Guia de Atuação do Setor Público no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono

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1 Pubic Discosure Authorized Pubic Discosure Authorized Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi Pubic Discosure Authorized Pubic Discosure Authorized v. 4 Autor Coordenadores do projeto

2 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono

3 Este projeto foi financiado peo Banco Internaciona para Reconstrução e Desenvovimento (Banco Mundia) com recursos do Programa de Assistência Técnica do Fundo Fiduciário para o Desenvovimento de Poíticas e Recursos Humanos (PHRD) do governo japonês, que objetiva assistir a países considerados eegíveis peo Banco Mundia a aprimorarem suas capacidades institucionais e técnicas. Os resutados, as interpretações, as recomendações, as estimativas e as concusões expressas neste estudo são de responsabiidade dos autores, não refletindo a opinião do Banco Mundia, da BM&FBOVESPA S.A. Bosa de Vaores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Nesse sentido, o Banco Mundia, a BM&FBOVESPA e a FINEP se eximem de responsabiidade de impementar quaisquer das recomendações reativas a produtos contidas neste estudo. Direitos e Permissões O materia contido na presente pubicação é protegido por direitos autorais. Sua reprodução, tota ou parcia, sem permissão de seus autores, poderá constituir vioação à Lei 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais). O Banco Mundia, a BM&FBOVESPA e a FINEP incentivam a divugação do presente trabaho, concedendo a permissão para reprodução de suas partes, desde que citada a fonte. Autores: Rodrigo Athayde Ribeiro Franco Roberto Kenji Fujimoto

4 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 3 ÍNDICE ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO Introdução ao Guia DE Atuação DE MDL para o Setor PúbLICo Para Quem se destina esse Guia? Como funciona esse Guia? O Protocoo DE Kyoto e o MDL Os Mecanismos de Fexibiização: O Conceito do Mecanismo de Desenvovimento Limpo Quem participa do processo de registro de um projeto MDL O Conseho Executivo A Autoridade Naciona Designada (AND) As Entidades Operacionais Designadas Os proponentes dos Projetos MDL Os Stakehoders Partes Interessadas Enquadramento como MDL Requisitos dos Projetos de MDL Documentos e Formuários para o projeto MDL O MErcado GLoba DE CErtifICados DE carbono Diferenciação dos Mercados: Mandatórios e Vountários exempo da European Union Emission Trading Scheme (EUETS) As Principais Moedas Vantagens e desvantagens de se encaminhar um projeto para o Mercado Vountário As formas de negociação dos Certificados de Carbono As Atuais PLATAFORMAS de Comerciaização E SISTEMA DE REGISTRO Atuantes 38

5 4 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi 4. EstratéGIas para financiamento dos Projetos DE MDL no BraSIL Formas de Financiamento Púbico BNDES Banco Naciona de Desenvovimento Econômico e Socia ( FIP Brasi Sustentabiidade FIP Caixa Ambienta Caixa Econômica Federa FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) Nossa Caixa Desenvovimento (São Pauo) BDMG Banco de Desenvovimento do Estado de Minas Gerais Outras Iniciativas Financiamento através das instituições privadas nacionais e internacionais Formas de Financiamento através da Venda Futura de Certificados os Contratos ERPA- Emission Reduction Purchase Agreement Os principais riscos para o DESENVoLVIMENto DE projetos DE MDL pelo Setor PúbLICobraSILEIro A LEGISLação aplicável ao Setor PúbLICo BraSILEIro e as possibilidades DE formatação DE projetos DE carbono A regra gera de Contratação Lei das Licitações (Lei 8.666/93) As Parcerias Púbico Privadas (Lei de 30 de dezembro de 2004) A ei dos consórcios púbicos (ei de 6 de abri de 2005) A ei do saneamento básico (Lei , de 5 de janeiro de 2007) A Poítica Naciona de Mudanças Gobais do Cima (Lei , de 29 de dezembro de 2009) A impementacao do MBRE Mercado Brasieiro de Reduções de Emissões A Poítica Naciona de Resíduos Sóidos Urbanos (Lei /2010, de 02 de agosto de 2010) 52

6 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 5 7. PrINCIpaIS projetos aplicáveis ao Setor PúbLICo BraSILEIro Gestão de Resíduos Sóidos e Líquidos A probemática dos Resíduos Sóidos e Líquidos As metodoogias para projetos MDL para Resíduos Sóidos As metodoogias para projetos MDL para Efuentes Líquidos As oportunidades para o setor Púbico para Resíduos sóidos e Efuentes Gestão Energética A probemática da Gestão Energética As metodoogias de projetos MDL para o Setor Energético As metodoogias para projetos MDL em Eficiência Energética para Setores Industriais Púbicos ou em Programas de Fomento de Programas Habitacionais As metodoogias para projetos MDL de Geração de Energia, Distribuição com Centrais de Serviços Púbicos As oportunidades para o setor Púbico para Gestão Energética Gestão no Transporte A probemática da Gestão no Transporte As metodoogias para projetos MDL para o setor de transporte As oportunidades para o setor Púbico para Gestão Transporte projetos internacionais apicáveis ao Setor Púbico Brasieiro MDL programático O que é o MDL PROGRAMÁTICO e as oportunidades no Setor Púbico CoNSIDEraçõES finais bibliografia 75

7 6 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi TABELAS Tabea Estrutura de Apoio do Conseho Executivo Tabea Projetos eegíveis ao MDL Teste 1 Questões Iniciais Sobre um Projeto de MDL (em Potencia) Tabea : Financiamento da Linha Economia Verde Tabea 4.2-1: Fundos Criados FIGURAS Figura 2.2-1: Cico MDL Figura : Fuxograma para comprovação da adicionaidade Figura : Página eetrônica MCT Figura : Página eetrônica UNFCC para formuário de CPD Figura 3-1: Crescimento dos mercados consumidores Figura 3.1-1: Estrutura dos Mercados Figura 7-1: Porcentagem de MDL de países SIGLAS AND Autoridade Naciona Designada bacen Banco Centra do Brasi basa Banco do Estado do Amazônia BIRD Banco Inter-Americano de Desenvovimento BNB Banco do Nordeste S.A BNDES Banco Naciona de Desenvovimento Econômico e Socia BRDE Banco Regiona para o Desenvovimento do Su e Centro-Oeste brt Bus Rapid Transit CCC Conta de Consumo de Combustíveis CDM Cean Deveopment Mechanism CE Conseho Executivo CH 4 Metano

8 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 7 CIMGC Comissão Interministeria de Mudança Goba do Cima CO 2 eq Dióxido de Carbono Equivaente conpet Programa Naciona de Racionaização do Uso dos Derivados do Petróeo e do Gás Natura cop Conferência das Partes cop 15 Conferência das Partes no âmbito do Protocoo de Kyoto reaizada em Copenhague, em dezembro de 2009 CPA CDM Programme Activity (Programa da Atividade de Projeto) CQNUMGC (UNFCCC) Convenção Quadro das Nações Unidas para as Mudanças Gobais do Cima DCP Documento de Concepção do Projeto eco 92 Conferência das Nações Unidas acerca das Mudanças Gobais do Cima, reaizada no Rio de Janeiro em 1992 eod Entidade Operaciona Designada ERPAs Emission Reduction Purchase Agreements (Acordos para Aquisição de Reduções de Emissões) ETE Estação de Tratamento de Esgoto euas European Union Aowances EUETS European Union Emission Trading Scheme FINEP Financiadora de Estudos e Projetos GEE Gases de Efeito Estufa GWP Goba Warming Potencia IC Impementação Conjunta ict Instituições Científicas e Tecnoógicas IPCC Intergovernmenta Pane on Cimate Change ISE Índice de Sustentabiidade Empresaria, criado pea BM&FBOVESPA JI Joint Impementation KFW Banco de Desenvovimento da Aemanha LoA Carta de Aprovação MBRE Mercado Brasieiro de Reduções de Emissões MCidades Ministério das Cidades MCT Ministério da Ciência e Tecnoogia MDL Mecanismo de Desenvovimento Limpo

9 8 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi MRTS Trânsito Rápido de Massa NAMAs Nationa Aproppriate Mitigation Actions (Ações de Mitigação Nacionamente Apropriadas) NAPs Nation Aocation Pans (Panos Nacionais de Aocação) OGU Orçamento Gera da União OSCIPs Organizações Sociais de Interesse Púbico PCHs Pequenas Centrais Hidreétricas PM&V Protocoo de Monitoramento e Verificação PNA Pano Naciona de Atribuição ou Aocação PNRS Poítica Naciona de Resíduos Sóidos PoADD Programme of Activities Document Design PPPs Parcerias Púbicas Privadas PROCEL Programa Naciona de Conservação de Energia Eétrica PROESCO Projetos de Eficiência Energética PROINFA Programa de Incentivo ao Uso de Fontes Aternativas PRONAF Programa Naciona de Fortaecimento da Agricutura Famiiar PROPFLORA Programa de Pantio e Recuperação de Forestas rce Redução Certificada de Emissão REDD+ Reductions Emissions by Avoiding Degradation and Deforestation pus (Reduções de Emissões peo Evitamento da Degradação e Desmatamento). REVs Reduções de Emissões Vountárias UNFCCC United Nations Framework Convention on Cimate Change utc Unidade de Triagem e Compostagem vcs Vountary Carbon Standard vcsa Vountary Carbon Standard Association vcus Vountary Carbon Units (Unidades de Carbono Vountárias) VERs Vountary Emission Reductions

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11 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 9 SUMÁRIO EXECUTIVO A administração PúbiCA brasieira E O mecanismo de desenvovimento impo (md) Uma anáise do número de projetos aprovados pea Autoridade Naciona Designada brasieira, bem como aquees registrados perante a United Nations Framework Convention on Cimate Change (unfccc), revea caramente que o Setor Púbico brasieiro, de forma direta, não exporou o potencia de possíveis projetos Md reacionados às suas atividades, deixando para a iniciativa privada, na condição de concessionária dos serviços púbicos, a iniciativa e os resutados decorrentes dos projetos. Aém disso, dos projetos de Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) em fase de vaidação, verifica-se, também, uma ausência de projetos que tenham sido desenvovidos por iniciativa da Administração Púbica. Atuamente, por exempo, projetos MDL reacionados à destinação fina de resíduos sóidos e redução dos gases de efeito estufa decorrentes de ta atividade foram propostos por iniciativa do setor privado, em decorrência de contratos administrativos de concessão para exporação do biogás dos aterros, deixando para a Administração Púbica uma contrapartida mínima do resutado proveniente da negociação dos certificados de carbono. Por outro ado, há um grande potencia para projetos MDL que poderiam ser propostos pea Administração Púbica em seus diversos níveis e esferas hierárquicas, caso essa fosse pró-ativa e norteada por conhecimentos técnicos e financeiros. Pauatinamente, os tomadores de decisão começam a se atentar para ta situação, posto que a oportunidade apresentada peo MDL permite aiar a redução das emissões de gases de efeito estufa, a adoção de poíticas de sustentabiidade, a inovação tecnoógica e, por fim, um resutado financeiro, mediante negociação dos chamados certificados de carbono. Diante disso, fica evidente a necessidade de promover a disseminação de conhecimento sobre os fundamentos básicos do MDL, assim como sobre os Mercados Gobais de Carbono. A partir de ta premissa, propõe-se, então, desenvover um Guia de Atuação para o Setor Púbico Brasieiro que permita às entidades desse setor identificar, de forma rápida e eficiente, os seus potenciais e, atentos à egisação que norteia as formas de contratação, em especia a Lei de Licitações, adotar iniciativas favoráveis à impantação dos projetos de MDL e à participação nos Mercados de Carbono. É bom ressatar que, embora seja um dever ega do Setor Púbico, nos modes da Constituição Federa de 1988, adotar poíticas púbicas de proteção ao meio ambiente, certo é que, em muitos casos, a ausência de recursos financeiros para a promoção de atividades como saneamento básico e tratamento adequado dos resíduos inviabiiza a adoção de posturas mais ativas ao desenvovimento sustentáve. Assim, o MDL e os Mercados de Carbono podem ser ferramentas de auxíio financeiro e tecnoógico para que o Setor Púbico contribua para as metas vountárias de reduções de gases de efeito estufa que o Brasi adotou através da Lei /09 Poítica Naciona de Mudanças Gobais do Cima. Ademais, não há quaquer contrariedade sobre a obrigação ega da Administração Púbica quanto a proteção e conservação do meio ambiente, em reação aos requisitos do MDL, especiamente a vountariedade e adicionaidade. Se assim o fosse, o Setor Púbico ficaria impedido de propor projetos MDL, posto que estaria cumprindo um dever ega. Para dirimir quaquer dúvida a esse respeito, a UNFCCC já estabeeceu que não há quaquer impedimento peos entes púbicos para a propositura de projetos, da ótica da adicionaidade.

12 10 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi O Guia de Atuação Este guia de atuação se destina ao Setor Púbico em gera e tem como escopo faciitar a compreensão de tomadores de decisões, agentes ambientais, secretários de meio ambiente, e administradores sobre as funcionaidades do Md, quais são as suas fases, como ingressar nos mercados de carbono, estratégias de financiamento. Aém disso, objetiva também indicar, de forma cara, o diagnóstico de barreiras em todas as etapas igadas ao cico do Md, desde a tomada da decisão para se impantar um projeto, passando peas fases de eaboração, até a emissão e comerciaização dos certificados de carbono. Para tanto, as fontes de referência para o desenvovimento e a produção do guia para o Setor Púbico foram pesquisadas em diversos manuais nacionais e internacionais, metodoogias de Md apresentadas ao paine metodoógico da unfccc, referências de pesquisadores ocais, artigos, periódicos, histórico dos projetos em curso. Consutas e entrevistas, assim como a própria expertise técnica e vivência comercia dos especiaistas, autores do presente trabaho, também contribuíram para o resutado fina. Conteúdo Na introdução, foi expicada a origem do guia, fundamentamente a importância que evou o Banco Mundia, em parceria com a Finep e BM&FBOVESPA, a ensejar a sua formatação, razões essas expostas nos parágrafos iniciais deste sumário. Em seguida, o estudo aborda como o guia deverá ser utiizado peos entes púbicos, de forma consutiva e prática, para os setores intimamente reacionados com a atividade púbica, em conformidade com as metodoogias aprovadas pea UNFCCC. Dentre os setores objetivados no guia para promoção de projetos de carbono peo Setor Púbico, foram seecionados os seguintes escopos setoriais: a) Saneamento Resíduos Sóidos e Efuentes Nesse item do guia, foram abordados os potenciais projetos reacionados a formas de tratamento e destinação dos resíduos sóidos urbanos, e, também, aspectos pertinentes aos efuentes e às metodoogias para tratamento e promoção de projetos de carbono. b) Energia Geração, Eficiência Energética (Industria e Residencia) e Distribuição Nesse segmento, foram abordadas as possibiidades de geração de energias renováveis peas empresas púbicas, autarquias e sociedades de economia mista. Quanto à eficiência energética, evaram-se em consideração as possibiidades para as indústrias em que o Setor Púbico possui participação societária. E, no que tange à eficiência energética para o setor residencia, destacaram-se diferentes oportunidades e programas de fomento, como o Proce, bem como sugestões de MDLs programáticos para o setor habitaciona, construções sustentáveis, substituição de âmpadas, refrigeradores etc. Por fim, também houve a abordagem para oportunidades nos setores de transmissão de energia.

13 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 11 c) Transportes Quanto a esse aspecto do guia, destacaram-se as oportunidades reacionadas aos biocombustíveis (etano e biodiese) e sua introdução adiciona às frotas púbicas, como também a redução de emissões através da adoção de meios de transporte mais eficientes e com redução de gases de efeito estufa. Aém disso, o guia expicita como os Mercados de Carbono funcionam atuamente, as suas diferenciações entre Mercados Mandatórios e Vountários, preços, forma de ingresso, perspectivas para o futuro etc. Ainda, demonstra-se um panorama favoráve no Brasi para a adoção da postura pró-ativa peo Setor Púbico, em virtude das recentes eis pubicadas, como a Lei do Saneamento Básico (2007), Poítica Naciona de Mudanças do Cima (2009), e Poítica Naciona de Resíduos Sóidos (2010). Portanto, o objetivo do guia é faciitar a consuta e a forma de apicação dos passos do MDL por quaquer entidade do Setor Púbico, quer sejam municípios de pequeno, médio e grande porte, quer sejam autarquias federais igadas ao Setor Energético, para que todas promovam projetos de carbono. O guia também apresenta estudos de casos de projetos que já foram registrados ou estão em processo de registro na UNFCCC, que podem ser apicados ao Setor Púbico brasieiro, para que o tomador de decisão possa fazer o acompanhamento do desenvovimento dos projetos, seu histórico, sua performance de emissão de certificados. Assim, será possíve confrontar tais projetos com as eventuais barreiras que possam surgir, para evitar que práticas equivocadas venham a ser cometidas novamente, para acançar o sucesso do projeto. Para tanto, na etapa dos estudos de casos, foram destacados os pontos que merecem atenção redobrada dos proponentes dos projetos, aém dos riscos que podem causar dificudades para aquees que pretendem desenvover um projeto de reduções de emissões de gases de efeito estufa. Nesse sentido, para promover uma interatividade com o eitor, questionários, check ists e sinais de aerta foram incuídos no transcorrer do guia, de forma a destacar os pontos que merecem atenção por questões burocráticas, práticas, técnicas, poíticas, egais etc. Por meio de iustrações de casos práticos (positivos e negativos), também foram apresentadas maneiras de contornar as dificudades e barreiras, de forma a evitar que o Setor Púbico venha a enfrentar obstácuos semehantes e, com segurança, adotar tais diretrizes e concusões para a condução dos seus projetos. Ou seja, o guia está abordado de maneira objetiva e didática. Nee, a importância do MDL e a necessidade do envovimento do Setor Púbico como motor propusor são extremamente consideradas, em conformidade com as necessidades emergenciais do desenvovimento sustentáve do nosso País e do mundo, em virtude das mudanças gobais do cima.

14 12 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi

15 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono Introdução ao Guia de Atuação de MDL para o Setor Púbico Desde o advento da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Gobais do Cima, reaizada no Rio de Janeiro, em 1992, a qua ficou mundiamente conhecida como eco 92, o conceito de desenvovimento sustentáve, bem como as formas possíveis de proceder à conciiação do desenvovimento socioeconômico com a conservação e preservação dos ecossistemas da terra passaram a ter pape de destaque e atenção por parte dos entes governamentais e, também, peo setor privado. Assim, naquea ocasião, a posição dos países em desenvovimento tornou-se bem estruturada, gerando a aceitação peos países desenvovidos de princípios como o das responsabiidades comuns, porém, diferenciadas. A partir de ta evento, seguiram-se outras Convenções Quadro das Nações Unidas para as Mudanças Gobais do Cima e, em 1997, em Kyoto, constituiu-se um tratado internaciona com compromissos rígidos para a redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa, mediante o seu reconhecimento científico como os principais causadores do aquecimento goba. Após sete anos de embates dipomáticos, em fevereiro de 2005 o Protocoo de Kyoto entrou finamente em vigor. Através de seus termos, propôs-se um caendário peo qua os países-membros, especiamente os países desenvovidos, têm a obrigação de reduzir as emissões de gases efeito estufa (GEE) em, peo menos, 5,2% em reação aos níveis de 1999, no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso As metas de redução não são homogêneas para todos os países, coocando níveis diferenciados para os 38 países que devem reduzir, de forma mandatória, as suas emissões de gases efeito estufa Para Quem se destina esse Guia? Esse guia foi desenvovido para os gestores do setor púbico, secretarias municipais (transporte, habitação, saúde e obras), empresas púbicas, indústrias púbicas ou de economia mistas, de forma que as reduções de emissões de Gee sejam possibiitadas nas atividades inerentes ao setor púbico e, assim: reformar os setores de energia e transportes para meios mais eficientes e menos pouentes; promover o uso de fontes energéticas aternativas ou renováveis; reduzir as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e sistemas energéticos; proteger forestas e outros sumidouros de carbono. Aém disso, como adiante será abordado, o guia também viabiiza a anáise das diversas possibiidades de impantação, peo setor púbico, de projetos para a redução de emissão de gases efeito estufa, através do denominado Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) ou através da adoção de metodoogias apropriadas, o seu direcionamento para os chamados mercados vountários. Ta situação se mostra fundamenta, pois, através de uma anáise dos registros de projetos aprovados hospedados no Brasi, iniciados direta ou indiretamente peo setor púbico, fato é que se percebe um percentua de baixa participação por parte das entidades púbicas, quer seja pea própria iniciativa de desenvovimento dos projetos, como também pea participação nos resutados (econômicos, sociais e ambientais) decorrentes de projetos iniciados, nos quais, indiretamente, o setor púbico participa ou deveria participar. Assim, diante das potenciaidades futuras dos mercados de carbono e visando o fortaecimento das instituições e infraestrutura do MDL e dos mercados de carbono no Brasi, decidiu-se eaborar o presente guia de atuação para o setor púbico sobre o mecanismo de desenvovimento impo e mercados de carbono.

16 14 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi 1.2. Como funciona esse Guia? A paavra guia reporta, necessariamente, a uma orientação, a um rumo, a um norte. Partindo de tais premissas, o objetivo do Guia de Atuação é, fundamentamente, disseminar o conhecimento e as viabiidades técnicas, as vias jurídicas e as possibiidades mercadoógicas, de forma a nortear como o setor púbico pode ingressar e atuar de forma pró-ativa, direta ou indiretamente nos mercados de carbono. Por consequência, espera-se que o presente guia permita aos agentes púbicos, igados às questões sobre as mudanças gobais do cima, ter em suas mãos uma ferramenta de fáci consuta e aprendizado, para que possam reconhecer as potenciaidades de projetos existentes e, iniciem projetos de Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) ou projetos de MDL através de um Programa de Atividades, o chamado MDL Programático em determinada base territoria. Em síntese, o foco do presente trabaho é permitir que as diversas esferas de atuação do setor púbico brasieiro, mais notadamente as Prefeituras e suas respectivas secretarias, tenham, como o próprio títuo se propõe um guia de Atuação ou, metaforicamente, uma bússoa que permita conduzir os agentes púbicos a enxergar em suas respectivas jurisdições quais os potenciais projetos que possam ser viabiizados e como estes devem ser trihados. Para tanto, o guia aborda em seus capítuos e seções seguintes um breve histórico sobre a ciência das Mudanças Cimáticas até o advento do Protocoo de Kyoto e o Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL), seguindo para a demonstração dos passos que devem ser adotados para a impementação de um projeto, a identificação das metodoogias apropriadas, a função das entidades operacionais designadas, as fases dos projetos, o pape da CQNUMGC (UNFCCC) Convenção Quadro das Nações Unidas para as Mudanças Gobais do Cima acerca do monitoramento e emissão das reduções certificadas de emissões (RCEs). Em seguida, é feita uma abordagem sobre a funcionaidade dos mercados de carbono atuamente existentes no mundo, as formas de negociação das rces, as bosas praticantes, as iniciativas já exercidas no Brasi como os eiões reaizados pea BM&FBOVESPA e, também, os meios de financiamento através de instituições púbicas e programas governamentais, iniciativas privadas para financiamento de projetos (em âmbito naciona e internaciona). Também são demonstradas as questões egais e a egisação vigente apicáve às contratações peo setor púbico e sua inter-reação com a impantação e desenvovimento dos projetos de carbono, mormente diante da necessidade de contratação de bens e serviços, equipamentos e agentes terceirizados necessários à impantação e desenvovimento dos projetos de carbono. Neste capítuo também são eencadas as formas de viabiização de projetos através de consórcios intermunicipais, contratação de cooperativas, parcerias púbico-privadas, bem como os seus respectivos fundamentos egais para a adoção de tais caminhos. Aém disso, os riscos poíticos e financeiros dos projetos de carbono, mais precisamente para aquees que forem iniciados através do setor púbico ou mediante a contratação de terceiros para ta finaidade são bem destacados para aertar àquees que vierem a propor novos projetos a não incorrer em tais práticas. Em seguida, são demonstradas as formas de mitigação de tais riscos, de forma a dar segurança aos agentes financeiros e, assim, viabiizar com maior faciidade a obtenção das inhas de financiamento existentes para tais propósitos. Para tanto, são demonstrados casos de sucesso que, mediante a adoção dos devidos procedimentos técnicos e egais, tiveram êxito quanto à impantação de seus projetos. Adiante, o presente trabaho foca os principais setores púbicos e atividades, para que o setor púbico possa identificar os escopos setoriais/metodoogias aprovadas pea CQNUMGC UNFCCC e, assim, efetivamente, adotar uma postura pró-ativa para desenvovimento dos projetos de reduções de gases efeito estufa.

17 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 15 Neste capítuo, são demonstradas as necessidades atuais acerca de setores como saneamento básico, tratamento de resíduos sóidos, transportes, geração de energia, eficiência energética e, também, viabiização de programas habitacionais sustentáveis. Ta enquadramento, incusive, estará em conformidade com as recentes eis pubicadas em nosso país, mais notadamente a Lei do Saneamento Básico, a Poítica Naciona das Mudanças Gobais do Cima e a recente Poítica Naciona sobre Resíduos Sóidos, editada em 2 de agosto de 2010, suas expectativas e desafios futuros quanto à sua apicabiidade e como tais instrumentos egais podem fomentar projetos MDL ou Programa de Atividades (MDL Programático). Por fim, o presente trabaho também indica os inks dos principais documentos necessários à viabiização de um projeto MDL, exempos de projetos viabiizados em níve naciona e internaciona, com participação direta ou indireta do setor púbico em suas respectivas jurisdições para permitir eventua repicação no Brasi. Espera-se, assim, ao fina, proporcionar um materia de fáci compreensão, que permita aos seus eitores quebrar paradigmas quanto às ventiadas dificudades para a adoção e a impantação dos projetos de carbono e que possam identificar oportunidades e abraçar os desafios para a impantação dos seus projetos de carbono. 2. O Protocoo de Kyoto e o MDL A primeira Conferência Mundia sobre o Cima ocorreu em 1979 quando foi reconhecido que havia uma sensíve mudança na temperatura goba e que ta fato se tornaria um grave probema para a humanidade. Na segunda conferência, em 1988, foi estabeecido o Paine Intergovernamenta de Mudança do Cima (Intergovernmenta Pane on Cimate Change IPCC), grupo internaciona de cientistas e técnicos que pubicou o primeiro reatório das avaiações cimáticas: o estado caótico ambienta quanto ao aquecimento e os seus impactos ambientais, econômicos, sociais, apresentando possíveis estratégias de mitigação para minimizá-o. Foi definida, também, a denominação Partes do Anexo I. O Anexo I da CQNUMC é integrado peas Partes (países isoados ou bocos econômicos) signatárias da Convenção pertencentes à OCDE em 1990 e peos países industriaizados da antiga União Soviética e do Leste Europeu. A divisão entre Partes do Anexo I e Partes Não Anexo I tem como objetivo separar os países conforme a sua responsabiidade peo aumento da concentração de GEE. As Partes do Anexo I possuem metas de imitação ou redução de emissões e atuamente registra 41 países. A CQNUMC em 1992, mais conhecida como ECO 92, apresentou diversos acordos Decaração do Rio, Agenda 21, Convenção da Diversidade Bioógica e os Princípios da Foresta e compromissos que estabeeceram a base da poítica ambienta internaciona de mitigação. Esses acordos foram aprovados entre 185 países mais a União Europeia e estabeeceram um regime jurídico internaciona com o intuito principa de acançar a estabiização das concentrações de gases na atmosfera em um níve que impeça uma interferência humana no sistema cimático. Embora não tenha sido definida a forma de atingir este objetivo, esses regimes foram os primeiros passos para o processo de negociação entre os países para a redução de emissões de Gee.

18 16 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi Quando se tornou evidente que as metas não seriam atingidas, durante a primeira Conferência das Partes (COP), os 185 países mais a União Europeia decidiram: a cop é a autoridade suprema designada pea CQNUMC e compreende todos os países da CQNUMC que ratificaram a convenção de estabiização das concentrações de gases, sendo seu pape promover e rever a impementação da convenção nos países agregados, bem como examinar periodicamente as obrigações das Partes, as novas descobertas científicas e a efetividade dos programas nacionais quanto ao cima, aém de negociar um protocoo em que poderiam ser apicados poderes jurídicos nos países industriaizados. Esse protocoo é conhecido como o Mandato de Berim, cujo objetivo centra foi a estabiização das concentrações dos GEE na atmosfera em níveis que possam diminuir a interferência humana no sistema cimático. Dessa forma, na terceira Conferência das Partes (1997), ocorrida na cidade de Kyoto, Japão, foi definida a meta de redução de 5,2 % das emissões para os países industriaizados, tendo como referência os níveis medidos em 1990, através de um acordo que ficou conhecido mundiamente como Protocoo de Kyoto. Ainda, em ta protocoo, a fim de atingir os objetivos de redução eficientemente, e considerando a situação de cada país, sem prejudicar o objetivo ambienta em questão, foram apresentados três mecanismos fexíveis para ta objetivo: Trading Emissions (Comércio de Emissões), Joint Impementation (Impementação Conjunta) e Cean Deveopment Mechanism (Mecanismo de Desenvovimento Limpo), mais conhecido como MDL. Segundo a ONU (1998) foram identificados os países que respondem por 55 % das emissões de gases para a atmosfera e deveriam reduzir suas emissões. Em conformidade com o MCT (2006), na sétima Conferência das Partes, em Marraqueche, foram definidas as regras finais para os projetos de MDL. Assim, em 16 de fevereiro de 2005, com a ratificação interna pea Federação Russa, o protocoo entrou em vigor, em níve internaciona para impor as metas definidas em face das nações industriaizadas, de forma que estas promovessem a redução de suas emissões de gases efeito estufa no período de 2008 a Desde então, o Protocoo de Kyoto (Mct, 2002), obteve uma grande importância à dipomacia internaciona no tratamento dos assuntos reacionados ao cima. Como decorrência, dada à compexidade e a diversidade desses assuntos, foi necessário articuar uma poítica naciona brasieira para a questão. Cada país apontado nesse protocoo tem uma meta cacuada com base nas emissões totais de GEE ançadas na atmosfera desde a revoução industria. Países pobres e em desenvovimento não possuem metas, entretanto podem contribuir através de desenvovimento de práticas sustentáveis e com novas tecnoogias oriundas de países desenvovidos, ou seja, reduções vountárias Os Mecanismos de Fexibiização: O Conceito do Mecanismo de Desenvovimento Limpo Na Terceira Conferência das Partes, foram apresentados três tipos de mecanismos de fexibiização para possibiitar que as metas de redução de GEE venham a ser acançadas no período entre Assim, segundo Nações Unidas (1998) os mecanismos são:

19 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 17 m m Mecanismo de Desenvovimento Limpo MDL (Cean Deveopment Mechanism CDM): tem o objetivo de desenvover projetos de redução de emissões de GEE em países que estão em desenvovimento industria e que não possuem o compromisso de atingir as metas de redução conforme o protocoo de Kyoto. Esses projetos poderão ser financiados peas Partes do Anexo I do Protocoo de Kyoto que possuem o compromisso de reduzir as emissões. O MDL possui dois objetivos centrais: Auxiiar os países considerados Não Anexo I (países que não foram incuídos nessa reação regida peo Protocoo de Kyoto) a acançar o desenvovimento ambienta sustentáve e a contribuir com o objetivo de reduzir as emissões de GEE para a atmosfera; Auxiiar os países do Anexo I do Protocoo de Kyoto a cumprir seus compromissos quantitativos de redução de emissões de GEE. Impementação Conjunta (IC): é um mecanismo que permite que as reduções verificáveis em projetos individuais e específicos de um determinado país do Anexo I possam ser transferidas para outro país cassificado no mesmo Anexo I. Não se apica ao Brasi. Comércio das Emissões: os países do Anexo I do Protocoo de Kyoto poderão negociar taxas de redução entre si, com o objetivo de cumprir os compromissos quantificados de imitação e redução de emissões assumidas. Não se apica ao Brasi. Para a transição das emissões propostas, o Protocoo de Kyoto estabeeceu uma unidade de comerciaização denominada Reduções Certificada de Emissões (RCEs) (Certified Emission Reductions) para os países em desenvovimento industria que reduzam suas emissões de GEE vountariamente. As rces são expressas em toneadas métricas de dióxido de carbono equivaente (tco 2 e), cacuadas de acordo com o potencia de aquecimento goba (Goba Warming Potencia GWP) de cada gás de efeito estufa. A unidade de remoção da emissão para a atmosfera, ou o evitamento da geração, é a toneada de dióxido de carbono (1 tco 2 ), também conhecida popuarmente como uma unidade de crédito de carbono ou tecnicamente 1 RCE. Assim, cada rce, após o cumprimento de todas as etapas de maturação de um projeto MDL, ou seja, através da sua emissão pea UNFCCC poderá ser negociada nos mercados de carbono. Tais negociações, atuamente, são efetuadas em bosas específicas, pataformas eetrônicas ou diretamente entre as partes interessadas (vendedor para comprador que possui obrigação de reduções de emissões ou, de forma vountária, compensam as suas emissões através da compra de certificados de emissões reduzidas. Esse mercado está, a cada ano, tornando-se cada vez maior e seus principais agentes (vendedores e compradores) estão cada vez mais exigentes quanto à eegibiidade, à vountariedade e ao controe (monitoramento) dos projetos. Em vaores, o mercado goba de carbono atingiu US$136 bihões em 2009, acima dos 133 bihões de 2008, e mais do dobro do que era em 2007, quando o mercado totaizou US$58 bihões. (Carbon Market, 2010) Podem participar de uma atividade de projeto de MDL entidades púbicas, privadas e parcerias púbico-privadas das Partes no Anexo I e das Partes Não Anexo I, desde que devidamente autorizadas peos respectivos países.

20 18 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi O Brasi, atuamente, considerando-se o número tota de projetos em quaquer fase do cico do MDL (desde a notificação à UNFCCC até projetos que já emitiram rces) acança o número de 450 (MCT- CIMGC, 2010), em conformidade com a UNEP RISOE (CDM Pipeine, 2010). Esse guia entende que o número de projetos impementados ou em fase de impementação até o momento esta aquém do potencia brasieiro, devido a aspectos de natureza reguatória, indefinições reacionadas bem como a prorrogação do Protocoo de Kyoto e a inércia do setor púbico para o desenvovimento através de suas próprias iniciativas ou mediante parcerias púbico-privadas, dentre outros fatores. Enfim, acredita-se que tais situações deverão ser sanadas com a maior brevidade possíve, de forma que todos os setores (privado e púbico), em diferentes escopos setoriais venham a adotar uma postura pró-ativa para a viabiização de novos projetos. Todavia, antes de eencarmos o potencia que o setor púbico brasieiro pode acançar nos mercados de carbono, primeiramente é necessário entender os principais personagens em um projeto de reduções de gases efeito estufa e quais são as fases de um Projeto de MDL, para então, passarmos as formas de negociação, financiamento e estruturação dos projetos Quem participa do Processo de Registro de um Projeto MDL Depois que se identifica uma oportunidade de redução de emissões através do mecanismo do MDL, é preciso que o proponente cumpra agumas etapas. Estas etapas vão do desenvovimento do projeto de redução de emissões à comerciaização dos créditos resutantes, passando peo registro e pea aprovação do projeto, dentre outros. As etapas devem ser conduzidas de acordo com as diretrizes do MDL e envovem diversos agentes. A Figura apresenta o cico de um projeto Md, bem como todas as ações de cada participante. Figura 2.2-1: Cico de um projeto MDL Fase Instância Decisória Eaboração do Documento de Concepção do Projeto Vaidação Aprovação Registro Monitoramento Verificação Certificação Registro Emissão de RCEs Emissão de RCEs Conseho Executivo do MDL Emitir o Registro da Atividade de Projeto Emitir as RCEs AND Autoridade Naciona Designada Emitir a Carta de Aprovação EOD*2 Entidade Operaciona Designada Verificar e Certificar Re. de Monitoramento, com Re. de Verificação e Certificação submetido ao CE EOD*1 Entidade Operaciona Designada Emitir o Reatório de Vaidação do DCP Submeter o Formuário da Soicitação de Registro, incuindo: o DCP, o Re. de Vaidação e a Carta de Aprovação PP Participantes do Projeto Eaborar Documento de Concepção do Projeto DCP Submeter o DCP e o Reatório de Vaidação Submeter a Carta de Aprovação Reaizar omonitoramento com a eaboração do Re. de Monitoramento RCEs Reduções Certificadas de Emissões Fonte: MCT, 2009

21 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono O Conseho Executivo O Conseho Executivo do MDL (CE) foi eeito pea reunião da cop para supervisionar o processo do MDL e emitir as rces depois da verificação das reduções de emissões. O CE é a autoridade principa responsáve pea aprovação dos projetos MDL. O CE é composto por representantes das Partes, seguindo a proporção definida previamente pea Convenção, com capacidade técnica para anaisar os projetos. Ta órgão atua sob a autoridade e a orientação da cop/mop e tem como função supervisionar o funcionamento do Mecanismo de Desenvovimento Limpo. Para tanto, acumua diversas atribuições, dentre as quais se destacam: fazer recomendações para a cop/mop sobre modaidades e procedimentos para o MDL e/ou quaquer correção ou adição às regras de procedimento do Conseho Executivo; aprovar novas metodoogias reacionadas à inha de base, pano de monitoramento e imites do projeto; revisar as disposições sobre as modaidades simpificadas, aos procedimentos e às definições de atividades de projeto de pequena escaa (CDM-SSC) e, se necessário, fazer recomendações apropriadas à COP/MOP; ser responsáve peo credenciamento de entidades operacionais (eods) e recomendar à cop/mop a designação dessas entidades; disponibiizar ao púbico reatórios técnicos e oferecer um período de no mínimo oito semanas para que se apresentem comentários sobre as metodoogias e as diretrizes; desenvover e manter o Registro do MDL; aceitar formamente um projeto vaidado como uma atividade de projeto do MDL (registro); e instruir o administrador do registro do MDL a emitir RCEs para uma atividade de projeto. O Conseho Executivo pode estabeecer comitês, painéis e grupos de trabaho para auxiiá-o no desempenho de suas funções. A Tabea apresenta a estrutura atua. Tabea Estrutura de Apoio do Conseho Executivo Paine de Metodoogias Paine de Credenciamento/Equipe de Avaiação de Credenciamento Grupo de Trabaho de Forestamento e Reforestamento Grupo de Trabaho para Pequena Escaa RIT (Registrations and Issuance Team) O objetivo do Paine de Metodoogias é desenvover recomendações ao Conseho Executivo acerca das diretrizes para metodoogias de inha de base e de monitoramento já existentes e eaborar recomendações sobre propostas de novas. O Paine de Credenciamento atua na tomada de decisão do Conseho Executivo, de acordo com o procedimento de credenciamento das entidades operacionais. Para isto, o Paine escohe uma Equipe de Avaiação de Credenciamento que efetua uma avaiação prévia das Entidades Operacionais Designadas candidatas. Esse grupo foi estabeecido para eaborar recomendações sobre propostas de novas metodoogias de inhas de base e de monitoramento para as atividades de projeto de forestamento e reforestamento devido a sua compexidade. Esse grupo tem a função de eaborar recomendações sobre propostas de novas metodoogias de inhas de base e monitoramento para as atividades de projeto de pequena escaa. O rit é um grupo de especiaistas estabeecido peo Conseho Executivo com atribuições de auxiiá-o na anáise das soicitações de registro de atividades de projetos e das soicitações de emissão de rces.

22 20 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi Para entender mais, acesse a página eetrônica e veja as atuaizações dos membros responsáveis do conseho executivo e cada paine da estrutura A Autoridade Naciona Designada (AND) O Protocoo de Kyoto trouxe grande reevância à dipomacia internaciona no tratamento dos assuntos reacionados ao cima para todos os Países. Como decorrência, dada a compexidade e a diversidade desses assuntos, foi necessário articuar uma poítica naciona para a questão. No caso do Brasi, em 7 de juho de 1999, o Presidente da Repúbica, no uso da atribuição que he confere o art. 84, inciso II, da Constituição, fez promugar um decreto criando a Comissão Interministeria de Mudança Goba do Cima (CIMGC). Embora o Ministério da Ciência e Tecnoogia (2006) já viesse exercendo as atividades nacionais votadas ao cumprimento do compromisso inicia do Brasi, reativo à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Cima, coube a esse órgão a presidência e as funções de Secretaria-Executiva da Comissão. Como a questão das emissões de GEE incui os setores de energia, transportes, indústria, agricutura, sivicutura e tratamento de resíduos, foram integrados à Comissão os Ministérios de Minas e Energia, dos Transportes, do Desenvovimento, da Indústria e do Comércio, da Agricutura e do Abastecimento, do Meio Ambiente, do Ministério Extraordinário de Projetos Especiais (atuamente incorporado parciamente ao Ministério da Ciência e Tecnoogia), do Orçamento e Gestão, bem como a Casa Civi da Presidência da Repúbica e, finamente, do Ministério das Reações Exteriores. Aém disso, a Comissão pode soicitar a coaboração de outros órgãos púbicos ou órgãos privados e entidades representativas da sociedade civi na reaização de suas atribuições. São diversas as atribuições da CIMGC, entre eas, destacam-se: emitir parecer sobre propostas de poíticas setoriais, instrumentos egais e normas que contenham componentes reevantes para a mitigação da mudança goba do cima e para a adaptação do País aos seus impactos; fornecer subsídios às posições do Governo nas negociações internacionais; definir critérios de eegibiidade do Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL), conforme estratégias nacionais de desenvovimento sustentáve; apreciar propostas sobre projetos que resutem em reduções de emissões e que sejam considerados eegíveis para o Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL), e aprová-os, se for o caso; reaizar articuação com entidades representativas da sociedade civi, no sentido de promover as ações dos órgãos governamentais e privados, em cumprimento aos compromissos assumidos peo Brasi perante CQNUMC e instrumentos subsidiários de que o Brasi seja parte. A Comissão Interministeria representa, assim, um esforço no sentido de articuar as ações de governo reacionadas à Mudança Goba do Cima. Em 11 de setembro de 2003, a CIMGC emitiu a Resoução 1, pubicada no DOU de 2 de dezembro de 2003, que define diversas regras e procedimentos apicáveis a projetos de MDL no Brasi, em particuar aquees reativos às consutas aos atores envovidos e reativos ao processo de aprovação de projetos pea CIMGC. Essa resoução foi parciamente atuaizada e compementada pea Resoução 2 da CIMGC, de 10 de agosto de 2005.

23 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 21 Acesse o site da CIMGC e veja os projetos brasieiros aprovados: As Entidades Operacionais Designadas A Entidade Operaciona Designada (EOD) é uma certificadora credenciada peo Conseho Executivo do MDL, e designada pea cop/mop, que garante que as atividades de projeto estão em conformidade com as normas e os procedimentos estabeecidos peo Protocoo de Kyoto e peo Conseho Executivo do MDL. No Brasi, exige-se, adicionamente, que a EOD esteja egamente estabeecida no país. As EODs credenciadas na UNFCCC estão disponíveis no site A EOD cumpre duas funções fundamentais no cico do projeto do MDL: Vaidação fase na qua a eod anaisa o Documento de Concepção do Projeto (dcp, em que estão as principais informações), visita técnica ao empreendimento, checagem da documentação, soicitação de aterações e compementações, entre outras providências, de forma a garantir que a atividade de projeto cumpra a reguamentação do Md antes de soicitar seu registro ao Conseho Executivo; e Verificação/Certificação fase na qua a eod confirma que o pano de monitoramento foi adequadamente apicado e que seus dados expressam as efetivas reduções de emissões (ou remoção de co2), traduzindo-as em um Reatório de Certificação a ser enviado ao Conseho Executivo para a emissão das RCEs correspondentes. Nas atividades de projeto de grande escaa, cada uma dessas etapas tem de ser reaizada por uma eod diferente. Para os projetos de pequena escaa, uma mesma eod poderá acumuar ambas as etapas. A eod deve, ainda, manter uma ista púbica de atividades de projetos do MDL; enviar um reatório anua ao Conseho Executivo; e manter disponíveis para o púbico as informações sobre as atividades de projeto do MDL que não sejam consideradas confidenciais peos participantes do projeto Os proponentes dos Projetos MDL Todos podem ser proponentes de projetos MDL, entidades púbicas, privadas e parcerias púbicoprivadas das Partes no Anexo I e das Partes Não Anexo I, desde que devidamente autorizadas peos respectivos países. No caso do Brasi, todos são autorizados e não há restrições. Soicita-se nos projetos a participação de um participante de projeto pertencente ao Anexo I e outro ao Não Anexo I desde o início do projeto. Entretanto, esse quesito não é determinante para desenvovimento do projeto, pois, boa parte dos projetos brasieiros registrados peo Conseho Executivo do Md tem sido desenvovida apenas por participantes nacionais, sem envovimento direto de Partes no Anexo I.

24 22 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi São os proponentes do projeto que eaboram o documento de concepção do projeto (DCP) para uma atividade de projeto eegíve de MDL. Assim, apresentam informações sobre aspectos técnicos e organizacionais essenciais da atividade de projeto que é conhecido como PDD (ingês) ou DCP (Documento de Concepção do Projeto), o qua contém informações sobre o projeto a ser desenvovido, sua ocaização, as metodoogias de inha de base seecionadas e o monitoramento, as reduções de emissões estimadas, isto é, o documento base para as etapas subsequentes Os Stakehoders Partes Interessadas Todos os projetos submetidos a registro sob o âmbito MDL devem ser divugados com comunicados e consutas para diferentes púbicos de diversos interesses. A atividade de projeto deve ser apresentada de forma cara para faciitar e fomentar a participação de quaquer stakehoder ou parte interessada para que o púbico em gera, pessoas, organizações, íderes de comunidade, ministérios e ONGs, que possam promover o desenvovimento do projeto, tenham o ivre acesso e condições de questionamento sobre o documento base apresentado. Posteriormente, todos aquees que comentaram devem ser identificados. Uma síntese desses comentários e da forma como ees foram evados em consideração nas decisões reativas à atividade de projeto faz parte, obrigatoriamente, da versão fina do DCP que passará peas etapas subsequentes de vaidação e aprovação Enquadramento como MDL Diversos tipos de projetos para redução de emissões, em vários setores, podem ser desenvovidos sob o MDL no setor púbico. Os projetos considerados eegíveis ao MDL, por setor para o setor púbico, estão destacados na Tabea Tabea 2.3-1: Projetos eegíveis ao MDL Foco Especificação GEE Agricutura Energia Resíduos Indústria Fermentação entérica, tratamento de resíduos animais, cutivo de arroz, mudança de soos agrícoas, queimada prescrita de cerrado e resíduos agrícoas, rotação de cuturas, pantio na paha. Emissões fugitivas de combustíveis através de combustíveis sóidos, petróeo e gás natura. Queima de combustíve em setores energéticos, indústria de transformação, construção, transporte. Disposição fina e tratamento de resíduos sóidos através de recicagem e compostagem, tratamento de efuentes (esgoto), tratamento de efuentes íquidos e incineração de resíduos. Produtos minerais, manufatura, indústria química e de construção civi, metaurgia, redução de emissão de hidrofuorcarbonos, emissões fugitivas, uso de soventes etc. CH 4 e N 2 O CO 2, CH 4 e N 2 O CH 4 CO 2, HFC, PFC, N 2 O e SF 6 Sumidouros Remoção de CO 2 através de projetos de forestamento e reforestamento. CO 2 Fonte: Fujimoto, 2007

25 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 23 A fim de apoiar e guiar os esforços de países compromissados com a redução, assegurando que possam adquirir rces por projetos impementados, a sétima cop, em 2001, reaizada em Marraqueche (Marrocos), apresentou as principais definições de projeto MDL. Essas definições estabeecem requisitos, e deverão ser seguidas para que proponentes sejam candidatos a essas certificações. As definições não restringiram o tipo de tecnoogia que poderá ser empregada em um projeto de Md, com exceção de energia nucear e da restrição de projetos de reforestamentos de espécies exóticas. O objetivo fina de mitigação de GEE é atingido pea impementação de atividades de projetos nos países em desenvovimento que resutem na redução da emissão de gases de efeito estufa ou na remoção de dióxido de carbono. Tais atividades envovem investimentos em tecnoogias mais eficientes, o uso raciona de energia, a substituição de fontes de energia fósseis por renováveis, o reforestamento, entre outras. Os projetos de MDL são compreendidos como atividades integrantes de um empreendimento que tenha por objetivo a redução ou evitamento de gases de efeito estufa na atmosfera ou, conforme dito, a remoção através de sumidouros de carbono. Podem participar dessa atividade os países do Anexo I do Protocoo de Kyoto, Partes Não Anexo I, entidades púbicas ou privadas dessas Partes desde que por eas autorizadas. No Brasi, podem atuar nesses projetos empresas nacionais e estrangeiras, na condição de proponentes de projetos, como também para o desenvovimento dos projetos (consutorias para a eaboração dos projetos), vaidadoras (DOEs). Para a aprovação de um projeto MDL, as atividades, em gera, devem contribuir para o objetivo primordia da Convenção e observar aguns critérios fundamentais, entre os quais a adicionaidade. Ou seja, a atividade de projeto deve, comprovadamente, impicar a redução de emissões de gases de efeito estufa, vountária e adicionamente ao que ocorreria na ausência da atividade de projeto. Nos itens a seguir, serão apresentados os requisitos fundamentais para que um projeto proposto de MDL seja registrado. Para que tais requisitos sejam compreendidos, as perguntas do Teste 1 ajudarão na avaiação do potencia de enquadramento de um projeto no MDL, orientando quanto a aspectos que devem ser considerados antes mesmo de se passar às primeiras etapas de registro e eaboração de um DCP. A anáise das questões é feita em seguida. TESTE 1 QUESTÕES INICIAIS SOBRE UM PROJETO MDL (EM POTENCIAL) O seu projeto pode ser enquadrado como MDL? As perguntas a seguir darão diretrizes básicas para o entendimento do início de projeto MDL. Nesta página, na couna da esquerda, constam perguntas básicas e na couna à direita estão possíveis respostas. Na página seguinte, há uma anáise das impicações das perguntas, bem como das diferentes respostas.

26 24 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi Questões Respostas 1. O projeto proposto já foi impementado? ( ) Sim ( ) Não 2. Quando que foi tomada a decisão de fazer o projeto de MDL? ( ) Desde a programação do projeto, em / / ( ) Não houve ainda nenhuma decisão 3. O tipo de projeto proposto já é prática comum no país? ( ) Sim, há muitos projetos do tipo impantados ( ) Sim, mas não é prática ( ) Não há projetos do tipo conhecido no Brasi 4. O projeto necessita de recursos adicionais (financeiros) para que seja de fato impementado? ( ) Sim, pois não há exigência ega ( ) Sim, porque não há retorno financeiro ( ) Não, o projeto é autossustentáve 5. Existe aguma ei no país que reguamente a atividade proposta? ( ) Sim, é preciso desenvover o projeto para adequação à ei. ( ) Não, o projeto não é exigido por nenhuma ei ou obrigação

27 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 25 Questão 1. A anáise nessa pergunta conduz à decisão da consideração do projeto MDL para o desenvovimento do projeto. A resposta define se o projeto é (ou não é) eegíve. Se o projeto já existe, demonstra que o projeto foi impementado sem a necessidade do MDL. Embora seja uma prática consideráve, fica difíci ao proponente justificar com documentos que o principa motivo para se desenvover o projeto foi o MDL. Isso poderá comprometer a eegibiidade do interesse (preiminar) dos recursos MDL. Se não existe e/ou será desenvovido, há uma grande oportunidade para se enquadrar o projeto como projeto MDL. Assim, diante da possibiidade de projeto, é preciso fazer uma comunicação com antecedência de 6 meses diretamente ao órgão naciona (AND) e ao secretariado da UNFCCC. De acordo com o Anexo 61 da EB 48, o formuário modeo pode ser obtido em Reference/PDDs_Forms/Registration/index.htm. Esse documento também tem de ser preenchido em português: view/14432.htm#ista. Questão 2. Essa questão avaia iniciamente a adicionaidade do projeto, em que se detecta se o principa motivador (por necessidade) para dar continuidade e avanço foram os recursos financeiros oriundos do crédito de carbono. No desenvovimento do projeto, seguramente o proponente do projeto deverá provar essa necessidade, através de anaises de sensibiidade técnica, financeiro-econômica e socia. Questão 3. A existência da prática comum desses projetos poderá dar o entendimento que o projeto proposto não é eegíve, pois não resuta em inovação tecnoógica e vountariedade. Um projeto MDL tem de ser um projeto sustentáve, vountário e inovador, devendo promover benefícios ambientais (redução de emissões de gases), sociais (novos técnicos, novos aprendizados) e econômicos (viabiidade para seu o pagamento). Questão 4. Essa questão compementa a questão 2 das necessidades. O proponente do projeto deverá comprovar a existência da necessidade de recursos financeiros. Se o proponente conseguir comprovar que não há como evantar esses fundos, o único caminho será ajuda dos fundos financeiros do MDL, uma vez que este fortaece a necessidade (e fornece a segurança) de se executar o projeto sob o âmbito do MDL. Contudo, durante o projeto, os proponentes deverão comprovar todas as necessidades através de estudos financeiros bem como a necessidade desses recursos adicionais. Questão 5. Quando há a existência da ei, impica que o proponente do projeto deverá apicar o projeto independentemente do MDL, assim o projeto proposto não é eegíve ao MDL, é projeto obrigatório. Não havendo ei para seu desenvovimento, demonstra que o projeto é vountário, eegíve e adiciona para se obter os recursos MDL.

28 26 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi Requisitos dos Projetos de MDL Como mencionado anteriormente, a aprovação de um projeto MDL deve contribuir para o objetivo primordia da Convenção e observar aguns critérios fundamentais, a saber: A Linha de Base A afirmação da inha de base para um projeto MDL é uma das fases categóricas do desenvovimento do mesmo. A inha de base é o cenário que representa de forma razoáve as emissões antrópicas por fontes de GEE que ocorreriam na ausência da atividade de projeto proposta (veja Parágrafo 44 do Anexo à Decisão 3/CMP.1). Ea deve garantir que as emissões de todos os gases emitidos por setores e fontes estejam dentro do imite do projeto, devendo ter em sua essência as seguintes premissas: ser transparente e conservadora quanto às abordagens escohidas para as hipóteses, metodoogias de cácuo, parâmetros, fontes de dados, fatores essenciais e adicionaidade, sempre evando em consideração a incerteza; considerar as especificidades do projeto em questão; considerar as circunstâncias nacionais, as poíticas e as características específicas do oca e do setor onde a atividade está sendo proposta; ser estabeecida peos proponentes do projeto de acordo com os procedimentos para uso de metodoogia aprovada ou de nova metodoogia. É preciso que a inha de base tenha credibiidade, seja estabeecida sem ambiguidades, pois as reduções de emissões/remoções de GEE que a atividade de projeto representa serão cacuadas a partir da inha de base. A descrição de todos os procedimentos do projeto deverá incuir a identificação de cenários hipotéticos na ausência da atividade de projeto e procedimentos para avaiar se o projeto seria desenvovido sem o MDL. O cenário hipotético seecionado servirá como base de comparação para avaiação da redução de emissões ou remoções de GEE e para a futura emissão de Reduções Certificadas de Emissões A Adicionaidade A adicionaidade afere os critérios fundamentais apresentados para que o projeto proposto seja aceito como MDL e que as emissões desse projeto proposto sejam descontadas das emissões cacuadas para o cenário da inha de base, podendo assim, averiguar-se o montante de reduções. A adicionaidade de um projeto, é, em síntese, provar que as reduções de emissões não seriam possíveis sem a impementação do projeto de MDL. Muita cautea deve ser abordada nesse tema, pois a fata de adicionaidade é um dos motivos principais de rejeição de projetos na fase de registro. Ainda conforme a Decisão 3/CMP.1, Parágrafo 43, o conceito é expresso como: uma atividade de projeto MDL é adiciona se as emissões antrópicas de gases de efeito estufa por fontes são reduzidas a níveis inferiores aos que teriam ocorrido na ausência da atividade de projeto de MDL registrada.

29 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 27 Em outras paavras, quer dizer que um projeto proposto só é considerado adiciona se sua impantação estiver atreada fundamentamente ao registro como uma atividade de MDL, ou seja, ao fato de que a atividade de projeto não seria executada sem a expectativa dos seus créditos de carbono. Ainda, para ser reconhecido como um projeto adiciona é necessário demonstrar ta capacidade. Para tanto, o Paine Metodoógico apresentou duas ferramentas metodoógicas que os projetos poderão seguir. De forma simpificada, esses passos podem ser visuaizados na Figura Acesse as ferramentas de adicionaidade na sua íntegra: index.htm (1) Too for the demonstration and assessment of additionaity. Versão 5.2 e (2) Combined too to identify the baseine scenario and demonstrate additionaity. Versão 2.2. Todos os passos, expicados detahadamente mais adiante, devem ser aprovados para o desenvovimento do projeto. Figura : Fuxograma para comprovação da adicionaidade Passo 0: Cassificação preiminar Passo 1: Identificação de Aternativas Passo 2: Anáise de Investimentos Passo 3: Anáise de Barreiras Passo 4: Práticas Comuns Passo 5: Impactos do Registro MDL Atividade de Projeto é Adiciona Fonte: Fujimoto, 2007 Pré-passo: todos os proponentes dos futuros projetos devem comunicar a AND e o Comitê Executivo das Nações Unidas o interesse da apicação do projeto considerando o MDL como o maior incentivador de seu acontecimento.

30 28 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi Essa etapa deverá ser comunicada através de uma carta eetrônica apresentando o oca e os objetivos do projeto, com antecedência mínima de 6 meses do início da atividade do projeto de MDL. Passo 0: a cassificação inicia baseia-se na data de início da atividade de projeto e no seu principa objetivo. Segundo o IPCC (2006), todos os projetos MDL deverão estar contidos entre 1º de janeiro de 2000 e a data do registro de uma primeira atividade de projeto de MDL, bem como fornecer evidências de que os incentivos financeiros internacionais foram seriamente considerados na decisão de continuar com a atividade de projeto. Passo 1: trata-se da verificação das aternativas à impementação do projeto e se as mesmas estão em conformidade com todos os requerimentos egais e de reguação apicáveis. Um proponente de projeto de MDL deverá anaisar aternativas que seriam possivemente consideradas como projeto, ou seja, sua impementação independentemente do MDL, a continuidade do cenário atua, e aternativas possíveis para reduzir as emissões. Passo 2: a barreira de investimento corresponde às barreiras econômicas para a impementação do projeto. Por exempo, se um projeto de captura e queima de gases em aterro sanitário não gera outros benefícios financeiros ou econômicos, aém da renda reacionada com o MDL, então, poderá se justificar através de custos simpes. Por outro ado, se houver benefícios financeiros, deverá ser feita uma anáise de comparação de investimentos ou de pontos de referência. Anáise de custos simpes: a atividade da queima do biogás não gera quaquer benefício econômico ou financeiro adiciona. Anáise de comparação de investimentos: os custos apresentam dificudades de financiamento, taxa interna de retorno negativa ou baixa, razão custo-benefício, custo unitário de serviço, dentre outros índices. Anáise de ponto de referência: deverá apresentar índices de referência para, por exempo: taxas de ações do governo, estimativas do custo de financiamento e retorno requerido sobre o capita, baseadas na visão das instituições financeiras e no retorno dos investidores/fundos de investidores de equidade privados sobre projetos comparáveis, pontos de referência internos da companhia. Passo 3: se o passo 2 não for escohido para comprovação, o proponente do projeto poderá apresentar as justificativas por barreiras tecnoógicas encontradas, ou seja, das dificudades deparadas para a impementação do projeto: custos que envovem tecnoogias disponíveis e os riscos financeiros; carência de técnicos especiaizados e/ou apropriadamente treinada para operar e manter inovações tecnoógicas; fata de infraestrutura para a impementação da tecnoogia; apresentação de que a atividade de projeto é a primeira de seu tipo, ou seja, nenhuma atividade de projeto deste tipo está atuamente em operação no país.

31 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 29 Passo 4: neste passo, deverá ser indicado se há barreiras reacionadas à prática comum e se existe uma cutura que dificuta a impementação do projeto, ou seja, se há dificudade em convencer os participantes a impementar o projeto porque existe prática comum. Passo 5: por fim, deverá ser verificado se há impactos ambientais com a impantação da atividade do projeto. Apresentar também os benefícios e incentivos quanto a: reduções de emissões de gases de efeito estufa causadas peo homem; benefício financeiro do rendimento obtido pea venda de RCE; atração de novos participantes que tragam a capacidade de impementação de uma nova tecnoogia. Seguindo esses passos, comprova-se a adicionaidade do projeto. Se as barreiras identificadas também afetam as aternativas, deverá ser expicado como eas são menos fortemente afetadas do que a atividade de projeto MDL proposta A Eegibiidade Outro conceito fundamenta para aprovação do projeto na fase de concepção, principamente na Vaidação e Aprovação pea EOD é a eegibiidade. A eegibiidade é um critério que o projeto deve seguir, conforme abaixo: diminuir as emissões de GEE, ou promover a remoção de co 2, de forma adiciona ao que ocorreria na ausência da atividade de projeto registrada como MDL; coaborar para os objetivos de desenvovimento sustentáve definidos peo país anfitrião; ingressar vountariamente (não obrigado por ei) no MDL; abater o aumento de emissões de GEE que ocorrem fora dos imites das atividades de projeto e que sejam mensuráveis e atribuíveis a essas atividades (emissões fugitivas); considerar a opinião de todos os participantes (stakehoders) que têm interesse nas atividades de projeto e que deverão ser consutados a esse respeito; documentar a anáise dos impactos ambientais e, caso existam, fazer estudo de impacto ambienta de acordo com os procedimentos da Parte anfitriã; proporcionar benefícios mensuráveis, reais e de ongo prazo reacionados com a mitigação dos efeitos negativos da mudança goba do cima; estar reacionada aos gases e setores definidos no Anexo A do Protocoo de Kyoto ou se referir às atividades de projetos de reforestamento e forestamento; e obter as Cartas de Aprovação (LoA) do(s) país(es) referente(s) a cada participante da atividade de projeto Documentos e Formuários para o projeto MDL Antes da submissão do projeto para registro na ONU, ou seja, na fase de comprovação dos requisitos para se enquadrar um projeto ao conceito do MDL, uma vez identificadas as barreiras para a impantação de projetos MDL, será preciso demonstrá-as por meio de documentos comprobatórios. Exempos típicos de documentos que necessitam ser apresentados são:

32 30 Projeto de Fortaecimento das Instituições e Infraestrutura do Mercado de Carbono no Brasi eis, reguamentações ou normas de reguamentação; estudos ou pesquisas regionais; dados estatístico-históricos do projeto; informações dos mercados regionais e nacionais, para anáise de mercado benchmarking; documentação escrita da companhia ou instituição que pretende desenvover ou impantar o projeto (minutas, correspondências, estudos de viabiidade etc.); documentação escrita de especiaistas independentes. A UNFCCC (2006) soicita que as anáises de adicionaidade devem seguir uma padronização no que diz respeito aos documentos a serem apresentados. Esses documentos baseiam-se em avaiações nas quais são definidos os cenários de inha de base e os cenários futuros de redução de emissões. No site do MCT, como representa a Figura , podem ser obtidos os documentos necessários para o preenchimento dos formuários em português ( view/14442.htm). Figura : Página eetrônica MCT Na página eetrônica da UNFCCC (Figura ), pode ser obtido o guia de como preencher os formuários necessários para a apresentação do trabaho no órgão internaciona, bem como o formuário, propriamente, para o preenchimento: Guia: Formuários:

33 Guia de Atuação do Setor Púbico no Mecanismo de Desenvovimento Limpo (MDL) e no Mercado de Carbono 31 Figura : Página eetrônica UNFCC para formuário de CPD 3. O mercado goba de certificados de carbono Conforme mencionado no capítuo anterior, mediante a entrada em vigor do Protocoo de Kyoto, em fevereiro de 2005, foram criados mecanismos para acance das metas de reduções dos gases efeito estufa, tais como Mecanismo de Desenvovimento Limpo, Impementação Conjunta e Negociações de Emissões. A Comunidade Europeia, durante o período compreendido entre 2005 a 2007, deu início a Primeira Fase do European Union Emission Trading Scheme (EUETS), um sistema/pataforma que é a principa ferramenta da União Europeia para cumprir as metas do Protocoo de Kyoto, faciitando a compra e a venda de permissões de emissão de carbono e de RCEs. O EUETS será abordado em maiores detahes mais adiante. A partir de 2008, quando teve início o período de compromisso estabeecido peo Protocoo de Kyoto para acance da meta de redução de 5,2% das emissões em comparação com os níveis de 1990, a Comunidade Europeia deu início a Fase II do EUETS, a qua está em vigor e seguirá até Durante este período de amadurecimento do mercado goba de carbono, diversas outras iniciativas também foram adotadas, de forma vountária, em países que não possuem metas de reduções nos modes do Protocoo de Kyoto e também nos países que possuem metas mandatórias. Por exempo, no caso da Europa, existem setores que ainda não possuem metas de reduções mandatórias, como os setores da aviação civi, navegação e as indústrias de aumínio, porém tais empresas podem neutraizar as suas emissões de carbono através da aquisição de certificados, de forma vountária. É possíve que esses setores entrem em uma terceira fase do protocoo de Kyoto.

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