RESSALVA. Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo deste trabalho será disponibilizado somente a partir de 07/07/2019.
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- Vítor Bernardes Bicalho
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1 RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo deste trabalho será disponibilizado somente a partir de 07/07/2019.
2 Campus de São José do Rio Preto Robson Alexandrino Trevizan Santos Regularização de Singularidades de Sistemas Descontínuos e Retratos de Fase de Sistemas de Lotka-Volterra Tridimensionais São José do Rio Preto 2017
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4 Robson Alexandrino Trevizan Santos Regularização de Singularidades de Sistemas Descontínuos e Retratos de Fase de Sistemas de Lotka-Volterra Tridimensionais Tese apresentada como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Matemática, junto ao Programa de Pós- Graduação em Matemática, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de São José do Rio Preto. Financiadora: CAPES P0 CAPES/PDSE 6888/ Orientador: Prof. Dr. Claudio Aguinaldo Buzzi São José do Rio Preto 2017
5 Santos, Robson Alexandrino Trevizan. Regularização de singularidades de sistemas descontínuos e retratos de fase de Sistemas de Lotka Volterra Tridimensionais / Robson Alexandrino Trevizan Santos. -- São José do Rio Preto, f. : il., tabs. Orientador: Claudio Aguinaldo Buzzi Tese (doutorado) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas 1. Matemática. 2. Teoria da bifurcação. 3. Campos vetoriais. 4. Estabilidade. 5. Equações diferenciais não lineares. 6. Sistema dinâmico diferencial. 7. Sistemas diferenciais polinomiais. I. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. II. Título. CDU Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do IBILCE UNESP - Câmpus de São José do Rio Preto
6 Robson Alexandrino Trevizan Santos Regularização de Singularidades de Sistemas Descontínuos e Retratos de Fase de Sistemas de Lotka-Volterra Tridimensionais Tese apresentada como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Ciência da Computação, junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de São José do Rio Preto. Financiadora: CAPES P0 CAPES/PDSE 6888/ Prof. Dr. Claudio Aguinaldo Buzzi UNESP São José do Rio Preto Orientador Comissão Examinadora Prof. Dr. João Carlos da Rocha Medrado UFG Goiânia Profª. Drª. Regilene Delazari dos Santos Oliveira USP São Carlos Prof. Dr. Maurício Firmino Silva Lima UFABC São Bernardo do Campo Prof. Dr. Paulo Ricardo da Silva UNESP São José do Rio Preto São José do Rio Preto 07 de julho de 2017
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8 Agradecimentos Muitas pessoas contribuíram para que este trabalho se concretizasse. A cada uma delas minha mais sincera gratidão. Em especial, agradeço: À minha mãe Eva, e aos demais membros da minha querida família, entre eles: Suelen, Marlon, João, Vital, Romilda, Luiz, por todo o amor e incentivo, pela compreensão dos momentos de ausência, e pela confiança depositada em mim, sem os quais eu jamais teria conseguido concluir este trabalho. Ao meu orientador Claudio Aguinaldo Buzzi por tudo o que fez por mim durante o doutorado e o mestrado: por todos os ensinamentos, pela confiança, pelo apoio e dedicação ao meu trabalho, pelas oportunidades, por sua enorme bondade, e principalmente por sua amizade. Ao professor Jaume Llibre, por todo o conhecimento científico transmitido durante o período de intercâmio em Barcelona. Aos professores dos Departamentos de Matemática do IBILCE/UNESP e FEIS/UNESP, pelos conhecimentos transmitidos durante todo o período que compreende doutorado, mestrado e graduação. Aos amigos de doutorado Letícia, Marta, Willian, Rubens e todos os outros colegas da pós-graduação que estiveram envolvidos comigo durante este trabalho, pelo agradável convívio acadêmico, pelas incontáveis horas de estudos em grupo, e por compartilharem conhecimento, expectativas, frustrações e vitórias. Acima de tudo, pela amizade. Aos amigos Alex, Natália, Núbia, Leonardo, Tainã, Luis Fernando, Alisson e Camila, que me apoiaram durante o período de intercâmbio e que guardo enorme
9 carinho. A todos os demais familiares, amigos, colegas, e professores que, direta ou indiretamente, contribuíram para que eu chegasse até aqui. À CAPES pelo apoio financeiro. ADeus,portudo.
10 Aos meus pais, dedico.
11 Resumo Esta tese está relacionada ao estudo de bifurcações de campos de vetores descontínuos bidimensionais e a compreensão da dinâmica de uma classe de sistemas diferenciais polinomiais tridimensionais. Primeiramente, o trabalho concentra-se no estudo de algumas bifurcações de codimensão um e dois que ocorrem em certas famílias de campos de vetores descontínuos planares, aplicando o método de regularização introduzido por Sotomayor e Teixeira. A técnica de regularização foi utilizada para obter resultados que comparam, através dos resultados da teoria clássica suave, as bifurcações que ocorrem nas famílias de campos regularizados associadas. Posteriormente, foi feito um estudo de uma classe específica de sistemas de Lotka-Volterra tridimensionais que dependem de dois parâmetros reais, conhecida como sistemas de May-Leonard. É apresentada uma classificação dos retratos de fase através da descrição da dinâmica global na compactificação do octante positivo do espaço tridimensional. Palavras-chave: Campos de vetores descontínuos. Bifurcações. Regularização. Sistemas de Lotka-Volterra.
12 Abstract This thesis is related to the study of bifurcations of two-dimensional discontinuous vector fields and the understanding of the dynamics of a class of three-dimensional polynomial differential systems. First, theworkfocusesonthe study of some codimension one and two bifurcations that occur incertainfamilies of planar discontinuous vector fields, applying the regularization method introduced by Sotomayor and Teixeira. The regularization technique was usedtoobtainresults that compare, through the results of classical smooth theory, the bifurcations that occur in families of associated regularized vector fields. Later, a study was made for aspecificclassofthree-dimensionallotka-volterrasystems that depend on two real parameters, known as May-Leonard systems. A classification of the phase portraits is presented by describing the global dynamics in the compactification of the positive octant of the three-dimensional space. Keywords: Discontinuous vector fields. Bifurcations. Regularization. Lotka- Volterra systems.
13 Sumá rio Introdução 12 1 Preliminares Campos de vetores contínuos e descontínuos Regularização de campos de vetores descontínuos Colisões de Pseudo-Equilíbrios via Regularização Bifurcação Pseudo-Sela-Nó Regularização da Bifurcação Pseudo-Sela-Nó Colisões de Pontos de Tangência via Regularização Colisão de Tangências Quadráticas Regularização de Tangência Dupla Regularização de Duas Tangências Visíveis Tangência Visível versus Tangência Invisível Bifurcação VI1 via Regularização Bifurcação VI2 via Regularização Bifurcação VI3 via Regularização Singularidade Sela-Dobra via Regularização A singularidade Sela-Dobra Bifurcação de Bogdanov-Takens Regularização
14 Sumário 5 Estudo de Singularidades via Regularização Sotomayor-Teixeira Colisões de Pseudo-Equilíbrios Colisões de Pontos de Tangência Quadrática Tangência Dupla Duas Tangências Visíveis Tangência Visível versus Tangência Invisível Singularidade Sela-Dobra Sistemas de Lotka-Volterra Tridimensional Sistemas de May-Leonard A Compactificação de Poincaré em R Retratos de Fase do Sistema de May-Leonard Referências Bibliográficas 107
15 Introduçã o A Teoria dos Sistemas Dinâmicos é fruto de um longo desenvolvimento científico, e encontra-se em constante amadurecimento e transformação. Podemos identificar rudimentos desta Teoria ainda no século XVI, nos trabalhos de mecânica celeste do astrônomo alemão Johannes Kepler e na formalização da mecânica clássica do fisíco e matemático Isaac Newton. Porém, foi apenas no fim do século XVIII e início do século XIX que osfundamentosda Análise Matemática passaram por uma grande reformulação e permitiram um maior rigor em conceitos como limites e derivadas. Não por acaso, a Teoria das Equações Diferenciais consolidou-se numa das principais ferramentas para a pesquisa científica. Considerados os fundadores da teoria moderna dos sistemas dinâmicos, os matemáticos Aleksandr Lyapunov e Henri Poincaré fundamentaram, simultaneamente, vários conceitos da análise qualitativa das equações diferenciais, tais como estabilidade de soluções e comportamento assintótico. Estava configurada, assim, a base da Teoria Qualitativa das Equações Diferenciais Ordinárias. Um campo vetorial em R n de classe C r, r 1, é uma aplicação X : D R n R n de classe C r definida em um subconjunto aberto D do espaço euclideano R n. A seguinte equação diferencial ordinária está associada ao campo vetorial X ẋ = X(x), (1) onde x D R n. As soluções desta equação, também chamadas órbitas ou trajetórias de X, são curvas diferenciáveis ϕ : I R D satisfazendo dϕ (t) =X(ϕ(t)), dt para todo t I. A Teoria Qualitativa das Equações Diferenciais Ordinárias consiste de um 12
16 13 estudo qualitativo das órbitas do campo vetorial X associado à equação diferencial ordinária (1). A relevância desta Teoria se deve ao fato de não precisarmos resolver explicitamente a equação diferencial ordinária para obter resultados precisos sobre o comportamento da equação. A Teoria dos Sistemas Dinâmicos, que é desenvolvida tendo como ponto de partida a Teoria Qualitativa das Equações Diferenciais Ordinárias, abrange o estudo de uma grande variedade de sistemas diferenciais e de campos vetoriais: lineares, suaves (ou contínuos), planares e não-planares, polinomiais, suaves por partes (ou descontínuos), etc. Uma das razões para este interesse na comunidade matemática é que tais sistemas podem ser usados para modelar problemas aplicados como circuitos eletrônicos, sistemas biológicos, dispositivos mecânicos, etc; veja por exemplo o livro [2]. No entanto, outro incentivo para este estudo, tão importante quanto as aplicações, é o interesse puramente matemático de analisar e compreender tais sistemas, sendo este o principal motivador deste trabalho. A teoria clássica dos sistemas dinâmicos para campos vetoriais suaves no plano e nas superfícies está muito bem estabelecida. As teorias de estabilidade para tais sistemas foram feitas principalmente por Andronov Pontryagin [1] e Peixoto [18]. Um campo vetorial é dito estruturalmente estável se seu retrato de fase não mudar sob pequenas perturbações. Andronov Pontryagin Peixoto forneceram condições necessárias e suficientes para que um campo de vetores suave seja estruturalmente estável. Em contraste com o estudo da estabilidade estrutural, temos o conceito de bifurcações. Uma bifurcação ocorre em uma família de campos vetoriais quando observamos uma mudança abrupta no retrato de fase dos elementos da família quando o parâmetro que governa a família cruza um certo valor, chamado ponto de bifurcação. A grosso modo, o número mínimo de parâmetros em uma família que explica o comportamento de todos os campos vetoriais em uma vizinhança de um elemento fixado da família é chamado de codimensão do elemento. O estudo de campos vetoriais suaves por partes planares é mais recente, e a teoria de sistemas dinâmicos descontínuos tem avançado desde os primeiros trabalhos de Andronov [1] e Filippov [8]. Dizemos que uma aplicação Z : D R 2 R 2 é u m campo vetorial descontínuo, ouum campo suave por partes, quandooconjuntoabertod for dividido em duas regiões, + e, por uma curva regular, chamadaconjunto de descontinuidade. O campo vetorial descontínuo é d e n o t a d o p o r Z =(X, Y ), onde X = Z + e Y = Z são campos de vetores suaves. Na subvariedade existem três regiões genéricas: Costura, Escape e Deslize. Para as
17 14 definições ver Seção 1.1. Nas regiões de Escape e Deslize podemos definir um campo de vetores através das Convenções de Filippov (veja [8]) que é denotado por F (Z). As órbitas do campo vetorial descontínuo Z =(X, Y ) serão formadas pela concatenação de órbitas de X, dey ede F (Z). Para mais detalhes ver seção 1.1. Na teoria clássica a equivalência dos retratos de fase é dada pelo conceito de equivalência topológica, isto é, dois campos de vetores suaves X e Y são topologicamente equivalentes quando existe um homeomorfismo que leva órbita de X em órbita de Y preservando orientação. De maneira natural este conceito é estendido para o espaço dos sistemas suaves por partes, isto é, dois campos de vetores descontínuos Z 1 =(X 1,Y 1 )ez 2 =(X 2,Y 2 ) são topologicamente equivalentes quando existe um homeomorfismo que envia trajetórias de Z 1 em trajetórias de Z 2 preservando orientação e o conjunto de descontinuidade. O espaço dos campos vetoriais descontínuos, X r (D), é munido da topologia produto. O conceito de estabilidade estrutural em X r (D) é dado de forma natural, isto é, um campo descontínuo Z 0 =(X 0,Y 0 ) é estruturalmente estável se existe uma vizinhança W de Z 0 em X r (D) talquetodocampoz =(X, Y ) W é topologicamente equivalente a Z 0 =(X 0,Y 0 ). Dizemos que um campo vetorial descontínuo está no conjunto de bifurcação quando ele não é estruturalmente estável. No mesmo espírito da teoria clássica, podemos classificar os pontos de bifurcação Z 0 = (X 0,Y 0 ) pela sua codimensão, isto é, pelo número mínimo de parâmetros em uma famíla que explica o comportamento dos campos vetoriais descontínuos em uma vizinhança de Z 0 =(X 0,Y 0 ). Kuznetsov, Rinaldi e Gragnani, por exemplo, listaram as bifurcações locais da codimensão um e algumas bifurcações globais de campos de vetores descontínuos no plano. Tal estudo pode ser conferido no trabalho [12]. Posteriormente, Guardia, Seara e Teixeira complementaram este estudo fornecendo uma classificação e caracterização de singularidades de codimensão dois para sistemas de Filippov planares. Consulte [9]. No artigo [23] publicado na década de 1990, Sotomayor e Teixeira descrevem matematicamente um método para regularizar campos de vetores descontínuos. A importância deste método está no fato de que podemos interpretar a dinâmica dos campos de vetores descontínuos através da teoria já existente para campos de vetores regulares. De forma resumida apresentamos o método de regularização de Sotomayor e Teixeira.
18 15 Seja D R 2 um aberto. Supomos, sem perda de generalidade, que existe uma função suave f : D R 2 R tal que 0 é valor regular de f e = f 1 (0). Vamos supor que a subvariedade divide o conjunto aberto D em duas regiões + = {x D : f(x) 0} e = {x D : f(x) 0}. Dessa forma, se Z =(X, Y ) é um campo vetorial descontínuo definido em D então X está definido em + e Y em. O método de regularização consiste em considerar uma combinação convexa dos campos de vetores X e Y utilizando funções de transição. Uma função C ϕ : R R é dita uma função de transição quando ϕ(x) =0se x 1, ϕ(x) =1sex 1eϕ (x) > 0sex ( 1, 1). Dado ε > 0, uma regularização do campo de vetores descontínuo Z é a família a um parâmetro de campos de vetores suaves, ou regulares, Z ε, definida por Z ε (p) = ( 1 ϕ ε (f(p)) ) Y (p)+ϕ ε (f(p))x(p), onde ϕ ε (x) =ϕ(x/ε). O valor ε é dito parâmetro de regularização. Além disso, o conjunto ( ε, ε) échamado faixa de regularização. No exterior da faixa de regularização o campo de vetores regularizado Z ε reduz-se ao campo Y ou ao campo X, conforme a função de transição ϕ assuma valor zero ou um, respectivamente. A estabilidade estrutural de campos vetoriais descontínuos planares pode ser estudada através do método de regularização introduzido por Sotomayor-Teixeira, veja [22]. Este método foi utilizado por Maciel em [16] para explicar as bifurcações locais de codimensão um listadas por Kuznetsov [12], através de comparação com as bifurcações das respectivas famílias regularizadas. Precisamente, considere Z λ =(,Y λ ) uma família a um parâmetro de campos de vetores descontínuos com conjunto de descontinuidade uma reta. Em cada semiplano determinado por está definido um campo, ou Y λ. Os casos considerados em [16] consistem em tomar como o eixo-x, ocampodevetoresy λ constante e transversal a, e um campo de vetores com um ponto de equilíbrio hiperbólico (foco, sela, nó), que ainda podem ser visíveis ou invisíveis. Para cada tipo de equilíbrio hiperbólico de existem bifurcações para o campo vetorial descontínuo Z λ, resultantes da colisão desses pontos de equilíbrio com o conjunto de descontinuidade, sob a variação do parâmetro real λ. A função de classe C ϕ(x) = x 2 x 2 +1 (2)
19 16 foi utilizada em [16] para obter a família de campos de vetores regularizados e concluir que as bifurcações dos campos de vetores descontínuos Z λ são completamente conhecidos através das bifurcações obtidas por suas famílias regularizadas. No entanto, existem outras bifurcações locais de codimensão um classificadas em [12] que precisam ser explicadas do ponto de vista da regularização. Precisamente, estudaremos via regularização as bifurcações de codimensão um descritas em [12] que nascem após a colisão de pseudo-equilíbrios ou de pontos de tangência quadrática, principalmente. Veja as Figuras 1 e 2. Para estes casos e subcasos, os resultados que obtemos estão reunidos no seguinte teorema. Teorema A: Sejam Z λ = (,Y λ ) uma família a um parâmetro de campos de vetores descontínuos, e Z R arespectivafamíliadecamposregularizados.então: a) Se Z λ apresenta colisão de pseudo-equilíbrios no conjunto de descontinuidade e pertence ao caso PE, então Z R admite a bifurcação sela-nó clássica para campos de vetores regulares. λ < 0 λ =0 λ > 0 (PE) P N P S P 0 Y λ Y λ Y λ λ < 0 λ =0 λ > 0 (DT) T 1 T 2 T 0 Y λ Y λ Y λ λ < 0 λ =0 λ > 0 (VV) T T Y λ T 0 T Y λ T Y λ Y λ Y λ Figura 1: Colisão de pseudo-equilíbrios (PE). Colisão de duas tangências de um mesmo campo de vetores (DT). Colisão de duas tangências visíveis (VV)
20 17 b) Se Z λ apresenta colisões de pontos de tangência quadrática no conjunto de descontinuidade, então: b1) O campo de vetores regularizado Z R é e s t r u t u r a l m e n t e e s t á v e l q u a n d o Z λ pertence aos casos DT, VV e VI1. b2) Se Z λ pertence ao caso VI2, então Z R admite uma bifurcação do tipo sela-nó. b3) Se Z λ pertence ao caso VI3, então Z R admite uma bifurcação de Hopf de codimensão dois. (VI1) λ < 0 λ =0 λ > 0 T T Y λ T 0 T Y λ T Y λ Y λ Y λ (VI2) λ < 0 λ =0 λ > 0 T T Y λ T 0 T Y λ T PS P S Y λ Y λ Y λ (VI3) λ < 0 λ =0 λ > 0 T T 0 T T Y λ P N P N T Y λ Y λ Y λ Y λ Figura 2: Colisões de tangências visível e invisível (VI). Subcasos VI1, VI2 e VI3. Além das bifurcações locais de codimensão um listadas acima, as bifurcações locais para singularidades de codimensão dois classificadas em [9] podem ser explicadas do ponto de vista da regularização. Assim, voltamos nossa atenção a estudar a singularidade Sela-Dobra descrita em [9]. Se Z =(X, Y ) é um campo vetorial descontínuo, onde os campos de vetores X e Y têm, respectivamente, uma sela hiperbólica e uma tangência quadrática em um mesmo ponto p, dizemos que p é uma singularidade Sela-Dobra. Dado α > 0, consideramos a seguinte
21 18 forma normal para a singularidade Sela-Dobra X(x, y) =(x + y, 4x + y) se y>0 Z(x, y) = Y (x, y) =(α,x) se y<0, para a qual o desdobramento da posição relativa entre os pontos de sela e de dobra (tangência quadrática) em uma vizinhança do conjunto de descontinuidade é descrito por uma família de campos descontínuos Z λ,µ =(X µ,y λ ) a dois parâmetros µ, λ R. Nossa abordagem consiste novamente em aplicar o método da regularização à família Z λ,µ e trabalhar com a família de campos regularizados associada. O resultado principal que obtemos é o seguinte. Teorema B: Seja Z λ,µ = (X µ,y λ ) uma família a dois parâmetros de campos de vetores descontínuos associada ao desdobramento da singularidade Sela-Dobra. Então,arespectiva família de campos regularizados, Z R,admiteumabifurcaçãoclássicadeBogdanov-Takens. Com o objetivo de simplificar as demonstrações dos Teoremas A e B, tornando-as mais concretas, optamos por fazê-las considerando inicialmente uma regularização do tipo transição dada pela função (2), a qual foi utilizada no trabalho [16]. Além disso, dedicamos um capítulo deste trabalho para responder a questão: Os resultados alcançados para as bifurcações estudadas continuam válidos ao considerar a regularização Sotomayor-Teixeira, dada por uma função de transição arbitrária? Essa questão está respondida positivamente na tese. Ou seja, os resultados apresentados nos Teoremas A e B são verdadeiros independente da regularização do tipo transição tomada para regularizar os campos de vetores descontínuos, e estão organizados de maneira esquemática na Tabela 1. Esta tese está organizada em duas partes. A primeira parte trata da regularização de algumas famílias de campos de vetores descontínuos planares a um ou dois parâmetros, cujos resultados principais estão descritos nos Teoremas A e B. Já a segunda parte desta tese trata dos sistemas diferenciais ordinários polinomiais, em que estudamos uma categoria de sistemas Lotka-Volterra tridimensional conhecida como modelo de May-Leonard. Os sistemas diferenciais ordinários polinomiais também são frequentemente utilizados em vários ramos da matemática aplicada, física, química, engenharia, etc. Modelos que estudam a interação entre espécies do tipo predador-presa têm sido extensivamente analisados, como os
22 19 Caso Descrição Codim Explicação via Codim Filippov (CVD) Regularização (CVR) PE 1 sela de Filippov 1 nó de Filippov 1 Bifurcação sela-nó 1 2 tangências de Y DT1 e DT2 λ (1 visível e 1 invisível) 1 Estruturalmente Estável 0 1 tangência visível de Deslocamento VV1 e VV2 1 tangência visível de 1 de 0 sela de Filippov (p/ VV2) selas 1 tangência visível de X VI1 λ 1 tangência invisível de Y λ 1 Estruturalmente Estável 0 1 tangência visível de VI2 1 tangência invisível de Y λ 1 Bifurcação sela-nó 1 sela de Filippov 1 tangência visível de Bifurcação VI3 1 tangência invisível de Y λ 1 de Hopf 2 nó de Filippov degenerada Sela-Dobra 1 tangência invisível Bifurcação de 2 de Y λ Bogdanov-Takens 2 Tabela 1: Tabela dos resultados obtidos nos Teoremas A e B, comparando a codimensão(codim) das bifurcações dos campos de vetores descontínuos (CVD) comacodimensãodasbifurcaçõesdas respectivas famílias de campos de vetores regularizados (CVR). clássicos sistemas Lotka-Volterra. Para mais informações sobre os sistemas Lotka-Volterra veja por exemplo [15] e as referências lá citadas. Em particular, um destes modelos de competição entre três espécies dentro da classe dos sistemas Lotka-Volterra tridimensionais é o modelo de May-Leonard dado pelo sistema diferencial polinomial em R 3 ẋ = x(1 x ay bz), ẏ = y(1 bx y az), ż = z(1 ax by z), (3) onde a e b são parâmetros reais e as derivadas são calculadas em relação aotempot. Veja mais detalhes sobre sistemas de May-Leonard nos artigos [17] e [4]. Em [4], o sistema (3) foi estudado para a>0,b > 0, com a + b =2oua = b. Nesta tese descrevemos sua dinâmica global em função dos parâmetros a e b quando a+ b = 1. O sistema (3) está definido em R 3. De modo a estudar a dinâmica de suas órbitas no infinito estenderemos analiticamente seu fluxo usando a compactificação de Poincaré de R 3. A região de interesse em nosso estudo é o octante positivo de R 3, isto é, onde x 0,y 0,z 0. Assim, estudaremos
23 20 o fluxo da compactificação de Poincaré na região R = {(x, y, z) R 3 : x 2 + y 2 + z 2 1,x 0,y 0,z 0} da bola de Poincaré. Observamos que a dinâmica global do sistema May-Leonard (3) com a + b = 1 podeser estudado porque este sistema diferencial tem um invariante de Darboux. Os resultados obtidos estão descritos nos Teoremas C e D. Teorema C. Para o sistema diferencial de May-Leonard (3) no octante R as seguintes afirmações são válidas quando a + b = 1. a) O retrato de fase da compactificação de Poincaré p(x) do sistema (3) nas fronteiras x =0, y =0e z =0de R é t o p o l o g i c a m e n t e e q u i v a l e n t e a o d e s c r i t o n a F i g u r a 3 ( a ) s e a 2 ou a 1, enafigura3(c)se 2 <a<1. b) O retrato de fase da compactificação de Poincaré p(x) do sistema (3) em R = R {x 2 + y 2 +z 2 =1} (i.e. o retrato de fase no infinito do octante positivo de R 3 ) é t o p o l o g i c a m e n t e equivalente ao descrito na Figura 3(b) se a 2 ou a 1, Figura3(d)se 2 <a< 1/2, Figura 3(e) se a = 1/2, efigura3(f)se 1/2 <a<1. c) Quando a = 1/2 os planos x = y, x = z e y = z são invariantes pelo fluxo do sistema (3), eosretratosdefasedacompactificaçãodepoincarép(x) do sistema (3) em R {x = y}, R {x = z} e R {y = z} são topologicamente equivalentes aos descritos em (g), (h) e (i) da Figura 3, respectivamente. Teorema D. Seja γ uma órbita do sistema (3) com a + b = 1 tal que p(γ) está contido no interior de R. Então,paraqualquervalora R as seguintes afirmações são válidas. a) O conjunto α-limite de p(γ) é a o r i g e m d e R 3. b) O conjunto ω-limite de p(γ) é o p o n t o s i n g u l a r n o i n fi n i t o {( 1 3, 1 3, 1 3 )} R. A tese está organizada da seguinte forma. No Capítulo 1 apresentamos conceitos preliminares que serão utilizados no decorrer da tese; entre eles, um método de regularização de campos de vetores descontínuos.
24 21 (a) z (b) z (c) z y y y x x x (d) z (e) z (f) z y y y x x x (g) z (h) z (i) z y y y x x x Figura 3: AdinâmicanafronteiradeR para a+b = 1 incluindor,eemr {x = y}, R {x = z} e R {y = z} quando a = b = 1/2. No Capítulo 2 estudamos uma bifurcação de codimensão um que nasce da colisão de dois pseudo-equilíbrios, conhecida como bifurcação pseudo-sela-nó, e provamos o item a) do Teorema A. No Capítulo 3 continuamos o estudo das bifurcações de codimensão u m, m a s q u e a p r e s e n t a m agora colisões de pontos de tangência quadrática no conjunto de descontinuidade, e completamos aprovadoteoremaa. No Capítulo 4 estudamos a singularidade Sela-Dobra para campos de vetores descontínuos. O resultado provado neste capítulo está descrito no Teorema B. O Capítulo 5 está concentrado em provar os Teoremas A e B para o caso em que a regularização é do tipo Sotomayor-Teixeira, considerando uma função de transição arbitrária.
25 22 Por fim, no Capítulo 6 estudamos uma classe particular de sistemas Lotka-Volterra tridimensional, conhecida domo sistemas May-Leonard, de modo a descrever a dinâmica global de tais sistemas no octante positivo de R 3, incluindo seu infinito. Neste capítulo constam as provas dos Teoremas C e D.
26 Referê ncias Bibliográ ficas [1] A. Andronov, I. Gordon, E. Leontovich and G. Maier, Theory of Bifurcations of Dynamical Systems on a Plane, Israel Program for Scientific Translations, John Wiley, New York (1973). [2] di Bernardo, M.; Buddi, C. J.; Champneys, A.R; Kowalczyk, P. Piecewisesmooth Dynamical Systems: Theory and Applications. Springer. (2008). [3] C. A. Buzzi, P. R. Silva, M. A. Teixeira. Asingularapproachtodiscontinuousvector fields on the plane, JournalofDifferential Equations, v. 231, n. 2, p , (2006). [4] G. Blé, V. Castellanos, J. Llibre, I. Quilantán, Integrability and global dynamics of the May-Leonard model, Nonlinear Anal. 14, ,(2013). [5] A. Cima and J. Llibre, Bounded polynomial vector fields, Trans.Amer.Math.Soc.318, , (1990). [6] F. Dumortier, J. Llibre and J.C. Artés, Qualitative Theory of Planar Differential Systems, Universitext Springer, New York, (2006). [7] Fenichel, N. Geometric Singular Perturbation Theory for Ordinary Differential Equations. JournalofDifferential Equations, Vol. 31, 53-98, (1979). [8] Filippov, A. F. Differential Equations with Discontinuous Righthand Sides. Mathematics and its Applications (Soviet Series), Kluwer Academic Publishers, Dortrecht, (1988). [9] M. Guardia, T.M. Seara, M.A. Teixeira. Generic Bifurcations of low codimension of planar Filippov Systems, JournalofDifferential Equations, 250, , (2011). 108
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