1. A IDEIA DA JUSTIÇA

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1 Segurança x Justiça

2 1. A IDEIA DA JUSTIÇA O desejo de justiça tem acompanhado todas as civilizações, obviamente, através de diferentes concepções, até por que cada povo, cada época tem seu ideal próprio, sua maneira peculiar de sentir e de realizar a justiça (SALDANHA, 1977, 305).

3 A partir de Sócrates há exigência de simetria entre o justo agir e o reto pensar.

4 Platão idealizou todo seu sistema político com fulcro na temática da justiça, propondo: a justa ordenação da cidade como correspondente da correta colocação dos homens em seus lugares sociais (Idem, 1977, 305).

5 Em Ética a Nicômaco, Aristóteles defendeu que a Justiça é, antes de tudo, uma virtude moral, não apenas sentimento do justo, mas característica inerente a todos os homens, independente de qualquer sentimento religioso.

6 O Cristianismo também deu seu contributo, apresentando uma nova visão ao problema da justiça, com referência ao amor ao próximo (SALDANHA, 1977, 305).

7 Na história da teoria da justiça, destacam-se três tendências fundamentais: - Primeiro, apreendendo-se a justiça como qualidade subjetiva, uma virtude ou hábito (vontade constante e perpétua de dar a cada um o que é seu);

8 Segundo, com o predomínio das concepções naturalistas, a justiça passou a ser vista de forma objetiva, como realização da ordem social justa, resultante de exigências transpessoais imanentes ao processo do viver coletivo.

9 - Terceiro, a justiça passou a ser tida como uma associação das duas tendências anteriores (subjetiva e objetiva), envolvendo em sua dialeticidade o homem e a ordem justa que ele instaura, porque esta ordem não é senão uma projeção constante da pessoa humana, valor-fonte de todos os valores no processo dialógico da história.

10 2- A Justiça como um valor Como valor, a justiça é sempre um ideal, embora tenda ou deva tender a uma realização por intermédio de instituições, normas, critérios. (Idem, 1977, 306)

11 A justiça é um valor e, ao mesmo tempo, um critério de valoração, com base no qual se aprovam ou se condenam ações humanas (NÓBREGA, 2007, 50).

12 3- Classificação da justiça A tradicional classificação da justiça erigida por Aristóteles, em Ética a Nicômaco, com ênfase no Livro V, apresenta três faces: comutativa, distributiva e legal.

13 A justiça comutativa se aplica às pessoas individualmente consideradas em relação umas com as outras. Baseia-se no princípio da igualdade, da equivalência entre o que se dá e o que se recebe. É a justiça da vida privada, dos contratos.

14 A justiça distributiva é a que regula a repartição dos encargos e vantagens da vida social. Adota o princípio da proporcionalidade, segundo o qual se deve dar a cada um conforme as suas necessidades e exigir de cada um de acordo com sua capacidade.

15 A justiça legal, ou geral, preside o comportamento dos particulares e das autoridades, considerados como membros do todo social e, prescreve a obediência à lei e aos deveres que a todos cabe em prol do interesse geral (idem, 2007, 54).

16 A presença da justiça como uma espécie de código de ordem superior, cujo desrespeito gera reclamos da sociedade e, a ausência, a perda do referencial, pode nos levar a admiti-la como um princípio doador de sentido ao universo jurídico (Idem, 1994, 351).

17 Afirma Radbruch (1979, 91) que o direito não é afinal, senão, a realidade que tem o sentido de se achar ao serviço da idéia de justiça.

18 Perelman (Idem, 1997, 09), elenca o que entende ser as concepções mais correntes da justiça, da seguinte forma: a) a cada qual a mesma coisa; b) a cada qual segundo seus méritos;

19 c) a cada qual segundo suas obras; d) a cada qual segundo suas necessidades; e) a cada qual segundo sua posição; f) a cada qual segundo o que a lei lhe atribui.

20 Perelman (Idem, 1997, 82) que: O ato justo é a correção, rejeição da desigualdade. A regra justa é razão, rejeição de arbitrariedade. O homem justo é consciência, rejeição da desumanidade.

21 4. Segurança A Segurança é pressuposto fundamental da vida humana; necessidade das mais urgentes e primitivas e que resulta da própria natureza do homem, ser dos mais fracos e desprotegidos, que necessita viver em sociedade (NÓBREGA, 2007, 101).

22 A segurança significa a estabilidade nas relações sociais. A vida social não seria possível se as normas que a disciplinam pudessem ser alteradas a cada momento, ou não fossem observadas, acatadas por todos; (idem, 2007, 102).

23 A segurança é a base da justiça. O fim do direito é eliminar o máximo possível de arbitrariedade, de anarquia, de incerteza e instabilidade (Idem, 2007, 102).

24 A segurança é contemplada na Constituição Federal, em três faces: como princípio, como valor e como direito fundamental.

25 Como princípio Com efeito, a segurança se constitui em requisito essencial à própria existência do Estado Democrático de Direito (art. 1º, caput, CF); é meio necessário à realização de objetivos fundamentais da República, como: a construção de uma sociedade livre, justa e solidária (art. 3º, I, CF) e, por último, é garantia de estabilidade nas relações jurídicas (art. 5º, XXXVI, CF).

26 Como valor a segurança é indicada desde o preâmbulo da Constituição: Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e na ordem internacional, com a solução pacífica das controvérsias.

27 Com o sentido de direito fundamental a segurança é prestigiada no caput, do art. 5º, da CF, onde aparece ao lado do direito à igualdade perante a lei, do direito à vida, à liberdade, e à propriedade.

28 Segurança e Justiça são valores que se completam e se fundamentam reciprocamente. Não pode haver justiça materialmente eficaz, se não for assegurado aos cidadãos, concretamente, o direito de ver reconhecido a cada um o que é seu.

29 Unidas, Justiça e Segurança, são pressupostos de garantia da boa ordem da sociedade e da, consequente, realização do Bem Comum.

30 Explique a segurança contemplada na Constituição Federal como princípio, como valor e como direito fundamental.

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