AS FUNÇÕES DA REMISSÃO AO DISCURSO DO OUTRO NA ESCRITA DO GÊNERO ACADÊMICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS FUNÇÕES DA REMISSÃO AO DISCURSO DO OUTRO NA ESCRITA DO GÊNERO ACADÊMICO"

Transcrição

1 AS FUNÇÕES DA REMISSÃO AO DISCURSO DO OUTRO NA ESCRITA DO GÊNERO ACADÊMICO MEDEIROS, Luana Danielle do Nascimento Silva 1 FABIANO, Sulemi 2 RESUMO O presente trabalho tem como objetivos mapear os conceitos de heterogeneidade discursiva através de citações e analisar as funções da remissão ao discurso do outro na escrita acadêmica. O corpus investigado são textos produzidos na disciplina de Leitura e Produção de Textos I e relatórios de final de curso produzidos na disciplina Estágio Supervisionado de Formação de Professores IV do semestre A pesquisa fundamentou-se nos conceitos de gêneros discursivos de Bakhtin (2000) e de heterogeneidade discursiva marcada e não marcada de Authier-Revuz (1990; 2004). Os resultados parciais apontam que os alunos iniciantes utilizam citações de vários autores no mesmo texto, mas não conseguem estabelecer uma conexão entre os conceitos citados. Os textos, em sua maioria, ancoram-se no recurso do tipo recorta e cola. PALAVRAS-CHAVE: gênero acadêmico; heterogeneidade discursiva; citações. INTRODUÇÃO Este trabalho é recorte de um projeto de pesquisa de Iniciação Científica (CNPq - REUNI), de onde extraímos dois dados de análise, visando responder à seguinte pergunta de pesquisa e reflexão: Quais as funções da remissão ao discurso do outro na escrita do gênero acadêmico? Para responder a tal questionamento, buscamos primeiramente recorrer aos conceitos de: 1) gênero discursivo, em especial, o gênero acadêmico, segundo a teoria de Bakhtin (2000); e 2) heterogeneidade discursiva, segundo Authier-Revuz (1990; 2004). Com base na teoria estudada, fizemos um levantamento de dados a partir de uma análise comparativa dos textos produzidos pelos alunos recém-chegados a universidade com os textos de alunos que já estão no término da graduação. Os textos sistematizados para a pesquisa receberam as categorias (AI) para o texto produzido por alunos iniciantes na graduação em Letras; e (AC), para texto produzido por alunos concluintes. A análise buscava diagnosticar em que medida os alunos vão se apropriando da escrita do gênero acadêmico no que se refere à apropriação dos conceitos de área. A finalidade era rastrear os mecanismos com os quais os alunos faziam referência ao discurso de renomados teóricos da área, apontar os motivos para os quais eles faziam ou não essa remissão, e comparar as características da escrita acadêmica no início e fim da graduação. 1 Graduanda do curso de Letras - Língua Portuguesa e Literaturas Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Aluna de Iniciação Científica na área da Análise Textual. UFRN/REUNI/GETED. luazinnnha@hotmail.com 2 Orientadora Professora Doutora do Departamento de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Líder do Grupo de Pesquisa em Estudos do Texto e do Discurso/GETED e integrante do e Grupo de Estudos e Pesquisa Produção Escrita e Psicanálise GEPPEP/USP. sulemifabiano@yahoo.com.br

2 BAKHTIN E O ESTUDO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para entendermos o conceito de gênero discursivo, recorremos à teoria de Bakhtin (2000). Segundo esse autor, todos os textos, escritos ou orais, possuem uma determinada categoria. Essa categoria é selecionada de acordo com o meio em que foi produzido o enunciado seja na escola, na universidade, em situações cotidianas etc., devendo se adequar ao contexto e à finalidade para os quais esse enunciado foi produzido. Isso significa que todo o texto possui uma determinada categoria de produção, que funciona como um modelo, obedecendo à estrutura proposta pelo padrão em que está inserido. Sendo assim, o texto é elaborado baseando-se no modelo de texto mais adequado à esfera textual para a qual será produzido. Observe o que Bakhtin (2000) escreve sobre gênero: A utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas [...]. Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso. (Bakhtin, 2000, p. 279) O gênero discursivo é então um suporte de estruturação de textos para as mais diversas situações, sendo então relativamente estável para a mesma esfera enunciativa. Assim, os textos que pertencem a um mesmo gênero vão seguir praticamente um mesmo padrão de estrutura. O que vai diferenciá-los são exatamente os conteúdos temáticos, as singularidades do autor e os componentes lexicais que serão utilizados na produção do enunciado da língua. No nosso trabalho, temos mais especificamente um estudo que norteia a utilização do gênero acadêmico, ou seja, aquele produzido dentro dos meios científicos e das academias. Segundo Fabiano (2004), assim como nos gêneros em geral, os textos do gênero acadêmico possuem relativamente o mesmo padrão formal de produção e estrutura. A HETEROGENEIDADE DISCURSIVA E A ESCRITA ACADÊMICA Trabalhando os conceitos de heterogeneidade discursiva, recorreremos à teoria fundamentada por Authier-Revuz (1990). A heterogeneidade discursiva indica a relação de um discurso com outro(s). Segundo ela, todo texto é heterogêneo, ou seja, explícita ou implicitamente, sempre haverá o dizer do outro na construção de um enunciado. Isso acontece pelo fato de que tudo o que falamos ou escrevemos ser fruto do que aprendemos com outros. Esse outro a que nos referimos não precisa ser especificamente uma pessoa, mas pode ser uma teoria de um livro, uma revista, internet, ou até mesmo os próprios conhecimentos que trazemos pela nossa cultura. Nesse sentido, e com base no que se observa também na produção do gênero acadêmico, com o qual estamos trabalhando, tudo o que produzimos já foi inicialmente dito ou escrito por alguém. Afinal, se estamos produzindo é porque de fato aprendemos; e se aprendemos é porque alguém nos ensinou. É a esse pensamento que Authier-Revuz (2004) atenta. Para ela, essa heterogeneidade se apresenta basicamente por meio de duas formas: 1) a heterogeneidade mostrada (ou marcada); e 2) a heterogeneidade constitutiva:

3 Inicialmente, examinaremos a heterogeneidade mostrada e, a seguir, a heterogeneidade constitutiva; a primeira incide sobre as manifestações explícitas, recuperáveis a partir de uma diversidade de fontes de enunciação, enquanto a segunda aborda uma heterogeneidade que não é marcada em superfície, mas que a AD pode definir, formulando hipóteses, através do interdiscurso, a propósito da constituição de uma formação discursiva. (Authier- Revuz, 2004, p. 75) A heterogeneidade mostrada, em especial no gênero acadêmico, acontece inicialmente por meio das citações diretas e indiretas de autores da área e do discurso direto. Como o próprio nome diz, as marcas do outro são explícitas no enunciado. Em textos acadêmicos, essa prática é bem comum. Os mecanismos que são utilizados para mostrar essa heterogeneidade, segundo Authier-Revuz (2004) são vários: o uso de aspas para marcar a fala literal de alguém; o recuo das citações diretas, seguido do nome do autor e data; os conectivos conforme diz fulano, segundo sicrano... ; os diversos tipos de paráfrases; etc. Já a heterogeneidade constitutiva, para Authier-Revuz (2004) acontece de maneira imprevisível e não intencional. Em textos acadêmicos, o discurso do outro, na realidade, não aparece diretamente, mas está implícito, nas entrelinhas. O que ocorre é que nem o próprio autor do texto percebe que está dizendo o que o outro já disse. O autor absorveu tão profundamente o conteúdo que já não sabe ao certo diferenciar o que é produção dele, e o que é próprio do outro, e por isso, as marcas lingüísticas do dizer do outro, não são explícitas. A voz do outro não consegue mais se separar da voz do autor, e, por isso, ela se funde a do autor, produzindo um novo enunciado. ANÁLISE DOS DADOS Nesse item, primeiramente faremos a análise linguística de um excerto de texto produzido por alunos iniciantes da graduação em Letras (AI), rastreando os conceitos de heterogeneidade discursiva e observando a estrutura do gênero acadêmico. Posteriormente, será feita a mesma análise em outro excerto de texto, desta vez produzido por alunos concluintes da graduação em Letras (AC). A finalidade é de comparar os mecanismos com os quais os alunos iniciantes e concluintes fazem a remissão ao discurso do outro, observar as características do gênero acadêmico e, por fim, refletir a respeito da questão da apropriação de conceitos de área na escrita acadêmica. I - ANÁLISE DE TEXTO PRODUZIDO POR ALUNOS INICIANTES DA GRADUAÇÃO EM LETRAS (AI) Nesse ponto, iremos analisar um excerto de texto produzido por alunos iniciantes da graduação em Letras (AI) na finalidade de mapear os conceitos de heterogeneidade discursiva, encontrados na escrita do gênero acadêmico.

4 Aluno Iniciante (AI) 01.A fala contribui na formação cultural e na preservação de tradições 02.não escritas que perduram em culturas onde a 03.escrita já se solidificou. Esse estudo esclarece e minimiza os 04.preconceitos e a discriminação linguística. Também é 05.importante para analisar como a língua pode ser um mecanismo de 06.controle social e do poder dos indivíduos. (Marcuschi, 2005, p. 2) 07.Baseando-se nisso, este texto tem por objetivo mostrar o conceito e 08.explanação dos gêneros orais, analisando o contexto de como eles 09.são apresentados nos livros didáticos. Assim, podendo afirmar a 10.superficialidade com que o conteúdo é abordado nos livros tendo 11.em vista, na construção desse trabalho, fizemos uma pesquisa em 12.seis livros didáticos; em apenas um deles encontramos dados para 13.a análise. Nas linhas de 01 a 06 desse texto, podemos perceber uma citação direta de um conceito do autor: Aluno Iniciante (AI) 01.A fala contribui na formação cultural e na preservação de tradições 02.não escritas que perduram em culturas onde a 03.escrita já se solidificou. Esse estudo esclarece e minimiza os 04.preconceitos e a discriminação linguística. Também é 05.importante para analisar como a língua pode ser um mecanismo de 06.controle social e do poder dos indivíduos. (Marcuschi, 2005, p. 2) Segundo Authier-Revuz (1990), esse tipo de remissão ao discurso do outro demarca a heterogeneidade discursiva presente nos textos. Nessa citação direta, temos um exemplo do que a teórica chama de heterogeneidade marcada (ou mostrada), visto que, nesse caso, o AI fez questão de esclarecer que aquele conceito não é seu, é do outro. Na escrita do gênero acadêmico, as citações são características bem marcantes. De um modo geral, nos textos acadêmicos, que possuem relativamente o mesmo padrão formal, a utilização desse recurso se dá por um motivo especial: demarcar o discurso do outro. Quanto à função da remissão ao discurso do outro, nesse primeiro parágrafo do texto do AI, podemos afirmar que aluno tem a preocupação de primeiramente demarcar a autoria do teórico, além de, principalmente, fundamentar e fortalecer o seu discurso com o conceito do autor. Observe agora o que ocorre no parágrafo seguinte do texto do aluno iniciante: Aluno Iniciante (AI) 07.Baseando-se nisso, este texto tem por objetivo mostrar o conceito e 08.explanação dos gêneros orais, analisando o contexto de como eles 09.são apresentados nos livros didáticos. Assim, podendo afirmar a 10.superficialidade com que o conteúdo é abordado nos livros tendo 11.em vista, na construção desse trabalho, fizemos uma pesquisa em 12.seis livros didáticos; em apenas um deles encontramos dados para 13.a análise.

5 Nesse fragmento de texto, o aluno iniciante tenta fazer a relação entre os seus posicionamentos com os apontamentos da teoria citada. Para isso, ele utiliza o elemento conector Baseando-se nisso, iniciando o novo parágrafo. O conector em questão é um mecanismo linguístico de fazer a conexão entre um conceito anteriormente dito com a nova idéia expressa e relacionada. A utilização dos conectores desse tipo demarca novamente a noção da heterogeneidade discursiva. No nosso caso, temos notoriamente a tentativa de fundamentação dos apontamentos do AI com o conceito citado, na finalidade o AI fortalecer o seu discurso com o nome do autor, demarcado através do conector. A problemática, todavia, encontrada nesse trecho está na questão de que o AI faz o uso do conector, ligando a teoria citada com o novo parágrafo, mas essa conexão deixa de atingir um nível lógico entre os sentidos expressos pelos conceitos ligados. Ou seja, observamos semanticamente que no primeiro parágrafo o AI traz uma citação teórica sobre a fala ; após isso, ele utiliza o conector Baseando-se nisso, seguido de uma abordagem sobre gêneros orais e livros didáticos. Necessariamente, não se observa uma relação de lógica e sentido entre as idéias ora interligadas pelo conector. A esse problema determinamos a marca de uma falta de conexão lógicosemântica entre os conceitos interligados. Visto que o conector deveria ser útil para fazer uma relação lógica e de sentido entre a teoria e o discurso do AI, mas, o que ocorre na verdade é que o AI não consegue estabelecer uma operação de ligação de base, que asseguraria o agrupamento dos dois parágrafos. Devido esse fato, o conector acaba funcionando unicamente como um iniciador de parágrafos. Ainda nesse contexto, podemos perceber que a citação teórica inicialmente deveria ter sido feita na intenção de fortalecer o discurso do AI, todavia, no momento de se fazer a relação da teoria com o discurso, através do elemento conector, AI não consegue fazer a conexão, fazendo o uso do conector como um recurso para o método do recorta e cola, onde o aluno recorta um conceito teórico e posteriormente, através de um conector, o cola em seu texto. Durante as análises da nossa pesquisa, observamos que essa prática é bem comum na escrita do gênero acadêmico. O fortalecimento da idéia do aluno iniciante com a teoria do teórico, através das citações demarcadoras da heterogeneidade discursiva e dos elementos conectores, funciona como se o aluno iniciante estivesse responsabilizando o teórico pelo desenvolvimento do seu discurso. Nos textos do gênero acadêmico, de um modo geral, essa característica é bem comum, provando aquilo que Bakhtin (2000) fala a respeito do padrão formal a que os textos de mesmo gênero obedecem. II. ANÁLISE DE TEXTO PRODUZIDO POR ALUNOS CONCLUINTES DA GRADUAÇÃO EM LETRAS (AC) Nesse item, analisaremos um excerto de texto produzido por alunos concluintes da graduação em Letras, rastreando os conceitos de heterogeneidade discursiva, observando as características do gênero acadêmico, e comparando esse excerto a trechos dos alunos iniciantes (AI), analisados no item anterior.

6 Aluno Concluinte (AC) 01.[...] Sobre o ato da leitura, Mary Neiva Surdi da Luz, em seu artigo 02.Como se ensina português no Ensino Médio, faz crítica colocando 03.que: 04.Pode-se considerar a leitura como um ato dialógico 05.entre leitor e texto, porém o que se percebe é que a 06.leitura também é trabalhada com o objetivo de 07.buscar informações, interpretar textos e introduzir 08.tópicos gramaticais. 09.Sendo assim, reconhecemos ser de extrema importância entender o 10.objetivo daquela leitura, a que lugar estamos tentando chegar, 11.senão a decodificação por si só reinará e terminaremos num 12. ensino sem sentido. Observe que no primeiro parágrafo, a partir da linha 01, semelhantemente ao que ocorreu com o aluno iniciante (AI), também a partir da linha 01, o aluno concluinte (AC) introduz o seu discurso com uma citação teórica: Aluno Concluinte (AC) 01.Sobre o ato da leitura, Mary Neiva Surdi da Luz, em seu artigo 02.Como se ensina português no Ensino Médio, faz crítica colocando 03.que: 04.Pode-se considerar a leitura como um ato dialógico 05.entre leitor e texto, porém o que se percebe é que a 06.leitura também é trabalhada com o objetivo de 07.buscar informações, interpretar textos e introduzir 08.tópicos gramaticais. Aluno Iniciante (AI) 01.A fala contribui na formação cultural e na preservação de tradições 02.não escritas que perduram em culturas onde a 03.escrita já se solidificou. Esse estudo esclarece e minimiza os 04.preconceitos e a discriminação linguística. Também é 05.importante para analisar como a língua pode ser um mecanismo de 06.controle social e do poder dos indivíduos. (Marcuschi, 2005, p. 2) Esses fatos determinam o conceito de Authier-Revuz (1990) a respeito da heterogeneidade discursiva que aparece nos textos acadêmicos de forma mostrada. O AC demarca a heterogeneidade discursiva inicialmente através de uma estrutura de citação indireta, no primeiro parágrafo, responsabilizando a autora Mary Neiva Surdi da Luz, pelos posicionamentos que ele prevê expor no seu discurso.

7 Ao fazer essa demarcação do discurso do outro, o AC mostra que seu texto foi escrito baseando-se em um conceito teórico, na tentativa de assim como no caso do aluno iniciante aparentemente se obter um fortalecimento discursivo e propor suas afirmações como indiscutíveis, por intermédio do nome forte do autor. Com relação ao estudo dos gêneros de Bakhtin (2000), percebe-se através dessa comparação dos excertos que os textos acadêmicos, segundo Fabiano (2004), de um modo geral sejam eles produzidos pelos alunos iniciantes ou por alunos concluintes, obedecem a um mesmo padrão formal, ou seja, têm entre si a mesma estrutura de produção. Observe outro fator que visualizamos nesse contexto: Aluno Concluinte (AC) 04.Pode-se considerar a leitura como um ato dialógico 05.entre leitor e texto, porém o que se percebe é que a 06.leitura também é trabalhada com o objetivo de 07.buscar informações, interpretar textos e introduzir 08.tópicos gramaticais. Da linha 04 a 08 vê-se que temos a marca explícita do dizer do outro, o que, segundo Authier-Revuz (1990), demarca a heterogeneidade do discurso. Trata-se de uma citação direta, recuada, conforme os padrões da ABNT, que o AC aponta na finalidade de responsabilizar o teórico pelo que ele abordou em seu discurso. Ainda sobre essa citação, podemos perceber que o AC, ao contrário do AI, não toma os devidos cuidados com as referências bibliográficas da teoria, deixando em oculto o nome do autor, o ano de publicação da obra e a página onde se encontra o trecho citado. Essa ocultação das referências, que não ocorreu no caso dos alunos iniciantes, dificulta a verificação da teoria original utilizada pelo AC, caso se tenha o interesse de se comparar o trecho citado direta ou indiretamente com a obra original de onde foi extraída a citação. Aparentemente, esse seria apenas um erro metodológico, mas, se avaliarmos a partir da ótica do fortalecimento e fundamentação do discurso do outro, segundo Fabiano (2007), podemos arriscar em afirmar que esse é um exemplo daquilo que chamamos de disfarce para o recorta e cola na escrita acadêmica. Nesse caso, ao longo da graduação, a fim de forçar uma possível produção de conhecimento, o aluno aprende que esse seria um artifício para ocultar a voz do teórico, tomando para si o discurso do outro. Analisando agora a relação entre os parágrafos: Aluno Concluinte (AC) 04.Pode-se considerar a leitura como um ato dialógico 05.entre leitor e texto, porém o que se percebe é que a 06.leitura também é trabalhada com o objetivo de 07.buscar informações, interpretar textos e introduzir 08.tópicos gramaticais. 09.Sendo assim, reconhecemos ser de extrema importância entender o 10.objetivo daquela leitura, a que lugar estamos tentando chegar, 11.senão a decodificação por si só reinará e terminaremos num 12. ensino sem sentido.

8 Veja que o AC, a partir da linha 04 faz o uso de uma citação direta, conforme já discutimos anteriormente. Após essa citação, o AC inicia um novo parágrafo com o elemento conector Sendo assim, na tentativa de se fazer a relação entre a teoria citada no parágrafo anterior com os apontamentos que ele posiciona em seu discurso. O uso do elemento conector, nesse caso, teria a mesma função do caso dos alunos iniciantes: Aluno Iniciante (AI) 01.A fala contribui na formação cultural e na preservação de tradições 02.não escritas que perduram em culturas onde a 03.escrita já se solidificou. Esse estudo esclarece e minimiza os 04.preconceitos e a discriminação linguística. Também é 05.importante para analisar como a língua pode ser um mecanismo de 06.controle social e do poder dos indivíduos. (Marcuschi, 2005, p. 2) 07.Baseando-se nisso, este texto tem por objetivo mostrar o conceito e 08.explanação dos gêneros orais, analisando o contexto de como eles 09.são apresentados nos livros didáticos. Assim, podendo afirmar a 10.superficialidade com que o conteúdo é abordado nos livros tendo 11.em vista, na construção desse trabalho, fizemos uma pesquisa em 12.seis livros didáticos; em apenas um deles encontramos dados para 13.a análise. Tal como se foi discutido na análise do excerto de texto produzido por alunos iniciantes, o que ocorre no texto dos alunos concluintes, com relação ao uso dos conectores é exatamente a mesma problemática: o conector cumpre somente o requisito de organizar estruturalmente o texto, funciona como um mero iniciador de parágrafos, utilizado na finalidade encaixar no discurso do AC a teoria citada, deixando de atingir o nível lógicosemântico. CONSIDERAÇÕES FINAIS No decorrer das análises, pudemos perceber que tanto os alunos iniciantes quanto os concluintes marcam a heterogeneidade discursiva por meio de várias citações diretas, indiretas. Isso significa que boa parte da preocupação que os alunos, tanto iniciantes quanto concluintes, têm é de mostrar afinidade com a teoria que, possivelmente, foi-lhes instruída a estudar. O problema é que esses alunos demonstram em seus textos um congelamento das teorias, ou seja, eles se preocupam na fixação da teoria através dos enunciados. Essa fixação da teoria faz com que os alunos não consigam produzir outra coisa em seu texto, que não seja voltada a demarcação do discurso do outro, através das citações. Na tentativa de produzir algo que não seja exclusivamente do outro, ambos, tanto os iniciantes quanto os concluintes, se utilizam dos elementos conectores tais como: baseando-se nisso, com isso, a partir disso com a finalidade de estabelecer relação entre essas tantas citações com alguma conclusão escrita por eles. Muitas vezes, porém, o que

9 ocorre é a frustração dessas tentativas de conexão, onde, em muitos casos, um parágrafo semanticamente não tem relação nenhuma com o outro, mas o conector está lá. O que ocorre nesse tipo de escrita é considerado aceitável no caso dos iniciantes, que possivelmente estão tendo um primeiro contato com esses teóricos, e têm o interesse de fundamentar o seu discurso com a teoria deles. Por isso, citam. E citam, na maioria dos casos, honestamente. Pois deixam bem claro qual a função das remissões, além de não omitir as referências bibliográficas. Eles são iniciantes, estão estudando a teoria e querem mostrar isso. Não há produção de conhecimento, mas há preocupação com o discurso do outro. Por outro lado, observando a escrita dos alunos concluintes, não podemos dizer que o que ocorre nesses textos é considerado aceitável. A graduação em Letras dura no mínimo de quatro a cinco anos. Esses alunos chegaram ao fim da graduação; estudaram essas teorias por anos. O mínimo que esperaríamos seriam paráfrases, ou boas relações entre um parágrafo e outro, e não basicamente inúmeras citações sem relação lógicosemântica entre elas. Os alunos concluintes, nesse caso, não estão produzindo conhecimento, estão repetindo teorias. Após terem estudado por toda a graduação, esperava-se que eles fossem capazes de escrever algo próprio, constitutivo. Percebemos ainda, voltando ao estudo do gênero, que os textos em geral, de iniciantes e concluintes possuem características similares, obedecendo a um mesmo padrão formal de estrutura, que tipifica o gênero acadêmico. Isso significa que a grande maioria respeita fielmente o tipo relativamente estável de texto, que Bakhtin (2000) chama de gênero. Em contrapartida, chegamos à conclusão de que seguir atentamente o padrão estabelecido pelo gênero não significa produzir conhecimento, visto que os alunos iniciantes e concluintes se mantiveram alicerçados a uma escrita congelada pelo gênero e fundamentada por inúmeras citações, ou seja, pela marcada voz do outro. Com bases nesses resultados, podemos concluir que a escrita na universidade precisa ser reavaliada, de modo que o aluno, ao sair da graduação, seja capaz de ler, interpretar, incorporar as teorias ao seu texto e, finalmente, conseguir se apropriar daquela idéia, tornar aquilo constitutivo e, enfim, produzir conhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUTHIER-REVUZ, J. Heterogeneidade(s) Enunciativa(s). Tradução de Celene M. Cruz e João Wanderley Geraldi. Cadernos de estudos linguísticos, Campinas: Editora DA UNICAMP, n.19, p , jul./dez AUTHIER-REVUZ, J. Entre a transparência e a opacidade: um estudo enunciativo do sentido. Tradução de Leci Borges Barbisan e Valdir do Nascimento Flores Porto Alegre: EDIPUCRS, (p ) BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, FABIANO, S. Pesquisa na Graduação: a escrita do gênero acadêmico. Cáceres-MT: Editora da UNEMAT, FABIANO, S. A prática da pesquisa como sustentação da apropriação do conhecimento na graduação em Letras. Tese (Doutorado). Universidade Estadual Paulista: Araraquara, 2007.

APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS

APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS 221 de 297 APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS Carla da Silva Lima (UESB) RESUMO Inscrito no campo teórico da Análise do Discurso francesa, o objetivo deste trabalho é defender

Leia mais

O USO DE CONECTORES COMO UM RECURSO DO RECORTA E COLA EM ESCRITA ACADÊMICA

O USO DE CONECTORES COMO UM RECURSO DO RECORTA E COLA EM ESCRITA ACADÊMICA 1 O USO DE CONECTORES COMO UM RECURSO DO RECORTA E COLA EM ESCRITA ACADÊMICA Sulemi FABIANO (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) RESUMO: Esta pesquisa é fruto das investigações realizadas no Grupo

Leia mais

A PARÁFRASE COMO PONTO DE ESTAGNAÇÃO NA ESCRITA ACADÊMICA. Palavras-chave: escrita acadêmica; heterogeneidade; paráfrase, incorporação.

A PARÁFRASE COMO PONTO DE ESTAGNAÇÃO NA ESCRITA ACADÊMICA. Palavras-chave: escrita acadêmica; heterogeneidade; paráfrase, incorporação. A PARÁFRASE COMO PONTO DE ESTAGNAÇÃO NA ESCRITA ACADÊMICA Thayse Santos Arimatéia Departamento de Letras - UFRN/REUNI/GETED Profª. Drª/Orientadora Sulemi Fabiano Campos O objetivo do presente trabalho

Leia mais

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú.

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Uvinha outubro/novembro de 2012. Editorial: Uvinha Olá, estimados leitores. Essa edição do jornal Uvinha está muito interessante, pois

Leia mais

A RESPONSABILIDADE DO DIZER" NA PRODUÇÃO ESCRITA ACADÊMICA

A RESPONSABILIDADE DO DIZER NA PRODUÇÃO ESCRITA ACADÊMICA A RESPONSABILIDADE DO DIZER" NA PRODUÇÃO ESCRITA ACADÊMICA MIRANDA, Maria Aparecida da Silva 1 mirandamas@yahoo.com.br FABIANO, Sulemi 2 sulemifabiano@yahoo.com.br RESUMO Este trabalho é o resultado dos

Leia mais

Questões-chave da lingüística da enunciação A lingüística da enunciação constitui um campo científico de estudos?...

Questões-chave da lingüística da enunciação A lingüística da enunciação constitui um campo científico de estudos?... Sumário Apresentação... 7 Por que um livro sobre enunciação?... 11 O primeiro pós-saussuriano: Charles Bally... 15 O lingüista da comunicação: Roman Jakobson... 21 A lingüística comporta a enunciação:

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS Autora: Maria Karolina Regis da Silva Universidade Federal da Paraíba UFPB karolina0715@hotmail.com Resumo: A ideia de apresentar diversos

Leia mais

MODERNIDADE E SUA INFLUÊNCIA NO SENTIDO DE LEITURA

MODERNIDADE E SUA INFLUÊNCIA NO SENTIDO DE LEITURA Página 413 de 492 MODERNIDADE E SUA INFLUÊNCIA NO SENTIDO DE LEITURA Bianca Vivas (UESB) Victor Lima (UESB) Adilson Ventura (PPGLIN-UESB) RESUMO Este trabalho consiste na análise do sentido da palavra

Leia mais

PARÁFRASE COMO RECURSO DISCURSIVO NO ENSINO DE CIÊNCIAS. Margarethe Steinberger Elias e Francisco das Chagas Pereira

PARÁFRASE COMO RECURSO DISCURSIVO NO ENSINO DE CIÊNCIAS. Margarethe Steinberger Elias e Francisco das Chagas Pereira PARÁFRASE COMO RECURSO DISCURSIVO NO ENSINO DE CIÊNCIAS Margarethe Steinberger Elias e Francisco das Chagas Pereira Universidade Federal do ABC (UFABC) Modalidade: Comunicação científica Resumo O uso de

Leia mais

INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO

INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 pesquisa@cesumar.br INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO Mônica Garcia Barros 1 ; Juliano Tamanini

Leia mais

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:

Leia mais

O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN

O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN 103 de 107 O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN Priscyla Brito Silva 7 (UESB) Elmo Santos 8 (UESB) RESUMO Dentre as várias maneiras de abordagem do fenômeno discursivo, surgem, a partir

Leia mais

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Elisangela S. M. Marques 1 Marcia Reami Pechula 2 O presente texto propõe uma

Leia mais

Redação. O assunto é mais abrangente; o tema, por sua vez, é a delimitação de um aspecto a ser trabalhado.

Redação. O assunto é mais abrangente; o tema, por sua vez, é a delimitação de um aspecto a ser trabalhado. Redação E aí, galera do Me Salva! Tudo bem? Está chegando o grande dia, não é?! As provas do ENEM acontecerão logo logo, portanto, cá estamos para revisar este assunto: REDAÇÃO. A ideia é traçarmos um

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1º Semestre Significação e Contexto LE0002/ 60h Ementa: Estuda os processos semânticos e analisa a relação do significado com o contexto, considerando as abordagens da semântica,

Leia mais

META Apresentar rotinas de trabalho que promovam a familiaridade dos alunos com os diversos comportamentos leitores.

META Apresentar rotinas de trabalho que promovam a familiaridade dos alunos com os diversos comportamentos leitores. ATIVIDADES PERMANENTES COM GÊNEROS TEXTUAIS Aula 8 META Apresentar rotinas de trabalho que promovam a familiaridade dos alunos com os diversos comportamentos leitores. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o

Leia mais

O GÊNERO FÁBULA E VALORES HUMANOS

O GÊNERO FÁBULA E VALORES HUMANOS O GÊNERO FÁBULA E VALORES HUMANOS INTRODUÇÃO Este plano foi criado para trabalhar com uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental, com alunos que possuem em torno de 7 a 8 anos de idade, para que se aprofundem

Leia mais

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Maria de Fátima de Souza Aquino (UEPB) 1. Introdução Nas últimas décadas os estudos sobre a oralidade têm avançado significativamente,

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL

A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL 00604 Resumo A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL Célia Aparecida Bettiol Arliete Socorro Da Silva Neves O presente texto faz parte de um trabalho em andamento e se constitui em pesquisa documental,

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB Carlos Valmir do Nascimento (Mestrando Profletras/CH/UEPB) E-mail: Valmir.access@hotmail.com Orientador: Prof. Dr.

Leia mais

UMA NOÇÃO DE TEXTO. por Gabriele de Souza e Castro Schumm

UMA NOÇÃO DE TEXTO. por Gabriele de Souza e Castro Schumm ARTIGO UMA NOÇÃO DE TEXTO por Gabriele de Souza e Castro Schumm Profa. Dra. Gabriele Schumm, graduada e doutora em Linguística pela Unicamp, é professora do curso de Licenciatura em Letras do Centro Universitário

Leia mais

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL Silvana Maria Mamani 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ Faculdade de Letras/ Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos/

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM TURMAS DA EJA: A UTILIZAÇÃO DE CHARGES COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE INGLÊS COMO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM TURMAS DA EJA: A UTILIZAÇÃO DE CHARGES COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE INGLÊS COMO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM TURMAS DA EJA: A UTILIZAÇÃO DE CHARGES COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE INGLÊS COMO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA Clara Mayara de Almeida Vasconcelos Universidade Estadual da Paraíba

Leia mais

Escrita acadêmica: o pesquisador e sua relação com a teoria

Escrita acadêmica: o pesquisador e sua relação com a teoria Escrita acadêmica: o pesquisador e sua relação com a teoria (Academic writing: the researcher and his relationship with Theory) Maria Aparecida da Silva Miranda 1, Sulemi Fabiano Campos 2 1, 2 Universidade

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DESCRITIVO DAS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO DA NETFLIX NA PLATAFORMA DE MÍDIAS SOCIAIS FACEBOOK E TWITTER

TÍTULO: ESTUDO DESCRITIVO DAS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO DA NETFLIX NA PLATAFORMA DE MÍDIAS SOCIAIS FACEBOOK E TWITTER TÍTULO: ESTUDO DESCRITIVO DAS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO DA NETFLIX NA PLATAFORMA DE MÍDIAS SOCIAIS FACEBOOK E TWITTER CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA:

Leia mais

A DISCIPLINARIZAÇÃO DA REDAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM INICIAL. Resumo

A DISCIPLINARIZAÇÃO DA REDAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM INICIAL. Resumo A DISCIPLINARIZAÇÃO DA REDAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM INICIAL Fabiana Veloso de Melo Dametto-UFSM 1 Louise Cervo Spencer-UFSM GE: Políticas Públicas e Educação. Resumo Nos últimos anos, na contramão

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Objetivos da aula DISCURSO IDEOLOGIA SUJEITO SENTIDO Teoria da Análise

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2014/2015 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Português Prova/Código: 139 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução O presente

Leia mais

Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva

Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA META Discutir língua e texto para a Análise do Discurso. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Entender a língua como não linear e que

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa Leitura e Produção de Texto I 30h Ementa: Ocupa-se das estratégias de leitura e produção de textos orais e escritos considerando os aspectos formal e estilístico e sua relação

Leia mais

UNIDADE 5 OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO ANO 1

UNIDADE 5 OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO ANO 1 UNIDADE 5 OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO ANO 1 OBJETIVOS Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento; Analisar e planejar projetos didáticos para turmas de alfabetização,

Leia mais

A PRODUÇÃO ESCRITA EM SALA DE AULA: UMA ANALISE DA ATIVIDADE DE ESCRITA REALIZADA PELOS ALUNOS DO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

A PRODUÇÃO ESCRITA EM SALA DE AULA: UMA ANALISE DA ATIVIDADE DE ESCRITA REALIZADA PELOS ALUNOS DO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II A PRODUÇÃO ESCRITA EM SALA DE AULA: UMA ANALISE DA ATIVIDADE DE ESCRITA REALIZADA PELOS ALUNOS DO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II Carolina Videira Cruz (UNIOESTE) 1 Jéssica Paula Vescovi (Orientadora -

Leia mais

O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM)

O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM) O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM) INTRODUÇÃO Sabe-se que a invenção da escrita marcou o início da história. Esse fato evidencia que

Leia mais

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO Wellyna Késia Franca de SOUSA e Eliane Marquez da Fonseca FERNANDES Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás wellynakesiahb@bol.com.br

Leia mais

Nome Completo do Aluno Sem Abreviar Nome Completo do Aluno Sem Abreviar Nome Completo do Aluno Sem Abreviar TÍTULO DO ARTIGO: SUBTÍTULO SE HOUVER

Nome Completo do Aluno Sem Abreviar Nome Completo do Aluno Sem Abreviar Nome Completo do Aluno Sem Abreviar TÍTULO DO ARTIGO: SUBTÍTULO SE HOUVER Nome Completo do Aluno Sem Abreviar Nome Completo do Aluno Sem Abreviar Nome Completo do Aluno Sem Abreviar TÍTULO DO ARTIGO: SUBTÍTULO SE HOUVER Faculdade de Araçatuba - FAAR Araçatuba-SP 2016 Nome Completo

Leia mais

Estado da Arte: Na Prática Aula 1

Estado da Arte: Na Prática Aula 1 Estado da Arte: Na Prática Aula 1 Então se você ainda não viu o vídeo em que eu explico o que é essa ferramenta, não se esqueça de conferir. YouTube Video Com essa sequência eu vou mostrar, passo a passo,

Leia mais

Cotejamento Direitos de Aprendizagem e Ficha de Acompanhamento dos alunos 1º ao 3º ano

Cotejamento Direitos de Aprendizagem e Ficha de Acompanhamento dos alunos 1º ao 3º ano Cotejamento Direitos de Aprendizagem e Ficha de Acompanhamento dos alunos 1º ao 3º ano - 2015 1º ANO Leitura Ler textos não-verbais, em diferentes suportes Lê textos não verbais em diferentes portadores

Leia mais

TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN

TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA AUTOR(ES):

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO DETALHAMENTO POR COMPETÊNCIA FUVEST

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO DETALHAMENTO POR COMPETÊNCIA FUVEST MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO DETALHAMENTO POR COMPETÊNCIA FUVEST C1- Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativo-argumentativo (Peso 4) Aqui são avaliados se o aluno cumpriu todos

Leia mais

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira *

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira * Resenha Instrumento COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Mariângela Maia de Oliveira * Tomando por base os novos conceitos subjacentes ao processo de

Leia mais

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL Jaqueline de Andrade Borges (Colégio Estadual Prof. Dulce Mashio/Paraná) Terezinha Marcondes Diniz

Leia mais

UM ESTUDO DISCURSIVO DOS BLOGS: SENTIDOS DE/SOBRE. Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade

UM ESTUDO DISCURSIVO DOS BLOGS: SENTIDOS DE/SOBRE. Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade UM ESTUDO DISCURSIVO DOS BLOGS: SENTIDOS DE/SOBRE HOMOFOBIA Autor: Gustavo Grandini Bastos Orientadora: Profa. Dra. Lucília Maria Sousa Romão Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade

Leia mais

Produção de textos na alfabetização

Produção de textos na alfabetização Produção de textos na alfabetização Dania Monteiro Vieira Costa Produção de textos na alfabetização Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Costa,

Leia mais

O MEMORÁVEL NA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUAS

O MEMORÁVEL NA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUAS Artigo recebido até 15/01/2012 Aprovado até 15/02/2012 O MEMORÁVEL NA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUAS Soeli Maria Schreiber da Silva 1 (UFSCar) xoila@terra.com.br Estudar o sentido significa estudá-lo na relação

Leia mais

Comunicação e Expressão

Comunicação e Expressão Comunicação e Expressão Caro aluno, Você deve ter percebido, durante todos os seus anos escolares, a importância de um texto curto e lógico nas mais diversas situações: provas, seminários, debates... Aqui

Leia mais

Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem

Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem de línguas naturais. Docente: Agostinho Potenciano de

Leia mais

A NATUREZA CONSTITUTIVA DO DISCURSO PEDAGÓGICO

A NATUREZA CONSTITUTIVA DO DISCURSO PEDAGÓGICO Página 563 de 658 A NATUREZA CONSTITUTIVA DO DISCURSO PEDAGÓGICO Jéssica Stefhânia Figueiredo Rocha Leidiane Santos Dourado Ester Maria de Figueiredo Souza RESUMO: Este trabalho apresenta o estudo das

Leia mais

manifestações científicas, gêneros literários (provérbio, poesia, romance) etc. AULA GÊNEROS DISCURSIVOS: NOÇÕES - CONTINUAÇÃO -

manifestações científicas, gêneros literários (provérbio, poesia, romance) etc. AULA GÊNEROS DISCURSIVOS: NOÇÕES - CONTINUAÇÃO - AULA GÊNEROS DISCURSIVOS: NOÇÕES - CONTINUAÇÃO - Texto Bakhtin (2003:261-305): Introdução Campos da atividade humana ligados ao uso da linguagem O emprego da língua se dá em formas de enunciados o Os enunciados

Leia mais

Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva

Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva Jeize de Fátima Batista 1 Devido a uma grande preocupação em relação ao fracasso escolar no que se refere ao desenvolvimento do gosto da leitura e à formação

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO.

LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO. 1 UMA ANÁLISE ENUNCIATIVO-DISCURSIVA DE MATERIAL DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO. Rosenil Gonçalina dos Reis e SILVA MeEL/UFMT 1 Orientadora: Prof.

Leia mais

Coesão e Coerência Textuais

Coesão e Coerência Textuais Universidade Estadual de Feira de Santa Departamento de Tecnologia Curso de Engenharia de Computação Coesão e Coerência Textuais Profª. Michele Fúlvia Angelo mfangelo@ecomp.uefs.br Construção de textos:

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

MEMÓRIA E DISCURSO POLÍTICO: ANÁLISE DE BLOGS 124

MEMÓRIA E DISCURSO POLÍTICO: ANÁLISE DE BLOGS 124 Página 623 de 658 MEMÓRIA E DISCURSO POLÍTICO: ANÁLISE DE BLOGS 124 Rainê Gustavo Nunes da Silva (UESB) Edvania Gomes da Silva (UESB) RESUMO O presente trabalho apresenta um recorte dos resultados finais

Leia mais

GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES

GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES Anderson Menezes da Silva Willame Santos de Sales Orientadora: Dra. Maria da Penha Casado Alves Departamento de Letras UFRN RESUMO A charge é um gênero recorrente nos

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LETRAS.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LETRAS. RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LETRAS. Fabíola de Paula Oliveira¹, Alyne Ribeiro dos Santos Soares Martins², Bruna Larissa Stoque³, Erlane Silva Nunes 4, Karla Janaína

Leia mais

VOZES DO OUTRO NA MATERIALIDADE DO TEXTO ACADÊMICO: UM ESTUDO SOBRE AS FUNÇÕES DO DISCURSO CITADO

VOZES DO OUTRO NA MATERIALIDADE DO TEXTO ACADÊMICO: UM ESTUDO SOBRE AS FUNÇÕES DO DISCURSO CITADO VOZES DO OUTRO NA MATERIALIDADE DO TEXTO ACADÊMICO: UM ESTUDO SOBRE AS FUNÇÕES DO DISCURSO CITADO Ilderlandio Assis de Andrade Nascimento Bolsista PIBIC/CNPq Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional Domínios Domínios específicos Aprendizagens Essenciais (AE): conhecimentos, capacidades e atitudes

Leia mais

PROF. FÁBIO CAMPOS ARTIGO CIENTÍFICO

PROF. FÁBIO CAMPOS ARTIGO CIENTÍFICO PROF. FÁBIO CAMPOS ARTIGO CIENTÍFICO ARTIGO CIENTÍFICO DE ACORDO COM ABNT Pode ser definido como a publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano Cognitivo Domínios CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano 2018-2019 Domínios de referência Metas de aprendizagem Instrumentos Frequência

Leia mais

AULA DE LITERATURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: UM DESAFIO A SER SUPERADO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE LITERATURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: UM DESAFIO A SER SUPERADO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA AULA DE LITERATURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: UM DESAFIO A SER SUPERADO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Jobson Soares da Silva (UEPB) jobsonsoares@live.com Auricélia Fernandes de Brito (UEPB) auriceliafernandes@outlook.com

Leia mais

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II OU IV

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II OU IV NOME(S) DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA (AUTOR 1) NOME(S) DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA (AUTOR 2) NOME(S) DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA (AUTOR 3) RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LIN TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LIN TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LIN410076 TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM Nome da Código da TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM LIN410076 Créditos 4 Carga Horária Nível em que a disciplina é oferecida

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com

Leia mais

ISSN: AFASIA: UM OLHAR PARA O FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM ORAL 78

ISSN: AFASIA: UM OLHAR PARA O FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM ORAL 78 AFASIA: UM OLHAR PARA O FUNCIONAMENTO DA LINGUAG ORAL 78 Daniela Pereira de Almeida (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (UESB) RESUMO Neste trabalho, temos como objetivo analisar a linguagem em funcionamento

Leia mais

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com Beatriz Viera de

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. José Fernandes Machado Professor Supervisor: Ladmires Carvalho Bolsistas:

Leia mais

RESENHA - ANÁLISE DO DISCURSO: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS REVIEW - DISCOURSE ANALYSIS: PRINCIPLES AND PROCEDURES

RESENHA - ANÁLISE DO DISCURSO: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS REVIEW - DISCOURSE ANALYSIS: PRINCIPLES AND PROCEDURES RESENHA - ANÁLISE DO DISCURSO: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS 200 REVIEW - DISCOURSE ANALYSIS: PRINCIPLES AND PROCEDURES Elizete Beatriz Azambuja Doutoranda em Linguística UEG Unidade de São Luís de Montes

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO E DOUTORADO (Resolução nº 182/2017-CI/CCH 31/10/2017)

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO E DOUTORADO (Resolução nº 182/2017-CI/CCH 31/10/2017) EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO E DOUTORADO (Resolução nº 182/2017-CI/CCH 31/10/2017) A constituição do texto oral Estudo da constituição do texto oral, seus processos

Leia mais

O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS

O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS Mônica Cristina Medici da Costa 1 Introdução O presente texto traz um recorte da nossa pesquisa que teve como objetivo analisar as práticas de uma professora

Leia mais

Revista em (Dis-)curso RESENHA CRÍTICA

Revista em (Dis-)curso RESENHA CRÍTICA RESENHA CRÍTICA MACHADO, Ana Rachel; LOUSADA, Eliane Gouvêa; FERREIRA, Anise D Orange (Orgs.). O Professor e seu trabalho: a linguagem revelando práticas docentes. Campinas: Mercado de Letras, 2011. Por

Leia mais

AS RELAÇÕES DIALÓGICAS E AS FORMAS DE CITAÇÃO DO DISCURSO DO OUTRO NA CRÔNICA GRIPE SUÍNA OU PORCINA?

AS RELAÇÕES DIALÓGICAS E AS FORMAS DE CITAÇÃO DO DISCURSO DO OUTRO NA CRÔNICA GRIPE SUÍNA OU PORCINA? 729 AS RELAÇÕES DIALÓGICAS E AS FORMAS DE CITAÇÃO DO DISCURSO DO OUTRO NA CRÔNICA GRIPE SUÍNA OU PORCINA? Maricília Lopes da Silva - UNIFRAN A crônica é na essência uma forma de arte, arte da palavra,

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Código: ENF - 302 Pré-requisito: Nenhum Período Letivo:

Leia mais

ENSINO DE GRAMÁTICA: A PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO DE GRAMÁTICA: A PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO DE GRAMÁTICA: A PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Sueilton Junior Braz de Lima Graduando da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) Josefa Lidianne de Paiva

Leia mais

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: ( X ) Resumo ( ) Relato de Caso

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: ( X ) Resumo ( ) Relato de Caso Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: ( X ) Resumo ( ) Relato de Caso Desvelando o texto: o trabalho com implícitos em anúncios publicitários AUTOR PRINCIPAL: Sabrina Zamin Vieira CO-AUTORES:

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO EM ITAPETINGA-BA: FORMAÇÃO INICIAL EM FÍSICA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO EM ITAPETINGA-BA: FORMAÇÃO INICIAL EM FÍSICA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO EM ITAPETINGA-BA: FORMAÇÃO INICIAL EM FÍSICA Monyke Hellen dos Santos Fonsêca 1 Dulcinéia da Silva Adorni 2 INTRODUÇÃO O avanço na qualidade

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 1º

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 1º PLANO DE ENSINO 2016 Curso: Pedagogia Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 1º 1 - Ementa (sumário, resumo) A comunicação humana. Técnicas de leitura e interpretação

Leia mais

1.1 Os temas e as questões de pesquisa. Introdução

1.1 Os temas e as questões de pesquisa. Introdução 1 Introdução Um estudo de doutorado é, a meu ver, um caso de amor, e em minha vida sempre houve duas grandes paixões imagens e palavras. Escolhi iniciar minha tese com o poema apresentado na epígrafe porque

Leia mais

José Veranildo Lopes da COSTA JUNIOR 1 Josilene Pinheiro MARIZ 2

José Veranildo Lopes da COSTA JUNIOR 1 Josilene Pinheiro MARIZ 2 124 LOPES, Paulo Henrique Moura. A LEITURA DE OBRAS LITERÁRIAS NOS CURSOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA: DE JUSTIFICATIVA PARA AVALIAÇÃO ORAL A UM USO EFICAZ PARA O FOMENTO DA COMPETÊNCIA LEITORA. Dissertação

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Origens Condições de produção do discurso Formação discursiva, formação

Leia mais

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e MORFOSSINTAXE Quando analisamos a que classe gramatical pertencem as palavras de determinada frase, estamos realizando sua análise morfológica. A morfologia é a parte da gramática que estuda a classificação,

Leia mais

Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno

Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno Viviane Letícia Silva Carrijo 2 O eu pode realizar-se verbalmente apenas sobre a base do nós. BAKHTIN/VOLOSHINOV (1926) Bakhtin

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS. Patrícia Cugler 1 Nathalia Azevedo 2, Lucas Alencar, Margareth Mara 4

A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS. Patrícia Cugler 1 Nathalia Azevedo 2, Lucas Alencar, Margareth Mara 4 A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS Patrícia Cugler 1 Nathalia Azevedo 2, Lucas Alencar, Margareth Mara 4 1 IFRJ/Licenciando, patriciacugler@gmail.com 2 IFRJ/Licenciando,

Leia mais

A linguagem no âmbito social

A linguagem no âmbito social A linguagem no âmbito social A linguagem no âmbito social Sócio-linguística e preconceito linguístico A sócio linguística, estuda todas as relações existentes entre dois meios distintos. São eles: sociais

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2013/2014 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Português Prova/Código: 139 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução O presente

Leia mais

A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA PRÁTICA: TRABALHANDO COM PEÇAS TEATRAIS

A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA PRÁTICA: TRABALHANDO COM PEÇAS TEATRAIS A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA PRÁTICA: TRABALHANDO COM PEÇAS TEATRAIS Ivoneide Aires Alves do Rego Profª Supervisora PIBID/LETRAS ESPANHOL/CAMEAM/UERN ivoneiderego@hotmail.com IDENTIFICAÇÃO ESCOLA ESTADUAL

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

O intratexto corresponde aos aspectos internos do texto e implica exclusivamente na avaliação do texto como objeto de significação (um discurso que

O intratexto corresponde aos aspectos internos do texto e implica exclusivamente na avaliação do texto como objeto de significação (um discurso que O intratexto corresponde aos aspectos internos do texto e implica exclusivamente na avaliação do texto como objeto de significação (um discurso que diz algo, que significa algo). O intertexto refere-se

Leia mais

1 PROJETO DE PESQUISA 1.1 TÍTULO DO PROJETO: 1.2 NOME DO AUTOR(A): 1.3 NOME DO ORIENTADOR(A): 1.4 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: 1.5 LINHA DE PESQUISA:

1 PROJETO DE PESQUISA 1.1 TÍTULO DO PROJETO: 1.2 NOME DO AUTOR(A): 1.3 NOME DO ORIENTADOR(A): 1.4 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: 1.5 LINHA DE PESQUISA: Logo da IES UNIVERSIDADE/FACULDADE...... Coordenação do Curso de....... 1 PROJETO DE PESQUISA 1.1 TÍTULO DO PROJETO: 1.2 NOME DO AUTOR(A): 1.3 NOME DO ORIENTADOR(A): 1.4 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: 1.5 LINHA

Leia mais

ARTIGO ELEMENTOS PRÉ-TEXUAIS TÍTULO. Deve ser claro e objetivo. É um elemento de coesão

ARTIGO ELEMENTOS PRÉ-TEXUAIS TÍTULO. Deve ser claro e objetivo. É um elemento de coesão ARTIGO Neste capítulo, vamos abordar os aspectos que envolvem a produção de um artigo acadêmico (científico), que tem autoria declarada e pode ser publicado em revistas técnicas e científicas. No meio

Leia mais

I CIED Congresso Internacional de Estudos do Discurso 06, 07 e 08 de Agosto de 2014

I CIED Congresso Internacional de Estudos do Discurso 06, 07 e 08 de Agosto de 2014 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas I CIED Congresso Internacional

Leia mais

A produção textual como prática social e funcional

A produção textual como prática social e funcional A produção textual como prática social e funcional *Monique de Oliveira Silva 1, Fernanda Rocha Bomfim 2, Nalha Monteiro de Souza Lourenço 3, Renata Herwig de Moraes Souza 4, Anyellen Mendanha Leite 5

Leia mais

Colégio Estadual Protásio Alves ENTRE UM CONTO E A MINHA VIDA : UMA EXPERIÊNCIA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA COM UM CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA

Colégio Estadual Protásio Alves ENTRE UM CONTO E A MINHA VIDA : UMA EXPERIÊNCIA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA COM UM CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA Colégio Estadual Protásio Alves ENTRE UM CONTO E A MINHA VIDA : UMA EXPERIÊNCIA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA COM UM CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA Justificativa A função dos conteúdos de Língua Portuguesa

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1º Semestre Estudos Filosóficos 45h Ementa: Reflete sobre o desenvolvimento das correntes filosóficas no Ocidente, enfatizando a influência da Filosofia clássica na constituição

Leia mais

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo.

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo. Língua Portuguesa - Ensino Médio SISPAE 2013 01 Abaixo do Básico 1º e 2º ano até 200 pontos Neste Padrão de Desempenho, os estudantes se limitam a realizar operações básicas de leitura, interagindo apenas

Leia mais

O JURAMENTO DAS TESTEMUNHAS EM PROCESSOS CRIMINAIS: PRODUÇÃO DE VERDADE E DISCURSO

O JURAMENTO DAS TESTEMUNHAS EM PROCESSOS CRIMINAIS: PRODUÇÃO DE VERDADE E DISCURSO O JURAMENTO DAS TESTEMUNHAS EM PROCESSOS CRIMINAIS: PRODUÇÃO DE VERDADE E DISCURSO Jorge Raphael Rodrigues de Oliveira Cotinguiba 1 Rafaela Pacífico Carvalho 2 SameneBatista Pereira Santana 3 INTRODUÇÃO

Leia mais

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão.

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão. O GÊNERO TEXTUAL BILHETE COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E DA ESCRITA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA EXPERIÊNCIA NA APAE BELÉM Albéria Xavier de Souza Villaça 1 Bruna

Leia mais

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático

Leia mais

Filomena Lemos / 20 Janeiro Programa de Português

Filomena Lemos / 20 Janeiro Programa de Português Filomena Lemos / 20 Janeiro 2010 Organização Programática:3º Ciclo Caracterização (geral) O ensino do Português no 3º ciclo caracteriza-se por: Promover uma efectiva inserção no mundo extra-escolar, ampliando

Leia mais