ALFABETIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO NECESSÀRIA

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1 ALFABETIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO NECESSÀRIA Edina Lau Krevi da Luz- UNICENTRO-Irati Michelle Fernandes de Lima-UNICENTRO-Irati RESUMO O presente artigo é parte integrante da pesquisa de conclusão de curso, intitulada A Alfabetização dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), visto que o objetivo central da referida pesquisa é compreender como a educação é entendida pelo movimento, bem como, perceber como se dá o processo de alfabetização em tais movimentos. No entanto, priorizamos para esse artigo apresentar algumas considerações sobre a alfabetização, pois consideramos que se trata de um assunto complexo e abrangente, visando assim, proporcionar um olhar diferenciado para esse tema e também, contribuir para as discussões a respeito dessa questão. Esta análise partiu de um estudo bibliográfico, tendo como embasamento teórico alguns autores como: Araújo (1996), Laroca e Savelli (2001), Nucci (2001), Soares (2003) Mortatti (2006), os quais tratam do referido tema. O tema proposto objetiva colaborar para o debate a respeito da importância da alfabetização no processo social. Palavras-chave: educação, alfabetização, métodos INTRODUÇÃO Entre os vários temas relacionados à educação, elegemos a alfabetização como nosso objeto de estudo, esta por ser considerada nossa grande preocupação no processo ensino/aprendizagem na fase inicia da escolarização da criança. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi apresentar algumas considerações sobre os métodos de alfabetização, visto que o mesmo é parte integrante da pesquisa de conclusão de curso denominada A Alfabetização dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a qual ainda encontra-se em processo de conclusão. No entanto, no presente

2 momento, consideramos que alguns apontamentos já podem ser efetuados a respeito da alfabetização pelo fato de que foram realizados estudos bibliográficos pautados em autores que tratam do tema proposto. Assim, com intuito de contribuir para o debate a respeito do tema em questão, apontamos aqui, algumas considerações a respeito da alfabetização, a qual vem ao longo da história da educação sendo alvo de muitos estudos e pesquisas por ser considerado entre muitos pesquisadores, esse um assunto de grande importância, em virtude de que se trata da fase inicial da escrita tanto das crianças como de jovens e adultos. Para Mortatti (2006, p.3), [...] os processos de ensinar e de aprender a leitura e a escrita na fase inicial da escolarização de crianças se apresentam como um momento de passagem para um mundo novo, [...]. A discussão sobre os métodos de alfabetização já ultrapassam décadas. Embora existam constantes debates sobre a mesma, atualmente nota-se que muitos professores que atuam nessa fase ainda não definem com clareza em qual concepção teórica acreditam e confunde-se quanto sua prática pedagógica. Dessa forma, entende-se que para compreender e efetivar esse processo, é necessário obter um maior conhecimento sobre a alfabetização pelo fato de que a mesma não se apresenta da mesma forma em todas as escolas. De acordo com Mortatti (2006 p ): [...] questão dos métodos de alfabetização é tão importante [...] quanto às muitas outras envolvidas nesse processo multifacetado, que vem apresentando como seu maior desafio a busca de soluções para as dificuldades de nossas crianças em aprender ler e a escrever e de nossos professores em ensiná-las. E qualquer discussão sobre métodos de alfabetização que se queira rigorosa e responsável. Portanto, não pode desconsiderar o fato de que um método de ensino é apenas um dos aspectos de uma teoria educacional com uma teoria do conhecimento e com um projeto político e social. Tendo em vista a grande responsabilidade que o professor alfabetizador exerce em seu cotidiano escolar, é também do nosso conhecimento que a pesquisa torna-se ferramenta importante para que os educadores se posicionem diante da metodologia que julguem mais adequadas e assim, obtenham sucesso em suas práticas cotidianas.

3 Nesse sentido, para compreender como os métodos são utilizados no processo de alfabetização, houve a necessidade de realizar um breve percurso sobre os mesmos. Para se chegar a esse entendimento, buscamos o apoio teórico em alguns autores que tratam do referido tema, os quais serão apresentados no decorrer da pesquisa. Consideramos que haja essa necessidade tanto para melhor fundamentar nossa pesquisa aprofundando assim nosso conhecimento, bem como, para podermos nos aproximar do nosso objeto de estudo que é a Alfabetização no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e assim identificar e perceber como a mesma é trabalhada nas escolas do movimento. Sendo assim, a seguir apresentaremos algumas considerações sobre os métodos de alfabetização e o letramento. 1 PARA INÍCIO DE CONVERSA: CONSIDERAÇÕES SOBRE OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO O texto a seguir objetiva-se em apresentar algumas considerações sobre os diversos métodos de alfabetização os quais tiveram suas origens na Antiguidade e perduram até os dias atuais, como bem nos afirma Araújo (1996, p. 12): [...] na Antiguidade e na Idade Média houve muita dificuldade na aprendizagem da leitura, particularmente na do alfabeto. Em razão da aridez do método e conseqüentemente, do desinteresse dos alunos, os pedagogos tentaram criar procedimentos e materiais para remover esses problemas. Essas tentativas, contudo, não conseguiram modificar a natureza do método de soletração, o único usado na antiguidade e em toda a Idade Média, época em que se não foi sequer contestado. Ao longo da nossa história, a concepção de alfabetização tem sido alvo de grandes discussões. Como vimos esse não é um assunto recente, sobretudo fica claro que o mesmo ainda envolve muitos olhares, os quais nem sempre chegam a um mesmo entendimento que proporcione o aprendizado eficiente da leitura e da escrita, principalmente nas escolas públicas. É perceptível que as bases teóricas que fundamentam tais discussões trazem constantemente o termo métodos de alfabetização. De acordo com o dicionário de língua

4 portuguesa, observamos que método significa: Modo ordenado de proceder; modo de agir de cada um; prudência. (ROCHA, 1996, p. 406). Desse modo, entende-se que método é a maneira de como o professor irá conduzir seu trabalho pedagógico, o método pressupõe a visão de mundo que o educador possui, como também, a base teórica em que o mesmo fundamenta sua prática. Percebe-se que seja necessário esse entendimento, para assim garantir que o processo ensinoaprendizagem obtenha resultados significativos. Iniciamos nosso percurso sobre os métodos de alfabetização, lembrando alguns posicionamentos como o método sintético, o analítico, o método misto, a abordagem do construtivismo e a do letramento. 1.1 MÉTODO SINTÉTICO De acordo com Araújo (1996, p. 14): [...] os métodos sintéticos encontram fundamentação teórica na concepção cartesiana clássica da educação, particularmente no segundo e terceiro preceito do Método do discurso, de Descartes, que recomenda dividir as dificuldades e partir do conhecimento dos elementos mais simples, mais fáceis, para os mais complexos. Todavia, o que é necessário reduzir é a dificuldade e não a complexidade [...], Parte-se do simples (letra, som ou sílaba) para o complexo (palavra, frases, textos) [...]. método: Encontramos nas palavras de Laroca e Savelli a seguinte explicação para esse [...] o método sintético baseou-se na aprendizagem do alfabeto por soletração e repetição em coro de sílabas, havendo uma ordem sistemática e progressiva, extremamente lenta para que o aprendiz seja levado ao contato com o texto completo e mais significativo, aqui a criança é quem deve adaptar-se ao método, e não o método à criança. MENDES, citado por (Laroca, Savelli, 2001 p. 188).

5 Entende-se que nesse processo, o método sintético parte do simples para o complexo, unidades menores para as maiores, do fonema (som) para o grafema (escrita som). Assim, aprende-se a sílaba, depois a palavra, constrói uma frase e depois o texto. De acordo com Laroca e Savelli (2001 p. 187) [...] Trata-se de induzir uma operação psicológica cuja racionalidade está em partir da associação, combinação ou somatória de pequenas partes para se chegar às mais complexas. Para Mortatti (2006), no Brasil esse método foi muito utilizado nas aulas régias, essas aulas eram ministradas em locais precários e o material didático dessa época vinha da Europa, para ensinar a criança a ler, eram utilizadas as cartas do ABC. Sobre o método sintético Mortatti nos explica que: [...] Dever-se-ia, assim, iniciar o ensino da leitura com a apresentação das letras e seus nomes (método da soletração/alfabético), ou de seus sons (método fônico), ou das famílias silábicas (método da silabação), sempre de acordo com certa ordem crescente de dificuldade [...], Quanto à escrita, esta se restringia à caligrafia e ortografia, e seu ensino, à copia, ditados e formação de frases, enfatizando-se o desenho correto das letras. (MORTATTI, 2006, p.05). Dentro do método sintético, encontramos três estratégias de ensino conhecidas como: a soletração, o método fônico e o silábico. O método silábico foi produzido por Samuel Heinick no sec. XVIII. Este método parte da sílaba sem preocupar-se com a junção às vogais. Primeiramente, ensinava-se a consoante, em seguida as sílabas formadas por ela, depois se formam palavras a partir das sílabas. Após treinar essa sílaba pode ser formadas palavras com essas sílabas aprendidas anteriormente. A silabação ainda muito conhecida e utilizada por muitos educadores no contexto atual tem como ponto de partida as letras, ensina-se na seqüência alfabética até chegar aos textos. Vale ressaltar que este foi o único método usado na Antiguidade e na Idade Média, porém como este era de difícil compreensão, foram inventados os métodos fônicos e silábicos. Assim, Araújo (1996) ressalta que a principal característica do método por silabação é a iniciação pelas sílabas prontas, sem forçar a articulação das consoantes com as vogais, como acontece no método fônico.

6 O método fônico foi apresentado no sec. XVI. Este tem como base o som das letras, parte do fonema com o objetivo de exercitar as letras acentuando o som das mesmas, neste método, ensina-se as sílabas sem soletrar. Esse método foi prejudicado pelo motivo da enfatização do som das consoantes fazendo com que outros sons fossem incluídos nas mesmas e também pelo fato de que em algumas línguas a maneira de escrever não é a mesma como se fala. Atualmente, encontramos um grande defensor do método fônico, trata-se de Fernando Cesar Capovilla. Observa-se que o referido método baseia-se no ensino dinâmico do código alfabético, ou seja, das relações entre grafemas (letras) e fonemas (sons). Neste, as letras são apresentadas e conhecidas por meio da associação dos sons emitidos. Capovilla (2004) afirma que em pesquisas realizadas com disléxicos, o método fônico apresenta ótimos resultados e que, portanto, com os não disléxicos o resultados é ainda maior. O mesmo acredita que a única solução para melhor alfabetização em um país em constante desenvolvimento como o nosso, é a implantação do método fônico Ainda com relação a esse método, podemos citar exemplos bem ilustrativos como: A Abelhinha, Casinha Feliz, Caminho, Suave. 1.2 MÉTODO ANALÌTICO Além do método já visto, podemos citar o método analítico, o qual se opõe ao anterior, este se caracteriza pelo seu ponto de partida, iniciando de um dado maior para o menor, do complexo para o simples. Por meio desse método, a apropriação do código escrito se dá do todo para as partes, ou seja, textos, palavras, sentenças para a decomposição das sílabas em grafemas/fonemas. Segundo Mortatti (2006, p. 07), o mesmo tornou-se obrigatório a partir das novas concepções da Pedagogia Norte Americana, onde a mesma explica que de acordo com esse método analítico, o ensino da leitura deveria ser iniciado pelo todo, para depois se proceder à análise de suas partes constitutivas. O método analítico se subdivide em quatro estratégias de ensino: palavração, ideovisual, setenciação, contos e historietas, as quais serão descritas a seguir: A primeira denominada palavração consiste em conhecer a palavra inteira sem separá-la, o objetivo é que a criança identifique na palavra a sílaba que se quer treinar. Para

7 Mortatti (2006 p. 6), a palavração baseava-se nos princípios da moderna lingüística da época (1876) e consistia em iniciar o ensino da leitura pela palavra, para depois analisá-la a partir dos valores fonéticos das letras. Já a segunda estratégia conhecida como ideovisual parte de uma motivação (desenho, história, música), depois apresenta a palavra ligada à motivação. Esse método foi criado pelo médico e professor Ovídio Decroly, o mesmo criticava o método sintético, pois acreditava que a leitura nada tem a ver com a audição e sim com a visão. A setenciação foi criada por Rodovillier (1768), essa prática parte da frase ou sentença. Formam-se frases de acordo com os interesses das crianças, retira à palavra a qual se queira trabalhar e depois a decompõe em sílabas. Por fim, os contos ou historietas iniciam-se apresentando gradativamente uma história, nesse caso as crianças deverão memorizar. O objetivo é fazer com que elas entendam o que está escrito, esse método criado no século XX por Margarida Closkey, não favoreceu a compreensão dos textos, pois enfatizava a memorização. Sobre a historieta Mortatti (2006, p. 7) revela que: [...] O processo baseado na historieta foi institucionalizado em São Paulo, mediante a publicação do documento Instrucções práticas para o ensino da leitura pelo methodo analytico modelos de lições. (Diretoria Geral da Instrução Pública/SP- [1915]. Nesse documento, priorizava-se historieta (conjunto de freses relacionadas entre si por meio de nexos lógicos), com núcleo de sentido e ponto de partida para o ensino da leitura. Ainda sobre o método analítico, encontramos nas palavras das autoras Laroca e Saveli (2001, p. 188) a seguinte explicação: A segunda prática [...] denominada analítica ou global [...]. Neste caso, ao ler, a criança deverá partir de estruturas completas, consideradas mais significativas, para chegar, a posteriori, à discriminação das partes menores. Sendo assim, percebe-se que esses dois métodos ainda muito são utilizados na fase inicial da escrita. Embora não se tenha o posicionamento sobre um específico, o importante é que o professor busque a compreensão dos mesmos para assim, encontrar a metodologia adequada e posteriormente favorecer a aprendizagem de seus alunos, pois Laroca e Savelli pontuam que:

8 A alfabetização é um campo aberto no qual constatamos a existência dessa dialética. O conflito entre as teorias é fundamental para o progresso do conhecimento. Mas importante será a compreensão sobre as visões de mundo, de homem e sociedade que as sustentam para que o professor possa decidir de um modo mais crítico e consciente sobre os meios que ajudarão a concretizar os fins de uma educação formadora de cidadania de nossos aprendizes. (LAROCA, SAVELLI, 2001 p.18). É comum nos dias atuais, observar a utilização dos métodos juntos (analítico e sintético), denominado método misto. Apesar de ambos seguirem concepções diferentes seguem o mesmo procedimento didático, os mesmos têm em comum o domínio do sistema gráfico, em detrimento do conteúdo (significado). Enquanto um parte de uma palavra-chave que pode ser escolhida aleatoriamente ou retirada de uma frase ou de uma história, e, a partir daí, estudar as sílabas e as letras, o outro, o texto é tomado como pretexto, tornando-se um incentivo para que a partir daí, se extraia as partes menores a ser trabalhadas. Com relação à leitura como pretexto, Geraldi (1995) não é contra, pelo contrário, o mesmo diz que o ensino da língua portuguesa deve-se começar com a leitura de textos, depois a produção e por último os exercícios gramaticais, o autor acredita que dessa maneira, a artificialidade da língua torna-se mais amena. Sobre o método misto, Mortatti (2006 p. 08) nos auxilia nessa visão: [...] buscando conciliares os dois tipos básicos de métodos de ensino da leitura e escrita (sintético e analítico), em várias tematizações e concretizações das décadas seguintes, passaram-se a utilizar: métodos mistos ou ecléticos (analítico-sintético ou viceversa), considerados mais rápidos. Outra concepção de alfabetização que não podemos deixar de lembrar e que exerceu grande influência no processo educacional foram os estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Esta fundamentada na psicogenética de Piaget chegou ao Brasil na década de 80 denominada construtivismo. Partindo desses estudos, o aprendizado da língua escrita não se reduziria a grafemas e fonemas (decodificação e codificação), mas se demonstraria como um processo ativo, por meio do qual, no momento que a criança tomasse contato com a escrita,

9 construiria hipóteses sobre o funcionamento da mesma compreendendo-a como um sistema de representação. Com relação a este assunto Klein (1996 p. 93) ressalta que: nessa abordagem O aluno constrói o conhecimento da língua escrita, portanto, mais importante do que saber como se ensina, é saber como a criança aprende. Essa nova maneira de ensinar foi atingida por uma certa confusão pois vem afirmar que o aluno deixa de ser sujeito receptor e passa a sujeito cognoscente, ou seja, deixa de ser passivo para se tornar ativo, capaz e formulador de seus próprios conhecimentos. Na abordagem construtivista, o erro do aluno é visto como acerto, de acordo com Ferreiro, o erro da criança deve ser vista como uma tentativa de acerto. Laroca e Saveli (2001) concordam com Ferreiro quando aponta o erro como construtivo, pois segundo elas, estes auxiliam na avaliação do processo construtivo. Entretanto, as mesmas ressaltam que este não deve ser pretexto para o não planejamento e outras situações que envolvam o aluno no processo da leitura e da escrita. Para as autoras, o que houve foi uma má interpretação dessa proposta, no qual muitos professores começaram a agir como espectadores esperando que a aquisição da língua padrão ocorra como um processo natural. Além disso, as mesmas ressaltam que o processo de ensino é muito complexo e que os fatores que envolvem a aprendizagem vão além dos aspectos psicológicos das crianças, é necessário que também se valorize os aspectos sociais, os quais também influenciam na aprendizagem da leitura e da escrita. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO Outra consideração muito encontrada nos estudos sobre a alfabetização é o termo letramento, este vem sendo discutido com muita ênfase, tendo em vista sua importância no processo de alfabetização. Para Soares (2003), a alfabetização é o processo do código escrito, já o letramento é o desenvolvimento da prática social da escrita. De acordo com Soares (2003), alfabetização e letramento são dois processos diferentes, porém concomitantes, nessa perspectiva é preciso que a criança seja alfabetizada e letrada, pois um não precede o outro, as duas coisas se complementam. Mesmo não sendo um método, o letramento segundo Soares, (2003) é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. Os estados e condição que adquire um grupo

10 social ou um individuam como conseqüência de ter-se apropriado da escrita. Esse processo se dá de forma concomitante tanto pela utilização na prática social, ou seja, quanto mais o sujeito tem contato com a escrita maior é o nível de letramento. Neste sentido, pode-se perceber que quanto mais à criança obter contato com materiais como livros, revistas cadernos, etc., melhor será o aprendizado da mesma, bem como, a familiarização com o mundo das letras será ampliado. Entende-se que a função social da escola, é criar condições para que a norma culta seja estruturada de forma que os alunos tenham um olhar para além do que é saber ler e escrever, mas que esses sejam instrumentos, os quais irão favorecer a sua vida social e cultural. Para Nucci, (2001), o cotidiano da criança serve de conhecimento para inseri-la neste processo, pois a pesar do caráter informal, trabalha o letramento em níveis diferentes que a escola. A oralidade a relação com o cotidiano, faz a diferença na alfabetização, pois conhecer a história da criança auxilia nesse procedimento. Nessa perspectiva, observa-se que o trabalho voltado para o letramento não necessita ser realizado separado do trabalho específico da alfabetização, é preciso associar os dois ao mesmo tempo, pois os conhecimentos adquiridos pelos alunos numa área contribuem para seu desenvolvimento na outra área. CONSIDERAÇÕES FINAIS Deixamos aqui, nossas observações encontradas nos respectivos autores algumas considerações sobre os métodos de alfabetização. Apesar de nem todos ser intitulados como métodos, fizeram parte da história dos mesmos e são considerados por alguns autores como essenciais no processo de ensino-aprendizagem. Entende-se que, tão importante quanto às teorias, seja necessária a visão de mundo que o educador possui para assim, adquirir uma melhor compreensão da sociedade e posteriormente, contribuir para uma melhor formação, bem como, a educação de seus aprendizes. Vale ressaltar que não podemos afirmar que existe apenas um método de alfabetização certo ou errado, ou ainda, que seja totalmente bom. Considera-se que para um método torne-se válido e tenha sentido seja necessário que o professor conheça todos

11 os métodos de alfabetização, e que o mesmo saiba diferenciar cada um e assim, poder se situar em um deles, desta forma o educador facilitará o aprendizado, fazendo com que o aluno se aproprie do conhecimento. REFERÊNCIAS ARAÚJO, M. C. de C. S. Perspectivas Históricas da Alfabetização. Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, CAPOVILLA, A.G.S., CAPOVILLA, F. C. Alfabetização: método fônico 3ed. São Paulo: Memmon,2004. GERALDI, J. W. Portos de passagem. 3º Ed. São Paulo: Martins Fontes, KLEIN, L.R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar. São Paulo: Cortez, LAROCA, P., SAVELLI, L. Psicologia e Alfabetização: Retratos da Psicologia nos movimentos da alfabetização. In: Alfabetização e Letramento, Campinas. São Paulo, Komedi, MORTATTI, M. do R. L. História dos métodos de alfabetização no Brasil. Portal MEC. Seminário de Alfabetização em Debate, v.1-16, São Paulo, NUCCI, E. P. Alfabetizar Letrando: Um desafio para o professor. In: LEITE, S. A. S. Alfabetização e Letramento, Campinas, São Paulo, Komedi, ROCHA, R. Minidicionário. São Paulo: Spicione,1996. SOARES, M. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

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