Conceito de treinamento, treinamento

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1 Capítulo 2 Conceito de treinamento, treinamento esportivo e os seus componentes Neste capítulo você terá: 2.1 A construção do conhecimento sobre o treinamento esportivo: produção histórica e educativa 2.2 Conhecimento e educação: avançar de espectador ingênuo e senso comum para reflexivo e crítico 2.3 Conceito de treinamento 2.4 Conceitos de treinamento esportivo 2.5 Composição do treinamento de alto rendimento e sua aplicação para atletas e não atletas Palavras-chave: Educação Física e Treinamento; Capacitação; Conhecimento; Educação; Ensino; Educação da População

2 Ao invés de apresentar conceitos e conteúdos que poderiam parecer descontextualizados preferiu-se discorrer sobre o tema até identificar a sua importância no processo de formação de cidadãos e cidadãs por meio do trabalho pedagógico do professor de educação física. 2.1 A construção do conhecimento sobre o treinamento esportivo: produção histórica e educativa O contexto deste conhecimento sobre o treinamento esportivo que se propõe como ferramenta de ensino é aquele que, de acordo com Saviani (1993), é etapa fundamental da autonomia de ação proporcionada pela educação, no caso específico por meio da Educação Física. Portanto, para se atingir o processo educativo/pedagógico por meio dos saberes/conhecimentos o ponto de partida é informar, conhecer e saber sobre determinado fenômeno, permitindo uma interpretação crítica pelo aprendiz. O conhecimento constrói-se, fundamentalmente, a partir da base material, caracterizado pela prática social humana nos processos de transformação da natureza; porém as organizações culturais, artísticas, políticas, econômicas, religiosas, jurídicas e esportivas também são expressões sociais que inferem na construção do conhecimento. Portanto, é a existência social entre as pessoas dessas organizações que gera o conhecimento, pois este resulta do trabalho humano, no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade. O conhecimento, como fato histórico e social, supõe sempre continuidades, rupturas, re-elaborações, re-incorporações, permanências e avanços (GASPARIN, 2002).

3 E assim ocorreu e está ocorrendo com o treinamento esportivo. Nos primórdios das civilizações foi se buscando a melhoria da força, da resistência e das habilidades motrizes para vencer os obstáculos naturais exigidos para a sobrevivência, para o trabalho. Como afirmam Almeida et al. (2000), Pode-se considerar que muitas dessas práticas se processavam de forma inconsciente, como na pré-história, onde o homem objetivava apenas e tão somente a sua sobrevivência cotidiana em relação aos animais predadores, bem como os de sua própria espécie, através de um excepcional condicionamento físico adquirido no cotidiano. Esta é uma suposição plausível quando se imagina a capacidade de o homem utilizar o seu corpo para a sua sobrevivência e a dos seus companheiros. Atividades diárias que foram sendo ocupadas pelo cultivo da lavoura e cuidados com as criações, já que as tribos procuravam se estabelecer em territórios. Essas atividades hoje em dia são consideradas atividades físicas e fundamentais para a saúde da população (ACSM, 2011), conceituada como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos e que resulta em um dispêndio de energia, enquanto que o exercício é o movimento corporal planejado, estruturado e repetitivo, executado com a finalidade de melhorar ou manter um ou mais componentes da aptidão física (CASPERSEN et al., 1985). Segundo Whaley e Kaminsky (2003) "Com demasia frequência, os termos atividade física e exercício são usados como sinônimos, quando em verdade tanto as características da ação executada quanto os benefícios que resultam podem ser diferentes." Com esta diferenciação entre atividade física e exercício se reforça a necessidade de a população adotar hábitos de uma vida ativa, que aos poucos

4 foram deixados de lado pelo avanço tecnológico, enquanto caracteriza a importância de o conhecimento sobre o conteúdo do treinamento esportivo contemporâneo ser aplicado aos programas de exercícios corporais, não deixando a mercê das tendências consumistas de saúde e culto ao corpo. Retomando o progresso histórico, segundo Tubino e DaCosta (2006), As origens do treinamento particularizado para a competição atlética remontam à Grécia Antiga quando a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos e outras competições similares era metodizada por sessões de aplicação de trabalhos além do normal para cada atleta (sobrecargas) com halteres, corridas etc. alternados com descanso. E em continuidade ao progresso do conhecimento a respeito do treinamento esportivo dizendo: Historicamente, o treinamento esportivo retoma o momento grego datado na tradição das Olimpíadas entre 776 a. C. e 394 da era cristã nas últimas décadas do século XIX, sobretudo com a restauração dos Jogos Olímpicos em 1896, privilegiando uma postura de melhoria técnica nos movimentos a serem aperfeiçoados para a performance e correspondente adoção de sobrecargas (Tubino; DaCosta, 2006). Este é o motivo histórico da grande influência do treinamento esportivo sobre os programas de exercícios corporais não só para atletas, mas também para não atletas nos dias de hoje. É uma tradição milenar que avança gerações e se manifesta nas mais diversas formas de aplicação dos princípios do treinamento, entre eles o da sobrecarga.

5 Essa história, portanto a construção do conhecimento sobre o treinamento esportivo, os seus métodos, as suas vivências aplicadas a homens e animais, as diversas gerações de atletas, desde os que veneravam os deuses do Olímpio até os astros hollywoodianos de hoje, também pode ser contada pelas etapas evolutivas, divididas em período segundo Tubino, M., Tubino, F., e Garrido (2007). Resumidamente ela passa pelo Período da Arte, que inclui o conhecimento deixado pelos Gregos não só sobre métodos de treinamento, mas todo o processo de preparação dos atletas para os jogos e combates, que faziam parte dos Jogos Olímpicos, onde se saudavam as tradições e se elegiam por seus feitos esportivos e atléticos os representantes dos Deuses em que acreditavam orientarem os destinos da sua civilização, e avança pelo Período da Improvisação, Sistematização, Pré- Científico e até o atual Período Científico com ênfases metodológica, bioquímica/genética e tecnológica (TUBINO, M.; TUBINO, F.; GARRIDO, 2007), possibilitando um crescente envolvimento das nações não somente com as competições, em especial os Jogos Olímpicos da Era Moderna, mas também com especial atenção a aptidão física voltada à saúde. Com o avanço dos meios de comunicações e das informações, cresce o conhecimento sobre o que fazer e o que não fazer por meio dos esportes e das diversas atividades corporais. Assim, ao mesmo tempo em que o esporte se profissionalizava, surgiam propostas de treinamento voltadas ao fitness. Hoje, por exemplo, ao mesmo tempo em que já é fácil saber pela internet sobre o treinamento de vários atletas olímpicos, pode-se obter dicas e opiniões sobre como perder peso por meio de diversos exercícios. Segundo Tubino, M., Tubino, F., e Garrido (2007),

6 A evolução do Treinamento Esportivo para todas as pessoas, por causa da perspectiva do Esporte Social, surgida com o direito às práticas esportivas, gerou uma extensão dos seus procedimentos ao público geral, o que foi concretizado na aplicação de outras lógicas. Por exemplo, no Esporte- Lazer, a lógica do treinamento está vinculada à questão da segurança dos praticantes. Portanto, dentre os saberes necessários para uma boa aplicação dos conhecimentos sobre o treinamento corporal humano pelo professor de educação física estão os componentes que comporão o plano de treinamento. Várias vezes será citado neste livro a importância do planejamento, que sempre será um diferencial de um bom profissional. Esse pensamento organizacional é tão importante que já fazia parte das estratégias de preparação dos primeiros atletas da história das competições humanas (Jogo Gregos, Jogos Romanos etc.) que, com o passar da evolução histórica, foi tomando a forma da atual composição. A pergunta para identificação do que é importante para a composição do treinamento é simples: como fazer para que o atleta, juntamente com o seu técnico e outras pessoas envolvidas na preparação, agregue esforços para atingir a forma esportiva e consiga o resultado esperado? A resposta é mais complexa, mas o desafio começou a ser descrito na literatura especializada pelo belga Raoul Mollet em 1963, que segundo Tubino, M., Tubino, F., e Garrido (2007), [ ]foi a primeira vez que um estudioso do treinamento esportivo defendia a organização de uma preparação com a integração de partes relacionadas aos treinamentos técnico, físico, psicológico e ainda acrescentar ações de intervenção social e da medicina esportiva.

7 Mollet (1963 apud TUBINO; MOREIRA, 2003) incluía: o desenvolvimento da potência orgânica e muscular, a aquisição da técnica, a mobilização da força psíquica, além de introduzir a ideia de treinamento invisível, que incluía conteúdos importantes para a preparação dos atletas como: a alimentação, os hábitos de vida e a recuperação, componentes que, apesar de fazerem parte do dia a dia do atleta, não estavam presentes nas sessões de treinamento propriamente dita, muito menos tinham profissionais especializados para as funções de planejamento e controle dos mesmos. Os técnicos já sabiam disso, porém não se atentavam da necessidade de terem as variáveis relacionadas a esses componentes planejados desde o início da temporada. Efetivamente, o dia a dia da maioria dos atletas sempre se baseou no planejamento e aplicação de treinamentos físicos e técnicotáticos. Isso é mais comum quanto maior for o amadorismo do treinamento. Esse fato é real também no caso de não atletas. A forma esportiva ocorre não somente para as perspectivas do esporte de rendimento, identificado como a eficiência máxima de uma pessoa ou equipe em uma determinada competição. Também ocorre para o esporte lazer, sendo "[ ]o estado desejável de uma pessoa para que possa beneficiar-se de uma atividade esportiva de lazer, prazerosamente e com segurança física pessoal" (TUBINO, M.; TUBINO, F.; GARRIDO, 2007). É interessante citar que mesmo com todo o avanço do conhecimento científico ainda as descobertas de talentos esportivos aconteçam ao acaso, se é assim que poderíamos chamar. Veja o caso do recordista mundial da maratona em 2014, o queniano Denis Kimetto, que trabalhou como agricultor cultivando milho e cuidando do gado só iniciou os seus treinos competitivos após os vinte anos de

8 idade, convidado por um já consagrado corredor de maratonas, o também maratonista Geoffrey Mutai, que ao ver o compatriota correndo entreviu um futuro campeão, o que valoriza a noção de talento natural apresentada por GIBBONS et al. (2003) e do rendimento valorizado pelo desempenho em competições (PERES; LOVISOLO, 2006). Em uma situação muito semelhante ao processo de tentativa e erro social visto no Brasil, Kimetto sempre exibiu uma propensão para as corridas e frequentemente vencia corridas escolares. Mas a realidade da vida o impediu de seguir o seu talento como atleta. Com a família passando necessidade, o atleta não teve escolha, precisou buscar o cultivo do milho e criar gado para conseguir lutar pela alimentação (Runner's Word Brasil, 2014). Essa relação antagônica entre avanço científico e realidade para aplicação desses avanços também deve fazer parte do processo pedagógico de ensino sobre o treinamento esportivo defendido nesta obra. Os processos pedagógicos são intencionais e deliberados, objetivando promover, em contextos culturais definidos e de modo sistematizado, relações entre a pessoa que aprende e o conhecimento produzido em seu processo social e histórico. Atualmente, o treinamento esportivo como área de saber da Educação Física, esporte e atividades físicas de saúde e de lazer, tem posição central no Brasil entre os profissionais da área (TUBINO; DaCOSTA, 2006), por isso mesmo é preciso do trato pedagógico e da competência didática por parte de seus atores. Neste cenário, propõe-se o conhecimento sobre o treinamento esportivo como conteúdo fundamental para o professor de educação física educar os seus alunos, considerando que treinar as habilidades por meio dos esportes e outros

9 movimentos corporais faz parte da vida dos alunos, e pode estimula-los e muitas vezes atraí-los mais do que outros componentes curriculares (BEGGIATO; SILVA, 2007; MOLINA et al., 2004; SANTOS; SIMÕES, 2007). Como afirmam Darido et al. (2001), mais do que ensinar a fazer (dimensão procedimental), o objetivo das aulas de educação física é que os alunos e alunas obtenham uma contextualização das informações como também aprendam a se relacionar com os colegas (dimensão atitudinal), reconhecendo quais valores estão por trás de tais práticas (dimensão conceitual). Por meio do tema Jogos Olímpicos, por exemplo, como Tema Transversal ou não, alunos e alunas poderão vivenciar essas três dimensões. O trato pedagógico aqui é defendido por meio do olhar da pedagogia histórico-crítica apresentada por SAVIANI (2012), pensando no processo do treinamento como aquele vivido no dia a dia dos movimentos corporais humanos, principalmente pela prática social dos esportes, quer seja na escola ou fora dela. Histórico, porque é um processo que interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua transformação; e crítica, por permitir consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a educação de que estamos falando. E não seria diferente existirem diferentes tratos pedagógicos para o treinamento esportivo em consequência da própria trajetória histórica. No Brasil, por exemplo, foi influenciado pelos métodos didáticos aplicados durante a ditadura militar, e suas consequências negativas apagadas pelas propostas críticas para o ensino e, é claro, para a aplicação do treinamento esportivo. O foco da defesa de que o treinamento esportivo deve ser conteúdo fundamental do ensino é didático. Segundo Lavoura et al. (2006),

10 Ilusão acharmos que encontraremos a abordagem perfeita, pois sabemos que ela não existe; mas podemos refletir sobre a nossa forma dentro da abordagem escolhida ou ainda dentro do próprio modo de trabalhar. É incontestável que, normalmente, o treinamento é associado às abordagens pedagógicas tradicionais e tecnicistas, e que contribui com a competitividade e o individualismo, contrários ao cooperativo e coletivo objetivado pelas tendências pedagogias que surgiram na educação física a partir da década de 80 do século passado, em contraposição exatamente a limitada visão de educação física de origem militar e médica, e até mesmo da visão esportivista e mecanicista das décadas de 60 e 70 (LAVOURA et al., 2006). Com um sentindo de denuncia à rígida padronização dos movimentos predeterminados e a execução de gestos mecânicos visando à melhoria de rendimento e habilidade na prática da educação física escolar, os conteúdos do treinamento esportivo foram condenados por alguns autores a quase um exorcismo categórico, sugerindo serem evitados não só nas práticas, mas também no discurso escrito e falado entre os professores. Gestos mecânicos e rendimento sem sentido/significado não são problemas apresentados pelo treinamento esportivo, mas sim por ações didáticas incompetentes e mal executadas, ou seja, incompetência didática. Por exemplo, não se tem dúvida de que atletas de alto rendimento e fenomenais como Usain Bolt, expressam-se por meio de gestos corporais com sentido e significado, livres e espontâneos, e principalmente, com muita alegria, a ponto de quebrar regras biomecânicas seculares sobre a capacidade máxima de um homem correr. Como

11 afirma Feijó (2001), "O bom atleta sempre cultiva, quando joga, o sentimento lúdico (o espontâneo) e o comportamento técnico (o voluntário)", considerando que o grau de aprofundamento da consciência energética evolui desde o espontâneo, causador do bem-estar, de satisfação e felicidade, até o movimento voluntário, [ ]auto-percepção das característica atuais do ser, nas suas necessidades e recursos de auto-realização; uma contemplação do vir-a-ser, isto é, uma visão dos próprios objetivos, alvos e metas, ou uma projeção futura da atualidade do ser, em função dos valores humanos que a pessoa foi desenvolvendo através dos tempos; um planejamento das energias a serem investidas no processo de atingir os objetivos próprios, assegurando-lhe eficácia, não desperdício dos recursos; uma adoção da metodologia a ser seguida no caminho do vir-a-ser, selecionando os movimentos mentais e físicos que mais racionalmente e agradavelmente executem as intenções funcionais da personalidade; uma mobilização dos movimentos de realização do processo de chegar lá. Consequência disso: rendimento no esporte escolhido e profissionalização. Além disso, em uma visão moderna do processo de treinamento, não se admite uma didática empregada pelo professor que não respeite as dimensões afetivas, cognitivas, sociais e motoras. Não se pode pensar no esporte de alto rendimento desligado das estruturas organizativas sociais, pois sem um acesso ao

12 conhecimento esportivo como um todo a sua prática poderia estar inserida nos objetivos conservadores das sociedades que visam abrir novas áreas de consumo e manter os privilégios das classes dominantes, considerando que a competição penetrou em todo o patrimônio cultural a ponto de constituir a manifestação mais atual da motivação profunda do ser humano em todo o seu comportamento social (LIMA, 1979). Ademais, os aprendizados que o esporte de rendimento possibilita por meio do treinamento esportivo, assim como o próprio esporte, não estão afastados da neutralidade (LIMA, 1979). Sendo uma prática sociocultural, ele representa as contradições e problemas que a sociedade apresenta em sua organização e em suas ações, além de caracterizar as possibilidades democráticas ou não de promoção da cidadania, de melhores condições de vida das populações, de qualidade de vida, e de usufruir de todos os benefícios das práticas corporais, quer seja para o lazer, para a educação ou para o rendimento em seu aspecto amador ou profissional. Ainda é possível concordar com Lima (1979) quando afirma que, Para nós o desporto de alta competição constitui a última etapa do processo social de uma prática desportiva (e aqui abrisse um parêntese para relacionar o conhecimento sobre o treinamento esportivo construído desse processo) que responda às necessidades de desenvolvimento do indivíduo e da sociedade etapa que contribui de um modo particularmente vasto e dinâmico para a criação, individual e coletiva, de fatos culturais que se integram no desenvolvimento e no progresso social da humanidade.

13 Por isso mesmo, há necessidade de outro olhar, até mesmo outro paradigma, para permitir o conhecimento sobre o que é e o que representa o processo de treinamento além das perspectivas do rendimento e da disputa com valores que desrespeitam o ser humano e a convivência democrática, servindo de contraponto àqueles que querem dificultar a socialização do conhecimento e àqueles os quais interessa um esporte (SÉRGIO, 1977), e um treinamento corporal que reproduza as relações de produção mercantilista, canalizando as pessoas a atitudes consumistas. Pelo exposto, é possível verificar não só a necessidade atual de uma ação didática por parte dos professores de educação física quanto ao aprendizado sobre os conteúdos do treinamento e treinamento esportivo, em particular em momentos de ambiente olímpico, considerando a produção histórica deste conhecimento e os valores que eles representam em termos educativos da sociedade brasileira. Propostas e apresentações de possíveis ações didáticas para o ensino desses conteúdos serão apresentadas em outro capítulo. Ficam aqui os pressupostos que caracterizam o treinamento esportivo como conteúdo imprescindível nos planos de ensino dos professores da escola, e, além disso, ações pedagógicas que vão além da dimensão procedimental por parte dos professores de escolinhas de esportes, pensando na reeducação não só dos alunos/atletas, mas abrangendo outras pessoas que convivam no meio esportivo. Além disso, não se abre mão de uma educação para a autonomia do cidadão, possibilitando, por meio do autoconhecimento e do saber, atitudes de escolha consciente. Os professores de educação física já atingiram essa maturidade pedagógica para possibilitar uma aprendizagem que permita opção de escolha. Parafraseando Sêneca: não escolha das coisas que são

14 elogiadas, pois essas podem não nos ser importantes e até mesmo indesejadas, mas sim escolha das coisas que são desejáveis, e, portanto necessárias. 2.2 Conhecimento e educação: avançar de espectador ingênuo e senso comum para reflexivo e crítico O que sabemos hoje sobre treinamento esportivo é fruto da produção humana, e todo conhecimento dever ser entendido como patrimônio da humanidade (DELORS et al., 1998), devendo estar disponível às pessoas, irrestritamente. O significado e a necessidade desses saberes, frutos das experiências humanas, devem passar por um processo de reflexão e escolha, garantindo a autonomia da pessoa que apreende o conhecimento. Para isto, a educação é o melhor caminho, além de ser direito de todos (SILVEIRA et al., 2007), e tende a ser permanente, considerando que [...]além das necessárias adaptações relacionadas com as alterações da vida profissional, ela deve ser encarada como uma construção contínua da pessoa humana, dos seus saberes e aptidões, da sua capacidade de discernir e agir. Deve levar cada um a tomar consciência de si próprio e do meio ambiente que o rodeia, e a desempenhar o papel social que lhe cabe enquanto trabalhador e cidadão (DELORS, et al., 1998). É nesse caminho que este texto seguirá, trilhando os conteúdos e experiências produzidas pelo conteúdo do treinamento esportivo, que também poderá ser denominado de treinamento corporal humano, já que nem sempre é só para os esportes, mas, sempre é para os humanos e para sua educação corporal.

15 Tradicionalmente, utiliza-se o termo treinamento esportivo para todos os conhecimentos relacionados ao processo de melhoria corporal por meio dos gestos motores, desde sua aprendizagem, passando pelo aperfeiçoamento e especialização, podendo estar relacionado aos esportes ou não (PEREZ, 2000). Mais acentuadamente remete ao alto rendimento, aos atletas e rendimentos em nível olímpico, recordes mundiais e profissionalismo (PERES; LOVISOLO, 2006), em virtude que faz parte da sua tradição (TUBINO; DACOSTA, 2006). Por isso, é senso comum associar algumas etapas e conteúdos do treinamento esportivo aos desempenhos de atletas profissionais, dizendo que, por questões psicológicas, por exemplo, o nadador Cesar Cielo não se classificou para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 ou que a seleção brasileira de futebol perdeu de 7 a 1 para o time da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de Futebol de 2014 no Brasil. A preparação psicológica faz parte dos conteúdos do processo de treinamento esportivo, e nos casos exemplificados anteriormente, mesmo sem uma análise científica, permitem opiniões, que sem análise crítica geram interpretações errôneas da realidade. Porém, como descreve Betti (2001), Podemos até considerar a possibilidade de que, em breve, muitos alunos saibam mais sobre alguns aspectos da cultura corporal de movimento do que os próprios professores de educação física, embora nem sempre se possa confiar na correção técnico-científica das informações disseminadas pelas mídias. Além disso, para Betti (2001) há um preço a ser pago pela espetacularização esportiva vinculada pelos meios de comunicação social, levando a uma fragmentação e descontextualização do fenômeno esportivo, e da experiência

16 global do ser atleta. Na situação de espectador/audiência durante os jogos olímpicos e outras competições de maior importância competitiva mais de 3,5 bilhões de consumidores podem estar acompanhando uma transmissão olímpica (PRONI, 2008), e sendo levados a conviver com o conhecimento do processo do treinamento inconscientemente. Este processo é mais comum do que se pensa e, em um sentido pedagógico, torna-se tema necessário ao processo de educação e formação da cidadania, principalmente as vésperas de o Brasil sediar uma edição dos Jogos Olímpicos. Leitura, análise e compreensão sobre a organização dos jogos e dos desempenhos dos atletas só poderão ser feitas com qualidade e independência se o cidadão tiver conhecimento sobre o assunto e estiverem educados para isso. Portanto estar educado é mais do que simplesmente estar informado. Segundo Cruz (2008), informação, sem uma mente que a analise, que a reflita, que a compreenda e que a use adequadamente, é inútil para o crescimento intelectivo do sujeito. Muitas informações poderão ser disponibilizadas pelos meios de comunicação, mas a leitura crítica da realidade pode ser influenciada pela autonomia de pensamento que a educação de qualidade proporciona (CRUZ, 2008; LIBÂNEO, 1994; SAVIANI, 1993). Por exemplo, não só os gestos técnicos apresentados pelos atletas podem influenciar, em consequência da imitação sobrepor-se à educação (LIMA, 1979), mas o próprio agir e pensar dos protagonistas dos Jogos Olímpicos, divulgados nos meios de comunicação, pode influenciar na busca por imitações sociais, considerando o prestígio social dos mesmos. A emoção vinculada a eventos esportivos sobrepõe-se a razão (LUCENA, 2001), dificultando a sua crítica.

17 Desta forma, o conteúdo do treinamento esportivo é entendido como ferramenta necessária para o professor de educação física trabalhar, por meio de suas ações pedagógicas, na educação de um aluno e uma aluna que se torne um futuro espectador de eventos esportivos que conheça o que está vendo e criticamente possa interpretar a sua importância, o seu sentido, e o seu significado tanto como espetáculo para contemplar e se divertir, sendo uma opção de entretenimento, como uma possibilidade de prática corporal para sua saúde. 2.3 Conceito de treinamento Antes mesmo de buscar conceitos específicos sobre treinamento esportivo é importante descrever sobre o conceito de treinamento, que é mais amplo. Treinar é um processo pelo qual se submete alguém à busca de melhoria de alguma coisa. É processo, pois envolve pelo menos três etapas: aprendizado, aperfeiçoamento, e podendo chegar à especialização 1. Assim, a ação de treinar é possibilitar a aquisição de conhecimento, habilidades e competências de uma forma geral, permitindo a pessoa realizar movimentos que atendam as suas necessidades e interesses, tanto individuais como coletivos, e não somente movimentos corporais específicos aos esportes. Por exemplo, dançar, caminhar, praticar musculação, não são ações denominadas esporte, muito menos varrer a casa, limpar o carro, trocar o chuveiro, porém são ações treináveis. 1 Processo, no latim procedere, é verbo que indica a ação de avançar, ir para frente (pro+cedere). É conjunto sequencial e peculiar de ações que objetivam atingir uma meta. Envolve sucessão de estados ou de mudanças. Acesso em 27/02/2015.

18 Em uma perspectiva de educação crítica, e que será defendida aqui em oposição a uma visão educativa acrítica 2, visa à melhoria, o fazer bem as coisas da vida, tornando-se parte do próprio ser humano ativo e independente que, historicamente, assume ações com tendências evolutivas 3, desde a fase da infância até a velhice 4 É difícil encontrar alguém que queira, em sã consciência, ser pior. Todos os seres humanos querem ser melhores no que fazem, e para isso criam - ou deveriam criar - situações e condições de atingir esses benefícios. Não se defende aqui uma postura de ser o melhor, mas simplesmente fazer o seu melhor. É diferente. Não é ser arrogante, ou mesquinho, ou mesmo ganancioso, mas sim ambicioso. Cuidado então: não confundir ambição (querer mais e melhor para o bem coletivo) com ganância (querer só pra si e a qualquer custo). Apesar de sua complexidade, a palavra treinamento significa ato ou efeito de treinar, e treinar (do francês traîner), por sua vez, é tornar apto, destro, capaz para determinada tarefa ou atividade (FERREIRA, 2000). Normalmente, falase em treinar animais, atletas, ou treinar para os jogos esportivos, para competição. E isso faz pensar na necessidade de uma (re)educação das pessoas na busca de informação, conhecimento, saber sobre o treinamento, possibilitando uma visão além da mecanicista e irracional do treinar o corpo humano. 2 Educação crítica refere-se às tendências pedagógicas críticas, em diferenciação das chamadas tradicionais (SAVIANI, 2012). 3 Porém, nada justifica que essa evolução tenha que sacrificar o próprio ser humano, exigindo que, para crescer, exista a exploração e o domínio de uns sobre outros. Nada é por acaso e as relações evolutivas, seja em qualquer área de conhecimento, fazem-se pelas relações sociais entre os indivíduos. 4 Velhice aqui é a fase da vida sem necessariamente ser velho, mas sim idoso (FERREIRA et al. 2010; CORTELLA, 2014).

19 Treinar não é necessariamente ignorar o processo intelectivo, como se faz ao malhar o corpo. Além disso, o processo de treinamento não precisa ser entendido somente para os esportes ou para os atletas. Qualquer processo que torne alguém apto a alguma coisa pode ser entendido como treinamento. Então, por exemplo, uma pessoa que melhorou sua condição de digitar um texto, consciente ou inconscientemente, passou por um processo que lhe possibilitou essa melhoria e, portanto, treinou para isso. Nesse processo, obviamente, está incluída a etapa de aprendizagem. A mesma lógica pode ser aplicada ao ato de dirigir um veículo, de pilotar uma nave, de realizar uma cirurgia, de fazer um prato culinário, enfim, qualquer atividade laboral e de lazer. Não seria necessário treinar para se equivaler ou se comparar a outra pessoa, muito menos para produzir algum bem comercializável, ou ainda ser uma pessoa mais produtiva em atenção às exigências mercantilistas. Se o processo de treinamento for empregado para determinada função profissional, que sejam compreendidos e respeitados princípios éticos, conscientemente aplicados para a convivência social justa, democrática, participativa e, acima de tudo, humana, visando à corporeidade. É o que se pode pensar inclusive para a profissão de atleta 5. O processo de treinamento, então, é mais comum e presente no dia a dia do que se imagina. Portanto, é necessário que essa informação seja o ponto de partida da reeducação das pessoas sobre o treinar para ações que fazem parte do 5 Para detalhes e aprofundamento sobre o conceito de atleta sugere-se Krieger, (2007).

20 movimento corporal desse dia a dia. Não somente reeducação de crianças e adolescentes, mas também de adultos de todas as faixas etárias. Esse conhecimento é fundamental, por exemplo, para se analisar criticamente as propostas de treinamentos realizados em empresas, que manipulam a lógica do fazer bem e melhor na busca de corpos dóceis, disciplinados e produtivos e, na maioria das vezes, explorados. Outro exemplo, não esportivo, pode ser a preparação de uma apresentação folclórica em festas juninas, tão frequentes em diversas regiões brasileiras. O que as pessoas fazem é treinar uma quadrilha para apresentação nessas festas populares. E quanto mais treinado estiver o grupo, melhor ficará a apresentação, mais bonita. O grupo se expõe, se apresenta, pensando na boniteza da apresentação, das pessoas, dos pares, das gentes. O sentido social aqui é o de apresentar-se bem, fazer bem, dentro das razões culturais do local, da região, do contexto. Muito mais do que se pode perceber as pessoas treinam todos os dias para realizar as coisas melhores, fazer bem feito, mesmo não identificando isso como treinamento, mesmo não tendo conhecimento ou ciência do processo que envolve esse treinamento. Isso é fato. Fica a preocupação de que esse processo treinamento - remeta a ideologia neoliberal, a qual prega a ordem, o racionalismo, a competição e a iniciativa individual (GURGEL, 2005). Como diz Chauí (2001), ideologia se refere a um conjunto de ideias sociais, históricas e políticas que visam a ocultar a realidade, as explorações econômicas e as dominações políticas existentes na sociedade. Por outro lado, afirma ainda que não há uma ideologia que não possa ser quebrada ou destruída quando uma classe social compreende sua realidade e organiza-se

21 visando transformar a realidade em que vive e que é impossível compreender a ideologia sem ter a compreensão da luta de classes, ainda mais no Brasil, dividido em classes sociais de forma injusta e com projeto de desenvolvimento social e econômico tendencioso às classes mais elevadas (CAMARGO, 2017; FÁVERO, 2005). A educação deve elevar o indivíduo a esse patamar de visão/leitura crítica dos fatos sociais. O treinamento é um fato social. Ainda segundo Freitas (1994), quando escolhemos alguns conteúdos escolares e omitimos outros, revelamos interesses relacionados a uma visão política, econômica e social do mundo. Há a necessidade, portanto, de novos paradigmas, ou como diria Cortella (2014), de múltiplos paradigmas como sinal de que precisamos rever e olhar de outro jeito, ou mesmo de alterar o modo de como fazemos e pensamos as coisas. Reafirmando, o treinamento é um fato social e a compreensão sobre a sociedade que a pessoa que treina vive é fundamental para o seu aproveitamento. Ora, sendo o treinamento um processo que atende a todos os movimentos corporais humanos, a lógica social desses movimentos, suas representações e intenções, não estão blindadas de uma ideologia neoliberal que atende àqueles que detêm o poder. Poder-se-ia aludir às ideologias gerenciais de empresas que tratam de corpos de trabalhadores igualmente aos corpos dos atletas, que também são trabalhadores. Assim, Gurgel (2005) diz que, Envolvido nos valores liberais reanimados e na suspensão de algumas censuras seculares, o trabalhador contemporâneo coloca a lealdade a si próprio no mesmo plano individualista dominante. A moral assim construída não encontra limite para o que se poderia considerar, com benevolência, modos de auto-retribuição ou compensação pelos salários

22 contidos, disparidades de ganhos, contrastes entre níveis, enfim todas as formas de sentimento de inequidade, exploração e injustiça. Influenciada pelas teorias organizacionais, o processo de treinamento sofre com distorções ideológicas que em um processo de educação formal ou não formal podem transgredir a visão de ética que se defende. Essa influência é descrita por Gurgel (2005), As organizações, em particular as empresas privadas, começam a introduzir novos elementos no discurso teórico da gestão contemporânea: a função social da empresa e a ética. Estes novos elementos são a demonstração mais recente da inesgotável capacidade que possui a teoria organizacional de operar no plano ideológico. Tal qual diria Marx do fetiche da mercadoria e sua capacidade de disfarçar as verdadeiras relações dos homens por trás das relações das coisas, assim podemos dizer da teoria de gestão e seu notável poder de apresentar suas formulações como avanços e soluções, dissimulando a ordem socialmente atrasada e problemática a que serve, criativa e docilmente. ibd Mas, o treinamento para atividades sociais, como o de treinar corpos de trabalhadores para funções de produção, para apresentações folclóricas, ou danças ritualísticas, ou até mesmo treinar para os diversos esportes, não é identificado somente em exemplos de sociedades capitalistas. Em clãs, tribos, povos orientais, povos ocidentais, até os dias de hoje, são observadas situações de treinamento. Não que o treinamento esteja acima dos valores capitalistas, mas os males desse sistema econômico não são, ou não devem ser sinônimo de treinamento.

23 É óbvio que querer melhorar e fazer bem feito não é só uma questão pessoal, de ter vontade e pronto. Não se excluí as condições socioeconômicas, muito menos as culturais de um povo para a busca de efetivo sucesso desse processo. Quando se considera o problema em uma perspectiva social há indivíduos que não estão providos de recursos, sejam financeiros ou até mesmo sociais, para que, educado ou reeducado, sai de sua condição atual, do seu status quo. Assim, não basta o professor de educação física de uma escola, por exemplo, simplesmente anunciar nos seus planos de trabalho que ensinará o conceito de treinamento para os seus alunos. Lembra-se que tanto a educação formal, (regularmente desenvolvida nas e pelas escolas), como a educação não formal (dentro das instituições religiosas, por meio da mídia, e no seio da família, entre outras), precisa ser praticada. Portanto, treinar um corpo humano é uma práxis. Na escola é um tema transversal. Na atividade cotidiana do professor de educação física é uma atividade essencial a cada estímulo planejado e orientado à execução. Ficam questões para reflexão: você já procurou melhorar alguma coisa em sua vida? Fazer bem feito, ou mais bem feito? Treinou para isso? Ou seja, aprendeu, aperfeiçoou, e talvez tenha chegado a se especializar? Tinha consciência disso como processo? Conseguiu analisar criticamente esse efeito do treino para você dentro da sociedade em que vive? Precisou de alguém para treinar? E, por fim, se tivesse havido um professor para treiná-lo teria sido melhor? As respostas a essas questões podem auxiliar na compreensão e aplicação do fenômeno treinamento. Especificamente na área da educação física todos os estímulos que são dados durante uma aula, seja nas aulas de educação física nas escolas, na academia, no clube, na empresa, ou durante os programas de atividade física regular ao ar livre,

24 podem fazer parte de um conjunto de meios que visam à melhoria do aluno e que merecem ser observadas a partir de alguns conhecimentos específicos já estudados pelas chamadas ciências do treinamento. Isso não significa, necessariamente, copiar a preparação de um atleta de alto rendimento, ou objetivar melhores rendimentos individuais em uma competição. Esses conhecimentos podem ser aplicados ao ato de jogar um jogo culturalmente enraizado na comunidade, praticar uma caminhada/corrida para perda de peso, ou até praticar esportes. Aliás, muitos métodos de treinamento eram conhecidos e utilizados antes mesmo da invenção dos chamados esportes modernos, como: o voleibol, o futebol, o basquetebol, o handebol, a natação e outros atuais esportes olímpicos 6. Apesar disso, não se exclui o momento histórico e os seus significados socioculturais. Cita-se Newsholme, Leech, e Duester (2006), que afirmam que, Nos primeiros anos atléticos da Grécia, até cerca do sexto ou quarto século a.c., considerava-se que as tarefas diárias do fazendeiro (como levantar pesos, puxar o arado colhendo milho e, o melhor de tudo, pegar cavalos correndo atrás deles) consistiam num treino adequado. Mas, com o profissionalismo, veio o treinamento específico; ao fim do quarto século a.c., o programa de treinamento frequentemente envolvia um ciclo de quatro dias, onde se realizava: no primeiro dia, a fase de preparação com exercícios leves e rápidos; no segundo dia, a fase de concentração, com esforços máximos até a exaustão; no terceiro dia, a fase de relaxamento consistia de repouso e recuperação; e no quarto dia, iniciava-se um novo 6 A preparação dos atletas helênicos na antiga Grécia pode ser comparada, com as devidas correções tecnológicas, as preparações e princípios utilizados nas preparações atuais (TUBINO, M.; TUBINO, F.; GARRIDO, 2007).

25 ciclo de forma moderada, representado apenas por exercícios técnicos para algum evento especial futuro para o qual se estaria treinando. Portanto, ao se aplicar o conceito de treinamento para os diversos esportes, pergunta-se: de que esporte se fala quando se pensa em treinamento esportivo? O praticado nos séculos passados ou esse esporte que pode ser observado nos atuais Jogos Olímpicos? Esses conhecimentos poderão ser inferidos para outras práticas corporais além dos esportes? Há manifestações às quais se podem aplicar os conceitos de treinamento além daqueles vinculados aos atletas de alto rendimento? A análise de conceitos de treinamento esportivo pode auxiliar no caminho dessas respostas. 2.4 Conceitos de treinamento esportivo Segundo Tubino e DaCosta (2006), Em específico e de acordo com a tradição da competição esportiva, chama-se treinamento esportivo ao conjunto de meios utilizados para o desenvolvimento das qualidades técnicas, físicas, e psicológicas de um atleta ou de uma equipe, tendo como objetivo final colocá-lo(a) na forma projetada na época certa da performance, considerando-se forma como a eficiência máxima de um indivíduo ou um grupo de indivíduos (equipe) em determinada prova esportiva (Tubino, 1979). Pode-se dizer que este conceito predominou até os finais dos anos 80 do século XX, mas, pela necessidade de ser identificado e aplicado a outras manifestações da cultura corporal foi ampliado. Assim, ainda segundo Tubino e DaCosta (2006), o conceito,

26 Em geral e mais recentemente, contudo, o treinamento esportivo passou a visar à melhoria de uma determinada qualidade física (força, resistência etc.) para fins de forma física (fitness), como também saiu da perspectiva única do rendimento para uma abrangência mais ampla de acesso ao lazer e à saúde e de pleno direito à cidadania (TUBINO; BASTOS, 2003). O treinamento esportivo é a aplicação do conceito de treinamento para os esportes. Assim, visa melhoria para determinada modalidade esportiva e é um processo, pois envolve pelo menos três etapas: aprendizado, aperfeiçoamento, e podendo chegar à especialização. Não só isso, os conhecimentos restritos originalmente aos esportes são aplicados a todos os programas que envolvem movimentos corporais. Movimentos esses que se apresentam de formas variadas e são denominados de exercícios físicos 7 nos colóquios e na linguagem popular. Além disso, não é conteúdo somente da Educação Física, mas por meio de seus profissionais a sociedade organizada legitima para as suas funções a aplicação de programas de exercícios físicos com os conhecimentos científicos já adquiridos, ao mesmo tempo em que o treinamento corporal se torna direito de todos. Essa aplicação não é recente, como já citada anteriormente (TUBINO, M.; TUBINO, F.; GARRIDO, 2007), considerando que os jogos e os esportes eram praticados e treinados com base em fundamentos que até hoje fazem parte do processo de treino. Por isso, sem engano, qualquer modismo de novos métodos, qualquer novo "inventor" de método de treinamento revolucionário nos dias atuais pode estar nada mais nada menos fazendo coisas que já se faziam a dezenas, 7 Melhor seria referi-se a eles como movimento corporal humano, para não perder o foco e a ideia de corpo que será apresentado neste texto. É comum, na visão cartesiana que se pretende separar, tratar o corpo como físico, no caso exercícios físicos, e mente como se fosse possível fazer exercícios que não incluíssem os dois.

27 centenas ou até milhares de anos no treinamento. Essa visão histórica do treinamento para os esportes e demais exercícios corporais permite adequações, contextualizações e melhorias dos métodos. Além disso, o conceito de treinamento esportivo também deve considerar a visão de esporte atual. A obra de Tubino, Tubino e Garrido (2007) apresenta excelente conteúdo para análise e discussão sobre o como pode ser visto o esporte contemporâneo e, resumidamente, apresenta a ideia de que como forma de prática do direito de todos se expressarem, esse esporte pode ser manifestado como: esporte educação ou esporte na escola, esporte na comunidade ou esporte lazer, e esporte institucionalizado ou esporte de desempenho (rendimento). Defende-se que todas essas manifestações devem ser atendidas pelo professor de educação física por meio de sua competência profissional de planejar, organizar e aplicar planos de treinamento incluindo todos os componentes do processo de treinamento. 2.5 Composição do treinamento de alto rendimento e sua aplicação para atletas e não atletas A partir de diversos autores/obras (TUBINO; DaCOSTA, 2006; TUBINO; MOREIRA, 2003; DANTAS, 1986; GOMES, 2002;.WEINECK, 1986, 1991, 1999; ZAKAROV, 1992) que apresentam conceitos do processo de treinamento esportivo, pode-se dizer que devem ser considerados como componentes deste processo: 1) as três preparações - preparação técnico-tática, física e psicológica; 2) o controle do treino, baseado nas variáveis fisiológicas, biomecânicas, cinesiológicas,

28 nutricionais, de doenças, de hábitos de vida; e 3) a identificação das variáveis influenciadoras e condicionantes, como: clima, altitude, material esportivo. Esses componentes devem estar sistematizados e organizados, permitindo planejamento com no mínimo: a) identificação clara do(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e quando se pretende alcançá-lo(s); b) identificação e descrição dos recursos necessários incluindo os humanos, materiais e financeiros; c) periodização das cargas do treinamento; d) administração do projeto de planejamento visando a sua realização. Todos esses componentes apresentados na Figura 2 possibilitam a formação do conceito de treinamento esportivo que poderá ser ensinado pelo professor de educação física e, devem necessariamente fazer parte do planejamento, organização e aplicação de um plano de treinamento para uma equipe ou atleta. Figura 2 - Componentes do treinamento esportivo de alto rendimento que podem ser aplicados ao conceito de treinamento corporal humano. Componentes do treinamento esportivo três preparações: técnico-tática; física; psicológica controle do treino por meio de variáveis: fisiológicas; biomecânicas; cinesiológicas; nutricionais; de doenças; de hábitos de vida variáveis influenciadoras e condicionantes: clima; altitude; material esportivo; ambiente Sistematizados e organizados, permitem planejamento com no mínimo: a) identificação clara do(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e quando se pretende alcançá-lo(s) b) identificação e descrição dos recursos necessários (humanos, materiais e financeiros) c) periodização das cargas do treinamento d) administração do projeto de planejamento visando a sua realização Fonte: Próprio Autor

29 Em geral o conceito de treinamento esportivo está relacionado ao esporte de alto rendimento e aos atletas de alto nível competitivo, como os campeões olímpicos, campeões mundiais em suas modalidades e recordistas mundiais. Aplicase a ideia como ao dos investimentos tecnológicos em carros de fórmula 1 para depois serem utilizados em carros de passeio. Ou seja, o que funciona para a vida dos atletas, principalmente em relação aos seus bons rendimentos, passa a ser entendido também como importante para serem aplicados aos não atletas, até mesmo porque os primeiros representam uma grande oportunidade de experimentos e vivências, sendo hoje em dia acompanhados por comissões técnicas altamente especializadas, que dominam e aplicam os conhecimentos científicos, e que possuem recursos financeiros para atuarem com tecnologia e eficiência. Todos os componentes devem fazer parte do plano da temporada e descritos com o máximo de detalhes possível. Porém, no dia a dia das sessões de treinos as três preparações permitirão mais visibilidade ao que se chama de treinamento, enquanto que os outros componentes muitas vezes só são lembrados quando problemas relacionados a eles prejudicarem o desempenho. Sem dúvida nenhuma entre as três preparações a base de toda a estrutura para o treinamento e a conquista da forma esportiva é a preparação física. Isso não significa que as outras duas tenham menos importância e, muito menos a visão de um corpo uno a ser treinado, como já apresentado no Capítulo 1. Na prática planejar e aplicar as preparações em separado nas sessões de treino permite uma melhor dinâmica de controle de cada uma. No momento da competição o conjunto dos seus efeitos estará presente no desempenho final.

30 Para que esse conjunto seja atingido é necessária uma coordenação eficiente por parte do treinador-técnico chefe (head coach) ou supervisor, que deve conhecer e acompanhar todos os profissionais da comissão técnica. Daí a importância de uma Comissão Técnica tanto no planejamento como no acompanhamento de realização do plano de treinamento da temporada. Segundo Tubino, M., Tubino, F., e Garrido (2007), o conceito de Comissão Técnica é: um grupo de pessoas reunidas que, trazendo especializações nas diferentes partes da preparação, deve integrá-las na referência dos objetivos comuns. Entende-se preparação aqui como todos os componentes apresentados na Figura 2. Com isso, quanto mais recursos econômicos houver mais profissionais estarão envolvidos, considerando a grande quantidade de fatores que devem tomar parte da realização e participação de treinos e competições. Por exemplo, uma equipe de profissional de voleibol precisará além de seu técnico, pelo menos de assistente técnico, preparador físico e auxiliares, pessoal de suporte para material esportivo, pessoal de escalte técnico, analista de desempenho, coordenador de imprensa, massagista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, médico esportivo, fisiologista, diretor esportivo etc. A lista de profissionais pode variar de acordo com a modalidade esportiva e dos recursos econômicos disponíveis e um controle bioquímico individual pode trazer informações importantes sobre a capacidade de desgaste e recuperação dos atletas, mas o investimento não é pouco e os custos muitas vezes inacessíveis. Como se espera que todos os conhecimentos adquiridos a partir do treinamento de alto rendimento sejam aplicados às realidades dos outros níveis de

31 desempenhos, para atletas amadores, por exemplo, e até mesmo para não atletas, as perguntas seriam: é necessário? é possível? Quanto ao ser necessário, é claro que quanto mais componentes apresentados na Figura 2 forem considerados no planejamento mais se poderá respeitar os princípios científicos do treinamento e melhores previsões de desempenho poderão ser feitas, além do controle das variáveis pertinentes. A complexidade que envolve o processo de treinamento se transforma aqui em oportunidade de solução de problemas. Mas, a segunda questão que é o problema, principalmente para atletas amadores que vislumbram a possibilidade, mas nem sempre possuem condições econômicas e investimento suficiente. Pensando na resposta para o caso do não atleta, um aluno de academia, por exemplo, precisaria de um plano de treinamento com todos esses componentes? Mais uma vez se afirma que podendo ter um planejamento com todos os componentes incluídos, haveria mais chances de acerto nas previsões dos efeitos do programa de treinamento para a saúde e lazer. Porém, essa não é a realidade do dia a dia do trabalho de muitos profissionais de educação física. Fica a sugestão para que procurem parcerias com outros profissionais visando o controle dos componentes considerados fundamentais para se atingir os frutos do treinamento planejado, como nutricionista, fisioterapeuta, médico esportivo etc. Por outro lado, o esporte em si pode ser considerado uma instituição social (LIMA, 1979), e sendo uma prática social humana deve receber atenção como prática educativa (PIMENTA, 1996). Só com essa identificação já bastaria para afirmar que o processo educativo, de ensino intencional e sistemático, deveria

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