DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL NAS MAIORES EMPRESAS DO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL NAS MAIORES EMPRESAS DO BRASIL"

Transcrição

1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL NAS MAIORES EMPRESAS DO BRASIL Odir Luiz Fank (FURB) ofank@al.furb.br Rodrigo Angonese (FURB) rangonese@al.furb.br Jorge Ribeiro de Toledo Filho (FURB) jtoledo@furb.br Percebe-se na literatura a preocupação quanto ao estudo dos fatores que possam explicar os motivos pelos quais as empresas praticam determinado nível de endividamento, ou até mesmo a procura de respostas que possam justificar os motivos de optar por essa fonte em detrimento da utilização de capital próprio. Estudos preliminares como os elaborados por Jorge e Amanda (2001), Procianoy e Schnorrenberg (2002), Perobelli e Famá (2003), Brito, Corrar e Batistella (2006), Silva e Valle (2008) apontam que o nível de endividamento apresentado pelas empresas podem ser justificados por determinantes como aqueles representados pelas variáveis envolvidas nessa pesquisa. Sendo assim, essa pesquisa objetivou averiguar quais são os fatores determinantes que explicam o volume de endividamento geral demonstrado pelas maiores empresas do Brasil. A questão problema do artigo é: quais os fatores determinantes que estão relacionados ao nível de endividamento? As hipóteses de pesquisa envolveram três fatores considerados como potenciais explicativos do nível de endividamento. Os fatores analisados como determinantes do nível de endividamento foram o tamanho da empresa, a rentabilidade, e a oportunidade de crescimento. A amostra selecionada para a pesquisa foi composta pelas 300 maiores empresas nacionais classificadas pelo volume de vendas. As empresas foram selecionadas conforme classificação realizada pela Revista Exame - Maiores e Melhores. A pesquisa pode ser classificada quanto aos objetivos como descritiva, quanto aos procedimentos como documental e com abordagem quantitativa para o problema. A mensuração das variáveis ocorreu da seguinte maneira: o nível de endividamento foi obtido a partir da divisão do passivo exigível pelo ativo ajustado. A rentabilidade da empresa foi calculada pela razão da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido. A oportunidade de crescimento da empresa foi apurada pela média geométrica da variação das vendas nos últimos quatro anos. O total do ativo é representado pelo logaritmo natural do valor do ativo. Os dados utilizados para a pesquisa foram atualizados pela variação da inflação até o dia 31/12/2008. Os resultados da análise de regressão linear pelo método dos mínimos quadrados

2 ordinários (MQO) demonstraram que as variações das variáveis independentes explicam 13,37% da variação do nível de endividamento. A análise de correlação de Pearson confirmou resultados de estudos anteriores, demonstrando que a variável rentabilidade do patrimônio líquido possui correlação negativa e significativa com o nível de endividamento. Os resultados também demonstraram que a variável tama Palavras-chaves: Fatores determinantes, estrutura de capital, endividamento. 2

3 1. Introdução A estrutura de capital é um tema que vem sendo alvo de pesquisa e discussão entre administradores, contadores, economistas e por profissionais que atuam na área de finanças corporativas. Esses profissionais buscam entender e determinar os melhores níveis de endividamento para uma empresa e seus determinantes, qual a melhor política de investimento e financiamento a ser adotada. Para Gusmão, Raifur e Lemes Júnior (2008) embora muitos estudos e pesquisas tenham sido realizados sobre o tema, não há uma resposta definitiva sobre as questões que envolvem as decisões de financiamento e endividamento. As pesquisas sobre a estrutura de capital começaram a ganhar destaque com o trabalho de Modigliani e Miller (1958), que questionavam se a estrutura de capital afetava ou não o valor da empresa. Os autores (1958) propuseram que o valor de mercado de qualquer firma era independente da sua estrutura de capital. Essa afirmação contrapunha a teoria convencional, que defendia a existência de uma estrutura de capital ótima, a qual minimizaria o custo de capital da empresa e maximizaria o seu valor. Brito, Corrar e Batistela (2007) mencionam que a partir desse trabalho, ocorreu um grande esforço de pesquisa centrado na busca dos aspectos que explicam a forma como as empresas se financiam. Os trabalhos que analisam a estrutura de capital das empresas, de forma geral focam suas atenções em variáveis que buscam determinar a relação entre decisões de endividamento em questões de teoria da agência, trade-off, assimetria informacional, oportunidades de crescimento, custos de falência e exploram o relacionamento entre a estrutura de capital das empresas e suas estratégias de competição nos mercados de produtos. Diversas pesquisas vem estudando a estrutura de capital e seus determinantes, as políticas de financiamento e os níveis de endividamento. Essas pesquisas buscam encontrar relações entre as variáveis, objetivando o entendimento do processo. Como estudos anteriores, podemos citar Jorge e Amanda (2001), Procianoy e Schnorrenberg (2002), Perobelli e Famá (2003), Brito, Corrar e Batistella (2006), Silva e Valle (2008). Assim, diante do exposto, o presente artigo tem o propósito de questionar: quais os fatores determinantes que estão relacionados ao nível de endividamento? As hipóteses de pesquisa envolvem três fatores considerados como potenciais explicativos do nível de endividamento. Os fatores são: tamanho da empresa, rentabilidade, oportunidades de crescimento. O artigo tem por objetivo, averiguar quais são os fatores determinantes que explicam o volume de endividamento praticado pelas empresas selecionadas para o estudo. O trabalho se justifica devido à importância que a estrutura de capital, políticas de financiamento e o nível de endividamento tem para uma empresa, pois para a mesma obter sucesso competitivo no mercado, torna-se essencial o aumento da competitividade com a busca de recursos financeiros mais baratos. O presente artigo encontra-se estruturado em cinco seções, que se iniciam com esta introdução. Na sequência, faz-se uma descrição dos principais conceitos e estudos relacionados ao tema. Em seguida descreve-se o método e os procedimentos da pesquisa, bem como a fundamentação para a hipótese. Após, descrevem-se os resultados da tabulação e análise dos dados e, por fim, apresentam-se as considerações finais da pesquisa realizada. 2. Fundamentação Teórica 3

4 A decisão sobre a estrutura de capital correta para a empresa é alvo de discussão entre pesquisadores e profissionais da área de finanças. Para Gitman (2001, p.382) A estrutura de capital é uma das áreas mais complexas da tomada de decisões financeira devido ao seu interrelacionamento com outras variáveis financeiras de decisão. Ainda segundo Gitman (2001), se as decisões sobre estrutura de capital forem inadequadas, podem resultar em um alto custo de capital. A estrutura de capital refere-se a maneira como as empresas utilizam capital próprio e de terceiros para financiar suas atividades. Para Gitman (2001) estrutura de capital é a combinação de financiamento ótima desejada entre capital de terceiros e capital próprio, que a maioria das empresas tenta manter. Podem ser identificadas duas grandes correntes teóricas sobre estrutura de capital: a tradicionalista (teoria convencional), representada principalmente por Durand (1952), e a proposta por Modigliani e Miller (1958). Conforme Brito, Corrar e Batistela (2007) a teoria tradicional, que tem como pioneiro Durand (1952) defende que a estrutura de capital influencia o valor da empresa. Segundo essa corrente, uma combinação ótima de capital de terceiros e capital próprio pode ser obtida e deve ser buscada pelas empresas como forma de maximizar seu valor de mercado. Seguindo, os autores (2007) relatam que para a teoria tradicional, o custo do capital de terceiros mantém-se estável até um determinado nível de endividamento, a partir do qual se eleva devido ao aumento do risco de falência. Como o custo de capital de terceiros é inferior ao custo do capital próprio, a empresa deveria se endividar até o ponto em que o seu custo de capital total atingisse um patamar mínimo. Esse ponto representaria a estrutura de capital ótima, que levaria à maximização do valor da empresa. Modigliani e Miller (1958) se posicionaram diferentemente da teoria tradicionalista, pois questionavam se a estrutura de capital afetava ou não o valor da empresa. Para os autores (1958), num mercado perfeito, sem impostos, o custo de capital da empresa é o mesmo para qualquer nível de endividamento, não havendo uma estrutura de capital ótima. Dessa forma, o valor de uma empresa não é função da forma como ela é financiada, mas sim dos fluxos de caixa por ela gerados e do seu risco. Em 1963, os autores em novo trabalho avaliaram o efeito dos impostos na estrutura de capital das empresas. Modigliani e Miller (1963, apud BRITO, CORRAR e BATISTELA, 2007), analisaram a questão do benefício fiscal gerado pela utilização de dívidas, decorrente do fato de os juros serem dedutíveis na apuração do imposto de renda. Com esse fato, um maior nível de endividamento levaria a um aumento do seu valor. A partir dessa discussão, diversas pesquisas passaram a ser realizadas com o objetivo de identificar os fatores que explicam a forma com que as empresas se financiam. Muitos trabalhos avaliaram a questão considerando as imperfeições existentes no mercado, como impostos, custos de falência, custos de agência e assimetria de informações. Jorge e Amanda (2001) analisaram nas maiores empresas portuguesas no período de 1990 a 1995, a relevância e validade de vários fatores considerados na literatura como determinantes da estrutura de capitais das empresas: dimensão, crescimento, risco de negócio, rentabilidade, composição do ativo, vantagens fiscais não resultantes do endividamento, setor de atividade e controle acionista no nível de endividamento das empresas em cada ano em análise, tentando identificar relacionamentos entre as variáveis, quer ao longo do tempo, quer entre empresas no mesmo setor de atividade. Os resultados apontaram que os fatores dimensão, vantagens fiscais não resultantes do endividamento, controle acionista e setor de atividade, não parecem determinantes no endividamento das empresas. O indicador de crescimento tem uma relação 4

5 positiva com todas as medidas de endividamento, demonstrando que as empresas que apresentam maior taxa de crescimento dos seus ativos, tendem a estar mais endividadas. Para o fator risco de negócio, os resultados obtidos não permitem fornecer apoio às correntes da literatura que defendem uma relação inversa com o endividamento. A rentabilidade parece determinar apenas o endividamento global e o de curto prazo. Para a composição do ativo, os resultados não demonstraram grande segurança na hipótese que empresas que possuem maior proporção de ativos corpóreos no seu ativo total líquido sejam, de fato, as mais endividadas, sobretudo a médio e longo prazo. Procianoy e Schnorrenberg (2002) no seu trabalho testaram nas empresas listadas na Bovespa entre 1995 e 2000 a relação da estrutura de controle com as decisões de estrutura de capital. Os resultados apontaram que quanto mais centralizado for o controle da empresa, menor será seu endividamento, e quanto mais descentralizado o controle, maior o endividamento. Os resultados também apontaram que quanto maior for o lucro da empresa, menor será seu endividamento. A variável de lucratividade utilizada no trabalho foi a principal determinante nas decisões de estrutura de capital. O tamanho da empresa, representado pela receita operacional líquida, também influencia na decisão de estrutura de capital das companhias brasileiras, sendo que, quanto maior for a empresa, maior será seu endividamento. Perobelli e Famá (2003) testaram no mercado latino-americano, representado por México, Argentina e Chile, quais seriam os fatores indutores do endividamento das empresas de capital aberto nesses países. Os resultados revelaram que os fatores indutores variam de acordo com o país: no México, todos os atributos, à exceção do atributo estrutura dos ativos, mostraram-se relacionados ao grau de endividamento. Na Argentina, apenas o atributo lucratividade mostrou-se relacionado ao grau de endividamento. No Chile, houve relação significativa entre os atributos tamanho, lucratividade e estrutura dos ativos. Brito, Corrar e Batitella (2007) em seu trabalho analisaram a estrutura de capital das maiores empresas que atuam no Brasil, investigando a relação entre o nível de endividamento e os fatores apontados pela teoria como seu determinante. O estudo baseou-se nos dados contábeis extraídos das demonstrações financeiras de empresas de capital aberto e de empresas de capital fechado. Os resultados apontaram que os fatores risco, tamanho, composição dos ativos e crescimento são determinantes da estrutura de capital das empresas, enquanto que o fator rentabilidade não é determinante. Os resultados, também, mostraram que o nível de endividamento da empresa não é afetado pelo fato de ela ser de capital aberto ou de capital fechado. Silva e Valle (2008) na sua pesquisa analisaram os endividamentos totais e de longo prazo de empresas brasileiras e americanas, de vários setores da economia, no período de 1999 à Além do estudo comparativo, testaram algumas hipóteses acerca dos determinantes da estrutura de endividamento das empresas, partindo-se de estudos dos principais autores propostos pela literatura para empresas de diferentes países. Ainda fizeram uma análise comparativa entre os setores, utilizando testes de diferença de médias. Os resultados mostraram que empresas brasileiras e americanas apresentaram, respectivamente, proporção maior e crescente de dívidas de curto e longo prazo no período. No longo prazo, verificou-se, ainda, a superioridade das americanas sobre as brasileiras. Mas, no que refere-se ao endividamento total, as brasileiras mostraram-se superiores às americanas. Nas regressões, encontraram-se evidências de que maior proporção de ativos para garantia resultam em maiores níveis de dívida total e longo prazo. Também ficou evidenciado que empresas mais rentáveis e com altas taxas de despesa de depreciação tendem a apresentar menos dívidas, 5

6 tanto de longo prazo como totais e que empresas maiores tendem a ser mais endividadas no total. 3. Procedimentos Metodológicos Quanto à classificação metodológica, esta pesquisa, no que se refere aos seus objetivos classifica-se como descritiva. Quanto aos procedimentos a pesquisa foi classificada como documental. Quanto à abordagem, classificou-se a pesquisa como quantitativa. Para Roesch (1999, p. 130), se o propósito do projeto implica medir relações entre as variáveis (associação ou causa-efeito), em avaliar o resultado de algum sistema ou projeto, recomenda-se utilizar preferentemente o enfoque da pesquisa quantitativa. Roesch (1999, p. 140) esclarece que, na pesquisa de caráter quantitativo, os processos de coleta e análise de dados são separados no tempo, significando que a coleta antecede a análise dos dados. De qualquer maneira, a autora menciona que ambas as fases estão relacionadas entre si e é a maneira como os dados são coletados que determinará o tipo de análise a se realizar. Continuando, quanto aos objetivos a pesquisa classifica-se como descritiva. Para Roesch (1999, p. 130), se o propósito do projeto é obter informações sobre determinada população: por exemplo, contar quantos, ou em que proporção seus membros tem certa opinião ou característica, ou com que frequência certos eventos estão associados entre si, a opção é utilizar um estudo de caráter descritivo. No que refere-se aos procedimentos, a pesquisa classifica-se como documental. Gil (1999) menciona que esta baseia-se em materiais que ainda não receberam um tratamento analítico ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Silva e Grigolo (2002) contribuem mencionando que a pesquisa documental vale-se de materiais que ainda não receberam nenhuma análise aprofundada. Esse tipo de pesquisa visa, assim, selecionar, tratar e interpretar a informação bruta, buscando extrair dela algum sentido e introduzir-lhe algum valor, podendo, desse modo, contribuir com a comunidade científica a fim de que outros possam voltar a desempenhar futuramente o mesmo papel (SILVA e GRIGOLO, 2002). Nesta pesquisa, prevalece o cunho positivista. Roesch (1999, p. 122) esclarece que a idéia básica do positivismo é que o mundo social existe externamente ao homem, e que suas propriedades devem ser medidas através de métodos objetivos. Diante desse contexto, a pesquisa propõem uma postura hipotética-dedutiva procurando levantar hipóteses sobre as leis fundamentais e então deduzir que tipo de observações vão mostrar a verdade ou falsidade das hipóteses (ROESCH, 1999). Esse posicionamento remete a uma caracterização teóricoempírica, pois se apóia em uma teoria que já está consolidada, bem como existem diversos resultados de pesquisas anteriores para amparar e suportar a aplicação prática do modelo. Quanto a população objeto do estudo, é composta pelas 300 maiores empresas segundo a classificação oferecida pela Revista Exame Maiores e Melhores, com exceção das empresas do setor financeiro, por possuírem características particulares específicas e que fogem da proposta da pesquisa. A amostra para fins do estudo é caracterizada como não-probabilística e intencional. A amostra foi composta por 184 empresas. Do total da população, 116 empresas foram excluídas, pois não apresentavam dados necessários para a realização do estudo. A amostra intencional foi priorizada, tendo por base a facilidade de obter os dados necessários para a pesquisa. A partir do site da Revista Exame Maiores e Melhores foram consultadas as empresas e tabulados os dados que poderiam ser utilizados. 6

7 3.1. Hipóteses As hipóteses de pesquisa foram concebidas, considerando três fatores como potenciais determinantes do nível de endividamento das empresas. Os fatores testados são: tamanho da empresa, rentabilidade e oportunidade de crescimento, conforme detalhado a seguir Tamanho da empresa (Tamanho) Estudos anteriores demonstram que existe uma relação positiva entre o nível de endividamento e o tamanho da empresa. Segundo Gomes e Leal (2000), para a teoria dos custos de falência (Static Tradeoff), as empresas grandes normalmente são mais diversificadas do que as empresas menores e, dessa forma, apresentam menores probabilidades de falência. Portanto, o tamanho da empresa deverá estar positivamente relacionado com a alavancagem financeira da mesma. Brito, Corrar e Batistela (2007) em estudo realizado junto as maiores empresas brasileiras com capital aberto ou fechado, também encontraram o tamanho da empresa como um dos fatores determinantes do nível de endividamento. Portanto, espera-se que o tamanho da empresa influencie positivamente o nível de evidenciação de informações voluntárias. Para tanto elaborou-se a seguinte hipótese: H1: quanto maior a empresa, maior o índice de endividamento geral da empresa. Existe uma relação positiva entre o tamanho da empresa e o seu endividamento total Rentabilidade (RentPL) Quanto ao relacionamento entre a rentabilidade e o nível de endividamento, Gomes e Leal (2000), afirmam que a rentabilidade da empresa deve influenciar negativamente a alavancagem financeira das empresas. De acordo com a Pecking Order, as empresas preferem o financiamento interno. Assim, empresas que oferecem mais lucros, também podem optar por reter maior parcela desses lucros a fim de financiarem novos investimentos, reduzindo assim a necessidade de financiamento externo. Pela Teoria Pecking Order, segundo Myers (1984), empresas priorizam seu financiamento pelos lucros gerados, em segunda opção o endividamento e em terceira opção a busca de recursos pela emissão de ações. Nesse contexto, empresas que apresentassem uma alta lucratividade obteriam a maior parte dos seus recursos para financiamento, necessitando de um volume de endividamento menor. Portanto, espera-se que a rentabilidade do patrimônio líquido da empresa influencie negativamente o seu nível de endividamento. Para tanto elaborou-se a seguinte hipótese: H2: quanto maior for a rentabilidade do patrimônio líquido da empresa, menor o seu índice de endividamento. Existe uma relação negativa entre rentabilidade da empresa e seu endividamento Oportunidades de crescimento (Crescim) Quanto a relação entre as oportunidades de crescimento e o nível de endividamento, Gomes e Leal (2000) mencionam que em empresas com grandes oportunidades de crescimento, existe a necessidade constante de novos investimentos. Assim, há a preocupação de manter baixos níveis de endividamento para que, em caso de necessidade de capital, possam recorrer com mais facilidade ao mercado de crédito.também, segundo Black e Scholes (1973, apud PEROBELLI e FAMÁ, 2003, p. 13), 7

8 o controle das ações de uma empresa alavancada poderia ser visto como opção de compra detida pelos acionistas. Nessa empresa, os acionistas sempre teriam maior incentivo a investir em projetos que oferecessem taxas de retorno mais elevadas, ainda que com pouca probabilidade de sucesso. Assim, caso o projeto se viabilizasse, o acionista embolsaria os altos retornos por ele gerados, pagando aos credores apenas os juros e o principal devidos. Caso o projeto fracassasse, o acionista teria responsabilidade limitada ao pequeno capital investido na empresa, ficando para os credores o prejuízo gerado. Essa tendência é ainda maior em empresas com potencial de crescimento, que têm maior flexibilidade em suas escolhas de investimento. Para essas empresas, o custo do endividamento deveria ser maior, desestimulando o endividamento. Portanto, espera-se que haja uma relação negativa entre o crescimento da empresa e o seu nível de endividamento. Para tanto elaborou-se a seguinte hipótese: H3: empresas que apresentem um maior nível de crescimento apresentam também um menor índice de endividamento. Existe uma relação negativa entre o nível de crescimento da empresa e o seu índice de endividamento Variáveis A variável dependente ou explicada para essa pesquisa é o nível de endividamento. As variáveis independentes ou explanatórias são o tamanho, a rentabilidade do patrimônio líquido, e as oportunidades de crescimento. A fundamentação para a escolha das variáveis foi descrita por ocasião da definição das hipóteses da pesquisa. A partir desse instante, procurar-se-á explicar a forma utilizada para o cálculo das variáveis. Primeiro se esclarece que todos os elementos para o cálculo das variáveis utilizadas para a elaboração do estudo foram obtidos por meio de informações publicadas na internet, no site da Revista Exame Maiores e Melhores. A técnica de levantamento de dados utilizada foi a análise de conteúdo. Segundo informações disponibilizadas pela Revista Exame, o indicador de endividamento geral utilizado neste trabalho é obtido mediante a divisão do passivo exigível (passivo circulante mais o passivo exigível a longo prazo) pelo valor do ativo ajustado. O valor do ativo ajustado representa o total dos recursos que estão a disposição da empresa ajustado pelo valor das duplicatas descontadas que foram reclassificadas para o passivo circulante. A variável que representa a rentabilidade do patrimônio líquido é encontrada pela divisão entre o lucro líquido pelo patrimônio líquido. A variável que representa o tamanho da empresa foi representada pelo logaritmo natural do valor do ativo da empresa. Ressalta-se que o valor do ativo disponibilizado no banco de dados da Revista Exame é ajustado, conforme comentado. A oportunidade de crescimento da empresa foi representada pela média geométrica do crescimento das vendas nos últimos 4 anos. Ressalta-se que as informações disponibilizadas no site da Revista Exame - Maiores e Melhores são atualizadas monetariamente até a data de 31/12/2008. Todos os indicadores calculados para esse estudo foram obtidos com os dados disponibilizados pelas empresas na data de 31/12/2008, exceto aqueles utilizados para o cálculo da variável crescimento que também utilizou dados do faturamento das empresas em 31/12/ Procedimentos estatísticos e modelo matemático A técnica estatística aplicada no estudo foi a regressão linear múltipla, pelo método dos mínimos quadrados ordinários (MQO). O modelo matemático utilizado é, assim, definido: 8

9 Em que: - é o nível de endividamento geral da empresa i no ano t ; - α é o intercepto da reta; - β são os coeficientes angulares; - representa a variável tamanho; - representa a variável rentabilidade do patrimônio líquido; - representa a variável oportunidades de crescimento; e, - μ é o termo de erro. A validação dos pressupostos assumidos no modelo de regressão realizou-se pela aplicação de testes para detectar problemas quanto à presença de casos discrepantes (outliers), aleatoriedade, normalidade e homocedasticidade. A análise residual ao nível de 5% demonstrou que não existem casos discrepantes ou outliers. O teste de aleatoriedade dos resíduos julgou aceita a hipótese de aleatoriedade. Para a avaliação da normalidade foi realizado o teste de aderência Kolmogorov-Smirnov que julgou aceita a hipótese de aderência à distribuição normal. Utilizou-se o teste de Levene que aceitou a hipótese de homocedasticidade. Percebe-se, que os resultados da análise residual apontam que a regressão não apresenta outliers bem como atende aos critérios de aleatoriedade, distribuição normal e homocedasticidade. Foi também verificado problemas quanto a multicolinearidade. A avaliação da multicolinearidade entre as variáveis independentes foi realizada pela análise da matriz de correlação de Pearson. A Tabela 1 apresenta os resultados da análise. Coef.Corr. Crescim Rent Tamanho Crescim +1, , ,0688 Rent +0, ,0000-0,1186 Tamanho +0,0688-0, ,0000 Fonte: Dados Primários Tabela 1: Matriz de correlação de Pearson das variáveis independentes Quanto a possíveis problemas de multicolinearidade, não são observados na matriz de correlação das variáveis independentes, descrita na Tabela 1, indicadores com valores superiores a 0,70, o que insinuaria problemas desse tipo. 4. Análise dos Resultados Atendidos os quesitos para a validação dos pressupostos estatísticos da regressão, realizada a análise de regressão, sendo os resultados demonstrados na sequência. foi Resumo dos Resultados Coef. correlação r +0,36577 Coef. determinação r2 0,13379 Signific. ao nível de 5% Sim Erro padrão(resid.) 17,6626 Observações 184 Fonte: Dados Primários Tabela 2 Resumo dos resultados Analisando os dados constantes na Tabela 2, percebe-se que a regressão mostra-se significava, para um intervalo de confiança de 95%. O coeficiente de determinação r 2 9

10 demonstra que as variações na variável dependente são explicadas pelas variações nas variáveis independentes em um percentual de 13,37%. A Tabela 3 demonstra os resultados da regressão linear múltipla pelo método dos mínimos quadrados ordinários. Variável Coeficiente D. padrão Estatística t Signif. Constante +89, , ,644 Sim Crescim +6, , ,565 Não RentPL -0, ,0157-5,080 Sim Tamanho -2, , ,008 Sim Fonte: Dados Primários Tabela 3 Regressão Linear Múltipla (MQO) Analisando-se o desempenho das variáveis independentes, percebe-se que a variável oportunidade de crescimento não apresentou significância estatística a um nível de 95%. As variáveis rentabilidade do patrimônio líquido e tamanho da empresa, apresentaram significância estatística. Foi realizada também análise de correlação de Pearson entre as variáveis, e os resultados são demonstrados na Tabela 4. Coef.Corr. Crescim Endiv Rent Tamanho Crescim +1, , , ,0688 Endiv +0, ,0000-0,3370-0,0958 Rent +0,0441-0, ,0000-0,1186 Tamanho +0,0688-0,0958-0, ,0000 Fonte: Dados primários Tabela 4 Análise de correlação de Pearson considerando todas as variáveis A partir da análise de correlação de Pearson, pode-se verificar o comportamento das variáveis independentes em relação à variável dependente. Com base nas hipóteses de pesquisa e nos resultados da análise de correlação, demonstra-se na Tabela 5, a síntese do confronto entre as relações esperadas, versus as observadas. Fator Determinante Relação Esperada Relação Observada Tamanho + - Rentabilidade do Patrimônio Líquido - - Oportunidades de crescimento - Não Significante Fonte: Dados Primários Tabela 5 Síntese do confronto entre relações esperadas e observadas Pela síntese do confronto entre as relações esperadas e observadas, demonstradas na Tabela 5, pode-se observar que das três variáveis independentes, apenas duas mostraram-se significantes. Quanto a hipótese 1, os resultados demonstram que a mesma não foi confirmada, ou seja, identificou-se uma relação negativa entre o tamanho da empresa e o nível de endividamento, ou seja, quanto maior o tamanho da empresa, menor também o nível de endividamento. A hipótese 2 foi confirmada. Esperava-se uma relação negativa entre a rentabilidade da empresa e o volume de endividamento. Em outras palavras, constata-se na amostra que quanto maior a rentabilidade da empresa, menor é o nível de endividamento. Na 10

11 hipótese 3, os resultados referentes ao comportamento entre as variáveis oportunidades de crescimento e nível de endividamento demonstram correlação positiva e não significativa. 5. Considerações Finais Os motivos que levam as empresas a optarem por determinada estrutura de capital tem sido um tema que incentivou várias pesquisas. Esta pesquisa objetivou averiguar se variáveis como tamanho da empresa, rentabilidade e oportunidades de crescimento são fatores que influenciam o nível de endividamento praticado pelas empresas selecionadas para este estudo. Foram elaboradas três hipóteses de pesquisa e os resultados são apontados a seguir: H1: quanto maior a empresa, maior o índice de endividamento geral da empresa. Existe uma relação positiva entre o tamanho da empresa e o seu endividamento total. Os resultados da pesquisa não confirmaram esta hipótese. A relação entre as variáveis demonstrou correlação negativa e significativa. H2: quanto maior for a rentabilidade do patrimônio líquido da empresa, menor o seu índice de endividamento. Existe uma relação negativa entre rentabilidade da empresa e seu endividamento. Os resultados da pesquisa confirmaram esta hipótese. Foi encontrada correlação negativa e significativa entre as variáveis. H3: empresas que apresentem um maior nível de crescimento apresentam também um menor índice de endividamento. Existe uma relação negativa entre o nível de crescimento da empresa e seu índice de endividamento. Os resultados da pesquisa não confirmaram esta hipótese. A relação entre as variáveis demonstrou correlação positiva e não significativa. Após a tabulação e análise dos dados coletados, verificou-se na amostra selecionada para o estudo, que o nível de endividamento apresentou relação direta com a variável rentabilidade do patrimônio líquido. O endividamento das empresas demonstrou uma relação divergente daquela recomendada na teoria quando confrontado com a variável tamanho da empresa. A confrontação entre o nível de endividamento e as oportunidades de crescimento também demonstraram uma correlação divergente daquela recomendada pela teoria, entretanto a relação não mostrou-se significativa a um intervalo de 95%. Destaca-se que apenas a hipótese 2 foi confirmada. O fato dos resultados encontrados para a hipótese 1 não confirmarem os aspectos teóricos, bem como a falta de significância estatística para a hipótese 3 sugerem a realização de novas pesquisas a fim de consolidar resultados suficientes para a identificação de um conjunto de determinantes da estrutura de capital para o contexto brasileiro. O coeficiente de determinação r 2 demonstrou que as variáveis selecionadas para o estudo explicam 13,37% das variações do nível de endividamento das empresas. Portanto foi confirmada apenas a hipótese 2. Finalizando, destaca-se que os resultados encontrados restringem-se apenas a amostra selecionada para o estudo e não são passíveis de generalização. Referências EDITORA ABRIL. Revista Exame: melhores e maiores. São Paulo, SP: Autor. Acesso em: GOMES, G. L.; LEAL, R. P. C. Determinantes da estrutura de capitais das empresas brasileiras com ações negociadas em bolsas de valores. In: LEAL, R. P. C.; COSTA JR. N. C. A.; LEMGRUBER, E. F. (Org.). Finanças corporativas. São Paulo: Atlas,

12 BRITO, G. A.. S.; CORRAR, L. J.; BATISTELLA, F. D. Fatores determinantes da estrutura de capital nas maiores empresas que atuam no Brasil. R. Cont. Fin. USP, São Paulo, n. 43, pp. 9 19, Jan./Abr GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira- essencial. 2.ed. Porto Alegre: Bookmann, GUSMÃO, I. B.; RAIFUR, L.; LEMES JUNIOR, A. B. Estrutura de capital e a competitividade das empresas brasileiras: um estudo na Bovespa no período de In: XI SEMEAD - Seminários em Administração FEA/USP, 2008, São Paulo. Anais... São Paulo : FEA/USP, JORGE, S.; ARMADA, M. J. R. Factores determinantes do endividamento: uma análise em painel. Revista de Administração Contemporânea, 5(2), 09-31, MODIGLIANI, F.; MILLER, M.H. The cost of capital, corporation finance, and the theory of investment. American Economic Review, Nashville: American Economic Association, v.48, n.3, Jun MODIGLIANI, F.; MILLER, M.H. Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. American Economic Review, Nashville: American Economic Association, v.53, n.3, Jun PEROBELLI, F.F.C.; FAMÁ, R. Fatores determinantes da estrutura de capital: aplicação a empresas de capital aberto no Brasil. RAUSP, São Paulo, v.37, n.3, jul-set PEROBELLI, F. F. C.; FAMÁ, R. Fatores Determinantes da Estrutura de Capital para Empresas Latino- Americanas. RAC, v. 7, n. 1, Jan./Mar ROESCH, S. M. A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 2ª Ed.. São Paulo: Atlas, SILVA, A. F.; VALLE, M. R. Análise da Estrutura de Endividamento: um Estudo Comparativo entre Empresas Brasileiras e Americanas. RAC, Curitiba, v. 12, n. 1, p , Jan./Mar SILVA, M. B.; GRIGOLO, T. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. Florianópolis: EDUFSC, TITMAN, S.; WESSELS, R. The determinants of capital structure choice. The Journal of Finance, v. 43, n. 1, p. 1-19, Mar

Estrutura de Capital

Estrutura de Capital Estrutura de Capital Estrutura de Capital Capital de Terceiros 25% Capital Próprio 50% Capital de Terceiros 50% Capital Próprio 75% Estrutura de Capital AC PC RLP Capital de Terceiros (exigível) AP Capital

Leia mais

5. CONCLUSÃO Resumo

5. CONCLUSÃO Resumo 98 5. CONCLUSÃO 5.1. Resumo A questão central que norteou a pesquisa foi compreender quais seriam os fatores que demonstraram ser determinantes na Estrutura de Capital das Empresas Brasileiras de Capital

Leia mais

Parte-se da premissa que a escolha da estrutura de capital da empresa

Parte-se da premissa que a escolha da estrutura de capital da empresa VALOR ECONÔMICO AGREGADO (VEA) E ESTRUTURA DE CAPITAL EM EMPRESAS DO IBRX 100 ECONOMIC ADDED VALUE AND CAPITAL STRUCTURE IN THE IBRX 100 S COMPANIES rodrigo angonese Doutorando do Programa de Pós- Graduação

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Ciências Administrativas

Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Ciências Administrativas Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas Programa de Pós Graduação em Administração Propad Relatório executivo da dissertação - A

Leia mais

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar, total ou parcialmente, o valor de mercado de uma empresa. Entre essas

Leia mais

Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis

Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis Aula 09: 27-Set-2016 Aula 10: 04-Out-2016 Prof. Dr. Rodrigo Takashi Okimura rodrigo.okimura@fipecafi.org 7 Estrutura de Capital Referências: ASSAF

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC

CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC Trabalho de Discussão Interna - TDI CEMEC 09 METODOLOGIA PARA ANÁLISE DO FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO DAS COMPANHIAS ABERTAS E FECHADAS BRASILEIRAS Dezembro

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DE CAPITAL SOBRE A RENTABILIDADE DAS EMPRESAS INDUSTRIAIS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO

A INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DE CAPITAL SOBRE A RENTABILIDADE DAS EMPRESAS INDUSTRIAIS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 A INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DE CAPITAL SOBRE A RENTABILIDADE DAS EMPRESAS INDUSTRIAIS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PAMELA MATOS DE SOUZA SACILOTO (UNIARA

Leia mais

Estrutura Ótima de Capital

Estrutura Ótima de Capital Estrutura Ótima de Capital Estrutura de Capital Objetivo dos gestores: maximizar o valor de mercado da empresa (V): V = D + CP Mas qual a relação ótima entre CP (capital próprio) e D (dívida com terceiros)?

Leia mais

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar total ou parcialmente o valor de mercado de uma empresa.

Leia mais

Bianca Cecon Mestranda em Ciências Contábeis Universidade Regional de Blumenau - FURB

Bianca Cecon Mestranda em Ciências Contábeis Universidade Regional de Blumenau - FURB Análise dos Determinantes da Estrutura de Capital no Desempenho Econômico de Empresas de Alimentos Brasileiras e Chilenas Bianca Cecon Mestranda em Ciências Contábeis Universidade Regional de Blumenau

Leia mais

Determinantes da estrutura de capital das empresas brasileiras pertencentes ao Índice do Setor Industrial da BM&FBovespa

Determinantes da estrutura de capital das empresas brasileiras pertencentes ao Índice do Setor Industrial da BM&FBovespa Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Determinantes da estrutura de capital das empresas brasileiras pertencentes ao Índice do Setor Industrial da BM&FBovespa Itzhak David Simão Kaveski (FURB) - ikaveski@al.furb.br

Leia mais

1 Classificação das Empresas e Entidades e o Ambiente Institucional, 1

1 Classificação das Empresas e Entidades e o Ambiente Institucional, 1 Prefácio à 11 a edição, xv 1 Classificação das Empresas e Entidades e o Ambiente Institucional, 1 1.1 Classificação jurídica das empresas e entidades, 1 1.1.1 Empresas com objetivos econômicos, 1 1.1.2

Leia mais

Estudo de Caso Sobre o Perfil das Estruturas de Capital e Rentabilidade de Indústrias Brasileiras

Estudo de Caso Sobre o Perfil das Estruturas de Capital e Rentabilidade de Indústrias Brasileiras Estudo de Caso Sobre o Perfil das Estruturas de Capital e Rentabilidade de Indústrias Brasileiras Antonio Francisco de A. Silva Junior (ITA) antonio.francisco@bcb.gov.br Luis Fernando Teixeira de Camargo

Leia mais

Estrutura de capital no Brasil: um survey na literatura

Estrutura de capital no Brasil: um survey na literatura Estrutura de capital no Brasil: um survey na literatura Évellyn Danielly Zaboti (Unioeste) evellyndz@gmail.com Edileusa Cristina Borçato (Unioeste) edileusaborcato@gmail.com Clóvis Fiirst (Unioeste) cfiirst@gmail.com

Leia mais

Palavras chave: estrutura de capital; endividamento; instituições financeiras.

Palavras chave: estrutura de capital; endividamento; instituições financeiras. Determinantes da Estrutura de Capital das Instituições Financeiras do Brasil Resumo LETÍCIA LUANDA MAIA Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG) MARIANA CAMILLA COELHO SILVA CASTRO Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA

Leia mais

Investimento / PIB 1,0% 4,0% FBCF / PIB 20,8% 19,4% Investimento / FBCF 4,7% 20,6%

Investimento / PIB 1,0% 4,0% FBCF / PIB 20,8% 19,4% Investimento / FBCF 4,7% 20,6% 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Este trabalho pretendeu entender o comportamento do investimento em ativo imobilizado das companhias abertas com ações negociadas em bolsa no período entre 1987 e 2002 através

Leia mais

Por último cabe também destacar a diferença entre o número de empresas consideradas em cada pais na determinação do índice apresentado pelo MSCI.

Por último cabe também destacar a diferença entre o número de empresas consideradas em cada pais na determinação do índice apresentado pelo MSCI. 5 Conclusão Os resultados extraídos das regressões feitas nos dois conjuntos de países levam a uma primeira conclusão sobre a influência das variáveis de ambiente na determinação do valor da empresa. No

Leia mais

DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DE EMPRESAS COM AÇÕES NEGOCIADAS NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAU- LO NO PERÍODO DE 2010 A 2013

DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DE EMPRESAS COM AÇÕES NEGOCIADAS NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAU- LO NO PERÍODO DE 2010 A 2013 Universidade de Brasília UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CCA Curso de Ciências Contábeis JOÃO PEDRO BERTANI CATRIB DETERMINANTES

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

Trabalho de Discussão Interna - TDI CEMEC 04

Trabalho de Discussão Interna - TDI CEMEC 04 CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC Trabalho de Discussão Interna - FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO DAS COMPANHIAS ABERTAS BRASILEIRAS Junho 2011 FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO DAS COMPANHIAS ABERTAS

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Um dos grandes fatores limitantes ao crescimento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas é a falta de conhecimento e do uso de informações gerenciais no negócio.

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Os dados foram analisados utilizando o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) base 18.0. Para Cooper e Schindler (2003) a análise de dados envolve a redução de

Leia mais

Determinantes da Estrutura de Capital no Brasil: Análise das Empresas Familiares Versus Não Familiares Listadas na BM&FBOVESPA

Determinantes da Estrutura de Capital no Brasil: Análise das Empresas Familiares Versus Não Familiares Listadas na BM&FBOVESPA Determinantes da Estrutura de Capital no Brasil: Análise das Empresas Familiares Versus Não Familiares Listadas na BM&FBOVESPA Lara Fabiana Dallabona (FURB) - ldallabona@al.furb.br Cosmo Rogério de Oliveira

Leia mais

Administração Financeira II 2016/2

Administração Financeira II 2016/2 Administração Financeira II 2016/2 Professor Me. Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal

Leia mais

1 O PROBLEMA DE PESQUISA

1 O PROBLEMA DE PESQUISA 1 O PROBLEMA DE PESQUISA 1.1. Introdução Desde a edição do clássico artigo de Modigliani e Miller (1958), uma expressiva quantidade de trabalhos acadêmicos sobre o tema da estrutura de capital foi publicada

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 TEORIAS DE ESTRUTURA DE CAPITAL Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 RISCO FINANCEIRO x OPERACINAL Risco Operacional depende

Leia mais

Como as empresas se financiam? P R O F. D R. A MAURY JOSE REZENDE F E A R P / U S P

Como as empresas se financiam? P R O F. D R. A MAURY JOSE REZENDE F E A R P / U S P Como as empresas se financiam? P R O F. D R. A MAURY JOSE REZENDE F E A R P / U S P Agenda Motivações Questão de Pesquisa Objetivos Metodologia Métodos e Modelos Resultados Empíricos Considerações Finais

Leia mais

Finanças Corporativas. Prof.: André Carvalhal

Finanças Corporativas. Prof.: André Carvalhal Finanças Corporativas Prof.: André Carvalhal Objetivo do Curso Apresentar e discutir os conceitos básicos de finanças corporativas, em especial avaliação de investimentos e estrutura de capital da firma

Leia mais

Tema 05 Estrutura de Capital

Tema 05 Estrutura de Capital Tema 05 Estrutura de Capital FEA -USP Graduação em Ciências Contábeis EAC0511 Profa. Joanília Cia Tema 05 Estrutura de Capital I. INTRODUÇÃO II. RISCO DO NEGÓCIO E RISCO FINANCEIRO: Alavancagem Operacional

Leia mais

LUCIANA DE FÁTIMA ZUMBA SEABRA

LUCIANA DE FÁTIMA ZUMBA SEABRA Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Administração LUCIANA DE FÁTIMA ZUMBA SEABRA ANÁLISE DOS DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS

Leia mais

HUGO EDUARDO DE SOUZA SANTOS

HUGO EDUARDO DE SOUZA SANTOS Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Administração HUGO EDUARDO DE SOUZA SANTOS FATORES DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL: um estudo sobre as

Leia mais

Política de Dividendos

Política de Dividendos Política de Dividendos Política relacionada ao volume de lucros da empresa que será distribuído aos acionistas. Quanto distribuir? Quanto reter? Qual o momento de realizar o pagamento? Considerações sobre

Leia mais

Definição Há correlação entre duas variáveis quando os valores de uma variável estão relacionados, de alguma maneira, com os valores da outra variável

Definição Há correlação entre duas variáveis quando os valores de uma variável estão relacionados, de alguma maneira, com os valores da outra variável Correlação Definição Há correlação entre duas variáveis quando os valores de uma variável estão relacionados, de alguma maneira, com os valores da outra variável Exemplos Perímetro de um quadrado e o tamanho

Leia mais

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS: VALOR DE BOLSA VERSUS CUSTO HISTÓRICO

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS: VALOR DE BOLSA VERSUS CUSTO HISTÓRICO ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& AVALIAÇÃO DE EMPRESAS: VALOR DE BOLSA VERSUS CUSTO

Leia mais

ESTRUTURA DE CAPITAL E GERAÇÃO DE VALOR NO SETOR DO AGRONEGÓCIO: UM ESTUDO SOBRE AS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA

ESTRUTURA DE CAPITAL E GERAÇÃO DE VALOR NO SETOR DO AGRONEGÓCIO: UM ESTUDO SOBRE AS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA ISSN 1516-6503 eissn 2316-3402 ESTRUTURA DE CAPITAL E GERAÇÃO DE VALOR NO SETOR DO AGRONEGÓCIO: UM ESTUDO SOBRE AS EMPRESAS CAPITAL STRUCTURE AND VALUE CREATION IN THE AGRIBUSINESS: A STUDY OF THE COMPANIES

Leia mais

Resultados. 4.1 Resultado da análise buy and hold

Resultados. 4.1 Resultado da análise buy and hold 36 4 Resultados 4.1 Resultado da análise buy and hold Os resultados obtidos com a análise buy and hold estão em linha com os observados em estudos efetuados no mercado norte-americano, como Ritter (1991)

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Tipo de pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Tipo de pesquisa 3 etodologia A metodologia utilizada neste trabalho é semelhante a empregada no estudo de Jacquier e arcus (200) para verificar o quanto da variação da matriz de correlação é explicada pela volatilidade

Leia mais

INTANGÍVEIS CPC 04 Larissa SCHWERTZ ¹ Odir Luiz FANK ². Palavras chaves: Ativos Intangíveis, organização, mensuração, evidenciação.

INTANGÍVEIS CPC 04 Larissa SCHWERTZ ¹ Odir Luiz FANK ². Palavras chaves: Ativos Intangíveis, organização, mensuração, evidenciação. INTANGÍVEIS CPC 04 Larissa SCHWERTZ ¹ Odir Luiz FANK ² Palavras chaves: Ativos Intangíveis, organização, mensuração, evidenciação. INTRODUÇÃO Encontram-se na organização vários elementos que possuem um

Leia mais

ADRIANNE CARDOSO BARBOSA

ADRIANNE CARDOSO BARBOSA Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Administração ADRIANNE CARDOSO BARBOSA ESTRUTURA DE CAPITAL E FATORES DETERMINANTES DO ENDIVIDAMENTO: um estudo

Leia mais

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa 3 Metodologia Segundo a metodologia de Aswath Damodaran 15, a avaliação de empresas de capital fechado possui, porque a informação disponível para avaliação é limitada e as empresas fechadas não possuem

Leia mais

Gabarito Lista 2 LES0773 Estatística III. Os resultados dessa regressão são apresentados na seguinte tabela:

Gabarito Lista 2 LES0773 Estatística III. Os resultados dessa regressão são apresentados na seguinte tabela: Gabarito Lista 2 LES0773 Estatística III Exercício 1) Utilizando a ferramenta Análise de Dados e a sua função Regressão, foi realizada uma regressão levando em consideração os gastos com PD como variável

Leia mais

Determinantes macroeconômicos da taxa Selic: um estudo econométrico no período de 1994 a 2014.

Determinantes macroeconômicos da taxa Selic: um estudo econométrico no período de 1994 a 2014. Determinantes macroeconômicos da taxa Selic: um estudo econométrico no período de 1994 a 2014. Maria Eugênia de Oliveira Batista 1 Gabriel Rodrigo Gomes Pessanha 2 1. Introdução O Brasil possui como taxa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA CALEB SOUZA GRR DENNIS LEÃO GRR LUAN FIORENTIN GRR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA CALEB SOUZA GRR DENNIS LEÃO GRR LUAN FIORENTIN GRR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA CALEB SOUZA GRR -20149072 DENNIS LEÃO GRR - 20160239 LUAN FIORENTIN GRR - 20160219 MODELAGEM DA QUANTIDADE DE MATRÍCULAS NO ENSINO REGULAR NO ESTADO DO

Leia mais

GESTÃO DE INVESTIMENTOS. Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira

GESTÃO DE INVESTIMENTOS. Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira GESTÃO DE INVESTIMENTOS Gestão de Investimentos Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira 1. Introdução Prof: Cleber Almeida de Oliveira Nesta unidade analisaremos a estrutura

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UMA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE PINTURA 1 ANALYSIS OF THE FEASIBILITY OF A PAINTING SERVICE PROVIDER

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UMA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE PINTURA 1 ANALYSIS OF THE FEASIBILITY OF A PAINTING SERVICE PROVIDER ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UMA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE PINTURA 1 ANALYSIS OF THE FEASIBILITY OF A PAINTING SERVICE PROVIDER Andriara Marques Rodrigues 2, Fernanda Cardias Dornelles 3, Pedro Henrique Winter

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA WEG SA 1 ANALYSIS OF THE FINANCIAL STATEMENTS OF THE COMPANY WEG SA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA WEG SA 1 ANALYSIS OF THE FINANCIAL STATEMENTS OF THE COMPANY WEG SA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA WEG SA 1 ANALYSIS OF THE FINANCIAL STATEMENTS OF THE COMPANY WEG SA Marcia Bonini Contri 2, Stela Maris Enderli 3 1 Trabalho desenvolvido na disciplina de

Leia mais

Distribuindo os lucros

Distribuindo os lucros FINANÇAS Distribuindo os lucros A distribuição das riquezas geradas por uma empresa aos seus acionistas é uma forma de geração de valor, pois diminui os riscos de os acionistas majoritários ou administradores

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES A análise é feita a partir, principalmente, do Balanço Patrimonial e

Leia mais

Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016)

Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016) Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016) Área de Conhecimento - Grande área: Ciências Sociais Aplicadas

Leia mais

Administração Financeira 4º SEMESTRE. Profª Silvia Flores Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Administração Financeira 4º SEMESTRE. Profª Silvia Flores Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Administração Financeira 4º SEMESTRE Profª Silvia Flores slide 1 Fontes de Recursos Financeiros Recursos Próprios Recursos de Terceiros slide 2 RECURSOS DE TERCEIROS Se a empresa utilizar a dívida para

Leia mais

Análise dos fatores relacionados à estrutura de capital de empresas com ações negociadas na BM&FBovespa

Análise dos fatores relacionados à estrutura de capital de empresas com ações negociadas na BM&FBovespa Análise dos fatores relacionados à estrutura de capital de empresas com ações negociadas na BM&FBovespa Raytza Resende Yoshimura Universidade de São Paulo Faculdade de Economia e Administração de Ribeirão

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES):

Leia mais

ANAIS DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO LISTADAS NA BOVESPA

ANAIS DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO LISTADAS NA BOVESPA DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO LISTADAS NA BOVESPA MICHELE GONÇALVES ( michele_goncalves36@yahoo.com.br, michele_goncalves36@yahoo.com.br ) FURB - Fundação Universidade

Leia mais

Como fazer avaliação econômico financeira de empresas. Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série

Como fazer avaliação econômico financeira de empresas. Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série O que é: Basicamente, é uma metodologia de análise que você pode usar para entender a estrutura econômico e financeira da empresa

Leia mais

Mais Informações sobre Itens do Relatório

Mais Informações sobre Itens do Relatório Mais Informações sobre Itens do Relatório Amostra Tabela contendo os valores amostrados a serem utilizados pelo método comparativo (estatística descritiva ou inferencial) Modelos Pesquisados Tabela contendo

Leia mais

Resultados das Operações no 1T05

Resultados das Operações no 1T05 Resultados das Operações no 1T05 Destaques Crescimento do EBITDA de 113% O faturamento atingiu R$ 99,0 milhões (US$ 37,1 milhões), o que corresponde a um crescimento de 65,2%, comparado ao 1T04 O lucro

Leia mais

Painel Estrutura de Capital: Estado-da- Arte e Desdobramentos Futuros

Painel Estrutura de Capital: Estado-da- Arte e Desdobramentos Futuros Painel Estrutura de Capital: Estado-da- Arte e Desdobramentos Futuros Paulo Renato Soares Terra PPGA/EA/UFRGS CNPQ XXXVI ENANPAD 23-26/09/2012 Tese e Estágio Pesquisador Sênior Tese de Doutorado TERRA

Leia mais

(NA COMPARAÇÃO COM 1T08).

(NA COMPARAÇÃO COM 1T08). 1T09 Tijucas (SC), 21 de maio de 2009. A Portobello S/A - código BOVESPA: PTBL3, uma das maiores empresas do setor de revestimento cerâmico brasileiro, listada no segmento tradicional da BOVESPA desde

Leia mais

4 Aplicação para o mercado brasileiro

4 Aplicação para o mercado brasileiro 4 Aplicação para o mercado brasileiro 4.1 Dados Uma aplicação da metodologia de Simulação Histórica Filtrada (SHF) foi realizada, a partir dos preços de opções do mercado brasileiro, como forma de verificar

Leia mais

3 Metodologia Tipo de Pesquisa

3 Metodologia Tipo de Pesquisa 32 3 Metodologia Neste capítulo será apresentada a metodologia utilizada na investigação. Inicialmente o tipo de pesquisa será abordado, seguido do universo e da seleção da amostra. A coleta dos dados

Leia mais

Determinantes da Estrutura de Capital das Empresas Brasileiras de Capital Aberto

Determinantes da Estrutura de Capital das Empresas Brasileiras de Capital Aberto Determinantes da Estrutura de Capital das Empresas Brasileiras de Capital Aberto GUILHERME KIRCH Centro Universitário FEEVALE Resumo: Apesar do grande número de obras sobre estrutura de capital, ainda

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 Índice Análise Através de Índices...3 1. Introdução...3 2. Índices financeiros...3 2.1 Índices de liquidez... 3 2.1.1 Liquidez corrente... 4 2.1.2 Liquidez seca... 4 2.1.3

Leia mais

ESTRUTURA DE CAPITAL NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS DA CIDADE DE DOURADOS MS 1

ESTRUTURA DE CAPITAL NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS DA CIDADE DE DOURADOS MS 1 ESTRUTURA DE CAPITAL NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS DA CIDADE DE DOURADOS MS 1 Fernanda de Oliveira Queiroz 2 Letícia de Oliveira 3 Resumo: Apesar dos inúmeros trabalhos que abordam o tema sobre

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Davi Laraia Colman

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Davi Laraia Colman Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia Davi Laraia Colman TESTES EMPÍRICOS DAS TEORIAS DE PECKING ORDER E TRADE OFF ESTÁTICO EM COMPANHIAS FECHADAS BRASILEIRAS

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Ênfase em Banking (Economia e Finanças Bancárias) MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - ÊNFASE BANKING 1.

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Ênfase em Banking (Economia e Finanças Bancárias) MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - ÊNFASE BANKING 1. MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA Ênfase em Banking (Economia e Finanças Bancárias) MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - ÊNFASE BANKING 1 vire aqui DISCIPLINAS MATEMÁTICA Esta disciplina tem como objetivo

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

Trabalho desenvolvido na disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis I 2

Trabalho desenvolvido na disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis I 2 ANÁLISE DE ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA LOJAS MARISA S.A. DOS ANOS (2014, 2015 E 2016) 1 ANALYSIS OF STRUCTURE OF THE FINANCIAL STATEMENTS OF THE LOJAS MARISA S.A. OF YEARS COMPANY

Leia mais

Teorias de Estrutura de Capital

Teorias de Estrutura de Capital Teorias de Estrutura de Capital Estrutura de Capital Teoria Convencional Aceita a possibilidade da existência de uma estrutura de capital ótima para a empresa A organização deve endividar-se até o ponto

Leia mais

Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis

Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis O termo finanças pode ser definido como a arte de administrar o dinheiro. O campo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I.

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Nessa aula, vamos relembrar os métodos de análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, através da

Leia mais

ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL

ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL Danielly Castro Bezerra Moisés Ferreira da Cunha Ilírio José Rech INTRODUÇÃO Lucro contábil nas demonstrações

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO E O VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO AOS AGENTES COLABORADORES DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO E O VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO AOS AGENTES COLABORADORES DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO E O VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO AOS AGENTES COLABORADORES DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA Gislaine Mascarello (UDESC ) gislainemascarello@hotmail.com Lara

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da

Leia mais

O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA

O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA Prof.ª Dr.ª Isabel Cristina Gozer Pedro Vinicius Silva Cunha Willer Carlos de Oliveira INTRODUÇÃO

Leia mais

Estrutura De Capital Das Empresas Integrantes Do Índice Ibx-1oo Da Bolsa De Valores De São Paulo De 2000 A 2004

Estrutura De Capital Das Empresas Integrantes Do Índice Ibx-1oo Da Bolsa De Valores De São Paulo De 2000 A 2004 Estrutura De Capital Das Empresas Integrantes Do Índice Ibx-1oo Da Bolsa De Valores De São Paulo De 2000 A 2004 Autoria: Atair Ferreira da Costa Junior, Antônio Barbosa Lemes Júnior RESUMO: O propósito

Leia mais

ANÁLISE DOS MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA SOBRE AS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO SETOR AÉREO DO BRASIL

ANÁLISE DOS MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA SOBRE AS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO SETOR AÉREO DO BRASIL 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG ANÁLISE DOS MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA SOBRE AS EMPRESAS DE CAPITAL

Leia mais

1T06 1T05 Var % 491,7 422,4 16,4% 37,7 27,2 38,5%

1T06 1T05 Var % 491,7 422,4 16,4% 37,7 27,2 38,5% RESULTADOS DO 1T06 São Paulo, 26 de abril 2006 A Natura Cosméticos S.A. (Bovespa: NATU3) anuncia hoje os resultados do primeiro trimestre de 2006 (1T06). As informações financeiras e operacionais a seguir,

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33 SUMÁRIO Prefácio, xv Parte I Fundamentos de Finanças, 1 1 Introdução às Finanças Corporativas, 2 1.1 Como evoluíram as finanças das empresas, 4 1.2 As novas responsabilidades da administração financeira,

Leia mais

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Prof. MSC Miguel Adriano Gonçalves 1- Funções da administração financeira Setor

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Julgue os itens que se seguem, acerca da estatística descritiva. 51 Na distribuição da quantidade de horas trabalhadas por empregados de certa empresa, é sempre possível determinar

Leia mais

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé de Oliveira 1.(Analista de Gestão Corporativa-Contabilidade-Empresa de Pesquisa Energética-2010-Cesgranrio) Considere a operação a seguir. A Cia. Ordem e Progresso, após a apuração do seu resultado, efetuou

Leia mais

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Objetivos da disciplina 30h Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Orçamento de Capital Tópico 08 Objetivo Decidir o mix ótimo entre Capital de Terceiros e Próprio, para propiciar a melhor Estrutura

Leia mais

Divulgação de Resultados do 2T13

Divulgação de Resultados do 2T13 Divulgação de Resultados do 2T13 As informações financeiras são apresentadas em milhões de Reais, exceto quando indicado o contrário e, a partir de 2011, têm como base os números preliminares preparados

Leia mais

GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº / NIRE ( Companhia )

GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº / NIRE ( Companhia ) GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 01.258.945/0001-70 NIRE 35300146085 ( Companhia ) Senhores Acionistas, Apresentamos a seguir a proposta da administração acerca das matérias constantes da pauta da

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09 Contabilidade Financeira Autores: Eduardo Felicíssimo Lyrio Fernanda Fernandes Maceira

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co ( )

Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co ( ) Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co (27 214) Gabriel Vinicius Chimanski dos Santos (UFPR) gvchimanski@gmail.com Ruth Margareth Hofmann (UFPR) ruthofmann@gmail.com

Leia mais

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE. MSc. Rodolfo Amorim de Angelo

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE. MSc. Rodolfo Amorim de Angelo 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE UM ESTUDO SOBRE A DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ORGANIZAÇÕES DE DIREITO PRIVADO DO ESPÍRITO SANTO: FATORES QUE EXPLICAM A QUANTIDADE DIVULGADA E A

Leia mais

1.1. Objetivos da Pesquisa

1.1. Objetivos da Pesquisa 14 1 Introdução O principal objetivo de uma empresa é a maximização de seu valor de mercado para os acionistas. Nesse contexto, o processo de avaliação de empresas desempenha um papel importante como ferramenta

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA PESQUISA QUANTITATIVA Teoria e Análise das Organizações Comportamento Organizacional Tópicos Contemporâneos em Administração 1 Prof. Dr. Onofre R. de Miranda 1 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Apresentar conceitos

Leia mais

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Análise da Regressão Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 O que é Análise da Regressão? Análise da regressão é uma metodologia estatística que utiliza a relação entre duas ou mais variáveis quantitativas

Leia mais

DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO

DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO 1 DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO Guilherme Kirch * Sinopse: Apesar do grande número de obras sobre estrutura de capital, ainda não há uma definição clara

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples parte I

Modelos de Regressão Linear Simples parte I Modelos de Regressão Linear Simples parte I Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2017 1 2 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir modelos

Leia mais

Painel. Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº /2007 TAX

Painel. Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº /2007 TAX Painel Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº. 11.638/2007 TAX 0 Demonstrações Financeiras Aplicabilidade As normas da Lei n 6.404/76, para

Leia mais

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA 68 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA Conforme já comentado, este estudo visa analisar a relação entre o EVA e o retorno das ações no mercado acionário brasileiro, através da aplicação de dois modelos

Leia mais