A Relevância da Atenção. Especialidades
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- Benedita Campos de Sequeira
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1 A Relevância da Atenção Básica na Gestão das Especialidades III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família Brasília, 05 a 08 de agosto de 2008
2 habitantes 9 Distritos Sanitários 53 UBS com ESF 50 UBS 10 US complexas 8 CMUMs 1 Hospital Municipal 1 Laboratório Municipal
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5 2007 Consultas básicas Consultas especializadas total Consultas especializadas cons inicial % CTBA - 30% RM e outros
6 GESTÃO DAS ESPECIALIDADES Problema- o Filas de espera para consultas especializadas o Dificuldade de acesso para quem realmente precisa chegar ao especialista o Insatisfação da população com o Sistema o Imagem do SUS- incompetência, descaso, falta de humanização
7 GESTÃO DAS ESPECIALIDADES Demanda reprimida- causalidade complexa o Baixa resolubilidade da atenção básica - dificuldade de abordagem em patologias comuns, falta de segurança, facilidade de encaminhamento, pressão da demanda, pressão do usuário, encaminha quem não precisa (grande absenteísmo) o Poucos especialistas em algumas áreas (principalmente as clínicas - baixa remuneração da consulta)- ausência da regulação das residências médicas - subespecialidades - reserva de mercado o Pressão da mídia - especialista é quem resolve
8 GESTÃO DAS ESPECIALIDADES Possibilidade do uso de várias ferramentas o Estímulo à residências médicas com maior demanda maior oferta de consultas o Democratizar discussão controle social o Melhorar resolubilidade da atenção básicaeducação para adultos mudança da prática médica capacitação teórico - prática o Revisão do prontuário entre pares
9 Objetivos: o Criar metodologia de intervenção que melhore a resolubilidade da atenção primária realizando gestão de patologias selecionadas através do sistema informatizado, que possuem alta incidência na comunidade, que são passíveis de abordagem pela atenção primária e que possuem demanda reprimida para ambulatórios especializados
10 Objetivos: o Construir algoritmos e esquemas terapêuticos com medicamentos disponíveis nas Unidades Municipais de Saúde, que facilitem a prática clínica e aumentem a segurança dos profissionais da atenção primária o Melhorar a satisfação do usuário
11 Metodologia: o Seleção da especialidade e patologia - NEUROLOGIA - critério grande demanda reprimida - estudo de demanda evidencia maior causa encaminhamentos nesta especialidade cefaléias e enxaquecas (3000 pacientes) seguidas de epilepsias distúrbio de aprendizagem
12 Metodologia: o Solicitação ao serviço de neurologia do HC/UFPR, estruturar abordagem teórica-prática para médicos clínicos e generalistas das Unidades Básicas afim de desenvolver habilidades para o atendimento de cefaléias e enxaquecas
13 Metodologia: o Levantamento de dados através do sistema informatizado da CMCE referentes à consultas de neurologia, com seleção por Distrito Sanitário e Unidade de Saúde, CIDs relacionados com cefaléia e enxaquecas
14 Metodologia: Momento teórico o Elaboração de material de apoio para os profissionais, específico, baseado na disponibilidade dos Medicamentos Básicos da Farmácia Básica do município, estudos e evidências cientificas o Capacitação teórica moldada na discussão de casos clínicos - 5 horas o Aplicação de pré-teste e pós-teste
15 Metodologia: Momento prático SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE o Agentes comunitários realizaram visitas aos pacientes oferecendo atendimento, com aprazamento das consultas (dia, hora e local) o Profissionais das Unidades Básicas foram divididos em 6 pontos de atendimento, preferencialmente dentro do seu DS ou o mais próximo, aos sábados, com supervisão de neurologistas para discussão de casos, quando necessário, durante o atendimento e/ou após final do turno
16 Metodologia: Momento prático SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE o Pacientes com casos mais complexos foram encaminhados com consulta extra para serviço de Neurologia do HC o Realizada contra-referência detalhada (ficha específica) para acompanhamento pelo médico assistente (patologias crônicas)
17 Metodologia: Momento prático SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE o Fichas clínicas retornaram para digitação e os dados foram encaminhados ao serviço de Neurologia para possibilitar estudos (demanda, abordagem, resultados) o Avaliação escrita realizada pelos profissionais que serviu de base para conhecer a opinião
18 Resultados: o Adesão de 90 profissionais da rede o Selecionados 3000 pacientes da fila da especialidade de Neurologia para visita dos agentes comunitários o Atendidos 1467 pacientes- 48 % absenteísmo (encaminhamento pouco valorizado ou desnecessário?, característica da patologia- períodos de latência e agudização?) o 79 pacientes com necessidade de encaminhamento para ambulatório de especialidade- 5%
19 Resultados: o Grande satisfação dos profissionais e da população o Maior aproximação dos profissionais da rede básica com profissionais do ambulatório especializado - troca de saberes entre academia, especialistas e atenção básica o Disponibilização do material de apoio para os profissionais da rede possibilitando continuidade do processo
20 Lições Aprendidas: o Muitos profissionais da rede básica estão ávidos por processos que melhorem a sua prática médica o População aceita bem mutirões com profissionais da rede básica apoiado por especialistas - nenhuma reclamação o Necessidade de melhorar as parcerias com entidades públicas e privadas para beneficiar a população
21 Lições Aprendidas: o Necessidade de rever o processo de aprendizagem do adulto, para desenvolver habilidades dos profissionais o Necessidade de melhorar a gestão das especialidades com práticas inovadoras e que possibilitem otimizar os recursos existentesmúltipla causalidade múltiplas soluções o Há necessidade de se fazer gestão das filas e propor medidas modernas de enfrentamento
22 A atenção especializada geralmente exige mais recursos do que a atenção básica porque é enfatizado o desenvolvimento e o uso de tecnologia cara para manter viva a pessoa enferma em vez de dar ênfase aos programas de prevenção de enfermidades ou redução do desconforto causado pelas doenças mais comuns que, não ameaçam a vida ( Starfield, 2002)
23 ÂMAGO Quem bebe da fonte que jorra na encosta, não sabe do rio que a montanha guarda. Helena Kolody
24 O FUTURO SE CONSTRÓI NO PRESENTE Obrigado Eliane Chomatas Inês Kultchek Marty Superintendência de Gestão (041)
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