Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho. Conceito de Gestão. Conceito de Gestão. Tema Controverso. Gestão é uma disciplina a definir

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho. Conceito de Gestão. Conceito de Gestão. Tema Controverso. Gestão é uma disciplina a definir"

Transcrição

1 Associação Catarinense de Medicina do Trabalho ACAMT Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho Waldemar Pacheco Júnior, Dr. Conceito de Gestão DIAS, E. P. Conceitos de Gestão e Administração: uma revisão crítica. REA - FACEF, vol.1, Ed. 1, Jul-dez/2002. Tema Controverso BIALÈS, C. La gestion. Les cahiers économie et gestion, n 65. Gestão é uma disciplina a definir Conceito de Gestão Na Ciência, devido a Jules Henri Fayol ( ), fundador da Teoria Clássica da Administração Obra: Administration industrielle et générale Funções da Administração 1. Prever e planejar (prévoir) 2. Organizar (organiser) 3. Comandar (commander) 4. Coordenar (coordonner) 5. Controlar (contrôler) (MINTZBERG e QUINN. O processo da estratégia. 3a. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001) 1

2 Conceito de Gestão Ambiente Diagnóstico (prever) O que? Como? Quando? Onde? Por quê? Quem? Quanto? P D C A Controlar Organizar Comandar Coordenar Padrão 2 Padrão 1 Organização BATITUCCI, M. D. Recursos Humanos 100%: A Função RH no Terceiro Milênio. Rio de Janeiro: Qualitymark, Objetivo comum 2. Pessoal 3. Divisão do Trabalho 4. Coordenação 2

3 Conceito de Gestão KATZ, R. L. Skilss of an Effective Administrator. Havard Business Review, vol. 52. Sept/Oct Habilidade Conceitual Estratégico Tático Operacional Habilidade Humana Habilidade Técnica Conceito de Gestão missão visão princípios políticas diretrizes planejamento organização execução controle Conceitos (visão no futuro) Ações (visão nos processos) Conceito de Gestão Bases Conceituais Estratégicas Missão, que dita o norte global da empresa situando-a como um negócio, ou seja, dando o seu sentido em seu ambiente de atuação; Princípios, que ditam os seus valores éticos válidos e explicitam as suas linhas gerais de ações formais de direitos e deveres aos membros da organização em cada linha de atuação, explicitando as intenções e relações organizacionais; Políticas, que formalizam as linhas gerais de conduta e orientação da organização, posicionando-a quanto as suas ações em busca dos objetivos e metas organizacionais, bem como à tomada de decisões; e, Diretrizes que são elementos que dão foco às políticas e formalizam e delimitam as ações organizacionais, evitando-se desvios de objetivos e metas organizacionais 3

4 Conceito de Gestão Gestão, do termo latino gestio, expressando a execução de alguma coisa; verbo gerere (executar). (BIALÈS, C., La gestion. les cahiers économie et gestion, n 65) Processo Único: Planejamento + Administração (MINTZBERG; QUINN. O processo da estratégia. 3a. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001) Conceito de Gestão Processo Único: Planejamento + Administração Externo (Mercado) Interno (Processos) A gestão do negócio envolve a integração das atividades que o compõem, estabelecendo-se compromissos e controles convergentes das ações em que os atores, em todos os níveis hierárquicos, são imprescindíveis à agregação de valor. Conceito de Gestão Processo Único: Planejamento + Administração 4

5 Gestão da SST Aspectos de Mercado ISO OHSAS NBR Aspectos Legais NR-7 NR-9 NR-35 (ILO-OSH) Gestão da SST Y X θ β ε δ α Z Gestão da SST Intenção Estratégica business FAP 5

6 Conceito de Gestão Gestão: arte de estabelecer, distribuir e integrar racionalmente os recursos para que se tenham requisitos mínimos, com fins de que a organização possa conduzir e animar ações visando atingir seus objetivos, com base em dados do macroambiente, ambiente de tarefa e ambiente interno. (Pacheco Jr. et al. Gestão da Segurança e Higiene do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2000) Interno Ambiente de Tarefa Macroambiente Organização Internacional do Trabalho : Diretrizes sobre Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Versão: Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho Introdução 1 Objetivos 2 Estrutura Nacional para SGSST 2.1 Política nacional 2.2 Diretrizes nacionais 2.3 Diretrizes específicas 3 O SGSST na Organização Política 3.1 Política de SST 3.2 Participação dos trabalhadores Organização 3.3 Responsabilidade e obrigação de prestar contas 3.4 Competência e capacitação 3.5 Documentação do sistema de gestão da SST 3.6 Comunicação 6

7 3.7 Análise inicial 3.8 Planejamento, desenvolvimento e implementação 3.9 Objetivos de SST 3.10 Prevenção de fatores de risco (perigos) 3.11 Monitoramento e medição do desempenho 3.12 Investigação de lesões, degradações da saúde, doenças e incidentes relacionados ao trabalho e seus impactos no desempenho de SST 3.13 Auditoria 3.14 Análise crítica pela administração Ação para Melhorias 3.15 Ação preventiva e corretiva Melhoria contínua. Define as diretrizes sobre sistemas de gestão da SST elaboradas a partir de princípios acordados internacionalmente e definidos pelos constituintes tripartites da OIT. Melhoria Contínua Não Certificável Voluntária 1. Objetivos As diretrizes se prestam à contribuição na proteção dos trabalhadores contra os fatores de risco (perigos) e eliminação de danos relativos ao trabalho. Âmbito Nacional Estrutura Nacional à Gestão SST Mecanismos Voluntários à Melhoria Contínua Diretrizes Nacionais e Específicas à Gestão SST Âmbito Organizacional Gestão SST Integrada à Política de Gestão Integração dos Membros da Organização na aplicação dos Princípios e Métodos de Gestão SST 7

8 2. Estrutura Nacional à Gestão SST 2.1. Definição de uma Política Nacional Estabelecimento de princípios e procedimentos gerais, os quais devem ser revistos periodicamente pelos constituintes tripartites, devendo abranger: uma infra-estrutura do sistema nacional de SST que permita implementar a política nacional e os programas nacionais, além de coordenar as suas atividades reguladoras, técnicas e promocionais; Um programa nacional de SST definindo as metas nacionais em prazo pré-determinado, bem como prioridades e meios de ação; e, Um mecanismo para revisão/avaliação dos resultados do programa nacional. 2. Estrutura Nacional à Gestão SST 2.2. Diretrizes Nacionais Devem ser elaboradas incluindo os principais elementos de política, organização, planejamento e implementação, avaliação e ação para melhorias à implementação voluntária e sistemática do sistema de gestão SST. Deve haver coerência entre as diretrizes (OIT, nacionais e específicas), com flexibilidade a permitir a implantação direta nas organizações Diretrizes Específicas Devem ser elaboradas às condições e necessidades específicas da organização, com base nas diretrizes nacionais, considerando-se: (a) o porte e a infraestrutura; e, (b) os tipos de fatores de risco (perigos) e a importância dos riscos 2. Estrutura Nacional à Gestão SST Diretrizes SGSST da OIT Diretrizes SGSST nacionais Diretrizes SGSST Específicas SGSTT nas Organizações 8

9 3.1. Política de SST Características da Política: Específica e apropriada à natureza e porte Concisa, clara e endossada pela alta administração Comunicada e de fácil acesso Revisada periodicamente Disponibilizada às partes interessadas Princípios e objetivos fundamentais: Proteção para todos da SST Cumprimento dos requisitos vigentes Garantia de participação ativa dos trabalhadores Melhoria contínua 9

10 Política de SST Participação dos Trabalhadores Garantia à participação, informação e capacitação dos envolvidos Disponibilidade, para os envolvidos, de tempo e recursos à gestão SST Garantia do estabelecimento e funcionamento de Comitê de SST, conforme legislação vigente Organização Responsabilidade e Prestação de Contas O empregador deve ter responsabilidade global pela SST e demonstrar liderança nas atividades O empregador e a alta administração devem definir responsabilidades a obrigação na prestação de contas e autoridade para o desenvolvimento, implantação e operação da gestão da SST. As estruturas e processos devem: Assegurar a responsabilidade do pessoal diretivo Definir, comunicar as responsabilidades e autoridade Proporcionar supervisão efetiva à proteção da SST Promover a cooperação e comunicação à implementação da SST Organização As estruturas e processos devem: Satisfazer aos princípios do sistema de gestão da SST aos quais a organização subscreva Estabelecer e implementar claramente a Política de STT, bem como os objetivos mensuráveis Estabelecer os procedimentos efetivos para identificar e mitigar os fatores de risco (perigo) e riscos Estabelecer programas de prevenção e promoção à saúde Assegurar medidas efetivas à plena participação dos trabalhadores e representantes nos comitês de SST Disponibilizar os recursos adequados para o desempenho satisfatório do pessoal de SST 10

11 Organização Responsabilidade e Prestação de Contas Um ou mais membros da Alta Administração devem ser nomeados com responsabilidade, autoridade e obrigação de prestar contas para: Desenvolver, implementar e analisar o SGSST Informar periodicamente a alta administração sobre o desempenho do SGSST Promover a participação de todos Organização Competência e Capacitação Competência inclui capacitação, experiência e instrução no trabalho ou uma combinação delas Os requisitos de competência devem ser definidos pelo empregador Procedimentos devem ser estabelecidos e mantidos à geração de competência em SST de todos O empregador deve possuir (ou ter acesso à) competência para identificar e mitigar os fatores de risco (perigos) e riscos relacionados As competências devem ser geradas para a implementação do SGSST. Organização Competência e Capacitação Os programas de capacitação devem: Envolver todos os membros Ser conduzidos por pessoas competentes Oferecer capacitação inicial eficaz e oportuna Prever atualização periódica Incluir avaliação da compreensão e da retenção da capacitação Serem submetidos à avaliação periódica, incluindo-se os comitês de segurança Serem devidamente documentado, se necessário 11

12 Organização Documentação do SGSST A documentação do SGSST deve ser elaborada e mantida atualizada constando: A política e os objetivos As funções administrativas e as responsabilidades à implementação os fatores de risco (ou perigos) e riscos significativos, assim como as medidas mitigadoras os planos, os procedimentos, as instruções e outros documentos internos utilizados na estrutura do SGSST A documentação deve ser compreensível, acessível e sujeita a análise e modificação, se necessário Organização Comunicação Devem ser estabelecidos e mantidos procedimentos e disposições para: Receber, documentar e responder adequadamente às comunicações internas e externas relativas à SST; Assegurar a comunicação interna da informação sobre SST entre os níveis e as funções relevantes da organização Assegurar que as preocupações, as idéias e as contribuições dos trabalhadores e de seus representantes para as questões de SST sejam recebidas, consideradas e respondidas. Análise Inicial A análise inicial deve servir de base ao SGSST, executada por pessoal competente e submetida a consulta dos trabalhadores, permitindo: Identificar os requisitos legais e outros cabíveis Identificar, prever e avaliar os fatores de risco (perigos) e riscos oriundos do ambiente e organização do trabalho existentes ou potenciais Determinar se os controles adotados ou planejados são eficazes analisar os dados obtidos a partir da vigilância da saúde dos trabalhadores. 12

13 Os resultados da análise inicial devem estar documentados, ser de base à tomada de decisão á implementação do SGSST e servir como referência inicial para avaliar a melhoria contínua. Planejamento, Desenvolvimento e Implementação O planejamento do SGSST, incluindo os elementos do Capítulo 3, deve sustentar: No mínimo, a conformidade com a legislação vigente Os elementos do SGSST da organização A melhoria contínua do desempenho em SST O planejamento deve incluir: Definição clara, hierarquização por ordem de prioridade e quantificação, quando pertinente, dos objetivos da organização em matéria de SST A preparação de um plano de ação para alcançar cada objetivo, no qual se definam responsabilidades e critérios claros de desempenho, indicando-se o que deve ser feito, quem deve fazê-lo e quando A seleção de critérios de medição para confirmar que os objetivos são alcançados A provisão de recursos adequados, incluindo recursos financeiros e apoio técnico, segundo as necessidades. Objetivos de SST Em conformidade com a Política de SST e com base nas análises, devem ser estabelecidos objetivos mensuráveis em SST que sejam: Específicos e apropriados à organização Consistentes com a legislação vigente e obrigações técnicas e comerciais assumidas em matéria de SST Voltados à melhoria contínua da SST Realistas e alcançáveis; Documentados e comunicados aos envolvidos Avaliados periodicamente e, se necessário, atualizados. 13

14 Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Medidas de Prevenção e Controle As medidas de Prevenção e de proteção devem ser implementadas na seguinte ordem de prioridade: eliminação do fator de risco (perigo) e riscos; controle o fator de risco (perigo) e risco na fonte com a adoção de medidas adequadas reduzir ao mínimo os fatores de risco (perigos) e riscos através da concepção de sistemas seguros de trabalho que compreendam medidas administrativas fornecimento gratuito de EPI apropriado, incluindo vestuário, adotando-se medidas que assegurem o uso e a manutenção desses equipamentos. Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Medidas de Prevenção e Controle Devem ser adotadas procedimentos ou medidas de prevenção e controle dos fatores de risco que: sejam adaptados aos fatores de risco (perigos) e riscos presentes na organização sejam analisados e modificados, se necessário, periodicamente satisfaçam as condições previstas na legislação nacional e reflitam boas práticas levem em consideração o estado atual do conhecimento, incluindo as informações ou os relatórios procedentes de organizações Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Gestão de Mudanças Os impactos sobre a SST de mudanças internas devem ser avaliados e ações preventivas devem ser adotadas antes de modificações. A identificação de fatores de risco (perigos) e a avaliação dos riscos devem ser realizadas antes da introdução de qualquer alteração ou da utilização de novos métodos de trabalho, procedimentos, equipamentos ou materiais, mediante consulta aos trabalhadores. A organização deve assegurar informação e capacitação aos afetados por potenciais mudanças. 14

15 Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Situações de Emergências Medidas de prevenção, preparação e atendimento a situações de emergência devem ser adotadas e mantidas. As medidas em situações de emergência devem identificar o potencial de ocorrência de acidentes e situações de emergência e direcionar a prevenção dos riscos de SST a eles associados. As medidas em situações de emergência devem levar em conta o porte e a natureza da atividade da organização. Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Situações de Emergências As medidas em situações de emergência devem: garantir a informação, a comunicação interna e a coordenação necessárias para proteger as pessoas no local de trabalho fornecer informação e estabelecer comunicação com autoridades competentes, vizinhança e serviços de atendimento nas situações; Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Situações de Emergências As medidas em situações de emergência devem: organizar serviços de primeiros socorros e assistência médica, combate a incêndios e evacuação de todas as pessoas que se encontrem no local de trabalho oferecer informação e capacitação pertinentes a todos os membros da organização, em todos os níveis, incluindo exercícios periódicos de prevenção, preparação e atendimento a situações de emergência. 15

16 Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Situações de Emergências Medidas de prevenção, preparação e atendimento a situações de emergência devem ser estabelecidas em colaboração com os serviços de emergência externos e outros órgãos, onde aplicáveis. Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Aquisições de bens e serviços Procedimentos devem ser estabelecidos e mantidos com a finalidade de garantir que: A conformidade com os requisitos de SST seja identificada, avaliada e incorporada às especificações de compra e locação de bens e serviços; As exigências em matéria de SST previstas pela legislação e requisitos da organização e sejam identificadas antes da aquisição de bens e serviços; As medidas sejam tomadas para que se cumpram tais requisitos antes da utilização desses bens e serviços Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Contratação Medidas devem ser adotadas e mantidas a fim de garantir que os requisitos de SST da organização sejam aplicadas na contratação de terceiros, devendo: Incluir critérios de SST nos procedimentos de avaliação e seleção dos empreiteiros; Estabelecer comunicação e coordenação eficazes e contínuas entre os níveis apropriados da organização e o empreiteiro antes que o último inicie o trabalho. Deve incluir cláusulas para comunicar fatores de risco e as respectivas medidas de prevenção e controle 16

17 Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Contratação Prever disposições para notificar lesões, degradações da saúde, doenças e incidentes relacionados ao trabalho registrados entre os trabalhadores dos empreiteiros enquanto prestarem serviços na organização; Proporcionar aos empreiteiros e a seus trabalhadores conscientização e capacitação em relação a fatores de risco (riscos) existentes no local de trabalho antes do início e no decorrer de suas atividades, conforme as necessidades Prevenção dos Fatores de Risco (Perigos) Contratação supervisionar regularmente o desempenho em SST das atividades do empreiteiro no local de trabalho; e assegurar que no local de trabalho os procedimentos e as medidas relativos à SST sejam respeitados pelo(s) empreiteiro(s) Monitoramento e medição do desempenho Procedimentos para monitorar, medir e registrar regularmente o desempenho em SST devem ser elaborados, estabelecidos e analisados periodicamente. Responsabilidade, obrigação de prestar conta e autoridade para monitorar devem ser definidas nos diferentes níveis da estrutura administrativa. A seleção de indicadores do desempenho deve ser feita de acordo com o porte e a natureza da atividade da organização e os objetivos de SST. 17

18 Monitoramento e medição do desempenho Medidas tanto qualitativas como quantitativas, adequadas às necessidades da organização, devem ser consideradas. Estas devem: basear-se nos fatores de risco (perigos) e riscos identificados na organização, nos compromissos da política de SST e nos objetivos de SST dar suporte ao processo de avaliação da organização, incluindo a análise crítica pela administração. Monitoramento e medição do desempenho O monitoramento e a medição do desempenho devem: Permitir que se determine em que extensão a política e os objetivos de SST estão sendo implementados e os riscos, controlados Incluir tanto monitoramento ativo como reativo e não se apoiar somente em estatísticas sobre lesões, degradações da saúde, doenças e incidentes relacionados ao trabalho Ser registradas. Monitoramento e medição do desempenho O monitoramento ativo deve compreender os elementos necessários para estabelecer um sistema pró-ativo e abranger: O monitoramento da realização de planos específicos, do atendimento a critérios de desempenho e do alcance de objetivos estabelecidos A inspeção sistemática de métodos de trabalho, instalações e equipamentos A vigilância do ambiente de trabalho, incluindo a organização do trabalho 18

19 Monitoramento e medição do desempenho O monitoramento ativo deve compreender os elementos necessários para estabelecer um sistema pró-ativo e abranger: A vigilância da saúde dos trabalhadores por meio de controle ou acompanhamento médico adequado dos trabalhadores para diagnóstico precoce de sinais e sintomas de danos à saúde, com a finalidade de determinar a eficácia das medidas de prevenção e controle O cumprimento da legislação nacional que seja aplicável, dos acordos coletivos e de outras obrigações a qual a organização subscreve. Investigação de Ocorrências e Impactos à SST A investigação da origem e das causas básicas das lesões, das degradações da saúde, de doenças e dos incidentes deve permitir a identificação de qualquer deficiência do sistema de gestão da SST e deve ser documentada. Essas investigações devem ser conduzidas por pessoas competentes, com a participação apropriada dos trabalhadores e de seus representantes. Os resultados de tais investigações devem ser comunicados ao comitê de segurança e saúde, onde existir, e o comitê deve fazer recomendações apropriadas. Investigação de Ocorrências e Impactos à SST Os resultados das investigações, assim como quaisquer recomendações do comitê de segurança e saúde, devem ser comunicados às pessoas competentes para que tomem providências corretivas, incluídos na análise crítica pela administração e considerados nas atividades de melhoria contínua. As ações corretivas resultantes de tais investigações devem ser implementadas com a finalidade de evitar que se repitam casos de lesões, degradações da saúde, doenças ou incidentes relacionados ao trabalho. 19

20 Investigação de Ocorrências e Impactos à SST Os relatórios elaborados por organismos de investigação externos, tais como os serviços de inspeção de trabalho e as instituições de seguro social, devem ser considerados da mesma maneira que as investigações internas, observando-se o caráter confidencial. Auditoria Devem ser adotadas providências para a realização de auditorias periódicas destinadas a determinar se o sistema de gestão da SST e seus elementos protegem de forma adequada e eficaz a segurança e saúde dos trabalhadores e previnem incidentes. É conveniente estabelecer uma política e um programa de auditoria que forneçam indicações sobre a competência do auditor, assim como o escopo, a freqüência, a metodologia das auditorias e a apresentação dos relatórios. Auditoria A auditoria compreende uma avaliação do conjunto ou de uma parte dos elementos do sistema de gestão da SST na organização, conforme o caso. A auditoria deve cobrir: Política de SST; Participação dos trabalhadores; Responsabilidades e obrigações de prestar contas; Competências e capacitação; Documentação do sistema de gestão da SST; Comunicação; 20

21 Auditoria A auditoria deve cobrir: Planejamento, desenvolvimento e implementação do sistema; Medidas de prevenção e controle; Gestão de mudanças; Prevenção, preparação e atendimento a situações de emergência; Aquisições de bens e serviços; Contratação; Monitoramento e medição do desempenho; Auditoria A auditoria deve cobrir: Investigação de lesões, degradações da saúde, doenças e incidentes relacionados ao trabalho e seus efeitos no desempenho de segurança e saúde; Auditoria; Análise crítica pela administração; Ação preventiva e corretiva; Melhoria contínua; Quaisquer outros critérios ou elementos que possam ser apropriados. Auditoria A conclusão da auditoria deve determinar se os elementos do sistema de gestão implementado ou uma parte deles: São suficientemente eficazes para satisfazer à política e aos objetivos de SST da organização; São eficazes para promover a plena participação dos trabalhadores Dão respostas satisfatórias aos resultados das avaliações de desempenho em SST e de auditorias precedentes 21

22 Auditoria A conclusão da auditoria deve determinar se os elementos do sistema de gestão implementado ou uma parte deles: Permitem que a organização alcance a conformidade com a legislação nacional Cumprem as metas de melhoria contínua e de melhores práticas em SST. Análise Crítica pela Administração As análises críticas pela administração devem: Avaliar a estratégia global do sistema de gestão da SST a fim de determinar se ele satisfaz aos objetivos de desempenho planejados Avaliar a capacidade do sistema de gestão da SST para responder às necessidades globais da organização e das partes interessadas, incluindo os trabalhadores e as autoridades regulamentares avaliar a necessidade de modificar o sistema de gestão da SST, incluindo a política de SST e seus objetivos Análise Crítica pela Administração As análises críticas pela administração devem: identificar que ação é necessária para remediar, tempestivamente, quaisquer deficiências, incluindo o ajuste de outros aspectos da estrutura de administração da organização e da medição dos resultados fornecer orientação de feedback, incluindo a determinação de prioridades para um planejamento significativo e uma melhoria contínua avaliar os progressos alcançados em relação aos objetivos de SST da organização e às atividades de ação corretiva 22

23 Análise Crítica pela Administração As análises críticas pela administração devem: Avaliar a eficácia das ações de acompanhamento a partir das análises críticas precedentes. A freqüência e o escopo das análises periódicas do sistema de gestão da SST realizadas pelo empregador ou pelo responsável de maior hierarquia devem ser definidos de acordo com as necessidades e as condições da organização. Análise Crítica pela Administração A análise crítica pela administração deve considerar: os resultados das investigações sobre os casos de lesões, degradações da saúde, doenças e incidentes relacionados ao trabalho, do monitoramento e da medição de desempenho, e das atividades de auditoria as contribuições internas e externas adicionais assim como as mudanças, incluindo as mudanças organizacionais que possam afetar o sistema de gestão da SST Análise Crítica pela Administração As conclusões da análise crítica realizada pela administração devem ser registradas e formalmente comunicadas: às pessoas responsáveis pelo(s) elemento(s) pertinente(s) do sistema de gestão da SST para que elas possam tomar as medidas que se fizerem necessárias ao comitê de segurança e saúde, assim como aos trabalhadores e a seus representantes 23

24 Ação para Melhorias Providências devem ser estabelecidas e mantidas para ações preventivas e corretivas resultantes do monitoramento e da medição de desempenho do sistema de gestão da SST, das auditorias e das análises críticas realizadas pela administração. Tais providências devem permitir: identificar e analisar as causas básicas de quaisquer não-conformidades com as normas de SST em vigor e/ou disposições relativas aos sistemas de gestão da SST; introduzir, planejar, implementar, verificar a eficácia e documentar ações preventivas e corretivas, incluindo as mudanças no próprio SGSST. Ação para Melhorias Quando a avaliação do sistema de gestão da SST ou outras fontes mostrarem que as medidas de prevenção e proteção relativas a fatores de risco (perigos) e riscos forem inadequadas ou suscetíveis de assim se tornarem, essas medidas devem ser consideradas seguindo-se a reconhecida hierarquia de prevenção e controle, aperfeiçoadas e documentadas oportunamente, conforme o caso. Ação para Melhorias Melhoria Contínua Disposições devem ser estabelecidas e mantidas em prol da melhoria contínua dos elementos pertinentes do sistema de gestão da SST e do sistema como um todo. Essas disposições devem levar em consideração: os objetivos de SST da organização; os resultados das atividades de identificação e avaliação de fatores de risco (perigos) e riscos; Os resultados do monitoramento e da medição de desempenho; 24

25 Ação para Melhorias Melhoria Contínua as investigações de lesões, degradações da saúde, doenças e incidentes relacionados ao trabalho e os resultados e as recomendações das auditorias; as conclusões da análise crítica pela administração; as recomendações a favor de melhorias apresentadas por todos os membros da organização, que inclui o comitê de segurança e saúde, quando existir; (g) as alterações na legislação nacional, nos programas voluntários e nos acordos coletivos; (h) as novas informações relevantes; e (i) os resultados dos programas de proteção e promoção da saúde. Ação para Melhorias Melhoria Contínua Os processos e os resultados da organização em matéria de segurança e saúde devem ser comparados com os resultados de outras organizações de forma a melhorar o desempenho em segurança e saúde. Organização Internacional do Trabalho 25

GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA. Conceito de Gestão. Conceito de Gestão. Tema Controverso. Gestão é uma disciplina a definir DIAS, E. P. BIALÈS, C.

GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA. Conceito de Gestão. Conceito de Gestão. Tema Controverso. Gestão é uma disciplina a definir DIAS, E. P. BIALÈS, C. V CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA Ministrante: Waldemar Pacheco Júnior, Dr. Coordenadora: Ana Maria A. Ribeiro, Dra. Conceito de Gestão DIAS, E. P. Conceitos de

Leia mais

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL Requisitos gerais, política para SSO, identificação de perigos, análise de riscos, determinação de controles. CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE

Leia mais

Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) ESTRUTURA ISO :2016

Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) ESTRUTURA ISO :2016 Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45.001:2016 Definição: Objetivos: ESTRUTURA ISO 45.001:2016 Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento de controle e

Leia mais

Sistema de Gestão Segurança e Saúde do Trabalho (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45001:2018

Sistema de Gestão Segurança e Saúde do Trabalho (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45001:2018 Sistema de Gestão Segurança e Saúde do Trabalho (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45001:2018 Definição: Objetivos: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento de controle e melhoria do nível de desempenho

Leia mais

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST 4.1 Requisitos Gerais 4.2 Política: Ambiental e de SST A empresa possui uma Política Ambiental e de SST? A Política é apropriada a natureza, escala, impactos ambientais e perigos e riscos das suas atividades,

Leia mais

Especificar os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental, permitindo à organização desenvolver e implementar :

Especificar os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental, permitindo à organização desenvolver e implementar : Origem da norma 1-Objetivos Especificar os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental, permitindo à organização desenvolver e implementar : Política e objetivos alinhados com os requisitos legais e outros

Leia mais

Questões sobre a IS014001

Questões sobre a IS014001 Professor: Carlos William Curso/ Disciplina/Período: Administração/ Gestão Ambiental/ 2º ano Aluno: Lázaro Santos da Silva Questões sobre a IS014001 1. A NBR ISO 14001:2004 foi concebida para estabelecer

Leia mais

Gerencial Industrial ISO 9000

Gerencial Industrial ISO 9000 Gerencial Industrial ISO 9000 Objetivo: TER UMA VISÃO GERAL DO UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: PADRÃO ISO 9000 Qualidade de Processo Qualidade do produto não se atinge de forma espontânea. A qualidade

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇÃO

LISTA DE VERIFICAÇÃO LISTA DE VERIFICAÇÃO Tipo de Auditoria: AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados Data Realização: Responsável: Norma de Referência: NBR ISO 9001:2008 Auditores: 4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Leia mais

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Competências a serem trabalhadas ENTENDER OS REQUISITOS DA NORMA ISO 9001:2008 E OS SEUS PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS SISTEMA DE GESTÃO

Leia mais

Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental. Sistema de Gestão Ambiental

Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental. Sistema de Gestão Ambiental Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental 10 SIGA 25 de agosto de 2013 PANGeA O grupo iniciou suas atividades em 2005. Constituído por alunos da ESALQ Projetos internos

Leia mais

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar Módulo 5 11 2 2 5 5 APPCC 3 3 4 4 10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar 1. Escopo 2.Responsabilidade da direção 3.Requisitos de documentação 4.Gestão de recursos 5.Realização do produto 6.Medição,

Leia mais

CHECK-LIST ISO 14001:

CHECK-LIST ISO 14001: Data da Auditoria: Nome da empresa Auditada: Auditores: Auditados: Como usar este documento: Não é obrigatório o uso de um check-list para o Sistema de Gestão. O Check-list é um guia que pode ser usado

Leia mais

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Módulo 3 4. Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Sistemas de gestão da qualidade Requisitos 4 Contexto da organização 4.1 Entendendo a organização

Leia mais

SISTEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL.

SISTEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL. OBJETIVO DO CURSO Capacitar os participantes no entendimento dos conceitos fundamentais de qualidade pertinentes aos requisitos da Norma OHSAS 18000 e interpretar cada um dos requisitos do SISTEMA DE SEGURANÇA

Leia mais

Norma Regulamentadora 37

Norma Regulamentadora 37 Norma Regulamentadora 37 37.1 Esta Norma Regulamentadora NR estabelece princípios e requisitos para gestão da segurança e saúde no trabalho. 37.2 A gestão da segurança e saúde no trabalho deve ser desenvolvida

Leia mais

Política Controles Internos

Política Controles Internos Política Controles 1. Objetivo Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles integrado ao Gerenciamento de Risco Operacional aplicável

Leia mais

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Cadastro de Fornecedores de Bens e Serviços

Cadastro de Fornecedores de Bens e Serviços Famílias Todos Todos Todas Critério SMS Critério CONJUNTO DE REQUISITOS DE SMS PARA CADASTRO CRITÉRIO DE NOTAS DO SMS Portal do Cadastro SMS MEIO AMBIENTE Certificação ISO 14001 - Sistema de Gestão Ambiental

Leia mais

Módulo 7. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, Exercícios

Módulo 7. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, Exercícios Módulo 7 NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.5 Exercícios 4.3 Planejamento 4.3.3 Objetivos e metas e programa de gestão ambiental A organização deve

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1 FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1 Curso realizado de 23 a 26 de agosto /2010 OBJETIVO PARTE 1: Capacitar os participantes para: Ter habilidade para avaliar os requisitos da

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais

ABORDAGEM INICIAL DA INTER-RELAÇÃO DE ITENS DAS NORMAS ISO 9001:2008 e 14001:2004

ABORDAGEM INICIAL DA INTER-RELAÇÃO DE ITENS DAS NORMAS ISO 9001:2008 e 14001:2004 ABORDAGEM INICIAL DA INTER-RELAÇÃO DE ITENS DAS NORMAS ISO 9001:2008 e 14001:2004 JOSÉ EDUARDO DO COUTO BARBOSA 1 ALAN FERNANDO TORRES 2 RESUMO A utilização de sistemas integrados se torna, cada vez mais,

Leia mais

OHSAS 18001:2007 Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Requisitos

OHSAS 18001:2007 Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Requisitos OHSAS 18001:2007 Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Requisitos Prefácio Esta Norma da Série de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional Occupational Health and Safety Series (OHSAS)

Leia mais

Revisão da ISO 14001:2015. Fernanda Spinassi

Revisão da ISO 14001:2015. Fernanda Spinassi Revisão da ISO 14001:2015 Fernanda Spinassi Requisito 4 Contexto da Organização Está mais claramente definida a obrigação de monitorar e analisar criticamente as questões externas e internas da organização

Leia mais

Política de Controles Internos

Política de Controles Internos Política de Controles Internos JURISDIÇÃO GEOGRÁFICA AND BAH BRA ESP USA ISR LUX MEX MON PAN SUI URU X A informação contida neste documento é de uso interno e propriedade do Grupo Andbank sendo proibida

Leia mais

Sistema de Gestão da Prevenção em

Sistema de Gestão da Prevenção em Sistema de Gestão da Prevenção em SST Trabalho realizado por: André Andrade nº18990 Curso: Engenharia do Ambiente Data: 29/10/2008 Disciplina: PARP Índice Introdução... 3 Sistema de gestão da prevenção

Leia mais

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Curso e Learning Sistema de Gestão de Segurança da Informação Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste

Leia mais

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Treinamento e-learning Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa da

Leia mais

Módulo 8. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios

Módulo 8. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios Módulo 8 NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios 4.4.6 Controle Operacional A organização deve identificar e planejar aquelas operações

Leia mais

Módulo 5. Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 6.1, 6.2, 7.1, 7.2 e 7.3

Módulo 5. Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 6.1, 6.2, 7.1, 7.2 e 7.3 Módulo 5 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 6.1, 6.2, 7.1, 7.2 e 7.3 Estrutura da norma Sistema de Gestão da Qualidade 4 C L I E N R E Q U I S 5 Responsabilidade

Leia mais

9- Preparação e respostas à emergências

9- Preparação e respostas à emergências Módulo 3 Etapas para implantação de um sistema de gestão integrado: planos de emergência, implantação dos processos comuns a todas as normas, documentação, vantagens, dificuldades, decisão e exercícios

Leia mais

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva 1. HISTÓRICO DE REVISÕES Revisão: 02 Página 1 de 6 DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 21/08/2014 01 03/12/2015 02 Definição mais clara da sistemática de tratativa de cargas

Leia mais

CHECKLIST DE AUDITORIA INTERNA ISO 9001:2008

CHECKLIST DE AUDITORIA INTERNA ISO 9001:2008 4 Sistema de gestão da qualidade 4.1 Requisitos gerais A CICON CONSTRUTORA E INCORPORADORA: Determina, documenta, implementa e mantêm um sistema de gestão da qualidade para melhorar continuamente a sua

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade O Comitê - ISO A Organização Internacional de Normalização (ISO) tem sede em Genebra na Suíça, com o propósito

Leia mais

ISO /2018 O QUE EFETIVAMENTE MUDOU?

ISO /2018 O QUE EFETIVAMENTE MUDOU? ISO 45.001/2018 O QUE EFETIVAMENTE MUDOU? SAIBA TUDO O QUE FOI ALTERADO COM ESTA SIGNIFICATIVA MUDANÇA. BOA LEITURA! www.ambito.com.br Material elaborado pela sócia e consultora jurídica Cristiane botelho

Leia mais

Certificação ISO

Certificação ISO Sistema de Gestão Ambiental SGA Certificação ISO 14.000 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento das Boas Práticas, das Normas e da Legislação

Leia mais

Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental.

Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Email: everaldomota@yahoo.com.br OBJETIVO * Demonstrar Estudo de Caso de Auditorias

Leia mais

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO 22000 Processo de Certificação 8 Validação, verificação

Leia mais

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016 Política de Controles Internos Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016 OBJETIVO Garantir a aplicação dos princípios e boas práticas da Governança Corporativa, e que

Leia mais

Política de Controles Internos

Política de Controles Internos Política de Controles Internos Indice 1. OBJETIVO... 3 2. PÚBLICO ALVO E VIGÊNCIA... 3 3. REGULAMENTAÇÕES APLICÁVEIS... 3 4. DIRETRIZES... 3 4.1. FINALIDADE... 3 4.2. AMBIENTE DE CONTROLE... 3 4.3. AVALIAÇÃO

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. DIRETRIZES... 3 3.1. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO... 3 3.2. COOPERAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÕES... 3 3.3. CONDUTAS

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO: ISO 14001:2004 X ISO 14001:2015

QUADRO COMPARATIVO: ISO 14001:2004 X ISO 14001:2015 QUADRO COMPARATIVO: ISO 14001:2004 X ISO 14001:2015 ISO 14001:2004 ISO 14001:2015 Introdução Introdução 1.Escopo 1.Escopo 2.Referências normativas 2.Refências normativas 3.Termos e definições 3.Termos

Leia mais

CB.POL a. 1 / 7

CB.POL a. 1 / 7 CB.POL-.01 4 a. 1 / 7 1. CONTEÚDO DESTE DOCUMENTO Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles Internos integrado ao Gerenciamento de

Leia mais

5.5.1 Organização 5.5 SEGURANÇA E SAÚDE

5.5.1 Organização 5.5 SEGURANÇA E SAÚDE se havia notado nas aplicações-piloto, ou seja, que os moradores dos conjuntos habitacionais geralmente não se inteiram de problemas relativos a sistemas de esgotos, conservação de taludes, condições de

Leia mais

Gestão de Segurança da Informação. Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006. Curso e- Learning Sistema de

Gestão de Segurança da Informação. Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006. Curso e- Learning Sistema de Curso e- Learning Sistema de Gestão de Segurança da Informação Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

SGI (Sistema de Gestão Integrado) é a combinação gerenciamento da qualidade meio ambiente gestão da saúde e segurança dos trabalhadores

SGI (Sistema de Gestão Integrado) é a combinação gerenciamento da qualidade meio ambiente gestão da saúde e segurança dos trabalhadores AULA 17 OSAS Definindo o SGI SGI (Sistema de Gestão Integrado) é a combinação do processo de gerenciamento da qualidade e do meio ambiente integrada com a gestão da saúde e segurança dos trabalhadores

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade LV -001 0 Página 1 de 20 RESUMO DA AUDITORIA Data da auditoria: / / Auditor(es): Pessoas contatadas: Pontos positivos detectados: Pontos que precisam de melhoria: Não Conformidades Encontradas: Assinatura

Leia mais

Normas ISO:

Normas ISO: Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Novembro de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Finalizar o conteúdo da Disciplina Governança de

Leia mais

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06 RESOLUÇÃO CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002 Publicada no DOU n o 138, de 19 de julho de 2002, Seção 1, páginas 75-76 Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06 Estabelece

Leia mais

POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS

POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS Junho/2016. POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS Versão: 01 Revisada: Compliance Aprovação: Mario Celso Coutinho de Souza Dias Presidente 30/06/2016 1 APRESENTAÇÃO O Banco Central

Leia mais

Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes. Gestão de Segurança da Informação Prof. João Henrique Kleinschmidt

Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes. Gestão de Segurança da Informação Prof. João Henrique Kleinschmidt Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes Gestão de Segurança da Informação Prof. João Henrique Kleinschmidt Como a SI pode ser obtida? Implementando CONTROLES, para garantir que os objetivos de segurança

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08)

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08) Oficina 07 Política de Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho Objetivos, Metas e Programas 4.2 Política de SSTMA A Alta Administração

Leia mais

Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6

Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6 PROCEDIMENTO PR 6.01 Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6 CÓPIA CONTROLADA 1. HISTÓRICO DE REVISÕES DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 29/07/2014 01 03/12/2015 02 Adequações

Leia mais

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA):

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA): Definição Sistema de Gestão Ambiental (SGA): A parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais. Item

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI Versão: outubro/2016 1. OBJETIVO Em concordância com as diretrizes da Política de Gerenciamento de Riscos dos Fundos e Carteiras

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - REQUISITOS COM ORIENTAÇÕES PARA USO - ITENS 1 A

SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - REQUISITOS COM ORIENTAÇÕES PARA USO - ITENS 1 A SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - REQUISITOS COM ORIENTAÇÕES PARA USO - ITENS 1 A 10 (Tradução livre por Eymard de Meira Breda - Engenheiro Químico - CRQ 02300/276-05/8/2015) 1. ESCOPO Esta Norma especifica

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

MGQ Manual de Gestão da Qualidade. PDQ - Procedimento Documentado ITQ Instrução de Trabalho PQC Plano da Qualidade de Contrato

MGQ Manual de Gestão da Qualidade. PDQ - Procedimento Documentado ITQ Instrução de Trabalho PQC Plano da Qualidade de Contrato PDQ - Procedimento Documentado ITQ Instrução de Trabalho PQC Plano da Qualidade de Contrato ABNT NBR ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Matriz de Documentados Obrigatórios PROCEDIMENTOS

Leia mais

Segurança da Informação ISO/IEC ISO/IEC 27002

Segurança da Informação ISO/IEC ISO/IEC 27002 Segurança da Informação ISO/IEC 27001 ISO/IEC 27002 ISO/IEC 27001 Prover um modelo para estabelecer, implantar, operar, monitorar, rever, manter e melhorar um Sistema de Gestão da Segurança da Informação.

Leia mais

Módulo 5 Implementação, operação, verificação e análise crítica do SGSSO, exercícios.

Módulo 5 Implementação, operação, verificação e análise crítica do SGSSO, exercícios. Módulo 5 Implementação, operação, verificação e análise crítica do SGSSO, exercícios. 4.4 - Implementação e operação 4.4.1 - Recursos, papéis, responsabilidades e autoridade 4.4.2 - Competência, treinamento

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA CERCIPENICHE PARA A QUALIDADE.

DIAGNÓSTICO DA CERCIPENICHE PARA A QUALIDADE. Norma de referência Auditores Âmbito José António Carvalho de Sousa Formação Profissional e Emprego Cátia Leila Almeida Santana Objetivo Avaliar a situação atual da Cercipeniche frente às exigências da

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO Revisão: 01 Pag.: 1 de 5 1. OBJETIVO Estabelecer critérios para Análise Crítica do Sistema de Gestão da Qualidade do IHEF Medicina Laboratorial por parte da Direção observando a integridade e a eficiência

Leia mais

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 1. A Norma NBR ISO 9001:2000 A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 A ISO International Organization for Standardization, entidade internacional responsável

Leia mais

07/06/2015 Imprimir Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho A... Interessante Naturlink

07/06/2015 Imprimir Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho A... Interessante Naturlink Naturlink Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho A nova versão da Norma OHSAS 18001 (2007 VS. 1999) Rita Teixeira d Azevedo A concepção e implementação de um Sistema de Gestão da Segurança

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015

Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015 Departamento de Gestão e Economia - DAGEE Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015 Prof. Francisco R. Lima Jr. eng.franciscojunior@gmail.com Roteiro da aula Introdução Principais alterações em relação

Leia mais

Instituto Superior de Tecnologia. NR-34 e 35. Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira

Instituto Superior de Tecnologia. NR-34 e 35. Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira Instituto Superior de Tecnologia NR-34 e 35 Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval NR-34 Tem por finalidade estabelecer

Leia mais

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex.

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex. 1 POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Disposições Gerais Os sistemas de informação, a infraestrutura tecnológica, os arquivos de dados e as informações internas ou externas, são considerados importantes

Leia mais

ISO/DIS Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho. Mapping Guide

ISO/DIS Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho. Mapping Guide ISO/DIS 45001 Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho Mapping Guide ISO/DIS 45001 Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho O novo

Leia mais

Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro

Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC 17025 e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro Mauricio Araujo Soares 02/08/2017 Analista Executivo em Metrologia e Qualidade Dicla/Cgcre/Inmetro

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance Capítulo 1 Objetivo do documento A Política de Conformidade (Compliance) da cooperativa estabelece princípios e diretrizes de conduta corporativa, para que todos os dirigentes, empregados

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Agosto de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Continuação do Domínio de Processos PO (PO4, PO5

Leia mais

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO PRINCÍPIOS ISO 9001:2015 1. Foco no cliente 2. Liderança 3. Engajamento das pessoas 4. Abordagem de processo 5. Melhoria

Leia mais

MANUAL DA QUALIDADE MQ SGQ 01-12

MANUAL DA QUALIDADE MQ SGQ 01-12 MANUAL DA QUALIDADE ALTERAÇÕES: ÚLTIMA(s) ALTERACÃO(s) V: DATA: Alteração geral do documento 12 09/02/2018 ANALISE CRÍTICA E APROVAÇÃO: ANALISADO CRITICAMENTE E APROVADO POR: DATA: 02/02/2018 Nome: Valdenice

Leia mais

Etapa 6 - Elaboração da documentação da qualidade

Etapa 6 - Elaboração da documentação da qualidade Módulo 3 Etapa 6 Elaboração dos documentos do sistema de gestão da qualidade, Etapa 7 Implementação dos requisitos planejados, Etapa 8 Palestras de sensibilização em relação à gestão da qualidade e outros

Leia mais

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria 2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria Introdução 2.1. Todo o serviço de auditoria deve ser adequadamente planejado, supervisionado e gerenciado para assegurar que o serviço seja eficaz, eficiente e

Leia mais

Lista de Verificação - ABNT NBR ISO 9001:2008

Lista de Verificação - ABNT NBR ISO 9001:2008 4.2.2 4.2.2 Manual da qualidade A organização deve estabelecer e manter um manual da qualidade que inclua a) o escopo do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e justificativas para quaisquer

Leia mais

Requisitos onde as normas ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 requerem informação documentada:

Requisitos onde as normas ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 requerem informação documentada: Com a finalidade de entendermos melhor quais requisitos das normas ISO revisadas requerem a criação de algum tipo de informação documentada, seja ela, procedimento, registro, check lists, especificações,

Leia mais

Auditoria. Controle de Qualidade. Professor Marcelo Spilki.

Auditoria. Controle de Qualidade. Professor Marcelo Spilki. Auditoria Controle de Qualidade Professor Marcelo Spilki www.acasadoconcurseiro.com.br Auditoria CONTROLE DE QUALIDADE NBC PA 01 Controle de qualidade para auditores Trata das responsabilidades do auditor

Leia mais

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO NORTE INVESTIMENTOS ADMINISTRADORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Versão 1.0 Vigência Agosto / 2016 Classificação das Informações [ X ] Uso Interno [ ] Uso Público Conteúdo

Leia mais

Fontes de dados para otimizar a Recolha e o Uso de Dados de SST

Fontes de dados para otimizar a Recolha e o Uso de Dados de SST Fontes de dados para otimizar a Recolha e o Uso de Dados de SST Sistemas nacionais de notificação, recolha de dados e análise de acidentes de trabalho e doenças profissionais A fim de prevenir acidentes

Leia mais

Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3

Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3 Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3 Estrutura da norma Sistema de Gestão da Qualidade 4 C L I E N R E Q U I S 5 Responsabilidade

Leia mais

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 9.1. Do objeto e campo de aplicação 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade

Leia mais

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS Data: 29/10/2018 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Disseminar a cultura de gestão de riscos e o ambiente de controle em todos níveis da organização,

Leia mais

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1 BM&FBOVESPA Página 1 Última revisão: abril de 2014 Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. REFERÊNCIA... 3 4. CONCEITOS... 3 5. DIRETRIZES... 3 5.1. Seção A Comunicação e Consulta... 4 5.2. Seção

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Normas da série ISO 9000 Foram lançadas pela ISO (International Organization for Standardization) Entidade não governamental criada em 1947, com sede em Genebra - Suíça.

Leia mais

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1 Política Data da última atualização Controles Internos 30.11.2017 Área Responsável Versão Compliance 07 1. Objetivo Estabelecer as diretrizes relacionadas aos controles internos, bem como a estrutura de

Leia mais

LEGISLAÇÃO DO REGISTRO DE DADOS.

LEGISLAÇÃO DO REGISTRO DE DADOS. LEGISLAÇÃO 9.3.8 DO REGISTRO DE DADOS. NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria

Leia mais

AUDITORIAS AUDITORIAS

AUDITORIAS AUDITORIAS OBJETIVO DA AUDITORIA PROCEDIMENTOS VERIFICAR, ATESTAR SE AS ATIVIDADES E OS RESULTADOS A ELA RELACIONADOS, DE UM SISTEMA DE GESTÃO FORMAL, ESTÃO IMPLEMENTADOS EFICAZMENTE. DEFINIÇÕES: AUDITORIA: UM EXAME,

Leia mais

AMPLITUDE 2.1. Todas as atividades realizadas no escopo do SGI da ABCZ.

AMPLITUDE 2.1. Todas as atividades realizadas no escopo do SGI da ABCZ. 1. OBJETIVO Sistematizar em toda a Empresa a forma de identificar o potencial e de atender a acidentes e situações de emergência, bem como para prevenir e mitigar os impactos ambientais que possam estar

Leia mais

Capítulo VII. Análise estratégica sobre a ABNT NBR ISO e as oportunidades para o mercado de eficiência energética Parte 2

Capítulo VII. Análise estratégica sobre a ABNT NBR ISO e as oportunidades para o mercado de eficiência energética Parte 2 52 Capítulo VII Análise estratégica sobre a ABNT NBR ISO 50001 e as oportunidades para o mercado de eficiência energética Parte 2 Requisitos gerais O capítulo 4 da ABNT NBR ISO 50001 Requisitos do Sistema

Leia mais