TENDÊNCIAS DAS REFORMAS EM PORTUGAL

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1 Encontro Nacional de Alunos de Administração Pública, ISCSP/Ulisboa, Polo do alto da Ajuda, Fevereiro, 2017 TENDÊNCIAS DAS REFORMAS EM PORTUGAL JOÃO BILHIM Investigador do CAPP/ISCSP/Ulisboa, Prof. Catedrático Jubilado

2 Sem uma visão clara, partilhada e aceite da vida e da sociedade, os homens desperdiçam e usam mal os seus recursos e estão tão perdidos como viajantes numa floresta tropical sem guia, mapa ou bússola. Livingstone RW. (1935). Greek Ideals and Modern Life. Oxford: Oxford University Press, p. 3 Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 2

3 Perdemos a lição da Grécia Antiga e agora temos: Visão estreita da cidadania; Defeituosa imagem do interesse público; Dissolvido sentido de ética do serviço público; Fraca formação e treinamento em serviço público; Perda do sentido do que deve ser a boa vida e boa sociedade. Mas ganhámos da OCDE PUMA e do Banco Mundial os conceitos: eficiência, economia e eficácia. QUESTÃO: Reformar a Administração será, hoje, restaurar as velhas virtudes aprendidas em Platão e Aristóteles? Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 3

4 PORTUGAL Dívida pública que raia o insustentável Envolvente internacional altamente incerta 4 Ameaças às reformas Visão de curto prazo: nada reformista Ausência de entendimento sobre o futuro e para futuro Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 4

5 As Duas Ondas Atuais 1/2 A AP em Portugal está confrontada com o impacto de duas ondas diferentes (Antiga e Nova administração pública) : já não é uma coisa e ainda não é outra. As práticas atuais já não correspondem a qualquer modelo do passado. Mas ainda não se encontram integradas e unificadas e são muitas as teoria explicativas (questão epistemológica). Muita coisa se passou após a queda do muro de Berlim em 1989: impacto das TI C em geral; novo paradigma económico, oposto ao keynesianismo; transformações geopolíticas; globalização; emergência da China, Índia; actualmente fenómenos de antiglobalização e de refugiados. Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 5

6 As Duas Ondas Atuais 2/2 Descobriu-se a importância da qualidade de vida dos cidadãos; da boa governação e do papel interdependente dos setores privado, público e sociedade civil. Tomámos consciência que não pode haver boa governação sem que haja uma boa administração Pública, um serviço público eficaz, e instituições públicas tão produtivas quanto as privadas. Estes quarenta foram ricos em novas experiências, promotoras de uma Administração mais eficiente, eficaz, produtiva, transparente, flexível, descentralizada, desconcentrada; desregulamentada, focada no cidadão. Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 6

7 Reformar e Manter o Quê? A Administração Pública expressa os valores, as preferências de cidadãos individuais, de grupos organizados de cidadãos e da sociedade no seu todo; Certos valores e preferências são constantes mas outros evoluem. Acontece que, periodicamente, um conjunto de valores acaba por predominar; O que obriga a fazer evoluir o conteúdo das funções do Estado e as suas práticas através da Administração Pública para espelhar esta nova realidade. Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 7

8 O Futuro: A Nova Governação Pública CARACTERÍSTICAS: 1. Dispersão do poder. O Estado perde o controlo directo; 2. Coordenação do Governo; 3. Redes complexas. Domínio das redes e parcerias; 4. Rede baseada na troca de recursos; na confiança; e no contrato; 5. Mistura de recursos privados e públicos; 6. Uso de múltiplos instrumentos de gestão; 7. Resolução de problemas sociais. Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 8

9 As Práticas Atuais da Administração Inspiram-se e apoiam-se: No modelo clássico pelo foco no controlo e gestão organizacional (finais do Séc. XIX e início do Séc. XX); No modelo de H. Simon pelo acento colocado na decisão racional (anos 50 Séc. XX); No Modelo de Waldo pelo foco na política; No modelo comportamental pela importância dada ao comportamento organizacional (anos 60 Séc. XX); No modelo da escolha pública pelo recurso feito à economia política (James Buchanan "Public Choice Theory" recebe o Prémio Nobel de Economia no ano de 1986). Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 9

10 A Dicotomia: Política/Administração Desde os finais do Sec XIX até hoje esta dicotomia tem tido altos e baixos. O ponto mais baixo ocorreu nos anos sessenta em que se admitia que os administradores devem fazer política. Como manter o equilíbrio ou inclinar um lado para um dos extremos (caso de Singapura e do Japão) Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 10

11 Pressuposto para Pensar as Reformas: Quem acha que algo é novo tende a chamar velho o que lhe antecedeu; quem permanece nas ideias do passado tende a rejeitar que haja algo de novo nessa novidade. Vamos partir da hipótese que tudo existe em maior ou menor grau algures no mundo. Assim, assumimos que não haverá nada de novo. A novidade da reforma radica, não no fio com que teço a realidade, mas na forma como teço ou elimino da tecelagem tal fio. Assim não há reforma há reformas. Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 11

12 Tendências das Reformas Das expectativas éticas (quase virtude) a standards profissionais; Do local ao global glocal e multinível; Do silo à rede: teoria da governação; Da hierarquia à equipa e à parceria; Dos objectivos aos resultados (antiguidade /mérito; Do papel à cloud; Do igual (o mesmo) ao específico (pessoal); Do intergovernamental ao intersectorial Da igualdade à equidade social; Do isolamento à co-produção de serviços; Das atribuições às competências: gestão de e por competências; Da administração à gestão. ( CF. Guy, M; Rubin, M. (ed) Public Administration Evolving: From Foudations to de Future. NY: Routledge) Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 12

13 Valores das Reformas Monteiro, Pinto. (2015). Estudo sobre Boa Governança. Lisboa: Ministério da Saúde. Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 13

14 Problemas das Reformas Conflitos entre a perspectiva de gestão, a politica e a legal (Rosenbloom 1983). A gestão identifica-se com a eficiência, a eficácia, a economia e o mérito. A política identifica-se com os valores democráticos tais como a representação, o pluralismo institucional, responsabilização política perante os cidadãos. A legal identifica-se com os direitos humanos, o acesso à informação administrativa a preservação do acesso aos dados pessoais etc. Conflito entre valores por exemplo eficácia, economia e eficiência e participação democrática Conflito entre a necessidade de dar mais poder à Administração e simultaneamente aos políticos. Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 14

15 Temas das Reformas 1. Representação: a Administração (funcionários e dirigentes) não é eleita. Há uma questão de legitimidade sempre presente. Tensão ente Administração e cidadãos. 2. Profissionalização: a competência neutral é uma forma da Administração afirmar o seu poder face aos políticos (princípio da dicotomia). 3. Poder político: focado no controlo da Administração. 4. Gestão: focada na forma como são conduzidos os processos organizacionais: descentralização, foco no cidadãos, qualidade, etc. 5. Prestação de contas e responsabilização: legalidade; politica; hierarquia; profissional. 6. (Cf. AOKi, N Let s Get Administration Right, But in What Sequence? Lessosn from Japan and Singapore. PAD, 35, DOI /pad.1714) Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 15

16 Interrogações finais Não seria mais adequado substituir os valores das reformas por temas de reforma? Será possível reformar uma Administração simultaneamente em todos esses temas? Não seria mais avisado sequenciar a aplicação de tais temas? Se sim, com que profundidade? E a restauração dos ensinamentos da Grécia Antiga de Aristóteles e Platão sobre a boa vida a boa sociedade subjazem a este temas? Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 16

17 Será que vale a pena reformar? Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 17

18 BIBLIOGRAFIA: Bilhim, J Ciência da Administração. Lisboa: ISCSP AOKi, N Let s Get Administration Right, But in What Sequence? Lessosn from Japan and Singapore. PAD, 35, DOI /pad.1714 Guy, M; Rubin, M. (ed) Public Administration Evolving: From Foudations to de Future. NY: Routledge Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 18

19 Obrigado Questões Observações comentários João Bilhim Ulisboa, ISCSP, CAPP, João Bilhim 19

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