Sensoriamento remoto por satélite para derramamentos de óleo no mar

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1 Sensoriamento remoto por satéite para derramamentos de óeo no mar Diretrizes de boas práticas para a apicação de sensoriamento remoto por satéite durante operações de resposta a derramamentos de óeo

2 A associação goba da indústria do petróeo e gás para assuntos sociais e ambientais Leve 14, City Tower, 40 Basingha Street, Londres EC2V 5DE, Reino Unido Teefone: +44 (0) Fax: +44 (0) E-mai: info@ipieca.org Site: Associação Internaciona de Produtores de Óeo e Gás Escritório registrado Leve 14, City Tower, 40 Basingha Street, Londres EC2V 5DE, Reino Unido Teefone: +44 (0) Fax: +44 (0) E-mai: reception@iogp.org Site: Escritório de Bruxeas Bouevard du Souverain 165, 4º andar, B-1160 Bruxeas, Bégica Teefone: +32 (0) Fax: +32 (0) E-mai: reception@iogp.org Escritório de Houston Westheimer Road, Suite 1100, Houston, Texas 77042, Estados Unidos Teefone: +1 (713) E-mai: reception@iogp.org Reatório da IOGP número 549 Data de pubicação: 2016 IPIECA-IOGP 2016 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte da presente pubicação pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de acesso ou transmitida em nenhum formato por quaisquer meios, sejam eetrônicos, mecânicos, por fotocópia, gravação ou outros, sem consentimento prévio da IPIECA. As fotos de capa são cortesia de: (esquerda) NASA/GSFC, MODIS Rapid Response (imagem de domínio púbico da Wikimedia Commons); (centro) MacDonad, Dettwier and Associates Ltd; (direita) MacDonad, Dettwier and Associates Ltd/Esri/OSRL. Aviso de isenção Embora tenham sido reaizados todos os esforços para garantir a precisão das informações contidas nessa pubicação, nem a IPIEA, a IOGP ou nenhum dos membros de seus quadros passados, atuais e futuros, garantem sua precisão ou irão, independentemente de sua negigência, assumir a responsabiidade por quaquer uso previsto ou não desta pubicação. Consequentemente, essa utiização é por conta e risco do destinatário, em base de que quaquer uso impica o acordo com os termos do presente aviso. As informações contidas nesta pubicação não tem como objeitvo constituir orientação profissiona dos diversos coaboradores e nem a IPIECA, a IOGP e nem seus membros aceitam quaquer responsabiidade peas consequências do uso indevido de ta documentação. O presente documento pode fornecer orientação compementar aos requisitos da egisação oca. No entanto, nada no presente documento visa substituir, aterar, prevaecer sobre ou de outra forma divergir de tais requisitos. No caso de quaquer confito ou contradição entre as informações contidas nessa pubicação e a egisação oca, as eis apicáveis devem prevaecer.

3 Sensoriamento remoto por satéite para derramamentos de óeo no mar Diretrizes de boas práticas para a apicação de sensoriamento remoto por satéite durante operações de resposta a derramamentos de óeo As fotos de capa são cortesia de: (esquerda) NASA/GSFC, MODIS Rapid Response (imagem de domínio púbico da Wikimedia Commons); (centro) MacDonad, Dettwier and Associates Ltd; (direita) RADARSAT-2 Data and Products MacDonad, Dettwier and Associates Ltd., Todos os direitos reservados. RADARSAT é uma marca oficia da Agência Espacia Canadense.

4 IPIECA IOGP Prefácio Essa pubicação faz parte da série Guia de boas práticas da IPIECA-IOGP, que resume a visão atua sobre boas práticas para diversos temas de prontidão e resposta a derramamentos de óeo. A série visa ajudar a ainhar atividades e práticas de indústria, informar grupos de interesse e atuar como uma ferramenta de comunicação para promover conscientização e educação. A série atuaiza e substitui a bem estabeecida 'Série de reatórios de derramamento de óeo' da IPIECA pubicada entre 1990 e Ea trata de temas que são ampamente apicáveis aos setores de exporação e produção, aém de atividades de navegação e transporte. As revisões estão sendo reaizadas peo Projeto Conjunto da Indústria (JIP do ingês Joint Industry Project) para Resposta a Vazamento de Óeo da IOGP-IPIECA (JIP). O JIP foi criado em 2011 a fim de impementar oportunidades de aprendizado com reação a prontidão e resposta de derramamentos de óeo após o incidente no Gofo do México ocorrido em Observação sobre boas práticas O termo 'boas práticas' é uma decaração de diretrizes, práticas e procedimentos reconhecidos internacionamente que permitem que a indústria de petróeo e gás tenha um desempenho aceitáve em reação à saúde, segurança e meio ambiente. As boas práticas para um determinado assunto mudarão ao ongo do tempo diante de avanços tecnoógicos, experiência prática e compreensão científica, aém de mudanças nas esferas poíticas e sociais. 2

5 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Índice Prefácio 2 Finaidade deste guia 4 Introdução 5 Monitoramento a derramamentos de óeo 6 O que é monitoramento a derramamentos de óeo? 6 O pape da monitoramento durante uma resposta 6 a derramamento de óeo As ferramentas e abordagens usadas para a 7 monitoramento durante uma resposta Medição da eficácia de um programa 9 de monitoramento Sensoriamento remoto por satéite 10 como tecnoogia de monitoramento de derramamento de óeo O pape do sensoriamento remoto por satéite 10 como parte de um programa de monitoramento a derramamento de óeo Atender aos requisitos de uma resposta 10 Uso de imagens de satéite para fornecer 13 informações à resposta Estabeecendo sensoriamento remoto por 15 satéite dentro da resposta Eaboração de um pano de imageamento 16 por satéite Preparo para o sensoriamento remoto por satéite 16 Escohendo um fornecedor de imagens de satéite 18 Criando um pano de imagens de satéite 19 para derramamento de óeo Estabeecer acordos com fornecedores de imagens 22 de satéite De preparo de sensoriamento remoto por 23 satéite até respostas Funções e responsabiidades de grupos 24 de interesse Coordenador de sensoriamento remoto 25 por satéite (SRS) Aém da coordenação: estabeecer uma equipe 26 de sensoriamento remoto por satéite Integrar o sensoriamento remoto por satéite 27 em um sistema de gestão de incidentes atua Trabahar com o fornecedor de imagens por satéite 28 Trabahar com organizações reguadoras e governamentais 29 O fuxo de trabaho de aquisição 30 de imagens por satéite O fuxo de trabaho de aquisição de imagens 30 Considerações de fuxo de trabaho de aquisição 37 de imagens Uso e comunicação de imagens e dados 40 Referências geográficas das imagens de satéite 40 Licenciamento e compartihamento de imagens 41 Exporação das imagens e dados auxiiares 42 em uma resposta Mehoria de provisão de imagens durante e 42 depois de um derramamento Armazenamento e arquivamento de imagens 43 Uso de imagens de satéite como evidência 44 para descargas iegais Compreender a tecnoogia de 45 imageamento por satéite para resposta a derramamento de óeo Princípios básicos da tecnoogia de satéite 45 Tecnoogia de satéite para resposta a 45 derramamento de óeo Uso de sensores ópticos e radares (SAR) para 47 resposta a derramamento de óeo Uso de sensores mutiespectrais e hiperespectrais 53 para resposta a derramamento de óeo Inovação na tecnoogia de sensoriamento remoto 54 por satéite para resposta a derramamento de óeo Recomendações para mehorar o uso de 56 sensoriamento remoto por satéite para resposta a derramamento de óeo Etapas essenciais para usar o 57 sensoriamento remoto por satéite para resposta a derramamento de óeo Lista de abreviações 58 Gossário de termos 59 Referências 60 Agradecimentos 61 3

6 IPIECA IOGP Finaidade deste guia O Guia de boas práticas (GPG) desenvove dois reatórios, um eaborado em nome do OSR-JIP da IPIECA-IOGP, com o títuo Uma avaiação de recursos de monitoramento de superfície para resposta a derramamentos de óeo usando o sensoriamento remoto por satéite (IPIECA-IOGP, 2014a), e o segundo pubicado peo Instituto Americano de Petróeo (API), com o títuo Sensoriamento remoto em apoio a respostas de derramamento de óeo (API, 2013). O reatório do API se concentra em como o sensoriamento remoto é integrado à atividade de OSR gera (incuindo as principais funções que o sensoriamento remoto pode desempenhar), enquanto o reatório OSR-JIP se concentra nos recursos de monitoramento dos satéites (como questões práticas associadas à disponibiidade de dados). O objetivo desse guia de boas práticas é sintetizar e resumir o conteúdo apresentado nos reatórios e proporcionar aos profissionais de resposta, agências reguadoras, consutores, profissionais da indústria, ONGs, organizações de resposta a derramamentos de óeo e acadêmicos uma visão gera da apicação operaciona e estratégica do sensoriamento remoto por satéite para resposta a derramamento de óeo. 4

7 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Introdução Para responder a um derramamento de óeo de forma eficaz, os envovidos nas operações de resposta precisam de informações precisas e rapidamente disponíveis sobre a ocaização, quantidade e características do óeo derramado, assim como a caracterização das áreas que podem ser atingidas peo derramamento. Essas informações possibiitam que o comando de incidente determine de forma eficaz a escaa e a natureza do i derramamento, tome decisões sobre onde e como responder, controe diversas operações de resposta e, ao ongo do tempo, confirme se a resposta é ou não eficaz. Monitoramento é essencia para fornecer essa percepção sobre a situação durante uma operação de resposta a derramamento de óeo. Ea é apoiada por um conjunto de diferentes tecnoogias e técnicas, que vão de consagradas observações tradicionais por embarcações e pataformas aéreas até o uso de inovadores veícuos aéreos não tripuados (UAVs) de pequena escaa. Sensoriamento remoto por satéite para resposta a derramamento de óeo O sensoriamento remoto por satéite (SRS) é uma ferramenta de monitoramento adiciona que pode ser prontamente usada para proporcionar informações sinópticas e estratégicas à resposta. O sensoriamento remoto é a aquisição de dados sobre um objeto ou fenômeno sem contato físico, frequentemente através do uso de radiação eetromagnética. Satéites, e os sensores embarcados, podem ser usados como pataformas de sensoriamento remoto para medir as propriedades da Terra a partir do topo da atmosfera e para coetar dados que podem ser usados em diversas apicações. Para respostas a derramamentos de óeo, as imagens de satéite fornecem informações que podem ser usadas para apoiar diversas tarefas, incuindo a avaiação da extensão iniciais (e futuro potencia) e impacto de um derramamento, o panejamento de operações de resposta e o monitoramento da eficácia da resposta como um todo. Para desempenhar essas funções, o sensoriamento remoto por satéite deve atender aos diversos requisitos da resposta, incuindo entrega de informações dentro de certos cronogramas ou em intervaos reguares. Também deve ser capaz de operar em diversas condições ambientais, incuindo em condições cimáticas adversas. Orientação operaciona: usando sensoriamento remoto por satéite dentro de uma resposta a derramamento de óeo Esse GPG oferece orientação operaciona sobre como: eaborar um pano de imageamento por satéite; estabeecer as funções e deveres necessários durante a resposta; seguir e gerenciar a aquisição de imagens de satéite; e compreender a tecnoogia (e suas imitações) utiizada. Uma ista de verificação básica que deve ser seguida ao usar o sensoriamento remoto por satéite como parte de uma resposta a derramamento de óeo está disponíve na página 57, istando as etapas que devem ser seguidas antes, durante e depois de um incidente. 5

8 IPIECA IOGP Monitoramento a derramamentos de óeo O que é monitoramento a derramamentos de óeo? A monitoramento é a observação de um derramamento para obter informações usadas para detectar, identificar, avaiar e monitorar uma situação do incidente em andamento. A monitoramento não exige apenas observação, mas também registro, documentação e disseminação das informações coetadas para que possam ser compartihadas com os grupos de interesse dentro da resposta. Durante uma resposta a derramamento de óeo, a monitoramento pode ser usada para diversas funções e finaidades. Em especia, os responsáveis por organizar as operações de resposta podem usar a monitoramento para mehorar sua percepção sobre a situação do derramamento. Aém disso, os resutados da monitoramento (incuindo imagens e vídeos, mapas, panihas e cácuos) podem ser usados para panejamento de operações, monitoramento e avaiação do impacto de métodos de recuperação, vaidação e caibração de modeos numéricos do derramamento e como uma ferramenta de comunicação com partes externas, aém da mídia e do púbico. A monitoramento em tempo rea também pode fornecer suporte tático durante uma resposta, por exempo ao usar aeronaves para ocaizar manchas de óeo e direcionar as embarcações de apicação de dispersantes até a área adequada. Exempo de imagem de radar de abertura sintética (SAR) em banda C de do derramamento no Gofo do México em 2010, capturada peo RADARSAT-2. RADARSAT-2 Data and Products MacDonad, Dettwier and Associates Ltd., Todos os direitos reservados. RADARSAT é uma marca oficia da Agência Espacia Canadense. Informações de monitoramento que tenham sido registradas e documentadas podem ser usadas após o derramamento para diversas outras finaidades, como, por exempo, fornecer suporte para cursos e exercícios de treinamento, aém de referência acadêmica e educaciona. As informações também podem ser usadas para tratar de quaisquer requisitos normativos e questões jurídicas que tenham surgido decorrentes do derramamento. Aém de ser usada em operações de resposta a derramamento de óeo, a monitoramento também pode ser usada como uma medida de prontidão para monitorar áreas com risco potencia a derramamentos (por exempo, áreas perto de instaações, rotas de embarcações, oeodutos) de forma rotineira ou contínua. O pape da monitoramento durante uma resposta a derramamento de óeo Monitoramento é uma parte essencia do conjunto de ferramentas de resposta e fornece informações vaiosas sobre o progresso da situação durante uma operação de resposta. A monitoramento a derramamento de óeo deve proporcionar à equipe de resposta: uma detecção inicia (ou confirmação) e avaiação (caracterização e quantificação) de um derramamento de óeo dentro de um cronograma especificado. avaiação contínua e monitoramento sinóptico de um derramamento de óeo e das operações de resposta em intervaos reguares; e suporte tático (monitoramento constante) para operações e missões nos momentos e ocais necessários. A entrega de informações dentro do cronograma estabeecido é essencia para garantir um níve adequado de percepção sobre a situação, aém de ajudar no panejamento operaciona e comunicação. 6

9 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Caixa 1 O que é percepção sobre a situação? O termo percepção sobre a situação significa 'conhecer o que está ao seu redor'. Para uma resposta a derramamento de óeo, a percepção sobre a situação exige uma compreensão ampa mas hoística da situação do derramamento; isso é acançado ao identificar, processar e compreender eementos críticos das informações fornecidas. Dessa forma, obter os tipos certos de informações e garantir que estejam corretas e atuaizadas é essencia para se acançar uma percepção sobre a situação precisa de um derramamento de óeo. Como a monitoramento contribui para a percepção sobre a situação? A monitoramento é usada principamente para detectar, caracterizar e preferenciamente quantificar o petróeo derramado que pode estar presente em ambientes aquáticos, submarinos e onshore. Aém disso, a monitoramento pode ser usada para coetar informações sobre o ambiente ao redor do derramamento. A monitoramento, dessa forma, pode fornecer muitas das principais informações necessárias para guiar a resposta sobre a evoução do cenário do acidente em andamento, tais como a ocaização do óeo derramado (absouta e reativa), estimativas da quantidade de óeo derramado, caracterização do óeo e até mesmo informações sobre as condições operacionais (previsões cimáticas, terreno oca ou hidrografia, sensibiidades ambientais); em suma, dados de máxima importância para a percepção sobre a situação. As ferramentas e abordagens usadas para a monitoramento durante uma resposta Para garantir que as informações mais adequadas sejam fornecidas de forma eficiente durante uma resposta, um programa de monitoramento e monitoramento de derramamento de óeo deve ser coocado em prática usando diversas abordagens e ferramentas de monitoramento para obter as informações necessárias e apoiar a resposta em andamento (Figura 1). Figura 1 Exempos de ferramentas de monitoramento que podem ser usadas em uma operação de resposta satéite heicóptero observadores onshore UAV de asa rotativa UAV de asa estática aeronave panador subaquático sistema de baão guiado (aerostato) embarcação de superfície tripuada boia UUV/AUV ROV 7

10 IPIECA IOGP Entre as ferramentas de monitoramento, estão: satéites (uso de sensores óticos e radares); veícuos submarinos não tripuados (UUVs), incuindo veícuos submarinos autônomos (AUVs; por exempo, panadores) e veícuos operados remotamente (ROVs); embarcações de superfície não tripuadas (USVs), incuindo veícuos de superfície autônomos (ASVs; por exempo, AutoNaut, panadores subaquáticos); embarcações de superfície (uso de sensores ópticos e radares, fotografia, vídeo e visão humana); boias, rastreadores e sistemas montados (por exempo, instrumentos instaados em pataformas ou ancorados de forma independente); observadores em terra (usando a visão humana, fotografias e vídeos) pataformas aéreas como aeronaves de asas estáticas e heicópteros (usando técnicas que incuem visão humana, imageamento óptico e por radar, fotografias e vídeos); veícuos aéreos não tripuados (UAVs; com imageamento óptico e por radar); e sistemas de baão guiado (isso é, aerostatos, usando sensores ópticos no visíve e infravermeho). Cada ferramenta possui suas próprias vantagens e imitações quando usada para coetar informações para uma resposta a derramamento de óeo; essas características são resumidas no reatório do API sobre sensoriamento remoto (API, 2013). Para obter informações sobre ferramentas de monitoramento aém das tecnoogias de sensoriamento remoto por satéite, consute os reatórios IPIECA-IMO-IOGP, 2015 e IPIECA-IOGP, Observação de um pequeno derramamento ocaizado As vantagens e as imitações das tecnoogias de sensoriamento remoto por satéite precisam ser anaisadas em conjunto com a situação do derramamento de óeo, uma vez que diversos fatores diferentes podem afetar a adequabiidade gera de uma determinada ferramenta. Entre os fatores que podem precisar ser evados em conta, estão: o porte do derramamento (e a duração prevista); a ocaização do derramamento (tanto a posição geográfica quanto o tipo, como, por exempo, marinho, terrestre); as condições ambientais; as condições operacionais; o tipo de óeo derramado e seu comportamento durante o intemperismo (por exempo, a tendência de dispersão); questões ogísticas (por exempo, acesso para mobiizar a tecnoogia); imitações poíticas e normativas (incuindo controe e normas de espaço aéreo e águas, e a governança oca de tecnoogia); o tipo de operações de resposta; quando as informações serão necessárias; e a faciidade de integrar e organizar diferentes fontes e tipos de informações; Por exempo, um pequeno derramamento ocaizado pode necessitar apenas o uso de observadores humanos; e a mobiização de aeronaves de monitoramento para monitorar derramamentos maiores pode ser impedida devido às condições cimáticas adversas. No gera, para coetar todas as informações necessárias, um programa de monitoramento deve utiizar uma combinação de ferramentas de monitoramento adequadas para a resposta. Conforme o incidente se desenvove, as demandas em um programa de monitoramento normamente aumentam, e o programa muitas vezes se divide em papéis estratégicos (percepção sobre a situação, panejamento de operações e monitoramento de impacto) e táticos (operações de suporte). Quaquer ferramenta usada deve ser capaz de atender no mínimo uma dessas funções e seus requisitos. OSRL 8

11 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Medição da eficácia de um programa de monitoramento A eficácia gera do programa de monitoramento será mais perceptíve dentro do cenário operaciona integrado (COP) da resposta. O COP é uma visão comum do incidente e de suas condições operacionais, sendo definido como 'uma pataforma de computação baseada em tecnoogia de sistema de informações geográficas (GIS) que proporciona uma fonte única de dados e informações para percepção sobre a situação, coordenação, comunicação e arquivamento de dados para apoiar profissionais de resposta e a gestão de emergência, aém de outras partes interessadas envovidas ou afetadas por um incidente' (IPIECA-IOGP, 2015a). O COP é usado para apoiar a tomada de decisões táticas e estratégias dentro do sistema de gestão de incidentes usado para gerenciar a resposta. Mapeamento de waypoints/esri O COP permite que profissionais de resposta e outros grupos de interesse acessem quaisquer dados e informações gerados dentro da resposta, incuindo dados de monitoramento. Muitas das informações no COP são estáticas e podem, dessa forma, serem obtidas e pré-preenchidas durante a fase de panejamento de resposta para o oca em questão. Se quaisquer informações reevantes para a monitoramento e necessárias para os usuários estiverem fatando no COP, o programa de monitoramento precisará ser aprimorado e atuaizado para garantir que as necessidades de todos os usuários sejam atendidas. Orientações detahadas sobre os eementos que devem ser incuídos no COP podem ser encontradas no IPIECA-IOGP, 2015a. Dados de monitoramento coetados durante uma operação de resposta são cadastrados no cenário operaciona integrado baseado em GIS a fim de garantir que todos os envovidos estejam operando a partir de um ponto de percepção sobre a situação comum. 9

12 IPIECA IOGP Sensoriamento remoto por satéite como tecnoogia de monitoramento de derramamento de óeo Satéites são usados como uma ferramenta de monitoramento para respostas de derramamento de óeo devido à sua capacidade de: capturar imagens de uma grande área em um período de tempo reativamente curto; capturar imagens com diferentes níveis de detahes; capturar diferentes tipos de imagens, de acordo com o sensor utiizado; serem programados para coetar imagens de uma certa área repetidamente; capturar imagens em condições cimáticas adversas (dependendo do sensor a bordo) ; e operar normamente, independentemente de imitações poíticas e ogísticas. Aém disso, as tarefas de processamento e anáise das imagens podem ser tota ou parciamente automatizadas, juntamente com o produto fina resutante. Conjuntos de dados adicionais também podem ser derivados de imagens (como informações sobre outras condições ambientais ou sobre a presença de perigos), enquanto todos os produtos finais podem ser facimente incorporados no software GIS e exibidos com outros tipos de dados. O pape do sensoriamento remoto por satéite como parte de um programa de monitoramento a derramamento de óeo A SRS pode ser usado para desempenhar funções estratégicas dentro de um programa de monitoramento durante uma resposta a derramamento de óeo, incuindo: apoiar a detecção e avaiação iniciais; reaizar avaiação contínua e monitoramento sinóptico; e fornecer dados pré-derramamento e de inha de base. Cada uma dessas funções possui seus próprios requisitos de dados. Para resposta a derramamentos de óeo, a entrega de dados dentro de um período especificado é muitas vezes o requisito mais crítico, uma vez que o vaor dos dados de imagens por satéite cai significativamente por atrasos entre seu recebimento e a produção de inteigência úti. A Tabea 1, na página 11, apresenta uma ista dos requisitos que, como uma ferramenta de monitoramento, o SRS deve atender. No caso de avaiação contínua e monitoramento sinóptico, esses requisitos podem mudar conforme a resposta progride, isso é, perto das etapas finais da impeza, uma imagem a cada 2 a 3 dias pode ser suficiente. A probabiidade do SRS atender a esses requisitos é determinada por diversos fatores que vão variar de acordo com cada derramamento e, dessa forma, precisarão ser evados em conta ao escoher o SRS como uma ferramenta de monitoramento. Atender aos requisitos de uma resposta Os fatores que afetam se o SRS pode atender aos requisitos de uma resposta a derramamento de óeo incuem: definição e operação de uma capacidade de sensoriamento remoto por satéite; processo do fuxo de aquisição de dados; e condições ambientais/operacionais. Para a avaiação inicia, o tempo necessário para que os dados coetados peo SRS sejam convertidos em informações úteis a vão variar de uma resposta para outra. 10

13 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Tabea 1 Requisitos de dados para sensoriamento remoto por satéite Papéis do sensoriamento remoto por satéite Detecção e avaiação iniciais Detecção de um derramamento de óeo Determinação da extensão do derramamento e outras características Fornecer percepção sobre a situação na origem Apoiar a seeção de métodos de recuperação adequados Avaiação contínua e monitoramento sinóptico Fornecer atuaizações sobre extensão, ocaização e desocamento/deriva do derramamento Apoiar e refinar a modeagem/previsão de deriva do derramamento de óeo Fornecer suporte para o panejamento de operações Avaiar o impacto dos esforços de resposta Dados pré-derramamento e de inha de base Determinar a evoução tempora do derramamento Identificar aarmes fasos Estabeecer o ambiente geográfico pré-existente e as condições ambientais/de infraestrutura Identificar recursos em risco Fornecer suporte para modeagem/previsão de deriva Requisitos que a SRS deve atender Disponibiidade de dados Mínimo: entrega de dados dentro de 24 horas de sua soicitação Mínimo: entrega de dados dentro de 24 horas de sua soicitação Mínimo: entrega de dados dentro de 48 horas de sua soicitação Meta: aquisição de dados dentro de três horas de sua soicitação Meta: atender a todas as soicitações agendadas. Frequência de coeta de dados Mínimo: diariamente Mínimo: diariamente Mínimo: imagem do útimo mês antes do derramamento Meta: imagem das útimas 72 antes do derramamento Cobertura Mínimo: 100% do derramamento na resoução espacia necessária* Meta: imagens adicionais de áreas críticas ou impactadas Mínimo: 100% do derramamento e área vizinha na resoução espacia necessária* Parâmetros de óeo a serem avaiados Mínimo: ocaização e extensão do óeo Meta: concentração, espessura**, condição Não apicáve (n/a) Outros parâmetros a serem avaiados Meta: identificação de quaisquer fatores que podem impedir o início das operações Meta: condições pós-derramamento quase em tempo rea (ambientais, ocaizações de ativos, condições de acesso, identificação de danos/impactos) Mínimo: condições de 'inha de base' antes do derramamento Meta: conjuntos de dados que identificam recursos em risco Requisitos críticos para uma resposta a derramamento de óeo Mínimo: o formato de dados deve ser compatíve com software de GIS/COP Meta: fornecer informações de suporte, incuindo expicações textuais para ajudar nas interpretações * Pode ser fornecido por mútipas imagens durante a mesma aquisição. ** Consute a Caixa 2, O sensoriamento remoto (satéite) determina a espessura e o tipo de óeo? na página

14 IPIECA IOGP Entregar imagens dentro das primeiras 24 horas de um derramamento vai exigir que não haja atrasos ou demoras no processo de aquisição de imagens, ou que a aquisição de imagens tenha sido pré-panejada (discutido posteriormente neste GPG). Na fata de imagens pré-panejadas, é mais prováve que a primeira imagem esteja disponíve dentro das primeiras 48 a 72 horas. Dessa forma, satéites podem não ser adequados para derramamentos de curta duração (por exempo, menos de 24 horas ou para missões onde o tempo é crítico; para a avaiação inicia do derramamento (que deve ser reaizada dentro das primeiras 3 a 6 horas), a monitoramento área costuma ser a ferramenta mais adequada nesta situação. Para avaiação e monitoramento contínuos, satéites podem ser programados para obter imagens em intervaos reguares e os produtos finais podem ser personaizados para atender aos requisitos de resposta. Como resutado, satéites normamente podem ser bastante confiáveis para fornecer monitoramento agendada e/ourotineira e repetíve e, no caso de quaquer possíve interrupção, o fato pode ser comunicado rapidamente. Isso é importante quando informações reguares são necessárias, como para ajudar em briefings durante o panejamento de operações. No entanto, os satéites não são capazes de fornecer monitoramento contínuo; ferramentas aternativas, como baões guiados, devem então ser usadas se houver necessidade de monitoramento contínuo para operações, como direcionar embarcações de resposta para o óeo. A capacidade de fornecer 'monitoramento com histórico' também é uma grande vantagem do uso de SRS como ferramenta de monitoramento. Imagens de satéites arquivadas também podem ser usadas para fornecer uma visão da área antes do derramamento, ago que pode ajudar a identificar quando o derramamento ocorreu e mostrar as características e condições do ambiente nas proximidades. Isso, no entanto, depende da existência de imagens adequadas no catáogo de arquivo da área afetada, o que não pode ser garantido. Geramente, satéites podem operar independentemente de condições meteoroégicas adversas e imitações operacionais que podem afetar outras ferramentas. Por exempo, se a combinação correta de sensor-satéite for usada, os satéites podem obter imagens sobre condições cimáticas adversas (por exempo, presença de nuvens, chuvas). Outras ferramentas podem ser imitadas por controes operacionais, como a reguação de horas de trabaho para as tripuações em vigiâncias aéreas. Aém disso, satéites estão sujeitos a um número menor de imitações poíticas (por exempo, controes terrestres ou de espaço aéreo) em comparação com outras ferramentas; no entanto, se uma área estiver sujeita a restrições miitares, o uso de monitoramento por satéite pode não ser possíve. Também é possíve que provisões jurídicas ou normativas imponham restrições sobre o uso e compartihamento de certos dados e informações de monitoramento em aguns ocais geográficos. Os satéites devem ser usados em conjunto com outras ferramentas de monitoramento para garantir que todos os requisitos de dados da resposta sejam atendidos. Cedre No gera, satéites podem fornecer uma fonte confiáve e repetitíve de informações de monitoramento para a resposta, mas devem ser usados em combinação com outras ferramentas para garantir que todos os requisitos de dados da resposta possam ser atendidos. 12

15 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Uso de imagens de satéite para fornecer informações à resposta A finaidade de quaquer ferramenta de monitoramento é fornecer informações que possam ser usadas peos usuários finais para mehorar a tomada de decisões na resposta. Os usuários finais das imagens por satéite incuem: equipe de resposta (os encarregados/no comando, os que organizam operações gerais e específicas e os em campo); o responsáve peo derramamento; organizações governamentais ou normativas; a mídia; e o púbico gera. As informações fornecidas podem ser essenciais para proporcionar percepção sobre a situação a níve de comando ou para fornecer inteigência específica de operação, como, por exempo, a ocaização de manchas individuais ao panejar operações de queima in-situ. A Tabea 2 mostra os tipos de informações que o SRS pode fornecer para a resposta por meio de processamento e interpretação de imagens (tanto por anáise humana quanto computadorizada). Embora essas informações possam ser fornecidas por outras ferramentas de monitoramento, as imagens produzidas por satéites possuem diversas vantagens em reação a suas contrapartes que podem torná-a uma opção vantajosa. Tabea 2 Informações fornecidas por sensoriamento remoto por satéite Aspectos da resposta/ derramamento a serem avaiados Presença de óeo na água Informações fornecidas peo SRS Detecção de óeo na água Rejeição de aarmes fasos Confirmação da presença de óeo na água (usando interpretação especiaista) Medições e características de derramamentos de óeo Locaização da área próxima/ derramamento de óeo Locaização geográfica do derramamento de óeo e manchas individuais/monitoramento da movimentação de manchas Extensão do derramamento de óeo Número de manchas Quantidade de óeo derramado (estimativa)* Tipo e condição de óeo derramado (se possíve, exigirá interpretação especiaista)* Locaização física (na água, onshore, em terra) Condições ambientais associadas (correntes oceânicas, tipo de superfície, cobertura de geo) Sensibiidades ambientais na área (mangues, áreas de viveiro) Condições operacionais Características físicas associadas que podem afetar as operações Rotas de acesso Fatores socioeconômicos Áreas de habiitação/urbanização próximas Vunerabiidades econômicas (zonas de pesca, agrícoas) Operações contínuas Locaização de recursos e ativos e números mobiizados * Consute a Caixa 2, O sensoriamento remoto (satéite) determina a espessura e o tipo de óeo? na página

16 IPIECA IOGP Caixa 2 O sensoriamento remoto (por satéite) pode determinar a espessura e tipo de óeo? A determinação da espessura e tipo de derramamento de óeo através da anáise de imagens é uma área proeminente de pesquisa tanto nas áreas de sensoriamento remoto quanto na de derramamento de óeo. Se um sensor remoto está instaado em uma embarcação, aeronave ou satéite, ee precisa ser capaz de distinguir entre diferentes espessuras de óeo em um mesmo derramamento para estimar os voumes derramados, aém de mehorar a capacidade de panejamento com antecedência e determinar as técnicas de recuperação mais adequadas. O uso de anáises de imagens para determinar a espessura e o tipo de óeo exige a mehor combinação de sensores, condições operacionais específicas e interpretação especiaizada. Pesquisas sobre essa técnica ainda estão em andamento, embora agum progresso tenha sido feito para determinar a espessura usando imagens hiperespectrais. Esses avanços são discutidos mais a fundo no capítuo Compreender a tecnoogia de satéite para respostas a derramamento de óeo na página 45. As principais vantagens do uso de imagens por satéite incuem: automação do processamento e anáise de dados ogo que baixados, por exempo, para detectar automaticamente derramamentos de óeo e determinar sua extensão (embora essa vaidação normamente seja feita manuamente); a capacidade de fundir (integrar) diversas camadas de dados para ajudar com a vaidação de dados, por exempo, usando diferentes tipos de dados para ajudar na identificação de fasos aarmes; a capacidade de gerar conjuntos de dados auxiiares que podem ser utiizadas por outras equipes de resposta (por exempo, movimento de óeo à deriva, direções de correntes e ventos podem ajudar a vaidar e refinar a modeagem de trajetória de derramamento de óeo); a capacidade de criar 'mosaicos' (isso é, reunir) de imagens de forma reativamente fáci, criando visuaizações de grandes extensões, úteis para mapeamentos báricos e panejamento de operação; consistência no formato de imagem e seus produtos, possibiitando que os produtos finais sejam padronizados entre diferentes respostas; conjuntos de dados adicionais reacionados a outras condições ambientais e riscos podem ser gerados a partir da imagem capturada; e os produtos finais podem ser facimente incorporados em softwares de GIS e apresentados com outros tipos de dados. Os produtos de dados de outras ferramentas de monitoramento provavemente não fornecerão todas essas vantagens. Por exempo, enquanto um sistema de câmeras atamente inteigente a bordo de uma aeronave pode ser capaz de automatizar o processamento e a fusão de dados, é improváve que ee tenha a mesma cobertura ou níve de detahes que os satéites podem fornecer. Aém disso, dados capturados por diferentes tecnoogias usadas durante monitoramento aérea, variandode sistemas de câmera inteigente montados a bordo até câmeras manuais operadas por observadores humanos, vendo a cena através da janea da aeronave; podem ser variáveis e resutar em inconsistências no formato do produto. 14

17 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Estabeecendo sensoriamento remoto por satéite dentro da resposta Avanços recentes em sensoriamento remoto aéreo, e na tecnoogia UAV em especia, podem evar a crer que o SRS não tem mais espaço na resposta a derramamentos. No entanto, a SRS continua como uma ferramenta única para visões sinópticas e ampas exigidas peo COP. Ao combinar a capacidade de agendar e programar satéites, aém de automatizar o processamento, anáise e entrega de imagens, o SRS pode se apresentar como uma maneira robusta e confiáve para a obtenção e fornecimento de informações de monitoramento durante toda a resposta. Basicamente, depois que as primeiras imagens de satéite tiverem sido obtidas, um pano pode ser impementado para futuras aquisições. Isso possibiitará que a equipe de resposta saiba os horários e a frequência na qua receberão imagens de satéite, aém da área coberta e o tipo de imagem recebida (embora a quaidade ou a utiidade dos dados capturados dependam de condições cimáticas adequadas). Isso é bastante úti para avaiação contínua e monitoramento sinóptico, aém de panejamento de operações, onde o fornecimento de informações consistentes, reguares e em tempo hábi é essencia para auxiiar a resposta. O principa desafio ao estabeecer o SRS em uma resposta é o processo inicia de identificar e seecionar o sistema e o fornecedor de imagens de satéite mais adequados para uso. É essencia que os profissionais responsáveis por essas decisões tenham autoridade e experiência adequadas ou o processo pode facimente se perder ou ficar excessivamente compexo. Quanto mais tempo demorar para a escoha da tecnoogia necessária, maior será o tempo antes que a aquisição de dados possa começar; isso será uma fator imitante de grande importância ao determinar se o SRS pode atender aos requisitos de dados reevantes para a missão de avaiar o derramamento de óeo, onde o tempo é essencia. Essa dificudade pode ser superada ao reaizar os preparativos reevantes, preferenciamente como parte do processo de panejamento de contingência, antes que um derramamento ocorra. Como a capacidade e a cobertura de um satéite são fixas, o sistema mais adequado (e o fornecedor de imagens) para uma determinada área, pode ser identificado previamente, até mesmo os cronogramas esperados, as frequências de revisita e a cobertura espacia podem ser determinadas para criar uma programação preiminar. O pano de imagem é uma medida de preparo importante que deve ser exporada dentro de uma resposta. MacDonad, Dettwier and Associates Ltd. Seecionar o satéite mais adequado pode ser um dos desafios mais cruciais para a organização de resposta. O exempo à esquerda é o RADARSAT-2, um satéite de radar comercia avançado operado pea MacDonad, Dettwier and Associates Ltd. 15

18 IPIECA IOGP Eaboração de um pano de imageamento por satéite Para faciitar o uso eficiente de SRS como uma ferramenta de monitoramento durante uma resposta, recomenda-se que o trabaho terrestre necessário seja reaizado como uma medida de preparo a derramamentos de óeo, preferenciamente como parte do processo de panejamento de contingência para derramamento de óeo (consute a Caixa 4 na página 17). Esse trabaho de panejamento deve resutar na eaboração de um pano de imagens de satéite que contenha as informações necessárias para dar início às operações de SRS com o mínimo atraso possíve no caso de um incidente de derramamento de óeo. O desenvovimento de um pano de imagem de satéite envove: identificar um ou mais fornecedores de imagens de satéite; escoher a tecnoogia mais adequada para possíveis situações de derramamento na área de interesse (AOI); desenvover um procedimento operaciona padrão para soicitar as imagens de satéite do fornecedor; e compiar as informações acima em um formato prontamente acessíve. Depois que o pano de imagens de satéite tiver sido finaizado, ee pode ser incuído como parte do pano de contingência a derramamento de óeo (OSCP) ou do pano de resposta a incidentes. A criação de um pano de imagens de satéite eficaz é descrita mais detahadamente abaixo. Mapa de cobertura por satéite do Mar do Norte peo RADARSAT-2, iustrando um modo de imagem de ânguo de baixa incidência SAR em um período de nove dias. MacDonad, Dettwier and Associates Ltd. Preparo para o sensoriamento remoto por satéite O pano de imagens de satéite busca aumentar a probabiidade das imagens serem obtidas de forma correta e usadas de modo eficaz em uma resposta. A criação de um pano de imagens de satéite deve seguir um processo simiar ao de um OSCP; satéites disponíveis e fornecedores de imagem associados devem primeiro ser comparados para avaiar suas capacidades reativas e a provisão na AOI para diversas situações, especiamente evando em conta condições cimáticas sazonais. A escoha mais adequada de tecnoogia de satéite e fornecedor de imagens é então feita, e os detahes são documentados dentro do pano. O pano deve também descrever os protocoos e procedimentos operacionais que serão seguidos no caso de um derramamento, incuindo como encomendar imagens de um fornecedor, e os requisitos de dados esperados peas equipes de resposta. 16

19 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR O desenvovimento de um pano de imagem de satéite rigoroso exige que os responsáveis por sua eaboração tenham: experiência no conhecimento e uso da tecnoogia de sensoriamento remoto por satéite; conhecimento sobre os requisitos de dados esperados de uma possíve resposta; conhecimento das diversas situações de resposta que podem ocorrer na AOI; e acesso ao software de panejamento de imagens que pode auxiiar a identificar os satéites adequados (consute a Caixa 3). Caixa 3 Software de panejamento de imagens por satéite O software comercia de panejamento de imagens de satéite está disponíve, seja como pacotes para computadores desktop ou como serviços na Web. Ee pode ser usado para otimizar a avaiação e o monitoramento de áreas de interesse, comparando custos e benefícios da amostragem espacia e tempora, custo e tipo de sensores de imagens. Um exempo é o 'SaVoir', um panejador de faixas de vários satéites oferecido pea Taitus Software. O SaVoir foi desenvovido originamente para a Agência Espacia Europeia em apoio a operações do Conjunto Internaciona para Desastres Espaciais de Grande Porte. O objetivo era fornecer uma ferramenta de fáci uso para identificar rapidamente possíveis oportunidades de aquisição de dados em quaquer área de interesse e com quaquer combinação de sensores e satéites, aceerando os esforços na encomenda de dados para ajuda em desastres. Embora essas capacidades possam estar disponíveis internamente para uso por quem está traçando o pano (seja ea uma empresa, organização de resposta ou agência normativa/governamenta), recomenda-se que um pano de imageamento por satéite seja eaborado em conjunto com um fornecedor. Uma vez que o fornecedor será responsáve por obter as imagens, ee precisará estar ciente das possíveis situações nas quais ee pode estar envovido. Ee vai se empemhar para garantir que os satéites escohidos estejam disponíveis e adequados para uso e que as imagens soicitadas sejam adequadas para a resposta. Aém disso, uma vez que o fornecedor de imagens terá acesso ao seu próprio software de panejamento de satéite, ee poderá fornecer mais detahes com reação às capacidades de aquisição, incuindo a trajetória projetada para o satéite, tempo de revisita e cobertura espacia, aém de um cronograma de entrega de imagens exporando a capacidade de diversos satéites. Caixa 4 Panejamento de contingência e preparo a derramamentos de óeo O preparo para derramamentos de óeo é parte de uma estrutura que busca mehorar a capacidade da indústria de responder a incidentes. A estrutura de prontidão e resposta de derramamentos de óeo é fundada com base na crença de que uma resposta bem-sucedida depende de profissionais bem treinados trabahando em uma estratégia de resposta bem eaborada que possua recursos adequados e que tenha sido devidamente exercitada e testada. O processo de preparo é composto de: identificar possíveis eventos; panejar situações com base em eventos anteriores que engobam todo o conjunto de possíveis desafios de resposta e impacto; eaborar estratégias de resposta com base nessas situações; e fornecer os recursos de resposta que provavemente serão necessários. O processo de preparo a derramamentos de óeo é fundamenta para o panejamento de contingência e a eaboração de um OSCP. Um OSCP é um documento, ou conjunto de documentos, que fornece orientação sobre como responder a um derramamento de óeo, proporcionando as instruções e informações necessárias em uma resposta e demonstrando que um rigoroso processo de panejamento foi reaizado para desenvover a capacidade de resposta para a região ou a instaação em risco. Os resutados desejados de ambos os processos são: garantir que estratégias de resposta pré-aprovadas estejam em vigor para responder a um derramamento da forma mais rápida e eficaz possíve; ajudar a superar barreiras durante uma resposta através da tomada de decisões imparciais e o compartihamento de informações objetivas; e aproveitar a experiência correta antes, durante e depois de um derramamento por meio de funções e deveres pré-definidos e caros, resutando na designação da autoridade operaciona apenas para as partes adequadas da resposta. Todas as medidas acima aumentam a probabiidade de uma operação de resposta eficaz e de sucesso. Mais informações sobre o processo de panejamento de contingência podem ser obtidas no Guia de boas práticas IPIECA-IOGP sobre panejamento de contingência para derramamentos de óeo na água (IPIECA-IOGP, 2014b). 17

20 IPIECA IOGP Ao envover um fornecedor de imagens de satéite em uma etapa inicia, o contratante pode se beneficiar do conhecimento e experiência do fornecedor no uso de sensoriamento remoto por satéite para uma resposta a derramamento de óeo; favorecendo a eaboração de um pano ainda mais robusto. Aém disso, envover o fornecedor de imagens de satéite previamente possibiita que uma boa reação de trabaho seja estabeecida sem a pressão de responder a um incidente; faciitando a tarefa de trabahar conjunto no caso de um incidente futuro. Estabeecer uma boa reação com o fornecedor de imagens também pode oferecer benefícios tangíveis adicionais - por exempo, o fornecedor pode ter seu próprio modeo de panejamento de imagens ou outros protocoos e procedimentos padronizados que podem ser adaptados para a resposta, reduzindo assim a quantidade de trabaho que precisa ser reaizado para desenvover o pano. Escohendo um fornecedor de imagens de satéite Ao seecionar um fornecedor de imagens de satéite, recomenda-se primeiro que uma 'Soicitação de informações' seja preparada e enviada para potenciais fornecedores, soicitando que resumam sua capacidade para a provisão de imagens e cobertura na AOI. Diferentes fornecedores de imagem de satéite possuem acesso a diferentes satéites, e a capacidade de cada satéite vai variar dependendo dos tipos de sensores usados e da cobertura tempora e espacia em diferentes regiões geográficas. Dessa forma, é importante identificar quem pode fornecer a soução idea para a AOI. Depois que os fornecedores de imagem de satéite mais adequados forem identificados, o pano de imagens pode ser desenvovido com a participação do fornecedor, se necessário. O envovimento inicia com operadores de satéite (e especiaistas em sensoriamento remoto) é essencia para garantir que operações de SRS possam ser impementadas de forma eficiente no momento de umar resposta a derramamentos de óeo. Acesso a vários satéites É essencia garantir que o fornecedor de imagens de satéite escohido tenha acesso a vários satéites (e/ou operadores de satéite); isso garantirá que as imagens de satéite possam ser obtidas da forma mais rápida possíve durante uma resposta. Em um determinado momento do dia, a disponibiidade de imagens de satéite em uma certa AOI pode ser imitada. Isso se deve a fatores como: condições cimáticas que podem evitar a captura de imagens úteis; satéites indisponíveis para trabaho devido a questões de manutenção; ou que a AOI seja precariamente amostrada por satéites em uma certa hora do dia devido a configurações de órbita. Esses fatores são discutidos mais à frente nesse guia. Como resutado, escoher um fornecedor de imagens de satéite que tenha acesso a mais de um satéite aumentará a probabiidade de um satéite ser acionado corretamente e que imagens úteis sejam capturadas dentro dos cronogramas necessários. Caixa 5 Fornecedor de imagens de satéite ou operador de satéite - ou, quem sabe, ambos? Os fornecedores de imagens de satéite atuam como um 'faciitador', recebendo pedidos de cientes e enviando essas soicitações para operadores de satéite (que são responsáveis por acionar e manter o satéite). Muitas vezes, o fornecedor de imagens e o operador de satéite estão na mesma empresa. Em outras situações, os fornecedores de imagens de satéite possuem acordos de distribuição, permitindo que ees enviem pedidos para os operadores de satéite para soicitações de trabaho e depois forneçam as imagens ao ciente em nome do operador. 18

21 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR No caso de um incidente significativo, é prováve que a resposta exigirá acesso a todos os satéites comerciais disponíveis para maximizar a probabiidade de sucesso e se proteger contra acunas de dados devido a confitos de trabaho, fahas de transmissão e afins. Por que o satéite precisa ser acionado? Os satéites são normamente usados para coetar dados de forma prospectiva e desenvovem uma bibioteca de imagens que pode ser consutada a quaquer momento. No entanto, uma bibioteca de imagens pré-existentes nem sempre será suficiente para atender aos requisitos específicos de um ciente. Por essa razão, operadores de satéite oferecem diversas opções de acionamento para terceiros. Os acionamentos possibiitam usuários finais encomendar dados específicos de uma determinada passagem do satéite pea AOI, fornecendo assim dados em tempo próximo do rea aos usuários. Na prática, é possíve usar uma combinação de ambas as abordagens. No entanto, a maioria dos satéites adequados para respostas a derramamentos de óeo opera como satéites acionados e muitas vezes já foi acionada com meses de antecedência para reaizar aquisições para determinadas finaidades. Como resutado, para obter imagens de satéite para uma resposta de emergência, um pedido precisará ser enviado para o operador de satéite, que soicita que o satéite seja acionado para obter imagens de uma certa AOI ao passar por sua próxima órbita. É importante ter em mente que soicitações de acionamento urgentes devem ser priorizados sobre pedidos existentes para dados do mesmo satéite e que acionamentos específicos pea equipe de resposta precisarão ser reaizados o mais rápido possíve. Por essas razões, um pedido de acionamento precisará ser enviado como soicitação de 'ata prioridade' e, dessa forma, provavemente terá custos adicionados associados. Criando um pano de imagens de satéite para derramamento de óeo No gera, um pano de imagens de satéite incui: 1. Contatos para a soicitação de imagens de satéite: isso deve incuir os detahes de contato dos fornecedores de imagens de satéite, aém de detahes de quaisquer acordos existentes com esses fornecedores. 2. Um protocoo operaciona padrão (POP) para encomenda de imagens: instruções caras devem ser fornecidas para a soicitação de imagens, juntamente com uma descrição das especificações de dados das imagens e do produto fina esperado. Consute as seções abaixo para obter informações adicionais sobre o POP. 3. Panos de aquisição simuados para diversos cronogramas: isso deve incuir exempos de programações de imagens reguares para diversos intervaos de tempo e repetitividades amostrais. 4. Lista de satéites adequados para diferentes cenários: uma avaiação inicia dos satéites adequados para uso para diversas situações, missões e condições ambientais/operacionais deve ser documentada; a avaiação deve incuir as capacidades de imageamento do satéite (por exempo, a frequência de revisita) e a cobertura espacia e tempora esperada sobre a AOI. 5. Requisitos normativos para uso de sensoriamento remoto por satéite dentro da AOI: detahes de requisitos normativos reativos às imagens necessárias, frequência e horários de entrega, ou cobertura do derramamento necessária devem ser documentados de forma cara. 6. Licenciamento e/ou condições de uso das imagens: o pano deve incuir um resumo de como as imagens podem ser usadas e compartihadas dentro da resposta, juntamente com quaisquer condições que governem seu uso, como, por exempo, menção ao proprietário do satéite/ fornecedor de imagens. 19

22 IPIECA IOGP Protocoo operaciona padrão As especificações previstas no POP incuem as especificações de dados (como preferência de tipo de imagem e expectativas de tempos de entrega), especificações de produto fina (como formato de reprodução, expectativa de detahes fornecidos, modeos de mapas) e especificações organizacionais gerais (como detahes de contato, procedimentos de compartihamento de dados) que seriam exigidos pea resposta. Essas especificações são usadas para pré-panejar as imagens e podem ser consutadas durante uma resposta para ajudar a comunicar o que é esperado do fornecedor de imagens de satéite. Ter essas especificações em mãos minimiza o tempo gasto para certificar os requisitos de resposta, aém de reduzir o risco de ambiguidade para a equipe de resposta e o fornecedor de imagens de satéite com reação ao que será fornecido. As especificações a serem incuídas no POP são resumidas na Tabea 3 na página 21, que fornece uma recomendação mínima sobre os detahes que devem ser pré-panejados e estarem prontos para serem entregues ao fornecedor de imagens de satéite, aém de detahes preferenciais e opcionais que também podem ser incuídos no pano de imagens de satéite. O pré-panejamento de imagens também pode incorporar um possíve pano de aquisição. Este também detaharia como definir soicitações de aquisição reguares para diversos períodos de tempo e deve incuir informações sobre quando, e com qua frequência, as imagens devem ser obtidas, e se isso pode mudar conforme a resposta progride ou para tarefas específicas. Uma vez que essas informações provavemente serão específicas para cada incidente, eas só podem servir como orientação gera e devem ser atuaizadas, com base na situação do derramamento, antes da impementação durante uma resposta. Requisitos normativos O pano de imagens de satéite deve confirmar se há requisitos normativos para uso de imagens de satéite em uma resposta na AOI. Por exempo, o pano deve estipuar se o uso de sensoriamento remoto por satéite é obrigatório e, em caso afirmativo, que requisitos devem ser atendidos (por exempo, capacidade de operação noturna). O uso de sensoriamento remoto por satéite como parte de uma operação de resposta a derramamentos de óeo é uma técnica reativamente nova e sua reguação ainda não foi padronizada. Dessa forma, recomenda-se que orientações sejam buscadas diretamente com as agências normativas durante a eaboração do pano de imagens de satéite. Aém disso, o icenciamento e/ou condições de uso devem ser definidos no início para garantir que os operadores de resposta sejam capazes de usar as imagens de acordo com suas necessidades durante uma resposta. Uso e atuaização do pano de imagens de satéite Depois de concuído, o pano de imagens de satéite pode ser incuído no OSCP como um documento de apoio. Ee também pode ser integrado com outros panos de resposta de emergência e desenvovimento de campo conforme necessário. Assim como com o OSCP, o pano de imagens de satéite deve ser atuaizado conforme e quando a situação mudar; por exempo, quando novos satéites forem ançados ou satéites existentes forem retirados de operação, ou ainda quando um novo acordo for firmado com um fornecedor de imagens de satéite. O pano deve ser revisado no mínimo a cada 6 a 12 meses. 20

23 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Tabea 3 Especificações de dados a serem incuídas no protocoo operaciona padrão Especificações Mínimas Preferidas Adicionais A AOI necessária com as respectivas coordenadas Coordenadas disponíveis em mãos (isso é, anotadas) com ongitude e atitudes. As coordenadas devem ser fornecidas em um sistema de referência de coordenadas (CRS) aceitáve. As coordenadas devem ser fornecidas em um formato que possa ser processado peo GIS ou sistema de processamento de imagens, como, por exempo, uso de um arquivo KML ou arquivo CSV com ongitude e atitudes. Isso deve ajudar a evitar que erros ocorram ao transmitir as coordenadas da AOI (por exempo, transcrever coordenadas por teefone pode resutar em atitudes e ongitudes sendo inadvertidamente transpostas ou compreendidas incorretamente. Para áreas maiores, áreas de diferentes prioridades ou várias AOIs, um banco de dados geográficos composto de arquivos vetores para cada AOI, aém de informações sobre cada AOI dentro da tabea de atributos (por exempo, requisitos de imagens) disponíveis. Operacionais Tempo de entrega necessário Expectativa de quando as imagens são necessárias/dentro de um certo cronograma. Pano diário de quando as imagens serão necessárias para os primeiros dias da resposta. Soicitação de cronogramas gerais de aquisição de imagem e tempos de entrega. Requisitos de imagens Parâmetros de óeo que devem ser avaiados Cobertura do derramamento de óeo necessária. Níve de detahes necessário. Extensão do derramamento de óeo e manchas individuais. Área estimada coberta peo derramamento. Cobertura do derramamento de óeo necessária. Tipo de imagens pré-identificadas. Resoução espacia identificada. Extensão do derramamento de óeo e manchas individuais. Área estimada coberta peo derramamento. Caracterização de óeo Específico de dados Requisitos de resutados finais Descrição do produto fina esperado, por exempo, mapa em PDF, arquivos de dados. Especificação do níve de produto fina/níve de processamento exigido. Lista de conjuntos de dados auxiiares a serem fornecidos. Anáise dos tipos de derramamentos de óeo a serem fornecidos. Modeo de mapa (informações de suporte) Lista de recursos que devem estar presentes em um mapa e/ou com conjuntos de dados. Tipos de produtos a serem extraídos das imagens. Modeo padrão fornecido para mapas PDF, contendo todos os detahes necessários das imagens (por exempo, estimativas de área de superfície). Resutado Modeo padrão estabeecido para fornecer produtos de dados, incuindo imagens em dados raster originais e/ou arquivos vetoriais dos derramamentos digitaizados. Detahes de contato da parte que soicitou as imagens Procedimentos de compartihamento de dados Contato do fornecedor de imagens de satéite preferido a ser usado. Detahes de um endereço de e-mai ou site de compartihamento de arquivos para produtos finais a serem enviados. Detahes de contato diretos de um indivíduo encarregado dentro do fornecedor de imagens de satéite preferido. Detahes do acordo com o fornecedor de imagens de satéite preferido. Formatos de dados em conformidade com o padrão do Consórcio Geoespacia Aberto (OGC) fornecidos. Acesso fornecido para envio diretamente ao COP. Organização Formato de dados básicos fornecidos. 21

24 IPIECA IOGP Estabeecer acordos com fornecedores de imagens de satéite Durante a criação de um pano de imagens de satéite, pode ser benéfico estabeecer um acordo com os fornecedores de imagens de satéite seecionados resumindo a intenção de ambas as partes em trabahar juntas no caso de uma resposta a derramamento de óeo. O acordo pode ser informa ou formaizado por meio de um acordo de níve de serviço (SLA). Um SLA fornecerá uma obrigação contratua, decarando o níve de serviço esperado por ambas as partes; por exempo, o fornecedor de imagens de satéite pode concordar em oferecer um serviço de resposta de emergência disponíve 24 horas por dia, 7 dias por semana. Formaizado ou não, o acordo deve resumir detahes operacionais específicos com reação à autorização e à impementação do pano de imagens de satéite. Isso pode incuir, por exempo, um requisito para que os profissionais de resposta forneçam ao fornecedor de imagens de satéite uma soicitação autorizada antes que o acionamento de satéite possa começar, ou um requisito para que possíveis custos sejam caramente comunicados. Um acordo também pode ser úti para ajudar a escarecer e Caixa 6 Programas de monitoramento e sensoriamento de derramamento de óeo Como mencionado anteriormente, a monitoramento pode ser usada para monitorar áreas de risco de derramamentos (por exempo, perto de instaações, rotas de envio, dutos) de forma rotineira ou até mesmo contínua como uma medida de preparo. Muitas técnicas diferentes podem ser usadas para monitorar a presença de derramamentos de óeo nessas áreas, de UAVs voando ao ongo de dutos para identificar vazamentos até o uso de heicópteros para inspecionar pataformas. É possíve usar satéites de forma proativa e rotineira para monitorar áreas de risco, fornecendo um aerta inicia sobre um possíve derramamento de óeo detectado. Aém disso, sensores em satéites podem cobrir grandes áreas de risco, diferente de sistemas de óticos ou radares montados em pataformas e instaações. Como resutado, satéites podem ser usados para monitoramento de diversos portes, e, por isso, são adequados para uso em iniciativas regionais e gobais, aém de anteder a necessidades ocaizadas individuais. Como uma medida de preparo separada, os fornecedores de imagens de satéite também podem fornecer serviços de sensoriamento de derramamento de óeo para cientes individuais, incuindo programas personaizados para monitorar áreas de prioridade ou durante períodos de tempo específicos. Há diversos programas de monitoramento/sensoriamento de derramamento de óeo atuamente disponíveis para monitorar áreas específicas através do uso de satéites. Um desses exempos é o programa CeanSeaNet da Agência Europeia de Segurança Marítima, que monitora as costas europeias e fornece um aerta e imagens reevantes para os estados-membro quando um possíve derramamento é detectado. O serviço fornece imagens de satéite ópticas e de radar para 28 países participantes, incuindo os estados-membro da UE e seus territórios internacionais. EMSA, 2011: CeanSeaNet primeira geração, p8. Exempo de um mapa de foco gerado a partir de dados obtidos pea Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA) Programa CeanSeaNet (16 de abri de 2007 a 31 de janeiro de 2011), que cobre todas as áreas marítimas europeias. 22

25 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR confirmar o possíve icenciamento e/ou condições de uso das imagens entre a parte e o fornecedor de imagens de satéite (consute também a seção Uso e comunicação de imagens e dados na página 40). O tipo de acordo com o fornecedor de imagens pode variar de 'somente resposta' até um serviço de 'prontidão' totamente ampo. Por exempo, pode ser coocado em prática um SLA que ofereça muitos benefícios aém da aquisição de imagens reativas, como monitoramento de sensoriamento de derramamento de óeo, a provisão de atuaizações de imagens de satéite para eiminar fasos-positivos (consute a ista de possíveis aarmes fasos na Tabea 14, página 48) e a provisão de imagens históricas que podem ser usadas para monitoramento de inha de base e como evidência para uso em caso de descargas iegais (isso é, terceiros despejando óeo perto a instaações de óeo). Aém disso, o fornecedor de imagens de satéite pode fornecer acesso a uma avaiação em tempo rea das possíveis oportunidades de aquisição de imagens como parte do pano de imagens de satéite para que o pano possa ser atuaizado e executado sem atrasos no caso de um derramamento. De preparo de sensoriamento remoto por satéite até respostas A criação de um pano de imagens de satéite exige que uma pessoa do grupo de resposta fique encarregada de seu desenvovimento e impementação; para empresas grandes e organizações com capacidade suficiente, esse pode ser o trabaho de um especiaista técnico ou profissiona dedicado, trabahando em um determinado projeto de prontidão ou encarregado de gerenciar a equipe de sensoriamento remoto por satéite. Outra opção é que o desenvovimento do pano de imagens de satéite seja terceirizado para uma organização de resposta a derramamentos de óeo, uma consutoria técnica ou ao fornecedor de imagens de satéite. Sempre que o desenvovimento do pano for terceirizado, um indivíduo do grupo de resposta ainda precisará ser responsáve peo pano de imagens de satéite, ainda que seu pape envova apenas documentação e gestão (atuaizações de versão) do pano, e sua distribuição para grupos de interesse no caso de um derramamento. Para empresa e organizações que não possuam um pano de imagens de satéite em vigor para operações existentes, recomenda-se que um pano adequado seja eaborado; essa tarefa pode ser atribuída ao mesmo indivíduo responsáve por revisões contínuas e mehorias na prontidão e capacidade de SRS da empresa como um todo. Logo que um derramamento for reatado, o processo de obter imagens por satéite para a resposta pode ser coocado em ação usando o pano de imagens de satéite. A impementação do pano exige que um ou mais indivíduos da equipe de resposta tenham no mínimo agum conhecimento básico e experiência em trabahar com sensoriamento remoto por satéite. Esses indivíduos serão responsáveis por iniciar e comunicar o pano, e manter contato com aquees encarregados de organizar a resposta (o comando de incidente) e com o fornecedor de imagens de satéite. Os indivíduos responsáveis também precisarão ajudar a atuaizar os requisitos de dados existentes para refetir a situação progressiva, incuindo revisão de opções de satéite e sua adequabiidade para a operação em condições cimáticas variáveis. Se medidas de preparo de SRS não tiverem sido adotadas e não houver um pano de imagens de satéite, os indivíduos responsáveis também vão precisar se responsabiizar pea eaboração de um pano iniciamente no esforço de resposta. As diferentes funções e deveres para uso da SRS devem ser escarecidas no início de uma resposta e podem ser incuídas no pano de imagens de satéite, se adequado. 23

26 IPIECA IOGP Funções e responsabiidades de grupos de interesse O uso de sensoriamento remoto por satéite dentro de uma resposta envove diversos grupos de interesse com diferentes funções e deveres a fim de garantir que o pano de imagens de satéite possa ser impementado sem atrasos e que as imagens resutantes possam ser usadas de forma eficiente dentro da resposta. Os grupos de interesse e suas funções são resumidos abaixo na tabea 4. Um indivíduo dentro da equipe de resposta (seja a parte responsáve (RP), a organização de resposta a derramamentos de óeo (OSRO) ou outra organização de gestão, como uma agência governamenta oca) deve assumir o cargo de coordenador no início de uma resposta. O coordenador deve ser responsáve por impementar o pano de imagens de satéite e manter contato entre as grupos de interesse reevantes durante a resposta. O idea é que o coordenador de SRS seja identificado por empresas, OSROs e agências governamentais ocais durante o processo de panejamento de contingência, devendo ser responsáve por atuaizar e impementar o pano de imagens de satéite. Tabea 4 As funções e deveres de grupos de interesse ao usar o sensoriamento remoto por satéite para resposta de derramamento de óeo Grupo de interesse Função Deveres A parte responsáve (RP) A organização de resposta a derramamentos de óeo (OSRO) O fornecedor de imagens de satéite Organizações normativas ou governamentais (por exempo, agência governamenta oca) A parte responsáve peo derramamento, que, em aguns casos, vai autorizar o uso de SRS. Essa parte pode também ser responsáve por gerenciar a resposta ao derramamento e usar as imagens diretamente. A organização que coordena e gerencia a resposta (caso não seja reaizada internamente pea RP), e que usará as imagens de satéite. A organização que fornece as imagens para a resposta. O fornecedor pode ser pré-identificado dentro de um pano de imagens de satéite ou escohido durante a resposta. Organizações que podem impor requisitos normativos ou jurídicos para o uso de imagens de satéite. Eas também podem usar as imagens para suas próprias finaidades, ou até mesmo serem responsáveis por gerenciar a resposta. Fornecer o pano de imagens de satéite (se existir). Autorizar os gastos e uso de imagens de satéite. Encarregar um coordenador/ profissiona de comunicação responsáve por gerenciar o SRS na resposta. Fornecer o pano de imagens de satéite (se existir). Encarregar um coordenador/ profissiona de comunicação responsáve por gerenciar o SRS na resposta (se necessário). Desenvover um pano de imagens de satéite, caso ainda não se tenha um. Fornecer imagens de satéite de acordo com os requisitos previstos peo pano e garantir que sejam adequadas para a resposta. Garantir que os profissionais de resposta estejam ciente dos cronogramas de aquisição e das imagens resutantes fornecidas. Informe os grupos de interesse sobre quaisquer requisitos normativos ou jurídicos. 24

27 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Coordenador de sensoriamento remoto por satéite (SRS) A tarefa inicia do coordenador de SRS é determinar se há um pano de imagens de satéite para a área de derramamento; o pano pode ser mantido pea RP ou, caso esteja mobiizado, pea OSRO ou uma agência governamenta oca. Se não houver um pano em prática, o coordenador de SRS deve adotar as medidas necessárias para eaborar um pano ao: entrar em contato com os responsáveis por organizar a resposta (isso é, o comando do incidente, que normamente é composto de representantes de ambas RP e OSRO, aém de outros principais grupos de interesse, como agências marítimas e a guarda-costeira) para garantir suas necessidades e requisitos; identificar um fornecedor adequado de imagens; e eaborar um pano de imagens de satéite com a ajuda do fornecedor de imagens. Quaquer pano existente também precisará ser atuaizado para refetir as condições ambientais operacionais. Depois que um pano for traçado, o processo de aquisição de imagens pode começar. Com base nos requisitos de resposta e nas condições ambientais, o fornecedor de imagens de satéite vai determinar a tecnoogia mais adequada para uso para a situação e, se necessário, vai apresentar as possíveis opções para o coordenador de SRS. O fornecedor de imagens de satéite vai então gerenciar o processo de aquisição (da ativação do satéite até a entrega do produto fina) com base nas especificações fornecidas peo coordenador de SRS; isso vai incuir os cronogramas, formato de saída e quaquer dado auxiiar soicitado. O coordenador de SRS deve comunicar essas especificações e cronogramas para o comando de incidente e, depois que os produtos de imagens finais forem recebidos, gerenciar e disseminá-os para os envovidos na resposta. As responsabiidades do coordenador de SRS se enquadram nessas cinco categorias: 1. Percepção e conhecimento sobre quaisquer panos de imagens de satéite pré-existentes para a área de risco. 2. Soicitação de imagens ao manter contato com fornecedores de imagens de satéite e o comando de incidente (incuindo supervisão da cadeia de custódia). 3. Gestão de dados básicos e certificação de quaidade e controe de produtos finais (incuindo dados originais e imagens). 4. Interpretação básica dos produtos finais (por exempo, saber o que as imagens representam). 5. Compartihamento, responsabiidade, divugação e disseminação das informações e dados. Para desempenhar essas tarefas, o coordenador de SRS precisará de conhecimento reevante, experiência e habiidades de organização, incuindo, no mínimo: noção dos princípios básicos de sensoriamento remoto; noção básica das diferentes tecnoogias disponíveis (incuindo sensores e pataformas); estar apto a discutir e expicar as vantagens/imitações reativas de diferentes tecnoogias para os grupos de interesse; estar apto a expicar o fuxo de trabaho de aquisição de imagens para grupos de interesse; ter experiência em soicitar imagens de fornecedores de imagens de satéite; ter experiência no uso de produtos finais entregues por fornecedores de imagens de satéite; estar apto a gerenciar o processo de aquisição, incuindo demonstrar boas habiidades de comunicação e organização; e estar apto a gerenciar (armazenar e arquivar) os produtos entregues. 25

28 IPIECA IOGP Atender a esses requisitos vai ajudar a garantir que as necessidades da resposta sejam comunicadas de forma precisa e eficiente entre o comando do incidente e o fornecedor de imagens de satéite, e que os dados sejam distribuídos entre os profissionais adequados na resposta ogo que forem entregues. Aém da coordenação: estabeecer uma equipe de sensoriamento remoto por satéite Aém de manter contato com os grupos de interesse e soicitar e gerenciar as imagens de satéite, diversas outras tarefas precisarão ser concuídas para que os produtos finais estejam prontos para uso pea resposta. Essas tarefas podem incuir: panejamento de imagens (eaboração de pedidos iniciais e panejamento de soicitações de ativação futuras); processamento de imagens/dados (incuindo processamento independente de produtos de imagens recebidos dos fornecedores de imagens); geração de dados; vaidação de dados e certificação de quaidade; gestão avançada de dados, usando bancos de dados e/ou catáogos para ajudar usuários finais a ocaizar as imagens necessárias; e integrar as imagens em software GIS e/ou cenário operaciona integrado (ou fornecer dados em um formato compatíve com GIS). O fornecedor de imagens de satéite reaiza a maioria dessas tarefas em primeira instância, especiamente o panejamento de imagem, o processamento e a vaidação de dados. No entanto, se a equipe de resposta tiver capacidade, tanto em termos de tempo e recursos (mão-de-obra, capacidade computaciona), e a capacidade de reaizar essas tarefas de forma independente, é possíve montar uma equipe técnica de SRS. A configuração exata da equipe de SRS vai variar segundo a natureza da resposta. Por exempo, essas responsabiidades podem ficar a cargo de um indivíduo que assume o pape de anaista e coordenador de SRS; ou uma equipe pode ser montada com diversos especiaistas, cada um com suas próprias funções designadas. No gera, as diversas configurações que podem ser estabeecidas são: um indivíduo único dentro da resposta atuando como coordenador e anaista de SRS; uma equipe de especiaistas dentro da resposta, incuindo um coordenador de SRS e um anaista de SRS separado; e um indivíduo ou uma pequena equipe de especiaistas na resposta, incuindo um coordenador de SRS, que também usa o fornecedor de imagens de satéite para fornecer capacidade extra quando necessário. Quaquer que seja a estrutura da equipe, é crucia que seus membros tenham experiência e conhecimento adequados para desempenhar todas as tarefas necessárias. 26

29 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Integrar o sensoriamento remoto por satéite em um sistema de gestão de incidentes atua Um sistema de gestão de incidentes (IMS), como o sistema de comando de incidentes (ICS) usando nos EUA, é a estrutura organizaciona de controe e comando fundamenta de uma equipe de resposta a emergências. Para quaquer resposta, uma forma de IMS estará em prática para definir as funções e deveres dos envovidos na resposta, aém das unidades às quais pertencem e de sua estrutura de subordinação. A Figura 2 iustra a estrutura básica de IMS. Para obter mais informações sobre o IMS, consute o Guia de boas práticas IPIECA-IOGP com o títuo Sistema de gestão de incidentes para a indústria de petróeo e gás (IPIECA-IOGP, 2014c). Figura 2 A estrutura organizaciona de um sistema de gestão de incidentes Comando Seção de operações Seção de panejamento Seção de ogística Seção financeira/administrativa Unidade sobre a situação Unidade de documentação Para integrar o SRS no IMS da resposta, recomenda-se que o coordenador de SRS (e/ou equipe de SRS) seja indicado na seção de panejamento e responda ao íder de unidade sobre a situação. Uma função centra da seção de panejamento envove a coeta e a avaiação de informações operacionais sobre o incidente, incuindo a situação atua e prevista (por exempo, cima, trajetória de derramamento de óeo, quaidade do ar, características ecoógicas e socioeconômicas em risco) e o status de recursos atribuídos. A unidade sobre a situação vai coetar e avaiar informações da situação para a resposta (incuindo informações sobre as ações atuamente desempenhadas e as previsões de futuras atividades de gestão e informações); a unidade de documentação vai então gerenciar a documentação gera para a resposta e desenvover um registro administrativo gera que incua registros, arquivos, panos, mapas e outros dados para a resposta. Aém disso, a seção de panejamento ficará encarregada de eaborar e manter o COP. O coordenador de SRS deve fornecer dados e informações para a unidade sobre a situação para que possam ser integrados no processo gera de gestão de informações. O coordenador de SRS também deve estar ciente se uma equipe de GIS está presente na resposta e, em caso afirmativo, deve trabahar com ea para aimentar o COP com dados e imagens de satéite, garantindo que protocoos e procedimentos (como convenções de nomencatura, formatos de dados e afins) estejam consistentes em toda a resposta. É possíve que o indivíduo que esteja no cargo de coordenador de SRS também esteja envovido em outras equipes de resposta. 27

30 IPIECA IOGP Coordenação com a equipe de operações aéreas O coordenador de SRS também deve trabahar ado a ado com a equipe de operações aéreas, que é responsáve e encarregada da operação e rastreamento seguro de aeronaves, normamente operando fora da seção de operações. A equipe de operações aéreas pode usar imagens de satéite para identificar áreas afetadas peo derramamento e para ajudar a guiar as aeronaves de puverização de dispersantes/monitoramento a encontrar seus avos. As imagens também podem ser usadas para monitorar o impacto da apicação aérea de dispersantes. Direita: mapa mostrando dados de monitoramento de satéite usados para guiar a monitoramento aérea. Os poígonos (azuis) mostram o contorno do óeo detectado peo satéite (arquivos de forma em uma exibição de mapa), enquanto dois sobrevoos de monitoramento separados são iustrados em vermeho e verde, respectivamente. Dados e produtos do RADARSAT-2 MacDonad, Dettwier and Associates Ltd., Todos os direitos reservados. RADARSAT é uma marca oficia da Agência Espacia Canadense. Direita: reaização de monitoramento aérea. Para garantir que a equipe de operações aéreas tenha em mãos as informações mais atuaizadas, o coordenador de SRS deve informar a equipe sobre os tempos de aquisição e entrega esperados para as imagens do satéite. Isso possibiitará que a equipe de operações aéreas agende suas operações para serem reaizadas ogo que as imagens estejam disponíveis para panejamento. O coordenador de SRS deve garantir que a equipe de operações aéreas possa acessar as imagens ogo que estejam disponíveis. O Guia de boas práticas da IPIECA-IMO-IOGP com o títuo Observação aérea de derramamentos de óeo no mar oferece orientação sobre o uso operaciona e estratégico de pataformas aéreas para a resposta a derramamentos de óeo (IPIECA-IMO-IOGP, 2015). MacDonad, Dettwier and Associates Ltd. OSRL Trabahar com o fornecedor de imagens por satéite Aém de prover as imagens, o fornecedor de imagens de satéite desempenha um pape essencia ao garantir que as imagens soicitadas sejam adequadas para a resposta e que os produtos finais sejam adequados para uso peos usuários finais. Isso é de especia importância quando: a equipe de resposta contar com apenas um coordenador de SRS com experiência imitada em SRS; um pano de imagens de satéite não tiver sido eaborado previamente; ou a equipe de SRS interna não possuir capacidade para desempenhar todas as tarefas de SRS necessárias. Estabeecer uma boa reação de trabaho com o fornecedor de imagens é importante e pode ser feita coocando em prática um acordo que especifique os requisitos da resposta. 28

31 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR O coordenador de SRS deve estar ciente sobre quaisquer acordos existentes com um fornecedor de imagens de satéite, sejam ees como parte do pano de imagens de satéite ou como um contrato informa entre as partes. As partes no acordo com o fornecedor de imagens de satéite podem ser a parte responsáve, uma organização de resposta a derramamentos de óeo ou ambas. Por exempo: A parte responsáve pode ter um acordo pré-definido com um fornecedor de imagens de satéite. Se a parte responsáve fizer parte de uma OSRO com um acordo pré-definido com um fornecedor de imagens de satéite, é prováve que a OSRO vai gerenciar a aquisição de imagens em nome da parte responsáve como parte do SLA entre ea e a OSRO. Se a parte responsáve for membro de uma OSRO com um acordo pré-definido com um fornecedor de imagens de satéite, mas também tiver seu próprio acordo com um fornecedor de imagens de satéite, a parte responsáve ainda precisará decidir qua fornecedor usar. Se ainda não houver um acordo em prática, a parte responsáve precisará decidir como definir um: Se a parte responsáve for membro de uma OSRO que não possui um acordo pré-definido com um fornecedor de imagens de satéite, a parte responsáve precisará ou definir um acordo diretamente com um fornecedor de imagens de satéite ou orientar a OSRO a estabeecer um acordo em seu nome como um serviço adiciona. Se a parte responsáve não for membro de uma OSRO, ea pode: definir um acordo diretamente com um fornecedor de imagens de satéite; ou instruir a OSRO a estabeecer um acordo em seu nome, enquanto mantém separação dos outros serviços da OSRO. A decisão fina de qua fornecedor de imagens de satéite a ser utiizado é da parte responsáve. A provisão importante é que um acordo seja firmado peo coordenador de SRS e que todos os grupos de interesse estejam totamente cientes sobre sua existência antes e durante um derramamento. Trabahar com organizações reguadoras e governamentais Durante um derramamento, organizações governamentais e normativas estarão presentes para monitorar o progresso da resposta, garantirão que todas as condições normativas sejam respeitadas e informarão o impacto do derramamento para as autoridades reevantes. Em muitos ugares, o governo pode ainda assumir a iderança para gerenciar a resposta. Em quaquer uma das situações, o coordenador de SRS deve adotar um pape proativo ao incuir as organizações governamentais e normativas, fornecendo informações e imagens reevantes quando soicitado a ta. Ao fornecer cobertura sinóptica de grande escaa, as imagens de satéite são uma importante ferramenta de comunicação que pode ser usada em uma resposta. No entanto, eas precisam ser usadas com cuidado. Distinguir o óeo em uma imagem muitas vezes exige uma anáise de especiaista; quaquer imagem fornecida a organizações externas (e iberada para a mídia e o púbico) deve então ser acompanhada peas instruções necessárias para interpretar o que é mostrado na imagem. Organizações normativas e governamentais podem também ser uma fonte para imagens de satéite. Aquees que possuírem seus próprios programas de monitoramento de óeo podem ter reaizado a notificação inicia de um derramamento e vão possuir as imagens originais nas quais o óeo foi detectado. Essa é uma grande vantagem de contar com um programa de sensoriamento de monitoramento de derramamento de óeo em vigor, seja ee administrado por organizações normativas ou fornecido por um fornecedor de imagens de satéite sob contrato para uma empresa ou ciente específicos. As imagens originais podem ser usadas para começar a atuaizar o pano de imagens e ajudar a seecionar a tecnoogia mais adequada para a resposta. 29

32 IPIECA IOGP O fuxo de trabaho de aquisição de imagens por satéite Logo que um derramamento for reatado, pode-se dar início às ações para obter imagens de satéite para a resposta. Após a notificação inicia de derramamento, o coordenador de SRS deve dar início ao panejamento de imagens, com o fornecedor de imagens de satéite que poderá então enviar uma soicitação ao operador de satéite ogo que for autorizado pea resposta. O fuxo de trabaho de aquisição de imagens A aquisição das imagens de satéite forma um fuxo de trabaho definido (Figura 3). Ee pode ser usado peo coordenador de SRS para esboçar à outros grupos de interesse o cronograma necessário para a aquisição de imagens de satéite. Cada etapa do fuxo de trabaho de aquisição é expicada abaixo. Figura 3 Fuxo de trabaho de imagens Panejamento de imagens Encomenda de dados Acionamento de satéite Aquisição de dados Notificação de derramamento A notificação inicia de derramamento informa a parte responsáve, ou a OSRO, sobre o sensoriamento de um derramamento. A notificação de derramamento é importante para a SRS, uma vez que fornece detahes da ocaização, incuindo país ou região, e coordenadas do derramamento, o tipo de área afetada (por exempo, área terrestre, rios, offshore, região submarina, etc.), a data e a hora e a fonte, causa e status do derramamento. Condições ambientais (por exempo, cima) e marítimas também podem ser informadas. Esses detahes devem ser fornecidos ao coordenador de SRS para ajudar no panejamento de imagens. Registro de dados de bordo Downoad de dados Transferência para instaação de processamento Processamento de dados inicia Distribuição de dados Anáise/processamento secundário Entrega do produto Panejamento de imagens Usando as informações fornecidas na etapa de notificação de derramamento, o coordenador de SRS pode atuaizar o pano de imagens de satéite e depois consutar o fornecedor de imagens de satéite para determinar as opções mais adequadas e reaizar uma soicitação para as imagens de satéite. Usando o software de panejamento de imagens, o fornecedor de imagens de satéite vai determinar a tecnoogia mais adequada para atender aos requisitos e prioridades da resposta e vai chegar a um acordo com o coordenador de SRS. Este acordo entre o coordenador de SRS e o fornecedor, muitas vezes chamado de 'confirmação de acionamento', é uma etapa crítica no fuxo de trabaho de aquisição. O coordenador é responsáve por revisar a proposta de acionamento, fornecendo um mapa da área de aquisições, e reconfirmando a AOI; isso evita o quaquer risco da área incorreta ser mapeada - ago que pode acabar acontecendo se, por exempo, coordenadas de atitude e ongitude forem repassadas incorretamente de forma inadvertida. 30

33 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR O software de panejamento de imagens disponíve deve evar em conta se há ou não um satéite disponíve para acionamento. A Tabea 5 ista as principais razões peas quais um satéite pode não estar disponíve. Tabea 5 Fatores que afetam a disponibiidade de um satéite Fator Disponibiidade de satéite/sensores Aquisições de prioridade eevada Área Expicação Pode haver recursos de satéite insuficientes disponíveis para aquisição devido a manutenção e/ou probemas. Uma aquisição de prioridade eevada de outro ciente (por exempo, miitar) pode estar em confito com o pedido. A área-avo pode estar restrita (isso é, aquisições não permitidas) devido a razões comerciais ou de segurança. Como resutado, o processo de panejamento de imagens pode precisar evar em conta diversas combinações possíveis de satéites para garantir que as mehores imagens possam ser obtidas; o uso de um fornecedor de imagens de satéite com acesso a uma ampa seeção de opções de satéite será benéfico para esse processo. Encomenda de dados Depois que o operador e os satéites mais adequados tiverem sido identificados, o fornecedor de imagens vai reaizar um pedido com o operador do satéite. Pedidos em caráter de urgência devem ser marcados caramente com seu níve de prioridade adequado para atenção do operador. O pedido inicia para uma resposta a derramamentos de óeo deve receber a prioridade de 'emergência' ou 'urgência' a fim de garantir que as imagens sejam obtidas, processadas e entregues o mais rápido possíve. Pedidos prioritários muitas vezes geram custos adicionais, mas garantem que as imagens sejam obtidas na próxima oportunidade adequada. A tabea 6 expica os termos normamente usados para descrever diferentes níveis de prioridade para acionamento de satéites; observe que os termos usados e os cronogramas esperados podem apresentar diferenças entre fornecedores de imagens de satéite e entre operadores de satéites. Tabea 6 Níveis de prioridade comuns atribuídos para o acionamento de um satéite Níve de prioridade Padrão/sem urgência Ata importância Emergência/urgência Expicação O pedido é definido com antecedência (no mínimo no dia anterior); a aquisição ocorre conforme o 'mehor esforço', isso é, na próxima vez que o satéite passar sobre a AOI e não houver outros acionamentos em confito. Tais pedidos podem ser substituídos por aquisições de prioridade mais ata. O pedido é definido com antecedência e a aquisição ocorre durante um período de data/hora pré-definidas. Ta pedido tem prioridade sobre os que não têm urgência e pode ser garantido, mas ainda será superado por aquees de emergência. O pedido pode ser feito com 4 a 12 horas de antecedência; a aquisição ocorre na próxima vez que o satéite passar pea AOI. Esse pedido tem prioridade sobre todos os outros pedidos. 31

34 IPIECA IOGP Acionamento de satéite e aquisição de dados Se um pedido for aceito, o satéite será acionado para obter dados quando passar pea AOI em sua próxima órbita. O acionamento de satéite ocorre apenas em um número imitado de vezes por dia em períodos definidos; esses são conhecidos como 'janeas de acionamento'. Se um pedido não for aceito dentro de uma determinada janea de acionamento, a equipe de resposta precisará aguardar pea próxima, o que atrasará a aquisição das imagens. Depois que o satéite for acionado, a próxima oportunidade para aquisição de imagens (conhecida como 'janea de aquisição') dependerá do satéite estar ou não em sua órbita com reação ao derramamento. Se o derramamento estiver ogo atrás do satéite ao ser acionado, a aquisição será atrasada por peo menos o tempo necessário para o satéite concuir uma órbita competa (cerca de 100 minutos). MacDonad, Dettwier and Associates Ltd. A aquisição de imagens pode então evar várias horas após o momento do pedido, dependendo da ocaização do derramamento e da configuração do satéite e sua operação. Os possíveis atrasos devem ser evados em conta ao eaborar o pano de imagens de satéite (consute também as páginas 37 e 38). Registro de dados de bordo e downoad de dados Satéites transmitem os dados gravados para o operador de satéite ao baixá-os para uma estação terrestre disponíve que está configurada e preparada para receber os dados transmitidos. Se um satéite possuir uma inha de comunicação imediata com uma estação terrestre adequada enquanto passa pea AOI, ee vai baixar os dados quase que imediatamente. Se não houver uma estação terrestre na inha de comunicação imediata, o gravador de dados de bordo vai armazenar os dados coetados e baixá-os na próxima estação terrestre disponíve. Isso pode resutar em mais atrasos no processo de aquisição de imagens. Processamento de dados inicia Depois que os dados tiverem sido baixados do satéite, ees passam por processamento na instaação de processamento utiizada peo fornecedor (situada na estação terrestre ou em uma instaação de processamento separada). Devido à maneira pea qua os dados são coetados peo sensor, sempre será necessário um níve mínimo de processamento inicia. Os dados 'brutos' iniciais obtidos peo satéite - conhecidos como um produto de dados de 'níve 0' - não são diretamente adequados para a resposta de derramamento de óeo uma vez que precisam ser convertidos de unidades de engenharia para unidades geofísicas caibradas e posicionadas geograficamente. Fornecedores de imagens icenciam em seguida seus produtos como 'Níve X' (onde X representa o níve de processamento apicado) para fornecer uma noção do processamento peo qua os dados passaram. A Tabea 7, na página 33, descreve os níveis comuns de produtos e o respectivo processamento apicado. Para a resposta a derramamentos de óeo, os produtos de Níve 1B ou Níve 2A/B são os mais adequados. Os produtos de Níve 1B podem ser usados para apicações de sensoriamento remoto autônomo, como cassificação de imagens ou geração de conjuntos de dados auxiiares. Para usar as imagens dentro do software GIS e apicativos (como o COP), ees precisam de referências geográficas, sendo que um produto de Níve 2A/B é então necessário (o sistema de referência de coordenadas usado deve ser especificado em metadados ou dentro do mapa). Para garantir eficiência durante o processamento, o níve de produto necessário deve ser pré-determinado durante o panejamento de imagens. 32

35 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Tabea 7 Níveis comuns de produtos de imagens de satéite e processamento apicado Níve de produto Tipo de produto Processamento apicado Níve 0 Dados de instrumento brutos Nenhum Níve 1A Dados de instrumento brutos reconstruídos Caibração radiométrica; correção atmosférica Níve 1B Caibrado e corrigido geometricamente Correção geométrica; cobertura de nuvens ajustada Níve 2A Referência geográfica Referência geográfica usando mapa cartográfico padrão Níve 2B Referência geográfica refinada Referência geográfica usando pontos de controe terrestres Níve 3A Níve 3B/ Níve 4 Inseridos em grade e com controe de quaidade Resutado de modeo; variáveis derivadas Nessa etapa do fuxo de trabaho, as imagens obtidas estão pronas para processamento secundário e anáise de derramamento de óeo peo fornecedor de imagens ou pea equipe de SRS, se presente. Anáise de derramamentos de óeo Apenas depois do processamento inicia é que um anaista de SRS (com experiência no uso dos dados fornecidos) interpreta as imagens. Essa anáise provavemente será reaizada peo fornecedor de imagens de satéite, exceto caso a equipe de SRS tenha capacidade, aptidão e opte por interpretar as imagens internamente. Usando um software de visuaização de imagens ou um GIS, o anaista de SRS avaia as imagens e determina se eas fornecem uma indicação váida da presença de óeo. As informações que o anaista de SRS deve extrair das imagens incuem: a ocaização dos derramamentos; a extensão dos derramamentos; estimativas da área de superfície coberta peos derramamentos; outras características do derramamento (se apicáve); identificação dos recursos e ativos de resposta; e identificação de aarmes fasos. Orto-retificação (evando em conta o desocamento de aívio dentro das imagens) Cácuos de banda para índices; sobreposição de imagens de mútipos sensores; modeagem de dados em imagens Abaixo: poígonos de satéite (arquivos de forma) em uma exibição de mapa: os poígonos amareo, aranja e vermeho iustram o contorno de óeo detectado peo satéite; os poígonos amareo e aranja indicam uma baixa confiança sobre a presença de óeo; vermeho iustra a assinatura SAR, indicando que essa é uma prováve instância de óeo. RADARSAT-2 Data and Products MacDonad, Dettwier and Associates Ltd., Todos os direitos reservados. RADARSAT é uma marca oficia da Agência Espacia Canadense. Embora a anáise de imagens individuais possam fornecer informações úteis, recomenda-se usar mútipas imagens e/ou tipos de dados para confirmar os resutados da anáise. O uso de mútipos tipos de dados, conhecido como fusão de dados, também pode ajudar a identificar aarmes fasos nas imagens. MacDonad, Dettwier and Associates Ltd. 33

36 IPIECA IOGP Aém de procurar por derramamentos de óeo nas imagens, o anaista de SRS também pode criar conjuntos de dados auxiiares a partir das imagens para ajudar a confirmar a presença de óeo. Por exempo, o índice de vegetação de diferença normaizada (cacuando usando comprimentos de onda do vermehor e infravermeho- próximo pode ser usado em derramamentos terrestres persistentes para mostrar quais áreas foram atingidas peo óeo. O índice fornece uma indicação sobre a presença de vegetação verde e, ao comparar os dados de inha de base com imagens atuais, o anaista de SRS pode determinar a probabiidade do óeo medindo a deterioração da vegetação. As mesmas imagens podem também ser usadas para fornecer outros tipos de informações à resposta, como, por exempo, ao identificar rotas de acesso, caracterizar a infraestrutura próxima e reaizar diversas atividades de panejamento. Depois que as imagens tiverem sido interpretadas e as observações vaidadas por fontes de dados aternativas (e por outro anaista de SRS, se disponíve), os dados e diversos produtos finais devem ser criados e fornecidos para a equipe de resposta. Entrega de produto fina Os dados mais comuns que podem ser extraídos da imagem são: a própria imagem; características deineadas/digitaizadas de mancha de óeo; estimativas de áreas com manchas de óeo; identificação de ativos e/ou operações de resposta; e informações auxiiares sobre condições ambientais, obstácuos e outras infraestruturas artificiais (se apicáve). Dependendo dos requisitos de resposta, esses dados podem ser fornecidos como diversos produtos finais em diferentes formatos de saída, de imagens em cópias físicas até arquivos de mapas e dados e fuxos de dados. No gera, o COP vai determinar o formato de saída dos produtos finais fornecidos, aém da especificação e detahes desses formatos de saída (por exempo, modeos e padrão que devem ser usados tanto para dados quanto para seus metadados). O Open Geospatia Consortium (OGC) fornece recomendações váidas para toda a indústria sobre padrões e formatos que devem ser usados ao utiizar dados espaciais; outras expicações podem ser encontradas na IPIECA-IOGP, 2015a. Para garantir que os dados sejam acessíveis e utiizáveis peos grupos de interesse adequados durante uma resposta a derramamentos, fornecedores de dados devem ser incentivados a fornecer os produtos finais em formatos comuns e, se adequado, editáveis. A Tabea 8, na página 35, ista os formatos recomendados para cada tipo de produto. Para garantir que os dados sejam recebidos no formato adequado, o fornecedor de imagens de satéite deve seguir um conjunto definido de protocoos e procedimentos de gestão de dados. Os fornecedores devem garantir que os formatos sejam compatíveis com os diferentes tipos de GIS e pacotes de software de processamento de imagem (incuindo os diferentes sistemas excusivos e de código aberto) e que os dados sejam acompanhados peas informações necessárias para compreender o que é mostrado, os metadados adequados e as instruções para requisitos de uso e/ou icenciamento. Isso também vai ajudar a garantir que os produtos finais fornecidos possam ser integrados no COP. 34

37 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Tabea 8 Formatos recomendados para produtos de dados finais Tipo de produto Mapas, imagens e fotografias impressas Imagens (satéite) e fotografias (por exempo, aéreas, por observador) Uso Impressão Compartihamento com usuários fora do GIS (por e-mai, FTP, etc.) No GIS ou software de processamento de imagens Requisitos de produto Características do mapa (títuo, egenda) PDF PNG/JPEG GeoTIFF Modeo egíve Referência geográfica Metadados Outros arquivos baseados em ráster Características de mancha de óeo (digitaizadas de imagens) Formatos No GIS ou software de processamento de imagens Imagens com dados de referência geográfica Outros formatos de ráster Referência geográfica Adequado para o usuário fina: Metadados KML GoogeEarth Shapefie/GeoJSON/GML, GIS Bancos de dados geográficos Expicações de atributos de dados Outros arquivos baseados em ráster Cácuos, observações Compartihar imagens/mapas com usuários fora do GIS Expicações sobre o que os mapas mostram Criar painéis Compartihar informações/ dados numéricos e em texto Dados acessíveis nos produtos Unidades adequadas fornecidas Formatos WMS, WFS, WCS e WMTS em conformidade com o OGC Arquivos de texto deimitados (CSV, DBF, TXT) Captura de tea de mapa da Web do Esri integrando diversas fontes de dados durante o derramamento no Gofo do México em Esri Mapas baseados na Web 35

38 IPIECA IOGP Na fata de um COP mobiizado, um especiaista em GIS deve ser responsáve por determinar os produtos finais e formatos de saída preferidos. Nessa situação, uma vez que GIS e outros software a base de dados espaciais ainda serão usados, os procedimentos e protocoos de gestão de dados COP ainda devem ser seguidos para os produtos e formatos definidos - por exempo usando modeos de mapas para mapas impressos. Um produto fina comum que deve ser fornecido peo fornecedor de imagens de satéite é um mapa derivado da imagem de satéite que mostre os contornos de quaisquer derramamentos de óeo presentes; se possíve, também deve ser fornecida uma estimativa da área da mancha. Para garantir que um mapa úti seja fornecido, recomenda-se que um modeo de mapa seja desenvovido consutando o fornecedor de imagens de satéite antes das imagens serem entregues - de preferência como parte do pano de imagens de satéite ou enquanto se espera pea obtenção das imagens. As principais características de um modeo de mapa são resumidas na Tabea 9 (abaixo) e um exempo é fornecido à direita. A padronização do modeo vai garantir que os usuários finais compreendam as imagens por todo o processo. As imagens devem ser fornecidas em formatos de saída PDF ou PNG/JPEG (que possa ser acessado facimente em dispositivos móveis e compartihado) e em uma apresentação de fáci compreensão, com expicações para ajudar os usuários a entender o que é mostrado. Cassificação de anáise de óeo 1. Instância de ALTA probabiidade de óeo 2. Instância de probabiidade MÉDIA de óeo 3. Anomaia de BAIXA probabiidade 4. Evento ANÔMALO RADARSAT-2 Data and Products MacDonad, Dettwier and Associates Ltd., Todos os direitos reservados. RADARSAT é uma marca oficia da Agência Espacia Canadense. Caixa 7 Criar um modeo de mapa de imagens de satéite Tabea 9 Principais características de um modeo de mapa Características essenciais A imagem Mapa de base atrás da imagem, mostrando o contorno de possíveis manchas (aém de uma estimativa de probabiidade) A data e a hora nas quais a imagem foi obtida O sensor/satéite usado 36 Características desejáveis Informações cartográficas, incuindo: projeção, sistema de referência de coordenadas; escaa; direção norte Legenda (se apicáve) Instruções de interpretação Um mapa gera (mostrando ocais de cena da imagem) Estimativas da área da mancha (se apicáve); Instruções de icenciamento (se apicáve) Greticuas/grades de mapa Características opcionais Identificação de ativos (se apicáve); Etiquetas nos principais marcos e referência geográficas Informações ambientais, de perigos ou infraestrutura auxiiares

39 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Considerações de fuxo de trabaho de aquisição de imagens Embora o fuxo de trabaho de aquisição de imagens seja teoricamente um processo passo-a-passo simpes, ee está sujeito a diversos fatores que podem afetar a veocidade de obtenção das imagens, aém da utiidade dos dados. Entre esses fatores, estão: tempo de resposta (atrasos sem tempo de atência e resposta); cronogramas de aquisição e capacidades de revisita; e considerações ambientais. Embora esses fatores possam, até certo ponto, ser considerados com antecedência (por exempo, durante a eaboração de um pano de imagens de satéite), cada incidente vai representar uma situação única, com possíveis desafios imprevistos. Como resutado, esses fatores precisarão ser evados em conta ao usar a SRS para compreender a disponibiidade e a utiidade reaistas das imagens obtidas, especiamente quando usadas para missões onde o tempo é essencia. Latência e tempos de resposta de dados Ao ongo do fuxo de trabaho de aquisição, podem ocorrer atrasos que aumentem o tempo necessário para obter uma imagem após um pedido ser reaizado. Esses atrasos podem ser categorizados como: 1. atrasos de tempo de resposta: o tempo entre um pedido e a obtenção da imagem peo sensor do satéite; e 2. atência: o tempo entre a obtenção da imagem peo sensor do satéite e a entrega do produto fina. Atrasos no tempo de resposta são resutado, em grande parte, da espera das janeas de aquisição e acionamento, isso é, da espera peo satéite estar no ponto certo de sua órbita, ser acionado e então passar pea AOI. Ees também podem ser causados pea indecisão em nome da organização de resposta durante a etapa de panejamento, detahes contratuais atrasados ou pedidos rejeitados peo operador do satéite. A atência ocorre principamente devido ao satéite aguardar peo downoad de dados na próxima estação terrestre disponíve; isso depende da distribuição e da disponibiidade de estações terrestres adequadas. No gera, ocais ao norte são mais bem atendidos uma vez que há maior cobertura peas estações terrestres. Locais equatoriais não são tão bem atendidos, e podem ser necessários até 100 minutos para que um satéite se comunique com uma estação terrestre. O acesso a estações terrestres também pode variar significativamente dependendo do operador de satéite. Para minimizar o possíve atraso no downoad de dados, o fornecedor de imagens de satéite deve tentar usar satéites e operadores com bom acesso a estações terrestres. A atência também pode ser afetada pea eficiência do processamento de dados reaizado peo operador de satéite e/ou fornecedor de imagens de satéite, se o produto fina entregue atende às necessidades da equipe de resposta. Por exempo, dados entregues sem cácuos de área ou sem informações suficientes para permitir que a equipe de resposta interprete as imagens provavemente não vão atender às necessidades imediatas da resposta; em tais casos, pode ser necessário repetir o processo de aquisição de imagens. Esses atrasos podem ter um impacto sério sobre a utiidade das imagens fornecidas. Por exempo, imagens normamente são necessárias antes que operações sejam panejadas e reaizadas diariamente, e quaisquerimagens obtidas durante o fim do dia ou noite anterior precisarão ser entregues a tempo 37

40 IPIECA IOGP para a reunião matina; se as imagens não forem entregues a tempo, eas serão redundantes e pouco úteis para a equipe de resposta operaciona. Atrasos de tempo causados pea resposta podem ser gerenciados e reduzidos ao seguir a orientação anterior sobre a eaboração de um pano de imagens de satéite (página 16) e pré-panejamento de imagens (página 20). No entanto, atrasos de tempo causados pea operação do satéite não podem ser reduzidos e, dessa forma, precisarão ser evados em conta ao panejar o uso de imagens para missões onde o tempo é essencia, como uma avaiação inicia e panejamento inicia de operações. Cronogramas esperados de aquisição de dados e capacidade de revisita Aém de atrasos ao fuxo de trabaho, a cobertura tempora dos sensores em satéite (isso é, quando e com que frequência os dados são coetados) pode afetar a disponibiidade das imagens para aquisição. Devido aos seus caminhos de órbita, os satéites coetam dados em horários imitados do dia, muitas vezes seguindo o mesmo horário oca no gobo. Embora uma resposta possa preferir ter as informações mais recentes no início da manhã para as reuniões iniciais, é possíve que as imagens não sejam coetadas até o meio-dia; dessa forma, as informações podem não estar disponíveis até o fim do dia. Aém disso, a capacidade de revisita (isso é, com que frequência um satéite vai passar pea AOI no dia) vai determinar se as imagens necessárias podem ou não ser obtidas no dia em que o pedido é enviado. Por exempo, se a resposta perder a única janea de aquisição do dia, ea precisará aguardar até o satéite passar pea AOI no próximo dia. A capacidade de revisita aumenta com atitudes maiores, eevando assim a cobertura tempora para derramamentos perto dos póos em reação às áreas perto do equador. Esses dois fatores de tempo devem ser evados em conta ao panejar as aquisições de imagens e a mobiização de outros ativos, como monitoramento aérea. Considerações ambientais A utiidade das imagens obtidas pode ser afetada peas condições ambientais predominantes no momento da aquisição. Muitos sensores a bordo de satéites precisam de determinadas condições ambientais para detectar corretamente a presença de óeo na água; por exempo, uma certa atura de onda é necessária para que aguns satéites possam distinguir óeo da água. Para superar possíveis probemas com a captura de imagens ruins, determinados tipos de sensores devem ser usados em diferentes condições ambientais e cimáticas, como chuva, nuvens ou fata de uz soar. Embora seja pape do fornecedor de imagens de satéite determinar o tipo de satéite usado, é importante que o coordenador de SRS consiga expicar essas questões para outros grupos de interesse. Para obter mais informações sobre os efeitos das condições ambientais sobre a operação de diferentes tipos de sensores, consute as páginas Gerenciamento do fuxo de trabaho de aquisição O período de tempo entre a notificação inicia de derramamento e a entrega do produto de imagem fina é de normamente 3 a 72 horas; no entanto, na prática isso pode variar significativamente. Os cronogramas precisos de cada etapa vão diferenciar de cada resposta e cada aquisição. Atrasos podem ser minimizados ao eaborar um pano de imagens de satéite que garanta que os fatores dentro do controe da resposta sejam pré-panejados e bem testados (por exempo, ao impementar procedimentos para enviar um pedido adequado da forma mais rápida possíve e para garantir que os dados sejam recebidos no formato correto). 38

41 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Para gerenciar possíveis atrasos e as expectativas de grupos de interesse, o coordenador de SRS e o fornecedor de imagens de satéite devem discutir e comunicar os cronogramas de aquisições e downoads esperados, e deve atuaizar essas informações conforme necessário durante a resposta. Caixa 8 Compreendendo o fuxo de trabaho de aquisição de imagens de satéite em tempo rea Para compreender o fuxo de trabaho de aquisição de imagens de satéite mais a fundo, uma anáise foi reaizada peo OSR-JIP, em conjunto com os principais fornecedores de imagens de satéite, para comparar e avaiar os tempos estimados de resposta e a atência para a aquisição de imagens de satéite. Essa anáise teórica foi embasada por um exercício 'rea', que testou os tempos de resposta teóricos de dados e períodos de atência. O reatório OSR-JIP (IPIECA-IOGP, 2015b) fornece um detahamento numérico, que pode ajudar a fornecer estimativas quantificáveis para o tempo que pode ser necessário para obter imagens de satéite. A anáise também tratou de comparar como os tempos de aquisição e a capacidade de revisita foram diferentes para diversos tipos de satéite, aém de como as condições ambientais podem evitar que certos tipos de satéites sejam usados. 39

42 IPIECA IOGP Uso e comunicação de imagens e dados Os produtos finais devem ser entregues para que o coordenador de SRS gerencie, cataogue e compartihe, conforme necessário pea resposta. Esses produtos serão compartihados com os grupos de interesse reevantes, que vão usá-os para diversas tarefas. Como resutado, é importante que os produtos finais estejam prontamente acessíveis e utiizáveis. O principa veícuo para compartihar os produtos é o COP: esse é um repositório de todos os dados gerados na, ou usados pea resposta, e normamente adota o formato de uma pataforma baseada em GIS que pode ser usada para visuaizar mútipos conjuntos de dados espaciais e mapas em um apicativo de fáci uso. O coordenador de SRS deve he fornecer os produtos finais para os responsáveis por gerenciar e atuaizar o COP na seção de panejamento. Isso ajuda a evitar que dados se tornem inacessíveis ou isoados, sejam usados indevidamente ou simpesmente esquecidos. Aém disso, o coordenador de SRS deve fornecer à unidade de documentação cópias originais dos produtos finais para garantir que sejam registrados e arquivados, conforme a resposta progride. Uma responsabiidade essencia do coordenador de SRS é garantir que os produtos finais estejam acompanhados peos metadados competos. Os metadados devem incuir os detahes de quem criou o produto e quando isso foi feito, aém dos detahes de contato caso os usuários finais tenham dúvidas. Também é necessária uma descrição competa do sistema geodético e, se apicáve, do sistema de coordenadas (CRS) projetadas de referência, os detahes da técnica de referência geográfica e a precisão de posição estimada dos dados. Mais informações sobre o uso de metadados podem ser encontradas no reatório IPIECA-IOGP 2015a. Aém dos metadados, os detahes de icenciamento e os termos e condições de uso devem ser fornecidos. Também é de grande importância a necessidade de garantir que quaquer compartihamento e uso posterior das imagens de satéite tenha sido concordado peo fornecedor de imagens de satéite. Referências geográficas das imagens de satéite Dados de sensoriamento remoto normamente possuem referência geográfica em um CRS geodético goba ou datum (por exempo, WGS 84) e em um CRS projetado de escoha do ciente - normamente, a grade do Universa Transverse Mercator (UTM). Durante uma resposta a derramamentos de óeo, os dados de sensoriamento remoto precisarão ser combinados com a ocaização de ativos e outros dados no COP baseado em GIS; esses dados normamente serão consutados a um CRS geodético oca e podem também ser consutados a um CRS projetado não baseado em UTM. Para mapear todos os dados juntos para que sejam exibidos corretamente de forma espacia, todos os dados de coordenadas/posição precisam ser transformados e/ou convertidos para um CRS comum. A não observância dessa recomendação pode normamente resutar em erros de até centenas de metros entre diferentes conjuntos de dados. No entanto, agrupar todos os dados no mesmo CRS é tarefa simpes e pode muitas vezes ser reaizado de forma dinâmica peo GIS. Isso normamente seria responsabiidade da unidade geomática da ICS (consute o reatório IPIECA-IOGP, 2015a). No entanto, o resutado correto exige que os CRSs de todos os diferentes tipos e fontes de dados sejam totamente definidos e que os parâmetros de transformação de coordenadas entre diferentes datuns/crss geodéticos sejam conhecidos. Isso também deve ser evado em conta durante a impementação inicia do COP. 40

43 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Licenciamento e compartihamento de imagens Fornecedores de imagens de satéite vão entregar seus produtos finais (imagens e dados) para uso segundo um acordo de icença de usuário fina (EULA) específico, que incui os termos e condições de uso. O EULA vai determinar por quem e como os produtos finais podem ser usados e compartihados; ees podem se diferir entre os produtos e também podem sofrer aterações ao ongo do curso do derramamento e os meses que seguem. Os termos e as condições de icenciamento mais comuns em um EULA estão reacionados a: Atribuição: o produto exige atribuição? Compartihamento: o produto pode ser compartihado, seja interna ou externamente? Em caso afirmativo, há imitações? Derivativos: é possíve obter outros produtos? Em caso afirmativo, uma icença adiciona é necessária? Uso comercia: o produto pode ser usado para fins comerciais? Em caso afirmativo, há imitações? Licenciamento O icenciamento das imagens e dados, juntamente com quaisquer termos e condições de uso, deve ser discutido com o fornecedor de imagens de satéite antes de um acordo ser firmado; cada grupo de interesse deve compreender como as imagens podem ser utiizadas antes de serem obtidas. Por exempo, o fornecedor de imagens pode exigir atribuição de quaisquer produtos finais ou derivados (de mapas em PDF a outros conjuntos de dados); esse pode ser um ogotipo ou decaração de direitos autorais, que podem precisar ser reproduzidos em um tamanho específico ou em um certo oca. Se mais dados forem derivados dos produtos finais pea equipe de resposta a derramamentos de óeo, a organização de resposta precisará garantir se esses conjuntos de dados podem ser usados segundo os mesmos termos de icenciamento do produto origina. Uma vez que o compartihamento de imagens e/ou dados é essencia para uma resposta a derramamentos de óeo, quaisquer termos de icenciamento deve atender às necessidades da resposta. Por exempo, é prováve que a imagem seja usada como um mapa de base para panejamento operaciona, seja como um mapa ou dados dentro de um apicativo GIS, sendo então compartihada com profissionais de resposta na cena. Quaquer acordo de icenciamento deve permitir esse tipo de compartihamento interno, aém do compartihamento do produto em diversos formatos de saída. Isso é especiamente reevante uma vez que mais dados são atuamente integrados em um COP e disponibiizados para quem trabaha na resposta com direitos de acesso reevantes. Compartihamento de imagens Uma icença para compartihar dados externamente deve ser definida em comum acordo pea resposta e peo fornecedor de imagens. A iberação de imagens e dados precisos nos momentos adequados é essencia para evitar incertezas do púbico sobre a eficácia da resposta. Todas as informações devem então ser verificadas com o coordenador de SRS antes de sua iberação, aém de vaidadas com outras observações operacionais e monitoramento para garantir que estejam corretas. Aém disso, o fornecedor de imagens deve consutar o coordenador de SRS e o comando de incidentes antes de tornar quaisquer dados e/ou imagens púbicos. O coordenador de SRS deve garantir que quaquer icenciamento e termos e condições de uso reacionados ao compartihamento das imagens e dados com grupos de interesse externos sejam estipuados de forma cara no acordo e/ou no pano de imagens de satéite. 41

44 IPIECA IOGP Exporação das imagens e dados auxiiares em uma resposta Os diversos grupos de interesse dentro da resposta vão usar a imagem e os dados para atender a diferentes finaidades. Como citado anteriormente, as três principais missões nas quais as imagens de satéite podem ajudar são: detecção inicia e avaiação do incidente de derramamento de óeo; avaiação contínua e monitoramento sinóptico (incuindo panejamento de operações); e fornecimento de dados pré-derramamento de inha de base. Imagens de satéite serão usadas por diferentes grupos de interesse para finaidades distintas. Essa imagem foi gerada com imagens do instrumento MODIS da NASA para demonstrar a extensão do derramamento de óeo durante o derramamento de Macondo. Resposta rápida MODIS da NASA/GSFC (Imagem de domínio púbico através do Wikimedia Commons) Para cada missão, imagens e dados podem ser usados para diversas apicações por diferentes grupos de interesse na resposta. A Tabea 10, na página 43, resume as diversas tarefas que os grupos de interesse podem querer reaizar. Mehoria de provisão de imagens durante e depois de um derramamento Assim como com quaquer parte da resposta, a provisão de imagens durante um derramamento provavemente enfrentará novos desafios e imitações, seja durante o processo de aquisição de imagens ou no uso de produtos finais peas grupos de interesse. Como resutado, o coordenador de SRS deve identificar quaisquer probemas com o pano de imagens de satéite, determinar como mehorá-o e, se necessário, comunicar isso para o fornecedor de imagens de satéite. O coordenador de SRS deve também pedir o feedback daquees que usam imagens e dados. Uma vez que a provisão de imagens é um processo repetíve durante a resposta de derramamento, cada reiteração pode ser mehorada imediatamente por meio da comunicação de probemas e feedback. Os probemas encontrados, e o feedback recebido, reacionados à capacidade de SRS devem ser registrados e depois revisados como parte da anáise das ições aprendidas, que muitas vezes é reaizada após o derramamento. As recomendações definidas devem então ser usadas para atuaizar e mehorar o pano de imagens de satéite atua, fornecendo expicações ou observações para futuros derramamentos. 42

45 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Tabea 10 Possíveis usos de dados auxiiares e de imagens por diferentes grupos de interesse na resposta Possíve usuário Usos de imagens e dados Comando de incidente Usa as imagens para determinar e comunicar as características do derramamento, incuindo ocaização e estimativas de quantidade.* Usa características do derramamento derivadas de imagens para sobreposição em outros conjuntos de dados a fim de fornecer percepção sobre a situação, como, por exempo, ocaização do derramamento em comparação com recursos em risco, infraestrutura, etc. Anaisa e comunica a eficácia dos métodos de recuperação ao comparar a ocaização/quantidade de óeo ao ongo do tempo/em várias imagens. Usa imagens de inha de base para determinar o fim de uma resposta, comparando condições antes e depois do evento. Unidade operaciona Usa as imagens como um mapa de base para panejamento de operações, incuindo panejamento de sobrevoos de monitoramento e sobreposição de posições atuais e futuras de ativos. Usa imagens (e dados derivados) para identificar áreas que exigem impeza de derramamento de óeo (por exempo, itorais afetados). Usa imagens para monitorar o progresso de operações, como, por exempo, o progresso do combate de incêndios. Usa estimativas de quantidade para determinar a mehor aocação de recursos, como, por exempo, a quantidade de dispersantes ou instaações de resíduos necessárias.* Usa imagens de inha de base para determinar o fim das operações de impeza, como, por exempo, se a impeza está satisfatória. Unidade situaciona/ de panejamento Usa imagens para atuaizar a percepção sobre a situação atua para a resposta, incuindo extração de posições de ativos e recursos das imagens de ata resoução. Atuaiza as previsões atuais e modeos para a modeagem de trajetória de derramamento de óeo. Equipe de imprensa/mídia Usa imagens para mostrar a ocaização inicia e extensão do derramamento e como isso muda ao ongo do evento. Usa estimativas de quantidade e imagens para demonstrar a eficácia das operações de resposta.* Equipe jurídica Usa imagens de inha de base e do incidente para comparar antes e depois, incuindo escarecer o impacto do derramamento e estimativas de quantidade.* Usa características do derramamento e imagens para mostrar a trajetória do derramamento em seu cico e escarecer as áreas afetadas. * Consute a Caixa 2, O sensoriamento remoto (satéite) determina a espessura e o tipo de óeo? na página 14. Armazenamento e arquivamento de imagens O coordenador de SRS deve consutar a unidade de documentação para garantir que provisões tenham sido feitas a fim de armazenar e arquivar as imagens e dados auxiiares corretamente durante e depois do derramamento. Para ajudar a unidade de documentação, o coordenador de SRS deve preparar (de acordo com as recomendações do COP) instaações de armazenamento de dados adequadas que possam ser prontamente acessadas (por exempo, por data, tipo de dados, tipo de sensor, etc.) e deve fornecer orientação sobre convenções de nomencatura, formatos de dados e o armazenamento de metadados associados. 43

46 IPIECA IOGP Devido a arquivos de imagens de satéite serem grandes, é importante ter uma soução de armazenamento de dados centra antes que as imagens sejam entregues, especiamente para evitar utrapassar as quotas de armazenamento em sistemas de e-mai ou outros dispositivos de armazenamento pessoais. Aém disso, se uma resposta de derramamento apresentar possibiidades de continuar por um período proongado, pode ser adequado arquivar imagens que não são mais atuais para as operações diárias. Na maioria dos incidentes, recomenda-se que dados sejam arquivados em sistemas físicos e pataformas de armazenamento na nuvem protegidas. Quaquer que seja a soução escohida, incuindo convenções de nomencatura, deve ser apicada a todos os dados geoespaciais atuaizados reguarmente e disponibiizados para a resposta. Ao decidir e preparar essas instaações e estruturas com antecedência, seja como parte do pano de imagens de satéite ou durante a aquisição de imagens iniciais, os usuários poderão acessar dados de forma rápida e precisa. Aém disso, a disponibiidade de informações acessíveis e bem-preservadas após o incidente vai auxiiar a: treinar novos profissionais de resposta e membros da equipe de SRS sobre como usar dados e imagens corretamente; destacar probemas durante a anáise das ições aprendidas; e fornecer evidências para revisões internas posteriores e possíveis probemas de itígio. O coordenador de SRS deve garantir que os requisitos de icenciamento permitam que os produtos finais (e informações entregues) sejam usados após o derramamento, e deve indicar se os termos de icenciamento estipuam quaisquer requisitos adicionais para o armazenamento e o compartihamento de imagens e dados associados. Uso de imagens de satéite como evidência para descargas iegais Descarga iega de uma embarcação, detectada por radar de satéite Imagens de satéite podem ser usadas para ajudar a traçar historicamente a fonte de um derramamento. Por exempo, para áreas cobertas por programas de monitoramento sistermáticopara detecção de óeo, podem haver imagens com evidências de quando um derramamento foi detectado pea primeira vez; pode até mesmo ser possíve identificar visuamente a fonte do derramamento através das imagens. Aém disso, para derramamentos offshore, outros dados (como aquees de sistemas de identificação automática) que cubram a mesma data e hora podem ser usados para conectar a rota de uma embarcação a um derramamento. Isso pode ajudar a traçar a origem do derramamento e a identificar a parte responsáve; em aguns países, as imagens podem ser usadas como evidências para processos em casos de descargas iegais. A imagem à esquerda mostra uma descarga iega de uma embarcação, detectada peo radar de satéite. A inha preta iustra uma triha de resíduos de óeo de pameira de 30 km de extensão; a tripuação estava avando seus tanques que continham o óeo. ESA 2012, fornecido pea EMSA 44

47 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Compreender a tecnoogia de imageamento por satéite para resposta a derramamento de óeo Determinar que satéite (ou satéites) usar em uma resposta será responsabiidade principamente do fornecedor de imagens de satéite. No entanto, para expicar para outros grupos de interesse a razão pea qua certos satéites são usados ou não para a resposta, o coordenador de SRS precisa ter uma noção básica da tecnoogia de satéite e como a configuração de um satéite afeta sua adequabiidade para uso dentro de uma resposta a derramamentos de óeo. Essa seção fornece uma rápida introdução sobre a tecnoogia de satéites. Para obter mais informações, consute o reatório da IPIECA-IOGP, com o títuo Uma avaiação de recursos de monitoramento de superfície para resposta a derramamentos de óeo usando o sensoriamento remoto por satéite (IPIECA-IOGP, 2014a), e a orientação de panejamento do API, com o títuo Sensoriamento remoto em apoio a respostas de derramamento de óeo (API, 2013). Princípios básicos da tecnoogia de satéite Um satéite de sensoriamento remoto é composto de dois componentes principais: o 'ônibus' ou a pataforma' e os sensores remotos embarcados. A pataforma é composta de equipamentos operacionais para manter o satéite em funcionamento (por exempo, combustíve, computador de bordo, painéis soares, etc.) e age como o veícuo para transportar o sensor remoto que obtém os dados e/ou imagens. Cada satéite foi projetado para desempenhar uma missão pré-panejada. O projeto determina como o satéite é configurado (a pataforma usada, os sensores de bordo, o modo de varredura dos sensores, o ânguo no qua o sensor reaiza a varredura) e a órbita na qua o satéite foi coocado (por exempo, atitude e incinação de órbita). Aém disso, o satéite pode ter sido projetado para fornecer cobertura espacia apenas para certas áreas. Por exempo, os satéites de imagens de radar Sentine-1 da Agência Espacia Europeia (ESA), projetados para obter dados para uso no programa Copernicus da agência, cobrem apenas áreas geográficas pré-seecionadas e específicas no gobo. Tecnoogia de satéite para resposta a derramamento de óeo Para a resposta a derramamentos de óeo, os dois fatores primários que vão determinar se um satéite pode ser usado são: 1) se o tipo de sensor de bordo será capaz de obter imagens úteis dentro do ambiente operaciona; e 2) se a cobertura espacia e tempora fornecida peo satéite atenderá aos requisitos de dados da resposta. Este útimo requisito é discutido rapidamente na seção sobre o fuxo de trabaho de aquisição de imagens de satéite nas páginas Tipos de sensores remotos usados para respostas a derramamento de óeo Sensores remotos produzem imagens usando diferentes comprimentos de onda dentro do espectro eetromagnético (consute a Figura 4 na página 46) para detectar e medir diferentes propriedades da Terra; essas medições são então registradas como dados de pixes e combinadas para produzir as imagens. 45

48 IPIECA IOGP Figura 4 O espectro eetromagnético Luz visíve Ondas de rádio Micro-ondas Infravermeho Utravioeta Raios X Raios gama 300 m 30 m 3 m 30 cm 3 cm 0,3 cm 300 µm 30 µm 3 µm 0,3 µm 30 nm 3 nm 0,3 nm 0,03 nm 0,003 nm comprimento de onda Sensores remotos medem essas propriedades de forma ativa ou passiva, dependendo dos comprimentos de onda usados. As diferenças entre sensores ativos e passivos são mostradas na Tabea 11 (abaixo). Tabea 11 As diferenças entre sensores ativos e passivos Sensores passivos Sensores ativos Método de medição Processo Vantagens Limitações Sensores passivos detectam a radiação natura emitida ou refetida peos avos ou fenômenos observados. As imagens visíveis são normamente simpes de serem processadas e interpretadas. Contam com fontes externas para fornecer a energia e os comprimentos de onda para a detecção. Estão sujeitos a imitações sobre quando podem ser usados, por exempo com uz soar e condições cimáticas favoráveis. Podem ser afetados por condições cimáticas, como, por exempo, a radiação pode ser absorvida ou distorcida por nuvens, névoa, etc. Sensores ativos emitem seu próprio puso de energia e depois medem o sina que é refetido de vota ao sensor. Contam com fontes internas e, como resutado, podem operar durante o dia ou a noite, aém de funcionar em agumas condições adversas. Podem ser configurados para otimizar a amostragem da superfície e concentrar a energia para acançar uma ata resoução espacia para minimizar a absorção atmosférica. São mais compexos do que sensores passivos em termos de tecnoogia, criam compexidades e desafios no processamento e interpretação de imagens. 46

49 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Os tipos mais comuns de sensores passivos usados para sensoriamento remoto por satéite para resposta a derramamentos de óeo são aquees que operam em bandas visíveis, infravermehas e infravermehas térmicas. Sensores que operam nessas bandas são chamados de sensores ópticos. O tipo mais comum de sensor ativo usado para sensoriamento remoto por satéite para resposta a derramamentos de óeo é o radar, especificamente o radar de abertura sintética (SAR) que utiiza a faixa das microondas. Cada tipo de sensor usa uma região diferente dos diversos comprimentos de onda dentro do espectro eetromagnético para medir as propriedades sobre os fenômenos observados (consute a tabea 12). Para detectar o óeo, um anaista de SRS vai anaisar as variações dentro das medições obtidas; se essas variações serão visíveis ou não nessas imagens depende das condições ambientais. Tabea 12 Os diferentes tipos de sensores e suas bandas Tipo de sensor Banda de sensor Intervao de EM O que mede Visíve 0,4 0,7 μm Luz soar refetida Óptico (passivo) Infravermeho Próximo = 0,74 1,4 μm Onda curta = μm Radiação emitida naturamente Infravermeho terma 3,0-14,0 μm Temperatura de superfície Radar (SAR) (activo) Microondas Banda X = 8 12 GHz / cm Banda C = 4 8 GHz / cm Banda L = 1 2 GHz / cm Banda P = Ghz / cm Retroespahamentode radar Uso de sensores ópticos e radares (SAR) para resposta a derramamento de óeo Os diferentes tipos de sensores disponíveis para sensoriamento remoto por satéite estão sujeitos a um conjunto de fatores operacionais devido às condições ambientais. Isso terá um impacto no fato de cada tipo de sensor ser adequado ou não para uso em uma determinada operação de resposta a derramamentos de óeo. O tipo de sensor mais adequado para a resposta será determinado primeiro pea ocaização do derramamento e depois peas condições cimáticas e operacionais. Locaização de um derramamento de óeo A ocaização de um derramamento de óeo vai determinar o tipo de superfície no qua o óeo foi derramado, como, por exempo, água em derramamentos offshore, areia para acidentes no itora ou em terra ou mesmo camadas de geo em atitudes maiores. Para o sensoriamento remoto por satéite, apenas tipos de sensores específicos serão adequados para uso em cada um desses tipos de superfícies. Aém disso, as variações que o anaista de SRS vai buscar dentro dos dados obtidos podem ser diferentes dependendo da superfície sob anáise. 47

50 IPIECA IOGP Derramamentos offshore/na água A maior parte da experiência na apicação de SRS para resposta a derramamentos de óeo foi obtida no ambiente offshore. O contraste entre óeo e água é grande o bastante para possibiitar que boa parte do espectro eetromagnético seja usado para detectar derramamentos de óeo. Cada tipo de sensor demonstrou sua capacidade de proporcionar basicamente a detecção de óeo na água e, em aguns casos, também podem indicar outras características, como a proporção de óeo/água. A tabea 13 resume os dados obtidos peos tipos mais comuns de sensores de radar e ópticos; esses dados são usados peo anaista de SRS como a base para identificar possíveis derramamentos de óeo offshore. Tabea 13 Sensores remotos para sensoriamento de derramamento de óeo em ocais offshore Tipo de sensor Banda de sensor Como o sensor detecta o óeo Óptico (passivo) Radar (SAR) (ativo) Visíve Infravermeho Infravermeho terma Microondas Cor/ Absorção não específica Briho do so na água Absorção em comprimentos de onda específicos (0.8, 1.2, 1.73 e 2.3 μm) Temperatura da área do derramamento reativa às proximidades (por exempo, óeo retém mais caor do que água do mar e parece mais quente no início da noite) Mudanças na rugosidade da superfície (isso é, ondas gravitacionais, ondas capiares) causadas peo efeito de suavização do óeo derramado O anaista de SRS vai buscar por variações nas imagens obtidas como evidências de óeo derramado; dessa forma, é importante observar que essas variações podem não estar caramente visíveis nas imagens se as condições ambientais não forem ideais para o sensor escohido. Aém disso, o anaista de SRS precisará estar ciente sobre possíveis aarmes fasos que podem estar presentes nos dados. As causas comuns de aarmes fasos para diferentes sensores e bandas são descritas na tabea 14. Tabea 14 Possíveis aarmes fasos, por sensor/banda, no ambiente offshore Radar de abertura sintética (SAR) Infravermeho terma (TIR) Infravermeho de onda curta (SWIR)/ infravermeho próximo (NIR) Luz visibe (VIS) Bioógica Manchas biogênicas, óeos minerais Manchas biogênicas, óeos minerais, agas e eitos de gramíneas, uz soar refetida Oceanográfico Pumas de água doce, frentes, ondas internas Ressurgências, entradas de água, frentes Batimétrico Moduação em águas rasas Feições de águas rasas Atmosférico Variações na intensidade do campo de ventos superficia, céuas de chuva, sombras de vento Sombras de nuvens Artificia Perturbações por rastro de navios Fontes de caor artificiais 48

51 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Uma vez que diversos sensores/bandas são sensíveis a diferentes fenômenos que podem estar presentes nas imagens, o uso de diferentes tipos de imagens (por exempo, tanto ópticos quanto SAR) pode ser úti para distinguir derramamentos de óeo de feições causadas por sombras de vento (muitas vezes interpretadas incorretamente como derramamentos de óeo nas imagens de SAR). É importante que o anaista de SRS que interpreta as imagens esteja ciente dos tipos de aarmes fasos que podem estar presentes no oca do derramamento. Uma estratégia para ajudar o anaista de SRS é desenvover um panorama de padrões de fasos aarmes que podem ocorrer em ocais offshore simiares e para determinados tipos de sensores. Derramamentos onshore (em terra) O uso de sensoriamento remoto de satéite para ocaização de óeo onshore, e em rios e estuários, não está tão bem estabeecido quanto para derramamentos offshore. Esses ambientes muitas vezes possuem ata variação com diferentes tipos de superfícies, incuindo soos (em diferentes níveis de saturação), diferentes densidades de cobertura vegetativa e a presença de água. Essas condições variáveis podem evar a grandes números de fasos positivos, aumentando a ambiguidade na interpretação de imagens, especiamente ao usar sensores SAR. Como resutado, a monitoramento aérea é uma técnica mais confiáve para sensoriamento de óeo de superfície no ambiente onshore, e o uso de sensoriamento remoto por satéite para o sensoriamento de emergência de derramamentos de óeo em terra não é recomendado. O SRS pode, no entanto, ser usada para o sensoriamento indireto de derramamentos de óeo, usando métodos como estudo da vegetação afetada ou uso de agoritmos de detecção de mudança. Aém disso, durante um derramamento, as imagens de SRS ópticas podem ser usadas para fornecer informações atuaizadas sobre as condições ocais a fim de apoiar a resposta, como informações sobre rotas de acesso ou condições ambientais, como o tipo de cobertura terrestre. Derramamento no geo/água coberta por geo É possíve usar sensoriamento remoto por satéites para a detecção de derramamentos no geo ou água coberta por geo em certos ambientes: Em casos nos quais o derramamento de óeo está em uma área de águas abertas, com cobertura de geo inferior a 30%, o derramamento será detectáve por todos os sensores discutidos acima - apesar de mais difíci do que se estivesse apenas na água. Em áreas com mais de 30% de cobertura de geo, o sensoriamento se torna mais desafiador. Normamente, apenas sensores ópticos são usados; se o óeo estiver entre camadas de geo, as assinaturas de geo podem se sobrepor e marcarar a assinatura de óeo nas imagens SAR. No entanto, aguns especiaistas (como o Serviço de Geo Canadense) conseguem cada vez mais distinguir óeo do geo. Para óeo sobre o geo, sensores ópticos podem ser usados para detectar o óeo. Para óeo encapsuado ou preso debaixo do geo, não há um método comprovado de uso de SRS para detecção de óeo. Exempo de óeo no geo do mar O uso eficaz da SRS para detectar óeo derramado em geo ou água coberta por geo dependerá da adequabiidade das condições ambientais. Em especia, para derramamentos em atitudes mais atas, a perda de uz soar em meses invernais (e a presença de condições cimáticas adversas) imitará a eficiência de sensores ópticos. USGS/Creative Commons 49

52 IPIECA IOGP O uso de SRS para sensoriamento de óeo em ambientes congeados é tratado mais detahadamente no reatório da IOGP sobre detecção e mapeamento de derramamento de óeo em baixa visibiidade e geo (IOGP, 2013). O reatório fornece uma avaiação da tecnoogia atuamente disponíve para monitoramento em geo e em baixa visibiidade, juntamente com recomendações para impementar osrs nesses ambientes. Condições ambientais operacionais Depois que o oca foi evado em conta, o principa fator para determinar o tipo mais adequado de sensor será a condição ambienta operaciona. Isso incui: presença de uz soar; presença de nuvens; presença de condições cimáticas adversas (por exempo, chuva, névoa, nebina, neve); condições marítimas (derramamentos offshore); e presença de geo. A tabea 15 resume os efeitos das condições ambientais sobre os diferentes tipos de sensores. No gera, sensores passivos (ópticos) não são capazes de operar a noite, em condições de nuvens e/ou em cimas ruins. o SAR (um sensor ativo) não depende da presença de uz soar como fonte de radiação e seu sina de microondas não é afetado peas condições atmosféricas. Apenas mares muito camos ou agitados e a presença de geo restringem o uso de SAR para SRS no ambiente offshore. Como resutado, sensores de SAR são normamente os preferidos para uso em operações de SRS para resposta a derramamento de óeo em um ambiente offshore. É importante observar que, embora os mehores modos de aquisição de SAR estejam teoricamente disponíveis, na prática a equipe de resposta muitas vezes precisará adotar quaisquer modos de aquisição disponíveis com base nas recomendações do fornecedor de imagens de satéite. Tabea 15 Os efeitos das condições ambientais sobre a operação de diferentes tipos de sensores Radar de abertura sintética (SAR) Infravermeho terma (TIR) Infravermeho de onda curta (SWIR)/ infravermeho próximo (NIR) Luz visíve (VIS) Luz do so Funciona tanto de dia quanto de noite Funciona tanto de dia quanto de noite com tempo aberto Funciona apenas de dia (VIS, NIS) Funciona de dia e no entardecer apenas (SWIR) Cobertura de nuvens Funciona em tempos nubados Funciona apenas em tempo aberto com poucas nuvens Cima adverso (nuvem, chuva, névoa) Funciona em nuvem, chuva, névoa Não funciona em cimas adversos SWIR funciona em condições de névoa ou nebina Não funciona em cimas adversos Condições marítimas Não funciona muito bem em mares camos (menos de 3 m/s) ou agitados com veocidades de vento acima de 12 m/s Não funciona em mares muito agitados Geo Não funciona muito bem em mar aberto com concentrações de geo >30% ou no geo Funciona na maioria dos ambientes com geo, exceto quando o óeo está encapsuado ou abaixo do geo 50

53 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Principais características das imagens O equipamento de sensor remoto a bordo de um satéite vai determinar o tipo de imagens obtida, aém das principais características da imagem, como a resoução espacia, resoução espectra e resoução radiométrica (consute a Tabea 16). Essas características foram projetadas especificamente para operação do satéite, com base na compreensão do operador dos requisitos de dados que a missão precisa atender. Tabea 16 Definições das principais características de imagens de tecnoogia de sensor Característica Definição Métrica Como isso afeta as imagens? Resoução espacia A distância mínima entre dois avos que permitem que ees sejam detectados ou resovidos separadamente Distância (m/pixe): Ata: 0,41 4 m Média: 4-30 m Baixa: 30 >1.000 m Se a resoução não for ata o suficiente, o sensor pode não conseguir discernir pequenos objetos ou fenômenos, como, por exempo, manchas separadas. Resoução espectra O número de bandas espectrais discretas nas quais o sensor pode coetar a radiação refetida. Número de bandas: Ata: 100 bandas Média: 3-15 bandas Baixa: 3 bandas Mútipas bandas podem fornecer mais informações; no entanto, uma resoução espacia baixa às vezes é necessária para reduzir os ruídos nas imagens. Resoução radiométrica O número de níveis de energia registrados, por pixe, em cada banda espectra. Se a resoução não for ata o bastante, o sensor pode não conseguir distinguir entre os diferentes níveis de radiação refetida, emitida e dispersa. Largura de faixa imageada (também parciamente determinado pea geometria de órbita do satéite) A distância que pode ser coberta por um sensor em uma varredura única conforme ee orbita em seu caminho. Metro/quiômetro O sensor pode não cobrir uma parte suficiente da AOI - isso pode ser soucionado ao montar um mosaico das imagens a partir de caminhos paraeos, anterior ou subsequentes sobre a AOI. Tabea 17 Características de imagens de cada tipo de banda/sensor Radar de abertura sintética (SAR) Infravermeho terma (TIR) Infravermeho de onda curta (SWIR)/ infravermeho próximo (NIR) Luz visibe (VIS) O que mede? Retroespahamento de radar Temperatura de superfície Radiação emitida naturamente Luz soar refejada Resoução espectra Comprimentos de ondas Número de comprimentos de ondas Banda L para X 1 (mútipas poarizações muitas vezes disponíveis) NIR: μm 8,0-15,0 μm 0,4 0,7 μm SWIR: 1,4-3,0 μm n/a Ata resoução: De 3 a 8 Resoução média: De 7 a 230 Resoução espacia De 1 a 500 m n/a Ata resoução: Menos de 1 m a 10 m Resoução média: De 10 m a 1 km Largura de faixa imageada De 5 a 500 km n/a Ata resoução: De 10 a 90 km Resoução média: De 30 a 60 km 51

54 IPIECA IOGP Ao determinar a tecnoogia de sensor/satéite adequada para uso na missão de resposta, o fornecedor de imagens de satéite vai evar em conta as necessidades da missão para determinar o tipo de características necessárias. Por exempo, para uma resposta gera, imagens de resoução média a ata serão necessárias (para distinguir entre diferentes manchas e entre outros objetos) com uma argura de faixa com imagens que cubra preferenciamente todo o derramamento. No entanto, como a Tabea 17 na página 51 demonstra, a disparidade entre as características de imagem fornecidas por diferentes tipos de sensores não é especiamente ata, e a principa questão para o fornecedor de imagens de satéite ainda será garantir que o tipo mais adequado de sensor seja empregado de acordo com a situação de resposta (por exempo, com reação às condições ambientais predominantes e à ocaização). Cobertura tempora e espacia Aém de escoher o sensor mais adequado para a ocaização e as condições ambientais, outro ponto que o fornecedor de imagens de satéite vai evar em conta é a cobertura espacia e tempora fornecida peo satéite. A resoução tempora descreve quanto e com que frequência a AOI pode ser vista peo satéite; essas características são conhecidas como o 'oportunidades de aquisição' e 'frequência de revisita', respectivamente, e são descritas abaixo. Tempo de aquisição: Satéites SAR podem exporar tanto passagens diurnas quanto noturnas, sendo então capazes de amostrar a AOI duas vezes por dia - uma vez na órbita ascendente e uma na descendente. Para baixas atitudes, essa amostragem diurna é imitada para dois períodos curtos, normamente no início da manhã e no fim da tarde; atitudes superiores possuem um intervao de tempos de amostragem mais difuso, embora ainda ocorram perto do início da manhã em períodos no início da noite. Em comparação, satéites ópticos normamente obtém imagens entre as 10:00 e 13:00 (horário oca) na órbita descendente; a fata de uz diurna no caminho ascendente raramente permite a aquisição de imagens utiizáveis. Todos os satéites em órbitas quase poarepossuem mais oportunidades de aquisição em atitudes maiores do que em regiões equatoriais, devido à maior frequência de revisita (consute abaixo). Frequência de revisita: Latitudes maiores costumam ser vistas com mais frequência do que ocais equatoriais devido à maior sobreposição nas faixas com imagens adjacentes. A frequência de revisita também dependerá de parâmetros de satéite; por exempo, o RADARSAT-2 pode obter dados nos intervaos próximos e distantes, o que oferece mais oportunidades para revisita da AOI. Consteações de satéites podem acançar taxas de revisita significativamente maiores devido ao uso de várias pataformas que trabaham coordenadamente: por exempo, a consteação DigitaGobe (composta peos satéites WordView-1, GeoEye-1, WordView-2 e WordView-3) é capaz de ver uma AOI em quaquer horário entre 09:00 e 15:00 (horário oca). O operador de satéite/fornecedor de imagens de satéite fornecerá orientações sobre a frequência de revisita das diversas pataformas recomendadas para resposta. Mais informações, incuindo mapas que representam as frequências de revisita dos principais fornecedores ópticos e SAR, podem ser obtidas no IPIECA-IOGP (2014a). A cobertura espacia por órbita será determinada por uma combinação de ânguo de sensor, modo de varredura e atitude de órbita, que resuta em uma geometria de observação específica que vai determinar a argura de faixa imageada do satéite (consute a Figura 5). Uma faixa imageada mais arga permitirá que o satéite cubra mais área conforme obtém as imagens; no entanto, isso muitas vezes pode sacrificar o níve de detahes (resoução espacia) que o satéite pode fornecer. 52

55 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Figura 5 Geometria de sensoriamento remoto caminho físico do satéite sensor ânguo de visada campo de visada instantâneo argura de faixa imageada direção de varredura Outras considerações operacionais As vantagens e desvantagens operacionais de cada tipo de sensor também devem ser evadas em conta. No gera, imagens fornecidas por sensores que operam na faixa do visíve (isso é, aquees que medem a uz soar refetida) são as mais simpes de serem interpretadas, enquanto a interpretação de imagens no infravermeho terma e SAR exigirá um níve superior de experiência. No gera, o fornecedor de imagens de satéite vai evar em conta todos esses fatores ao panejar o satéite (ou a combinação de satéites) mais adequado para usar a fim de obter imagens para a operação de resposta de derramamento de óeo. Uso de sensores mutiespectrais e hiperespectrais para resposta a derramamento de óeo Sensores mutiespectrais e hiperespectrais são usados cada vez mais para resposta a derramamentos de óeo. Esses sensores utiizam várias bandas de comprimentos de onda entre utravioeta, visíve e infravermeho para determinar as assinaturas espectrais específicas (isso é, 'impressões digitais' únicas) do óeo. Sensores mutiespectrais de bandas argas foram projetados para usar um número reativamente pequeno de bandas discretas (entre 4 e 50) dentro de comprimentos de ondas específicos. Sensores hiperspectrais usam mais de 100 bandas em diferentes comprimentos de onda óptica (incuindo infravermeho terma) para determinar assinaturas espectrais. Sua resoução espacia é reativamente grosseira; no entanto, ees fornecem um ampo conjunto de feições espectrais que podem ser úteis para detectar e, em aguns casos, caracterizar o óeo. 53

56 IPIECA IOGP B.A.E. Inc./Foto Aamy Stock Imagem de MODIS (Espectrorradiômetro Imageador de Resoução Moderada) do derramamento de óeo no Gofo do México em O MODIS é um exempo de sensor mutiespectra de banda arga, com 36 canais espectrais. Sensores mutiespectrais de ata resoução podem acançar uma resoução espacia superior, mas possuem amostragem espectra imitada apenas em bandas do visíveis e infravermeho próximo; como resutado, ees são eficazes apenas quando usados em condições sem nuvens e de uz diurna. A coeta de dados com mútipos intervaos espectrais pode reduzir a probabiidade de fasos positivos; no entanto, o voume de dados gerado é grande e o pós-processamento pode ser demorado, resutando em tempos de resposta mais ongos, aém de exigir maiores habiidades técnicas. Aém de sensores mutiespectrais, estão disponíveis satéites mutissensor que combinam diversos sensores diferentes, operando no utravioeta e infravermeho terma, para mehorar o sensoriamento de óeo e reduzir a probabiidade de fasos positivos. No entanto, essas combinações de sensores ainda estão sujeitas às mesmas imitações que sensores individuais. Mais informações podem ser encontradas no reatório do API sobre o uso de sensoriamento remoto em respostas a derramamentos de óeo (API, 2013) Inovação na tecnoogia de sensoriamento remoto por satéite para resposta a derramamento de óeo Aém das inovações no uso de sensores, avanços na operação de satéites devem mehorar ainda mais a utiidade do SRS para resposta a derramamentos de óeo, incuindo: Lançamento de satéites menores: satéites pequenos podem ser ançados de forma rápida e em números significativos para mehorar bastante a amostragem da superfície. A criação de consteações de satéites: um aumento no uso de consteações de satéite vai mehorar a capacidade de revisita gera, incuindo possíveis revisitas diárias de imagens óticas de ata resoução (sujeitas a condições cimáticas). Aém disso, se os satéites estiverem em rede, dados podem ser trocados entre si, permitindo que o satéite mais próximo a uma estação terrestre baixe os dados e reduza o tempo de espera para um descarregar os dados gravados. Construção de mais estações terrestres: maior número de estações terrestres (permanentes e portáteis) vai evar a mehores tempos para a disponibiizaçãode dados. 54

57 SENSORIAMENTO REMOTO POR SATÉLITE PARA DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO MAR Retrato de um artista da consteação Terra Bea SkySat 2016 Terra Bea. Todos os direitos reservados. Aém disso, o reatório OSR-JIP, com o títuo Capacidades de monitoramento de superfície para resposta a derramamentos de óeo usando sensoriamento remoto (IPIECA-IOGP, 2015b), recomenda que o foco da indústria de óeo no futuro deve ser o uso da tecnoogia de SAR para a resposta a derramamentos de óeo peas seguintes razões: Sensores que usam novas bandas (L e S) estarão disponíveis nos próximos anos: prevê-se que ees vão se difundir ampamente como sensores de banda C e X existentes, uma vez que a indústria deve se famiiarizar mais com esse tipo de dados para uso em uma resposta a derramamento de óeo. Em especia, as possíveis vantagens e imitações dessas frequências devem ser anaisar para avaiar sua capacidade de detectar derramamentos de óeo. Novas capacidade de SAR poarimétrico (um sistema de radar imageadoravançado) devem ser avaiadas: isso pode ser úti tanto para a caracterização quanto para sensoriamento de derramamentos de óeo, por exempo para ajudar a discernir entre fimes de óeo finos, de briho prateado e fimesmais espesso, ou para oferecer maior sensibiidade para o sensoriamento de óeo no geo. Mais informações sobre essas inovações são fornecidas no reatório IPIECA-IOGP, 2015b. 55

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