Planejamento de contingência para derramamentos de óleo na água

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1 Panejamento de contingência para derramamentos de óeo na água Guias de boas práticas para a eaboração de uma capacidade efetiva de resposta a derramamentos

2 A associação goba da indústria do petróeo e gás para assuntos sociais e ambientais 14º piso, City Tower, 40 Basingha Street, Londres EC2V 5DE, Reino Unido Teefone: +44 (0) Fax: +44 (0) E-mai: info@ipieca.org Site: Associação Internaciona de Produtores de Óeo e Gás Escritório registrado 14º piso, City Tower, 40 Basingha Street, Londres EC2V 5DE, Reino Unido Teefone: +44 (0) Fax: +44 (0) E-mai: reception@iogp.org Site: Escritório de Bruxeas Bouevard du Souverain 165, 4º andar, B-1160 Bruxeas, Bégica Teefone: +32 (0) Fax: +32 (0) E-mai: reception@iogp.org Escritório de Houston Westheimer Road, Suite 1100, Houston, Texas 77042, Estados Unidos Teefone: +1 (713) E-mai: reception@iogp.org Reatório 519 da IOGP Data de pubicação: 2015 IPIECA-IOGP 2015 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte da presente pubicação pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de acesso ou transmitida em nenhum formato por quaisquer meios, sejam eetrônicos, mecânicos, por fotocópia, gravação ou outros, sem consentimento prévio da IPIECA. Aviso de isenção Embora tenham sido reaizados todos os esforços para garantir a precisão das informações contidas nessa pubicação, nem a IPIECA, a IOGP ou nenhum dos membros de seus quadros passados, atuais e futuros, garantem sua precisão ou irão, independentemente de sua negigência, assumir a responsabiidade por quaquer uso previsto ou não desta pubicação. Consequentemente, o uso das informações desta pubicação impica na aceitação dos termos do aviso de isenção, ocorrendo o seu uso em risco do próprio usuário. As informações contidas nesta pubicação não têm como objetivo constituir orientação profissiona dos diversos coaboradores e nem a IPIECA, a IOGP e nem seus membros aceitam quaquer responsabiidade peas consequências do uso indevido de ta documentação. O presente documento pode fornecer orientação compementar aos requisitos da egisação oca. No entanto, nada no presente documento visa substituir, aterar, prevaecer sobre ou de outra forma divergir de tais requisitos. No caso de quaquer confito ou contradição entre as informações contidas nessa pubicação e a egisação oca, as eis apicáveis devem prevaecer.

3 Panejamento de contingência para derramamentos de óeo na água Guias de boas práticas para a eaboração de uma capacidade efetiva de resposta a derramamentos

4 IPIECA IOGP Prefácio Essa pubicação faz parte da série Guias de Boas Práticas da IPIECA-IOGP, que resume as visões atuais sobre boas práticas para diversos temas de prontidão e resposta de derramamentos de óeo. A série visa ajudar a ainhar atividades e práticas da indústria, informar grupos de interesse e servir como ferramenta de comunicação para promover conscientização e educação. A série atuaiza e substitui a bem estabeecida 'Série de reatórios de derramamento de óeo' da IPIECA pubicada entre 1990 e Ea trata de temas que são ampamente apicáveis aos setores de exporação e produção, aém de atividades de navegação e transporte. As revisões estão sendo reaizadas peo Projeto conjunto da indústria (JIP do ingês Joint Industry Project) para resposta a derramamentos de óeo da IOGP-IPIECA. O JIP foi criado em 2011 a fim de impementar oportunidades de aprendizado com reação a prontidão e resposta de derramamentos de óeo após o incidente no Gofo do México ocorrido em Observação sobre boas práticas O termo 'boas práticas', neste contexto, é uma decaração de diretrizes, práticas e procedimentos reconhecidos internacionamente que permitem que a indústria de petróeo e gás tenha um desempenho aceitáve em reação à saúde, segurança e meio ambiente. As boas práticas para um determinado assunto mudarão ao ongo do tempo diante de avanços tecnoógicos, experiência prática e compreensão científica, aém de mudanças nas esferas poíticas e sociais. 2

5 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Índice Prefácio 2 Introdução 4 O processo de panejamento de contingência 5 Preparação e resposta escaonada 6 A estrutura normativa 8 Convenções e acordos internacionais 8 Acordos regionais e binacionais 9 Normas e egisação naciona e oca 9 Convenções e acordos cuturais e ambientais 10 Envovimento de grupos de interesse 11 Desenvovimento do cenário de 13 panejamento para derramamento de óeo Caracterização e identificação de eventos perigosos 14 Susceptibiidade 15 Voume de derramamento e taxa de descarga 15 Tipo de óeo e comportamento do óeo derramado 15 Loca do evento e condições gerais 16 Identificar cenários de derramamento para 17 anáise de consequências Anáise de consequência de cenário 18 de derramamento Modeagem computadorizada de 18 derramamentos de óeo Mapeamento de sensibiidade 20 Avaiar o risco e seecionar os cenários de 22 panejamento de derramamento de óeo Desenvovimento da estratégia de resposta 23 A anáise de benefícios ambientais íquidos 26 Determinação da capacidade de resposta 27 Panejamento tático e identificação de recursos 27 Fornecimento escaonado de recursos 31 Eementos de apoio à resposta 33 Gerenciamento de resíduos 33 Comunicações de resposta 34 Proteção e resposta à fauna 34 Amostragem e monitoramento 35 Comunicações em crises (externas) 35 Fundos e indenização 36 Preparo do pano de contingência 37 Introdução ao OSCP 38 Integração com outros panos 38 Medidas iniciais 39 Notificações e reatórios 39 Avaiação 40 Recursos de resposta 41 Gestão de resposta 42 Áreas sensíveis 42 Estratégia de resposta 44 Gerenciamento de resíduos 45 Descontaminação 45 Desmobiização e encerramento de resposta 45 Informativo de resposta 46 Anexos ou documentos de suporte 46 Impementação 47 Treinamento 47 Simuados e mobiizações de equipamentos 47 Revisão e atuaização 48 Referências e eitura compementar 49 Anexo 1: Eaboração de um pano 52 de contingência Anexo 2: Pano de resposta tática/ 56 temas de manua Agradecimentos 57 3

6 IPIECA IOGP Introdução O panejamento de contingência para derramamento de óeo é o processo de desenvover uma capacidade de resposta adequada a derramamentos que esteja em conformidade com a estrutura normativa e apropriada segundo os riscos de derramamento de óeo de uma organização ou instaação. A finaidade deste guia é proporcionar orientação sobre o processo de panejamento de contingência para possíveis derramamentos de óeo na superfície ou dentro da água. O guia é votado para organizações que correm o risco de um derramamento acidenta de óeo em um ambiente aquático ou marinho, incuindo aqueas envovidas no manuseio, transporte, produção ou armazenamento de produtos de óeo. O grau de compexidade envovido no processo de panejamento dependerá significativamente do tipo de operação, condições ocais e sensibiidades ambientais e socioeconômicas. No entanto, o objetivo gera é sempre eaborar uma capacidade para reagir de forma eficaz a um derramamento e manter uma resposta contínua que seja proporciona ao risco. Essa capacidade exige equipamento adequado, ogística suficiente e profissionais aptos e treinados amparados por panos já exercitados e consagrados. Um sistema confiáve de revisão e manutenção garantirá que o panejamento permaneça reevante e adequado aos níveis variáveis de risco conforme uma organização amadurece ou evoui. Esse é um processo cícico que deve permanecer ativo ao ongo da vida úti de uma operação. O guia é composto de nove seções principais: O processo de panejamento de contingência fornece uma visão gera e um ponto de partida. A estrutura normativa discute a incusão de requisitos normativos e acordos internacionais, regionais e ocais no panejamento de contingência de uma organização. O envovimento de grupos de interesse eva em conta o envovimento de interessados que compartiham o risco e podem ser consutados no processo de panejamento ou em uma resposta. A eaboração do panejamento do cenário de derramamento de óeo fornece orientação sobre a anáise de risco e a identificação dos cenários de panejamento que tratam de todo o conjunto de desafios de resposta e risco com os quais uma organização pode se deparar. A eaboração da estratégia de resposta discute o desenvovimento de estratégias de resposta adequadas para os cenários de panejamento e o pape da anáise de benefício ambienta íquido (NEBA) ao chegar a um consenso sobre as opções de resposta mais adequadas. A determinação da capacidade de resposta expica a identificação e o fornecimento de recursos de resposta, incuindo a consideração de eementos de suporte, ao desenvover uma capacidade de resposta gera. O preparo do pano de contingência resume a condensação do materia de panejamento em um pano de ação caro, conciso e prático para uso em uma resposta, aém dos documentos de suporte para materia compementar e a justificativa de capacidade de resposta. A impementação discute o uso de treinamento e simuados para desenvover a aptidão dos profissionais de resposta e para testar e verificar se o pano atende às necessidades da organização. A revisão e a atuaização expicam a importância de um processo reguar de revisão e atuaização do materia de panejamento a fim de manter e mehorar a capacidade ao ongo do tempo. A IPIECA e a IOGP desenvoveram diversas pubicações de temas específicos reacionadas ao esforço de panejamento de contingência. Diversos outros documentos e portais de informação na Internet também foram desenvovidos peo setor e governo para aspectos específicos do panejamento de contingência. Tais recursos são citados, quando adequado, ao ongo deste guia, sendo istados na seção Referências e eitura compementar nas páginas O eitor é incentivado a consutar as diversas fontes de informação. 4

7 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA O processo de panejamento de contingência O processo de panejamento de contingência para derramamento de óeo descrito neste guia é iustrado na Figura 1. Para começar, os panejadores devem definir caramente os ativos e as operações a serem incuídos no escopo de panejamento. Setores como transporte, oeodutos, portos, instaações de processamento de óeo, exporação e produção apresentam diferenças ampas no porte de suas atividades operacionais, preocupações ambientais, requisitos normativos e riscos de derramamento de óeo consequentes. Cada um dees apresenta desafios distintos no panejamento. Depois que os panejadores definirem seu escopo, uma revisão competa da estrutura normativa é necessária a fim de determinar a estrutura egisativa e normativa apicáve. Essa estrutura vai infuenciar todo o processo, e os panejadores sempre devem buscar estar conscientes sobre os requisitos e as expectativas. O envovimento de grupos de interesse também deve ser tratado no início ao estabeecer quem pode ser afetado peo derramamento de óeo, suas possíveis consequências e quem pode precisar ser consutado ou informado durante o esforço de panejamento. O processo continua com uma abordagem estruturada para desenvover a capacidade de resposta de derramamento ao: avaiar riscos e seecionar cenários de derramamento de óeo que representam os riscos; anaisar os cenários para determinar uma capacidade de resposta para derramamento de óeo devidamente escaonada; condensar panos efetivos e documentação competa; e impementar e verificar o níve desejado de prontidão. As organizações são então responsáveis pea revisão e atuaização reguares de todos os aspectos do processo de panejamento de contingência e por manter um estado adequado de prontidão ao ongo da vida úti da operação. As diversas etapas no processo contam com um ampo conjunto de discipinas, incuindo gestão de crises, operações, ciência ambienta, química, gestão de ogística e cadeia de suprimentos, saúde e segurança, reações com o governo, gestão de riscos, engenharia, assuntos púbicos, questões egais e conformidade. Para incorporar adequadamente essa diversidade, as organizações se beneficiarão com o envovimento de uma gama de conhecimentos internos e externos e com a impementação do processo de panejamento de Figura 1 O processo de panejamento de contingência para derramamento de óeo Definir o escopo do panejamento Estrutura normativa Envovimento de grupos de interesse Desenvovimento do cenário de panejamento para derramamento de óeo Identificar e anaisar cenários de derramamento de óeo Avaiar os desafios e riscos da resposta Seecionar cenários de panejamento para derramamento de óeo Cenários de panejamento seecionados Desenvovimento da estratégia de resposta Definir objetivos de resposta a cenários Considerar as opções de estratégia de resposta Anáise de benefício ambienta íquido (NEBA) Opções de resposta avaiadas e definidas em comum acordo Determinación de a capacidad de respuesta Panejamento tático e identificação de recursos Fornecimento escaonado de recursos Eementos de apoio à resposta Capacidade de resposta tota definida Preparo do pano de contingência Desenvover um pano de contingência para derramamento de óeo e compiar documentos de apoio Obter aprovação normativa e da empresa Pano de contingência eaborado e aprovado Impementação Reaizar exercícios e treinamentos Verificar recursos e panos Manutenção e aprimoramento Revisão e atuaização Garantir que escopo e cenários de panejamento permaneçam reevantes Promover a mehoria contínua da capacidade e do pano Manter controe sobre os documentos, competência de profissionais de resposta e equipamentos/instaações 5

8 IPIECA IOGP contingência sob a orientação de panejadores e profissionais de resposta experientes em resposta a derramamento de óeo. Embora especiaistas no assunto possam ser contratados externamente, é importante garantir que a organização continue envovida no processo de panejamento e assuma a responsabiidade peos resutados e impementação. Preparação e resposta escaonada A estrutura de três níveis estabeecida permite que os envovidos no panejamento de contingência descrevam como uma resposta eficaz a quaquer derramamento de óeo pode ser fornecida; de pequenos derramamentos operacionais até derramamentos drásticos no mar ou em terra. A estrutura proporciona um mecanismo para identificar como eementos individuais da capacidade serão sequenciados. A capacidade de resposta e o pano de contingência de uma organização devem estar diretamente igados aos possíveis cenários de derramamento e abordar cada níve conforme apropriado. É importante observar que os níveis são estritamente para fins de panejamento e, no caso de um derramamento, quaisquer recursos que sejam necessários para responder adequadamente ao derramamento devem ser mobiizados independentemente do níve. O panejamento seguindo uma abordagem escaonada garante que um fornecimento adequado de recursos seja considerado para uma resposta de quaquer magnitude conforme apicáve ao risco de uma organização. Ee permite que profissionais de resposta com acesso a recursos adequados mobiizem uma resposta inicia efetiva e pontua usando estratégias pré-panejadas e capacidades de níve 1, aém de sequenciar os recursos adicionais conforme se adaptam a quaquer resposta durante seu desdobramento. No gera, e amenos que panos ou normas de contingência nacionais definam os níveis de resposta de outra maneira, é reconhecido internacionamente que os níveis se enquadram em três categorias (consute a Caixa 1 na página 7). Os recursos mantidos nos três níveis funcionam para compementar e mehorar a capacidade gera ao possibiitar o sequenciamento uniforme de acordo com os requisitos do incidente. Um conceito importante é a natureza cumuativa da resposta escaonada. Os eementos de uma resposta de níve 1 são compementados pea capacidade de níve superior e não são superados nem substituídos por ea. Não há regras rígidas para categorização de cenários em termos de uma capacidade de resposta escaonada. Um derramamento de óeo persistente perto da costa exigiria o sequenciamento de recursos regionais (níve 2), em comparação com um derramamento do mesmo porte de óeo não persistente em águas que poderia ser tratado excusivamente com recursos ocais (níve 1). O desafio para os panejadores durante o processo de panejamento é evar em conta os cenários e seus possíveis resutados, os recursos disponíveis para a organização e os desafios da área geográfica de interesse ao tomar uma decisão sobre o níve 1 de capacidade necessária e sobre as disposições necessárias nos níveis 2 e 3. Por exempo, em ocais remotos, onde são necessários esforços e tempo significativo para mobiizar recursos adicionais, a capacidade de níve 1 oca precisará ser mais sofisticada em comparação com a capacidade de níve 1 em um oca perto de uma área bem desenvovida com suporte de resposta de níve 2 disponíve que possa ser mobiizado e impantado de forma rápida e fáci. Para obter mais detahes sobre a abordagem de 'resposta escaonada', consute o IPIECA-IGOP 2015a. 6

9 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Caixa 1 Preparação e resposta escaonada: um sistema de três níveis OSRL ECRC~SIMEC ECRC~SIMEC Níve 1 Capacidades de níve 1 descrevem os recursos ocais do operador usados para minimizar derramamentos normamente de natureza operaciona e que ocorrem na ou perto da própria instaação do operador. Os recursos proporcionam também uma resposta inicia para derramamentos que pode ser dimensionada aém do escopo das ações e capacidades iniciais de níve 1. Níve 2 As capacidades de níve 2 referem-se aos recursos nacionais ou regionais, muitas vezes compartihados, necessários para compementar uma resposta de níve 1 ou apoiar uma resposta em expansão. A capacidade de níve 2 incui uma seeção mais ampa de equipamentos e conhecimentos adequados para um conjunto de opções de resposta estratégicas. Níve 3 Capacidades de níve 3 são recursos disponíveis gobamente que compementam ainda mais os níveis 1 e 2. Eas compõem os recursos gobais necessários para derramamentos que exigem uma resposta adiciona significativa devido à escaa do incidente, compexidade e/ou potencia de impacto. 7

10 IPIECA IOGP A estrutura normativa A base de quaquer esforço de panejamento de contingência de derramamento de óeo é uma compreensão sobre a estrutura normativa dentro da qua estão os ativos e as operações. As organizações devem avaiar como as normas e os acordos internacionais, regionais, nacionais e ocais podem ser apicados em sua situação, e como ees podem infuenciar o panejamento de contingência de derramamento de óeo em particuar Muitas empresas internacionais que correm riscos de derramamento também mantêm diretrizes e padrões de conformidade internos, os quais devem ser baanceados peos panejadores e integrados com requisitos do governo. Convenções e acordos internacionais Muitos países ratificaram a Convenção Internaciona sobre Prontidão, Resposta e Cooperação de Pouição Causada peo Óeo de 1990 (Convenção OPRC), que proporciona uma estrutura para cooperação internaciona para combater os principais incidentes de pouição de óeo e define os requisitos para sistemas nacionais de prontidão e resposta. Ea exige que os países eaborem suas próprias eis e procedimentos para se prepararem para, e responderem a, derramamentos de óeo que variam de um impacto oca até um porte internaciona. Ees devem ser engobados dentro de um pano de contingência de derramamento de óeo naciona, sob supervisão de uma autoridade naciona designada. A Convenção OPRC exige que as autoridades nacionais trabahem com as indústrias de óeo e navegação, autoridades portuárias e outras entidades reevantes para unificar os esforços de resposta. É essencia que a indústria trabahe com os governos para eaborar uma interpretação cara e comum dos requisitos nacionais. Deve haver careza com ambos panos de contingência de indústria e do governo sobre quem é responsáve por ações específicas em todas as situações previsíveis. Entre outros acordos internacionais e convenções reevantes para o panejamento de contingência, estão: Protocoo sobre Prontidão, Resposta e Cooperação para Incidentes de Pouição por Substâncias Nocivas e Perigosas, 2000 (Protocoo de OPRC-HNS); e a Convenção Internaciona para a Prevenção da Pouição causada por Navios, 1973 (MARPOL). Informações adicionais sobre eas e outras convenções, aém de uma ista atua dos signatários, podem ser obtidas no site da Internationa Maritime Organization (IMO), no endereço Entre as convenções internacionais de indenização e responsabiidade para panejamento de contingência de derramamentos provenientes de navios, estão: Convenção de Responsabiidade Civi (1992 CLC); Convenção de Fundos (Fundo de 1992); Protocoo de Fundos Supementares (2003); Convenção de Petroeiros (2008); e Convenção de Substâncias Perigosas e Nocivas (HNS, 2010). As organizações são orientadas a investigar o estado das convenções, aém de quaquer egisação naciona reevante sobre indenização e responsabiidade para derramamentos decorrentes de navios ou de outras fontes. Aguns países não são signatários das convenções internacionais e/ou podem ter impementado suas próprias eis em vez disso. Entre os exempos, estão a Lei Americana de Pouição por Óeo de 1990 (OPA 90) e a Diretiva de Responsabiidade Ambienta (ELD) da União Europeia. 8

11 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Para obter informações sobre essas convenções e suas considerações ao eaborar procedimentos para recamações e indenizações, consute IPIECA-IOGP, 2015b. Acordos regionais e binacionais Há um número cada vez maior de convenções regionais e acordos biaterais que fornecem uma estrutura forma para que países respondam a derramamentos em conjunto. Onde há possibiidade de movimento transfronteiriço de óeo derramado, ou no caso de profissionais e equipamentos precisarem ser transportados para outros países, os acordos podem aceerar as ações de resposta e o compartihamento de recursos. Procedimentos pré-definidos são essenciais para a rápida resoução de probemas como questões de responsabiidade, provisões emergenciais de imigração e importação e processos de compensação financeira. As organizações que desenvovem panos de contingência devem estar cientes do estado atua de tais acordos em sua região operaciona. O Programa Mares Regionais, parte do Programa Ambienta das Nações Unidas (UNEP), foi essencia para impusionar a cooperação regiona a fim de proteger corpos de água comuns. A maioria dos Programas Mares Regionais funciona por meio de panos de ação que são muitas vezes pautados por uma convenção regiona juridicamente vincuativa ( Diversos outros programas intergovernamentais e independentes, como por exempo o Conseho do Ártico e a Comissão de Hesinki (HELCOM), foram formados como resutado das convenções regionais e trabaho cooperativo com a UNEP. Países próximos podem fazer parte de acordos muti ou biaterais para faciitar a cooperação ao responder a derramamentos em águas próximas. Isso pode incuir a reaização de exercícios em conjunto, eaboração de panos de contingência em conjunto, compartihamento de informações ou definição de procedimentos para vistoria afandegária e imigração aceerada para equipamentos e profissionais treinados. Por exempo, o Pano de Contingência de Pouição Marinha em Conjunto do Canadá-EUA prevê uma estrutura para cooperação desde 1974; e o Pano Manche, um acordo biatera entre França e Reino Unido, está em vigor desde Normas e egisação naciona e oca Diversos países e suas províncias contam com eis e normas estabeecidas para o panejamento de contingência. Eas podem incuir padrões de conformidade, como cronogramas de resposta e comunicação de incidentes, definições de níveis, sistemas de aprovação e vários outros aspectos. As normas podem ser específicas e prescritivas em suas condições e processos. Nesses casos, o sistema normativo vai impusionar o processo de panejamento e definir os requisitos gerais para capacidade de resposta e prontidão de derramamento de óeo, aém de integração com estruturas nacionais e ocais de panejamento de contingência de derramamento de óeo. O Conseho do Ártico é composto de oito países com territórios no Ártico: Canadá, Dinamarca (incuindo a Groenândia e as Ihas Faroe), Finândia, Isândia, Noruega, Rússia, Suécia e os Estados Unidos. Seis organizações internacionais que representam os povos indígenas do ártico possuem status de participação permanente Arctic Counci Na fata de orientação oca ou naciona específica, as organizações devem seguir os protocoos regionais e convenções apicáveis à sua área operaciona, aém de uma boa prática internaciona. Devem ser empregados esforços para acançar uma compreensão comum de gestão e capacidade de resposta com órgãos normativos governamentais reevantes. 9

12 IPIECA IOGP A ITOPF mantém uma série de perfis de países focados em derramamentos provenientes de navios. Os perfis fornecem um resumo das disposições de resposta de derramamento de óeo e recursos de impeza em diversas nações com território marítimo ( Convenções e acordos cuturais e ambientais Os panejadores devem evar em conta as convenções, acordos e orientação internaciona sobre proteção ambienta e cutura, especiamente ao eaborar mapas de sensibiidade e definir as áreas de proteção de prioridade. A Caixa 2 fornece exempos de tratados e convenções que fornecem uma base ega para a proteção de habitats críticos, espécies e patrimônio cutura. O Banco de Dados Mundia de Áreas Protegidas, administrado peo Centro de Monitoramento de Conservação Mundia da UNEP, conta com ampas informações de áreas protegidas ( Caixa 2 Convenções e acordos cuturais e ambientais Exempos internacionais Convenção de Áreas Úmidas de Importância Internaciona (Convenção de Ramsar) Convenção de Patrimônio Mundia da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cutura (UNESCO) Convenção de Conservação de Espécies Migratórias de Animais Sevagens (Convenção de Bonn ou CMS) Exempos regionais Protocoo sobre Áreas e Fauna Especiamente Protegidas (SPAW) sob a Convenção de Cartagena Acordo de Pássaros Migratórios do Japão/Austráia (JAMBA) Direita: Baia de Ha Long, Vietnã um patrimônio mundia da UNESCO. Extrema direita: Penínsua de Otago, Nova Zeândia um habitat dos pinguins de ohos amareos, espécie na Lista de Risco da IUCN (União Internaciona para Conservação da Natureza) com estado de conservação em risco. Treis Environmenta, LLC Treis Environmenta, LLC 10

13 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Envovimento de grupos de interesse Fomentar a comunicação aberta entre indústria, governo e comunidade garante que as prioridades e expectativas de envovidos sejam compreendidas. A identificação com antecedência dos grupos de interesse e o envovimento consistente ao ongo do processo de panejamento de contingência permite uma discussão significativa e a soução de interesses confitantes em uma situação não emergencia. Ea também oferece aos panejadores a oportunidade de identificar importantes características socioeconômicas e recursos ambientais, aém de seu vaor para a comunidade. Os possíveis grupos de interesse podem envover partes de diversos históricos e interesses variados (Caixa 3). Um interessado pode ser uma pessoa ou organização com interesse ou preocupação na prontidão de resposta ou sua possíve consuta ou participação em uma resposta a um derramamento de óeo. Ee também pode ser um grupo indígena ou comunidade oca que pode ser afetado por um derramamento na área. A participação de certos grupos de interesse durante o processo de panejamento de contingência pode ser obrigatória pea norma, como requisitos de consuta púbica ou aprovações de agências do governo. Caixa 3 Possíveis grupos de interesse Agências do governo Grupos indígenas Universidades e institutos de pesquisa ONGs Comunidades ocais Empresas ocais Organizações vountárias Portos/cais Instaações e fábricas próximas Profissionais de resposta a emergências ocais Organizações trabahistas Partidos poíticos Treis Environmenta, LLC Os panejadores precisam identificar os grupos de interesse que possuam uma contribuição váida no processo de panejamento de contingência, aém daquees que podem ser envovidos para compartihamento de informações. Por exempo, os detahes de contato por habitantes ocais são dados importantes para incusão no pano de contingência. O mapeamento de sensibiidade (consute as páginas 20 21) e a anáise de benefício ambienta íquido (NEBA; consute a página 26) são peças importantes do processo de panejamento de contingência nas quais o envovimento dos habitantes ocais e o benefício do conhecimento da área podem ajudar a mehorar a quaidade do panejamento. Um exercício de mapeamento de grupos de interesse reaizado em consuta com o grupo de assuntos externos de uma organização é um possíve método que os panejadores podem usar para identificar partes reevantes. Contingências precisam ser consideradas sempre que um derramamento de óeo possa afetar as comunidades ocais por exempo aqueas que contam com pesca para sua subsistência. É possíve obter mais informações detahadas sobre consuta à comunidade e envovimento de grupos de interesse nos documentos IPIECA-IOGP, 2015c e IPIECA-IOGP, 2015d. 11

14 IPIECA IOGP ITOPF OSRL Fóruns reaizados para faciitar o envovimento de grupos de interesse durante exercícios e panejamento coaboram para comunicação e reações mais eficientes e eficazes. Esforços da indústria também estão sendo empregados em níveis regiona e goba para promover a cooperação entre grupos de interesse. Programas, como a Iniciativa Goba (GI; consute a Caixa 4), compementam governo e indústria em esforços regionais para aprimorar a capacidade de países em se preparar e responder a derramamentos de óeo em regiões marinhas ( Caixa 4 Grupos regionais da Iniciativa Goba Mar Cáspio, Mar Negro e Região da Eurásia - Iniciativa Regiona de Prontidão para Derramamento de Óeo (OSPRI) Mar Cáspio, Mar Negro e Região da Eurásia Centra (OSPR) Região da África Ocidenta, África Centra e África do Su (WACAF) Região do Sudeste Asiático (GISEA) Programa da China Região da África Ocidenta, África Centra e África do Su (WACAF) China Região do Sudeste Asiático (GSEA) Aém do programa Iniciativa Goba, um número cada vez maior de outros grupos, como a Associação Regiona de Empresas do Setor de Óeo, Gás e Biocombustíveis da América Latina e Caribe (ARPEL), também estão envovidos na promoção de um diáogo construtivo, compartihamento de informações e desenvovimento de capacidade em suas regiões. Os panejadores se beneficiarão com a compreensão desses esforços em sua região e como ees infuenciam o panejamento de contingência. 12

15 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Desenvovimento do cenário de panejamento para derramamento de óeo Uma seeção adequada de cenários de panejamento de derramamento de óeo serve como a base para definir uma capacidade de resposta efetiva que é proporciona ao níve de risco da organização. Seguindo a abordagem de resposta escaonada, os panejadores devem buscar definir um conjunto equiibrado de cenários que represente de forma coetiva os possíveis riscos de derramamento e desafios de resposta dentro do escopo de panejamento. Diversos detahes são determinados e anaisados ao fazer a seeção adequada (consute a Caixa 5). Caixa 5 Informações do cenário de derramamento e dúvidas que podem precisar serem consideradas em sua anáise Informações do cenário a serem determinadas Evento Susceptibiidade (frequência/probabiidade) Tipo de óeo Voume Duração do derramamento Comportamento do óeo derramado Loca do evento Condições ambientais e hidrodinâmicas gerais Trajetória e destino Zona geográfica de possíve impacto de derramamento Recursos socioeconômicos e ambientais sensíveis em risco e possíveis consequências caso sejam afetados. Anáise O que pode dar errado? Qua é a chance disso acontecer? Qua é o tipo de óeo e quanto pode ser derramado? Onde pode ocorrer e quais são as condições ocais? Para onde o óeo derramado pode ir e como ee pode se comportar no meio ambiente? Que impactos isso pode ter e quão graves podem ser as consequências? Essa compiação de dados e sua anáise continuam a informar e devem ser incuídas na documentação de panejamento de contingência para uso durante uma resposta, aém da justificativa de capacidade de resposta. A Figura 2 resume o processo gera para eaboração de cenários de derramamento de óeo para panejamento de contingência. Ea usa os princípios de anáise de risco de derramamento de óeo para faciitar uma seeção informada de cenários. Uma anáise de risco de derramamento de óeo é um método sistemático de: identificar eventos perigosos que possam resutar em derramamentos; anaisar as características e a probabiidade de eventos perigosos; definir os cenários de derramamento de óeo associados e identificar uma seeção adequada para anáise de consequência; anaisar as consequências potenciais de cada cenário de derramamento seecionado caso ocorram; e estabeecer e avaiar os riscos subsequentes aos recursos ambientais e socioeconômicos. Há diversas metodoogias de anáise de risco, que vão desde processos prescritivos e quantitativos ampos até abordagens quaitativas simpificadas. Os panejadores precisam estabeecer um contexto de anáise de risco (níve de compexidade) que é Figura 2 O processo gera para desenvovimento do cenário de derramamento de óeo Defina o contexto de anáise de risco de derramamento de óeo Identificação de evento perigoso Caracterização de evento perigoso susceptibiidade/probabiidade voume/taxa de derramamento/duração tipo de óeo oca do evento condições gerais Identificar os cenários de derramamento de óeo para anáise de consequência Anáise de consequência modeagem (destino e trajetória) mapeamento de sensibiidade Estabeecer e avaiar o risco de cada cenário de derramamento Seecionar os cenários de derramamento de óeo para uso no panejamento de contingência 13

16 IPIECA IOGP adequado para o escopo de panejamento. Isso vai depender de diversas considerações, incuindo o escopo e o tipo de operações, disponibiidade e confiabiidade dos dados, critérios de risco e práticas corporativas. Por fim, as organizações devem empregar uma técnica de anáise de riscos adequada para seu cenário, em conformidade com seus padrões internos e estrutura normativa, e que proporcione resutados adequados para tomar decisões sóidas quanto ao risco. É possíve obter orientações detahadas sobre a anáise de riscos e a seeção de cenários no documento IPIECA-IOGP, 2013a e IMO, Caracterização e identificação de eventos perigosos Os panejadores devem começar com uma anáise de identificação de perigos a fim de determinar todos os riscos operacionais que possam resutar em um derramamento de óeo. O documento IPIECA-IOGP, 2013a resume diversas ferramentas que podem ser usadas para faciitar a identificação de perigos. Uma caracterização dos eventos perigosos deve então ser feita a fim de definir os cenários de derramamento de óeo que representem esses eventos perigosos (Caixa 6). Para unidades fixas, é possíve identificar e descrever eventos perigosos e cenários de derramamento específicas. Para operações móveis, como transporte, pode ser adequado empregar cenários genéricos apicáveis. Para portos ou operações com um conjunto misto de instaações móveis e fixas, os panejadores devem encontrar a abordagem combinada mais adequada. Caixa 6 Exempos de possíveis cenários baseados em eventos perigosos Pequenos derramamentos de operação/ manutenção devido a incidentes menores Perda de controe de um poço, gerando um bowout Ruptura em inhas de vazão, oeodutos, risers ou equipamentos submarinos devido a terremotos Perda de contenção devido a fahas de armazenamento de tanques Perda de contenção durante descarga, transferências ou abastecimento Perda de contenção devido a coisão de navio Perda de contenção devido a naufrágio Perda de contenção devido a uma exposão Os panejadores devem estar cientes das diferenças inerentes nos setores ao descrever cenários para operações que são permanentes, temporárias ou uma combinação destas. OSRL istockphoto.com 14

17 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Os eventos perigosos identificados são caracterizados em termos da susceptibiidade do evento, o possíve voume e duração do derramamento, o tipo de óeo e o oca. Susceptibiidade A susceptibiidade refere-se à chance de um evento ocorrer. Ea pode ser determinada em termos gerais ou matematicamente, dependendo do contexto de anáise de risco de derramamento de óeo. Dados históricos (por exempo, consute a Figura 3) podem fornecer informações úteis sobre as causas de derramamentos e estatísticas de frequência de derramamento. Isso pode ser úti para determinar a susceptibiidade, aém de pautar a seeção dos cenários de panejamento. A anáise de dados de transporte demonstrou que a maioria dos derramamentos de navios ocorre em ou perto de portos; ees tendem a ser de pequeno porte e geramente são resutado de operações rotineiras como iberação, descarga e abastecimento (ITOPF, 2011a). Inversamente, a ocorrência de grandes derramamentos é reativamente rara, mas seu impacto pode ser grave. Ao anaisar as operações por tipo, os panejadores devem ficar atentos para diferenciar não apenas os derramamentos de baixa probabiidade e ata consequência associados com os cenários de descarga de pior caso verossími, mas também com os derramamentos mais prováveis e de baixo voume igados a pequenos incidentes ocais Figura 3 Derramamentos de óeo de atividades de gás e óeo da Pataforma Continenta Externa dos EUA número de derramamentos em cada categoria de porte, anos 1964 a ,175 (78%) A ITOPF cacua estatísticas de transporte atuaizadas todos os anos. A série de reatórios de Diretório de Dados de Anáise de Risco da IOGP contém informações úteis para setores de processamento e produção de óeo e gás ( Muitas agências nacionais também condensam dados sobre derramamentos dentro de sua jurisdição. 1-9 bb 390 (14%) 210 (7%) 32 (1%) bb bb 1,000 bb Dados: Anderson et a., 2012 Voume de derramamento e taxa de descarga O voume de derramamento pode ser definido usando voumes fixos e taxas de descarga conhecidas ou voumes estimados baseados em cácuos e suposições. Isso pode ser tão simpes quanto presumir uma iberação instantânea de 100% de um voume devido à faha de contenção, ou pode envover cácuos matemáticos e engenharia compexa, como estimar taxas para uma ruptura de tubo ou bowout de poços. Normas governamentais ou padrões da indústria internaciona sempre devem ser consutadas sobre esse assunto, uma vez que muitas vezes preveem cácuos para determinar voumes e taxas de iberação para panejamento de contingência. Os panejadores devem incuir também uma estimativa de descarga de pior caso verossími e garantir que o cenário associado seja encaminhado para anáise de consequências. Tipo de óeo e comportamento do óeo derramado Os panejadores precisam compreender como o tipo de óeo previsto vai se comportar no ambiente no qua pode ser derramado, incuindo como sofrerá intemperismo ou aterações ao ongo do tempo. As propriedades básicas de um determinado óeo vão impusionar as mudanças químicas e físicas que ocorrem quando pode ser derramado na água. A caracterização de óeo é o processo usado para descrever as propriedades únicas de um determinado óeo e seu perfi de intemperismo sob certas condições ambientais. Compreender como o óeo se comporta fornece as informações essenciais para panejadores uma vez que: 15

18 IPIECA IOGP pode ser usado para prever a persistência no meio ambiente e sua toxicidade; é uma informação necessária para a modeagem de destino e trajetória de derramamento para anáises de consequências; contribui para desenvovimento de estratégia e a escoha de técnicas e equipamentos de resposta adequadas (por exempo, compreender a propensão do óeo para evaporar ou emusificar pode auxiiar a definir a eficácia e janeas de oportunidade para certas técnicas, como uma apicação de dispersante e queima in-situ controada); informar as decisões de gerenciamento de resíduos; e fornece aos panejadores de saúde e segurança indicadores de possíveis condições perigosas, como vapores nocivos ou pontos de ignição perigosos. As propriedades básicas e o comportamento de intemperismo de diversos óeos foram estudados e documentados. Se dados suficientes não estiverem disponíveis ou não forem apicáveis para o ambiente operaciona da organização, experimentos aboratoriais e com escaas de avaiação podem ser reaizados em amostras do produto para obter os dados necessários. Projetos de exporação enfrentam um determinado desafio no qua as propriedades de óeo podem não ser ainda conhecidas. Nesse caso, os panejadores devem escoher um óeo anáogo com base em seus mehores dados disponíveis. Diversos tipos de óeos possíveis também podem ser usados para coetar os possíveis resutados. Os panejadores devem estar cientes sobre a incerteza envovida com isso e as possíveis armadihas ao determinar as medidas de resposta. Para obter mais detahes sobre intemperismo, caracterização de óeo e exempos de apicações de panejamento de contingência, consute também os documentos IPIECA-IOGP, 2013b; ITOPF, 2011b; e ITOPF, Loca do evento e condições gerais A ocaização do evento, em conjunto com a compreensão das condições gerais do oca, oferece aos panejadores uma visão preiminar das áreas que podem ser afetadas por um derramamento e os desafios de resposta associados com as características de uma determinada área. Embora sensibiidades ambientais e socioeconômicas detahadas não tenham sido evadas em conta nesse estágio, conhecimento oca, avaiações de impacto socia/ambienta e mapas de sensibiidade atuais podem fornecer uma base para especiaistas de resposta a derramamento destacarem eventos com consequências possivemente sérias e que podem ter prioridade para anáises posteriores. Figura 4 Os efeitos do vento e correntes sobre o movimento de uma mancha de óeo Uma mancha de óeo se move aproximadamente na mesma veocidade que a corrente de superfície e em cerca de 3% da veocidade do vento - o movimento resutante é uma soma vetoria de ambas. vento a 20 nós 3% da veocidade do vento movimento do óeo resutante em 2,08 nós 100% da veocidade de corrente corrente em 2 nós 16

19 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA O termo 'condições gerais' refere-se às condições hidrodinâmicas e meteoroógicas típicas presentes nessa área. Dados oceanográficos e meteoroógicos ocais, ou metaoceânicos, são uma parte fundamenta para prever o comportamento e o movimento do óeo (Figura 4). Essa é também uma consideração importante para panejadores e profissionais de resposta ao avaiar a adequação de técnicas de resposta e considerações de saúde e segurança do oca. Fatores de panejamento únicos, como períodos de rompimento e fuxo de geo, podem afetar a distribuição, comportamento e destino do óeo derramado e a escoha do método de resposta. Dados reevantes para uso na definição de cenário de derramamento de óeo e modeagem de derramamento incuem a direção e a veocidade de correntes/ventos, estado do mar, marés, temperatura atmosférica e do mar e possivemente a presença de geo. Dados tridimensionais de correntes juntamente com perfis de temperatura e sainidade da couna de água também são de grande interesse para modeagem de pumas de iberação submarina e eficácia de dispersantes em ambientes em ato-mar. A sazonaidade sempre deve ser evada em conta, juntamente com dados de um cronograma suficiente para incuir variações ao ongo do ano. Quaisquer condições extremas e fatores de panejamento únicos que apresentem determinadas ameaças também devem ser indicados, como: temporadas de monções, tufões e furacões; períodos de rompimento ou fuxos de geo; áreas de atas correntes ou mar agitado; e extremos de temperatura (ata ou baixa). Os dados para uso na modeagem computadorizada de derramamentos de óeo devem ser baseados em registros históricos e/ou campos de dados metaoceânicos modeados. A disponibiidade e a confiabiidade dos dados vão variar dependendo do histórico de coeta de dados e da região de interesse. Agumas áreas dos oceanos possuem ampos bancos de dados compiados ao ongo de anos de monitoramento sofisticado, enquanto ocais remotos ou menos desenvovidos podem não ter informações tão detahadas para consuta. Dados podem ser obtidos de agências oficiais, instituições acadêmicas e organizações comerciais. Aém disso, a experiência demonstra que informações de pescadores e moradores ocais podem ser inestimáveis, especiamente durante uma resposta. Aaska Cean Seas Identificar cenários de derramamento para anáise de consequências Os panejadores devem usar as informações de caracterização de eventos perigosos a fim de definir cenários de derramamento de óeo representativos e identificar uma seeção adequada para anáise de consequências. Para uma grande operação com centenas de possíveis eventos, isso pode ser compexo e exigirá uma abordagem rigorosa. Uma anáise sóida baseada em dados obtidos durante a caracterização deve ser empregada para escoher um número gerenciáve e significativo de cenários para anáise de consequência detahada, que pode ser demorada e onerosa. Recomenda-se que os cenários escohidos sejam imitados a um número prático e que sejam representativos da abordagem de resposta escaonada. Requisitos normativos podem também definir cenários específicos que precisarão ser tratados. 17

20 IPIECA IOGP Anáise de consequência de cenário de derramamento Para cada cenário identificado, as possíveis consequências ambientais e socioeconômicas devem ser determinadas. Previsões sobre trajetória e destino do óeo, juntamente com uma avaiação dos recursos potenciamente sensíveis em risco quanto ao impacto do oeamento, se combinam para proporcionar uma estimativa da gravidade de um cenário de derramamento de óeo. Esse vaor é essencia para definir e avaiar os riscos associados a um cenário de derramamento. Modeagem computadorizada de derramamentos de óeo A modeagem de derramamento de óeo fornece uma previsão da trajetória e do destino do óeo com base em propriedades estimadas ou conhecidas do óeo e condições gerais ocais. Dois tipos principais tipos de resutados de modeagem de transporte são usados por panejadores para avaiar os cenários de derramamento. Um modeo estocástico (Figura 5) fornece uma anáise estatística de mútipas trajetórias do mesmo cenário simuado ao ongo de um período de tempo definido, como uma estação, usando um banco de dados de dados históricos ou hidrodinâmicos modeados e dados eóicos. O resutado da modeagem estocástica prevê a zona geográfica ou o possíve impacto de um cenário de derramamento (isso é, para onde o óeo pode ir) e a probabiidade do impacto para áreas dentro dessa zona, juntamente com cronogramas e possíveis concentrações ou voume. Um modeo determinístico fornece uma simuação do destino e o transporte de uma trajetória única para um cenário de derramamento específica e um conjunto de condições eóicas e hidrodinâmicas (Figura 6). O resutado prevê o movimento projetado do óeo, inha do tempo e voume ou concentração, incuindo estimativas de óeo que chegou à praia. Modeos determinísticos também podem ser usados para gerar Figura 5 Um exempo de resutado de modeagem estocástica Figura 6 Um exempo de resutado de modeagem determinística SINTEF, usando o modeo de Resposta e Contingência de Derramamento de Óeo (OSCAR) SINTEF, usando o modeo de Resposta e Contingência de Derramamento de Óeo (OSCAR) Essa imagem de uma anáise estatística de mútipas trajetórias prevê a probabiidade de onde o oeamento de superfície de água pode ocorrer com base em uma simuação de 10 dias usando um conjunto de dados de condições eóicas e hidrodinâmicas históricas. Ea não define o acance exato de um cenário de derramamento, mas iustra a zona de possíve impacto dentro da qua o oeamento pode ocorrer e a probabiidade do óeo estar presente nessa zona. Essa imagem mostra uma trajetória única das anáises estatísticas de mútipas trajetórias da Figura 5. Ea prevê a espessura máxima da emusão de óeo que ocorre na superfície da água ao ongo de uma simuação de 10 dias usando um conjunto de condições hidrodinâmicas e eóicas. 18

21 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA uma anáise de equiíbrio de massa, que representa o destino do óeo derramado ao ongo do tempo, como, por exempo, evaporação, biodegradação, dispersão, deriva até a inha de costa, etc. (Figura 7). Figura 7 Exempo de anáise de equiíbrio de massa voume de óeo derramado (m 3 ) superfície atmosfera couna d'água na costa decomposição fora da grade Fonte de dados: ASA RPS Esse exempo de um gráfico de baanço de massa de óeo é baseado na área de superfície água exposta ao óeo de superfície com uma espessura média superior a 0,01 mm (mancha marrom escura) para um derramamento de m 3 de IFO-180 (óeo combustíve intermediário com viscosidade máxima de 180 centistokes). horas após o derramamento inicia A combinação de resutados estocásticos com quaquer número de resutados determinísticos gera informações vaiosas capazes de infuenciar as decisões sobre a eaboração da estratégia de resposta e a identificação da capacidade de resposta necessária. As informações também são uma parte essencia do mapeamento de sensibiidade e da anáise de risco ambienta e socioeconômico. A interpretação correta dos dados gerados a partir da modeagem é uma tarefa especiaizada, e deve-se ter cuidado a fim de garantir que o materia seja interpretado e apresentado de forma apropriada ao púbico desejado. Diversas organizações e empresas desenvoveram modeos computadorizados de derramamento de óeo que variam dos básicos aos muito sofisticados. Os panejadores devem usar um modeo adequado para os cenários de derramamento que estejam anaisando. Deve-se observar que certos cenários de derramamento podem não exigir um modeo sofisticado quando o voume de derramamento for muito pequeno ou se o movimento do derramamento e as previsões de destino possam ser feitas com base em resutados anteriores de modeagem, a experiência de especiaistas aiada ao conhecimento oca ou através do uso do método de adição de vetor mostrado na Figura 4. A modeagem é uma ferramenta preditiva e não pode substituir prontamente a necessidade por vigiância em tempo rea durante um incidente rea. Para programas de perfuração em ato-mar, para os quais um ou mais cenários podem envover o derramamento submarino de óeo, recomenda-se o uso de modeos capazes de reaizar anáises de trajetória e destino de superfície e subsuperfície mutifacetadas. Esses modeos compexos também podem ser usados a fim de estimuar a apicação de técnicas de resposta de derramamento, como o uso de dispersantes submarinos e sua possíve eficácia, que pode ser úti durante o desenvovimento de estratégia. É importante observar que esses modeos são capazes apenas de fazer estimativas preditivas de destino e trajetória, e que a quaidade dos dados cadastrados vai infuenciar na quaidade do resutado do modeo. Os usuários de dados de modeagem devem compreender as imitações do modeo e as dificudades inerentes ao prever os processos de destino de óeo (por exempo, evaporação, emusificação, etc.). OSRL 19

22 IPIECA IOGP Mapeamento de sensibiidade Depois que os panejadores definirem quais incidentes podem ocorrer, para onde o óeo pode ir e como ee pode se comportar e sofrer intemperismo no ambiente, é necessário determinar quais recursos ambientais e socioeconômicos podem ser afetados e o níve de sensibiidade desses recursos ao oeamento acidenta. Três temas de sensibiidade são considerados: tipo de itora de costa e sua sensibiidade ambienta gera aos derramamentos de óeo; ecossistemas sensíveis, habitat, espécies e os principais recursos naturais; e características socioeconômicas sensíveis (incuindo patrimônio cutura). O resutado da modeagem combinada de todos os cenários de derramamento define a zona gera do possíve impacto de derramamento e identifica a área de interesse para o mapeamento de sensibiidade. Sensibiidades possivemente vuneráveis nessa área de interesse devem ser identificadas e caracterizadas, e a probabiidade do óeo derramado ter um impacto nesses recursos deve ser considerada. A mehor maneira de fazer isso é eaborar um mapa de sensibiidade ou anaisar os mapas atuais da área, que podem já estar estabeecidos e serem mantidos reguarmente, em gera por programas do governo, esforços cooperativos regionais ou pea indústria. Os dados de sensibiidade são usados no processo de anáise de risco para determinar as possíveis consequências de um cenário de derramamento e os prováveis impactos nos principais habitats e espécies, aém de recursos socioeconômicos. A avaiação vai proporcionar aos panejadores informações sobre a ocaização de áreas de ato risco e os recursos e dados para apoiar sua priorização para proteção - por exempo, para o oca idea de apicação de barreiras de excusão no itora de costa. Mapas de sensibiidade estratégica são desenvovidos para identificar prioridades de proteção e sua cassificação de importância, que é essencia para definir objetivos de resposta e apoiar a tomada de decisões durante uma resposta. Esse pode ser um processo compexo e está intimamente igado à anáise de benefício ambienta íquido (NEBA, consute a página 26). Os recursos e as áreas de sensibiidade ambienta e socioeconômica em risco devem ser iustrados nos mapas de sensibiidade. Os mapas de sensibiidade também contribuem para as informações essenciais durante uma resposta. Ees podem ser usados para transmitir informações essenciais para profissionais de resposta de derramamento no oca ao iustrar o oca de áreas e recursos sensíveis, como áreas de nidificação de pássaros e tartarugas e unidades de extrativismo marinho. Os mapas também podem ser ampiados para engobar um ampo conjunto de informações de panejamento operaciona, como dados de ogística, táticas específicas do oca para áreas de proteção prioritárias, modeagem de trajetória, estoques de equipamentos, áreas de espera, instaações médicas de emergência, possíveis centros de comando, etc. Treis Environmenta, LLC 20

23 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Figura 8 Visor de sensibiidade costeira ferramenta de interface webgis BP Angoa O mapeamento de sensibiidade pode ser apresentado como um simpes mapa impresso com tabeas que istem detahes de recursos, ou ser integrado em um sistema de informações geográficas (normamente chamado de SGI) capaz de conter grandes voumes de dados. Mapas desenvovidos no SGI podem ser acessados através da impressão de cópias ou visuaizando as informações em formato eetrônico, incuindo com acesso por Internet (consute a Figura 8). Mapas de sensibiidade desenvovidos no GIS também podem ser integrados em sistemas de gestão de emergência eetrônica, estando vincuados a outros bancos de dados para mehor comando e controe, aém de uma representação das atividades de resposta, recursos e status. Isso normamente é chamado de cenário operaciona integrado (COP). Embora o uso do SGI esteja sendo difundido em administrações ocais e nacionais e pea indústria, ee nem sempre é necessário e mapas impressos básicos podem ser adequados para operações menores. Recomenda-se que versões impressas dos mapas sejam geradas para uso por profissionais de resposta no oca, uma vez que o uso de dispositivos eetrônicos pode nem sempre ser viáve ou confiáve em ocais remotos ou extremos, enquanto os mapas podem servir como um registro para referência posterior durante investigações de incidentes e preparação de recamações. Deve-se ter cuidado para evitar que os mapas impressos fiquem muito bagunçados e difíceis de interpretar. Orientações detahadas sobre o mapeamento da sensibiidade para resposta a derramamento de óeo podem ser encontradas na IPIECA/IMO/IOGP,

24 IPIECA IOGP Avaiar o risco e seecionar os cenários de panejamento de derramamento de óeo Depois dos cenários de derramamento serem totamente definidos e anaisados, os panejadores devem fazer uma seeção fina que represente todo o conjunto de desafios de resposta e riscos em reação aos quais estratégias de resposta e uma capacidade escaonada possam ser definidas. Isso deve refetir a abordagem de resposta escaonada e resutar em um conjunto de cenários que trata de pequenos derramamentos operacionais que chegam até um cenário de descarga de pior caso verossími. O pior caso verossími representa o cenário com as consequências mais graves e que seja considerado pausíve. Requisitos normativos também devem ser consutados uma vez que podem ditar os cenários específicos que devem ser incuídos no panejamento de contingência. Um método comum usado para faciitar e refinar a seeção fina de cenários de panejamento é uma matriz de anáise de riscos (RAM). Ea é usada para potar os resutados de consequências e probabiidade de cada cenário de derramamento e pode ser apresentada em diversos formatos. Um exempo de RAM é mostrado na Figura 9. A matriz fornece uma visão do perfi de risco gera e uma comparação do risco associado com cada possíve cenário de derramamento. A redução de risco gera é acançada com medidas efetivas de mitigação e prevenção. A redução da probabiidade de ocorrência de um derramamento por meio da prevenção é o objetivo principa - apesar das mehores intenções, sempre haverá um risco residua. A comparação de riscos, juntamente com uma revisão das infuências únicas de cada cenário (por exempo, tipo de óeo, condições gerais, sensibiidades ocais), informa a escoha de um conjunto adequado de cenários de panejamento de derramamento de óeo para formuar medidas de mitigação. Para operações menores, apenas aguns cenários podem ser identificados, onde um dees pode fornecer as informações necessárias para panejar as estratégias de resposta mais eficazes para mitigar os riscos. Para operações maiores e/ou compexas, diversos cenários podem ser identificados, caso no qua será necessário seecionar um conjunto representativo e bem ajustado cobrindo um intervao de riscos. Figura 9 Exempo de uma matriz de anáise de riscos (RAM) de cenário de derramamento de óeo risco ato risco médio consequência Cassificação de riscos risco baixo susceptibiidade Avaie os riscos: susceptibiidade x consequência = anáise de risco = Perda de contenção durante transferência de combustíve no porto; 10 toneadas; combustíve diese t = Pequeno derramamento de manutenção; 10 itros; fuido hidráuico 6 = Ruptura de duto perto da costa; toneadas; cru eve n = Descarregamento no mar; 400 toneadas; combustíve diese u = Vazamento submarino; toneadas; cru s = Bowout de poço submarino; toneadas/dia por 30 dias; óeo cru v = Naufrágio de embarcação - transportador de óeo cru utragrande carregado 22

25 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Desenvovimento da estratégia de resposta Assim que um conjunto de cenários de derramamento de óeo é seecionado, a consideração se vota para o desenvovimento de estratégias adequadas de resposta, que são compostas de técnicas de resposta disponíveis e viáveis e que minimizam adequadamente o impacto e as consequências de cada cenário. Os panejadores devem evar em conta como a resposta para um cenário pode se desdobrar ao ongo do tempo e como a estratégia de resposta pode precisar ser ajustada conforme o derramamento evoui. As reaidades do cenário e as imitações de técnicas e equipamentos devem ser bem compreendidas. Condições cimáticas extremas, a presença de geo, óeos viscosos pesados ou atamente voáteis, ocais remotos/inacessíveis e a proximidade a áreas atamente sensíveis podem infuenciar significativamente e restringir ou pautar a seeção das técnicas de resposta adequadas. Em todos os casos, a estratégia de resposta deve ser estabeecida em consuta com as autoridades e envovidos reevantes, evando-se em conta o maior benefício ambienta íquido (consute a página 26). É importante evar em conta todas as técnicas de resposta adequadas para as condições. OSRL ECRC~SIMEC OSRL A estratégia de resposta deve ser focada em metas caras e reaistas, ao estabeecer primeiramente um conjunto de objetivos para os cenários de panejamento. Os objetivos são baseados em diversas fontes (Caixa 7); no entanto, aquees que são ampamente comuns para todos os cenários de derramamento são: proteger a saúde e a segurança de profissionais de resposta e do púbico; controar a fonte; conter e recuperar o materia derramado; maximizar a proteção de áreas sensíveis; e minimizar danos a recursos ambientais e socioeconômicos. Considerações de saúde, segurança e, em certos casos, proteção são uma parte significativa de uma resposta e devem sempre ter a principa prioridade. Informações detahadas para estabeecer as estratégias para a saúde e a segurança dos profissionais de resposta podem ser obtidas no IPIECA-IOGP, 2012a. As informações sobre controe de fonte podem ser obtidos em diversos sites, incuindo o Serviço de Abaixo: a presença de um conjunto de geo pode impedir o uso de barreiras de contenção. O óeo contido peo próprio geo pode ser recohido com recohedores adequados, outros equipamentos e experiência reevante. Caixa 7 Aspectos importantes a serem evados em conta ao definir objetivos de resposta do cenário Saúde, segurança e proteção Requisitos normativos, como cronogramas e prioridades de resposta Proximidade de ocais de proteção de prioridade e recursos em risco Expectativas e prioridades do púbico e de grupos de interesse Fiosofia corporativa e prioridades Lamor 23

26 IPIECA IOGP intervenção de poços submarinos, oferecido pea Oi Spi Response Limited, a OSPRAG, a Marine We Containment Company e outras (consute a página 51). A identificação de recursos sensíveis e ocais de proteção prioritários, conforme determinado peo mapeamento de sensibiidade, fornece informações específicas de ocais para informar as discussões de NEBA e desenvover estratégias de resposta que atendam da mehor maneira possíve os objetivos de proteção de área sensíve e a minimização de danos. Uma estratégia de resposta pode ser composta por uma técnica de resposta única ou uma combinação de técnicas (Caixa 8). Técnicas de resposta são também normamente chamadas de opções ou métodos de resposta. Uma estratégia de resposta adequada para um cenário eve pode ser composta por uma ou duas técnicas, como vigiância e apicação de dispersantes na superfície do mar por embarcações. Cenários que sejam mais compexos ou exijam uma ou mais estratégias compostas de diversas combinações de técnicas em diferentes cassificações de níveis, possivemente em diferentes ocais ou para sazonaidades diversas. Para exempo, um cenário com possibiidade de ocorrer tanto no inverno, quando há presença de geo, e no verão, quando há condições de águas Caixa 8 Exempos de técnicas de resposta abertas, provavemente exigirá mútipas estratégias, já que as técnicas preferidas vão mudar devido às condições sazonais. Um cenário com potencia para impacto em áreas em ato-mar, perto da costa e no itora de costa exigirá uma estratégia com diversas técnicas a serem empregadas nesses ambientes únicos. Os temas a serem discutidos ao definir as estratégias de resposta são resumidos na Caixa 9. Todas as técnicas de resposta possuem vantagens e desvantagens. Diversos reatórios técnicos e documentos de orientação que detaham as várias opções para resposta de itora de costa e em ato-mar, aém de experiências com derramamentos reais, estão disponíveis em diversas fontes, incuindo: Projeto de indústria em conjunto (JIP) para resposta a derramamentos de óeo da IPIECA-IOGP ( Reatórios de informações técnicas da ITOPF ( Reatórios técnicos da API ( Programa de indústria em conjunto de tecnoogia para resposta a derramamentos de óeo no Ártico ( Modeagem de vigiância e visuaização Contenção e recohimento no mar Apicação de dispersante na superfície do mar Queima in-situ controada Tecnoogias aternativas (por exempo, biorremediação, agentes de agrupamento, etc.) Monitoramento e avaiação Proteção de recursos sensíveis Avaiação terrestre e de itora de costa (SCAT) Limpeza de itora de costa 24

27 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Caixa 9 Considerações de estratégia de resposta Saúde, segurança e proteção de profissionais de resposta e do púbico Informações de cenários de panejamento de derramamento de óeo: Voume de derramamento Propriedades do óeo e características de intemperismo Condições gerais e imitantes Trajetória prevista, destino e transporte cacuados a partir de dados de modeagem de derramamento de óeo Distribuição e sensibiidade de recursos ambientais e socioeconômicos em risco, e sua priorização para proteção Eficácia e imitações de técnica de resposta, incuindo: Eficácia diante das propriedades do óeo e perfi de intemperismo A janea de oportunidade para o uso de certas técnicas de resposta Limitações de desempenho e viabiidade de técnicas diante das condições gerais ocais Voume de materia residua gerado Estrutura normativa, como: Tempos de resposta obrigatórios Cácuos de capacidade de equipamentos definidos Restrições governamentais de pano de contingência de derramamento de óeo ou preferências por certas técnicas de resposta Fundos e esquemas internacionais de indenização Recursos existentes de resposta e sua disponibiidade e capacidade, como: Equipamentos especiaizados de resposta de derramamento de óeo Profissionais de resposta a derramamento de óeo devidamente treinados e experientes Equipamentos de suporte (embarcações, guindastes, etc.) e serviços (suprimentos, abrigo, remoção e descarte de resíduos, etc.) Anáise de benefício ambienta íquido (NEBA): Considerações sobre comunidade e grupos de interesse Anáise das opções de resposta para informar a escoha das mehores técnicas para minimizar os impactos sobre as pessoas e o meio ambiente Seeção da estratégia de resposta mais eficaz baseada nas prioridades de concessões 25

28 IPIECA IOGP A anáise de benefícios ambientais íquidos Depois que as técnicas de resposta mais eficazes e viáveis são identificadas para cada cenário, uma anáise de benefício ambienta íquido (NEBA) deve ser reaizada a fim de determinar quais dessas técnicas têm o maior benefício. O processo de NEBA proporciona uma abordagem estruturada para seeção das mehores ações de resposta a fim de minimizar possíveis impactos sobre as pessoas e o meio ambiente. Ee apresenta uma estrutura úti para se chegar a um consenso de envovidos e panejamento embasado na ciência antes, e onge, da atmosfera emotiva presente no momento de um derramamento. A NEBA usa as informações de cenário de panejamento (incuindo dados dos recursos ambientais e socioeconômicos identificados no processo de mapeamento de sensibiidade), experiência de derramamentos anteriores e experiência científica para informar uma avaiação dos impactos ambientais e sociais que possam resutar do uso de certas técnicas de resposta em ocais específicos. O processo de NEBA eva em conta as vantagens e desvantagens, ou concessões, das técnicas disponíveis para que uma resposta efetiva possa ser formuada para se acançar o máximo benefício gera para o meio ambiente. Chegar a um consenso é parte importante do processo; confitos podem ocorrer, e uma discussão bem informada deve evar em conta as diversas prioridades e preocupações de grupos de interesse que podem ser tratadas em cada oca. A recuperação natura (isso é, sem intervenção humana) é usada como a referência para avaiar as ações de resposta. Experiências anteriores demonstraram que, para aguns habitats, certas técnicas de impeza trazem pouco benefício ecoógico e podem piorar os danos caso sejam muito invasivas. Por exempo: se o uso de técnicas de impeza intensas em itorais de costa remotos não oferecer benefícios socioeconômicos significativos, ou se puder exacerbar os danos ecoógicos, sua vaidade deve ser questionada. Tais considerações devem evar em conta os usos recreativos, econômicos e da fauna nos itorais de costa, a segurança do púbico e dos profissionais de resposta e a possibiidade da remobiização do óeo bruto e dispersão da contaminação para outras áreas do campo. Embora o uso da NEBA, os grupos de interesse reevantes no panejamento de contingência devem serem capazes de entender as razões peas quais certas opções de resposta são incuídas na estratégia de resposta. Se for necessária aprovação normativa para uma determinada técnica, como para a apicação de dispersantes offshore, a discussão da NEBA oferece uma oportunidade para que essa técnica seja avaiada e pré-aprovada para situações de derramamento que correspondam aos cenários de panejamento. Caso um derramamento ocorra, os grupos de interesse só precisam verificar se as suposições evadas em conta na NEBA e a pré-aprovação ainda são apicáveis. Se o cenário de derramamento rea apresentar diferenças significativas dos cenários de panejamento, o processo de aprovação baseado na NEBA ainda será aceerado uma vez que muitas das suposições definidas durante o panejamento ainda serão apicadas. Orientações sobre como reaizar uma anáise de benefício ambienta íquido podem ser obtidas nos documentos IOGP-IPIECA, 2013a; IPIECA-IOGP, 2015d; e Aurand et a.,

29 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Determinação da capacidade de resposta Depois que estratégias de resposta adequadas forem avaiadas e definidas para os cenários de panejamento, o foco se vota para a identificação do equipamento adequado, profissionais e recursos de ogística necessários para impementar as estratégias e garantir sua disponibiidade dentro do cronograma necessário. Usando a abordagem de resposta escaonada, o fornecimento de recursos deve ser fexíve e adaptáve o suficiente para idar não apenas com cenários de derramamento menores e de baixo impacto, mas também com a integração de recursos gobais e regionais adicionais para tratar de derramamentos mais compexos, como cenários de descarga de pior caso verossími ou uma resposta em evoução. Em útima instância, a meta dos panejadores é determinar uma capacidade adequada para montar e sustentar uma resposta eficaz para um derramamento de quaquer magnitude conforme se apica ao perfi de risco único de uma organização. A determinação da capacidade de resposta é composta de: definir a tática e sua ogística para impementar as estratégias de resposta escohidas; identificar os recursos (equipamentos, profissionais) para apoiar as táticas; avaiar a disponibiidade desses recursos e garantir seu fornecimento pontua; e garantir que todos os eementos de resposta de suporte necessários (por exempo, comunicações, gerenciamento de resíduos, etc.) sejam incuídos na capacidade de resposta gera. Panejamento tático e identificação de recursos Os panejadores devem evar em conta como executar a estratégia seecionada para cada cenário de panejamento, e quais equipamentos, profissionais, ogística e eementos de suporte serão necessários em cada caso. Uma combinação de recursos é necessária para impementar e manter com sucesso uma resposta (consute a Caixa 10 na página 29). A ogística, em especia, aborda um ampo conjunto de equipamentos e serviços. A quantidade de suporte de gerenciamento de resíduos e ogística necessária para manter até mesmo um pequeno derramamento é muitas vezes subestimada. Os panejadores devem garantir que esses aspectos não sejam ignorados. Determinar os métodos táticos adequados e os diversos recursos necessários para apoiá-os exige participação de mútipas fontes e pode ser compexo (consute a Caixa 11 na página 30). Os panejadores devem evar em conta sua zona de possíve impacto e as diversas condições nas quais possam precisar operar e por quanto tempo. Ambientes ribeirinhos, de itorais de costa, perto da costa e em ato-mar, e até mesmo variações sazonais, vão exigir diferentes considerações sobre o tipo de equipamento, condições de mobiização, quantidade e habiidades de profissionais necessários e suporte para manter as operações ao ongo do tempo. Certas técnicas, como o uso de dispersantes, terão janeas de oportunidade importantes para o uso efetivo. Abaixo: o equipamento deve ser adequado para as propriedades do óeo e condições operacionais ocais para que funcione de forma adequada. Lamor OSRL ECRC~SIMEC 27

30 IPIECA IOGP Para cada técnica de resposta, os panejadores devem determinar quais recursos serão necessários, quantos desses recursos serão necessários, quão rapidamente ees serão exigidos e por quanto tempo. Por exempo, ao examinar um cenário de contenção e recohimento em ato-mar, os panejadores devem evar em conta: o tipo e a quantidade de combinações de barreira e recohedor que são mais adequadas para as condições offshore ocais e propriedades previstas do óeo; especificações para embarcações adequadas para mobiização e operação dos equipamentos; distâncias e tempos de viagem de áreas de espera para reabastecimento e descarregamento de resíduos; condições meteoroógicas e marítimas imitantes; taxas de recoha e requisitos de armazenamento de resíduos; e números de profissionais e seus requisitos de suporte. Se o cenário de derramamento prever que a mancha vai se mover em direção à costa, os panejadores então tratam de questões simiares para técnicas perto da costa da estratégia de resposta. Se for conhecido que espécies protegidas habitam a área, podem haver considerações especiais para parâmetros operacionais (por exempo, veocidades de embarcações) e requisitos de profissionais (por exempo, observadores de fauna). Requisitos normativos como capacidade de contenção ou recohimento, capacidade de armazenamento ou cronogramas de resposta podem também infuenciar significativamente as disposições e necessidades de recurso, e a conformidade com esses requisitos pode precisar ser demonstrada dentro do pano de contingência. As organizações são incentivadas a maximizar o uso de recursos ocais ao evar em conta as disposições táticas (Figura 10). Em muitos ocais, a maioria dos requisitos de recursos não especiaizados podem ser obtidas ocamente. Isso reduz custos, fornece oportunidades para empresas ocais, operadores de embarcações e trabahadores, e diminui os tempos de mobiização. O conhecimento oca das condições e os perigos de navegação também podem ser inestimáveis. Leve em conta o uso de equipamentos especiaizados de contenção, recohimento e armazenamento de resíduos que sejam compatíveis com as especificações de embarcações de oportunidade disponíveis ocamente. Nesse exempo, embarcações de pesca ocais são incorporadas na capacidade de contenção e recuperação. Figura 10 Recursos ocais não especiaizados podem ser combinados com recursos especiaizados para maximizar a eficiência e o uso de serviços de residentes Leve em conta as opções táticas viáveis para maximizar o uso efetivo e seguro de recursos ocais Barco de pesca de camarões com duas barreiras de cotenção barreira de cotenção recohedor Adaptado de: Ha et a., 2011 braço de mobiização de barreira Barco de pesca de ostras com barreira única de 24' recohedor barreira de cotenção temporário armazenamento de resíduos braço de mobiização de barreira transporte de transferência 500' de 24-36" de barreira em cada ado abertura de corrente de 10-15' faixa de 300' argura barco de reboque Lamor Ha et a.,

31 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Whitewater Rescue Institute O uso de empresas ocais pode fornecer conhecimento vaioso sobre o terreno e condições gerais, aém do envovimento da comunidade. Caixa 10 Exempos de categorias de recursos de resposta Recursos especiaizados de derramamento de óeo Equipamento: Barreira Equipamento de apicação de dispersantes Equipamento de resposta à fauna Recohedores e bombas Embarcações de resposta de derramamento de óeo Modeagem computadorizada Instaações de armazenamento temporário de óeo (tanques Fastank, tanque fexíve, barcas infáveis, etc.) Aeronave para observação de detecção remota e puverização de dispersantes Equipamento de comunicação (teefones por satéite, rádio aeroterrestre, etc.) Recursos não especiaizados Equipamento: Equipamento de iuminação (avadores de pressão, iuminação, geradores, pás, bades, etc.) Embarcações de oportunidade (VOO) Equipamentos pesados (escavadoras, guindastes, etc.) Comunicação gera e equipamento computadorizado (teefones, rádios, etc.) Profissionais: Capitães e tripuação da embarcação (VOO) Trabahadores Equipe administrativa Segurança Vountários Profissionais: Especiaistas no assunto Contratos de resposta de derramamento Profissionais de resposta de campo treinados Agências governamentais Capitães e equipe de embarcação treinada Piotos e equipes treinadas Logística e suprimento: Dispersantes Modeagem computadorizada Imageamento por satéite Logística e suprimento: Instaações de armazenamento temporário Áreas de espera Auxíio médico Serviços de transporte terrestre Suprimentos e organização Acomodações Instaações sanitárias Centros de comando Aeronave para observação visua e transporte de recursos Transporte de resíduos, serviços de tratamento e descarte Materiais absorventes Serviços de TI Peças sobressaentes Equipamentos de proteção individua (EPI) 29

32 IPIECA IOGP Caixa 11 Exempos de temas normamente discutidos ao determinar as táticas e requisitos de recursos de resposta Questões de saúde, segurança e proteção Prováve eficácia e imitações de técnicas, como janeas de oportunidade, variações sazonais, requisitos normativos e condições gerais ou imitantes Tempos de resposta necessários ou recomendados, taxas de recuperação e capacidade de armazenamento Configurações de equipamento recomendadas Suporte de embarcação e equipamento adequado para apoiar a tática de forma segura e eficiente Identificação de fornecedores de serviços especiaizados para ajudar na impementação das táticas, se necessário Quantidades de equipamento e profissionais necessários para impementar a tática para os períodos operacionais previstos Suporte de ogística necessário para impementar e manter os níveis de resposta Requisitos de gerenciamento de resíduos para apoiar as táticas Tipos de recursos especiaizados e não especiaizados que podem ser mantidos ou obtidos ocamente Locaização e condição propostas de áreas de espera e ançamento Acesso ao itora de costa, terreno e grau de oeamento previsto Consideração para sequenciamento de recursos adicionais na resposta se a cassificação de níve subir, e a integração desses recursos na resposta Panejamento de cenário com descarga de pior caso verossími ou voume de derramamento segundo exigência normativa Processos e requisitos de aprovações do governo para as táticas previstas Disposições cooperativas ou auxíio mútuo para compartihar recursos regionais Experiência e ições aprendidas por respostas anteriores Locais considerados patrimônios cuturais e as preocupações de povos indígenas Impactos nas áreas de turismo e comércio Sazonaidade (pesca, nidificação, turismo, etc.) Proteção e resposta à fauna Espécies protegidas ou em risco que podem ser encontradas A ogística trata de um ampo conjunto de suporte e serviços para uma resposta, desde manter profissionais em campo até a aquisição, mobiização e integração de recursos adicionais. Treis Environmenta, LLC ITOPF 30

33 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Um derramamento significativo pode exigir um grande número de trabahadores. Esses indivíduos precisarão de acomodações, transporte, refeições, saneamento, suporte médico, descontaminação, etc. Isso pode envover uma operação com muita ogística, especiamente para um oca remoto. Possíveis provedores de serviços e ocais (por exempo, barracas, escoas, hotéis, gapões, etc.), ou provedores de instaações móveis que possam ser contratados para essas finaidades, devem ser identificados para incusão no pano de contingência. Pode também ser necessária grande quantidade de roupas de proteção e outros equipamentos. Deve-se indicar fornecedores ocais possivemente aptos a fornecer os tipos e quantidades rapidamente. A impeza do itora da costa pode envover uma quantidade significativa de mão-de-obra, que é muitas vezes atendida por profissionais ocais. As organizações podem evar em conta treinar a mão-de-obra oca pré-identificada ou serviços para atividades de resposta a derramamento de óeo. Organizações comunitárias ocais, fatores ocais e eis trabahistas podem infuenciar os requisitos de treinamento, horários de trabaho, necessidades de ogística e a quantidade de trabahadores - tudo isso infuencia as estimativas de requisitos de recursos de profissionais. Em agumas jurisdições, grandes números de vountários podem ir ao oca. Se forem previstos vountários, deve-se evar em conta procedimentos para sua integração na resposta. Para obter mais informações sobre a gestão de vountários, consute IPIECA-IOGP, 2015e. Devem ser empregados tempo e esforço para treinamento da mãode-obra oca a fim de que ea opere de modo seguro e adequado em um ambiente de resposta de derramamento de óeo, sendo necessário ter atenção ao EPI adequado para as condições. OSRL OSRL Fornecimento escaonado de recursos À medida em que os panejadores aprimoram sua ista de equipamentos necessários, profissionais e ogística, ees devem avaiar se os recursos atuamente disponíveis para a organização são suficientes para atender às necessidades táticas dentro do tempo necessário. O porte da capacidade escaonada para cada técnica de resposta será proporciona na quantidade de recursos necessários, na rapidez em que são necessários e na veocidade em que podem ser acessados e mobiizados. Isso, por sua vez, vai depender significativamente da disponibiidade de recursos ocais e regionais e dos desafios de distância, tempo e ogística associados com a mobiização e a impantação. Considerações para garantir o fornecimento adequado de recursos estão istadas na Caixa 12, na página 32. Para obter informações adicionais sobre o fornecimento escaonado de recursos, consute a página 6 e o documento IPIECA-IOGP, 2015a. 31

34 IPIECA IOGP A capacidade níve 1 prontamente disponíve é um componente essencia de um pano de contingência efetivo. A capacidade de reagir rapidamente e conter um pequeno derramamento de óeo nas proximidades da área operaciona de uma organização exige acesso imediato a equipamentos, seja na unidade ou de fontes ocais disponíveis de imediato. Os profissionais devem ser devidamente treinados e estarem cientes das capacidades de equipamentos e como ees devem ser mobiizados e operados. Isso possibiitará que uma resposta seja mobiizada em questão de minutos após um derramamento ser detectado. Caixa 12 Considerações para garantir o fornecimento adequado de recursos (baseado em IPIECA-IOGP, 2013a) Verificação se recursos existentes, incuindo tempos de mobiização, são adequados Aquisição de recursos adicionais em níveis 1 e 2 Reposicionamento de recursos atuais de níve 1 ou 2 para mehorar os tempos de resposta Associar-se à unidades de níve 2 existentes ou desenvover novas unidades de níve 2 Garantir o acesso a uma cooperativa de níve 3 por meio de associação Mehorar a faciitação e a integração de níve 3 Identificação de capacidade ogística adequada (aeronaves, embarcações, transporte rodoviário, serviços de suporte), incuindo a possíve necessidade de adquirir, contratar ou reter serviços Minimizar o impacto de barreiras para sequenciar recursos de outros países ou regiões Disponibiidade de recursos de gerenciamento de resíduos para manuseio, transporte e descarte Confiabiidade de gestão de cadeia de suprimentos para consumíveis, como EPI e absorventes Disponibiidade de suprimento de equipamentos e mão de obra não especiaizada Aprimorar programas de treinamento e simuados para mehorar e ampiar a capacidade oca Disponibiidade de recursos de agências governamentais, por exempo, guarda-costeira, miitares Abaixo: Base da Aaska Cean Seas em Deadhorse, no Aasca Regiões desenvovidas com experiência e instaações de resposta de derramamento de óeo definidas podem ter ampo acesso a recursos de níve 2 existentes através de provedores contratados, acordos de auxíio mútuo ou cooperativas industriais. As áreas sem um sistema de suporte regiona, ou com necessidade de viagens difíceis ou proongadas para a mobiização de recursos compementares, devem exporar as opções para manter uma capacidade de níve 1 maior ou dinamizar a transferência de equipamentos de outros países e modernizar o acesso de infraestrutura e ogística para mehorar os tempos de mobiização para provedores de níve 3. É essencia que organizações evem em conta as compexidades para sequenciar grandes números de recursos para sua resposta. A documentação de panejamento deve incuir um processo de sequenciamento e procedimentos de integração de recursos para a ativação e a mobiização dos recursos de níveis 2 e 3 caso um derramamento utrapasse a capacidade de resposta de níve 1. Isso incui procedimentos para imigração e iberação afandegária e quaisquer informações de dispensa de emergência para transferência internaciona de profissionais, equipamentos e materiais. O transporte de certas mercadorias dentro de um país pode exigir icenças e documentos especiais de transporte que podem atrasar a entrega se não forem evados em conta com antecedência. Aaska Cean Seas 32

35 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA OSRL Aaska Cean Seas Provedores de serviços comerciais e estoques gobais da indústria de óeo, aém de acordos regionais e internacionais, oferecem recursos significativos de resposta a derramamento de óeo. Em incidentes reais, derramamentos nem sempre se enquadram em categorias convenientes e os imites entre os níveis serão inevitavemente confusos. Por isso, é importante estar preparado para envover o próximo níve superior desde o início. É mais fáci não utiizar recursos mobiizados do que tentar sequenciar uma resposta ao acionar reservas despreparadas tardiamente. Os panejadores precisam reavaiar as decisões de estratégia se, após a anáise de táticas e recursos, ficar determinado que a capacidade necessária para impementar as escohas de estratégia inicia não é viáve ou reaista. Esse pode ser um processo cícico até que a disposição mais ógica e eficaz para o fornecimento de recursos seja acançada. Os panejadores devem ter em mente que, sob esquemas de compensação internaciona, o custo de estratégias e recursos deve ser reaista e cabíve. Eementos de apoio à resposta Há diversos eementos de suporte que são essenciais para uma capacidade gera de resposta. O níve de necessidade será proporciona à estrutura normativa, cenários de panejamento, oca de operação e riscos de derramamento da organização. Ees são, no entanto, comuns para quase todas as respostas de derramamento de óeo e não devem ser ignorados ao determinar requisitos de capacidade. Gerenciamento de resíduos O óeo recohido, detritos oeados e sedimentos e água contaminados podem ser gerados em quantidade superior ao voume de derramamento origina, e os fuxos de resíduos devem ser devidamente gerenciados seguindo as eis e normas ocais para armazenamento, manuseio e descarte de resíduos perigosos. Isso pode ter grandes impicações para uma operação de impeza de derramamento de óeo e pode causar gargaos e atrasos se preparativos adequados não forem feitos. Frequentemente, operações de contenção e recoha de óeo ou impeza de itora de costa são desaceeradas ou interrompidas temporariamente pea fata de capacidades adequadas de armazenamento e/ou manuseio. Por essa razão, são preferíveis técnicas de resposta que resutem em voumes reduzidos de resíduos. O gerenciamento de resíduos oeados pode ser um grande desafio de ogística que também pode gerar sérias questões jurídicas e de custos em aguns países. Isso deve ser sempre coordenado com as autoridades reevantes, e deve-se ter cuidado para não criar outro probema ambienta. Equipamentos e veícuos adequados ocais de armazenamento temporários e métodos e ocais de descarte fina devem 33

36 IPIECA IOGP OSRL OSRL O tratamento e o descarte de resíduos é simpificado se tipos de resíduos (por exempo, resíduos íquidos e sóidos e resíduos oeados e não oeados) forem segregados no oca de impeza. ser identificados, sendo que deve-se chegar a um consenso sobre a disponibiidade com as autoridades ocais durante o panejamento de contingência; ees também devem ser identificados no pano de contingência ou um pano de gerenciamento de resíduos de suporte juntamente com empresas de descarte e transporte de resíduos icenciadas. Para obter orientação detahada, consute: IPIECA-IOGP, 2014a; ITOPF, 2011c; e IPIECA-IOGP, 2013c. Comunicações de resposta Comunicações confiáveis e seguras são de enorme importância para garantir uma operação de resposta efetiva e segura. Equipes de campo devem ser capazes de se comunicar entre si e com a equipe de gestão de resposta. Muitas vezes se ignora o níve de equipamento e tecnoogia, e a necessidade de especiaistas para operar uma rede de comunicações, especiamente com o uso maciço da tecnoogia compexa de hoje. Grandes voumes de chamadas recebidas podem sobrecarregar rapidamente as inhas teefônicas e até mesmo atrasar ou interromper as comunicações. Operações em áreas remotas podem exigir capacidade adiciona de comunicação por rádio e satéite, ou podem haver restrições de segurança naciona ou miitar sobre o tipo de equipamento de comunicação, frequências e canais que podem ser usados. Se houver possibiidade de ambientes perigosos, deve-se usar rádios e teefones móveis intrinsecamente seguros. Um pano de comunicação pode ser pré-preenchido com os detahes conhecidos durante o panejamento, incuindo quaisquer imitações operacionais, exigências de permissões ou frequências e dispositivos restritos. Os tipos de dispositivos disponíveis para comunicações e TI devem ser istados ao ongo de frequências de rádio e números de fax e teefone. Informações de contato para assistência de TI, gestão de software, operadores de SGI e outros especiaistas de tecnoogia também devem ser incuídas no pano de contingência. Proteção e resposta à fauna Se houver possibiidade de fauna oeada ou da presença de espécies em risco ou protegidas egamente, uma estratégia de resposta de fauna deve ser definida com autoridades governamentais, agências fiduciárias e grupos de interesse durante o processo de panejamento. O cuidado e o tratamento da fauna oeada podem ser controversos e atrair um grande níve de atenção e avaiação. A mehor maneira de acançar uma resposta ági e eficaz é através de discussões e um consenso durante o processo 34

37 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA de panejamento de contingência. A resposta de fauna oeada exige panejamento, profissionais, equipamentos e instaações especiaizadas. Detahes de disposições para proteção de fauna e a resposta à fauna oeada devem ser incuídos no pano de contingência ou em um pano de resposta de fauna de apoio. Informações específicas sobre esse tema estão disponíveis no documento IPIECA, 2014b. Reatórios adicionais, documentos de orientação e perfis de países também estão disponíveis com a Sea Aarm ( Amostragem e monitoramento Com a possíve exceção de pequenos derramamentos que são rapidamente impos, um programa de amostragem e monitoramento costuma ser necessário ou prudente, especiamente no caso do uso de dispersantes submarinos/de superfície ou queima in-situ controada. Um programa de monitoramento pode ser impementado para auxiiar na tomada de decisões para monitorar a eficácia da técnica ou determinar a extensão da pouição ou do impacto do derramamento sobre o meio ambiente. Especiaistas no assunto, organizações e aboratórios de amostragem quaificadas e os equipamentos e a ogística necessários para executar um programa de monitoramento devem ser indicados no pano de contingência. Orientações para estabeecer os objetivos do programa de monitoramento e sobre como reaizá-os também devem ser incuídas, juntamente com quaisquer dados e protocoos que possam ser pré-determinados, como requisitos de manuseio e armazenamento, requisitos de conformidade oca, metodoogia e capacidade de aboratório disponíve e custos preiminares. Acima: a presença de espécies em risco ou em nidificação pode infuenciar a escoha de ogística e atividades de resposta permitidas. Andrew Mianes, Environmenta Science Services, Inc. Reaizar anáises de aboratório e amostragem em regiões remotas ou menos desenvovidas pode apresentar desafios ogísticos e tecnoógicos. Laboratórios ocais e nacionais podem não estarem quaificados para reaizar todas as anáises desejadas. As souções devem ser evadas em conta durante o panejamento quando houver tempo para exporar aternativas econômicas. Consute o ITOPF, 2012a para obter mais informações detahadas. OSRL Procedimentos e recursos de monitoramento e amostragem devem ser considerados durante o panejamento de contingência e devem ser descritos na documentação do pano. Comunicações em crises (externas) Incidentes de derramamento de óeo costumam atrair muito interesse da mídia e do púbico. O poder da comunicação pea Internet não deve ser subestimado, e deve-se esperar a postagem instantânea de imagens e opiniões do púbico e da mídia. Para aiviar a disseminação de informações imprecisas, procedimentos de comunicação externa (por exempo, procedimentos de gestão de informações do púbico e da mídia) com considerações específicas de derramamento devem ser desenvovidas ou adicionadas ao sistema de comunicação de crise gera de uma organização. Modeos e orientação para responder a notícias, mídias sociais e portais de informação da Internet devem ser incuídos na documentação de panejamento de contingência como uma ferramenta para profissionais de resposta envovidos em comunicações externas. 35

38 IPIECA IOGP Incidentes de derramamentos de óeo costumam atrair bastante interesse da mídia e do púbico; aquees diretamente afetados por um derramamento devem ser informados de forma imediata e adequada. Treis Environmenta, LLC ITOPF Fundos e indenização As organizações precisam evar em conta recursos de orçamento adequados para apoiar a prontidão, incuindo custos para aquisição de recursos níve 1, acesso, treinamento e simuados de capacidade de níveis 2 e 3. A resposta a derramamentos também pode ser cara e deve-se considerar um meio ou processo, para financiar as estratégias de resposta identificadas. Os trabahadores podem exigir pagamentos em intervaos reguares, e faturas para itens e serviços contratados podem ter condições de pagamento rigorosas. Para derramamentos em ocais remotos, a ogística necessária para transformar fundos para pagamentos de saários e serviços de forma segura deve ser evada em conta. Garantir que fundos adequados estejam disponíveis pode exigir o uso de seguros e fontes externas de capita. Normas podem exigir que comprovantes de fundos sejam incuídos no pano de contingência. Se os riscos de derramamento de uma organização indicarem que podem haver danos ou perdas ambientais ou socioeconômicas, deve-se evar em conta avaiar os impactos e gerenciar recamações e compensação. Deve ser incuído um processo para mobiização de profissionais e recursos adicionais para receber, avaiar e processar recamações no pano de contingência ou em um pano de compensação e recamações de suporte. O processo dependerá da organização que cuida das compensações e do país afetado peo derramamento de óeo, e se os países são signatários de regimes de compensação internaciona ou se possuem sua própria egisação. Indivíduos e empresas ocais que sofram danos devido à presença da pouição ou de atividades de resposta podem se quaificar para indenização. Treis Environmenta, LLC A manutenção de registros é essencia para os processos de recamações e indenização. Os panejadores devem garantir que processos de conservação de documentos e requisitos jurídicos associados, incuindo a coeta de registros essenciais e dados, sejam indicados no pano de contingência. Para obter informações mais detahadas sobre recamações e compensação, consute o documento ITOPF, 2012b e IPIECA-IOGP (2015b). 36

39 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Preparo do pano de contingência Um pano de contingência de derramamento de óeo (OSCP) é um documento ou conjunto de documentos que fornece orientações sobre como responder a um derramamento de óeo de quaquer níve conforme se apica aos riscos de uma organização. Um pano de contingência de sucesso faciita a resposta inicia eficiente e eficaz a incidentes e fornecerá as informações e ferramentas de tomada de decisões necessárias para organizar e apoiar uma resposta contínua ou em sequência enquanto se adapta às reaidades de condições em constante mudança. É importante que o pano de contingência forneça instruções e informações necessárias em uma resposta. Informações adicionais de histórico ou materiais não diretamente necessários em uma resposta, como justificativa de panejamento e detahes de prontidão (por exempo, documentação de anáise de riscos, treinamento e programas de simuado) devem estar disponíveis para o processo de revisão normativa, avaiações de panejamento e revisão e atuaização posteriores do pano de contingência, devendo ser incuídas em anexos ou documentos de suporte. O pano de contingência e a documentação de suporte devem comprovar, em conjunto, que um rigoroso processo de panejamento foi seguido ao eaborar a capacidade de resposta. A aprovação de níve de gestão interna do pano de contingência é essencia, já que confirma o comprometimento de uma organização em acançar e manter o níve panejado de capacidade. A aprovação normativa externa costuma ser um processo obrigatório e controado, garantindo o cumprimento dos requisitos egisativos. Ea também confirma o suporte e o consenso de agências do governo para níveis de prontidão e cooperação de gestão de resposta resumidos no pano de contingência. Dependendo da compexidade das operações de uma organização, um OSCP pode ser suficiente, ou, em outros casos, um conjunto de documentos pode ser mais adequado. Por exempo, diversas pataformas offshore em um campo podem ter seus próprios recursos de níve 1 e OSCP específico de unidade, mas podem compartihar capacidades de níve 2 e 3 coordenadas em um OSCP mais ampo. Um porto ou termina provavemente exigirão apenas um documento que trate de todos os níveis apicáveis. Um OSCP com diversas opções de resposta ou áreas sensíveis pode se beneficiar de ferramentas compementares para profissionais de resposta, como manuais de táticas de resposta ou mapas de sensibiidade operaciona para instrução tática específica do oca. Eementos de suporte, como resposta de fauna e amostragem, e monitoramento, podem ser incuídos no OSCP, mas também costumam ser organizados como panos de suporte independentes a fim de evitar que a parte principa do OSCP fique sobrecarregada e excessivamente compexa com muitos detahes. Os panejadores devem dimensionar o conteúdo proporciona segundo o tipo de operação, o níve de risco e as necessidades dos profissionais do usuário fina. É importante ter em mente que não há um formato padrão para um pano de contingência que atenda às necessidades de todas as operações. Muitas organizações possuem padrões e práticas de panos de contingência testados e consagrados para suas atividades. Agumas agências reguadoras preveem um formato ditado peas normas do governo ou estruturas nacionais de pano de contingência de derramamento de óeo. Se as normas exigirem um ayout de pano de contingência pouco prático para uso peos profissionais de resposta, o uso de um manua independente (às vezes chamado de Guia de campo de emergência em derramamentos, Lista de verificação ou Guia resumido), especiamente para a resposta inicia, pode ser úti. Agumas agências reguadoras não prescrevem um formato, ou seu formato sugerido pode ser opciona. Na fata de orientação específica, as organizações são incentivadas a desenvover panos adequados para seu usuário fina e formatados de modo eficaz para uso em um cenário de emergência. Informações de histórico acionáveis versus gerais, devem ser incuídas na parte principa do pano a fim de informar mehor os profissionais de resposta sobre que medidas específicas devem ser adotadas. A organização do pano deve ser ógica: as informações são mehor fornecidas na mesma sequência que são necessárias 37

40 IPIECA IOGP durante uma resposta. Isso vai auxiiar a acessar as principais informações e na retenção de onde as informações estão situadas no pano. Diagramas e fuxogramas que comuniquem de forma cara e concisa a direção necessária durante uma resposta são de grande utiidade. As seções abaixo descrevem as principais áreas que quaquer OSCP deve abordar. Eas são seguidas por uma descrição de possíveis anexos e documentos de suporte. Um resumo correspondente é fornecido no Anexo 1, nas páginas 52 a 55; no entanto, os panejadores devem ter em mente que nenhum modeo padrão é apicáve para todas as operações. O documento ITOPF, 2011a oferece orientações específicas de transporte, enquanto o padrão API, 2013 conta com informações para operadoras de instaações de oeodutos, produção e exporação de óeo e gás offshore. Introdução ao OSCP A introdução do OSCP deve: istar as metas, prioridades e objetivos de resposta gerais; resumir o escopo (incuindo uma descrição resumida de operações e riscos de derramamento) e a cobertura geográfica do pano; e fornecer instruções para controe de documentos com reação a atuaizações, aterações e distribuição do pano. A seção de introdução também proporciona a oportunidade de informar a fiosofia da corporação e descrever quaquer integração com sistemas nacionais de resposta, panos de contingência governamentais ou outra coordenação de pano apicáve. Integração com outros panos Uma resposta pode envover a participação de diversas organizações. Iustrações da integração do pano de contingência com outros panos e a estrutura de resposta naciona, se apicáve ou conforme previamente definido com as autoridades, vão ajudar a evitar confusões durante uma resposta (Caixa 13). Se houver envovimento de organizações externas e terceiros, a interface com seus panos deve ser mencionada de modo caro em documentos de conexão. Por exempo, uma resposta a um incidente envovendo um navio pode incuir o proprietário do navio e/ou a seguradora ou empresa de resgate da embarcação. Também, é comum que prestadoras de serviços terceirizadas (por exempo, empreiteiras de perfuração) sejam envovidas na impementação de projetos de óeo e gás; sua participação em respostas de incidentes deve ser integrada. A fata de inhas caras de cooperação e comunicação entre as diversas partes pode resutar em erros de comunicação e uma resposta desorganizada. OSRL Se outros panos de emergência internos precisarem ser impementados simutaneamente, o pano de contingência de derramamento de óeo deve demonstrar como a resposta de derramamento será gerenciada e coordenada com operações de resposta adicionais. Por exempo, um chamado simutâneo 38

41 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Caixa 13 Integração com outros panos (ista de exempo) Panos de resposta de emergência interna Pano de evacuação médica Pano de resposta de emergência em instaações Pano de gestão de crises Pano de continuidade de negócios Pano de controe de fonte Pano de contenção e fechamento de poços Pano de perfuração de poço de aívio Documentos de conexão de empreiteiras Pano de resposta de combate a incêndios Pano de resgate Pano de reboque Panos de resposta de emergência externa Panos de resposta de emergência de empreiteiras Panos de resposta de emergência e gestão de crises de autoridade Panos de contingência de derramamento de óeo regionais Panos táticos regionais e ocais Panos de contingência de derramamento de óeo nacionais de profissionais e ogística em apoio aos esforços de resposta de derramamento e controe de fonte podem criar acunas e um apso no tempo de resposta caso não sejam corretamente panejados. Medidas iniciais As informações iniciais de resposta são essenciais para guiar os profissionais de resposta nas primeiras horas ou dias de um incidente. Essas informações devem ficar situadas perto do início do pano para acesso rápido, devendo também fornecer aos profissionais de resposta orientação e dados necessários para: cuidar das notificações necessárias; avaiar um incidente e mitigar perigos, normamente com base em informações incompetas e em rápida evoução; acionar uma resposta imediata e bem informada; acionar recursos de resposta adicionais, incuindo a equipe de gestão, conforme necessário; e conferir áreas sensíveis em risco. Notificações e reatórios A notificação pontua dos principais profissionais e organizações internos e externos é essencia ao eaborar uma resposta efetiva. Um resumo das notificações típicas é fornecido na Caixa 14, página 40. Procedimentos de notificação, responsabiidades e requisitos normativos (incuindo formuários, cronogramas e instruções) devem ser fornecidos juntamente com um diretório de informações de contato. Fuxogramas e diagramas são maneiras eficazes de apresentar o fuxo de notificações muitas vezes necessárias. Contar com uma ista de verificação e um registro vai ajudar na documentação e na comprovação de reatórios e aertas pontuais. É importante especificar o cargo gerencia responsáve por garantir que requisitos de notificação e comunicação sejam atendidos. 39

42 IPIECA IOGP Caixa 14 Notificações típicas a serem incuídas no pano* Profissionais da empresa Equipe de resposta primária (interna ou terceirizada) Agências do governo (necessárias e compementares) Equipe de gestão de resposta ou incidente Contatos da comunidade e comunicados à imprensa Principais grupos de interesse e responsáveis por terras Indústrias ou instaações próximas Exigências de convenções OPRC (Artigo 4) e MARPOL * Informações de contato de empreiteiras, fornecedores e outros provedores de recursos de resposta devem ser incuídas na seção de recursos ou em um diretório de recursos separado onde as informações são mantidas em dia. Avaiação Contingências devem ser evadas em conta para ocaizar e rastrear derramamentos quando condições de baixa visibiidade, escuridão, segurança ou proteção impedirem a impantação de monitoramento visua. Informações sobre características/tipo de óeo, porte do derramamento, oca e caminho de trajetória são essenciais ao determinar os perigos à saúde e segurança gerados peo derramamento, as estratégias de resposta adequadas e a identificação de sensibiidades socioeconômicas e ambientais possivemente ameaçadas. Sob certas circunstâncias, avaiações de segurança podem ser necessárias antes que os trabahadores sejam mobiizados. Diretrizes e informações devem ser fornecidas para: avaiar considerações de saúde, segurança e proteção da unidade; impementação de monitoramento; observar, acompanhar e avaiar o derramamento, iniciamente e ao ongo do tempo; determinar as condições hidrodinâmicas e meteoroógicas previstas e atuais; acionar o suporte de modeagem para prever a trajetória do óeo; e avaiar o possíve porte, cassificação de níve e impacto do incidente. O documento IPIECA-IOGP, 2012a fornece informações detahadas sobre avaiações de saúde e segurança do oca. Para obter informações sobre monitoramento de derramamentos de óeo, acompanhamento e observação, consute o IPIECA-IOGP, 2015f. As organizações são incentivadas a adotar uma medida proativa para a possíve necessidade de dimensionamento, com uma ata e cauteosa estimativa do possíve porte e impacto do incidente. Normamente, é mais fáci reter recursos adicionais do que tentar mobiizá-os no útimo minuto. Aaska Cean Seas 40

43 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Recursos de resposta A rápida mobiização de recursos é essencia para montar uma resposta efetiva. Recursos de resposta essenciais devem ser istados no pano ou em um diretório de recursos, juntamente com suas fontes e informações associadas de ativação/contato. O processo para acionar e mobiizar as organizações de resposta primárias deve ser consutado, incuindo a designação de cargos gerenciais com autoridade de iberação para financiamento e mobiização. Procedimentos para um sequenciamento controado de recursos em uma resposta também devem ser incuídos para possibiitar a reaização de ajustes conforme as necessidades da resposta sejam mehor compreendidas. Os tipos de recursos de resposta que devem ser descritos (consute a Caixa 10 na página 29) incuem, entre outros: equipamentos de resposta de derramamento (barreiras, recohedores, barcas, embarcações de recoha, etc.); provedores de serviços de suporte de ogística e equipamentos/suprimentos; embarcações de oportunidade (especificações de embarcações necessárias, istas de embarcações disponíveis ocamente, etc.); fontes de mão-de-obra oca e vountários; e especiaistas no assunto. É necessário manter sempre no pano um inventário de equipamentos de resposta de níve 1 disponíveis ocamente. Para panos que tratem de áreas geográficas ampas e riscos de derramamento, uma ista de recursos competos pode se tornar extensa e estar sujeita a revisões e atuaizações com frequência. Manter uma ista em dia pode ser especiamente desafiador em áreas menos desenvovidas onde a disponibiidade de recursos e serviços pode futuar. Um diretório de recursos independentes ou banco de dados eetrônico pode ser mais eficaz nesses casos. O uso de um banco de dados eetrônico permite a identificação rápida e fáci de recursos e a atuaização de informações. Ee também pode ser vincuado ao SGI e ao software de gestão de resposta para atuaizações de inventário e informativos de status em tempo rea. Para cada empreiteira de resposta ou recurso essencia, recomenda-se a incusão de informações necessárias para sua identificação, acionamento e mobiização (Caixa 15). As diretrizes da Internationa Offers of Assistance (IOA) desenvovidas pea IMO (Parker et a., 2014) proporcionam um conjunto comum de terminoogia para tipos de profissionais e equipamentos normamente oferecidos ou soicitados junto a Caixa 15 Informações reevantes sugeridas para incusão na ista de recursos de resposta Categoria de capacidade ou técnica de resposta Tipo de equipamento Quantidade Tamanho/capacidade Proprietário/fonte Informações de contato Locaização Tempo de mobiização e impementação Requisitos especiais de ogística Protocoo de ativação, como, por exempo, disposições contratuais ou acordos de auxíio mútuo 41

44 IPIECA IOGP fontes internacionais durante respostas de níve 3. Diante de incidentes de derramamento de óeo de grande porte ou compexos, o uso de termos comuns vai ajudar a gerenciar soicitações de recursos de resposta de derramamento e ofertas de assistência de outros países e organizações. Os dados de recursos devem ser verificados e atuaizados reguarmente com controe rígido de documentos para garantir que uma versão atua esteja sempre disponíve com dados corretos e reevantes. Gestão de resposta É obrigatório que exista um sistema em vigor para gerenciar incidentes de derramamento de óeo, com uma organização de gestão de incidentes funciona que possa ser ampiada e contraída para operar de forma efetiva em todas as cassificações de níve. Um derramamento de óeo é uma das muitas crises que uma organização pode enfrentar, e uma estrutura e organização de gestão de incidentes já deve estar em vigor com processos e procedimentos estabeecidos. Essa seção do pano de contingência deve descrever o sistema de gestão de incidentes da organização como apicáve a uma resposta de derramamento de óeo. Isso incui informações como: a organização de resposta; cargos e deveres; processos e procedimentos de gestão e panejamento; e ocaização da instaação de gestão de respostas e procedimento de acionamento. A compreensão cara dos cargos e deveres promove uma atmosfera cooperativa. Uma compreensão da participação esperada de ambas partes internas e externas é essencia para que a estrutura de gestão funcione de modo coeso. Listas de verificações com responsabiidades e tarefas específicas de cargos podem ser exceentes guias de referência para profissionais encarregados na organização de resposta. ITOPF Um sistema de documentação é um processo de gestão essencia para uma resposta de derramamento de óeo. Ee deve ser definido no pano de contingência, ou no anexo, reconhecendo que pode haver uma abordagem exigida peo governo para a documentação e a conservação de documentos. O Guia de boas práticas IPIECA-IOGP sobre gestão de incidentes (IPIECA-IOGP, 2016) proporciona informações adicionais sobre o assunto. Mais informações também estão disponíveis nas diretrizes da IMO sobre sistemas de gestão de incidentes (IMO, 2012), o centro de recursos ICS da Agência Federa Americana de Gestão de Emergências ( e o reatório de informações técnicas ITOPF sobre iderança, comando e gestão (ITOPF, 2012c). Áreas sensíveis A identificação imediata de sensibiidades ambientais e socioeconômicas possivemente em risco por um derramamento de óeo, juntamente com quaquer tática de proteção pré-eaborada, é essencia para garantir a aocação mais adequada de profissionais e equipamentos. 42

45 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Profissionais de resposta precisam de ferramentas e procedimentos caros para a identificação imediata de possíveis sensibiidades ameaçadas, aém de prioridades de proteção e medidas táticas eaboradas e definidas durante o panejamento. Essa seção do pano deve incuir temas como: identificação de recursos ambientais e socioeconômicos em risco e áreas sensíveis; prioridades de proteção; mapas de sensibiidade; e mapas de sensibiidade operaciona, panos táticos específicos de unidade e panos de resposta geográficos. As sensibiidades e áreas de ato risco pré-definidas dentro da possíve área de resposta geográfica devem ser istadas e seus ocais exibidos em um mapa. Informações de contato de grupos de interesse associados, e estratégias e táticas de proteção pré-determinadas também devem ser consutadas juntamente com quaisquer fatores imitantes ou operações que devam ser evitadas. Os mapas de sensibiidade estratégica e tática devem ser acessíveis para faciitar decisões em áreas de prioridade para proteção e a escoha de técnicas e estratégias. Mapas de sensibiidade operaciona, também normamente chamados de panos de resposta geográfica, panos táticos específicos de unidade ou panos de ação, também podem ser eaborados para os ocais mais sensíveis durante o panejamento de contingência. Essas são ferramentas efetivas para informar as equipes de resposta sobre áreas de ato risco e podem ser compostas de: detahes de sensibiidades ambientais e socioeconômicas específicas de unidades; imagens, mapas topográficos e imageamento por satéite; técnicas de proteção e impeza; diagrama esquemático e instruções de mobiização; imitações e restrições de técnicas; características operacionais; condições gerais e imitantes, incuindo características perigosas de paisagem; restrições meteoroógicas sazonais; informações de ogística, incuindo ocais pré-determinados para áreas de espera e ocais de armazenamento temporário de resíduos; contatos de responsáveis/habitantes ocais e grupos de interesse; e requisitos normativos de aprovações e comunicados. Esses mapas são muitas vezes compiados como um atas e incuídos como um anexo, com um índice de ocais istados dentro do pano para consuta. Dependendo do porte e do escopo do pano de contingência, ees podem ser opcionamente incuídos diretamente nas seções Estratégia de resposta ou Área sensíve do pano de contingência. As informações de mapeamento de sensibiidade devem ser dispostas em formato para impressão para uso físico peos profissionais no oca e vincuados no banco de dados de mapeamento de SGI, caso apicáve. Mais informações sobre a eaboração de mapas de sensibiidade podem ser encontradas no documento IPIECA/IMO/IOGP, Um exempo de atas de pano de resposta geográfica pode ser encontrado no site da Region 10 Regiona Response Team and Northwest Area Committee na página 43

46 IPIECA IOGP Estratégia de resposta A equipe de gestão de resposta deve ser capaz de compreender rapidamente a orientação estratégica desenvovida e definida durante o panejamento, aém das técnicas disponíveis. Durante uma resposta, as estratégias panejadas são confirmadas ou adaptadas conforme o desdobramento e evoução do cenário. Ao ongo do tempo, certas técnicas podem se tornar ineficazes e novas opções de resposta devem ser avaiadas e empregadas conforme necessário. O processo de panejamento não é capaz de prever todos os possíveis resutados ou condições que podem ser encontrados. Uma expicação cara das técnicas, ferramentas e orientações disponíveis para tomar decisões vai ajudar a gerência a ajustar a resposta proporcionamente com a trajetória rea, condições e o tempo para o impacto encontrado no dia. Fuxogramas, árvores de decisões ou abordagens gráficas comparáveis são métodos comuns e efetivos para fornecer orientação sobre decisões reacionadas à estratégia de resposta e adequação de técnicas. Devem ser fornecidos resumos das técnicas de resposta apicáveis aos cenários de panejamento. Quaisquer técnicas que foram pré-identificadas usando a NEBA (consute a página 26) devem ser indicadas de forma cara. A documentação da NEBA deve ser incuída ou consutada de forma que possa fornecer uma base para a reavaiação de técnicas usando condições em tempo rea, caso apresente diferenças daqueas evadas em conta nos cenários de panejamento. Uma ferramenta de referência rápida, como uma matriz de cenário, pode fornecer aos profissionais de resposta informações de cenário de panejamento crítico em um formato compacto e de fáci uso. A tabea 1 apresenta agumas inhas principais para uma matriz de cenário. Também devem ser incuídas orientações para condições que não ofereçam resposta ativa aém de monitoramento e para situações onde uma resposta não seja viáve devido a questões de segurança, meteoroogia ou outras restrições. Deve ser incuída uma instrução para justificar e documentar quaisquer desvios das estratégias panejadas. Tabea 1 Linhas principais de matrizes de cenário Cenário Tipo de óeo Objetivos Cassificação de níve Estratégia Técnicas Recursos necessários Limitações NEBA Requisitos de aprovação Especiaistas no assunto É importante saber se o uso de certas técnicas foi pré-aprovado. Se a pré-aprovação não tiver sido obtida, devem ser fornecidas orientações sobre o processo para isso. A pré-aprovação para técnicas como apicação de dispersantes ou queima in-situ controada é atamente recomendada, uma vez que as janeas de oportunidade podem ser imitadas e quaquer atraso na mobiização de recursos pode comprometer a eficácia. Manuais ou panos táticos para apoiar o fornecimento e a impementação de uma técnica ou capacidade específica são ferramentas úteis para profissionais de resposta e gerência. Esse níve de detahe nem sempre é necessário, mas pode fornecer um meio eficaz de compiar os mútipos recursos ao impementar com sucesso técnicas de resposta do início ao fim. Dependendo do escopo do pano de contingência, os panejadores devem decidir se a mehor maneira de incuir essas informações é dentro do pano de contingência principa ou como documentação de suporte. O Anexo 2 na página 56 destaca os tópicos normamente tratados nos manuais/panos de resposta táticos. 44

47 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Gerenciamento de resíduos É essencia que os panejadores não se esqueçam da necessidade de panejar com antecedência a gerenciamento de resíduos. A fata de manuseio adequado de resíduos, armazenamento temporário, transporte e descarte pode evar a atrasos, interrupção de operações de impeza e possíveis vioações de requisitos normativos. Detahes e orientações para impementação da estratégia de gerenciamento de resíduos e disposições de recicagem, tratamento ou descarte devem ser incuídos no pano de contingência de derramamento de óeo ou como um pano de gerenciamento de resíduos separado. Descontaminação A descontaminação exige considerações únicas com reação a questões de saúde, segurança e gerenciamento de resíduos, aém de ogística de apoio. Ea deve ser impementada desde o início de uma resposta e ser capaz de idar com a descontaminação de profissionais e a descontaminação básica de equipamentos diariamente. Há necessidade de descontaminação mais ampa à medida em que recursos são desmobiizados da resposta. Locais préidentificados e agentes de impeza aprovados para descontaminação devem ser istados no pano. Embarcações de resposta de grande porte podem precisar de portos excusivos ou docas secas para impeza. Disposições para impeza de propriedades de terceiros, como cascos de barcos de pesca ou outras embarcações, também podem ser evadas em conta, se apicáve. Orientações para compiar um pano de descontaminação específico de derramamento são uma ferramenta úti para incusão. OSRL Áreas seguras pré-identificadas para impeza de equipamentos e embarcações, especiamente para evitar a contaminação secundária devido ao escoamento, devem ser istadas no pano, ou orientações para definir ocais de descontaminação. Desmobiização e encerramento de resposta A gerência é responsáve por garantir que o porte da resposta continue proporciona. Conforme as necessidades da resposta mudam, ou à medida em que os objetivos são acançados, será necessário retirar recursos de operação. Ao ongo do tempo, a organização será reduzida enquanto os requisitos de resposta diminuem. Isso exige procedimentos para executar um processo ordenado e bem documentado de desmobiização. Deve ser fornecida orientação sobre a priorização de recursos para desmobiização, tendo em mente a economia de custos e a utiização mais eficaz de recursos. O pano deve incuir orientações para encerramento da resposta. O encerramento de uma operação de resposta é normamente evado em conta quando: objetivos de resposta são acançados; pontos de concusão de tratamento são acançados; não é possíve obter mais benefícios ambientais íquidos por meio da continuidade dos esforços de resposta; ou fica determinado que um projeto mais ongo de restauração será necessário para acançar critérios de ponto de concusão. 45

48 IPIECA IOGP Os critérios a serem considerados ao tomar a decisão para encerrar a operação devem ser especificados no pano de ação de incidentes juntamente com um processo de consuta de grupos de interesse adequados. O pano deve também identificar o tomador de decisão que tem autoridade para iberar áreas concuídas e aprovar o encerramento das operações de resposta. Para obter informações adicionais sobre pontos de concusão de tratamento e o encerramento de uma resposta, consute o documento IPIECA-IOGP, 2014c. Informativo de resposta É importante contar com um processo para avaiação após o incidente, com feedback de ições aprendidas e medidas posteriores, visando mehorias contínuas do pano de contingência e prontidão de resposta. As avaiações após a resposta devem incuir a equipe de gestão, supervisores de resposta de campo e organizações externas (por exempo, governo, empreiteiros) conforme adequado. Anexos ou documentos de suporte Informações detahadas e reevantes para as necessidades de profissionais de resposta podem não se enquadrar no pano de contingência, mas devem estar facimente acessíveis quando necessário. Informações de panejamento que não contribuam diretamente para uma resposta devem ser documentadas separadamente de forma que não interfiram com a orientação fornecida no OSCP. Anexos e documentos de suporte fornecem uma maneira para separar o materia de modo organizado e acessíve. Isso pode incuir: informações gerais de resposta - questões de saúde e segurança, comunicações em campo e formuários de documentação; informações de histórico - descrições de instaação, informações ambientais e socioeconômicas de referência e a anáise de risco; materia ou grandes voumes de informações atuaizados com frequência - pode ser benéfico acompanhar panos táticos específicos do oca e diretórios de recursos e contatos sob um processo de controe de documentos separado daquee usado na parte principa do pano, especiamente se precisarem ser atuaizados com frequência; mapas de sensibiidade e panos táticos gerais podem ser grandes documentos que podem acabar sobrecarregando a parte principa do pano; orientação e panos específicos de temas especiaizados, como avaiação de itora de costa, proteção e resposta de fauna, amostragem e monitoramento, recamações e indenizações, comunicações externas e gerenciamento de resíduos; e justificativa do pano e outros materiais de prontidão - justificativa de panejamento do cenário, cronograma de auditoria/manutenção de equipamentos e pano e programas de treinamento e simuados. Deve ser observado que informações críticas de resposta normamente necessárias nas primeiras horas de uma resposta devem estar presentes no pano e não em documentos externos a fim de evitar a perda de tempo vaioso acessando esses documentos e informações. 46

49 PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIA PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NA ÁGUA Impementação Treinamento A impementação bem-sucedida de uma resposta não é apenas uma função de competência e capacidade de resposta adequada, mas também depende da competência dos indivíduos envovidos. O treinamento deve incuir um níve adequado de eementos teóricos e práticos, aém de mobiização de equipamentos, dependendo do cargo. A famiiarização com panos e procedimentos de contingência reevantes também deve ser parte do pacote de treinamento. É essencia que aquees com um cargo identificado em uma organização de resposta recebam treinamento adequado. O treinamento deve fornecer aos gerentes uma noção sobre os processos de gestão de resposta, aém de uma base para tomada de decisões bem informada. Gerentes de campo e profissionais de resposta devem compreender totamente os aspectos técnicos do uso de equipamentos, suas imitações e requisitos operacionais seguros. Para obter orientações detahadas sobre o treinamento de derramamento de óeo, consute o documento IPIECA-IOGP, 2014d. Simuados e mobiizações de equipamentos Discussões, exercícios e simuados funcionais são uma exceente maneira para profissionais praticarem seus cargos emergenciais pré-atribuídos, e para testar e verificar panos e procedimentos de contingência. Simuados em conjunto proporcionam a oportunidade de testar os cargos e expectativas das diversas partes envovidas. Simuados reaizados durante a impementação inicia de um pano de contingência vão testar o sistema de resposta desenvovido e garantir que atenda aos objetivos do pano, aém de garantir conformidade com requisitos normativos. A mobiização prática do equipamento de resposta no ambiente operaciona vai verificar se as disposições táticas e as especificações de recursos são adequadas, e vai destacar quaisquer ajustes que precisem ser feitos. Lições vaiosas podem ser aprendidas com tais simuados, e ees devem ser usados para mehorar os panos de contingência. Os profissionais não vão apenas se sentir mais confortáveis depois dos simuados construtivas, como também vão se beneficiar de conexões mais sóidas com outros membros da equipe de resposta. Reações importantes com organizações externas, entidades governamentais e empreiteiras também são fomentadas durante simuados de grande escaa ou simuados em conjunto. Mobiizações práticas de equipamentos garantem que profissionais de resposta de campo estejam treinados e aptos para acionar e impementar panos táticos. Para obter informações sobre panejamento e impementação de simuados, consute o documento IPIECA-IOGP, 2014e. Lamor 47

50 IPIECA IOGP Revisão e atuaização O panejamento de contingência e o desenvovimento de competência não são eventos únicos. Panos de contingência devem ser dinâmicos e as informações contidas precisam ser revisadas reguarmente para garantir que sua vaidade seja mantida. No níve básico, isso pode envover a garantia de que detahes de contato e istas de equipamentos estejam em dia, ou pode envover atuaizações mais fundamentais diante do feedback dos simuados ou atividades de resposta a derramamentos reais. Caso as operações e o risco sofram mudanças (por exempo, se novos ativos forem introduzidos ou tipos adicionais de óeo forem identificados), aterações de panejamento podem ser definidas, as quais, por sua vez, significam que novas estratégias e capacidades precisarão ser eaboradas. A tecnoogia de resposta a derramamentos e os dados científicos estão em constante evoução devido a atividades contínuas de pesquisa e desenvovimento, aém do feedback dos simuados e respostas reais. As estratégias e táticas no pano devem ser revisadas e atuaizadas periodicamente seguindo avanços e mehorias em equipamentos e técnicas, e visando refetir quaquer conhecimento atuaizado sobre a possíve área de resposta e suas sensibiidades. Em muitos casos, as normas vão ditar um sistema de revisão e avaiação para panos aprovados. Na fata de orientação normativa, as organizações precisarão impementar seu próprio programa de revisão e auditoria a fim de garantir prontidão e competência contínuas. Todos os responsáveis peo pano devem ser informados sobre as atuaizações feitas, e os panos que foram emitidos devem estar sujeitos a procedimentos de controe de documentos a fim de evitar confusão e o uso indevido de versões desatuaizadas. Novos profissionais na organização, aém de agências governamentais e empreiteiras, precisarão de treinamento e simuados para garantir que estejam famiiarizados com os processos e procedimentos no pano de contingência. Indivíduos que passaram por treinamento anteriormente precisarão participar de cursos de recicagem para garantir que sua competência continue váida. Aém disso, equipamentos e instaações exigirão manutenção e cuidados para garantir seu estado contínuo de prontidão. Um cronograma de manutenção e auditoria para equipamentos de resposta, consumíveis, depósitos e instaações de posto de comando devem ser definidos no pano. OSRL 48

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