15 OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO NA TEORIA DAS RESTRIÇÕES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "15 OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO NA TEORIA DAS RESTRIÇÕES"

Transcrição

1 15 OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO NA TEORIA DAS RESTRIÇÕES O escopo deste capítulo é apresentar as idéias fundamentais da teoria da restrição no que diz respeito à otimização do processo produtivo. É interessante observar que as proposições apresentadas para essa otimização estão amarradas com o processo decisório contemplado no capítulo anterior e com os conceitos de ganho, inventário e despesas operacionais, e objetivam, fundamentalmente, o alcance da meta da empresa Restrições do sistema No processo de planejamento das atividades, tendo em vista o alcance dos objetivos descritos nos capítulos anteriores, a teoria de restrições pressupõe a adequada compreensão do inter-relacionamento entre dois tipos de recursos que estão normalmente presentes em todas as empresas: o recurso-restrição e o recurso não-restrição. Segundo Umble e Srikanth (1990, p. 81) uma restrição é qualquer elemento que limita o sistema no cumprimento de sua meta de ganhar dinheiro. Em outras palavras, o recurso restrição corresponde a qualquer elemento que limita o desempenho da empresa, e o recurso não-restrição, ao elemento que não limita seu desempenho. Existem diversas categorias de restrições no ambiente industrial, tais como mercado, capacidade, logística, gerenciamento e restrições comportamentais. As características e necessidades do mercado definem os limites do montante de ganho da empresa. Os problemas relacionados com materiais e capacidade no processo de produção são normalmente visualizados com facilidade, recebendo normalmente muita atenção dos gestores. As restrições de logística, gerenciamento e comportamento, também existem no ambiente das empresas, porém não são usualmente reconhecidas como limitadoras do processo. Utilizaremos, neste livro, a palavra gargalo como sinônimo de restrição. O relacionamento entre um gargalo e um não-gargalo pode ser observado por meio de um exemplo que desenvolvemos com base no trabalho de Corrêa e Gianesi (1994). Consideremos a fabricação de apenas um produto em dois departamentos: o departamento A (abundante), que possui a disponibilidade de horas-máquinas por período, e o departamento G (gargalo), que possui a disponibilidade de 300 horasmáquinas por período. A fabricação de uma unidade do produto demanda 2 horasmáquinas do departamento A e 1 hora-máquina do departamento G. A demanda do mercado pelo produto é em torno de 400 unidades no período. A seguir, analisaremos quatro tipos possíveis de relacionamentos entre os dois recursos: Relacionamento 1: A produção flui do recurso G para o recurso A. Dessa forma, o departamento G será utilizado totalmente, 100% do tempo disponível, e o departamento A trabalhará somente

2 60% de seu tempo disponível, uma vez que o departamento G, por ser gargalo, não produzirá o suficiente para manter o departamento A trabalhando o tempo todo. Relacionamento 2: A produção flui do recurso A para o recurso G. Dessa forma, tanto o departamento A como o departamento G poderão trabalhar 100% do tempo disponível. Tendo em vista que os objetivos da teoria das restrições são aumentar o fluxo (ganho), reduzir o estoque (inventário) e a despesa operacional, conclui-se que o departamento A deveria trabalhar somente 60% de seu tempo disponível, pois um volume de trabalho acima desse percentual geraria estoques intermediários entre o departamento A e o departamento G, sem aumentar o fluxo, limitado pelo departamento G. Neste contexto, dentro da nomenclatura de otimização da produção da teoria das restrições, se o departamento A trabalhasse acima de 60% de sua capacidade, esse recurso estaria sendo apenas ativado e não utilizado. Relacionamento 3: Os departamentos A e G, em vez de alimentarem um ao outro, alimentam uma montagem que se utiliza das partes processadas em ambos. O recurso G pode ser utilizado em 100% do tempo. Entretanto, se o recurso A trabalhar acima de 60% do tempo, será gerado um estoque que se acumulará antes da montagem, já que esta estará também limitada pela capacidade de produção do recurso-restrição G. Assim, o departamento A deverá trabalhar somente 60% de seu tempo disponível. Relacionamento 4: Os recursos A e G não alimentam um ao outro, nem uma montagem comum, mas alimentam demandas de mercado independentes. Admitindo o mesmo montante de demanda para ambos os produtos de 400 unidades por período, o recurso G será utilizado em 100% de seu tempo, mas o recurso A será utilizado somente em 80% do tempo disponível. A utilização plena da capacidade do recurso A gerará estoque de produtos acabados Princípios da otimização No sentido da otimização da produção, a teoria das restrições propõe a máxima a soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo total e estabelece nove princípios básicos: 1. Balancear o fluxo e não a capacidade. A teoria das restrições advoga contra o balanceamento de capacidade e a favor de um balanceamento do fluxo de produção na fábrica. Assim, a ênfase recai sobre o fluxo de materiais e não sobre a capacidade instalada dos recursos. Isto só é possível através da identificação dos gargalos do sistema, ou seja, dos recursos que vão limitar o fluxo do sistema como um todo. A abordagem tradicional preconiza o balanceamento da capacidade dos recursos e a partir daí tenta estabelecer um fluxo suave e, se possível,

3 contínuo. 2. O nível de utilização de um recurso não-gargalo não é determinado por seu próprio potencial e sim por outra restrição do sistema. Esse princípio determina que a utilização de um recurso não-gargalo seja parametrizada em função das restrições existentes no sistema, ou seja, pelos recursos internos com capacidades limitadas ou pela limitação de demanda do mercado. Voltando ao exemplo desenvolvido no item 10.1, podemos observar que nas situações 1, 2 e 3 a utilização do recurso não-gargalo (departamento A) deveria ser determinada pela capacidade do recurso gargalo (departamento G). Na situação 4, a utilização do recurso não-gargalo seria determinada por um novo fator restritivo, ou seja, pela demanda do mercado. 3. A utilização e a ativação de um recurso não são sinônimos. Esse princípio é estabelecido a partir do emprego de dois conceitos distintos: utilização e ativação. A utilização corresponde ao uso de um recurso não-gargalo de acordo com a capacidade do recurso gargalo. A ativação corresponde ao uso de um recurso não-gargalo em volume superior à requerida pelo recurso gargalo. A ativação de um recurso mais do que suficiente para alimentar um recurso gargalo limitante, segundo o enfoque da teoria das restrições, não contribui com os objetivos da otimização da produção; pelo contrário, prejudica a otimização. O fluxo (throughput) mantém-se constante, limitado pelo recurso gargalo, gerando estoque que aumenta as despesas operacionais. Este princípio não é aplicado nas formas de programação de produção convencionais. 4. Uma hora perdida no gargalo é uma hora perdida no sistema inteiro. Qualquer tempo perdido no gargalo, seja através da preparação de máquinas, da produção de unidades defeituosas, ou da fabricação de produtos não demandados pelo mercado, diminui o tempo total restrito disponível para atender ao volume de throughput. Tendo em vista que os recursos não-gargalos devem trabalhar de forma balanceada com o fluxo estabelecido pelo gargalo, a diminuição do tempo do gargalo provoca automaticamente uma redução do tempo trabalhado no sistema como um todo. Neste contexto, um pressuposto dos sistemas de programação de produção convencionais é que existe benefício na redução do tempo de preparação (set-up) dos recursos de produção, sem considerar se os mesmos são recursos gargalos ou recursos não-gargalos. A teoria das restrições advoga que só existe benefício na redução de set-ups nos recursos gargalos da produção. Assim, a programação de produção baseada nessa teoria busca manter os lotes maiores possíveis nos recursos gargalos, minimizando tempo gasto com a preparação desses recursos e aumentando, assim, a capacidade de fluxo. 5. Uma hora economizada onde não é gargalo é apenas uma ilusão. Conforme já mencionado no item anterior, é importante a economia de tempo com a preparação de máquinas gargalos de produção, que pode ser obtida com a diminuição da quantidade total de trocas de ferramentais (processando lotes maiores), ou com a da redução do tempo gasto por preparação (trocas mais rápidas). Tendo em vista que os recursos não-gargalos deverão trabalhar de acordo com o nível do gargalo, não existe nenhum benefício na economia de tempo de preparação desses recursos, ou seja, essa economia simplesmente estaria elevando o montante de tempo ocioso já existente. O

4 raciocínio poderia ser inverso, poderia haver conveniência em usar parte do tempo ocioso para fazer maior número de preparações, produzindo lotes menores. Os lotes menores diminuiriam o estoque em processo e as despesas operacionais, colaborando para a fluidez da produção e aumento do fluxo. 6. Os gargalos governam o ganho e o inventário. A partir das considerações anteriores, é facil observar que os gargalos determinam o fluxo do sistema, ou seja, o throughput ou ganho. Além disso, os gargalos determinam também os níveis dos estoques, pois estes são dimensionados e localizados em pontos específicos de forma que seja possível isolar os gargalos de flutuações estatísticas provocadas pelos recursos não-gargalos que os alimentam. É preciso evitar que qualquer atraso produzido por flutuação estatística ou por eventos aleatórios não provoque parada no gargalo, criando-se um time buffer antes do recurso gargalo. O time buffer corresponde a um tipo de estoque, que pode ser caracterizado como um estoque pulmão por tempo de segurança. 7. O lote de transferência não pode e muitas vezes não deve ser igual ao lote de processamento. O lote de processamento diz respeito ao tamanho de lote que vai ser processado completamente em determinado estágio da produção antes que este seja preparado para o processamento de outro item. O lote de transferência corresponde ao tamanho do lote que vai sendo transferido para uma próxima operação. No modelo da teoria das restrições, os lotes de processamento e de transferência não precisam ser iguais. Isso permite que os lotes sejam divididos e o tempo de passagem dos produtos pela fábrica seja reduzido. Muitos sistemas de programação de produção tradicionais (como, por exemplo, o MRP II Manufacturing Requirements Planning) assumem que o lote de processamento e de transferência são iguais. 8. O lote de processo deve ser variável e não fixo. A maioria dos sistemas tradicionais assume que o tamanho de lote deve ser o mesmo para todas as operações de fabricação do produto. Isso conduz a um problema de escolha do tamanho do lote a ser adotado, uma vez que as características das operações individuais podem conduzir a um cálculo de lote diferente. No modelo em estudo, os lotes de processamento podem variar de uma operação para outra. 9. Os programas devem ser estabelecidos considerando todas as restrições simultaneamente. A programação da produção, ao responder a questões sobre o quê, quanto e quando produzir, deve levar em consideração o conjunto de restrições existentes. Nesse aspecto da programação da produção, deve ser observado o tratamento dado aos lead times, que correspondem aos tempos de ressuprimento. Os sistemas tradicionais, inclusive o tipo MRP II, são baseados no pressuposto de que os lead times podem ser estabelecidos antes do processo de planejamento. Assim, os lead times constituem-se em dados de entrada para alimentar o sistema de planejamento da produção. No modelo da teoria das restrições, os lead times serão estabelecidos em função de como a produção é programada, ou seja, os lead times são um resultado do processo de planejamento da produção.

5 15.3 Análise dos princípios sob a ótica econômica A seguir, desenvolvemos um exemplo, com o objetivo de avaliar, sob a ótica econômica, os princípios básicos da otimização da produção. No exemplo simplificado, temos um único produto fabricado pela empresa em dois departamentos produtivos. O produto começa a ser fabricado no departamento A (não-gargalo), que possui capacidade instalada de horas-máquinas por período e o montante de $ 900 de custo fixo por período. O processo de fabricação do produto termina no departamento G, que é o gargalo da fábrica, possui a capacidade de 300 horas-máquinas por período e apresenta o montante de $ 500 de custos fixos por período. As despesas gerais de fábrica totalizam $ 600 por período. A estrutura de preços e recursos por unidade de produto é apresentada a seguir, sendo o custo de oportunidade sobre os ativos da empresa calculado com base na taxa de 5% ao período. Quadro 15.1 Insumos Quantidade Custo por unidade do insumo Custo por unidade do produto Preço 1 un. $ 17 $ 17 Material 2 un. $ 2 $ 4 Custo Variável Departamento A 2 hm $ 1 $ 2 Custo Variável Departamento G 1 hm $ 4 $ 4 Analisando os princípios básicos da otimização da produção: Princípio: Balancear o fluxo e não a capacidade. Princípio: Os gargalos governam o ganho e o inventário. Considerando que é prioritário balancear o fluxo e não a capacidade e que o gargalo é que deve governar o ganho, ou seja, o volume de venda e o nível de inventário, o departamento A deverá produzir de acordo com a capacidade do departamento G, ou seja, 300 unidades, permanecendo sem estoques. O departamento G receberá e processará as 300 unidades que serão entregues ao mercado.

6 Quadro 15.2 Departamento A Departamento G Produção 501 un. Produção Entrega Entrega Estoque 201 un. Estoque 0 Utilizando-se os dados deste exemplo, o resultado econômico do período é demonstrado a seguir: Quadro 15.3 Demonstração do Resultado ($) Receita Custo do Material Custo Variável Margem Custo Fixo Depto. A Custo Fixo Depto. G Despesas Gerais Custo Financeiro do Inventário Resultado Econômico Princípio: A soma dos ótimos locais ou individuais não é igual ao ótimo total. Esta, na verdade, não é simplesmente uma regra da otimização da produção, mas poderia ser considerada sua grande premissa. Neste exemplo, otimizando-se individualmente os setores, o departamento A produzirá o máximo que pode, ou seja, 500 un., das quais 300 unidades serão transferidas para o departamento G, permanecendo 200 unidades em estoque. O departamento G, por sua vez, produzirá 300 unidades, o

7 máximo que pode. Quadro 15.4 Departamento A Departamento G Produção 501 un. Produção Entrega Entrega Estoque 201 un. Estoque 0 Quadro 15.5 Demonstração dos Resultado ($) Receita Custo do Material Custo Variável Margem Custo Fixo Depto. A Custo Fixo Depto. G Despesas Gerais Custo Financeiro do Inventário Resultado Econômico Como pode ser observado, o resultado econômico foi de apenas $ 40, menor que o resultado de $ 100 obtido seguindo-se as duas regras anteriores. O aspecto relevante a ser considerado é que, quando os setores buscam a otimização individual, o nível de inventário aumenta, redundando em custos que prejudicam o resultado econômico global. Neste exemplo, foi mensurado o custo financeiro da estocagem, através do percentual de 5% sobre o custo direto do produto estocado no departamento A ($ 1.200,00).

8 Princípio: Uma hora economizada onde não é gargalo é apenas uma miragem. Vamos admitir que o gestor do departamento A, preocupado em aumentar sua produtividade, consiga trabalhar duas horas além da capacidade instalada no período, produzindo 501 unidades. De qualquer forma, o departamento G irá receber somente 300 unidades de que precisa, permanecendo 201 unidades em estoque no departamento A. Quadro 15.6 Departamento A Departamento G Produção 501 un. Produção Entrega Entrega Estoque 201 un. Estoque 0 Quadro 15.7 Demonstração dos Resultados ($) Receita Custo do Material Custo Variável Margem Custo Fixo Depto. A Custo Fixo Depto. G Despesas Gerais Custo Financeiro do Inventário Resultado Econômico ,3 39,7 Como pode ser observado na demonstração de resultado do período, fica comprovado que a hora economizada onde não é gargalo, além de ser apenas uma miragem, diminui o lucro do período através do aumento do nível de inventário. A diminuição do lucro ocorreu porque o estoque gerado pelo departamento A aumentou para 201 unidades, aumentando, portanto, o montante de custo financeiro de estocagem.

9 Princípio: Uma hora perdida no gargalo é uma hora perdida no sistema inteiro. Vamos admitir que o departamento G trabalhe uma hora a menos no período, produzindo, portanto, 299 unidades no período. Quadro 15.8 Departamento A Departamento G Produção 500 un. Produção 299 un. Entrega Entrega 299 un. Estoque 200 un. Estoque 0 Quadro 15.9 Demonstração dos Resultados ($) Receita Custo do Material Custo Variável Margem Custo Fixo Depto. A Custo Fixo Depto. G Despesas Gerais Custo Financeiro do Inventário Resultado Econômico Como pode ser observado na demonstração de resultados, o resultado da empresa diminui em $ 7; portanto, esse é o valor da hora perdida no gargalo, que corresponde efetivamente ao valor da hora do sistema inteiro, como a seguir demonstrado:

10 Quadro Demonstração dos Resultados ($) Custo Fixo Depto. A Custo Fixo Depto. G Despesas Gerais Custo Financeiro do Inventário Retorno TOTAL = $ 7 Tendo em vista que cada unidade de produto demanda uma hora de trabalho do departamento G, uma hora perdida nesse setor gargalo corresponde a uma unidade de produção a menos que o sistema inteiro pode gerar, equivalendo, portanto, à perda do valor da margem de contribuição unitária do produto. Princípio: Otimizar a utilização da capacidade dos gargalos Esse princípio deriva automaticamente de todas as considerações anteriores e consubstancia-se em um dos pontos básicos da teoria das restrições. Do ponto de vista prático, a otimização dos gargalos é efetuada não se desperdiçando o tempo dos gargalos (quando a restrição for tempo), trabalhando-se todo o tempo disponível possível (como, por exemplo, nas horas de refeições), diminuindo-se os tempos de set-ups nos gargalos, evitando-se o reprocessamento de peças no gargalo, procurando-se transferir operações e peças executadas nos gargalos para outras máquinas não-gargalos. Se, por exemplo, o recurso restritivo for matéria-prima, deve-se utilizá-la da forma mais produtiva possível, desde o nível do projeto, planejando de forma mais econômica sua utilização, e até em nível do consumo efetivo, seguindo os padrões preestabelecidos e minimizando as variações de rendimento de material. Se a restrição for o mercado, devem-se buscar e aproveitar todas as possibilidades de negócio. Por outro lado, os gargalos devem trabalhar apenas no que contribuirão para o volume de vendas do curtíssimo prazo, ou seja, os gargalos não devem trabalhar para atender a pedidos futuros, em detrimento de pedidos atuais. No capítulo seguinte, será abordado em detalhes o enfoque que a teoria das restrições tem sobre a contabilidade de custos tradicional. Neste ponto, antecipamos a análise econômica da principal crítica à contabilidade de custos convencional, encontradas no âmbito da referida teoria. Crítica: Os custos unitários realizados, apurados pela contabilidade de

11 custos convencional, não induzem os gestores à otimização do resultado global da empresa. Esta afirmação não corresponde propriamente a um princípio da otimização de produção, porém pode ser deduzida a partir dos demais princípios da otimização. Por outro lado, ela é um ponto focal das críticas encontradas na teoria das restrições sobre a contabilidade de custos. De forma geral as empresas utilizam o método de custeio por absorção e em muitos casos, especialmente, empresas americanas e européias utilizam esse método de custeio associado com o custo padrão. O modelo mental dominante nas empresas é a redução de custo e, portanto, do custo unitário do produto. O gestor do departamento sabe que, pela lógica do custeio por absorção, a maneira mais eficaz para manter o custo unitário do produto no menor patamar possível é produzindo o máximo que pode, conforme pode ser observado abaixo: Maximizando a utilização da capacidade do departamento A CUSTOS DE PRODUÇÃO Custo Variável $ Custo Fixo $ 900 TOTAL $ PRODUÇÃO 500 un. CUSTO UNITÁRIO $ 3,80 Aplicando-se os princípios da Teoria das Restrições, porém apurando-se o resultado pelo custeio por absorção, teríamos a seguinte situação: Utilizando a capacidade do departamento a de acordo com o fluxo do gargalo G CUSTOS DE PRODUÇÃO Custo Variável $ 600 Custo Fixo $ 900 TOTAL $ PRODUÇÃO CUSTO UNITÁRIO $ 5,00 Observando-se os custos unitários calculados, verifica-se que, quando o departamento A trabalha a plena capacidade, produzindo 500 unidades, o custo unitário do produto nesse departamento é de $ 3,80. Por outro lado, se esse departamento trabalha de acordo com as necessidades do gargalo, produzindo apenas 300 unidades, o custo unitário aumenta para $ 5 por unidade.

12 O processo decisório fundamentado em informações de custos unitários calculados pelas metodologias do full cost conduz a tomada de decisões econômicas inadequadas nas empresas. Os sistemas de contabilidade de custos ortodoxos com a utilização do custeio por absorção estimulam os gestores departamentais à minimização de custos unitários. Voltando ao exemplo em pauta, o gestor do departamento A, cobrado por custos unitários totais que refletem o nível de absorção de custos fixos nos produtos, certamente produzirá o máximo que pode, ou seja, 500 unidades. Porém, esse nível de produção, como já foi demonstrado, corresponde simplesmente a uma otimização setorial em detrimento do resultado global da empresa, que é de $ 40. Paradoxalmente, o melhor resultado econômico global da empresa é de $ 100, exatamente no nível de produção que apresenta o maior custo unitário do produto no departamento, ou seja, $ 5 por unidade Sincronização da produção A programação da produção na teoria das restrições é baseada nos nove princípios apresentados. Uma premissa que esta teoria abraça é de que o desempenho do sistema está intimamente relacionado com os níveis de inventário e que a chave para a redução do inventário, sem que haja perda de throughput nem aumento das despesas operacionais, é a manufatura sincronizada. A manufatura sincronizada é definida como qualquer maneira sistemática que tenta movimentar o material rápida e uniformemente através dos vários recursos da fábrica, de acordo com a demanda do mercado. Goldratt e Fox (1986) no livro The race, apresentam a técnica de sincronização da produção da teoria das restrições, Drum-Buffer-Rope, ou seja, tambor-pulmão-corda. O Tambor é entendido como o elemento que dita o ritmo da produção. O Tambor é o gargalo de produção, quando a restrição é interna, ou é o mercado, quando não existe restrição interna. Os Pulmões são inventários na forma de intervalos de tempo, localizados em posições estratégicas, com o objetivo de proteger o programa de produção contra potenciais interrupções do processo de produção. São caracterizadas três tipos de buffers: shipping buffer: que corresponde a um intervalo de tempo que protege a restrição de mercado; resource buffer: que corresponde a um intervalo de tempo que protege um recurso-restrição contra interrupções de processo, sendo localizado bem à frente do gargalo; assembly buffer: que corresponde a um intervalo de tempo que protege um setor de montagem contra possíveis atrasos na entrega de partes produzidas por um recurso-restrição. A Corda é um mecanismo que força todos os elementos do sistema a não ultrapassar o ritmo definido pelo Tambor, mesmo quando a capacidade não esteja sendo totalmente utilizada. O papel da Corda na empresa é efetuado pela área responsável pelo planejamento e controle de produção. Esse setor que deve segurar ou liberar o trabalho da produção de acordo com as premissas de otimização. Num ambiente de manufatura, conforme já mencionado, há um série de restrições a serem consideradas: restrições de mercado, restrições quanto aos fornecimentos, restrições dadas pelas políticas da empresa e restrições de capacidade do processo produtivo. Esses recursos controlam o fluxo e devem estar sincronizados aos demais recursos não restritivos, para que se possa ter um efetivo controle dos níveis de estoque. Goldratt efetua uma comparação entre o processo de fabricação e uma tropa de soldados para explicar a sincronização da produção. Assim como nas empresas, a tropa

13 também apresenta recursos críticos, ou seja, recursos que possuem produtividade inferior à dos demais pertencentes do sistema, no caso, soldados com passadas menores. Mas, mesmo com a presença de tais gargalos, a distância entre as fileiras da tropa não deve modificar-se, pois existe sincronia entre as filas, as quais avançam na mesma velocidade. Essa sincronia é dada pela cadência de um tambor (marcador de tempo). Tendo em vista que existem dentro de uma fábrica soldados de passo curto (gargalos), dever-se-ia ajustar o ritmo das máquinas restantes à cadência do recurso crítico, visando evitar a formação de estoques e o desbalanceamento no fluxo de produção. A sincronização da produção, de acordo com a Teoria das Restrições tem como premissa fundamental o sistema de produção puxado por vendas (pull system). Isso significa que toda a lógica de programação da produção é para atender rapidamente demandas as específicas dos clientes. Considera inicialmente a localização do recurso crítico e, a partir daí, o fluxo de produção é ajustado à velocidade do mesmo. Se, por exemplo, em um roteiro simples composto de nove recursos, se identifica o recurso nº 6 como o gargalo, o sistema começará a programação naquele ponto. Este é o ponto em que é necessário bater o tambor, que é a analogia usada pelos mentores da teoria das restrições para simbolizar que é aquele o ponto que deve ditar o ritmo de todo o sistema produtivo. Os recursos que antecedem o gargalo são puxados, mas a um ritmo um pouco superior ao da cadência do gargalo, para que haja a formação de um estoque (time-buffer) antecedendo o recurso crítico. Esse time-buffer pode ser denominado de estoque por tempo de segurança, que abastecerá constantemente o gargalo e o protegerá contra eventuais anomalias nos recursos que o antecedem, as quais prejudicariam o abastecimento do recurso crítico. A idéia fundamental do time-buffer é garantir que o gargalo não fique ocioso, sem material para processar, e evitar assim que o sistema não perca para sempre a quantidade de fluxo não processada. As peças, após passarem pelo recurso crítico, serão empurradas para seu destino final, conforme a cadência do gargalo. Ou seja, os recursos não-gargalos que vêm, no roteiro de produção, depois do recursogargalo são controlados diretamente pelo gargalo, já que eles só podem processar o que foi liberado pelo gargalo e na seqüência em que o gargalo liberar. Além disso, os recursos não-gargalos têm folga no programa, ou seja, têm maior capacidade produtiva do que é demandado. Portanto, não deverão ter problemas em processar o material que vem do gargalo. Uma questão de ordem operacional, mas de extrema relevância, prende-se ao fato de se preverem áreas para a formação de um estoque temporário. Este, ao contrário do time-buffer, surge em decorrência de anomalias do processo que ocorrem nos recursos localizados após o gargalo. Isso provocaria a formação de um estoque provisório à frente desse recurso. Porém, como esses recursos possuem produtividade potenciais superiores à cadência imposta, o estoque formado com o tempo irá desaparecer, desde que haja mecanismos e espaço físico para a administração desse estoque provisório. Os gargalos controlam também os estoques ao longo do processo produtivo. Isso é efetuado amarrando-se uma corda (rope), inelástica que liga o estoque criado pelo timebuffer à operação inicial do sistema produtivo. Dessa forma, a primeira operação só é programada, ou, em outras palavras, matérias-primas só são admitidas no sistema para começarem a ser processadas, no momento da chegada do material semi-elaborado nos estoques protetores (time-buffer) dos gargalos. Dessa forma, os estoques não poderão subir a níveis mais altos do que aqueles predeterminados, levando em conta as possíveis incertezas às quais os recursos não-gargalos anteriores ao gargalo podem estar sujeitos. Outra questão pertinente diz respeito ao dimensionamento do time-buffer. Embora seja lógica a localização do mesmo, uma questão não muito óbvia é a quantidade nele contida. Uma vez que o time-buffer, na verdade, é um tipo de inventário, sua quantidade deveria ser mínima, mas preservando a proteção ao abastecimento do gargalo. Dessa forma, Goldratt aconselha um método interativo, baseado na confiabilidade do processo, para a determinação do volume do time-buffer. Primeiramente, dever-se-ia determinar um

14 volume pretendido para o mesmo e ajustar a cadência dos recursos que antecedem o gargalo para que preencham essa quantidade determinada. O passo seguinte seria a observação periódica do nível do estoque (time-buffer) formado. Se o nível estiver dentro do planejado, dever-se-ia reduzi-lo, reajustando a cadência dos recursos. Trata-se, enfim, de uma busca coordenada de redução das perdas localizadas no time-buffer. Se, por outro lado, o nível estiver fora do planejado, deve-se localizar o ponto de discrepância e ajustálo. Talvez algum recurso anterior ao gargalo esteja operando fora da cadência proposta. Esse procedimento continuaria interativamente até a inexistência da necessidade de formação do time-buffer, ou seja, ter-se-ia um fluxo de produção realmente sincronizado e confiável. O sistema OPT foi o sistema de informação da teoria das restrições voltado à programação da produção. Esse sistema contempla os princípios da otimização e as técnicas de sincronização da referida teoria. No artigo de Fox (1985) OPT vs. MRP Thoughtware vs. Software, o autor efetua uma comparação entre as regras da programação de produção, que ele denomina de convencionais, e as regras de programação de produção da OPT. Essas regras são apresentadas a seguir e, para efeito de comparação, é explicitada em primeiro plano a regra convencional (CON) e, ao lado, a regra da teoria das restrições (TOC). Quadro Convencional Teoria das Restrições Balancear a capacidade e tentar manter o fluxo. Balancear o fluxo, não a capacidade. O nível de utilização de um trabalhador é determinado por seu próprio potencial. Utilização e ativação de recursos são a mesma coisa. O nível de utilização de um não-gargalo não é determinado por seu próprio potencial, mas por alguma restrição do sistema. Ativação e utilização de recursos não são sinônimos. Uma hora perdida em um gargalo é somente uma hora perdida daquele recurso. Uma hora perdida em um gargalo é uma hora perdida no sistema inteiro. Uma hora economizada em um não-gargalo é uma hora economizada daquele recurso. Uma hora economizada em um não-gargalo é apenas uma miragem. Os gargalos limitam temporariamente o fluxo, mas têm pouco impacto sobre o inventário. Os gargalos governam tanto o fluxo como os inventários. Deveria ser desencorajada a programação de lotes pequenos e sobrepostos. O lote de transferência não precisa e, muitas vezes, não deve ser igual ao lote de processo. O lote de processamento deveria ser constante no tempo e durante sua rota. O lote de processo deveria ser variável e não fixo. Os programas deveriam ser determinados na seqüência: - predeterminando o tamanho dos lotes. A programação deveria ser estabelecida analisando-se todas as restrições simultaneamente. Os lead times são resultantes da programação e não podem ser

15 - atribuindo prioridades e estabelecendo programas de predeterminados. acordo com o lead time. - ajustando a programação de acordo com a aparente restrição de capacidade. - repetindo-se os três passos anteriores. Como pode ser observado, essas regras orientativas do sistema de informação OPT correspondem exatamente aos princípios da otimização da produção. De acordo com Fox, o lema da programação convencional é: o único meio para conseguir o ótimo total é através do alcance dos ótimos locais. O lema da programação de produção na teoria das restrições é: a soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo total Medidas de desempenho local Os pressupostos contidos na teoria das restrições, no que diz respeito às medidas de desempenho operacionais locais, são basicamente os seguintes: as medidas de desempenho devem expressar o significado da meta da empresa; as medidas devem permitir um julgamento do impacto que a área local tem sobre o resultado final; as medidas de desempenho devem ser financeiras. As medidas físicas devem ser utilizadas, mas não podem ser prioritárias; controlar significa identificar como as coisas estão versus como deveriam estar, e quem é o responsável por qualquer desvio; os desvios do plano ocorrem de duas maneiras: não fazendo o que deveria ser feito e fazendo o que não era para ser feito. De acordo com o entendimento dos defensores da teoria das restrições, a medição de desempenho local pelas variações de custo leva as pessoas a fazer exatamente o oposto daquilo que é necessário que se faça. O problema da utilização de medidas de desempenho locais evidencia-se fundamentalmente nos recursos não-gargalos. Tendo em vista que a teoria das restrições estabelece que os recursos não-gargalos devem produzir somente o que é necessário para atingir o programa de produção, evidentemente esses recursos ficam com capacidade ociosa. O emprego de medidas que refletem a utilização de máquinas, ou de forma geral, que espelhem a utilização de capacidade instalada, induz os operadores e gestores a processar qualquer coisa para evitar a ociosidade. Assim, a teoria das restrições advoga tanto contra a utilização de máquinas como medida de desempenho, como qualquer outra medida que induza os operadores a ficarem

16 ocupados, como, por exemplo, a quantidade de peças produzidas. Neste contexto, insere-se a questão: Quais deveriam ser as medidas de desempenho a serem utilizadas pelas empresas no contexto da teoria das restrições? A mais importante medida de desempenho é cumprir o plano de produção. O fiel cumprimento do programa de produção significa que as peças não serão fabricadas nem antes nem depois do momento estabelecido. Dessa forma, duas medidas são requeridas: uma para medir coisas feitas antes, em relação ao programa estabelecido, e uma segunda para medir coisas feitas depois da programação. A teoria das restrições sugere inventory dollar days (dólares por dia de inventário) como a medida de coisas feitas antes da programação (e, portanto, gerando inventários) e throughput dollar days (dólares por dia de fluxo) como a medida para as coisas feitas depois da programação. Os produtos que são elaborados antes do momento definido pela programação geram inventários. Assim os departamentos responsáveis são penalizados com os custos financeiros correspondentes aos estoques gerados de forma não consistente com o programa de produção. Por outro lado, a fabricação atrasada dos produtos, ou seja, depois do momento definido no plano de produção, gera, em última instância, demoras adicionais de recebimento das vendas. Dessa forma, o setor que atrasa a fabricação de seus produtos é penalizado na base de dólares por dia de atraso, no pressuposto de que esse atraso no cumprimento do plano de produção poderá acarretar atrasos nos recebimentos das vendas. Essas medidas, no entendimento dos propositores da teoria das restrições, integram-se com os objetivos da otimização da produção, quais sejam, gerar o throughput rapidamente e diminuir os níveis de inventários.

Prof. Reinaldo Guerreiro 1

Prof. Reinaldo Guerreiro 1 Prof. Reinaldo Guerreiro 1 SUMÁRIO 1. O que é a teoria das restrições? 2. Histórico 3. Conceitos e medidas 4. Sincronização da produção 5. Princípios de otimização da produção 6. Modelo de decisão 7. Críticas

Leia mais

DISCIPLINA JOGOS DE EMPRESA RESUMO DO LIVRO A META

DISCIPLINA JOGOS DE EMPRESA RESUMO DO LIVRO A META DISCIPLINA JOGOS DE EMPRESA RESUMO DO LIVRO A META INTRODUÇÃO Na década de 70, Goldratt, enquanto estudante de física em Israel, elaborou uma formulação matemática para o planejamento de produção denominada

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Sequenciamento e Emissão de Ordens Escolhida uma sistemática de administração dos estoques, serão geradas,

Leia mais

13 MEDIDAS DE DESEMPENHO NA TEORIA DAS RESTRIÇÕES

13 MEDIDAS DE DESEMPENHO NA TEORIA DAS RESTRIÇÕES 13 MEDIDAS DE DESEMPENHO NA TEORIA DAS RESTRIÇÕES No que diz respeito às medidas de desempenho, a teoria das restrições propõe a estrutura conceitual abordada a seguir. Um aspecto interessante a ser observado

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e Controle de Produção (PCP) O PCP é uma função de apoio da administração de produção. Desenvolve funções de planejar

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA Administração dos recursos A Administração de Materiais procura conciliar as necessidades de suprimentos com a otimização dos recursos financeiros e operacionais da empresa.

Leia mais

16 TEORIA DAS RESTRIÇÕES E A CONTABILIDADE DE CUSTOS

16 TEORIA DAS RESTRIÇÕES E A CONTABILIDADE DE CUSTOS 16 TEORIA DAS RESTRIÇÕES E A CONTABILIDADE DE CUSTOS Neste capítulo, são revisados os pressupostos fundamentais da teoria das restrições e analisado o enfoque dessa teoria em relação à contabilidade de

Leia mais

AULA 1/4 ASSUNTOS ABORDADOS:

AULA 1/4 ASSUNTOS ABORDADOS: AULA 1/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão de sistemas de produção e operações. Planejamento, Programação e controle da produção. 27/07/2013 9:00 10:30 Assunto: Gestão de sistemas de produção e operações Classificação

Leia mais

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios Conceito de Planejamento É a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e

Leia mais

LEAN E A TEORIA DAS RESTRIÇÕES

LEAN E A TEORIA DAS RESTRIÇÕES Pós Graduação em Engenharia de Produção Ênfase na Produção Enxuta de Bens e Serviços (LEAN MANUFACTURING) LEAN E A TEORIA DAS RESTRIÇÕES Exercícios de Consolidação - formulação - Prof. Eduardo G. M. Jardim,

Leia mais

PROGRAMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL JIT JUST-IN-TIME PROCESSOS OPERACIONAIS.

PROGRAMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL JIT JUST-IN-TIME PROCESSOS OPERACIONAIS. PROCESSOS OPERACIONAIS JIT JUST-IN-TIME O sistema Just in time, denominado JIT, foi desenvolvido no início da década de 50 na Toyota Motors Company, no Japão, como método para aumentar a produtividade,

Leia mais

EEL - USP. Tipos de produção e Tipos de Arranjo Físico. Prof. Dr. Geronimo

EEL - USP. Tipos de produção e Tipos de Arranjo Físico. Prof. Dr. Geronimo EEL - USP Tipos de produção e Tipos de Arranjo Físico Prof. Dr. Geronimo Sistema de produção Sistema de produção é o conjunto de atividades e operações interrelacionadas envolvidas na produção de bens

Leia mais

Unidade III. ADMINISTRAÇÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS O planejamento e controle da produção. Prof. Fabio Uchôas

Unidade III. ADMINISTRAÇÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS O planejamento e controle da produção. Prof. Fabio Uchôas Unidade III ADMINISTRAÇÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS O planejamento e controle da produção Prof. Fabio Uchôas Planejamento e controle da produção Planejamento e controle Objetiva garantir que os processos

Leia mais

Níveis de Estoque e Reposição

Níveis de Estoque e Reposição Níveis de Estoque e Reposição Gráfico Dente de Serra - relação entre o consumo do estoque e sua reposição (saída e entrada). Consumo, prazo e lotes constantes. 1 Níveis de Estoque e Reposição Gráfico Dente

Leia mais

Sistemas de Produção: Estudos de Casos

Sistemas de Produção: Estudos de Casos Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Produção I Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. Estudo de Caso 4 O Sistema Kanban - Puxar x Empurrar Objetivo: Este estudo de caso tem por finalidade

Leia mais

Clovis Alvarenga-Netto

Clovis Alvarenga-Netto Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Produção Materiais e processos de produção IV Maio/2009 Prof. Clovis Alvarenga Netto Aula 10 Planejamento, programação e controle da produção e estoques

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Produção I Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. Estudo de Caso 7 A Cadeia Logística JIT

Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Produção I Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. Estudo de Caso 7 A Cadeia Logística JIT Objetivo: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Produção I Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. Estudo de Caso 7 A Cadeia Logística JIT Este estudo de caso tem por finalidade analisar

Leia mais

2 MÉTODOS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS

2 MÉTODOS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS 2 MÉTODOS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS 2.1 Os métodos de acumulação Em ambientes de produção de bens, os métodos de acumulação de custos típicos são o método de acumulação de custos por ordem de produção e

Leia mais

Sistemas de Produção: Estudos de Casos

Sistemas de Produção: Estudos de Casos Objetivo: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Produção I Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. Estudo de Caso 3 Planejamento e Controle da Produção JIT Nivelamento do Plano-mestre

Leia mais

Modelagem de Problemas Gerenciais Gerenciamento da Capacidade

Modelagem de Problemas Gerenciais Gerenciamento da Capacidade Pesquisa Operacional II Professor: Roberto César Atividade que lida com o descompasso entre a demanda sobre uma operação e sua habilidade para suprir. Ex.:Operaçãodeumhoteldeluxo Antecipar-se às necessidades

Leia mais

PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO UTILIZANDO PREACTOR APS

PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO UTILIZANDO PREACTOR APS PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO UTILIZANDO PREACTOR APS Considerações Iniciais Preactor APS Conceitos Básicos Modelagem - Gráfico de Gantt - Sequenciamento Prof. Dr. Mauro Enrique Carozzo Todaro

Leia mais

8. CAPACIDADE DAS INSTALAÇÕES PRODUTIVAS

8. CAPACIDADE DAS INSTALAÇÕES PRODUTIVAS 96 97 8. CAPACIDADE DAS INSTALAÇÕES PRODUTIVAS O estudo do planejamento da capacidade de produção será abordado neste capitulo. 8.1 Introdução Como afirma Slack (1997) a maioria das organizações precisa

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Prof. Marcelo Camacho

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Prof. Marcelo Camacho ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Prof. Marcelo Camacho ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 1. Gestão de Estoques Estoque pode ser entendido como a acumulação de recursos materiais em um sistema de transformação ou qualquer

Leia mais

MENSURAÇÃO DO RESULTADO ATENDENDO A TEORIA DAS RESTRIÇÕES

MENSURAÇÃO DO RESULTADO ATENDENDO A TEORIA DAS RESTRIÇÕES MENSURAÇÃO DO RESULTADO ATENDENDO A TEORIA DAS RESTRIÇÕES Heloísa Pinna Bernardo Ana Elisa Bacha Lamounier Flávio Makoto Hashimoto Nilton Akira Yamamoto Resumo: Na Década de 70, Goldratt, enquanto estudante

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO I AULA 16 E 17 UFPR. Prof.ª Nicolle Sotsek Ramos

SISTEMAS DE PRODUÇÃO I AULA 16 E 17 UFPR. Prof.ª Nicolle Sotsek Ramos SISTEMAS DE PRODUÇÃO I AULA 16 E 17 UFPR Prof.ª Nicolle Sotsek Ramos BREVE RESUMO Layout Determinação dos espaços Ferramentas: SLS (planejamento sistemático do layout) -Diagrama de relacionamentos LAYOUT

Leia mais

Sistema de Produção Lean Cap 4 Ferramentas Lean

Sistema de Produção Lean Cap 4 Ferramentas Lean UDESC/DEPS Sistema de Produção Lean Cap 4 Ferramentas Lean Prof. Silene Seibel, Dra. silene@silene.com.br UDESC/DEPS Cap 4 Fluxo Con9nuo Prof. Silene Seibel, Dra. silene@silene.com.br 2 Conteúdo do Capitulo

Leia mais

Aula 2 - Fundamentos da gestão de produção: modelo de transformação: inputs, processo de transformação e outputs. Tipos de Processo de Produção

Aula 2 - Fundamentos da gestão de produção: modelo de transformação: inputs, processo de transformação e outputs. Tipos de Processo de Produção Aula 2 - Fundamentos da gestão de produção: modelo de transformação: inputs, processo de transformação e outputs. Tipos de Processo de Produção Prof. Geronimo O que é administração da Produção? É a atividade

Leia mais

OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais

OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma nº 04 28 de janeiro 2017 OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais Túlio da

Leia mais

TÓPICO 9 PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÃO (PMP) E CÁLCULO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS (MRP) Aulas 16 e 17

TÓPICO 9 PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÃO (PMP) E CÁLCULO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS (MRP) Aulas 16 e 17 TÓPICO 9 PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÃO (PMP) E CÁLCULO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS (MRP) Aulas 16 e 17 Planejamento Mestre da Produção (PMP) e Cálculo das Necessidades de Materiais (MRP) Longo/médio

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos Teoria da firma: e custos de Teoria da firma: e custos de Introdução Considerações preliminares Uma economia de mercado é orientada pelas forças da oferta e da procura. Consumidores Firmas Unidades do

Leia mais

08/11/2011 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS PRODUTOS OU SERVIÇOS FLUXO DE MATERIAIS

08/11/2011 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS PRODUTOS OU SERVIÇOS FLUXO DE MATERIAIS Uma Abordagem Introdutória ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Na realidade, toda indústria é um fluxo contínuo de materiais que são processados ao longo de várias atividades no sistema produtivo. Essa dinâmica

Leia mais

Administração. Conceitos Básicos de Estoques. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Conceitos Básicos de Estoques. Professor Rafael Ravazolo. Administração Conceitos Básicos de Estoques Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração CONCEITOS BÁSICOS DE GESTÃO DE ESTOQUES Os estoques são materiais e suprimentos que uma

Leia mais

a) O aumento da complexidade e a rápida obsolescência dos produtos. b) Aprendizado mais rápido para eliminar falhas do processo.

a) O aumento da complexidade e a rápida obsolescência dos produtos. b) Aprendizado mais rápido para eliminar falhas do processo. 14 1. Introdução 1.1. Contexto Histórico O Sistema de Produção Just-in-Time (JIT) teve seu início no Japão no início da década de 70 e tinha como principais objetivos, além da redução de todo tipo de estoques:

Leia mais

Localização e arranjo físico de unidades da rede de operações

Localização e arranjo físico de unidades da rede de operações Localização e arranjo físico de unidades da rede de operações Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande RAD1512 Administração: gestão e logística Ambiente Estratégia de operações Estratégia Recursos de entradas

Leia mais

AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/ :30 12:00

AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/ :30 12:00 AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/2013 10:30 12:00 Assunto: Gestão da cadeia de suprimentos. Consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos

Leia mais

Just in Time e Kanban. Prof.ª Rosana Abbud

Just in Time e Kanban. Prof.ª Rosana Abbud Just in Time e anban Prof.ª Rosana Abbud Just in Time Just in Time SURGIMENTO Japão Década de 70 Toyota Motor CONCEITO Administração Qualidade Organização Cada processo deve ser abastecido com os itens

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2)

ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2) ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2) 2) TIPOS DE ORÇAMENTO 2.1) Orçamento de Tendências Uma prática muito comum tem sido utilizar os dados passados para projeções de situações futuras. Tal prática tem dado

Leia mais

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial e Fator Limitante Revisando... Supondo que uma empresa produza, três produtos (A, B e C) e que tenha uma determinado valor em custos diretos e indiretos. Pelo sistema do custeio

Leia mais

Introdução aos sistemas de informação

Introdução aos sistemas de informação Introdução aos sistemas de informação Sistemas de Informação Sistemas de Informação Um conjunto de informações relacionadas que coletam, manipulam e disseminam dados e informações e fornecem realimentação

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

NATUREZA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE. Aula 8 e 9 - Regina Meyer Branski

NATUREZA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE. Aula 8 e 9 - Regina Meyer Branski NATUREZA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE Aula 8 e 9 - Regina Meyer Branski Modelo Geral da Gestão de Operações RECURSOS A SEREM TRANSFORMADOS MATERIAIS INFORMAÇÕES CONSUMIDORES AMBIENTE ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Lotes Econômicos

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Lotes Econômicos ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Objetivos Compreender: Lote econômico de Compra (LEC); Lote econômico de Fabricação (LEF); Críticas ao sistema de Lotes econômicos. 2 1º semestre de 2015 Lote Econômico de Compra

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

Aula 4. Profa. Luciana Menezes Andrade.

Aula 4. Profa. Luciana Menezes Andrade. Aula 4 Profa. Luciana Menezes Andrade luciana.menezes@kroton.com.br Desligue o celular ou coloque no silencioso; Não leia nem responda mensagens Atenção aos horários de início e término das aulas e intervalo.

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Não existem regras ou leis para gestão; Não existem países pobres ou ricos, mas simplesmente países mal e bem administrados, que sabem extrair o máximo dos recursos

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância.

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. CUSTOS DE PRODUÇÃO OBJETIVO GERAL Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar

Leia mais

Planejamento e Controle da Produção I

Planejamento e Controle da Produção I Planejamento e Controle da Produção I Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 2012 Gustavo S. C. Meireles 1 Introdução Planejamento Agregado: Maximizar os resultados das operações e minimizar os riscos de tomadas

Leia mais

A Importância estratégica dos estoques

A Importância estratégica dos estoques A Importância estratégica dos estoques Maria Aparecida Cavalcanti Netto Virgílio José Martins Ferreira Filho Coppe/UFRJ 3/5/2010 Aspectos financeiros da política de estoques Os estoques representam uma

Leia mais

BALANCEAMENTO DE LINHA UM ENFOQUE SIMPLIFICADO

BALANCEAMENTO DE LINHA UM ENFOQUE SIMPLIFICADO BALANCEAMENTO DE LINHA UM ENFOQUE SIMPLIFICADO 1. Introdução Procurar balancear os diferentes postos que compõem uma linha de produção, ajustando-a à demanda, nem sempre é uma tarefa simples, especialmente

Leia mais

Como podemos medir a produtividade de uma empresa? E de seus processos?

Como podemos medir a produtividade de uma empresa? E de seus processos? Como podemos medir a produtividade de uma empresa? E de seus processos? Por que produtividade é importante? Como podemos medir produtividade nas empresas? Produção x Estratégia Competitiva Flexibilidade

Leia mais

Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6

Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6 Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6 Por que uma empresa deve adotar a perspectiva de rede de suprimento total? rojeto da rede de operações produtivas O que está implícito na configuração

Leia mais

Planejamento de Vendas e Operações (Plano Agregado de Produção)

Planejamento de Vendas e Operações (Plano Agregado de Produção) Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Administração Geral e Aplicada Planejamento de Vendas e Operações (Plano Agregado de Produção) Eduardo Alves Portela Santos

Leia mais

Apostila de Treinamento UNIDADE IV KANBAN

Apostila de Treinamento UNIDADE IV KANBAN Apostila de Treinamento UNIDADE IV ABRIL DE 2018 HISTÓRIA DO PRATICANDO CÁLCULO EXERCÍCIO UNIDADE 4 TREINAMENTO HISTÓRIA DO COMO SURGIU O Como lidar com esses problemas? (Taiichi Ohno) Compra somente o

Leia mais

Apresentação. Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos.

Apresentação. Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos. Apresentação Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos. Unidade 1 Cadeia de suprimentos ou SC (supply chain) Segundo Chopra e Meindl (2003, p. 15), a cadeia de

Leia mais

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Recursos e PRP (Processo de Realização do Produto) Prof. Marcos César Bottaro Os Recursos RECURSOS: é tudo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza

Leia mais

Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1

Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1 Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1 Projeto do Arranjo Físico (Layout) Projetar um arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal de produção. O arranjo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Aquisição de Recursos Materiais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Aquisição de Recursos Materiais ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Aquisição de Recursos Materiais Objetivos Compreender: A dinâmica da aquisição de materiais; Conceitos de recursos materiais e de estoques; Formas típicas de organização da função

Leia mais

Aquisição de Recursos Materiais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Martins & Alt Editora Saraiva

Aquisição de Recursos Materiais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Martins & Alt Editora Saraiva 5 CAPÍTULO Aquisição de Recursos Materiais 1 Recursos Materiais São os itens ou componentes que uma empresa utiliza nas suas operações do dia a dia, na elaboração do seu produto final ou na consecução

Leia mais

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade III LOGÍSTICA INTEGRADA:

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade III LOGÍSTICA INTEGRADA: Prof. Jean Cavaleiro Unidade III LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO Introdução Conceituar planejamento e controle da produção; Relação produção e demanda; Relação produção e outras áreas da empresa;

Leia mais

PROGRAMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL MRP E MRP II PROCESSOS OPERACIONAIS.

PROGRAMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL MRP E MRP II PROCESSOS OPERACIONAIS. PROCESSOS OPERACIONAIS MRP E MRP II MRP = PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAL MRP II = PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DE MANUFATURA Tem por objetivo calcular as necessidades dos recursos de produção (materiais,

Leia mais

Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção. Professor: Rodrigo da Rocha

Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção. Professor: Rodrigo da Rocha Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção Professor: Rodrigo da Rocha Ferramentas de Gerenciamento de Produção Perfil de um Engenheiro de Produção; Competências

Leia mais

CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris

CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CUSTOS E OPERAÇÕES LOGÍSTICAS Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Contabilidade de Custos Aula 3 Custos Logísticos Aula

Leia mais

06/04/2016. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. - Aula 04 - e) consumo médio mensal, tempo de reposição e estoque mínimo

06/04/2016. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. - Aula 04 - e) consumo médio mensal, tempo de reposição e estoque mínimo Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais - Aula 04 - EXTRA 1. (CESPE / TRT 8ª Região / 2016) O gráfico de dente de serra é uma ferramenta utilizada na administração de material para avaliar a

Leia mais

JUST IN TIME. O JIT visa atender a demanda instantantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios. SLACK. AJPaglia 1 GS&L

JUST IN TIME. O JIT visa atender a demanda instantantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios. SLACK. AJPaglia 1 GS&L O JIT visa atender a demanda instantantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios. 1 O just in time é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios.

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

SIMULAÇÃO DE LINHAS DE MONTAGEM DE MINIATURAS EM MADEIRA DE AVIÃO E CARRO

SIMULAÇÃO DE LINHAS DE MONTAGEM DE MINIATURAS EM MADEIRA DE AVIÃO E CARRO SIMULAÇÃO DE LINHAS DE MONTAGEM DE MINIATURAS EM MADEIRA DE AVIÃO E CARRO Dados de Identificação Disciplina: Planejamento, Programação e Controle de Produção I Período: 8 Curso: Engenharia de Produção

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS CIESA 2015 IV BIMESTRE

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS CIESA 2015 IV BIMESTRE PONTO DE EQUILÍBRIO Até parece uma pergunta fácil de responder e, geralmente, vemos os empreendedores considerando apenas os custos diretos envolvidos na elaboração do produto ou prestação do serviço,

Leia mais

PPCP. Sistemas de PCP no Chão de Fábrica. Prof. Nilton Ferruzzi. Prof. Nilton Ferruzzi 1

PPCP. Sistemas de PCP no Chão de Fábrica. Prof. Nilton Ferruzzi. Prof. Nilton Ferruzzi 1 PPCP Sistemas de PCP no Chão de Fábrica Prof. Nilton Ferruzzi Prof. Nilton Ferruzzi 1 Sistemas que podem ser utilizados simultaneamente (ou não) * Just in time * MRP * OPT (Optimized Product Technology)

Leia mais

Gestão da produção PCP, redução de desperdícios, indicadores de produtividade (OEE) Marcelo Ferreira Consultor Lean Printing

Gestão da produção PCP, redução de desperdícios, indicadores de produtividade (OEE) Marcelo Ferreira Consultor Lean Printing Gestão da produção PCP, redução de desperdícios, indicadores de produtividade (OEE) Consultor Lean Printing Apresentação Pessoal Objetivo Conceituar a metodologia do OEE e identificar oportunidades de

Leia mais

MRP Cálculo de necessidade de materiais na rede de operações

MRP Cálculo de necessidade de materiais na rede de operações MRP Cálculo de necessidade de materiais na rede de operações Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande RAD1512 Administração: gestão e logística Ambiente Estratégia de operações Estratégia Recursos de entradas

Leia mais

ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016

ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016 CONTABILIDADE X CUSTOS Contabilidade é a ciência que

Leia mais

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÃO 16 A Empresa Custa Karo Ltda. apresentou, em determinado momento, os dados abaixo: Produto Alpha Produto Beta Margem de Contribuição (considerando somente R$

Leia mais

7/30/2012. Formação. Bases Tecnológicas. Planejamento Programação e Controle da Produção PPCP. Rodrigo Moraes de Siqueira. Formação: Engenheiro

7/30/2012. Formação. Bases Tecnológicas. Planejamento Programação e Controle da Produção PPCP. Rodrigo Moraes de Siqueira. Formação: Engenheiro Planejamento Programação e Controle da Produção PPCP Rodrigo Moraes de Siqueira PPCP-Rodrigo Moraes de Siqueira 1 Formação: Engenheiro Formação Especializações: Sistemas de apoio a manufatura Sistemas

Leia mais

Contextualização e noções básicas do CEQ

Contextualização e noções básicas do CEQ Contextualização e noções básicas do CEQ Conteúdo Programático MÓDULO 1: Previsão e Estimação da Demanda 1.1 Origem nas contribuições de Shewhart 1.2 Evolução e contexto histórico 1.3 A qualidade no contexto

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 2010 PAULO SÉRGIO GONÇALVES Email: professor.pgoncalves@gmail.com Autor: Paulo Sérgio Gonçalves Roteiro para solução de exercícios propostos Índice geral: Introdução:... 3 CAPÍTULO 2... 3 5.- Roteiro da

Leia mais

Prof Dr. Carlos Roberto Regattieri

Prof Dr. Carlos Roberto Regattieri Utilização do Indicador de Eficiência Global (OEE Overall Equipment Effetiveness), aplicado a melhoria contínua e indicadores em Empresas Manufatureiras, e em Laboratório de Manufatura - ICIM, de acordo

Leia mais

Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva MANUTENÇÃO CORRETIVA

Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva MANUTENÇÃO CORRETIVA Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva 1 MANUTENÇÃO CORRETIVA 2 1 Manutenção Corretiva A manutenção corretiva é aquela de atendimento imediato à produção. A manutenção corretiva é a realizada em equipamento,

Leia mais

Continuação Aula 11 2

Continuação Aula 11 2 . 1 Continuação Aula 11 2 Conceitos Fundamentais sobre custos Figura Ilustração, ocorrência de despesas 3 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Classificação pela facilidade de alocação Os custos podem ser classificados

Leia mais

Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação.

Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação. Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação. Neste tópico, veremos os três métodos de avaliação utilizados em estoque permanente no SAP Business One e descrevemos como cada um deles funciona. Além disso,

Leia mais

Posicionamento Consultoria de Segmentos Valorização automática do custo do produto beneficiado

Posicionamento Consultoria de Segmentos Valorização automática do custo do produto beneficiado 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares... 5 6. Referências... 6 7.

Leia mais

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 Prof. Diego Fernandes Neris diego.neris@ufpr.br Estratégias e planejamento da logística/cs Oferece: Vantagens

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Capacidade O termo capacidade, mencionado isoladamente, está associado à ideia de competência, volume máximo

Leia mais

O aumento da produtividade com o uso do Value Stream Mapping

O aumento da produtividade com o uso do Value Stream Mapping O aumento da produtividade com o uso do Value Stream Mapping Por Rodrigo Valillo Pensar Lean pode significar um aumento da capacidade produtiva, fazendo com que a necessidade de se investir em novos equipamentos

Leia mais

3 MODELO PROPOSTO: O SISTEMA HÍBRIDO DE TOC APLICADO AO SCM APOIADO PELO VMI-B2B

3 MODELO PROPOSTO: O SISTEMA HÍBRIDO DE TOC APLICADO AO SCM APOIADO PELO VMI-B2B Artur Henrique Moellmann 3 MODELO PROPOSTO: O SISTEMA HÍBRIDO DE TOC APLICADO AO SCM APOIADO PELO VMI-B2B A conjuntura conceitual até aqui pesquisada, desenvolvida e discutida, teve como objetivo central

Leia mais

1_1 1_2 2_1 1_ _ _ Fonte: Autor

1_1 1_2 2_1 1_ _ _ Fonte: Autor 75 7. Resultados Os resultados aqui apresentados utilizam o modelo proposto na Seção 6.2, resolvido através do software de otimização AIMMS para os problemas com Datas prometidas. Já para o problema sem

Leia mais

22/04/2013 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS

22/04/2013 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031 DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS 1 CONCEITO Os Bens Patrimoniais, devido ao uso e pelo desgaste natural

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador Sistemas Operacionais Gerência de Processador Sumário 1. Introdução 2. Funções Básicas do Escalonamento 3. Critérios de Escalonamento 4. Escalonamento 1. Não-Preemptivo 2. Preemptivo 5. Políticas de Escalonamento

Leia mais

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos:

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: sistema de acumulação de custos; sistema de custeio; modalidade

Leia mais

Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6

Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6 Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6 Prof. Me. Hélio Esperidião O que é estoque? Conceito de Estoque Estoque é a acumulação de recursos materiais em um sistema de produção,

Leia mais

MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA PARA MINIMIZAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM SETUP DEPENDENDE DA SEQUÊNCIA

MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA PARA MINIMIZAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM SETUP DEPENDENDE DA SEQUÊNCIA MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA PARA MINIMIZAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM SETUP DEPENDENDE DA SEQUÊNCIA Cristiano Marinho Vaz, cmv02@hotmail.com Vinícius Ferreira da Silva

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL MRP / MRP II MRP = Material Requirement Planning (planejamento das necessidades de materiais); Surgiu da

Leia mais

10 DECISÕES ESPECIAIS EM NEGÓCIOS

10 DECISÕES ESPECIAIS EM NEGÓCIOS 10 DECISÕES ESPECIAIS EM NEGÓCIOS O objetivo deste capítulo é apresentar algumas situações onde análises e decisões de rentabilidade apresentam características diferenciadas. 10.1 Desconto no preço versus

Leia mais

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco.

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco. CONCEITOS DE REDE Uma rede é formada por um conjunto de nós, um conjunto de arcos e de parâmetros associados aos arcos. Nós Arcos Fluxo Interseções Rodovias Veículos Rodoviários Aeroportos Aerovia Aviões

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR EM UMA MICROEMPRESA DE USINAGEM

UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR EM UMA MICROEMPRESA DE USINAGEM UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR EM UMA MICROEMPRESA DE USINAGEM Tiago Bruno Ribeiro 1, Paulo André de Oliveira 2 1 FATEC,Botucatu,São Paulo, Brasil. E-mail tiaggo.bruno@hotmail.com 2 FATEC,Botucatu,São

Leia mais