Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. ALIMENTAÇÃO. e a Diabetes Mellitus

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1 Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. ALIMENTAÇÃO e a Diabetes Mellitus

2 ÍNDICE ÍNDICE A Diabetes Mellitus Objectivos da Alimentação Recomendações gerais Distribuição dos nutrientes na alimentação Glícidos Proteínas Lípidos Hidratos de carbono, açúcares e adoçantes Dúvidas frequentes O que fazer em caso de hipoglicemia Considerações finais

3 A DIABETES MELLITUS O Pâncreas é um órgão que, para além de outras funções, produz insulina. A insulina, por sua vez, é uma substância que recruta o açúcar presente no sangue para dentro das células do organismo, sendo aí aproveitada como fonte de energia, permitindo à célula o desempenho das suas funções. A Diabetes Mellitus é uma doença crónica caracterizada por níveis de glicemia (açúcar no sangue) persistentemente elevados, o que a longo prazo pode afectar diversas funções do organismo. Esta patologia caracteriza-se, assim, pela incapacidade do pâncreas em produzir quantidade suficiente de insulina (ou esta não é bem utilizada) para metabolizar a glicose sanguínea (açúcar no sangue). A alimentação tem um papel muito importante no tratamento global da Diabetes! Para que haja um controlo eficaz da Diabetes e sejam evitadas as complicações associadas (cardiovasculares, renais e oftalmológicas), além da correcta medicação e exercício físico diário, é necessário fazer uma alimentação equilibrada e variada, pobre em gordura e açúcares, que lhe permita também manter um peso adequado. É por isso fundamental manter os níveis de glicemia controlados, através do equilíbrio entre a quantidade de insulina no sangue e a quantidade de glícidos/hidratos de carbono (açúcares) ingeridos na dieta. O diabético, tal como qualquer pessoa, deve preocupar-se não em fazer dieta, mas em fazer uma alimentação saudável. Modificar os seus hábitos e comportamentos alimentares no sentido de uma alimentação equilibrada e variada conjugada com a PRÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA. 5

4 OBJECTIVOS DA ALIMENTAÇÃO Os objectivos primordiais da implementação de uma alimentação equilibrada no tratamento da Diabetes Mellitus são: Manter as glicemias (valor de açúcar no sangue) dentro dos intervalos de valores normais e aceitáveis; Manter ou alcançar um peso ideal; Prevenir outras alterações relacionadas com obesidade, dislipidémias (valores de gordura no sangue aumentados, ex. colesterol) e hipertensão arterial; Minimizar o risco de complicações crónicas associadas; Fornecer um correcto aporte energético e assegurar as necessidades nutricionais individuais. RECOMENDAÇÕES GERAIS A pessoa com diabetes deve, acima de tudo, alimentar-se de forma saudável. Alimentação saudável significa: Ser COMPLETA com todos os grupos de alimentos e a água Ser EQUILIBRADA com as porções adequadas de alimentos Ser VARIADA com vários alimentos pertencentes ao mesmo grupo 6

5 Faça entre 6 a 8 refeições por dia. Refeições pequenas, mais frequentes, são melhor toleradas! Não fique mais de 3h sem comer durante o dia e 8h durante a noite. Evite períodos de jejum prolongados, promovendo assim uma correcta distribuição dos alimentos (principalmente glícidos: pão, bolachas, frutas, massa, arroz, etc.) ao longo do dia, ajudando a evitar as subidas e as descidas rápidas de açucar no sangue! Inicie as refeições principais com sopa de legumes sem batata A base da sopa pode conter cenoura, nabo, cebola, curgetes, abóbora, colocando depois hortaliças à vontade, sem adicionar batata, arroz, massa ou leguminosas. A sopa deve ser ingerida antes do prato principal, pois como é líquida e tem hortaliças ricas em fibra, cria sensação de plenitude gástrica e, assim, maior sensação de saciedade. Utilize confecções simples (cozidos, grelhados e estufados), sem molhos e sem gorduras, diversificando os alimentos e utilizando produtos frescos. Quebre a Monotonia! Evite os fritos, guisados e assados com muita gordura. Utilize o azeite como gordura de eleição, tanto para cozinhar como para temperar. Evite o uso de gorduras menos saudáveis como os óleos ou margarinas, banha de porco, manteiga, entre outras. 7

6 Acompanhe sempre o prato principal com legumes cozidos ou saladas temperadas com o mínimo de azeite (1 colher de sobremesa) e limão ou vinagre. Reduza a quantidade de sal (5g por dia = 1 colher de sobremesa) adicionada aos alimentos, use especiarias, sumo de limão e ervas aromáticas. Intercale as refeições de peixe com as de carne! Prefira as carnes brancas (frango, peru, coelho) às vermelhas (porco, vaca, borrego, etc.), excluindo sempre todas as peles e gorduras visíveis. Reduza o consumo de carnes vermelhas - 1 a 2 vezes por semana - e escolha as partes magras como a alcatra ou o lombo, retirando sempre as gorduras visíveis. Coma no máximo 3 peças de fruta por dia! As frutas devem ser variadas (de preferência ingeridas com casca) e não deve comer mais do que uma de cada vez! Evite comer regularmente as frutas que contêm mais açúcar, como as bananas, uvas, figos, anona - consulte a tabela de equivalências. Excluir/evitar o consumo regular de frutos secos e fruta em calda. 8 Inclua alimentos ricos em fibra na sua alimentação diária São exemplo o pão de farinhas escuras (mistura, integral, centeio), cereais pouco refinados (integrais), leguminosas secas (feijão, grão, etc.), frutas e hortaliças.

7 Prefira os iogurtes naturais ou magros de aroma, desde que não contenham açúcar adicionado. Procure não ingerir alimentos ricos em açúcar de fácil absorção (ex. iogurtes, fruta) de forma isolada, para evitar subidas rápidas de glicemia, ou seja, deve acompanhá-los sempre com uma pequena porção de um alimento rico em fibra (ex. 2 bolachas integrais, um pedacinho de pão integral ou de mistura). Diminua o consumo de produtos em açúcares simples (açúcar, mel, compota, doces, bolos, sobremesas doces, sumos e refrigerantes açucarados) e alimentos com muita gordura (enchidos, fritos, folhados, salgados, conservas, enlatados, outros produtos industrialmente processados). Não adicione açúcar aos cozinhados nem às bebidas, substituindo-o, se necessário, por adoçante. Evite os sumos e refrigerantes açucarados, bem como as bebidas alcoólicas. Hidrate-se! Beba 1,5 a 2 litros de líquidos por dia, dando preferência à água, mas pode optar também por infusões de ervas (tília, cidreira, lúcialima, etc.), sem açúcar ou com adoçante. Faça da refeição um momento tranquilo, mastigando bem os alimentos e comendo muito devagar. 9

8 Tente movimentar-se o mais possível! Não se sente logo após as refeições. Pratique uma actividade física (marcha, bicicleta, dança, natação, etc.) diariamente e com duração mínima de 30 minutos. A actividade física ajuda no controlo da diabetes por aumentar a sensibilidade à insulina, além de que promove a manutenção/perda de peso. Regule a intensidade da actividade física de acordo com a sua resistência. PROTEÍNAS Que alimentos fornecem hidratos de carbono? Carne, peixe, ovos, leite, iogurtes, queijos Proteínas de origem animal; Deve preferir as carnes menos gordas e com baixos teores de gorduras saturadas (peru, frango, coelho). Deve intercalar refeições de carne e peixe. As peles e gorduras visíveis devem ser sempre excluídas. DISTRIBUIÇÃO DOS NUTRIENTES NA ALIMENTAÇÃO IDE IRÂM P A A G I S Manteiga e carnes vermelhas Excessivos em gordura e calorias Grão, feijão, ervilhas, favas, lentilhas, soja de origem vegetal. Proteínas Açúcares, doces, cereais refinados, batata e refrigerantes Riscos em calorias e baixos em nutrientes LÍPIDOS Lacticínios ou suplementação de cálcio Ricos em proteínas e cálcio (opte por produtos magros) Que alimentos fornecem lípidos (gordura)? Peixe, ovos,aves e marisco Ricos em proteínas e em gordura (retire as gorduras visíveis sempre que possível) Vegetais Ricos em vitaminas e fibra (3 variedades diferentes por refeição) Leguminosas, legumes e oleaginosas Ricos em vitaminas e fibra Carne, enchidos, leite, queijo, manteiga, natas fornecem maioritariamente gordura saturada que deve ingerir-se em pequena quantidade, em relação às outras gorduras. Frutos Ricos em vitaminas e fibra (sempre que possível coma com casca) Cereais integrais (pão, arroz, massa,...) Ricos em fibra (consulte as tabelas nutricionais das embalagens) Azeite, óleos vegetais (canola, soja, milho, girassol, amendoim e outro) Ricos em gordura polisaturada Dentro deste grupo, preferir as opções magro/light, com menor teor de gordura será uma boa opção quando não se conseguir a sua exclusão. O consumo de alimentos como natas, enchidos, etc., deve ser esporádico. 10 Água e exercício diário 15

9 A energia de que necessitamos diariamente é fornecida pelos diferentes nutrientes presentes nos alimentos: proteínas, lípidos (ou gorduras) e glícidos (ou hidratos de carbono). As fibras, vitaminas, minerais e água, não sendo fornecedores de energia, são igualmente importantes na alimentação. Do total da energia de que necessitamos, fornecida pela alimentação, cada nutriente deve contribuir respectivamente com: Glícidos - 50 a 55% Lípidos - 25 a 30% Proteínas - 15 a 20% 15 a 20% 25 a 30% 50 a 55% Glícidos Lípidos Proteínas GLÍCIDOS Os glícidos ou hidratos de carbono são os principais fornecedores de energia! Existem 2 tipos: Hidratos de carbono simples (de absorção rápida ou açúcares), provocam uma elevação repentina na glicemia (ex. frutose, lactose). Hidratos de carbono complexos (de absorção lenta), elevação moderada da glicemia e manutenção dos níveis médios de açúcar do sangue, por um período de tempo mais longo que os anteriores (ex. amido). A pessoa diabética deve reduzir o consumo de hidratos de carbono simples e quando os consumir, nunca o deve fazer de forma isolada, devendo acompanhar sempre com hidratos de carbono complexos, para retardar a sua absorção. 11

10 Que alimentos fornecem hidratos de carbono? Pão, Farinhas/cereais, Batata, Arroz, Massas, Leguminosas, Bolachas Estes devem ser incluídos na alimentação diária, respeitando as doses aconselhadas (ver a tabela de equivalências). O hidrato de carbono predominante nestes alimentos é o amido, que é complexo (absorção lenta). Leite, Iogurtes 2 a 3 copos de leite/dia (ou substituição por iogurte). O hidrato de carbono predominante no leite é a lactose, que é simples (absorção rápida). Fruta, Sumos naturais Máximo de 3 peças de fruta/dia (de preferência inteira e crua). O hidrato de carbono predominante nestes alimentos é a frutose, que é simples (absorção rápida). Produtos açucarados (doces, refrigerantes, etc.) Consumo limitado, não aconselhado na alimentação diária da pessoa diabética. 12

11 NOTAS: A quantidade e o tipo de hidratos de carbono influenciam a glicemia. Por exemplo, o pão branco, o puré de batata e o arroz têm digestão mais rápida, tornando as glicemias mais irregulares. Por outro lado, a massa, as leguminosas, o pão escuro, os cereais ricos em fibra (ex. aveia, cereais bran), têm digestão mais lenta, originam glicemias mais estáveis e permitem também uma maior saciedade. Os hidratos de carbono devem ser distribuídos ao longo do dia por 6 a 7 refeições, em quantidade moderada de cada vez. Pode e deve variar os hidratos de carbono, desde que respeite as equivalências, o que também facilitará a escolha e a substituição entre eles (consulte a tabela de equivalências). EQUIVALÊNCIAS DE HIDRATOS DE CARBONO As tabelas seguintes ajudam a escolher alimentos que, pertencentes ao mesmo grupo alimentar, são equivalentes na quantidade de hidratos de carbono, quando consumidos nas quantidades indicadas: Pode substituir 1 batata cozida do tamanho de um ovo (80gr) por: 3 colheres de sopa de arroz ou massa (+/- 50gr) 4 colheres de sopa de feijão ou grão cozido 5 colheres de sopa de ervilhas, favas ou lentilhas 13

12 Pode substituir 1 maçã pequena (130gr) por: 1 laranja média 1 pêra média 1 rodela de ananás natural 2 ameixas médias 1 pêssego médio 2 kiwis 1 fatia média de melão/melancia 15 morangos pequenos 2 damascos médios 6 nêsperas 2 tangeras 1 banana pequena 1 chávena almoçadeira de cerejas 20 bagos médios de uvas 1/3 manga 1 figo grande Pode substituir 1 bola de mistura pequena (50gr) por: 2 fatias de pão de forma (preferir o integral) 1 fatia de pão caseiro (não muito grossa) 4 tostas integrais quadradas 4 bolachas de água e sal 4 a 5 colheres de cereais ricos em fibra e pouco açucarados 14 ATENÇÃO: As porções indicadas nas tabelas são porções médias que devem ser ajustadas de acordo com a refeição, ou seja, não deve ingerir-se sempre a mesma quantidade de hidratos de carbono a todas as refeições, por exemplo, nas refeições intermédias como o lanche da manhã, lanche da tarde e ceia, deve consumir-se em menor quantidade, podendo ser aconselhada apenas metade das doses aqui indicadas. Contudo, estas indicações não dispensam o aconselhamento de um profissional especializado que personalize um plano alimentar diário adaptado. Há que ter sempre em conta que cada caso é um caso e as quantidades devem ser adequadas ao estilo de vida de cada um, tipo de alimentação que faz, valores da glicemia, peso, idade, etc.

13 Tente movimentar-se o mais possível! Não se sente logo após as refeições. Pratique uma actividade física (marcha, bicicleta, dança, natação, etc.) diariamente e com duração mínima de 30 minutos. A actividade física ajuda no controlo da diabetes por aumentar a sensibilidade à insulina, além de que promove a manutenção/perda de peso. Regule a intensidade da actividade física de acordo com a sua resistência. PROTEÍNAS Que alimentos fornecem hidratos de carbono? Carne, peixe, ovos, leite, iogurtes, queijos Proteínas de origem animal; Deve preferir as carnes menos gordas e com baixos teores de gorduras saturadas (peru, frango, coelho). Deve intercalar refeições de carne e peixe. As peles e gorduras visíveis devem ser sempre excluídas. DISTRIBUIÇÃO DOS NUTRIENTES NA ALIMENTAÇÃO IDE IRÂM P A A G I S Manteiga e carnes vermelhas Excessivos em gordura e calorias Grão, feijão, ervilhas, favas, lentilhas, soja de origem vegetal. Proteínas Açúcares, doces, cereais refinados, batata e refrigerantes Riscos em calorias e baixos em nutrientes LÍPIDOS Lacticínios ou suplementação de cálcio Ricos em proteínas e cálcio (opte por produtos magros) Que alimentos fornecem lípidos (gordura)? Peixe, ovos,aves e marisco Ricos em proteínas e em gordura (retire as gorduras visíveis sempre que possível) Vegetais Ricos em vitaminas e fibra (3 variedades diferentes por refeição) Leguminosas, legumes e oleaginosas Ricos em vitaminas e fibra Carne, enchidos, leite, queijo, manteiga, natas fornecem maioritariamente gordura saturada que deve ingerir-se em pequena quantidade, em relação às outras gorduras. Frutos Ricos em vitaminas e fibra (sempre que possível coma com casca) Cereais integrais (pão, arroz, massa,...) Ricos em fibra (consulte as tabelas nutricionais das embalagens) Azeite, óleos vegetais (canola, soja, milho, girassol, amendoim e outro) Ricos em gordura polisaturada Dentro deste grupo, preferir as opções magro/light, com menor teor de gordura será uma boa opção quando não se conseguir a sua exclusão. O consumo de alimentos como natas, enchidos, etc., deve ser esporádico. 10 Água e exercício diário 15

14 Azeite, óleo, cremes vegetais, frutos oleaginosos (ex. nozes, avelãs, etc.) e peixe - fornecem maioritariamente gordura insaturada (monoinsaturada e poliinsaturada), que é a gordura mais saudável para o organismo, com menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Contudo, à excepção do peixe, os alimentos indicados devem ser consumidos moderadamente! Bolos, salgados, bolachas, produtos industrializados - fornecem maioritariamente gordura hidrogenada, pouco saudável para o organismo, devendo ser consumida muito pontualmente, em dias de festa e só se os valores de glicemia, de colesterol e da tensão arterial estiverem controlados! HIDRATOS DE CARBONO, AÇUCARES E ADOÇANTES Tanto os hidratos de carbono simples (açúcares) como os complexos (amidos), fornecem a mesma energia por grama (4kcal). A fibra é também um tipo de hidrato de carbono complexo que, ao contrário dos restantes, não é absorvida no intestino delgado, não fornecendo energia ao organismo. Pelo menos metade da energia obtida a partir da nossa dieta deve provir dos hidratos de carbono, especialmente dos hidratos de carbono complexos. Os hidratos de carbono simples (açúcares), que podem ser encontrados naturalmente em alimentos como frutas, verduras e produtos lácteos, incluem: Sacarose (vulgarmente designada açúcar) Glicose (ou dextrose) Frutose (ou levudose) Lactose 16

15 ATENÇÃO: A sacarose é conhecida por diversas nomenclaturas, dependendo do seu aspecto e da maneira como foi processada. Melados, açúcar de beterraba, açúcar mascavo, açúcar de cana, açúcar de confeiteiro, açúcar refinado, entre outros, são todos basicamente açúcares de mesa e têm efeitos similares nos níveis de glicose no sangue. O que são adoçantes? Os edulcorantes ou adoçantes são substâncias que podem ser adicionadas aos alimentos ou bebidas, com o objectivo de lhes conferir o sabor doce em substituição do açúcar. Tipos de adoçantes: Adoçantes calóricos Frutose Polióis (sorbitol, xilitol, manitol e maltitol) A frutose fornece as mesmas calorias que o açúcar, enquanto que os polióis fornecem cerca de metade. Interferem nos níveis de glicose no sangue e, em grandes quantidades, os polióis podem provocar cólicas ou diarreia e a frutose pode aumentar os níveis de triglicéridos no sangue. Adoçantes não calóricos Sacarina Ciclamato Aspartame Acessulfame K Sucralose 17

16 Não fornecem calorias, não interferem nos níveis de glicose no sangue e podem ser consumidos em quantidades moderadas. ATENÇÃO: Aspartame é uma fonte de fenilalanina, não tolerado por pessoas que sofram de fenilcetonúria (quando o organismo não metaboliza este aminoácido). Este adoçante é pouco estável ao calor, pelo que se desaconselha em sobremesas sujeitas a calor prolongado ou temperaturas elevadas (perde o poder adoçante). Preocupação com a saúde - Margem de segurança Todos os edulcorantes presentes nos alimentos e bebidas, comercializados na UE, têm sido submetidos a provas científicas rigorosas e aprovados pela Comissão Europeia. A quantidade diária permitida de cada edulcorante, ao longo da vida, foi estabelecida com uma grande margem de segurança. Se consumir moderada quantidade, no contexto de uma alimentação saudável e variada, os alimentos que contêm edulcorantes não calóricos são totalmente seguros. ROTULAGEM: Na Informação Nutricional contida nos rótulos das embalagens alimentares pode identificar a quantidade em gramas de Hidratos de carbono, açúcares e a presença ou não de adoçantes por porção de alimento. Deve também ter atenção à quantidade de gordura por porção de alimento, devendo evitar e restringir o consumo de alimentos com elevados teores de açúcar e/ou gordura. 18

17 Baixo teor de açucares: Um alimento é de baixo teor de açúcares se: Não contiver mais de 5g de açúcares por 100g para os alimentos sólidos; Não contiver mais de 2,5g de açúcares por 100mL para os alimentos líquidos. Sem adição de açúcares: Alimentos aos quais não foram adicionados quaisquer açúcares. Deve, nestes casos, analisar a lista de ingredientes, pois apesar de não terem sido adicionados açúcares, poderão estar presentes pela adição de géneros, onde naturalmente estes já existam, exemplo: frutas. Baixo teor de gordura: Um alimento é de baixo teor de gordura se: Não contiver mais de 3g de gordura por 100g para alimentos sólidos; Não contiver mais de 1,5g de gordura por 100mL para alimentos líquidos (1,8g de gordura por 100mL para o leite meio-gordo). DÚVIDAS FREQUENTES Mistura de hidratos de carbono: É possível consumir na mesma refeição arroz e feijão, desde que a quantidade total dos dois não exceda a dose recomendada na refeição. Exemplo:: Em vez de comer as 4 colheres de sopa de arroz, pode comer 2 colheres de arroz e 3 de grão (consulte a tabela de equivalências). Se quiser comer pão à refeição (1 fatia - equivalente em porções dos outros acompanhamentos), já não come arroz, massa ou batata. 19

18 Alimentos "tolerados por diabéticos" ou alimentos magros/light/sem açúcar adicionado: Deve ter atenção a este tipo de produtos porque podem conter ingredientes que influenciam a glicemia e o facto de dizer "sem açúcar" não significa que não contenham adoçantes artificiais com algumas calorias, ainda que menos do que as do açúcar. Podem também levar a um "consumo livre" não aconselhado, sobretudo se tiver excesso de peso e/ou dificuldade em manter as glicemias controladas, isto é, em vez de comer 2 bolachas "normais" come 5 ou 6 das "para diabéticos", o que não é correcto. Consumo de bebidas alcoólicas: Um consumo excessivo de álcool é desaconselhado. Se não houver contra-indicações médicas, pode beber 1 copo pequeno (1,5 dl) de vinho tinto por dia. O QUE FAZER EM CASO DE HIPOGLICEMIA Hipoglicemia o que é? Se o açúcar no sangue descer demasiado, abaixo dos 70 mg/dl, associado a sintomas como cansaço, dor de cabeça, sudorese intensa, sensação de desmaio, considera-se um estado de hipoglicemia que deve ser corrigido imediatamente! 20

19 Como corrigir a hipoglicemia ligeira? 1º 2º 3º 4º 5º Parar qualquer tipo de actividade física, por pouco intensa que seja; Ingerir uma bebida açucarada (ex. água com açúcar); Verificar o valor da glicemia, até atingir pelo menos os 70mg/dl; Ingerir um hidrato de carbono de absorção lenta (ex. pão, tosta); Adaptar a medicação se necessário (informar o médico se a situação for frequente). CONSIDERAÇÕES FINAIS Lembre-se que cada pessoa reage de formas diferentes a um alimento e às transformações que este sofre no organismo. Uma boa forma de conhecer o seu organismo e a tolerância à glicose é medir a glicemia antes e após consumir um alimento. Assim, conseguirá adaptar melhor a sua alimentação de acordo com os valores séricos e a toma de insulina ou antidiabéticos orais. Considere, também, o efeito que a actividade física tem sobre as glicemias (aumenta a sensibilidade à insulina). 21

20 Unidade de Nutrição e Dietética Pavilhão do Lar de Doentes - 4º piso Ext Consulta Externa de Endocrinologia Pavilhão David Lopes Telfs. directos: /2 Exts. 1360/1864 Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. Rua Professor Lima Basto, Lisboa Tel. Geral: Website: GAM_138 Gabinete de Audiovisuais e Multimédia - IPOLFG Imagens: Edição: Março 2012

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