia, Lisboa, Edições 70, LOBROT, Michel. A Animação não-directiva de grupos, Lisboa, Morães editores, FREIRE Paulo. A Pedagogia do Oprimido, Brasil, sd. LIBÂNEO, J.C. Didática, S. Paulo, Cortez, LOBROT, Michel. Teoria de la Educación, Madrid, LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia, Buenos Aires, Losada, LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia Social e Política, S. Paulo, MUSGRAVE, P. Sociologia da Educação, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, NÉRICI, Imídio. Educação e Ensino, São Paulo, Editora Cortez, ROGER, Karl. Terapia Centrada no Cliente, Porto, Porto Editora, ROGER, Karl. Grupos de Encontro, Porto, Porto Editora, SNYDER, G. Para onde vão as Pedagogias não-directivas? R. Janeiro, Morães editores, Docentes Mestre Benedito Sapane Mestre Orlando Chemane UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 121 DE 329

122 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Modelos e Estratégias de Formação Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano 2º Semestre -1º : Créditos 6 e Horas: 150 (80 de contacto + 70 de estudo) 1. Competências ii. Mobilizar actos técnicos, pedagógicos e científicos para fundamentar a razão da profissinalizacão dos professores iii. Utilizar na prática formativa concepções teóricas e práticas de formação de professores, e mais incidentemente as que privilegiam a formação de um profissional reflexivo. iv. Planificar, realizar e avaliar sessões e acções de formação profissional 2. Objectivos da cadeira a. Compreender os actos profissionais, sua origem e as outras possibilidades de conduta por uma análise das práticas, entanto que uma competência indispensável a adaptabilidade do formador/professor ; b. Analisar prática docente, adaptar suas condutas, as aprendizagens visadas e integrar inovações eventuais sem se sentir ameaçado ; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 122 DE 329

123 c. Construir soluções para os problemas específicos do quotidiano profissional de um professor, sem contudo deixar de reagir na urgência, de tratar uma multitude de informações sobre o terreno e de se colocar os prós e os contras das decisões que deve tomar diante dos formandos/alunos ; d. Julgar o momento mais favorável para cada acção formativa, devendo seleccionar os pontos de suporte teórico que melhor convém ; e. Desenvolver um espírito reflexivo na acção profissional, garantindo assim uma formação baseada na prática e no contexto do exercício profissional. 3. Plano temático Conteúdos Aspectos gerais sobre a formação Conceito de formação Triângulo de formação : lógica social, psicológica e 1 sócioprofissional Estrutura conceptual da formação de professores : Conceitos de formação de professores Princípios da formação de professores Lógicas da formação Lógica da mudança 2 Centralização sobre o formando e sobre a situação Articulação do saber aos problemas Tecnicidade e profissionalidade Formação de professores Sistemas tradicionais e sistemas actuais na formação de professores 3 Sistemas de formação de professores: unificada, Carga horária Horas de contacto Horas de estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 123 DE 329

124 4 integrada, alternada e em serviço Porque é importante formar os professores Desenvolvimento da atitude reflexiva nos professores Aprender a ler a prática com ciência Profissionalidade e profissionalismo A profissão «professor» : Conceito e desafios» Modelos de formação de professores Desenvolvimento profissional dos professores: Novos paradigmas, novas praticas Formação inicial de professores Finalidades da escola e da formação de professores Orientações básicas sobre a formação dos professores Perspectiva histórica da formação inicial O currículo da formação inicial: Finalidades Conhecimento profissional : conhecimento psicopedagógico, do conteúdo, didáctico do conteúdo e do contexto A diversidade cultural O currículo oculto A componente prática Avaliação da formação inicial Pedagogia em Formação Profissional O sistema de formação: i) A organização que solicita a formação, ii) A organização que fornece a formação, iii) Detecção das necessidades de formação e avaliação da formação Componentes da situação de formação O Contexto da Formação Profissional A situação de formação UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 124 DE 329

125 O Formador e formandos Planificação, Dinamização e Avaliação da Acção de Formação Questões a ter em conta na planificação da formação O Inicio, o desenrolar e o fecho da sessão de formação O uso do coaching na aula e na formação Níveis de avaliação de uma formação profissional As praticas profissionais em educação COMPETËNCIAS DO PROFESSOR PROFISSIONAL 5 Competências do professor profissional de acordo com diferentes autores: Perrenoud, Altet, Garcia, Paquay, etc Sub-Total Total Estratégias e metodologia de ensino-aprendizagem O ensino-aprendizagem consiste essencialmente no privilégio da participação dos estudantes em actividades pedagogicamente planificadas com vista a assimilação activa dos saberes (teóricos e práticos). Por isso, o ensinoaprendizagem na sala de aula baseia-se em discussões e debates, quer dos assuntos preparados para as conferências, quer os dos seminários, o que se fará viável com a utilização dum ensino variável: incluindo o ensino individual, aos pares, em grupo e, em alguns momentos, o ensino colectivo. 5. Meios de ensino-aprendizagem A utilização duma metodologia de ensino participativo, impele-nos para a necessidade de recorrermos a uma multiplicidade de meios de ensino, sobretudo àqueles que devem permitir ao estudante a actividade de busca e reflexão do saber. Assim, estará disponível para os estudantes uma vasta gama de material bibliográfico, devendo também estes serem incentivados para a consulta a internet. E, devido ao carácter prático que pretendemos dar a cadeira, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 125 DE 329

126 o contexto de ensino e de formação de professores (particularmente, escolas e instituições de formação de professores), assim como de formação no contexto empresarial constituirão excelentes meios para a reflexão da prática de ensino e formação em Moçambique. 6. Avaliação aos estudantes A avaliação aos estudantes será feita de forma quantitativa e qualitativa, através das seguintes actividades: Participação nas aulas ( conferências e seminários) Trabalhos individuais e em grupo Testes escritos Exame final 6. Bibliografia GARCIA, Carlos. Formação de professores : para uma mudança educativa ; Porto, Porto editora, TARDIF, Maurice et al. Formação de professores e contextos sociais ; Porto Rés, S.d Editora Lda. ROLDÃO, Maria do Céu. Os professores e a gestão do currículo; Porto Porto editora; PERRENOUD, Philippe. Dix nouvelles compétences pour enseiger; Paris,ESF éditeur; PERRENOUD, Philippe. Enseigner : agir dans l urgence, décider dans l incertitude ; Paris, ESF éditeur; PERRENOUD, Philippe e Thurler, Mónica Gather. As competências para ensinar no Século XXII : A formação dos professores e o desafio da avaliação, Porto Alegre, Artmed Editora, CHARLIER, Evelyne: Planifier un cours, c est prendre des décisions ; De Booeck ; Bruxelles, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 126 DE 329

127 CHARLIER, Bernadette: Apprendre et changer sa pratique d enseignement ; De Booek ; Bruxelles, LANG, Vicent: La formation des enseignants ; PUF ; Paris, MATOS, Manuel Santos e. Teorias e Praticas da Formação : Contributos para a reabilitação do trabalho pedagógico, Lisboa, Edições Asa, ALTET, Margaritte: La formation professionalle des enseignants ; PUF ; Paris, PEREZ, Juan Fernando Bou. Coaching para Docentes : Motivar para o Sucesso, Porto, Porto Editora, PAQUAY, L et al: Former des enseignants professionnels. Quelles stratégies? Quelles compétences ; De Boeck ; Bruxelles, DONNAY, Jean e CHARLLIER, Evelyne: Comprendre des situations de formation : formation de formateurs à l analyse ; De Boeck ; Bruxelles, RODRIGUES, Manuela e FERRAO, Luís. Formação Pedagógica de Formadores: Manual Pratico Lidel, Lisboa, Porto, Coimbra, Lidel- Edições Técnicas, Lda, RUANO-BORBALAN, Jeaan-Claude. Eduquer et Former, Auxerre, Sciences Humaines Editions, Docentes : Prof. Dr. Daniel Nivagara Mestre Benedito Sapane UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 127 DE 329

128 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina Prática Pedagógica Para a Educação Básica (Rever o Conteúdo) Código- Tipo Nuclear Nível - 1 Ano 1º Semestre 2º Créditos- 3 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo) 1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores, pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim, hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio; b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino observada; c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade. d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir; e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação. f. Recolher e processar e analisar dados; 2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se desenvolvem e seus intervenientes; b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente; c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem; d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 128 DE 329

129 3. Pré- requisitos - Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades) O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades: Tipo Temas Horas de Contacto Seminários - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no processo de formação de professores; - A escola e suas componentes orgacionais; - As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e instrumentos de observação; Técnicas, formas e instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e de estudo documental; Técnicas e formas de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação; Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de ensino-aprendizagem; Conceito, tipos, funções e instrumentos de avaliação; Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição. Sub.Total horas de Semin. Trabalho de Actividades da área Horas de Estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 129 DE 329

130 campo Trabalho de campo organizacional - Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola; - Estudo e análise da documentação básica da escola: Plano geral da escola e planos sectoriais; Regulamento de avaliação; Instruções e despachos ministeriais; Planos de estudo e circulares; Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros; Livro da turma. Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos de classes, ciclos e grupos de disciplinas; Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas; Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina; Elaboração do horário escolar; Organização das turmas; Função do director de turma; Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e cadastros de notas; Mapas estatísticos de aproveitamento pedagógico. - Processos de exames UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 130 DE 329

131 Trabalho de campo organização e controle; - Biblioteca. Actividades da área administrativa - Estudo dos documentos da Secretaria: Processos dos funcionários; Processos dos alunos. - Organização do arquivo: Pastas de entrada do expediente - sua codificação; Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e imóveis; Classificador dos bens móveis e imóveis; Actualização do inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de contas: 10 8 Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções existentes na escola: Produção escolar; Cantina escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde. Sub-Total Total Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada. Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 131 DE 329

132 indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida. Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental. 6. Avaliação A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação: 7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia g) Uso de instrumentos de recolha de dados; h) Capacidade de sistematização e análise de dados; i) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; j) Integração nos grupos de trabalho da escola; k) Relatório da PPG, l) Portfólio. ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, COELHO, Ildeu M. Fenomenologia e educação In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.; BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente da educação. São Paulo, Olho d Água, 1999, pp DIAS, Hildizina. A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professores. Seminário sobre o Estágio Pedagógico, UP, Maputo, 25 a 26 de Fevereiro de (não-publicado). Maputo, Universidade Pedagógica, DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, DUARTE, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar- UP, Maputo, ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 132 DE 329

133 FAINGOLD, Nadine. De estagiário a especialista: construir as competências profissionais In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, pp FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN/ INSTITUTO SUPERIOR PEDAGÓGICO. Formação de Metodólogos. Maputo, FCG/ ISP, GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, OLIVEIRA, Lúcia. O clima e o diálogo na supervisão de professores. Cadernos Cidine 5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação Universidade/ Escola, RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São Paulo, Lúmen Editora Ltda RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw Hill,1995. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 133 DE 329

134 UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, (não-publicado). VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, Docentes Profr Doutor Daniel Nivagara Profr Doutor Adriano Niquice Dr. Jair Tomás UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 134 DE 329

135 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 135 DE 329

136 UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA PLANO TEMÁTICO DE ANTROPOLOGIA CULTURAL DE MOÇAMBIQUE Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique Código - Tipo - Nuclear Nível - 2 Ano - 2º Semestre - 2 Créditos 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo) 1. Competências a. Adquirir um conhecimento socioantropológico actualizado sobre Moçambique; b. Ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na análise das dinâmicas e factos socioculturais dos diferentes contextos moçambicanos; c. Analisar as principais áreas fundamentais de teorização da antropologia no contexto moçambicano; d. Conhecer as linhas de força da realidade etnográfica de Moçambique e da reflexão antropológica; e. Dominar as temáticas mais importantes da antropologia sobre Moçambique. 2. Objectivos Gerais a. Identificar as trajectórias do pensamento antropológico desde a emergência da disciplina à actualidade; b. Conhecer o saber e o fazer antropológicos actuais; c. Familiarizar-se com as abordagens da noção de cultura do clássico ao pósmoderno; d. Reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do território etnográfico nacional; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 136 DE 329

137 e. Apresentar algumas das novas questões e paradigmas da antropologia, com reflexos em Moçambique. 3. Pré-requisitos: Sem precedência 4. Conteúdos (plano temático) Nº Tema 1 Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral Constituição e desenvolvimento das Ciências Sociais Pluralidade, diversidade e interdisciplinaridade nas Ciências Sociais Ruptura com o senso comum A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais Definição, objecto e campos de abordagem Métodos e técnicas de investigação em Antropologia: etnografia, trabalho de campo, observação participante, a interpretação. 2 História do pensamento antropológico A curiosidade intelectual e o interesse pelo exótico Do projecto colonial à crise da Antropologia A universalização da antropologia Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial A antropologia na África colonial e pós-colonial A antropologia em Moçambique: desenvolvimento histórico e principais áreas de interesse contemporâneas 3 As correntes teóricas da Antropologia Evolucionismo Difusionismo e Culturalismo Funcionalismo Estruturalismo o Outras correntes: Corrente sociológica francesa, corrente marxista Horas Horas de de Contacto Estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 137 DE 329

138 Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-modernismo e Interpretativismo) As correntes antropológicas e sua operacionalização em Moçambique 4 O conceito antropológico de cultura O conceito antropológico de cultura (Pluralidade e diversidade de definições e abordagens) Sobre a origem e o desenvolvimento da cultura o Factores da cultura Cultura e sociedade Conteúdos do conceito antropológico de cultura (crenças e ideias, valores, normas, símbolos) Características do conceito antropológico de cultura A cultura material e a cultura imaterial A diversidade cultural Os universais da cultura O dinamismo e a mudança cultural Cultura e educação: Saberes e Contextos de Aprendizagem em Moçambique Tradição e Identidade Cultural A génese da multiplicidade cultural na metade Oriental da África Austral: factos e processos culturais O processo de cosntrução do império colonial e a pluralidade cultural Dinâmica aculturacional e permanência de modelos societais endógenos A construção do outro e a etnicização/tribalização em Moçambique Os discursos da identidade nacional moçambicana A anomia e o processo das identidades rebuscadas O paradigma da diversidade cultural em Moçambique 5 Parentesco, Família e Casamento em Moçambique O parentesco Introdução ao estudo do parentesco Nomenclatura, Simbologia e Características do parentesco (filiação, aliança e residência) 10 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 138 DE 329

139 Crítica do parentesco: O caso Macua Lobolo em Moçambique: Um velho idioma para novas vivências 10 conjugais Família em Contexto de Mudança em Moçambique Origem e evolução histórica do conceito de família Família como fenómeno cultural Novas abordagens teóricas e metodológicas no estudo da família Estudo de caso (famílias em contexto de mudança em Moçambique) 6 O domínio do simbólico O estudo dos rituais em Antropologia Os ritos de passagem Rituais como mecanismo de reprodução social Feitiçaria, Ciência e Racionalidade Cultura, tradição e religiosidade no contexto sociocultural do Moçambique 9 9 moderno Modelos religiosos endógenos vs modelos religiosos exógenos A emergência de sincretismos religiosos e de igrejas messiânicas em Moçambique Sub-total Total Métodos de ensino-aprendizagem A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a introdução geral das temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se tratar de conferências, e, nas ocasiões em que para tal fôr necessário, pelos estudantes, quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos resultados de pesquisa individual. Serão também realizados seminários e outros tipos de debates interactivos, visando concretizar temáticas previamente fornecidas pelo docente. 6. Avaliação Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 139 DE 329

140 independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de matérias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e sistemática 7. Língua de ensino A língua de ensino é o Português. Bibliografia básica Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa, Editorial Presença, 2005, pp PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as Ciências Sociais. In: PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das Ciências Sociais. Porto, Afrontamento,1986, pp A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais BURGESS, Robert G.. A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta, 1997, pp HOEBEL, E. A. & FROST, E. Antropologia Cultural e Social. São Paulo, Cultrix, s/d, pp ITURRA, Raúl (1987). Trabalho de campo e observação participante. In: José Madureira Pinto e Augusto S. Silva (orgs.), Metodologia das Ciências Sociais. Porto, Afrontamento, 1987, pp KILANI, M. L'invention de l'autre: essais sur le discours Anthropologique. Lausanne, Editions Payot, 1994, pp MARCONI, Maria de Andrade e PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: Uma introdução. São Paulo, Atlas, 2006, pp RIVIÈRE, C. Introdução à Antropologia. Lisboa, Edições 70, 2000, pp História do pensamento antropológico CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica. Lisboa, Cosmos, 1996, pp UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 140 DE 329

141 COPANS, Jean. Antropologia ciência das sociedades primitivas? Lisboa, Edições 70, 1999, pp Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial CONCEIÇÃO, António Rafael da. Le développement de l Anthropologie au Mozambique. Comunicação apresentada ao Colóquio internacional de Antropologia. s.d FELICIANO, José Fialho. Antropologia Económica dos Thonga do Sul de Moçambique. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, Tomo I, 1996 [1912]. RITA-FERREIRA, A. Os africanos de Lourenço Marques, Lourenço Marques, IICM, Memórias do Instituto de Investigação científica de Moçambique, Série C, 9, , As correntes teóricas da Antropologia CALDEIRA, T. A presença do autor e a pós-modernidade em Antropologia. in: Novos Estudos, Cebrap, SP, 1988, pp GONÇALVES, António C. Trajectórias do pensamento antropológico. Universidade Aberta, Lisboa, MOUTINHO, Mário. Introdução à Etnologia. Lisboa, Estampa, pp PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969, pp O conceito antropológico de cultura CUCHE, D. A noção de Cultura nas Ciências Sociais Sãp Paulo, EDUSC, 1999, pp LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, SPIRO, M. Algumas reflexões sobre o determinismo e o relativismo culturais com especial referência à emoção e à razão in: Educação, Sociedade e Culturas, n o 9, Lisboa, s/e, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 141 DE 329

142 Tradição e Identidade Cultural CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias do Norte de Moçambique. Maputo, Promédia, DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da Guerra Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, HOBSBAWM, Eric. Introdução: A invenção das tradições. In: HOBSBAWM, Eric, e Terence RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984, pp: NGOENHA, Severino E.. Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra, Carlos (dir.). Identidade, moçambicanidade, moçambicanização. Maputo, Livraria Universitária-UEM, 1998, p REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo : ensino ou aprendizagem? ", Educação Sociedade e Culturas: revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, 1, VEIGA-NETO, A. Cultura e Currículo. In: Contrapontos: revista de Educação da Universidade do Vale do Itajaí, ano 2, n o 4, 2002, pp WIVIORKA, M. Será que o multiculturalismo é a resposta? In: Educação, Sociedade e Culturas, n o 12, Lisboa, Parentesco, Família e Casamento em Moçambique AUGÉ, M.. Os Domínios do Parentesco: filiação, aliança matrimonial, residência. Lisboa, Edições 70, 2003, pp BATALHA, Luis. Breve análise do parentesco como forma de organização social. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, GEFFRAY, Christian. Nem pai nem mãe. Crítica do parentesco: o caso macua. Maputo, Ndjira. 2000, pp e GRANJO, Paulo. Lobolo em Maputo: Um velho idioma para novas vivências conjugais. Porto, Campo das Letras, SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969, pp e UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 142 DE 329

143 Família em Contexto de Mudança em Moçambique BOTTOMORE, Tom. Família e parentesco. In: Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro, Zahar Editores, s/d, pp.: GIMENO, A.. A Família: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, pp WLSA. Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, WLSA MOZ O domínio do simbólico AGADJANIAN,Victor. As Igrejas ziones no espaço sóciocultural de Moçambique urbano (anos 1980 e 1990). In: Lusotopie, 1999, pp DOUGLAS, M.. Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70, 1991, pp HONWANA, A. M. (2002). Espíritos vivos, Tradições Modernas: possessão de espíritos e reintgração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo: Promédia. pp LANGA, Adriano. Questões cristãs à Religião Tradicional Africana. Braga, Editorial Franciscana, MEDEIROS, Eduardo. Os senhores da floresta Ritos de iniciação dos rapazes macuas e lómuès. Porto, Campo das Letras, MENESES, M. P. G.. Medicina tradicional, biodiversidade e conhecimentos rivais em Moçambique. Coimbra, Oficina do CES 150, TURNER,Victor W.. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis: Vozes, 1974, pp Bibliografia Complementar BARATA, Óscar S.. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno Antropológicos. Lisboa, Edições 70, s/d. BERTHOUD, Gérald. Vers une Anthropologie générale: modernité et alterité. Genève, Librairie Droz S.A, CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática. UnB-Departamento de Antropologia. Série Antropologia No. 127, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 143 DE 329

144 CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica. Lisboa, Cosmos, 1996, pp COPANS, Jean. Críticas e Políticas da Antropologia. Lisboa, Edições 70, COPANS, Jean. Introdução à Etnologia e à Antropologia. Lisboa, Publicações Europa- América, COPANS, Jean.; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Ciências das Sociedades Primitivas? Lisboa, Edições 70, EVANS-PRITCHARD, E.. Antropologia Social, Lisboa, Edições 70, s/d. EVANS-PRITCHARD, E.. História do pensamento antropológico. Lisboa, Edições 70, GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes, GONÇALVES, António Custódio. Questões de Antropologia social e cultural, 2ª ed., Porto Edições Afrontamento, GONÇALVES, António C.. Trajectórias do pensamento antropológico. Lisboa, Universidade Aberta, LABURTH-TOLRA, Philipe & WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia. Petrópolis/ Rio de Janeiro, Vozes, LEACH, E. R.. Repensando a Antropologia. São Paulo, Editora Perspectiva, MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2ª ed, Matola, Seminário Maior de S. Agostinho, MERCIER, Paul. História da Antropologia, 3ª ed., Lisboa, Teorema, SANTOS, A.. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa, Universidade Aberta, SERRA, Carlos (org). Identidade, Moçambicanidade, Moçambicanização, Livraria Universitária/ UEM, Maputo, SPERBER, Dan. O saber dos Antropólogos. Lisboa, Edições 70, TITIEV, Misha. Introdução à antropologia cultural. 8ª ed. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Docentes A disciplina será leccionada por docentes da Faculdade de Ciências Sociais. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 144 DE 329

145 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Psicologia de Aprendizagem Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano 2º Semestre -2º Créditos 4= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo) 1.Competências a. Ser capaz de reconhecer as perturbações de aprendizagem dos alunos; b. Investigar aspectos psicológicos subjacentes ao processo de ensinoaprendizagem; c. Ser capaz de estabelecer a interdisciplinaridade no âmbito de ensinoaprendizagem. 2. Objectivos Gerais O estudo da Psicologia de Aprendizagem visa levar o estudante a ser capaz de: Definir o objecto da Psicologia de Aprendizagem; Comparar as teorias da aprendizagem da época contemporânea; Identificar as leis psicológicas de aprendizagem; Reconhecer perturbações de aprendizagem; Diagnosticar aspectos psicológicos subjacentes a aprendizagem. 3. Pré-requisitos A aprovação na disciplina de Psicologia Geral constitui requisito para frequentar esta disciplina. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 145 DE 329

146 4. Plano Temático Temas I. Psicologia de Desenvolvimento 1. A Psicologia de Desenvolvimento; 1.1. O Objecto da Psicologia de Desenvolvimento; 1.2. Breve Resenha Histórica do Surgimento da Psicologia de Desenvolvimento; 1.3. A Psicologia de Desenvolvimento e a Actividade do Educador; 1.3. Relação entre a Psicologia de Desenvolvimento e outras Disciplinas. 2. Desenvolvimento do ser humano 2.1. Conceito de desenvolvimento Psíquico; 2.2. Factores de desenvolvimento. 3. Teorias de desenvolvimento psíquico 3.1. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Freud; 3.2. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Piaget; 3.3. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Vygotsky e Leontiev; 3.4. O Desenvolvimento Psíquico do Adulto. Horas de contacto Horas de estudo Psicologia de Aprendizagem 4.1. Breve Resenha Histórica do Surgimento da Psicologia de Aprendizagem; 4.2. O Objecto da Psicologia de Aprendizagem; 4.3. A Psicologia de Aprendizagem e a Actividade do Educador; 4.4. Relação entre a Psicologia de Aprendizagem e outras Ciências. 5. Teorias de aprendizagem Teorias de Aprendizagem Behavioristas; 5.2. Teorias de Aprendizagem Social; 5.3. Teorias de Aprendizagem Cognitivas Gestaltistas e de Campo; 5.4. Teorias de Aprendizagem Interaccionistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e Ausubel; 5.5. O Modelo Informático. 6. Objectivos educacionais Taxonomias de Objectivos Educacionais; 6.2. Operacionalização de Objectivos Educacionais. 7. Conteúdos do Processo de Ensino Aprendizagem 3 3 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 146 DE 329

147 8. A Formação de Motivos e Atitudes de Aprendizagem Processos cognitivos e aprendizagem O Papel da Sensações, Percepções, Imagens no Processo de Cognição; 9.2. Pensamento e Ensino-Aprendizagem; 9.3. A Formação de Noções. 10. Memória e aprendizagem A Formação do Carácter; O Desenvolvimento Moral segundo Piaget; O Desenvolvimento Moral segundo Kohlberg. 12. Perturbações de Aprendizagem e de Comportamento A Personalidade do Professor e a Actividade de Ensino- 3 3 Aprendizagem 14. Aspectos Psicológicos da Avaliação 3 3 Sub-Total Total Métodos de ensino-aprenizagem No início da leccionação da disciplina de Psicologia da Aprendizagem os estudantes receberão o respectivo programa e bibliografia, bem como indicações metodológicas e de avalição. A disciplina de Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem leccionar-se-á com base numa metodologia participativa, em que no centro estarão seminários, debates entre os estudantes seguidos da síntese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma de conferências. Os estudantes também serão orientados para a observação nas escolas como forma de colher dados para a analise ou para ilustrar factos tratados nas aulas. 6. Avaliação A avaliação dos estudantes obedecerá ao Regulamento de Avaliação. Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes: Trabalho escrito no fim de cada capítulo; Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo; Seminários, teses; Exames. 7. Língua Português UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 147 DE 329

148 8. Bibliografia ABRUNHOSA, M. A. e LEITÃO, M. Introdução à Psicologia, Vol 2. Porto, Edições ASA, COLECTIVO DE AUTORES. Motivação e Aprendizagem. Porto, Edição Contraponto, CRAIN, W.. Theories of Development, Concepts and Applications. 3.ed. New Jersey, Prentice Hall, DE LA TAILLE, Y. ; OLIVEIRA, M. K. e DANTAS, H. Teorias Psicogenéticas em Discussão. 5ª ed. São paulo, Summus Editorial, ERLEBACH, E.. Psicologia, Textos de Estudo II. Halle, Escola Superior de Halle, OLIVEIRA, M. K. Vygotsky, Aprendizado e Desenvolvimento. Um Processo Sócio- Histórico. São Paulo, Editora Scipione, ROSS, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e Dificuldades na Leitura. São Paulo, Mcgraw-Hill, SPRINTHALL, N. A. e SPRINTHALL, R. C. Psicologia Educacional, Uma Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa, Mcgraw-Hill, TAVARES, J. e ALARCÃO, I.. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem. Coimbra, Coimbra Almedina, Docentes Adilson Muthambe Fernando Pereira UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 148 DE 329

149 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Psicopatologia Infanto-Juvenil Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano 2º Semestre 1 estudo) Créditos 3= 75 horas (48 de contacto + 27 de 1. Competências Fazer o despiste de patologias psíquicas através do diagnostico psico lógico Realizar uma intervencao psicológica nos casos de desturbios psicológicos de alunos e da comunidade 2. Objectivos Gerais No fim desta cadeira o estudante deverá saber: Noções gerais sobre a psicopatologia como ciência (principios objecto, objectivos métodos e tarefas principais); A diferença entre o normal e o patologico no desenvolvimento da criança e do adolescente; Deverá ser capaz de desvendar as causas e/ou factores de perturbação da actividade da aprendizagem e do desenvolvimento geral da criança; Deverá ser capaz de explicar e interpretar os diferentes desturbios relacionados com o desenvolvimento, comportamento e aprendizagem. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 149 DE 329

150 3. Pré-requisitos Ter conhecimentos sobre a psicologia geral e a psicologia de desenvolvimento 4. Plano Temático Primeiro Semestre Tema Horas de contacto Horas de estudo 1. Psicopatologia como ciência: Objecto, objectivos e tarefas da psicopatologia Conceitos da psicopatologia, psicopatologia e psiquíatria. Fronteiras e relações da psicopatologia, Ramos da psicopatologia, 2. O Desenvolvimento Infantil Segundo a Psicologia Genética O desenvolvimento mental segundo R. Spitz A estruturação precoce segundo Melanie Klein e a sua Escola particular Posição de D.W. Winnicott na psicanalise infantil Um novo modo de reflexão no quadro da doutrina psicanalítica J. Boweby. Complexidade e desiqualidade do desenvolvimento segundo Anna Freúd, Comparação entre três tendências doutrinárias (praget, Wallon Freud) 3. Problemas Gerais da Desorganização Psicobiologica da Criança A noção de normal e do patologico da criança (diferntes critérios) Problemas gerais O normal e o patologico na criança Aspectos e formas da desorganização As desorganização ditas lesionais Noção de imaturidade As desorganizações ditas funcionais Observaçao e estudo das doenças mentais Atitudes UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 150 DE 329

151 Normas de observação Expressão e doenças mental Técnicas de exploração Histórias do doente (Anmnese) e seus objectivos 4. As funções e seus Disturbios O sono na criança A insônia e a sonolência Comportamentos durante pré-sono o sono e os automátismos hipnicos Comportamentos particulares ou patológicos do sono ou durante o sono 5. Esfera Oroalimentar (sua organização e seus disturbios) A organização funcional Os disturbios oroalimentares Anorexia mental Anorexia do lactente Anorexia da segunda infância Anorexia mental essencial dos adolescentes, Quadro clinico Diagnostico diferencial Etiopatogenia Aspectos psicodinamicos Anoretica e a sua familia Anorexia mental masculina Evolução e tratamento da anórexia 6. A organização do controle esfincteriano e seus disturbios Disturbios do controlo esficteriano Enurese infantil Tratamento de enurese Encoprese Tratamento de encoprese 7. Evolução e Disturbios do Conhecimento Corporal e da consciência do eu Evolução da Sexualidade e Disturbios Psicossociais da Criança Problemas Psicossociais na criança Disturbios psicossexuais na criança Disvios da orientação sexual UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 151 DE 329

152 8. Psicopatologia das Pulsões Agressívas 8 3 Problemas gerais relacionadas com agressividade Agressividade e comportamento agressivo na criança Heteroagressividade Auto-agressividade Patogenia e tratamento Sub-total Total Métodos De Ensino E Aprendizagem Propõe-se a utilização das seguintes métodologias de trabalho: Conferências; Seminários ; Estudos em grupo; Trabalho de campo; Estudo e acompanhamento de casos. 6. Avalição Serão utilizados os seguintes sistemas de avaliação em vigor na Universidade Pedagógica: Trabalho escrito no fim de cada capítulo; Trabalhos do laboratórios apresentados individualmente ou em grupo; Seminários; Testes; Estudos de casos; Exames finais. 7. Língua Português 8. Bibliografia VALLEJO, Ruiloba. Introdução `a la Psicopatologia y la Psiquiatria; 4ª edição, edision Maseon, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 152 DE 329

153 ZEIKARNIK, Bluma Wolfona. Patopsicologia, Progresso. Edição Universidad Estatal de Moscovo, 1976 ZEIKARNIK, Bluma Wolfona. Introdusion à la Patopsicologia, Habana; 1979 Dr. GAMEIRO, Aires. Manual de Saúde mental e Psicopatologia. 4ª Edição, Porto, Edições salesianas, 1989 AJURIA GUERRA, J. de Manual de Psiquiatria, 2ª edição. Revista ampliada, Paris, Masson Edituer, Docentes: Dr. Armando Rodrigues Dra Lúcia Suzete Simbine Dra Cecília Xavier Dr. Gildo Nhapuala UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 153 DE 329

154 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina: Teoria da Educação II Código: Tipo: Nuclear Nível 1 Ano 2º Semestre 2 Créditos 6=150 horas (80 horas de contacto e 70 de estudo) 1. Competências Demonstrar uma visão critica ao processo de educação tradicional em Moçambique Integrar diferentes instituições numa rede colaborativa com vista ao desenvolvimento integral do educando Utilizar métodos educativos adequados a acção educativa e as particularidades individuais dos educandos 2. Objectivos f) Identificar as instituições do processo educativo e o modo como elas exercem as influências educativas sobre os educandos; g) Discutir sobre a problemática da educação tradicional no contexto moçambicano, no que concerne às suas virtudes, falhas e as estratégias para dirimir estas falhas. h) Explicar a essência, as regularidades, as etapas, a complexidade do processo educativo i) Valorizar a unidade entre o social, o pedagógico e o psicológico na realização do processo educativo j) Transformar normas e valores em objectivos educacionais. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 154 DE 329

155 3. Plano temático Horas lectivas Conteúdo De contacto De estudo Educação Tradicional em Moçambique Características da educação tradicional em Mocambique Vantagens (Aspectos positivos) e desvantagens (aspectos negativos); Educação tradicional em Moçambique hoje: necessária ou desnecessária? Processo Educativo A essência do processo educativo; A unidade entre o social, o psicológico e o pedagógico no processo educativo; A complexidade do processo educativo; 2 As regularidades do processo educativo; As fases/etapas do processo educativo; O papel das actividades e relações no processo educativo; A avaliação do processo educativo. A indisciplina na escola e na sala de aula Causas de indisciplina na sala de aula 3 Tipologia da indisciplina na escola 8 7 Trabalho pedagógico do professor e do director de turma face a indisciplina dos alunos Instituições Educativas A família; Escola; 4 Creches/Jardim Infantil; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 155 DE 329

156 5 Grupos de coetâneos/círculos de interesse; Meios de Comunicação social; Instituições Religiosas. Princípios Educativos Princípios a tomar em conta na realização do processo educativo Os Métodos Educativos Métodos de formação da consciência social; Métodos de formação do comportamento social; Métodos de formação de estimulação do educando; Métodos de auto-educação. Normas, Valores e Objectivos Educacionais Conceitualização e diferenciação entre normas, valores e objectivos na educação; A educação de valores na escola: i) Relacao entre educacao e valores, ii) Importância da Comunicacaao na educacao e formacao em valores, iii) As instituicoes socializadoras na educacaao de valores Objectivos da Educação em Moçambique (Lei 6/92 e seu reflexo nos diferentes programas de ensino do SNE) A realização do acesso complexo da educação (educação moral; educação intelectual; educação cívica; educação política e ideológica; educação ambiental; educação sexual; educação religiosa, etc.) PRÁTICA E OBSERVAÇÃO EDUCATIVA Observação de actividades educativas e aproveitamento pedagógico das potencialidades 10 8 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 156 DE 329

157 educativas destas actividades; Realização simulada do processo educativo Sub-total Total Métodos de Ensino-aprendizagem Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões, estudos de casos concretos, simulação de actividades educativas, o ensinoaprendizagem da Teoria da Educação (TE) consistirá fundamentalmente na participação dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com o intuito de assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área científica. A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência bibliográfica existente. 6. Avaliação A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este processo cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque especial para o contexto moçambicano, baseados em exemplos concretos. Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar seminários e protocolos de observação das práticas educativas (individuais e em grupo) com os seus respectivos comentários críticos, para além de testes escritos e exame final Lingua de Ensino Português UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 157 DE 329

158 8. Bibliografia BERGE, A. A Educação Sexual da Criança; Lisboa, Morães Editores, BREUSE, Edouard. A educação nas escolas mistas, Lisboa, Livros Horizonte, 1972 CABANAS, José Maria. Teoria da Educacao: Concepcao antinómica da educacao, Porto, Edicoes ASA, 2002 CIPIRE. Educação Tradicional em Moçambique, Maputo, sd. IPFLING-HEINZ. Vocabulário Fundamental de Pedagogia, Lisboa, Edições 70, LOBROT, Michel. A Animação não-directiva de grupos, Lisboa, Morães editores, FREIRE Paulo. A Pedagogia do Oprimido, Brasil, sd. LIBÂNEO, J.C. Didática, S. Paulo, Cortez, LOBROT, Michel. Teoria de la Educación, Madrid, LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia, Buenos Aires, Losada, LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia Social e Política, S. Paulo, MUSGRAVE, P. Sociologia da Educação, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, NÉRICI, Imídio. Educação e Ensino, São Paulo, Editora Cortez, ROGER, Karl. Terapia Centrada no Cliente, Porto, Porto Editora, ROGER, Karl. Grupos de Encontro, Porto, Porto Editora, SNYDER, G. Para onde vão as Pedagogias não-directivas? R. Janeiro, Morães editores, Docentes Prof. Doutor Daniel Nivagara Dr. Orlando Chemane Dr. Élio Martins Mudender UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 158 DE 329

159 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina: Necessidades Educativas Especiais Código: Tipo: Nuclear Nível: 1: Ano: 2º Semestre: 2 Créditos 6 e Horas: 150 (80 de Contacto e 70 de Estudo) 1. INTRODUÇÃO A educação é um direito de todo o cidadão consagrado pelas Nações Unidas na Declaração Universal dos direitos do Homem de 1948; o mesmo foi renovado pela comunidade internacional da Conferência Mundial sobre Educação para Todos de 1990 em Jontien e pela UNESCO na conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade de 1994 em Salamanca. Nestes eventos ficou claro o direito de todos estudar juntos, independentemente, de suas particularidades individuais. Moçambique adoptou em 1998 a política da educação inclusiva. A educação tornou-se mais diferenciada, mais inclusiva e mais respeitadora das diferenças individuais. Estes desafios requerem escolas cada vez mais preparadas para responderem a um contínuo de necessidades de seus alunos, professores capazes de elaborar adequados diagnósticos psicopedagógicos e uma intervenção para garantir a educação de todos e de cada um dos alunos, independentes de suas necessidades. Exige-se no contexto de inclusão das crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais uma intervenção UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 159 DE 329

160 consistente e sistemática junto das Escolas e da comunidade onde estas se inserem. 2. Competências a. Entender os conceitos que norteiam Necessidades Educativas Especiais e Educação Especial; b. Conhecer a evolução histórica do atendimento de indivíduos portadores de deficiências e/ou de necessidades especiais; c. Admitir e assumir mudanças de atitude em relação às necessidades educativas especiais; d. Diagnosticar necessidades educativas especiais e necessidades especias. 3. Objectivos a. Potenciar o respeito a individualidade e o reconhecimento da diferença como valor humano inquestionavel; b. Desenvolver a atitude consciente ante a necessidade de uma sólida preparação profissional que permita uma prática educativa de qualidade conseguindo potenciar o desenvolvimento máximo de cada uma das crianças; c. Identificar as necessidades educativas especiais dos alunos no contexto escolar; d. Desenvolver acções psicoterapeuticas e educativas a partir do conhecimento e respeito das caracteristicas de cada criança, de suas potencialidades e necessidades, a fim de atingir o desenvolvimento integral e harmonioso de todos e cada uma das crianças; e. Identificar as tipologias de impedimentos e a sua orientação em situação de sala de aula; f. Classificar as tipologias de impedimentos; g. Conhecer a diferença entre Educação Especial e Necessidades Educativas Especiais; h. Conhecer os marcos históricos da evolução da educação especial no mundo. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 160 DE 329

161 4. Conteúdos (Plano temático) Tema 01 Breve Resenha Histórica da Educação Especial. Horas de Contacto Horas de Estudo As mudanças na última decada do século XX: A integração educacional; Da educação especial à educação inclusiva; Conceitos básicos: Diversidade, Difrença e Desigualdade; Da pedagogia dos defeitos à pedagogia das potencialidades; As necessidades educativas especiais. 02 O diagnóstico psicopegagógico Diagnóstico. Conceito psicopedagógico. Principios e funções; Técnicas para a colecta de dados. Processamento da informção; Caracterização psicopedagógica. Determinação de potencialidades e necessidades; Implicações práticas: nas dosificações, metodologia e organização. 03 As necessidades Educativas Especiais na Linguagem conceito, sinais de alerta, causas e classificação; Alterações mais frequentes no desenvolvimento da linguagem; Retardo oral. Alterações da voz, disfonia, Cuidados a ter com a voz; Alterações da fala. Dislalia e disfemia. Causas, formas de manifestação, identificação e intervenção no contexto escolar; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 161 DE 329

162 Linguagem escrita. Dificuldades mais frequentes (dislexia e disgrafia). 04 Os alunos com NEE comportamentais conceito, sinais de alerta, causas e classificação; As disficuldades de conduta/relação/comportamento; Particularidades; Atenção às NEE comportamentais no contexto familiar e comunitário; Atenção às NEE comportamentais no contexto escolar. 05 Os alunos com NEE intelectuais Os alunos com atraso no desenvolvimento mental; Conceito, Sinais de alerta, Causas e Classificação; Particularidades da atenção aos alunos com NEE intelectuais na escola especial e na escola inclusiva; Os alunos superdotados e talentosos; Particularidades do Aluno com NEE Intelectuais Atenção diferenciada a estes alunos nos diferentes contextos (escola, familia e comunidade). 06 As Necessidades Educativas Especiais Sensoriais (auditivas e visuais) Os alunos com NEE visuais Conceito. Causas. Classificação. Sinais de alerta. Particularidades do atendimento aos alunos com NEE visuais na escola especial e na escola Inclusiva Os alunos com NEE auditivas UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 162 DE 329

163 Conceito. Causas. Classificação. Sinais de alerta. Particularidades do atendimento aos alunos com NEE visuais na escola especial ena escola inclusiva. 07 As necessidades Educativas Especiais Motrizes. Conceito. Causas. Sinais de alerta. Particularidade destes alunos. A educação destes alunos na escola inclusiva Sub-Total Total Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem A materialização do programa será feita a partir da realização de conferencias ministradas pelo docente, seminários e trabalhos individuais. Estes últimos complementarão os conteúdos teóricos. Por meio de pesquisas realizadas durante as práticas pedagógicas os estudantes aplicarão os conhecimentos adquiridos na sala de aula e procurarão novos. Com esta metodologia possibilita-se a flexibilidade no cumprimento do programa que possui um número limitado de horas, e o estudante terá a possibilidade de aprofundarna realidade existente para identificar problemas e propor solução a assim ir construindo a sua própria competencia didáctica. 6. Meios de ensino-aprendizagem Como meios de ensino-aprendizagem desta disciplina apontam-se: bibliografias e documentos, quadro, giz, meios informáticos, recursos didácticos especiais. 7. Avaliação Os estudantes serão avaliados a partir de testes, perguntas orais, seminários e um exame de acordo com o regulamento de avaliação. 8. Realizarão uma tarefa investigativa em três etapas. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 163 DE 329

164 a. Etapa: Identificação de uma criança com NEEa partir do diagnóstico psicopedagógico integral. Determinar as potencialidades e necessidades da criança no contexto institucional e familiar. Entregarão em grupos de 3 alunos o relatório final e constituirá o primeiro teste parcial. b. Etapa: elaboração de um estratégia psicopedagógica que contribua ao desenvolvimento untegral do caso em estudo. c. Etapa: Resultados parciais do desenvolvimento de algumas acções de intervenção psicopedagógica contidas na estratégia. O relatório constituirá o segundo teste parcial. 9. Língua de ensino Português 10. Bibliografia AKUDOVICH, S, CRUZ, C. El Proceso de Diagnóstico de la Zona de Desarrollo de los Alumnos con Retraso Mental. Congresso Provincial Pedagogia, Pinar del Rio AMARAL, M, Et all. Uma Gramática da Lingua Gestual Portuguesa; Colecção Universitária; Série Linguistica; Porto BAUTISTA, R, et all. Necessidades Educativas Especiais. 2ªed. Colecção Saber Mais, COLL, C, et all. Desenvolvimento Psicológico e Educação, Necessidades Especiais e Aprendizagem Escolar. Vol 3, Arter Médicas, Porto Alegre, CORREIA, L, CABRAL.M. Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Classes Regulares. Porto Editora, Porto DSM-IV Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. De Dayse Batista. 4ª.ed. Porto Alegre, Artes Médicas FONSECA, Victor da. Educação Especial, Programa de Estimulação Precoce, Uma Introdução as Ideias de Feuerstein, 2ªed, Artmed Editora, Porto Alegre KIRK, Samuel & GALLAGHER, James. Educação da criança excepcional. São Paulo: Martins Fontes, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 164 DE 329

165 NIELSEN, Lee Brattland. Necessidades Educativas Na Sala de Aulas. Um Guia para Professores, vol. 3, Colecção Educação Especial, Porto Editora, Porto OMOTE, S. A integração do Deficiente: Um Ppseudo-Problema Científico. Temas em Psicologia, 2, s/l, SPRINTHALL & SPRINTHALL. Psicologia Educacional, Uma Abordagem Desenvolvimentista, Mc Graw-Hill, Portugal, UNESCO. Declaração de Salamanca, acesso e qualidade. Espanha, Docentes Meste Ali Cossing Mestre Lúcia Suzete Simbine Ana Zeca Nhamavure UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 165 DE 329

166 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Avaliação da Qualidade em Educação Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano - 2º Semestre 2 Créditos 6Horas 150 (80 de contacto+ 70 de estudo) 1. Competências Questionar a qualidade da educação em contextos escolares concretos; Reflectir criticamente sobre a qualidade da educação e seus determinantes; Cooperar para a melhoria da qualidade na escola e contexto de trabalho no sector educacional. 2. Objectivos gerais Compreender a dinâmica da avaliação da qualidade da educação; Adequar a avaliação da qualidade aos contextos escolares e de cada país; Interpretar o significado de qualidade da educação; Desenvolver atitudes de avaliação da qualidade da educação; Utilizar correctamente os indicadores de avaliação da qualidade da educação; Fundamentar a contribuição de cada factor para a qualidade da educação; Explicar a importância do trabalho de equipa na avaliação da qualidade. 3. Pré-requisitos Nenhuns 4. Conteúdos do plano temático Tema Horas Contacto Estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 166 DE 329

167 PARTE TEÓRICA 01 Avaliação e qualidade: dois processos em educação Significado da avaliação numa perspectiva ampla Educação como resposta às necessidades sociais e missão da escola: as suas finalidades e a questão de expectativas Qualidade em questão: leituras convergentes e/ou divergentes 02 Avaliação da qualidade em educação Juízo crítico sobre a missão da escola: constrangimentos e problemas Avaliação fragmentada e/ou dialéctica: a questão da área-qualidade 03 Avaliação da qualidade: processo dinâmico e ecosistémico Avaliação das dimensões - nível de ensino, programas, currículo, organização e as condições da organização escolar Avaliação do envolvimento dos actores: indivíduos, subsistemas, instituição, organização dos grupos/equipas Avaliação das atitudes e comportamentos criativos na promoção de qualidade de educação Avaliação dos factores/processos na promoção da qualidade de educação: serviços pedagógicos, administrativos, técnicos 04 PARTE PRÁTICA Avaliação da qualidade de educação numa unidade escolar alguns indicadores Desenho de instrumentos de avaliação de qualidade (em grupos de trabalho): análise de casos Apresentação de resultados em seminários Sub-total Total Métodos de ensino-aprendizagem Conferências/aulas expositivas dialogadas; Seminários; Estudos de caso. 6. Avaliação Portfolio; Trabalhos escritos individuais: relatórios de análise de casos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 167 DE 329

168 Participação na aula/debates 7. Língua de ensino Português 8. Bibliografia BANDIOLI, A. Certificar, monitorar, promover a qualidade das redes para a infância: tarefas responsabilidades dos órgãos locais e das estruturas educativas - In: BANDIOLI, A (Org.). O projeto pedagógico da creche e sua avaliação: a qualidade negociada, Campinas, SP, Autores Associados, BUCKMAN, P. Introdução do organizador In: BUCKMAN, P. (Org.) Educação sem escolas, Rio de Janeiro, Livraria Eldorado Tijuca Ltda, Coleção Meta, CARRON, G. e CHÂU, T. N. A qualidade das escolas primárias em diferentes contextos de desenvolvimento, Maputo, UDEBA, CRUZ, C. V. / CARVALHO, O. Qualidade: uma filosofia de gestão, 3. Ed., Lisboa, Texto Editora, ENGUITA, M. F. O discurso da qualidade e a qualidade do discurso - In: GENTILI, P. A. A./ Silva, T. T. (Org.) Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões críticas, 11. Ed., Rio de Janeiro, Petrópolis/Vozes, GENTILI, P. A. A. O discurso da qualidade como retórica conservadora no campo educacional - In: GENTILI, P. A. A./ Silva, T. T. (Org.) Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões críticas, 11. Ed.,. Rio de Janeiro, Petrópolis/Vozes, HARGREAVES, A. Os professores em tempo de mudança: o trabalho e a cultura dos professores na idade pós-moderna, Lisboa, Mc Graw-Hill de Portugal, KOSIK, K. Dialética do concreto, 2. Ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, LOPES, A. D. H. Fronteiras da lição, Lisboa, Instituto Piaget, Col. Horizontes Pedagógicos, MARTINS, E. C. A. A aposta numa escola de qualidade, acesso: UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 168 DE 329

169 MEZEMO, J. C. Educação e qualidade total: a escola volta às aulas, Rio de Janeiro, Petrópolis/Vozes, NIQUICE, A. F. Formação de professores primários construção do currículo, Maputo, Textos Editores, Col. Educação Hoje, O.C.D.E. As escolas e a qualidade, Rio Tinto, Edições ASA/Clube do Professor, PETERSON, W. A. A arte do pensamento criativo, São Paulo, Editora Nova Cultural Ltda, RAMOS, C. Pedagogia da qualidade total, Rio de Janeiro, Qualitymark Editora, SIRAJ-BLATCHFORD, I. manual de desenvolvimento curricular para a educação de infância, Lisboa, Texto Editores, Docentes Prof. Dr Adriano Niquice Prof. Dr Daniel Nivagara Prof. Dr Delfim Mombe UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 169 DE 329

170 Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia Departamento de Ciências de Educação 1. Disciplina História das Ideias Políticas 2. Código - Tipo Complementar 3. Nível 1 Ano - 1º 4. Semestre 2 Créditos 4Horas 100 (48 de contacto+ 52 de estudo) 5. Introdução Fala-se muito hoje sobre a "morte da política", a perda de força das idéias (e ideologias) correspondente ao fenômeno da globalização, bastante acelerado após o desmoronamento do "mundo comunista". A política, esvaziada de seu conteúdo, impotente e desacreditada, não orienta mais a conduta, não apaixona, não propõem ideais. A taxa de abstenção dos eleitores em Moçambique onde o voto não é obrigatório retrata esse desinteresse. O desconhecimento e o desinteresse em relação aos programas propostos pelos candidatos a vários níveis dos poderes legislativo e executivo em proveito dos efeitos imagéticos dos meios de comunicação são também um claro índice do "desaparecimento" e "enfraquecimento" da política. No entanto, a esse desinteresse corresponde também uma certeza que se tornou lugar comum: a de que a forma de governo democrático é a melhor, a mais adequada a dar respostas às várias parcelas da população. Perduram, entretanto, questões desafiantes para as concepções democráticas fundadas na noção de direito universal e abstrato, com destaque especial para o problema das minorias étnicas e culturais. Como é possível conciliar essas duas afirmações: a morte da política e o elogio a uma das formas da política, a despeito das difíceis questões que enfrenta? Teremos nós um entendimento equivocado do que seja a Política, alimentando através dessa má compreensão e expectativas do que é a política, em sua forma atual? UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 170 DE 329

171 O objetivo das nossas aulas será o de mapear as matrizes do pensamento político no tempo com a finalidade de compreender em que bases o exercício do poder político se estruturou nos séculos XVII e XVIII sobre a base do contrato social e das leis escritas, foi confirmado, questionado e confrontado a outras idéias e posições políticas no século XIX, dando lugar às polarizações ideológicas que marcaram profundamente a primeira metade do século XX. Para tanto, será programada a leitura de alguns autores clássicos e fundamentais para as diversas vertentes de pensamento político e social. 2. Objectivos k) Sistematizar de modo claro as principais doutrinas que marcaram o desenvolvimento do pensamento político na contemporaniedade. l) Compreender o devir político das sociedades:o Estado-Sociedade; O Estado Gerente, a Nação Estado, o Estado Cientistas. m) Sistematizar a análise de questões do totalitarismo, da história, do poder e do próprio Estado. 3. Plano temático Horas lectivas De De Ord Conteúdo contacto estudo O Estado Nação As Revoluções Americana e Francesa: Doutrinários, Partidários e Adversários; Significação da revolução na América do Norte; a Revolução na França; A nação contra a Itália; A nação pátria: A vontade do povo como fundamento da República; A República como unidade do povo e administração do território; Aspectos dos juizos contemporâneos sobre a Revolução na França. O Nacionalismo na Europa UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 171 DE 329

172 Uma metafísica da Nação; O nacionalismo e a função da história; do Nacionalismo filantrópico á ideologia conservadora da nação; As doutrinas da expansão nacional e o imperialismo. O liberalismo Político: Benjamim Constant O liberalismo contra a democracia; Alexis de Tocqueville: a democracia liberal. O Estado Sociedade A ciencia como instrumento e a Natureza como modelo da ordem social; As metamorfoses do utilitarismo; o espírito positivo: A ciência da sociedade como instrumento e garantia do progresso na ordem; A dogmática evolucionista: O sistema de Herbert Spencer. O Estado Sociedade O marxismo de Marx e Engeles: Da crítica do Estado Burguês a definição do ponto de vista materialista; Dos Centros de correspondencia comunista a crítica da economia política; A crítica da economia Política: o capital como fundamento da sociedade burguesa; Do manifesto comunista a fundação e a posterior dissolução da associação internacional dos trabalhadores. O Estado Sociedade Os socialistas utópicos: Socialismo e utopia; A sociedade fora do estado: do Max Stirner ao Anarcossindicalismo; O Individualismo e os paradoxos do nilismo: de Max Stirner a Netchaiev; A capacidade política das classes UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 172 DE 329

173 operária; Do Anarquismo libertário de Bakunim ao Anarcossindicalismo O Estado Gerente A ideia de Gerencia; Do Humanismo ao estado de direito; a inspiração cristã; O humanismo republicano; O socialismo humanista. O Pluralismo: hesitaçõe cristas; o Democratismo poliárquico; O socialismo pluralista; O Reformismo: Da caridade á prevenção do risco social; Rumo ao controle social; sobre o fim das ideologias. O Estado Nação Os impérios; o imperialismo; o colonialismo; O social internacionalismo: Marx e a Nação; A segunda internacional e a superestimação da questão social; A terceira internacional: A superestimação da questão política; As novas nações: A identidade; a identidade perdida: a alienação; a unidade reencontrada: as solidariedades; A indentidade nova: a idissiocrasia socialista. A luta armada: o principio-violência; a Guerra popular; O Foquismo; O povo: a primasia da ideologia; Populismo O Religioso: Do Judaismo ao Sionismo; do Islão ao Islamismo; O Estado Cientista Uma ciência da Sociedade: ciência e sociedade; Durkheim ou a explicação social; Marx Weber ou a necessidade do sagrado; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 173 DE 329

174 Vilfredo Pareto ou a Propaganda pelo facto; Eric Weil ou a política razão; A ciência como força social: A organização do trabalho; a irrestível ascesão dos gerentes onde você trabalha A ideologia tecnoburocrática. Os juristas, o direito e o estado-cientista; As teorias do estado-cientista Sub-total Total Métodos de Ensino-aprendizagem Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões sobre as diersas ideias políticas na contemporaniedade. O ensino aprendizagem da unidade curricular História das Ideias Políticas (HIP) consistirá fundamentalmente na participação dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com o intuito de assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área científica. A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência bibliográfica existente. 5. Avaliação A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este processo cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque especial para os textos fornecidos, baseados em exemplos concretos. Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar seminários e fichas de leitura (individuais e em grupo) com os seus respectivos comentários críticos, para além de testes escritos e exame final. 7. Lingua de Ensino Português UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 174 DE 329

175 8. Bibliografia CHANTELET, François, et all. História das Ideias Políticas, Zahar editora, 2ª edição, MASCARO Alysson, L. O estado e a forma política, editoraboitempo, RODRIGUES, Marta, A. Polítcas Públicas, publifolha, Docentes Mestre Benedito Sapane Prof. Doutor Daniel Nivagara Ana Zeca Nhamavure. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 175 DE 329

176 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina: História de Educação I Código da disciplina: Tipo: Nuclear Nível: 1 Ano: 3º Semestre: 1º Créditos: 4=100 horas (48 de contacto e 52 de estudo) Nivel-3º Ano-Iº Semestre-Tipo Major; carga horária horas total horas 100: de contacto horas(48) e de estudo independente horas(52) 1. Competências a) Saber procurar, recolher e analisar criticamente informações sobre os diferentes fenómenos de educação nas diferentes épocas históricas no que diz respeito a ideais, teorias práticas ao longo da história da Humanidade o mais próximo possível das fontes e confronta-las com análise crítica posteriormente elaborada; b) Contextualizar e caracterizar as directrizes que orientam e circunscrevem a política, o sistema e educacional no presente e no passado, e saber prever o futuro da educação em Moçambique e no Mundo. 2. Objectivos c) Contextualizar as ideais, conteúdos, teorias e práticas da educação na época e no lugar; d) Comparar fenómenos da educação social ao longo dos tempos e lugares, especialmente nas idades primitiva, antiguidade clássica (Egipto, Grécia, Roma, Idade Média até à Idade Medieval); e) Caracterizar diferentes ideais políticas na formação do homem ideal em cada sociedade. f) Interpretar a evolução do pensamento da educação das sociedades do passado; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 176 DE 329

177 g) Desenvolver competência crítica para intervir adequadamente como professor, praticando o distanciamento aberto e comprometido e estimulando o confronto de perspectivas em torno de problemas da história da educação. Conteúdo Horas de Horas de Estudo Contacto 20 Objectivos e significado de da História primitiva do ser humano na sua essência como animal racional, motivo esse que o fez progredir. 15 Educação no estágio primitivo, no Egipto, na China e no Médio Oriente. A cientificidade, burocracia, belicismo, esclavagismo 10 5 da sociedade grega. A polis e a formação do cidadão Os pensadores romanos como construtores do sistema 5 5 de educação romana Novas transformações sociaisnos campos: político, científico e sociais. 4 3 Ideólogos das transformações: Descartes, kant e Locke 4 4 Total 100 Docente: Armando Meque Mudiue, Orlando Chemane e Benedito Sapane UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 177 DE 329

178 Faculdade de Ciências Naturais e Matemática DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Campus de Lhanguene, C. Postal: 4040, Av. de Moçambique, km 1, Maputo, Tel: , Fax: Disciplina - Estatística Aplicada à Educação Código - Tipo - Nuclear Nível 1 Ano - 3º Semestre 1º Créditos 4 = 100 horas (48h de contacto + 52h de estudo) 1. Competências Compreender a estatística e assim através dela produzir resultados nos diversos campos da atividade humana, orientando-se pela análise de dados e pela metodologia estatística. Desenvolver o conhecimento do estudante sobre uma população a partir de uma amostra, pois a estatística é um conjunto de métodos adequados para a colecta, exploração e descrição e para a interpretação de conjuntos de dados numéricos. 2. Objectivos gerais Desenvolver o conhecimento do estudante/pesquisador sobre uma população a partir de uma amostra para a colecta, descrição e interpretação de conjuntos de dados numéricos. Explorar e representar dados com o intuito de identificar padrões. Recolher, organizar, sumarizar e interpretar dados referentes a diversas variáveis através de tabelas de distribuição de frequências, representação gráfica e medidas estatísticas. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 178 DE 329

179 Desenvolver capacidades de trabalhar em equipas realizando pesquisas de opinião que envolvam definição da amostra, elaboração de questionário, processamento, análise de dados e elaboração de relatórios sobre os resultados. 3. Conteúdos (plano Temático) Temas Conteúdos Horas de contacto Horas de estudo Introdução à Estatística: - Conceitos básicos. - Divisão da Estatística. 3 5 Estatística Descritiva: - Tabela de frequência para dados simples e para dados 6 5 agrupados em classes. Gráficos estatísticos 3 5 Medidas estatísticas: - Medidas de tendência central Medidas de localização Medidas de dispersão 6 6 Medidas de associação entre duas variáveis. - Correlação linear simples - Diagrama de dispersão Coeficiente de correlação linear de Person Regressão linear simples 6 5 SubTotal Total Disciplina(s) Precedente(s) : Não aplicável 5. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem Os conteúdos devem ser abordados a partir de situações problemáticas. Os problemas e os exercícios devem ser elaborados a partir de situações concretas utilizando sempre que possível dados de condizem com a realidade. Assim serão utilizados como material didáctico as diferentes informações estatísticas relacionadas com a situação natural, política, social e económica de Moçambique. As aulas serão organizadas em teóricas e práticas, sendo estas últimas viradas UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 179 DE 329

180 para a discussão de exercícios e trabalhos sejam individuais ou em grupos. O uso de pacotes informáticos e a realização de trabalhos práticos (estudos de casos) será também uma das metodologias usadas na disciplina 6. Meios de ensino específicos Calculada científica Computador Inquéritos aplicados em estudos e respectivas bases de dados 5. Avaliação A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos. Ao longo do semestre realizar-se-ão 2 testes escritos para a avaliação das horas de contacto e 3 trabalhos para a avaliação das horas de estudo independente. A nota média semestral resultará da média aritmética das avaliações dadas (60%MHC + 40%MHEI). As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento Académico da UP. 6. Bibliografia Básica MURETEIRA, B. et all, Introdução à Estatística, 2ª Edição, Mc Graw-Hill, SAMPAIO, E. et al, Exercícios de Estatística Descritiva para Ciências Sociais, Edições Sílabo, Lisboa, SILVESTRE, A. L., Análise de dados e Estatística Descritiva, Editora Escolar, Lisboa, Docentes Esta disciplina será leccionada por docentes do Departamento de Matemática. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 180 DE 329

181 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Sociologia da Educação Código - Tipo Complementar Nível 1 Ano 3º Semestre 1º estudo) Créditos 4 = 100 horas (48 de contacto + 52 de 1. Competências a. desenvolve reflexões sobre os problemas educacionais ao longo da história da sociologia da educação; b. aplica as teorias sociológicas na análise dos problemas educacionais; c. aprofunda os problemas actuais da sociologia da educação. 2. Objectivos Gerais a. construir conhecimentos de uma visão sociológica sobre a educação escolar; b. aprofundar o conhecimento do mapa das teorias sociológicas; c. perceber as relações entre grupos e classes sociais, d. fornecer elementos que predisponham a uma análise da interacção pedagógica; e. observar as tendências dos sistemas educativos contemporâneos por forma a perceber os contornos do ensino no futuro. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 181 DE 329

182 3. Pré-requisito Nenhum 4. Conteúdos (Plano Temático) Nº Tema Sociologia Geral: Questões introdutórias 1 A Génese da sociologia: Contextos histórico, político e científico Contribuições sociológicas de Comte, Marx, Durkheim, Weber, Parsons e Goffman Os conceitos fundamentais: socialização, papel social, grupo, classe Sociologia da Educação: Principais teorias 2 sociológicas da educação Funcionalismo em educação: Elementos teóricos em Durkheim e Parsons Marxismo em educação: Elementos teóricos em Gramsci, Bourdieu, Bowles e Herbert Gintis Teoria de correspondencia directa: Escola Americana e Escola Francesa Teoria de Interação Teorias sociológicas e a problemática do fracasso escolar A Construção Histórico-Social do Sistema Educativo 3 Moçambicano Análise sociológica da política de ensino em contexto nacional O curriculo escolar no SNE, conflitualidade e valorização diferencial de algumas das suas componentes (conh. Científicos, saberes manuais e artísticos) 4 O Sistema Educativo na Estrutura de Desigualdades e Dinâmicas Sociais A escolarização como processo de socialização e construção de identidades As clivagens espacio-regionais do acesso e sucesso escolares O sucesso pós-escolar e as dinâmicas de transição ao trabalho 5 O Processo Educativo: Actores e interacção escolar curriculos, avaliações A interacção no espaço escolar e suas Horas de contacto Horas de estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 182 DE 329

183 representações Os curriculos escolares As avaliações na escola de massas Sub-Total Total Métodos de ensino-aprendizagem Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos: Conferências; Seminarios; Consultas. 6. Avaliação A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos e a organização dos seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento Académico da UP. 7. Língua de ensino Português 9. Bibliografia APPLE, Michael W. Os professores e o currriculo: abordagens sociológicas. Lisboa Educa, ARAUJO, HELENA C. Precocidade e retórica na construção da escola de massa em Portugal, in Educação, Sociedade & Culturas, sd. BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-claude. A Reprodução- elementos para uma teoria do sistema de ensino, Lisboa, Editorial Veja, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 183 DE 329

184 CHERKAOUI, Mohamed. Sociologia da Educação. Lisboa, Publ. Europa- América, Colecção Saber, COLLEGE DE FRANCE/PIERRE BOURDIEU. Propostas para o ensino do futuro, in Cadernos de C.S. Porto, CORREIA, José Alberto. Para uma teoria crítica em educação. Contributos para uma recientificação do campo educativo. Porto, Porto Editora, ESTRELA, Albano; NOVOA, António (org). Avaliações em educação: Novas perspectivas, Lisboa, Educa, GRÁCIO, Sergio. Dinâmicas da escolarização e as oportunidades individuais, Lisboa, Educa, HARGREAVES, Andy. Os professores em tempos de mudança. O trabalho e a cultura dos professores na idade pós-moderna, Lisboa, McGraw-Hill, MOREIRA, António F. Barbosa (org). Curriculo: políticas e práticas, Campinus, Papirus, MORROW, Raymond A; TORRES, Carlos A. Teoria Social e educação. Uma crítica das teorias da Reprodução Social e Cultural, Porto, Afrontamento, PERRENOUD, Philippe. O ofício de aluno e o sentido do trabalho escolar, Porto, Porto Editora, PINTO, Conceição Alves. Sociologia da escola, Lisboa, McGraw-Hiill, PINTO, José Madureira. Escolarização, relação com o trabalho e práticas sociais, in STOER, Stephen (org), Educação Ciências Sociais e Realidade Portuguesa,Porto,Afrontamento, Docente Prof. Dr. Jose Manuel Flores Mestre Eduardo Humbane Mestre Elio Martins Mudender UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 184 DE 329

185 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico Plano Temático Disciplina: Educação Comparada Tipo: Nuclear Código da disciplina: EC Nível: 1 Ano: 3º Créditos: 5=125 (80H Contacto+45H Estudo) Semestre:1º 1. Competência saber procurar, recolher e analisar criticamente informação sobre os diferentes sistemas de educação o mais próximo possível das fontes e confrontá-la com análises críticas posteriormente elaboradas; contextualizar e caracterizar as directrizes que orientam e circunscrevem a política, o sistema e a administração da educação, no passado e no presente, em Moçambique, em países de língua oficial portuguesa; 2.Objectivos A disciplina de História e Teoria da Educação propõe-se contribuir para que o aluno-futuro-professor seja capaz de: contextualizar os dados de educação na sua época e lugar; comparar dados de educação ao longo dos tempos e lugares, especialmente na SADC, Europa e países de língua portuguesa; caracterizar diferentes teorias e modelos na evolução do pensamento pedagógico; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 185 DE 329

186 interpretar a evolução dos sistemas educativos; compreender a evolução do sistema educativo moçambicanos nos valores e ideias, fins e objectivos, currículos e programas, processos e modelos, métodos e técnicas, estrutura e organização, instituições e agentes educativos; acompanhar a evolução da educação; desenvolver competência crítica para intervir adequadamente como professor, praticando o distanciamento aberto e comprometido e estimulando o confronto de perspectivas em torno dos problemas pedagógicos. 3.Pre-requisitos Sem precedências 4.Plano Temático Temas Horas de Horas de Contacto Estudo 1 O sistema educativo medieval: Os principais sistemas de educação moderna: Educação No Século XIX: reformas educativas e 5 8 institucionalização dos sistemas educativos nacionais. 4 Educação No Século XX (de 1901 A 1945): Educação No Século XX (de 1946 A 2000): Valores na educação - confessional, neutra e pluralista: uma perspectiva histórica; a situação dos valores em sistemas educativos africanos ( SADC); coordenadas teóricas; posição de organismos internacionais; Os sistemas educativos dos países falantes da língua 5 8 portuguesa UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 186 DE 329

187 Sistema educativo moçambicano, rede escolar e 5 8 organização curricular: perspectivas para o futuro da educação. ( planos estratégicos) 8 9 Os sistemas educativos dos países desenvolvidos (G8) Aulas de Avaliação 6 4 TOTAL Metodologias Em termos gerais, pretende-se que, ao posicionamento metodológico mais expositivo inerente às aulas teóricas, se desenvolva, em contrapartida, nas aulas teórico-práticas, uma metodologia activa, que fomente a criatividade e a participação dos alunos no desenvolvimento das diversas actividades, de acordo com os pressupostos clássicos das metodologias de projecto. Procurar-se-á ter sempre presente, não só na concepção do programa mas também na sua operacionalização, a articulação consistente e adequada entre as aulas teóricas e as teórico-práticas. Aulas teórico-práticas ( seminários ) Para além de outras actividades pontuais a realizar, proceder-seá fundamentalmente ao desenvolvimento (identificação, tratamento, discussão, apresentação) de determinadas temáticas (com relevância no âmbito dos conteúdos programáticos da disciplina) a serem realizadas preferencialmente sob a forma de trabalhos de grupo (valorizando-se, assim, a participação responsável no trabalho em equipa). 6. Avaliação A avaliação no âmbito desta disciplina é mista: envolve um momento de avaliação a realizar durante o período lectivo, isto é avaliação continua UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 187 DE 329

188 (seminários,ou outra actividade individual ou em grupo, apresentada, discutida e entregue, no âmbito das aulas teórico-práticas, com um peso de 75%) e um momento de avaliação a realizar durante a época de exames (teste, com um peso de 25%). 7. Lingua de ensino Língua portuguesa 8. Bibliografia: ABBAGNANO, Nicola e VISALBERGHI, Aldo. Linee di storia della pedagogia. Torino: Paravia. / História da pedagogia. Horizonte. Lisboa: 1981 CABANAS, J. M. QUINTANA. Teoria de la educación.: Dykinson. Madrid 1988 CARVALHO, A. D.. Epistemologia das ciências da educação. Afrontamento. Porto: 1988 DELORS, Jacques e outros Educação: um tesouro a descobrir.: Unesco / Rio Tinto: ASA, Paris DIAS, José RIBEIRO. Filosofia da educação. Rev. Port. Filosofia, vol.49, 1-2, p ESTRELA, Albano Pedagogia, ciência da educação? Porto Editora ESTRELA, Maria Teresa Profissionalismo docente e deontologia. Colóquio Educação e Sociedade, nº4, p FULLAT, Octavi. Filosofias de la educación. Barcelona: CEAC HUBERT, R. História da pedagogia. S.Paulo: CEN, 1976 MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação da antiguidade aos nossos dias. S. Paulo: Cortez, MARQUES, Ramiro. A arte de ensinar: dos clássicos aos modelos pedagógicos contemporâneos. Lisboa: Plâtano MARQUES, Ramiro. Modelos pedagógicos actuais. Lisboa: Plâtano MASOTA, F.A. Filosofia de la educación hoy. Madrid: Dykinson UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 188 DE 329

189 MEIRELES-COELHO, Carlos. Educação moderna: cronologia e documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica.) 2000 MEIRELES-COELHO, Carlos. Educação no século XIX: cronologia e documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica.) 2000 MEIRELES-COELHO, Carlos. Educação no século XX (de 1901 a 1945): cronologia e documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica.) 2000 MEIRELES-COELHO, Carlos. Educação no século XX (de 1946 a 2000): cronologia e documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica PATRÍCIO, Manuel Ferreira. Traços principais do perfil do professor do ano Inovação, vol. 2, nº 3, p Lisboa: M Docentes Dra. Ana Paula de Sausa Moiane Prof. Doutor Geraldo Mate UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 189 DE 329

190 Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia Departamento de Ciências de Educação Disciplina Introdução as Políticas Públicas Tipo: Componentes de Formação Específica. Codigo: Nível 3 Ano: 3 Tipo: Complementar Carga Horária Creditos: (80 horas de contacto e 70 horas de estudo independente) Introdução A presente unidade curricular intitulada Políticas Públicas envolve sua conceituação, seu papel na redifinição das funções do Estado, os principais actores, o processo de formulação, principais modelos, a formação da agenda, o significado das parcerias, o papel do planejamento, as questões orçamentárias, a participação social, e a responsabilidade social. O proposito desta disciplina é estudar os principais temas, debates e problemas relacionados com a gestão das políticas públicas, como as causas e consequências da ação política dos governos em todos os níveis-governamentais e municipal como se articulam os diferentes actores, quais são as novas instâncias de governo, qual é o papel da governação pública na ampliação e na partcipação da sociedade civil na tomada de decisões, entre outros temas. d. Objectivos Discutir as recentes mudanças na abordagem das questões públicas; Analisar de forma crítica os acontecimentos cotidianos relacionados com gestão púbica; Conhecer o processo de elaboração de uma política pública e as estruras de governação. e. Discutir o papel do planejamento e da partcipação social na construção das políticas púlicas. f. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 190 DE 329

191 Plano Temático Nº Tema O Conceito de Política Pública A concepção da Política; O Estado; Principais características do Estado; O Objetivo do Estado: o bem comum; A definição de política pública; Carcaterísticas de uma política pública; Tipos de políticas públicas; Novas áreas de políticas públicas. Globalização, Estado e Governo O processo de globalização e o Estado; A redifinição das funções do Estado; As políticas públicas e as competências nas esferas de governo; O processo de Municipalização das políticas públicas; as perspectivas de desenvolvimnto local. Os actores no Processo de formulação de políticas Públicas A importância da identificação dos actores; Tipologia dos actores no processo de formulação de políticas públicas; actores fundamentais; partidos plíticos; equipes do governo; corpo técnico; Juízes, Mídia, empresas, sindicatos e associações profissionais; organização do terceiro sector e actores do conhecimento; O processo de Elaboração e Implentação da Política pública O processo de elaboração de uma política pública; Ciclos ou processos de política pública; A problemática pública; a formulação da agenda; A formulação de políticas ou alternativas; o processo de tomada de decisões; A implementação de uma política; acompanhamento, monitoria e avaliação e continuidade, reestruturação ou extinção. 5 As Estruturas de Governação Pública O conceito de govrnação global; as estruturas de governação e actuação das redes de política; a utilização do termo governação; boa governação; governação local; redes e governação. Horas de contacto Horas de estudo Planificação e Políticas Públicas O papel da planificação; elementos essenciais de uma política num contexto de planificação; política e planificação; planificação e gestão orçamental; os planos directivos, a planificação sectorial, práticas de UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 191 DE 329

192 planificação e capitação de recursos para implementação do plano. 7 As Políticas Públicas e a Responsabilidade Social Gestão pública e a responsabilidade social; As políticas públicas de responsabilidade social e as empresas; aspectos fundamentais na relação da responsabilidade social no sector público; A responsabilidade social nas compras públicas. Sub-Total Total 150 g. Métodos de ensino-aprendizagem O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo, razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das actividades didácticas, de modo a deixar se espaço para o desenvolvimento de actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates, seminários, analise de casos, etc. h. Avaliação Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP. Língua de ensino: Português i. Bibliografia DIAS, reinaldo e MATOS, Fernanda. Políticas Públicas : princípios, propósitos e processos, editora atlas, são paulo RODRIGUES, Marta, A. Polítcas Públicas, publifolha, SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas: Conceitos, esquemas de análise, casos práticos, 2ª edição, São Paulo: Cengage Leearning, MASCARO Alysson, L. O estado e a forma política, editora Boitempo, Docentes Mestre Benedito Sapane Prof. Doutor Daniel Nivagara Dra. Ana Nhamavure UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 192 DE 329

193 FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA Av. de Moçambique Km 1, Campus de Lhanguene, Caixa Postal 4040, Tel , Maputo- Moçambique Programa Temático Disciplina: Legislação da Educacao Moçambicana Código: Tipo: Complementar Nível: 3 Ano: 3 Número de Horas: 125 Créditos: (48 horas de contacto e 102 horas de estudo independente) 1. Introdução A totalidade dos estados modernos convencionou a educação como um dos direitos fundamentais para os cidadãos dos respectivos países e, na sequência disso, politicas e legislação pertinente é elaborada e aplicada nesse sentido, incluindo todos os actos subsequentes desta declaração constitucional do direito a educação. A par disso, para além da constituição, outros instrumentos legais são postos em acção, entre os quais decretos, despachos ministeriais, regulamentos, circulares, etc. E fazem parte também do figurino legislativo de muitos países convenções e acordos internacionais, discutidos em fóruns e organismos internacionais em que participam governos em representação da causa dos seus países. Portanto, a governação da educação, bem como o entendimento desta ao nível mundial e, particularmente, no interior de cada um dos países faz-se, obviamente, graças a legislação educacional, sem a qual actos administrativos ficariam esvaziados de uma base legal e certos princípios e politicas ficariam sem força da sua obrigatoriedade e parâmetros de actuação por parte daqueles a quem compete agir em benefício da educação dos povos. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 193 DE 329

194 2. Competências a desenvolver Com o estudo desta disciplina pretende-se ter um estudante que: a. Aplica a legislação para explicar e resolver factos e fenómenos educativos; b. Recorre-se da legislação para fundamentar opções administrativas e politicas tomadas ou a tomar no contexto do sistema educativo, da prática de gestão educacional e de prática docente; c. Valoriza o respeito pelo direito a educação como principio constitucional e legal e, desta forma, poderá baseia-se na legislação para tomar medidas subsequentes em beneficio do acesso, acessibilidade, igualdade e qualidade da e na educação 3. Objectivos de ensino O estudo da legislação educacional deverá levar o estudante a ser capaz de: a. Identificar a principal legislação educacional nacional, incluindo os níveis de elaboração e aplicação; b. Caracterizar as obrigatoriedades (deveres) e direitos constantes na legislação educacional moçambicana; c. Comparar as práticas constitucionais e legais de Moçambique com a de alguns países em termos de garantia do direito à educação ; d. Fundamentar sobre a importância da legislação educacional para a gestão do sistema educacional, da escola e da prática docente; e. Apontar traços de incorporação na legislação educacional moçambicana de convenções e acordos internacionais 4. Plano temático Número de horas Conteúdo HC HTI 1. Legislação educacional: conceito, tipos e funções Quadro constitucional, legislativo e administrativo para garantia/consagração do direito a educação: exemplos práticos de certos países Organização, estrutura e princípios da educação moçambicana 8 12 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 194 DE 329

195 4. Convenções internacionais ratificadas e seu reflexo na legislação da educação moçambicana 5. Orientações e directrizes regulamentares/normativas para a melhoria da qualidade de educação 6. Práticas e processos de gestão escolar desejadas pela legislação educacional 7. Termos legais de Planificação Educacional ao nível do sistema educacional e da escola. 8. Questões de legislação para a selecção, actividade e avaliação dos professores Sub-Total Total Metodologia de ensino O estudo da legislação educacional deverá incidir fundamentalmente na análise dos textos fundamentais da legislação educacional moçambicana e de certos casos de convenções, recomendações e acordos internacionais que tenham força legal na ordem constitucional e legal de Moçambique. A análise destes textos, a ser feita de modo crítico, terá sempre como referência as situações, factos e fenómenos educativos do contexto moçambicano, procurando traduzir a sua pertinência dentro das políticas nacionais e globais da educação, a sua aplicabilidade e os mecanismos da sua monitoria e avaliação. 6. Avaliação aos estudantes A avaliação aos estudantes far-se-á através da observação da participação dos estudantes nas actividades de ensino programadas, principalmente na discussão dos principais textos da legislação educacional. Também contará para a avaliação o portefólio a ser organizado por cada estudante, com devidos comentários e análises, sobre legislação educacional moçambicana. Finalmente, em cumprimento do regulamento académico da Universidade Pedagógico, os estudantes serão submetidos a testes e exame final. Bibliografia recomendada 1. Convenções e Acordos Internacionais sobre a Educação 2. DEWANOU, Honoré. Les normes EQF (école de qualité fondamental) pour le pilotage d une éducation de qualité au Bénin; Paris, L, Harmattan, 2005 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 195 DE 329

196 3. Leis, Decretos, Regulamentos e outros textos da legislação educacional moçambicana 4. MOÇAMBIQUE. Constituição da República, UNESCO. Mettre en oeuvre le droit à l éducation: compilation d exemples pratiques, UNESCO, Docentes Mestre Benedito Sapane Prof. Dr. Daniel Nivagara Mestre Ornila Sande UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 196 DE 329

197 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Planificação e Desenho Currícular Código - Tipo Nuclear Nível 1 Ano 3º Semestre - 2 Créditos 5 Horas (48 de contacto + 77 de estudo) 1. Competências a. construir propostas curriculares adequadas a realidades; b. desenvolver propostas curriculares em situações de formação e de ensino; c. adaptar as propostas curriculares aos contextos de ensino e de formação; d. promover inovações do e no currículo. 2. Objectivos Gerais a. interpretar o significado de currículo; b. compreender o ciclo de planificação do currículo; c. explicar os fundamentos do currículo; d. analisar a dialéctica entre a problemática fundamental da educação e planificação curricular; e. reflectir sobre diferentes modelos curriculares; f. avaliar criticamente uma proposta curricular; g. avaliar o processo de implementação do currículo. 3. Pré-requisitos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 197 DE 329

198 Fundamentos de Pedagogia, Didáctica Geral I e II 4. Conteúdos (plano temático) Tema Horas de contacto Horas de estudo A problemática fundamental da educação e a planificação do currículo Currículo como noção-chave na planificação educacional Selecção cultural, desenvolvimento da sociedade e planificação do currículo Níveis de planificação 2 Os fundamentos da planificação do currículo Sociedade nível de desenvolvimento Política e ideologia Aluno (psicologia) 3 O ciclo da planificação do currículo Levantamento das necessidades e planificação do currículo Implementação intervenientes/actores na gestão do currículo Avaliação do currículo 4 A matriz e modelos de currículo Elementos da matriz contexto, competências, modelo de organização, metodologias, avaliação, recursos Modelos de organização por disciplinas, por áreas, por temas, por problemas 5 Contexto de decisão curricular 6 10 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 198 DE 329

199 Político-administrativo De gestão De realização Sub-total Total Métodos de ensino-aprendizagem O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema pretende-se promover: Debates; Discussão; Reflexões críticas; Seminários; Estudos de caso. 6. Avaliação A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes. Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa. 7. Língua de ensino Português 8. Bibliografia FORMOSINHO, João (Coord.) Formação de professores: aprendizagem profissional e acção docente, Porto, Porto Editora, GOODSON, Ivor F. O currículo em mudança: estudos na construção social do currículo, Porto, Porto Editora, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 199 DE 329

200 MENEGOLLA, Maximiliano/SANT ANNA, Ilza M. Por que planejar? Como planejar? Currículo-área-aula, 13.Ed., Petrópolis, Editora Vozes, MORAES, Maria Célia et al. (Org.) Formação de professores: perspectivas educacionais e curriculares, Porto, Porto Editora, PACHECO, José Augusto. Estudos curriculares para a compreensão crítica da educação, Porto, Porto Editora, PACHECO, José Augusto. Currículo: teoria e práxis, 2.Ed., Porto, Porto Editora, REVISTA DE ESTUDOS CURRICULARES, nr. 1, Braga, Associação portuguesa de estudos curriculares, ROLDÃO, Maria do Céu. Currículo e gestão das aprendizagens: as palavras e as práticas, Aveiro, Universidade de Aveiro, Docentes Prof. Dr: Adriano Fanissela Niquice Prof. Dra Bendita Donaciano UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 200 DE 329

201 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina: História de Educação II Código da disciplina: Tipo: Nuclear Nível: 1 Ano: 3º Semestre: 2º Créditos: 4=100 horas (48 de contacto e 52 de estudo) 3. Competências h) Saber procurar, interpretar e analisar criticamente informações sobre os fenómenos históricos da educação nas diferentes épocas nomeadamente época da educação tradicional, colonial e pós-independência. i) Elaborar relatórios de forma analítica, apresentar e defender científicamente. j) Conhecer conteúdos e objectivos de cada tipo de educação k) Reflectir asobre educação do passado e saber projectar o futuro da educação em Moçambique. 4. Objectivos a) Explicar o significado da educação nas diferentes épocas; b) Compreender os ideias de planificadores e seus objectivos; c) Distinguir entre outros factores, a contribuição da educação para a formação da personalidade; d) Reflectir sobre o carácter de classe da educção 5. Pre-requisitos. a) Sem precedencias. 6. Plano temático da cadeira de História da Educação II Temas Horas de Estudo Horas de Contacto UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 201 DE 329

202 Objecto de estudo da historia de educação 5 5 Educação, conteúdos, métodos e caracter dualista; 5 5 carácter típico da educação colonial como pacificador 4 5 dos nativos O ensino colonial e seu caracter selectivo. Criação de 4 5 escolas nas feitorias e mecanismos de funcionamento Reformas cosméticas na educação colonial. 5 5 O ensino é leccionado por professores vindos de Goa. Alunos estão em número insignificante 5 5 Intensificação de controlo físico e espiritual dos Indígenas através da Igreja católica O Governo colonial opera reformas na educação Preparação de bases para Sistema Nacional da Educação Conteúdos, reformas e seu impacto social, económico e 5 7 finaceiro Total Maputo, 10 de Julho de 2014 FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA Av. de Moçambique Km 1, Campus de Lhanguene, Caixa Postal 4040, Tel , Maputo- Moçambique UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 202 DE 329

203 Disciplina Avaliação das Políticas da Educação Código - Tipo Complementar Nível Ano 3º Semestre 1 Créditos 6; Horas (80 de contacto + 70 de estudo) Introdução As políticas públicas e, particularmente, as do domínio da educação são formuladas obedecendo um ciclo razoável, através do qual se pretende maximizar recursos (humanos, materiais, financeiros, etc) para fazer face a problemas e situações educacionais e, desta forma, contribuir para maior eficácia, efectividade e eficiência do esforço colectivo do governo e todos actores sociais com vista a se obter um sistema educativo óptimo para o país. Nestes termos, a acção do governo na educação, para além de obedecer o ciclo normal de definição/formulação de políticas públicas, requer a sua avaliação, razão pela qual a avaliação de políticas da educação reveste-se de uma utilidade fundamental no contexto da melhoria desta acção governamental, face as demandas cada vez mais crescentes dos beneficiários da acção pública. Competências a desenvolver O estudo de Avaliação de Políticas da Educação no curso de Licenciatura em Ciências da Educação pretende que se tenha um graduado que: Utiliza os indicadores de avaliação de políticas públicas para, em particular, avaliar as políticas e programas educacionais; Produz informação relevante de apoio a monitoria de políticas e programas educacionais Objectivos de aprendizagem O estudante de Ciências da Educação, com a aprendizagem desta disciplina, deve ser capaz de: Definir avaliação de políticas públicas e, em particular, de políticas da educação; Estabelecer os critérios pra a avaliação de políticas públicas UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 203 DE 329

204 Explicar o processo histórico de avaliação de políticas públicas, bem como os tipos e etapas desta avaliação; Caracterizar a metodologia de avaliação de políticas públicas; Aplicar indicadores na avaliação de políticas e programas educacionais; Conceber projectos de avaliação de políticas e programas educacionais, conforme os diferentes modelos de avaliação dos mesmos; Justificar a contribuição da avaliação de políticas públicas para melhorar sua a eficácia, efectividade e eficiência. 1. Conteúdo Programático Unidade Conteúdos Conceito e importância da avaliação Número de Horas Horas de Trabalho Contacto Independe nte Avaliação de políticas públicas Histórico sobre a avaliação de politicas publicas 6 10 Tipos e etapas de avaliação de politicas publicas Critérios para a avaliação Metodologia de avaliação de políticas públicas Conceito e classificação de indicadores sociais Indicadores de avaliação de políticas publicas Histórico dos indicadores Funções Básicas 6 10 Propriedades Taxonomias Propriedades e taxonomias aplicadas à gestão de politicas e Programas (ex: educacionais); UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 204 DE 329

205 Sistema de indicadores educacionais e avaliação de politicas publicas Avaliação de políticas e programas educacionais Alguns aspectos conceptuais de avaliação de políticas e programas educacionais a partir de um enfoque epistemológico e sociológico; Dimensões de avaliação: decisional, racional e integradora; Avaliação de políticas educacionais como actividade de pesquisa; Avaliação da eficácia, efectividade e eficiência de politicas e programas educacionais Modelo analíticos, clássico ou quantitativo; Modelos avaliação políticas programas educacionais de de e Modelo global, alternativo ou qualitativo Modelo analítico-global, clássico ou misto Modelo de superação e crítico Exemplos aplicáveis a avaliação de politicas e programas educacionais: i) acesso a educação; ii) sucesso escolar; iii) alfabetização de jovens e adultos; iv) TICs na educação; v) escolarização da rapariga; vi) Desporto escolar; vii) saúde escolar; etc Subtotal Metodologia O estudo de Avaliação de Politicas da Educação far-se-á com base numa metodologia participativa, tendo em conta, sobretudo, casos práticos de politicas e programas educacionais em Moçambique. Pelo que, estas politicas e programas educacionais constituirão exemplos para, por exemplo, realização de seminários de definição de indicadores de avaliação. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 205 DE 329

206 Quer dizer, que procurar-se-á, na medida do possível, a problematização dos saberes a serem abordados, como forma de desenvolver competências que habilitem os estudantes a conceber projectos de avaliação de políticas e programas educacionais. 3. Avaliação aos estudantes A avaliação aos estudantes será essencialmente formativa, no sentido de ir constatando progressivamente os níveis de aprendizagem dos estudantes e, assim, reorientar a actividade dos estudantes e do docente, no sentido de garantia de maior aprendizagem prática daqueles. Por outro lado, para efeitos de apuramento da classificação individual dos estudantes, serão realizados testes, trabalhos práticos, relatórios de análise de possíveis experiências de avaliação de políticas e programas educacionais, bem como o exame final. Bibliografia Docentes: Prof.Doutor Daniel Nivagara e Mestre Benedito Sapane Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia Departamento de Ciências de Educação UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 206 DE 329

207 DISCIPLINA: Planificação Estratégica da Educação Disciplina: Planificação Estratégica da Educação Tipo: Componente de Formação Específica Codigo: Carga Horária: Créditos: (80hr de contacto e 70hr de estudo independente) 1. Introdução: A presente unidade curricular intitulada Planificação Estratégica da Educação visa discutir as etapas de planificação, começando da pré planificação a avaliação, recursos e replanificação a construção do plano estratégico da escola; Pretendemos nos debruçar igualmente sobre a missão, visão e valor da estratégia e os pressupostos que o sustentam. Plano do suporte estratégico entre metas e planos de acção. E como propósito fundamental discutiremos o plano estratégico da educação e cultura, desdobrando sobre a sua visão e missão e as prioridades de enfoque para o sector da educação. N I 2. PLANO TEMÁTICO Temas Introdução à planificação estratégica Subtemas Visão geral da planificação de educação A planificação estratégica Razões de existência Diferença entre planificação estratégica e clássica Hora s de Cont acto 10 Horas de Estudo II Etapas da planificação A pré-planificação O diagnóstico A formulação do plano A elaboração do plano A execução do plano A avaliação, revisão e replanificação 20 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 207 DE 329

208 III A construção do Plano Estratégico da Escola Parte I: Visão Estratégica SWOT Missão, visão e valor da estratégia Objetivos estratégicos Financiamento do plano estratégico Pressupostos do P. Estratégico 30 Parte II: Plano de suporte estratégico Estratégias Metas Planos de Acção O Plano Estratégico da A Implementação do Plano Estrattégico de Educação e Cultura 20 IV Educação Programas sectoriais; Custos de Implementação; Pressupostos, oportunidades e riscos; Arranjos institucionais de implementação; Subtotal Total METODOLOGIA DE ENSINO As aulas consistirão de exposições visando clarificar os conceitos em tratamento. Será encorajada e promovida a participação dos estudantes, pela via de apresentação, individualmente e/ou em grupo, fichas de leitura e trabalhos de análise sobre aspectos específicos da planificação da educação, no contexto desta disciplina. Haverá seminários para debate de temas previamente anunciados aos estudantes. Sempre que aconselhável, será solicitado aos estudantes a apresentação e defesa em seminário de temas ligados a disciplina. 4. AVALIAÇÃO O módulo deverá consistir em duas avaliações básicas: UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 208 DE 329

209 Elaboração de fichas de leitura sobre a obra Educação. Um tesouro a descobrir. Avaliação da Construção de um Plano Estratégico Será também avaliada a participação dos estudantes nas aulas, nos seminários e outras actividades programadas. 5. BIBLIOGRAFIA Fegerlind, Ingemar e Saha, Lawrence (1992) Educational and National Development. A comparative Perspective 2 nd Edition: Oxford Pergamon Press Fullan, Michael (1993) The New Meaning of Educational Change. Second Edition, Lodon Cassell Educational Limited Hallak, Jacques (1990) Investir dans l avenir. Définir les priorités de l éducation dans le monde en développement. L harmattan, UNESCO Kokkala, Heikki (1995) Education Pays Off. Hakapaino Oy, Helsinki. Mazula, Brazão (1995) Educação, Cultura e Ideologia em Moçambique: Edições Afrontamento e Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa. Le processus de la planification de l éducation. Matérieles didactiques en planification et administration de l éducation et constructions scolaires UNESCO. Planification à long terme de léducation. Matérieles didactiques en planification et administration de l éducation et constructions scolaires UNESCO. PNUD (1998) Moçambique Relatório Nacional do Desenvolvimento Humano PNUD (1998) Relatório do Desenvolvimento Humano, Trinova Editora Lisboa. Docentes: Mestres Ornila Eduardo Humbane Rita Mbebe UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 209 DE 329

210 Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia Departamento de Ciências de Educação Disciplina Prática Pedagógica Para o Ensino Secundário (Rever o Conteúdo) Código- Tipo Nuclear UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 210 DE 329

211 Nível - 1 Ano 1º Semestre 2º Créditos- 3 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo) 1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores, pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim, hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio; b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino observada; c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade. d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir; e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação. f. Recolher e processar e analisar dados; 2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se desenvolvem e seus intervenientes; b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente; c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem; d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos; 3. Pré- requisitos - Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades) O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades: Tipo Temas Horas de Contacto Seminários - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no Horas de Estudo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 211 DE 329

212 Sub.Total horas de Semin. Trabalho de campo processo de formação de professores; - A escola e suas componentes orgacionais; - As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e instrumentos de observação; Técnicas, formas e instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e de estudo documental; Técnicas e formas de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação; Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de ensino-aprendizagem; Conceito, tipos, funções e instrumentos de avaliação; Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição. Actividades da área organizacional - Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola; - Estudo e análise da documentação básica da escola: Plano geral da escola e planos sectoriais; Regulamento de avaliação; Instruções e UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 212 DE 329

213 Trabalho de campo Trabalho de campo despachos ministeriais; Planos de estudo e circulares; Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros; Livro da turma. Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos de classes, ciclos e grupos de disciplinas; Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas; Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina; Elaboração do horário escolar; Organização das turmas; Função do director de turma; Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e cadastros de notas; Mapas estatísticos de aproveitamento pedagógico. - Processos de exames - organização e controle; - Biblioteca. Actividades da área administrativa - Estudo dos documentos da Secretaria: Processos dos funcionários; Processos dos alunos. - Organização do arquivo: Pastas de entrada do expediente - sua codificação; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 213 DE 329

214 Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e imóveis; Classificador dos bens móveis e imóveis; Actualização do inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de contas: Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções existentes na escola: Produção escolar; Cantina escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde. Sub-Total Total Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada. Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida. Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental. 6. Avaliação A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação: m) Uso de instrumentos de recolha de dados; n) Capacidade de sistematização e análise de dados; o) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; p) Integração nos grupos de trabalho da escola; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 214 DE 329

215 7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia q) Relatório da PPG, r) Portfólio. ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, COELHO, Ildeu M. Fenomenologia e educação In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.; BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente da educação. São Paulo, Olho d Água, 1999, pp DIAS, Hildizina. A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professores. Seminário sobre o Estágio Pedagógico, UP, Maputo, 25 a 26 de Fevereiro de (não-publicado). Maputo, Universidade Pedagógica, DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, DUARTE, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar- UP, Maputo, ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, FAINGOLD, Nadine. De estagiário a especialista: construir as competências profissionais In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, pp FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 215 DE 329

216 FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN/ INSTITUTO SUPERIOR PEDAGÓGICO. Formação de Metodólogos. Maputo, FCG/ ISP, GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, OLIVEIRA, Lúcia. O clima e o diálogo na supervisão de professores. Cadernos Cidine 5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação Universidade/ Escola, RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São Paulo, Lúmen Editora Ltda RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw Hill,1995. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, (não-publicado). VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, Docentes Profr Doutor Daniel Nivagara Profr Doutor Adriano Niquice Dr. Jair Tomás UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 216 DE 329

217 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático Disciplina Filosofia da Educação Código- Tipo - Complementar Nível 1 Ano 4º Semestre 1º Créditos 3= 75 (48 de contacto + 27 de estudo) UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 217 DE 329

218 1. Competências a. Explica as posições educacionais dos filósofos da Antiguidade Grega; b. Confronta os problemas educacionais com os vivenciados na sociedade actual. c. Discerne sobre as ideias fundamentais sobre a educação no contexto moderno e pós-moderno; d. Resume e contextualiza as reformas educacionais em África; e. Relaciona as correntes filosóficas e as respectivas teorias educacionais. 2. Objectivos Gerais a. Debruçar-se sobre o conceito e a relação entre a Filosofia e a Educação; b. Reflectir sobre os problemas educacionais ao longo da história; c. Referir-se aos fundamentos educacionais a partir da descoberta da criança na modernidade; d. Debater sobre os desafios educacionais no contexto africano e moçambicano. 3. Pré-requisitos Nenhum 4. Contéudos (plano temático) Nº Tema Horas de contacto UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 218 DE 329 Horas De estudo 1 Introdução 4 2 O que é Filosofia de Educação? 2 O Pensamento Educacional na Antiguidade Grega 4 2 Os Pensadores da Antiga Grécia e Roma sobre a Educação (Platão, Aristóteles, Isócrates, Quintiliano) 3 A descoberta da Infantilidade na Modernidade 4 2 Os Pensadores Educacionais na Idade Moderna (Rousseau, Coménius, Pestalozzi, Froebel, Herbert) 4 A Democracia e a Educação 6 4 Os Pensadores Educacionais no século XX (Whitehead, John Dewey, Illich, Freire) 5 Em Busca de um Paradigma Educacional Africano 6 4

219 Os Reformadores africanos (Blyden, Henry Carr, Nyerere) Correntes Filosóficas e Educação As escolas de Filosofia de Educação: 6 - O Idealismo e a Educação; - O Materialismo e a Educação; O Pragmatismo e a Educação;.- O Existencialismo e a Educação; - Teoria critica e a Educação; - Filosofia Pos Moderna e a Educação; - Teoria da Complexidade e a Educação; - Teoria Hermeneutica e a Educação. 7 Análise filosófica educacional 8 4 Análise de Conceitos (O ensino, a aprendizagem, a formação, a instrução, o treinamento) 8 Filosofia de Educação Contextualizada 8 5 Problemas Educacionais em Moçambique Sub-Total Total Métodos de ensino-aprendizagem Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos: Conferências; Seminarios; Consultas; 6. Avaliação A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos e a organização dos seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento Académico da UP. 7. Lingua de ensino Português 8. Bibliografia AKIMPELU, J.A.: An Introduction to Philosophy of Education. Hong Kong, Macmillan, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 219 DE 329

220 O CONNOR, D.J.: Introduction to the Philosophy of Education. London, Routledge & Kegan Paul, PLATÃO: A República, sd FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, FREIRE, Paulo, Pedagogia da esperança: revivendo a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, ROUSSEAU, J.: Emile, sd DEWEY, J.: Democracia e Educação, sd DEWEY, J.: Educação e Experiência, sd RUSK, R.R.: The Doctrines of the Great Educators. London, Macmillan, NYERERE, J.K.: Ujamaa: Essays on Socialism. Dar-Es-Salaam, Oxford University Press, NYERERE, J.K.: Man and Development. Dar-Es-Salaam, Oxford University Press, MAZULA, B.: Ideologia e Educação em Moçambique. NGOENHA, S.: O Estatuto Axiológico da Educação em Moçambique. Maputo, Livraria Universitária (UEM). 9. Docente Prof. Doutor Felix Mulhanga Mestre Orlando Chemane UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 220 DE 329

221 Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciências da Educação Disciplina: Tecnologia e Inovação Educacional Código da disciplina: Tipo: Nuclear Nível: 1 Ano: 4º UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 221 DE 329

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